Fisiopatologia Do Movimento

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FISIOPATOLOGIA DO MOVIMENTO Movimentos Fracturas e luxações Patologia do movimento de origem neuromuscular Cintura escapular Braço e antebraço Mãos Patologia do membro superior Nervos do membro superior Cintura pélvica e coxa Membros inferiores Pés Nervos dos membros inferiores

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FISIOPATOLOGIA DO MOVIMENTO

Movimentos Fracturas e luxações

Patologia do movimento de origem neuromuscular

Cintura escapular Braço e antebraço

Mãos Patologia do membro superior

Nervos do membro superior Cintura pélvica e coxa

Membros inferiores Pés

Nervos dos membros inferiores

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Capítulo 1

Movimentos

Locomoção

A locomoção pode ser uma actividade voluntária ou automática.

É voluntária quando se tem atenção ao modo de marchar – p.ex. obstáculos.

É automática quando não é necessário ter atenção.

A locomoção é uma máquina complexa utilizando programas motores estereotipados, necessitando de:

Alavancas – ossos e articulações

Motor – músculos

Energia – ATP

Marcha

La marche est une succession de mouvements

articulaires simples : flexion / extension

Caractérisée par des pas

un pas = événement prenant place entre la pose au sol du

talon d’une jambe et la pose suivante du talon de l’autre

jambe

La locomotion La locomotion -- Analyse des mouvements locomoteur du membre postAnalyse des mouvements locomoteur du membre postéérieur rieur

A- Analyse des mouvements locomoteur du membre postérieur

http://www.scifa.univ-metz.fr/cours/Langlet/Locomotion.ppt#271,9,Diapositivo 9

Fig. 1.1- Análise da marcha

É uma sucessão de passos, movimentos articulares simples de flexão e extensão.

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Fases da marcha Há uma fase de apoio em que o pé está no chão e uma fase de oscilação em que está no ar.

La locomotion La locomotion -- Analyse des mouvements locomoteur du membre postAnalyse des mouvements locomoteur du membre postéérieur rieur

Phase d’appui = période entière pendant laquelle le pied est en contact

avec le sol – Contrôle par les muscles extenseurs

Phase d’oscillation = durée durant laquelle le pied est dans les airs pour

permettre l'avancement du membre relié avec le pied. Muscles fléchisseurs

Comme la durée du posé est plus grande que celle du levé, les phases

d'appui des deux membres se chevauchent = double appui

http://www.scifa.univ-metz.fr/cours/Langlet/Locomotion.ppt#11 Fig. 1.2 – Fases da marcha

Para que movimento se realize torna-se necessário:

Apoio

Organização temporo-espacial

Regulação da tonicidade

Regulação do equilíbrio

Apoio

Todos os corpos sofrem a acção da força da gravidade.

O centro de gravidade do corpo está na bacia, adiante da S2, numa linha passando pelos tetos dos acetábulos.

A reacção dos membros inferiores à gravidade é a contracção reflexa dos extensores.

Nos membros superiores, o apoio proximal é indispensável.É realizado através da inserção dos membros no tronco (espádua) e entre os segmentos dos membros.

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Organização temporo-espacial

Para atingir a sua finalidade os deslocamentos dos membros devem ser organizados no espaço e no tempo.

Esta regulação é efectuada pelo cérebro, tronco cerebral e cerebelo.

Regulação da tonicidade

Para que o movimento se realize o tono muscular dos agonistas e antagonistas é regulado pelos centros subcorticais e pelo paleocerebelo e assegurado pelas vias motoras extrapiramidais.

Regulação do equilíbrio

A regulação correctiva do equilíbrio é assegurada pelos orgãos sensoriais visuais e vestibulares e pelos orgãos propioceptivos.

La locomotion La locomotion –– Le contrôle de la locomotionLe contrôle de la locomotion

http://www.scifa.univ-metz.fr/cours/Langlet/Locomotion.ppt#13

Fig. 1.3 – Controle da locomoção

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Tipos de movimentos

Quanto à capacidade em se moverem as articulações dividem-se em imóveis, pouco móveis e móveis.

No quadro 1.I estão indicados os principais tipos de movimentos.

QUADRO 1.I

Principais tipos de movimentos

Adjusting

angle

between two

parts

Flexion - Bending movement that

decreases the angle between two parts.

Bending the elbow, or clenching a hand

into a fist, are examples of flexion. When

sitting down, the knees are flexed. Flexion

of the hip or shoulder moves the limb

forward (towards the anterior side of the

body).

Extension - The opposite of flexion; a

straightening movement that increases the

angle between body parts. In a conventional

handshake, the fingers are fully extended.

When standing up, the knees are extended.

Extension of the hip or shoulder moves the

limb backward (towards the posterior side of

the body).

Adjusting

relation to

midline of

body

Abduction - A motion that pulls a structure

or part away from the midline of the body

(or, in the case of fingers and toes,

spreading the digits apart, away from the

centerline of the hand or foot). Abduction

of the wrist is called radial deviation.

Raising the arms laterally, to the sides, is

an example of abduction.

Adduction - A motion that pulls a structure or

part towards the midline of the body, or

towards the midline of a limb. Dropping the

arms to the sides, or bringing the knees

together, are examples of adduction. In the

case of the fingers or toes, adduction is closing

the digits together. Adduction of the wrist is

called ulnar deviation.

Rotating

body parts

Internal rotation (or medial rotation) of

the shoulder or hip would point the toes or

the flexed forearm inwards (towards the

midline).

External rotation (or lateral rotation) is the

opposite. It would turn the toes or the flexed

forearm outwards (away from the midline).

Adjusting

elevation

Elevation - Movement in a superior

direction.

Depression - Movement in an inferior

direction, the opposite of elevation. -0 alex

gale

The movement of body - General motion

Adjusting

angle

between two

parts

Flexion - Bending movement that

decreases the angle between two parts.

Bending the elbow, or clenching a hand

into a fist, are examples of flexion. When

sitting down, the knees are flexed. Flexion

of the hip or shoulder moves the limb

forward (towards the anterior side of the

body).

Extension - The opposite of flexion; a

straightening movement that increases the

angle between body parts. In a conventional

handshake, the fingers are fully extended.

When standing up, the knees are extended.

Extension of the hip or shoulder moves the

limb backward (towards the posterior side of

the body).

Adjusting

relation to

midline of

body

Abduction - A motion that pulls a structure

or part away from the midline of the body

(or, in the case of fingers and toes,

spreading the digits apart, away from the

centerline of the hand or foot). Abduction

of the wrist is called radial deviation.

Raising the arms laterally, to the sides, is

an example of abduction.

Adduction - A motion that pulls a structure or

part towards the midline of the body, or

towards the midline of a limb. Dropping the

arms to the sides, or bringing the knees

together, are examples of adduction. In the

case of the fingers or toes, adduction is closing

the digits together. Adduction of the wrist is

called ulnar deviation.

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Rotating

body parts

Internal rotation (or medial rotation) of

the shoulder or hip would point the toes or

the flexed forearm inwards (towards the

midline).

External rotation (or lateral rotation) is the

opposite. It would turn the toes or the flexed

forearm outwards (away from the midline).

