Fisiopatologia Da Reprodução II - 1

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    Fisiopatologia da Reproduo II

    Exame Androlgico

    Definio:o estudo da aptido reprodutiva do macho.

    *Uma coleta de smen faz-se cerca de 400 doses. Utiliza-se touros at 8 anos de vidageralmente e inicia-se com 2,5 anos (bovinos) e 1,5 (carneiros).

    Indicaes:

    -Avaliao do reprodutor antes da estao de monta;

    -Comercializao de machos;

    -Quando houver ocorrncia de falhas reprodutivas nos rebanhos;

    -Determinao da ocorrncia da puberdade;

    -Diagnstico de problemas de fertilidade;

    -Para ingresso nas centrais de inseminao, com vista o congelamento desmen.

    Etapas:-Identificao do animal e do proprietrio;

    -Exame clnico geral;

    -Exame especfico;

    -Espermiograma;

    *Um touro pode ser coletado at 2 vezes por semana. Cada coleta rende cerca de400/500 doses. A vida til de um touro inicia aos 2,5 anos e geralmente encerra com 8anos.

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    01-Identificao:

    Este item deve conter as informaes relacionadas:

    -Ao proprietrio do animal, como: nome, endereo, telefone, fax, etc.;

    - propriedade (nome, municpio);

    -Ao animal em questo, tais como: espcie, raa, nome, nmero dobrinco, nmero da tatuagem, nmero do registro genealgico e data denascimento. Inclui-se a resenha, DNA, chio, tipagem sangunea, anilha, mossa,dentio (idade) e foto dos 2 lados. A incluso de sinais externos ou de marcasque ajudem na identificao permanente do animal tambm recomendada (Ex.:

    pelagem, redemoinhos, pigmentaes, despigmentaes e etc.).

    *A resenha vlida para a vida toda do animal. Com 2 anos de idade pede-se o registro definitivo pois

    podem ocorrer algumas alteraes. Caso haja alguma alterao posterior, pode-se pedir alterao daresenha.

    Avaliao da pelagem deve seguir a seguinte sistemtica: modalidade oucategoria, tipo, subtipo (se for o caso), variedades, particularidades gerais,

    particularidades especiais e finalmente particularidades independentes da pelagem.

    Examina-se o animal da frente para trs, de cima para baixo e da esquerda paradireita e, tambm, deve ser visto por trs. Todos os sinais e marcas devem serdetalhadamente citados.

    Marcas/marcas na face:

    *Alm destes sinais, marcas no prprio corpo do animal ou manchas brancaspodem ocorrer na parte inferior do ventre e nos flancos.

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    Manchas/marcas em pernas (calamento)

    Manchas/marcas em casco:

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    Mossa:

    Redemoinhos:

    *Geralmente os eqinos apresentam redemoinhos na virilha e na face. Deve-se anotar sehouver e qual a posio e tamanho. Redemoinhos com mais de 15cm so denominadosde espigas.

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    Identificao (mtodos):

    -Tatuagem:a tatuagem um mtodo de identificao permanente e de fcil realizao.

    Sua principal limitao a dificuldade para visualizao do cdigo, sendo necessria aconteno dos animais para que a leitura seja feita com a preciso e a segurananecessrias para um bom trabalho. A posio ideal para a tatuagem em um bovino entre as duas nervuras principais, no centro da orelha.

    -Brincos de identificao:o principal ponto crtico da utilizao de brincos a falha nareteno, resultando na perda da identificao dos animais. H dois fatores principaisque aumentam os riscos de perdas de brincos: produtos de baixa qualidade e falhas nos

    procedimentos de aplicao.

    -Marcao fogo:A marcao a fogo o mtodo mais comum para a identificao debovinos, sendo usado para identificar a raa, o proprietrio do animal, o indivduo etambm a realizao de certas prticas de manejo, como no caso da vacinao de

    brucelose, por exemplo. Do ponto de vista do bem-estar animal, a marcao a fogo desaconselhada, principalmente quando realizada em partes mais sensveis do corpo doanimal, como na cara, por exemplo. Deve-se posicionar a marca de maneira firme nolocal correto e pressionar, sem muita fora, por alguns segundos. No faa movimentos

    bruscos.

