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Fisiopatologia da dor: mecanismo e
avaliaoProf. Dr. Ricardo Galhardoni
Pesquisador do Centro de Dor do Departamento de Neurologia HC/FMUSP
Professor do Curso de Medicina da Universidade Cidade de So Paulo (UNICID)
1.Fisiopatologia da dor
Uma experincia sensitiva eemocional desagradvel associadaa dano tecidual real ou potencial,ou descrita em termos de tal leso.
(IASP,1994)
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Dor crnica- Prevalncia 10 48% Gatchal e Okifuji 2006, Teixeira et al. 1995
- Impacto econmico nos EUATratamento > U$ 70 biAbsentesmo, produtividade e compensaes > U$ 150 bi
- Dor 5 sinal vital
- Joint Comission on Acreditation of Health Care Organizations- Dcada 2001-2010 controle e pesquisa da dor Clinton, 2001
Negligncia e tratamento inadequado Modelos experimentais insatisfatrios Modelos clnicos inadequados Charaton, 1999
Dor aguda Prevalncia 30% Gatchal e Okifuji 2006, Teixeira et al. 1995 Ocorrncia universal Sofrimento e impacto econmico
Novos hbitos de vida: sedentarismo, estresse; Modificaes do meio ambiente: rudo; Prolongamento da sobrevida em geral, incluindo-se as
doenas naturalmente fatais; Aumento prevalncia das doenas crnicas; Decrscimo da tolerncia ao sofrimento do homem
moderno; Brasil semelhante aos pases industrializados.
Grave problema de sade pblica
Estmulonociceptivo
Dorfisiolgica
Lesoinflamatria
Dorporexcessodenocicepo
Lesonervosa
DorNeuroptica
FibromialgiaSII
Cefalias
DoresDisfuncionais
Administrao rotineira ou medicamentos de liberao controlada reduz o consumo de analgsicos e a dor incidental
Dor incidentalMedicao routineira
Supermedicao
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Sistema Nervoso CENTRAL
+Sistema Nervoso
PERIFRICO
= Leso ou disfuno
DORNEUROPTICA*=
*Merskey H, Bogduk N. Classification of chronic pain. Seattle: IASP Press, 1994
VIA NOCICEPTIVA
A
A
A
C
ENMG
Potenciais evocados por estmulo nociceptivo: Laser (LEPs) Calor (CHEPs) Intra-epidrmicos
Nervo Perifrico
Teste Quantitativo Sensitivo
Tcnica baseada na Piscofsica
nica forma de quantificar a sensibilidade clinicamente
nica forma de se aferir sintomas POSITIVOS
Diferente sensibilidade em diferentes situaes clnicas
Diagnstico
Seguimento e acompanhamento dos pacientes
Litgio
Predio de resposta a tratamentos
Teste Quantitativo Sensitivo
Avaliao Trmica
Palestesmetro
AvaliaoCognitiva
AvaliaoTtil
(Yarnitsky, 1995; Rolke et.al., 2006a; Rolke, 2006b;Backonja, 2009; Magerl, 2010)
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Limiardetecoquente
Limiardorquente
Limiardetecofrio
Limiardorfrio
NORMAL
Normal
~44C
~34C
~28C
~10C
Cognio comprometida
Diabetes CRPS Ps-AVE
Achados comuns no QST
A
C
A
C
(Shy,2003;Hansson,2007)
Contact heat evoked potentials as a valid means to studynociceptive pathways in human subjects
Chen A, Nibbem D, Arendt-Nielsen L
Neuroscience Letters 2001;613:79-85
S 100 ms20 V
70C/s
Termografia durante estmulo CHEPS
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Condition Pain Modulation
Teste
VAS1 Teste
Condionante VAS2
VAS2
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Potencial Evocado Relacionado a Dor (PREP)
(Lefaucheuretal.,2012)
Potencial Evocado Relacionado a Dor (PREP)
Hospital Clnic, Barcelona, 2007
20 ms
25 V
Estmulo: suralRegistro: bceps femoral
RII (40-60 ms)Veiculado por fibras A
RIII (90-120 ms)Veiculado por fibras A
E
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QST LEPs CHEPsPathway Nociceptive:
Pain receptors, Ad and C fibers + spinothalamic tract
Nociceptive: Pain receptors, Ad and C fibers
+ spinothalamic tract
Nociceptive: Pain receptors, Ad and C fibers
+ spinothalamic tract
Temperature rising 10/s 500/s 70/s
AdvantagesPractical
- Evoked potentials - Selectivity
- Rapid stimuli
- Evoked potentials - Multiple promediation
Disadvantages - Cognition-dependent- Not specific
- Skin lesions - Concomitant A stimulus- Long duration stimulus
Bipsia de pele
Paul Langerhans descreve fibras nervosas intraepidrmicas em 1868;
Descoberta do PGP9,5 (anticorpo contra protena de produto de gene) foi possvel corar fibras nervosas na pele-imunohistoqumica;
BIPSIA DE PELE -IMUNOFLUORESCNCIA
anticorpo anti PGP9.5 (ubiquitin carboxyl-terminal hydrolase); marcador pan-axonal;
-fibras nervosas drmicas e intraepidrmicas;
-IENF; densidade de fibras (n fibras/comprimento da epiderme);
-Quantificao fibras amielnicas intraepidrmicas, Caractersticas da patologia das fibras nervosas drmicas
mielinizadas e quantificao e morfologia dos corpsculos de Meissner.
Excitabilidade Cortical
Medidas no invasivas de redes neuronaispresentes no Crtex Motor
Medidas indiretas:
1.Glutamatrgica;2.Gabargica (A e B);3. Colinrgica;4.Canais dependentes de IONs;
(Chenetal.,2008)
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Ultrassonografia em quadros dolorosos
(Sikdar,2008)
Ultrassonografia em quadros dolorosos
(Sikdar,2008)
3.Avaliao atravs de questionrios validados
Quadro 1. Componentes da avaliao da experincia dolorosa.
1.Histria clnica da doena/trauma, doenas prvias e antecedentes familiares
2.Histria da dor Instrumentos de avaliao
3.Exame fsico geral 4.Avaliao de outros constructos
Caractersticas da dor Localizao Incio Freqncia Padro de instalao Durao Intensidade Presena de picos de dor excruciante/intensa.
Qualidades
Sensitivas Afetivas
Fatores Desencadeantes
Agravantes
Tratamentos Anteriores Quais e resultados Efeitos indesejveis Uso de drogas ilcitas Atuais Quais e resultados Efeitos indesejveis Uso de drogas ilcitas
Intensidade escala visual analgica
escala numrica (0 a 10) escala no numrica (faces, copos) escala de palavras
(leve, moderada, intensa, insuportvel)
Questionrio de Dor McGill
verso integral verso reduzida
Localizao diagrama corporal Dirio de dor
Exame neurolgico Sensibilidade
alodnea, hiperpatia, hipoestesia, disestesias, parestesias, etc.
Motricidade massa, tnus e fora muscular
Dermatmeros acometidos Alteraes neurovegetativas
pilificao, sudorese
Exame msculo-esqueltico
sinais de inflamao pontos dolorosos pontos-gatilho contraturas musculares
movimentao articular Exames de imagem e outros
Atividades de vida diria Qualidade de vida Depresso Ansiedade Estratgias de enfrentamento Auto-eficcia Crenas e atitudes frente dor e tratamento Expectativas quanto ao quadro Significado simblico da dor Experincias anteriores com dor Perda e Luto