Adjusting

elevation

Elevation - Movement in a superior

direction.

Depression - Movement in an inferior

direction, the opposite of elevation. -0 alex

gale

Special motions of the hands and feet

surfaces of

the hands

and feet

The palm (adj palmar) of the hand corresponds

to the sole (adj plantar) of the foot. The adjective

volar, used mainly in orthopaedics, is

synonymous with palmar and plantar.

The dorsum (back) of the hand

corresponds to the dorsum (top) of the

foot.

rotation of

the forearm

Pronation - A rotation of the forearm that

moves the palm from an anterior-facing position

to a posterior-facing position, or palm facing

down. This is not medial rotation as this must be

performed when the arm is half flexed. (See also

Pronator quadratus and Pronator teres muscle.)

Supination - The opposite of pronation,

the rotation of the forearm so that the

palm faces anteriorly, or palm facing up.

The hand is supine (facing anteriorly) in

the anatomical position. (See also

Supinator muscle.)

flexion of

the entire

foot

Dorsiflexion - Flexion of the entire foot

superiorly, as if taking one's foot off an

automobile pedal.

Plantarflexion - Flexion of the entire

foot inferiorly, as if pressing an

automobile pedal. Occurs at ankle.

movement of

the sole of

the foot

Eversion - the movement of the sole of the foot

away from the median plane.

Inversion - the movement of the sole

towards the median plane (same as when

an ankle is twisted

http://en.wikipedia.org/wiki/Anatomical_terms_of_motion

Deslizamento

Passa-se nas articulações mais simples.

Uma superfície plana desloca-se sobre outra semelhante.

São exemplos os ossos do carpo e do tarso e os processos articulares da coluna.

Flexão e extensão

Na flexão diminui o ângulo entre os ossos e na extensão diminui.

Para o conseguir na flexão uma parte no corpo é movida para diante e na extensão para trás excepto no joelho em que a flexão é para trás e a extensão para diante.

Page 7: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Page 8: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/function.htm

Cortesia de George Murrell

Fig. 1.4 – Flexão e extensão

Hiperextensão

Extensão de uma articulação para lá do seu limite normal.

Quando se tenta parar uma queda pondo uma mão à frente a força da queda cria uma hiperextensão do punho que pode levar a luxação ou fractura.

Abdução e adução

Abdução é o afastamento da linha mediana e adução a aproximação.

Page 9: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Page 10: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.wbsgallery.org.uk/wbsGallery_main/main.php/v/wbs_subjects/PhysicalEducation/theBody/0199210896_

adduction_1.jpg.html

http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/function.htm

Cortesia de George Murrell

Fig. 1.5 – Adução e abdução

Dorsiflexão e flexão plantar

A flexão plantar é o movimento do pé para o lado plantar, como o pôr-se em bicos de pés.

Page 11: Fisiopatologia Do Movimento

Plantar flexion is already included in your strength exercises. When doing your strength exercises, add these

modifications to plantar flexion as you progress: Hold

http://www.edinformatics.com/health_fitness/balance_exercises.htm

Cortesia de Mary Rich

Fig. 1.6 – Flexão plantar

A dorsiflexão é o movimento dos pés na direcção da perna.

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Fig. 1.7 - Dorsiflexão

Circundução

Combinação de vários movimentos - flexão, extensão, abdução e adução.

Ocorre na articulação escápulo-umeral.

O braço move-se de forma a descrever um cone com vértice no ombro.

É o movimento feito pelos lançadores de basebol.

Page 12: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Fig 1.8 - Circundução

Rotação

É o rodar de uma estrutura em torno do seu eixo mais longo - cabeça, úmero, anca e coxa, todo o corpo.

É o único movimento possível das duas primeiras cervicais (fig. 1.9).

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Page 13: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/function.htm

Cortesia de George Murrell

Fig. 1.9 – Rotação

Pronação e supinação

Movimentos do rádio à volta do cúbito.

Na pronação a palma da mão roda de modo a que fique virada para trás e na supinação para a frente.

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Page 14: Fisiopatologia Do Movimento

Pronação

http://en.wikipedia.org/wiki/Pronation

Supinação

http://en.wikipedia.org/wiki/Supination

Fig. 1.10- Pronação e supinação

Elevação e abaixamento

A elevação move uma estrutura para cima, como a mandíbula ou a omoplata.

O abaixamento ou depressão move para baixo (fig.1.11).

Page 15: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Fig. 1.11 – Elevação e abaixamento

Protracção e retracção

Na protracção ou propulsão a estrutura é movida para diante e na retracção ou retropulsão para trás.

http://www.exrx.net/Kinesiology/Posture.html

Fig. 1.12 - Protracção

Page 16: Fisiopatologia Do Movimento

Oposição

Movimento que permite que o polegar toque os outros dedos.

Inversão e eversão

Inversão é a rotação do tornozelo de modo a que superfície plantar do pé esteja virada para dentro ficando de frente para o pé do lado oposto.

A eversão é o movimento contrário, movendo-se o pé para o exterior.

http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm

Fig. 1.13 – Inversão e eversão

Amplitude do movimento

É o grau de mobilidade possível duma articulação

A amplitude de movimento activo é o movimento que se pode fazer pela contracção dos músculos que actuam sobre a articulação

A amplitude de movimento passivo é o movimento que se efectua quando as estruturas são movidas por uma força exterior como na fisioterapia

BIBLIOGRAFIA Directórios - movimento http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/movementdisorders.html http://www.neurologychannel.com/movementdisorders/index.shtml Textos - movimento http://www.neurologychannel.com/movementdisorders

Page 17: Fisiopatologia Do Movimento

Vídeos - movimentos http://www.med.umich.edu/lrc/hypermuscle/hyper.html#flex Anatomia do movimento http://www.rubberbug.com/walking.htm Fisiologia do movimento http://www.oandp.org/jpo/library/1997_01_010.asp Controlo da trajectória do pé no movimento http://jn.physiology.org/cgi/content/full/87/6/3070 Mecânica do movimento http://www.oandp.org/jpo/library/1997_02_049.asp http://homepage.mac.com/wis/ASL/Projects/Human%20Locomotion/index.html http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1160684 Movimentos articulares http://www.tpub.com/corpsman/14.htm Visão durante o processo da marcha http://www.hazardcontrol.com/documents/Web%20Docs/Human%20Vision%20During%20Normal%20Walking.pdf

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Capítulo 2

FRACTURAS E LUXAÇÕES

Fracturas

Dá-se o nome de fractura quando um osso se partiu total ou parcialmente. Natureza da fractura Fractura aberta Os topos dos ossos fracturados criam uma solução de continuidade nos tecidos moles e na pele, expondo o osso através da pele. Constitui um risco importante de infecção podendo provocar uma osteomielite.

http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm

Fig. 2.1 - Fractura aberta

Fractura fechada Não há solução de continuidade. Fractura incompleta (greenstick) Os ossos não estão completamente separados. Frequente nas crianças.