    02-Exame Clnico:

    02.1-Histria Clnica/Anamnese: considerando que a produo espermtica um processo contnuo, que requer cerca de 60 dias desde o incio da espermatogneseat a ejaculao, importante saber do estado de sade do touro durante o perodo

    precedente ao exame. O histrico reprodutivo do animal de particular interesse e deveincluir, dependendo do objetivo do exame, os dados relacionados ao rebanho, ao

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    estabelecimento e ao manejo dos animais na propriedade, o nmero e a freqncia dosacasalamentos, as taxas de gestao obtidas em acasalamentos anteriores, a normalidadedas prognies, e a situao sanitria e reprodutiva do rebanho, bem como outrasinformaes julgadas necessrias. A utilizao anterior de frmacos como antibiticosou antiinflamatrios importante, pois estes podem interferir na produo deespermatozides. A idade est relacionada com a entrada na vidareprodutiva/maturidade sexual (eqinos com cerca de 3 anos, bovinos em torno de 2 a2,5 anos e carneiros com 1,5 anos) e tambm com o encerramento desta (animais muitovelhos perdem eficincia).

    02.2-Exame Clnico Geral:avaliar por meio de inspeo quanto normalidadedos diversos sistemas (respiratrio, circulatrio, nervoso, digestivo, locomotor), tantoem repouso como em movimento, com ateno para os aprumos, os cascos e asarticulaes. O sistema locomotor merece ateno especial, pois essencial para

    caminhar em busca de alimento e para procurar por fmeas em cio como para efetuar acpula.

    -Sistema Locomotor:se houver problemas congnitos deve-se descartar oanimal e se houver problemas adquiridos deve-se avaliar, se for em membros anteriores,geralmente no interfere na cpula, mas se for em membros posteriores tem-se

    problemas. Exemplo de problemas: paresia espstica (tambm chamada de perna de

    pau e ocorre em bovinos Charols e Piemontse sunos Pietrain), casco encastelado(geralmente ocorre em eqinos de crescimento rpido como o Quarto de Milha e PSI) ecasco achinelado.

    *Vale ressaltar que manifestaes de dor so importantes causadoras de impotncia.

    O animal deve estar em boa condio geral e com tamanho, peso e conformaonormal para sua raa e idade.

    -Sistema Digestrio: deve-se verificar a presena ou no de hrnias(umbilical, escrotal ou inguinal) e tambm a posio da mandbula (bragnata ou

    prognata) o que acarreta em dificuldade na alimentao.

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    -Sistema Visual:outro aspecto a ser avaliado a viso, pois touros comproblemas de viso, tero dificuldade tambm para identificar o grupo sexualmente

    ativo de fmeas e ter boa eficincia reprodutiva.

    *Eqinos com esclera aparecendo (pupila dilatada) apresentam viso prejudicada.

    02.3-Exame Clnico Especfico:os rgos genitais externos so examinados porinspeo e palpao, j os internos so examinados por palpao retal. Verifica-se a

    presena, as dimenses, a simetria, a consistncia e a mobilidade dos componentes dosistema genital e sua compatibilizao com a idade, com o desenvolvimento e com araa do animal. Qualquer alterao em qualquer uma das partes deve ser anotada.

    02.3.1-Escroto (bolsa escrotal):examinar a espessura da pele (diferenaentre espcies e raas), sensibilidade, motilidade, temperatura, presena deectoparasitas, aderncias e possveis leses na pele.

    02.3.2-Testculos: examinar a presena, quantidade (criptorquida oumonorquida, no existe testculos supranumerrios e agenesia rara) forma, simetria,consistncia, mobilidade dentro do escroto (importante para a termorregulao),

    posio, temperatura, sensibilidade (no deve haver dor palpao), tamanho eprincipalmente biometria.

    *Eqinos: possui puberdade mais tardia a geralmente um dos testculos descem antes.

    **Caso ao exame no se encontre os dois testculos, pode-se dosar testosterona. Resultado prximo zerosignifica que no h outro testculo. A dosagem nunca zero pois a glndula adrenal tambm produz

    testosterona.