Page 19: Fisiopatologia Do Movimento

http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Greenstick.jpg

Fig. 2.2- Fractura incompleta

Page 20: Fisiopatologia Do Movimento

Fractura transversal A fractura segue uma linha recta através do osso.

http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html

Fig. 2.3 – Fractura transversal

Fractura oblíqua

http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm

Page 21: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html Fig. 2.4 – Fractura oblíqua

Fractura em espiral Deve-se quando uma grande força faz rodar o osso sobre si próprio. Frequente nos desportistas.

http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm Fig. 2.5 – Fractura em espiral

Page 22: Fisiopatologia Do Movimento

Fractura por compressão

http://en.wikipedia.org/wiki/Compression_fracture

Fig. 2.6 – Fractura por compressão

Fractura cominutiva Formaram-se mais de dois fragmentos.

http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm

Fig. 2.7 – Fractura cominutiva

Page 23: Fisiopatologia Do Movimento

Fractura segmentar Há fracturas multiplas de um ou dois ossos em que os segmentos se separam Estas fracturas transformam-se facilmente em fracturas abertas.

http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html

Fig. 2.8- Fractura segmentar

Fractura engrenada Os fragmentos dos ossos encaixam-se uns nos outros.

http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm

Page 24: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html Fig. 2.9 – Fractura engrenada

Fractura por avulsão Um fragmento do osso separa-se da massa óssea principal. Pode dever-se à aplicação de forças externas ao tendão ou a uma forte contracção muscular.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Avulsionfracture.jpg

Page 25: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/File:AvulsionfractureXRay.jpg

http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html

Fig. 2.10 – Fractura por avulsão

Page 26: Fisiopatologia Do Movimento

Fractura de Salter – Harris É a fractura da placa de crescimento. Descreveram-se cinco tipos (fig. 2.11).

http://en.wikipedia.org/wiki/File:SalterHarris.png

Fig. 2.11- Fracturas da placa de crescimento

Sintomas

Dor Edema Deformidade Dificuldade nos movimentos

Consolidação da fractura

Hematoma Calo fibrocartilagineo Calo ósseo Remodelação

Page 27: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/generic/bone7.html

Fig. 2.12 – Etapas da consolidação das fracturas

Hematoma

http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/4_soft_callus_formation.php Fig. 2.13 - Hematoma

As forças que partiram o braço provocam obrigatoriamente a ruptura de vasos com a hemorragia consequente, formando-se um hematoma no local da fractura. Pouco tempo depois, devido à falta de irrigação, as células morrem e o local da fractura torna-se doloroso. Dentro de poucas horas o hematoma começa a ser reabsorvido e a ser substituído por um infiltrado inflamatório que ir-se-á tornar crónico com a formação de fibroblastos e de novos vasos.

Page 28: Fisiopatologia Do Movimento

Formação do calo cartilagíneo

http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/4_soft_callus_formation.php Fig. 2.14 – Formação do calo cartilagíneo

Forma-se um tecido de granulação mole. Os fibroblastos e os osteoblastos do periósteo e do endósteo vizinhos migram para o local da fractura. Os fibroblastos formam fibras colagéneas que irão ligar os dois topos da fractura. Certos fibroblastos diferenciam-se em condroblastos segregando uma matriz cartilagínea. No interior desta massa os osteoblastos começam a fazer osso esponjoso ao mesmo tempo que se forma uma massa cartilagínea que faz saliência para o exterior e acaba por se calcificar, formando-se assim o calo fibrocartilagíneo.

Formação do calo ósseo

http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/5_hard_callus_formation.php

Fig. 2.15- Formação do calo ósseo

Page 29: Fisiopatologia Do Movimento

Os osteoblatos e osteoclastos continuam a migrar para o interior do calo fibrocartilagíneo, continuando a formar osso esponjoso, formando-se o calo ósseo. Este processo inicia-se na terceira ou quarta semana ficando o osso completamente soldado três a quatro meses após o acidente. Remodelação óssea

http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/6_bone_remodelling.php Fig. 2.16 - Remodelação óssea

Os materiais em excesso no exterior da diáfise e interior do canal medular são reabsorvidos e inicia-se a formação de osso compacto.

BIBLIOGRAFIA http://www.doctissimo.fr/html/dossiers/fractures/fractures.htm http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Bone_fracture http://www.medicinenet.com/fracture/article.htm http://health.allrefer.com/health/fracture-info.html http://orthopedics.about.com/cs/otherfractures/a/fracture.htm Consolidação das fracturas http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/3_inflammation.php http://en.wikipedia.org/wiki/Bone_healing http://boneandspine.com/fractures-dislocations/bone-fracture-healing-occur/ http://www.wheelessonline.com/ortho/8342

Page 30: Fisiopatologia Do Movimento

Tipos de fracturas http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=a00139 http://www.buzzle.com/articles/different-types-of-bone-fractures.html http://www.fpnotebook.com/Ortho/Fracture/FrctrTyps.htm Ilustrações- tipos de fracturas http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/1096.htm

Luxações e subluxações

Luxações Deslocamento de um osso da sua posição normal na articulação Surge quando uma força extrema é aplicada num ligamento

Luxação da espádua

http://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Luxation_epaule.PNG Fig. 2.17 – Exemplo de uma luxação

Page 31: Fisiopatologia Do Movimento

Podem surgir quando de uma queda grave, sendo frequente nos desportistas particularmente nos desportos de contacto. São mais frequentes nas espáduas, dedos e polegares. As luxações de repetição são frequentes devido ao estiramento dos ligamentos e lassidão da cápsula. As luxações são pouco frequentes nas crianças jovens porque como as placas de crescimento são mais fracas que os músculos e tendões, têm mais tendência a responder com fracturas. Subluxações No seu conceito inicial subluxação resultava de uma vértebra ligeiramente mal alinhada mas não o suficiente para ser considerada uma luxação mas capaz de actuar sobre os nervos associados. Hoje aceita-se que há um compromisso neurológico. Admite-se o seguinte modelo:

Perda de função das facetas articulares. A articulação fica bloqueada. Quanto a articulação fica bloqueada, os receptores da cápsula mandam sinais

para o cérebro. Como resposta, o cérebro envia sinais para que os músculos da articulação se

contraiam para tentar libertar o bloqueio. Quanto mais tempo durar o bloqueio, mais aumentará o tono muscular.

http://www.chirosolutions.com.au/whatisChiro.html Fig. 2.18 - Subluxação

Page 32: Fisiopatologia Do Movimento

BIBLIOGRAFIA Luxações http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/dislocations.html http://fr.wikipedia.org/wiki/Luxation http://www.doctissimo.fr/html/sante/mag_2002/sem02/mag0823/dossier/sa_5840_luxations.htm Subluxações http://www.chirosolutions.com.au/Sub_pic.html http://www.worldchiropracticalliance.org/resources/files/ccpguide.pdf http://www.jvsr.com/archives/kent.pdf http://www.chiro.org/LINKS/ABSTRACTS/Does_VS_Exist.shtml http://www.echiropractic.net/what_is_a_subluxation.htm

Page 33: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 3

PATOLOGIA DO MOVIMENTO DE ORIGEM NEUROMUSCULAR

Distrofias musculares São doenças genéticas em que os músculos se hipertrofiam pelo depósito de lipidos e tecido conjuntivo. As fibras musculares degeneram e atrofiam-se. A forma mais frequente é a distrofia muscular de Duchenne. Miastenia grave Debilidade muscular levando à incapacidade total. Existem auto-anticorpos contra os receptores da acetilcolina. Em 10-20% dos casos é devida a um timoma. Esclerose lateral amiotrófica Há destruição dos neurónios motores. Há uma perda progressiva da capacidade de falar, engolir e respirar. Não é sintetizado o transportador do glutamato libertado nas sinapses. Poliomielite É uma doença dos neurónios motores provocada pelo vírus da poliomielite. Há paralisia e atrofia muscular. Se o bulbo for atingido surge a morte por paralisia respiratória ou cardíaca. Nos sobreviventes os neurónios continuam a ser destruídos – sindroma pós-poliomielite. Tabes Manifestação tardia da sífilis. Os feixes que transmitem os influxos dos propioceptivos das articulações são destruídos e portanto há má coordenação muscular e marcha instável. Discinésias O disfuncionamento dos gânglios basais pode originar discinesias (alterações do movimento). Não há paralisias mas apenas uma desordem no controle e regulação dos movimentos voluntários. Há duas formas de discinésia – hipercinética e hipocinética. Discinésia hipocinética Há um aumento incontrolado da actividade motora.

Page 34: Fisiopatologia Do Movimento

A discinésia hipercinética mais frequente é a coreia de Huntington. É uma doença genética. Deve-se à morte das células do núcleo caudado. É caracterizada por movimentos sacudidos e desordenados (dansa de S.Vito). Outras doenças deste grupo são a coreia de Sydenham, atetose, hemibalismo, distonia e tiques. Discinésia hipocinética Dificuldade no inicio dos movimentos (acinésia) ou falta ou redução da amplitude dos movimentos (bradicinésia). A mais importante é a doença de Parkinson. Deve-se à morte das células da substância negra com a falta consequente de dopamina e melanina. Sindromas miasténicos Redução do número de vesículas sinápticas. Deficiência em acetilcolinesterase. Libertação anormal de acetilcolina. Receptores para a acetilcolina defeituosos.

Page 35: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 4

CINTURA ESCAPULAR

Ossos A cintura escapular é constituída por dois ossos, a clavícula adiante e a omoplata. As duas cinturas escapulares e as omoplatas constituem as espáduas. As cinturas escapulares ligam os membros superiores ao esqueleto axial. Dão aos membros superiores uma flexibilidade e mobilidade única pelas seguintes razões:

Enquanto que a omoplata está ligada ao esqueleto, a omoplata pode-se mover livremente sobre o tórax e transferir esta mobilidade para os ossos.

A cavidade articular da espádua ou cavidade glenoide é pouco profunda e mantida lassamente pelo que não dificulta os movimentos do úmero.

http://www.sports-injury-info.com/shoulder-anatomy.html

Clavicle

sternal end

acromial end

acromial end

Page 36: Fisiopatologia Do Movimento

Scapula

1. spine

2. acromion 3. superior border 4. supraspinous

fossa 5. infraspinous

fossa 6. medial

(vertebral) border

7. lateral (axillary) border

8. inferior angle 9. superior angle 10. glenoid fossa

(lateral angle) 11. coracoid process 12. superior scapular

notch 13. subscapular

fossa 14. supraglenoid

tubercle 15. infraglenoid

tubercle

1. head 2. neck 3. greater tubercle 4. deltoid tuberosity

http://home.comcast.net/~wnor/lesson1bonesofpostshoulder.htm

Cortesia do dr. Wnorr

Fig. 4.1 – Ossos da espádua

Page 37: Fisiopatologia Do Movimento

CLAVICULAS As clavículas são dois ossos longos em forma de S situadas na parte anterior e superior do tórax. Encontram-se imediatamente abaixo da pele, podendo-se palpar.

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Clavicle/clavicle.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 4.2 - Clavicula

A extremidade esternal, interna, articula-se com o esterno e a acromial com a omoplata.

Oferecem pontos de inserção a músculos do tórax e espádua e mantêm as omoplatas e os membros superiores afastados da parte superior do tórax.

OMOPLATAS

Ossos delgados, chatos e triangulares colocados na parte dorsal do tórax entre a 2º e a 7º costelas.

Servem de fixação do membro superior ao tórax.

Estão apoiadas sobre a zona superior e posterior da cavidade torácica e com elas se articulam a clavícula e o úmero.

Tem 3 bordos – superior ou cervical, mediano ou espinal e lateral ou axilar.

No bordo axilar encontra-se a cavidade glenoideia onde se articula com o úmero.

Page 38: Fisiopatologia Do Movimento

1 - acromio

3 – cavidade glenoideia

4 – bordo axilar

5 crista longitudinal

http://bioweb.uwlax.edu/ aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Scapula_1/scapula_1.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 4.3 - Omoplata

A face posterior da omoplata tem uma lâmina transversal proeminente, a crista longitudinal ou espinha da omoplata que se termina num processo rugoso, o acromio que se articula com a extremidade acromial da clavícula.

1 – Processo coracoide

2 – Acrómio

5 – Espinha da omoplata

6 – Bordo vertebral

7 – Bordo axilar

8 – Bordo superior

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Scapula_1/Scapula_1b/scapula_1b.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 4.4 – Face posterior da omoplata

Page 39: Fisiopatologia Do Movimento

Articulações

Articulação escapulo-humeral ou gleno-humeral

http://en.wikipedia.org/wiki/Shoulder

http://en.wikipedia.org/wiki/Shoulder

Fig.4.5 – Articulação escapulo-umeral

Page 40: Fisiopatologia Do Movimento

É a articulação mais móvel do organismo, tendo-se sacrificado a estabilidade pela mobilidade.

É uma articulação esferóide.

A cabeça do úmero insere-se na cavidade glenoideia das omoplatas que é pequena e pouco profunda, representando apenas um terço da dimensão da cabeça do umero.

O bordo da cavidade glenoideia é ligeiramente ampliado por um anel fibrocartilagíneo, o debrum glenoideu.

http://en.wikipedia.org/wiki/Glenoid_labrum

http://www.newyorkinjurycasesblog.com/tags/glenoid-labrum/

Fig. 4.6- Debrum glenoideu

A cápsula articular é muito laxa, conferindo à articulação uma grande liberdade de movimentos.

Na face anterior os ligamentos coraco-umerais, gleno-umerais e transverso reforçam, ligeiramente a articulação. Os tendões musculares que atravessam a espádua contribuem fortemente para a sua estabilidade.

O mais importante é o tendão do bicípite.

Page 41: Fisiopatologia Do Movimento

Coifa dos rotadores

Quatro tendões e músculos associados – subescapular, supra e infra-espinhoso e pequeno redondo – constituído a coifa dos rotadores, fundem-se ao nível da cápsula e rodeiam a articulação Um movimento muito vigoroso de circundução, como no basebol produz um estiramento brutal dos quatro tendões.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray412.png

Fig. 4.7 – Coifa dos rotadores

Outras articulações

Esterno-clavicular

Page 42: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.instantanatomy.net/arm/joints/sternoclavicular.html

Cortesia de Robert Whitaker

Fig. 4.8 – Articulação esterno-clavicular

É uma articulação em sela com disco articular, multiaxial.