    ***Monorquida (existncia de somente um testculo) e Criptorquida (no houve a correta descida dostestculos) podendo ser uni ou bilateral.

    -Posio do Testculo por Espcie:

    -Touro:posio vertical e inguinal;

    -Garanho:posio horizontal e inguinal;

    -Canino:posio horizontal e inguinal;

    -Felino:posio oblqua e perineal;

    -Cachao:posio oblqua e perineal;

    -Medidas de Testculos:

    -Circunferncia;

    -Comprimento (utilizando paqumetro);

    -Largura;*A mensurao deve ser feita na regio de maior dimetro e no deve-se apertar a fita;

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    -Biometria: o tamanho dos testculos pode ser facilmente estimado, medindo-se acircunferncia escrotal. Essa medida de fcil obteno por meio de fitas especficas.

    Aval iao da Ci rcunferncia

    *A circunferncia escrotal pode ser usada como medida preditiva do potencial deproduo espermtica, especialmente se tomada em touros jovens.

    **Pode haver leve assimetria entre testculos, mas no deve chamar ateno vista.

    ***Touros Charols so mais tardios e demoram mais para o desenvolvimentocompleto. Por isso sua circunferncia escrotal pode ser menor que a mdia no incio.

    Aval iao do Compr imento/Espessura (valores mdios para raas zebunas)

    Comprimento Espessura

    Esquerdo 11,4cm 6,4cm

    Direito 10,7cm 6,4cm

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    -Ovinos (raas de corte): a circunferncia escrotal varia entre 30 e 35cm. Hvariao entre raas (Ex.: Suffolk tem maior circunferncia e Texel menorcircunferncia, devido a diferente de tamanho/peso dos animais).

    -Permetro Escrotal:

    PE = 20,18 + 0,15 x (Peso Corporal)

    *No se consegue avaliar o permetro escrotal de eqinos, devido sua posiohorizontal.

    Medidas: Comprimento, Largura e Circunferncia

    02.3.3-Epiddimos:devem estar intimamente aderidos aos testculos. Acabea, o corpo e a cauda de ambos os rgos so examinados praticamente quanto aosmesmos aspectos relacionados para os testculos. Examinar forma, simetria,consistncia, motilidade dentro do escroto, posio, temperatura, sensibilidade, tamanhoe principalmente biometria.

    *Cabea do epiddimo: local de coleta.

    **A cauda do epiddimo secreta GPC (gliceril fosfil colina) o qual responsvel pela limpeza doespermatozides (maturao final);

    Posio do Epi ddimo

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    -Posio:

    -Ruminantes:cabea (proximal), corpo (medial) e cauda (distal);

    -Caninos / Eqinos:posio horizontal e cabea (cranial/anterior), corpo (dorsal

    ou proximal) e cauda (distal/caudal);*Ducto deferente passa por cima (dorsal);

    -Sunos:posio oblqua e cabea (inferior), corpo (proximal) e cauda (superior)

    02.3.4-Cordes Espermticos: esto diretamente relacionados capacidade de termorregulao testicular. O grau de distenso dos cordes espermticosvaria em funo das condies climticas, da raa e da idade.

    -Componentes: tnica, artria espermtica, plexo pampiniforme, nervoespermtico e ducto deferente.

    02.3.5-Prepcio:deve ser examinado desde o orifcio externo (stio) atsua insero prxima ao escroto. A ateno deve estar voltada para aumentos de volumee de temperatura, prolapsos, abscessos, hematomas e cicatrizes. Nas raas zebunas, otamanho e a forma do prepcio merecem ateno especial para alteraes maiscomplexas. O stio prepucial externo deve permitir a livre passagem do pnis e suamucosa no deve estar exposta.

    *H diferena entre raas, podendo ter pele mais fina ou mais grossa.

    **Fimose: estreitamento do stio e no permite a total exposio da glande.

    Prepcio de Bovino

    Fonte:ASHDOWN e PEARSON, 1974.

    02.3.6-Pnis: todo o rgo deve ser examinado em repouso ou aps

    ereo. Vrias alteraes podem ser detectadas. Se a protruso (exposio) do pnis nofor possvel aps a manipulao da flexura sigmide (S peniano), localizada atrs do

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    escroto, examinar o pnis aps a ereo com o eletroejaculador durante a colheita desmen. Ou pode-se fazer o uso de frmacos (bloqueio anestsico do msculo retrator)

    para que ocorra e exposio do pnis.