Page 43: Fisiopatologia Do Movimento

ACROMIO-CLAVICULAR

http://www.instantanatomy.net/arm/joints/acromioclavicular.html

Cortesia de Robert Whitaker

Fig. 4.9 – Articulação acromioclavicular

Músculos da cintura escapular

Nove músculos cruzam a articulação para se inserirem no úmero. Todos partem da cintura escapular, excepto o grande dorsal e o grande peitoral.

Só os músculos superficiais (grande peitoral, grande dorsal, deltóide) são agonistas dos movimentos do braço. Os outros são sinérgicos e fixadores.

Os supra e infra-espinhoso, o pequeno redondo e o infra-escapular são conhecidos como os músculos da coifa dos rotadores. Têm a sua origem na omoplata e os seus tendões dirigem-se para o úmero, confundindo-se com a cápsula fibrosa da articulação da espádua. Embora sejam sinérgicos dos movimentos angulares e circulares do braço a sua principal função é o reforço da cápsula articular.

Dum modo geral os músculos que nascem na parte anterior da articulação da espádua (grande peitoral, coraco-braquial e fibras da parte anterior do deltóide), assim como o bicípite, participam na flexão do braço.

Os que nascem na parte posterior (grande dorsal, fibras posteriores do deltóide, grande redondo) participam na extensão.

A abdução é efectuada pelo deltóide.

Page 44: Fisiopatologia Do Movimento

Musculos superficiais

grande peitoral

grande dorsal

deltóide

Musculos profundos

supra-espinhoso

infra-espinhoso

pequeno redondo

infra-escapular

Grande peitoral

No quadro 4.I iindicamos a origem, inserção, acção e enervação dos músculos da espádua.

QUADRO 4.I Músculos da espádua

_____________________________________________________________________

Grande peitoral

Musculo largo, em forma de leque que cobre a par te superior do tórax.

Forma a prega muscular anterior da axila.

Os seios estão ligados a sua bainha.

Origem: Clavicula, esterno, aponevrose abdominal

Inserção: Troquiter

Acção:

flexão e rotação mediana do braço, adução

elevação da caixa toracica

facilita a inspiração forçada

Nervo: toracico anterior

Page 45: Fisiopatologia Do Movimento

Grande dorsal

Músculo largo, chato e triangular.

A parte superior é coberta pelo trapézio.

Contribui para a formação do bordo posterior da axila.

Origem: T7-L5, sacro, crista iliaca

Inserção: troquino

Acção: descida do braço quando levantado

Eleva todo o corpo no movimento de trepar

Nervo: toracodorsal

Deltoide

Musculo espesso que forma a massa arredondada da espadua.

Ocupa toda a zona superficial do ombro desde a clavicula e omoplata até à face externa do úmero.

Origem: clavicula, acromio e espinha da omoplata

Inserção: impressão deltoideia

Acção:

Elevação do braço até à horizontal

Deslocamento para diante e para trás

Intervem no movimento de trepar

Nervo: circunflexo

Grande redondo

Músculo redondo e espesso

Abaixo do pequeno redondo

Contribui com o grande peitoral e o grande dorsal para a formação do bordo poste rior da axila

Origem: bordo externo da omoplata

Page 46: Fisiopatologia Do Movimento

Inserção: troquino

Accção: adução, extensão e rotação interna.

Sinergico do grande dorsal

Nervo: infra-escapular

Coraco-braquial

Pequeno musculo cilindrico

Origem: apofise coracoideia da omoplata

Inserção: ponto medio do eixo do umero

Acção: flexão e adução -aproxima o braço e leva-o para deante e para dentro. Sinergico do grande peitoral

Nervo: musculo-cutaneo

_____________________________________________________________________

Na fig. 4.10 estão representados os músculos da espádua.

1. supraspinatus 2. infraspinatus 3. teres minor 4. teres major 5. triceps (long

head) 6. deltoid

http://home.comcast.net/~wnor/lesson1musclesofpostshoulder.htm

Cortesia do dr. Wnorr

Page 47: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.sports-injury-info.com/shoulder-anatomy.html

Page 48: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.sports-injury-info.com/shoulder-anatomy.html

Fig. 4.10 – Músculos da espadua

Movimentos do braço

Os músculos que nascem na parte anterior da articulação (grande peitoral, coraco-braquial e fibras da parte anterior do deltóide efectuam a flexão do braço, acção em que também participa o bicípite.

Os músculos da parte posterior provocam a extensão (grande dorsal, fibras posteriores do deltóide, grande dorsal e grande redondo.

Na abdução o deltóide é agonista e o grande dorsal é antagonista adiante e o grande dorsal atrás.

Os músculos que agem sobre o úmero permitem a rotação lateral e mediana da espádua.

BIBLIOGRAFIA

Anatomia da espádua http://www.scoi.com/sholanat.htm http://www.shoulderpaininfo.com/shoulderAnatomy.html http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00327&return_link=0 Articulações da espádua http://en.wikipedia.org/wiki/Sternoclavicular_articulation http://en.wikipedia.org/wiki/Acromioclavicular_joint http://en.wikipedia.org/wiki/Glenohumeral_joint

Page 49: Fisiopatologia Do Movimento

Biomecânica da espádua http://www.shoulderpaininfo.com/shoulderBiomech.html

Músculos da espádua http://home.comcast.net/~wnor/lesson1tableofmuscles.htm Ossos da espádua http://home.comcast.net/~wnor/lesson1bonesofpostshoulder.htm Vasos e nervos da espádua http://home.comcast.net/~wnor/lesson1ves&nerofpostshoulderstructures.htm

Page 50: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 5

BRAÇO E ANTEBRAÇO

Ossos

Úmero

http://home.comcast.net/~wnor/lesson4bonesofarm&forearm.htm

Cortesia do dr. Wnor

Page 51: Fisiopatologia Do Movimento

1 – cabeça

2 – troquinter

3 – sulco intertubercular

4 – goteira bicipital

5 – colo anatómico

6 – colo cirúrgico

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Humerus_1/Humerus_1a/humerus_1a.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 5.1 – Úmero

A cabeça do úmero encontra-se na epifise proximal. Insere-se na cavidade glenoideia da omoplata.

O colo anatómico é a parte retraída que suporta a cabeça.

Tem dois tubérculos – o troquino, grande, externo e o troquiter, pequeno, interno – separados pelo goteira bicipital por onda passa um tendão do bicípite até á sua inserção no bordo da cavidade glenoideia.

Para lá dos tubérculos encontra-se o colo cirúrgico, assim chamado porque é o local mais frequente das fracturas do úmero.

Na superfície lateral a meia distância encontra-se a tuberosidade deltoideia, ponto de inserção do deltóide.

1 – epicondilo

2 – troclea

3 – capitulum

4 – fossa coronoide

5 – fossa radial

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Humerus_1/Humerus_1c/humerus_1c.html

Page 52: Fisiopatologia Do Movimento

Cortesia de Gillis Rick

http://en.wikipedia.org/wiki/Upper_extremity_of_humerus

Fig. 5.2 – Detalhes do umero

A parte distal tem dois pequenos côndilos.

O condilo umeral ou capitulum articula-se com o rádio e a tróclea umeral ou tróclea articula-se com o cúbito.

Próximo do condilo e da tróclea encontram-se o epicondilo externo (epicondilo medial) e a epitroclea (epicondilo lateral).

Page 53: Fisiopatologia Do Movimento

O nervo cubital passa atrás do epicondilo mediano.

1 – epicondilo

2 – fossa olecraneana

3 – tróclea

4 – epitroclea

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Humerus_1/Humerus_1d/humerus_1d.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 5.3 – Parte inferior do úmero

Acima da tróclea encontram-se as fossas olecraneana e coronoide que permitem que permitem os movimentos do rádio na flexão e extensão.

A fossa radial, do lado externo da coronoide, recebe a cabeça do rádio na flexão do cotovelo.

Cúbito

Na sua extremidade proximal tem dois processos proeminentes, o olecraneo e a apófise coronoideia que circunscrevem a grande cavidade sigmoideia ou chanfradura troclear que é uma grande escavação articular que se articula com a tróclea do úmero formando uma articulação estável que permite ao antebraço dobrar-se sobre o braço ou estender-se.

Na extensão completa o olecraneo encaixa-se na fossa olecraneana e impede a hiperextensão.

Com o braço flectido, a parte posterior do olecraneo constitui o ângulo do cotovelo, que é a parte óssea que se pode apoiar sobre uma mesa.

O corpo do cúbito retrai-se na sua parte distal até à cabeça do cúbito. Na face interna da cabeça encontra-se a apófise estiloideia donde parte um ligamento para o punho.

Page 54: Fisiopatologia Do Movimento

1 – incisura radial

2 – processo coronoideu

3 – pequena

chanfraduracoronoideia

4 – processo

olecraneano

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Ulna_1/Ulna_1a/ulna_1a.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 5.4 - Cúbito

Do lado externo do processo coronoide encontra-se a pequena chanfradura sigmoideia onde se insere a face lateral da cabeça do rádio.

Rádio

A cabeça do rádio articula-se com o capitulum do úmero.

As superfícies laterais da cabeça constituem um cilindro onde o rádio roda contra a pequena chanfradura sigmoideia.

Quando se roda o antebraço a extremidade proximal do cúbito fica imóvel e o rádio roda.

A tuberosidade bicipital é um relevo abaixo da cabeça, que é um ponto de inserção do bicípite.

A incisura cubital do radio permite a articulação com o cúbito.

Entre estes dois pontos encontra-se a superfície articular cárpica que se une a dois ossos cárpicos.

Se o cúbito tem um papel fundamental na articulação do cotovelo o rádio é fundamental na articulação do punho.

Page 55: Fisiopatologia Do Movimento

http://home.comcast.net/~wnor/lesson4bonesofarm&forearm.htm

Cortesia do dr. Wnor

Fig. 5.5 - Rádio

Articulações

Articulação do cotovelo

O ajustamento preciso das extremidades do úmero e do cúbito produz uma articulação troclear que permite a flexão e a extensão.

A charneira da articulação é a troclea retida pela chanfradura troclear do cúbito.

Page 56: Fisiopatologia Do Movimento

Uma cápsula articular laxa prolonga-se para baixo pelo ligamento anular do rádio.

Os ligamentos colaterais cubital e radial impedem os movimentos laterais.

Tendões musculares rodeiam a cápsula, dando-lhe solidez.

A flexão do cotovelo é limitada pelos tecidos moles e a extensão pelo ligamento colateral cubital, pelos tendões dos músculos flexores do antebraço e pelo ajustamento preciso do olecraneo na fossa olecraneana.

O rádio não entra nos movimentos angulares mas sim na supinação e pronação a sua cabeça roda no interior do ligamento cubital.

http://www.instantanatomy.net/arm/joints/superiorradioulnar.html

Cortesia de Robert Whitaker

Fig. 5.6 - Artidulações radiocubitais

Articulação radiocubital proximal

Articulação sinovial trocoide entre a circunferência da cabeça do rádio e o anel formado pelo sulco radial do cúbito e o ligamento anular do rádio, ligamento que rodeia a cabeça do rádio e que o mantem em contacto com o sulco radial do cúbito.

Page 57: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/Proximal_radioulnar_articulation

Fig. 5.7 – Articulação radiocubital proximal

Os movimentos permitidos por esta articulação limitam-se à rotação sobre o eixo longitudinal do antebraço para permitir a pronação e a supinação.

Articulação radiocubital distal

Articulação sinovial trocoide entre a cabeça do cúbito e o sulco cubital da extremidade inferior do rádio.

Page 58: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/Distal_radioulnar_articulation

Fig. 5.8 – Articulação radiocubital distal

Tem um disco articular.

Músculos do braço

Os músculos do braço cruzam a articulação do cotovelo para se inserirem nos ossos do antebraço.

Como o cotovelo é uma articulação troclear os movimentos os permitidos são a flexão e a extensão do antebraço.

A aponevrose divide o braço nas locas anterior e posterior. A anterior contem os músculos flexores e a posterior os extensores.

Page 59: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.theodora.com/anatomy/surface_anatomy_of_the_upper_extremity.html

Cortesia de theodora.com

Fig. 5.9 – Músculos do braço

Loca posterior

É constituída quase exclusivamente pelo tricípete.

Encontra-se ainda um pequeno músculo, praticamente sem importância, o anconeo actua sobre os movimentos do punho e outros sobre os dos dedos.

Tricipete

Tem três porções – longa, lateral e medial – com origens diferentes

Origem:

Porção longa: bordo lateral da omoplata

Porção lateral (vasto externo): superficies lateral e posterior do humero

Porção medial (vasto interno): humero posterior

Inserção: apofise olecraneana do cubito

Acção: extensão do braço, extensão e abdução do antebraço

Nervo: radial

As suas porções carnudas formam a protuberâncias da porção proximal do antebraço e vão diminuindo progressivamente até se transformarem em longos tendões de inserção.

Os seus pontos de inserção estão fixos solidamente graças a ligamentos fortes, o retináculo dos flexores dos dedos e o retinaculo dos extensores.

Page 60: Fisiopatologia Do Movimento

flexor retinaculum (FR)

1 scaphoid

2 trapezium

3 pisiform

4 hamate

http://home.comcast.net/~wnor/lesson5flexretinac&palmapon.htm

Cortesia do dr. Wnor

Fig 5.10 – retinaculos dos flexores e dos extensores

Estes ligamentos em bracelete impedem os tendões de fazer saliência quando tensos.

Ancóneo

Musculo triangular curto intimamente unido à extremidade distal do tricipete.

Origem: epicondilo externo do humero

Inserção: apofise olecraneana

Acção: extensão do antebraço

Nervo: radial

Os músculos do antebraço estão alojados em duas locas, a loca anterior essencialmente flexora e a posterior extensora que flecte as articulações interfalangicas distais.