    Fonte:ASHDOWN e PEARSON, 1974.

    -Diferena entre Espcies:

    -Eqinos: pnis de composio mioelstica, glande com grande capacidade deereo, possui todas as glndulas acessrias, necessita de frico para ejaculao,

    juntamente com calor e a ejaculao ocorre na crvix da gua (bom nvel de prenhes);

    -Bovinos: testculo bastante pendular, pnis fibroelstico com flexura sigmide(S peniano) com pouca capacidade de expanso, possui todas as glndulas acessrias.Executa o Golpe dos rins: uma estocada e j ejacula.

    -Sunos:pnis fibroelstico com flexura sigmide menos pronunciada do que emruminantes, poro final do pnis espiralada, em forma de saca-rolhas e possuitermorreceptores no pnis.

    -Ovino/Caprino: possuem apndice vermiforme/processo uretral, necessriopara espalhar o contedo espermtico (funo no bem estabelecida).

    -Canino: prstata produz maioria das secrees seminais (nica glndulaacessria), caninos necessitam penetram o pnis sem ereo, o osso peniano auxilianisso para depois haver a expanso do bulbo peniano (ereo);

    02.3.7-rgos Genitais Internos: pode ser feito por palpao retal ouultrasonografia transretal. Devem ser avaliadas as glndulas sexuais acessrias: asampolas dos canais deferentes, as glndulas vesiculares, prstata, glndulas

    bulbouretrais, quanto a tamanho, forma, lobulao e sensibilidade.

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    Fonte:Hafez, 1982

    -Funes das Glndulas Acessrias:

    -Promover a limpeza e adequao do pH da uretra.

    -Servir de veculo aos espermatozides aumentando o volume do ejaculado

    -Proporcionar um meio (nutrio) adequado a manuteno dos espermatozides.

    -Proporcionar um meio adequado a movimentao espermtica.

    02.3.7.1-Ampola:nmero de 2 (dilatao do ducto deferente) e possuigrande quantidade de espermatozide. Secreta uma substncia antioxidante(Ergotamina) a qual responsvel por preservar a integridade das clulas.

    *Aps castrar o macho, este deve ficar em repouso por 60 dias, pois ainda podeemprenhar fmeas, devido ao estoque de espermatozides na ampola.

    a: ampolaBs: msculo bulboesponjosobu: glndula bulbouretraldd:ducto deferente;Ic: msculo isquiocavernoso;pb:prstata;Pel.u: uretra plvica;Rp: msculo retrator do pnis;

    Ub: bexiga;vg: glndula vesicular

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    02.3.7.2-Vesculas Seminais: em nmero de 2 e esto localizadaslateralmente a uretra plvica. Em ruminantes lobulada e em eqinos lisa e achatada.Secretam cido ctrico e frutose para nutrio dos espermatozides. Esta substnciasecretada s se junta aos espermatozides no momento da ejaculao.

    02.3.7.3-Prstata: nmero mpar e esta localizada sobre a uretra eencoberta pelo msculo prosttico. Produz lquido rico em microelementos minerais e responsvel pela manuteno do pH.

    02.3.7.4-Glndulas Bulbouretrais:em nmero de 2 e encobertas por umacpsula. Possui secreo abundante e faz a pr-secreo com finalidade de limpeza dauretra. Tambm responsvel pela produo de um gel durante a ejaculao do suno

    para evitar o retorno do smen.

    02.3.7.5-Glndulas Uretrais (de Littr):localizadas na mucosa uretral e

    tem funo de lubrificao.

    Espcie Presena de Glndulas Anexas

    Ruminantes Todas glndulas anexas

    Eqinos Todas glndulas anexas

    Sunos Todas glndulas anexar exceto a ampola

    Caninos Prstata e ampola

    Felinos Somente prstata

    03-Comportamento Sexual:existem diferenas entre raas quanto ao comportamentosexual, e a influncia de fatores genticos na expresso da libido e da habilidade demonta bem conhecida.