Músculos do antebraço

Um grupo de musculos do antebraço actua sobre os movimentos do punho e outros sobre os dos dedos.

As suas porções carnudas formam a protuberancias da porção proximal do antebraço e vão diminuindo progressivamente até se transformarem em longos tendões de inserção.

Page 61: Fisiopatologia Do Movimento

Os seus pontos de inserção estão fixos solidamente graças a ligamentos fortes, o retinaculo dos flexores dos dedos e o retinaculo dos extensores.

Estes ligamentos em bracelete impedem os tendões de fazer saliencia quando tensos

Os musculos do antebraço estão alojados em duas locas, a loca anterior essencialmente flexora e a posterior extensora.

Loca anterior

Pronador redondo

Aparece entre os bordos proximais do braquio-radial e do flexor radial do carpo.

Forma o bordo interno da prega do cotovelo.

Origem: epitroclea do umero e processo coronoideu do cubito

Inserção: face lateral do radio

Acção: pronação e flexão do antebraço

Nervo: mediano

Flexor radial do carpo

Disposto em diagonal no meio do antebraço terminando-se por um tendão. Este tendão é visivel e no punho sente-se como um cordão, que é um ponto de referência para a tomada do pulso.

O Origem: epitroclea do umero

Inserção: base dos II e III metacarpicos

Acção: Flexão da mão sobre o antebraço e este sobre o braço

Grande palmar

Pequeno músculo carnudo com um tendão de inserção longo que se continua pela aponevrose palmar.

Origem: epitroclea

Inserção: aponevrose palmar no carpo

Acção: tensão da aponevrose palmar superficial durante os movimentos da mão

Nervo: mediano

Cubital anterior (flexor cubital do carpo)

Origem: epitroclea do humero e cubito

Inserção: pisiforme

Acção: flecte a mão sobre o antebraço, desviando a palma para dentro

Nervo: cubital

Page 62: Fisiopatologia Do Movimento

Grande palmar

Origem: epitroclea

Inserção: I e II metacarpicos

Acção: tensão da aponevrose plantar, flexão do punho

Nervo: mediano

Flexor superficial dos dedos

Origem: epitroclea do humero, apofise coronoideia e radio

Inserção: falanges médias dos 2º a 5º dedos

Acção: flexão da 2ª_ falange sobre a 1ª, os dedos sobre a mão, a mão sobre o antebraço e este sobre o braço

Nervo mediano

Flexor profundo dos dedos

Origem: cubito

Inserção: falanges distais dos 20 a 5º dedos

Acção: flecte a 3ª falange sobre a 2ª, a 2ª sobre a 1ª, os dedos sobre a mão e esta sobre o antebraço

Unico músculo que flecte as articulações interfalangicas distais

Nervo: mediano

Longo flexor do polegar

Origem: rádio

Inserção: falange distal do polegar Inserção: falange distal do polegar

Acção: flexão do polegar

Nervo:

Pronador quadrado

Origem: cubito

Inserção: radio

Acção: pronação do antebraço

Nervo: mediano

Page 63: Fisiopatologia Do Movimento

Loca posterior

Longo radial, 1º radial externo ou longo extensor radial do carpo

Origem: crista supracondiliana externa do humero

Inserção: base do II metacarpo

Acção: extensão e abdução do punho

Nervo: radial

Curto radial, 2º radial externo ou curto extensor radial do carpo

Origem: epicondilo lateral externo do umero

Inserção: base do III metacarpo

Acção: extensão e abdução do punho, estabilizando o punho durante a flexão dos dedos

Nervo: radial

Cubital posterior ou extensor cubital do carpo

Origem: epicondilo externo do humero

Inserção: base do V metacarpo

Acção: extensão e adução do punho

Nervo: radial

Extensor proprio do dedo minimo

Origem: epicondilo externo do humero

Inserção: falanges do 5º dedo

Acção: extensão do dedo minimo e punho

Nervo: radial

Extensor comum dos dedos

Origem: epicondilo do humero

Inserção: base das falandes dos 2º a 5º dedos

Acção: extensão da 3ª falange s obre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª, o dedo sobre a mão, a mão sobre o antebraço e este sobre o braço

Nervos: radial

Page 64: Fisiopatologia Do Movimento

Extensor proprio do indicador

Origem: extremidade distal do cubito

Inserção: indicador

Acção: extensão do indicador e punho

Nervo: radial

Curto extensor do polegar

Origem: radio

Inserção: falange proximal do polegar

Acção: extensão e abdução do polegar, abdução do punho

Nervo: radial

Longo extensor do polegar

Origem: cubito

Inserção: falange distal do polegar

Acção: extensão do polegar

Nervo: radial

Page 65: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 6

MÃOS

Ossos

Os ossos da mão são os ossos do carpo, os metacarpos e as falanges, dividindo-se estas últimas em proximais, intermédias e distais.Os metacarpos e falanges numeram-se de 1 a 5 a partir do polegar.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Scheme_human_hand_bones-en.svg

Page 66: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/File:X-ray_boy_hand.jpg

http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html

Fig. 6.1 – Ossos da mão

Page 67: Fisiopatologia Do Movimento

Os ossos do carpo estão indicados na fig. 6.2

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray234.png

Page 68: Fisiopatologia Do Movimento

a – semilunar

b- piramidal

c – unciforme

d – osso grande

e – escafoide

f – trapezoide

g – trapézio

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Hand_1/Hand_1a/hand_1a.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 6.2 – Ossos do carpo

Articulações da mão

Articulação carpo-metacarpica

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray335.png

Fig. 6.3 – Articulação carpo-metacarpica

Page 69: Fisiopatologia Do Movimento

Ligações intercarpicas

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray336.png

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray334.png

Fig. 6.4 – Ligações intercarpicas

Page 70: Fisiopatologia Do Movimento

Ligamento transverso do metacarpo

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray337.png

Fig. 6.5 – Ligamento transverso do metacarpo

Page 71: Fisiopatologia Do Movimento

Ligações interfalangicas

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray338.png

Fig. 6.6 – Ligações interfalangicas

Músculos da mão

Músculos extrínsecos

Os músculos extrínsecos da mão são os que têm origem no antebraço e os tendões se inserem na mão.

Uma banda forte de tecido conjuntivo fibroso (ligamento anular anterior do carpo) cobre os tendões e mantem-nos no seu lugar à volta do punho.

Page 72: Fisiopatologia Do Movimento

Músculos intrínsecos

Têm origens e inserções na mão.

Duas eminências, tenar e hipotenar permitem dividir os músculos em tenares e hipotenares.

A eminência tenar é uma saliência arredondada na base do punho e a hipotenar na base do mínimo.

Temos de considerar ainda os músculos da palma da mão.

Compreendem os principais abdutores, adutores e opositores dos dedos.

Na fig. 6.7 estão esquematizados os músculos das mãos

http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html

Page 73: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html

Muscles and Tendons of the Hand When the skin, palmar aponeurosis and flexor retinaculum are removed, the

tendons of the flexor digitorum superficialis can be seen. Medial to the tendons is a

group of muscles that act on the little finger, the hypothenar muscles. Lateral to

the tendons is a group of muscles that act on the thumb (pollux), the thenar

muscles. These two muscle groups are covered with deep fascia.