    Para zebunos que apresentam comportamento sexual mais vagaroso, sugeridoo teste de libido, realizado em curral (200 a 300m2) com trs fmeas em cio por 5minutos, em que cada atitude do touro pontuada.

    Teste de L ibido

    Classificao Tempo

    Muito bom 5 minutos

    Bom 10 minutos

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    Regular At 20 minutos

    Ausncia de l ibido Acima de 20 minutos

    Para animais de raas taurinas, o teste mais utilizado o de capacidade deservio, que se baseia na observao do nmero de cpulas que o touro consegue

    realizar durante 40 minutos em vacas fora de estro contidas em troncos apropriados. Onmero de touros em teste deve ser sempre maior do que o de fmeas contidas (5:2 ou5:3). Antes da realizao do teste, deve ser permitido aos touros a observao durante10 minutos ou mais de outros touros montando as vacas, como pr-estimulao.

    Capacidade de Servio

    Classificao Tempo

    A 3 saltos

    B 2 saltos

    C 1 salto

    Reprovado Ausncia de salto

    Fases da Cpula

    -Pr-coital;

    -Coital;

    -Ps-coital;

    01-Ruminantes:

    -Pr-Coital:cortejo, identifica e persegue a fmea, quer saltar, reflexo de flmen(cheira trato genital) e ereo intraprepucial.

    -Coital:salto e emisso do pnis, procura a abertura vulvar (tem sensibilidadepara a localizao desta), penetrao bruscas (golpe dos rins) e ejaculao.

    -Ps-Coital:relaxa, faz a descida da fmea e recolhe o pnis.

    *Carneiro: urina muito no cortejo;

    **Zebunos: so mais discretos (deve-se fazer a observao a distncia);

    02-Sunos:

    -Pr-Coital:grunidos, masca, produz espuma, faz o cortejo e ereo;

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    -Coital: executa o salto, emisso do pnis, procura a abertura vulvar e faz apenetrao, executa movimentos copulatrios para a correta fixao do pnis na crvix eejacula.

    *Se no houver a fixao do pnis, o macho no ejacula.

    -Ps-Coital:relaxa, faz a descida da fmea e recolhe o pnis.

    03-Eqino:

    -Pr-Coital:cortejo, gua procura o macho, cheira, reflexo de flmen, emissodo pnis e ereo.

    -Coital:salta, procura a abertura vulvar, executa a penetrao e faz movimentoscopulatrios. Ocorre a complementao da ereo (aumenta o volume do pnis e daglande) e faz a ejaculao em parte para o tero.

    -Ps-Coital:relaxa, faz a descida da fmea e recolhe o pnis.

    04-Canino:

    -Pr-Coital:cortejo.

    -Coital: salta, procura a abertura vulvar, executa a penetrao sem ereo(auxiliado pelo osso peniano), faz movimentos copulatrios, ocorre a dilatao do corpoesponjoso e ereo. Ocorre a virada (reflexo de defesa).

    -Ps-Coital:relaxa, se desprende, faz a descida da fmea e recolhe o pnis.

    05-Felino:

    -Pr-Coital:cortejo com gritos;

    -Coital:salta, procura a abertura vulvar, executa a penetrao e copulam vriasvezes. O pnis possui espculas, as quais causam irritao levando a uma reflexo paraliberao de LH e posterior ovulao.

    -Ps-Coital:relaxa, faz a descida da fmea e recolhe o pnis.

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    Refernci as B ibl iogrficas

    BARBOSA, R.T, MACHADO, R, BERGAMASCHI M.A. A Importncia do ExameAndrolgico em Bovinos. EMBRAPA, 2005.

    Resenha e Pelagem de Eqinos. Disponvel em:http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYtEAK/pelagem-resenha-equinos

    ASHDOWN, R. R. & PEARSON, H. Studies on Corkscrew penis in the bull. Vet.Rec., 93:30-5, 1973. Citado por Grandage, 1974

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYtEAK/pelagem-resenha-equinoshttp://www.ebah.com.br/content/ABAAABYtEAK/pelagem-resenha-equinoshttp://www.ebah.com.br/content/ABAAABYtEAK/pelagem-resenha-equinos