The intrinsic muscles of the hand can be arranged into three groups according to

either to a region or to depth.

Regional groups of muscles are the thenar and hypothenar group. The thenar

muscles are three in number and act on the thumb. The hypothenar group are three in number and act on the little finger.

The ramainder muscles can be arranged from superficial to deep as shown in the

diagrams below. Once the palmar aponeurosis is removed, the first layer is made

up of the tendons of the flexor digitorum superficialis. This and the other layers are

shown below.

Page 74: Fisiopatologia Do Movimento

Muscles of the Hand From Superficial to Deep

Palmar aponeurosis

Flexor digitorum superficialis

Lumbricals

Palmar interossei

Page 75: Fisiopatologia Do Movimento

Dorsal interossei

Muscles of the Thenar Eminence

Page 76: Fisiopatologia Do Movimento

Muscles of the Hypothenar Eminence

http://home.comcast.net/~WNOR/lesson5mus&tendonsofhand.htm

Cortesia do dr. Wnor Fig. 6.7 – Músculos da mão

Músculos tenares

Curto abdutor do polegar

Origem: retinaculo dos flexores

Inserção: falange proximal do polegar

Acção: abdução do polegar

Nervo: mediano

Adutor do polegar

Origem:II e III metacarpos

Inserção: falange proximal do polegar

Acção: adução do polegar

Nervo: cubital

Page 77: Fisiopatologia Do Movimento

Curto flexor do polegar

Origem: retinaculo dos flexores

Inserções: falange proximal do polegar

Acção: flexão do polegar

Nervos: mediano e cubital

Oponente do polegar

Origem: retinaculo dos flexores, trapezóide

Inserções: metacarpo

Acção: oposição do polegar

Nervo: mediano

Musculos hipotenares

Abdutor do mínimo

Origem: pisiforme

Inserções: base do 5º dedo

Acção: abdução e flexão do minimo

Nervo: cubital

Curto flexor do minimo

Origem: unciforme

Inserções: falanges média e distal do minimo

Acção: flexão do minimo

Nervo: cubital

Oponente do minimo

Origem: unciforme e ligamento anular anterior

Inserções: metacarpo

Acção: oposição do mínimo

Nervo: cubital

Page 78: Fisiopatologia Do Movimento

Músculos palmares

Interosseos dorsais

Pequenos músculos situados na face dorsal da mão, nos espaços existentes entre os metacarpicos, fixando-se a eles.

Origem: faces laterais dos metacarpicos

Inserções: falanges proximais dos 2º,3º e 4º dedos

Acção: abdução dos 2º, 3º e 4º dedos

Nervo: cubital

Interosseos palmares

Origem: II, IV e V metacarpos

Inserções: falande proximal dos 2ºç, 4º e 5º dedos

Acção: adução dos 2º, 4º e 5º dedos

Nervo: cubital

Lombricoides

Origem: tendões do flexor profundo dos dedos

Inserções: falange proximal dos 2º a 5º dedos

Acção: flexão das falanges proximais e extensão das medias e distais

Nervo: mediano para os dois do lado radial e cubital para os dois do lado distal

BIBLIOGRAFIA

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Anatomia das mãos http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html http://anatomy.uams.edu/anatomyhtml/palm.html http://en.wikipedia.org/wiki/Phalanx_bones http://en.wikipedia.org/wiki/Phalanges_of_the_hand http://emedicine.medscape.com/article/1285060-overview

Page 79: Fisiopatologia Do Movimento

Ilustrações – ossos das mãos http://www.eatonhand.com/hom/hom042.htm http://www.medecine-et-sante.com/anatomie/main.html

Page 80: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 7

PATOLOGIA DO MEMBRO SUPERIOR

Patologia do ombro

Fracturas

As fracturas podem envolver a clavícula, colo do úmero e omoplata.

A clavícula é o osso do organismo que mais se fractura.

Há um ponto fraco a a 1/3 da extremidade externa. Nesta fractura a espádua o osso tende a descer.

As fracturas da clavícula e do colo do úmero são provocadas em geral por quedas, colisões ou acidentes de automóvel. Como a omoplata está protegida pelo tórax e músculos circundantes, a sua fractura é rara, podendo observar-se em acidentes de automovel, quase sempre associada a lesões do tórax.

http://www.upmc.com/healthmanagement/managingyourhealth/healthreference/diseases/?chunkiid=11956

Page 81: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/Clavicle_fracture

http://en.wikipedia.org/wiki/Clavicle_fracture

Fig. 7.1 – Fracturas da clavicula

Page 82: Fisiopatologia Do Movimento

Luxações

As luxações são frequentes.

Como os tendões e ligamentos estão essencialmente nas regiões superior e anterior, nas luxações o úmero tem tendência a se deslocar para baixo.

Como os principais ligamentos cruzam a face superior da articulação, é mais frequente a luxação inferior do úmero, na direcção da axila.

A luxação acromio-clavicular é conhecida como espadua separada.

A luxação esternoclavicular separa a clavícula do esterno.

Na luxação glenohumeral a separação pode ser para diante ou para trás.

Luxation of the outer end of the clavicle upward, showing the coracoid process acting as a fulcrum. As the outer end

of the clavicle rises, the lower angle of the scapula is carried toward the median line and the acromion process is

depressed and torn loose from the clavicle above.

http://chestofbooks.com/health/anatomy/Human-Body-Construction/Dislocations-Of-The-Clavicle.html

Fig. 7.2 – Luxações da clavicula

Page 83: Fisiopatologia Do Movimento

Bursites

A bursite infra-acromial pode tornar-se muito dolorosa quando o deltóide comprime a bolsa durante o movimento do ombro.

Ombro congelado

A cápsula da articulação gleno-umeral inflama-se e torna-se rígida e forma adesões que limitam grandemente os movimentos da articulação.

Esta situação dura seis meses a mais de três anos.

Muitas vezes a causa é desconhecida mas nalguns casos está associada a imobilização por fractura ou a traumatismos.

http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/8811.htm

Page 84: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.shoulderdoc.co.uk/images/uploaded/frozen_shoulder_01a_large_shoulderdoc.jpg

Cortesia de

Lennard Funk

Salford University Fig. 7.3 – Ombro congelado

Dor no ombro

A dor no ombro pode dever-se a pressão da coifa dos rotadores ou a lesões dar ar ticulações gleno-umeral ou acromioclavicular. Todavia a maior parte das vezes provem de lesões do pescoço.

Patologia da articulação do cotovelo

Bursite olecraneana

A bursite olecraniana é a inflamação da bolsa serosa do olecranio e pode ser provocada pela fricção excessiva contra uma superficie dura – cotovelo do estudante.

Page 85: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bursitis_Elbow_WC.JPG

Fig. 7.4 – Bursite olecraniana

Fracturas

Na fig. 7.5 exemplificamos algumas fracturas.

Page 86: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.joint-pain-expert.net/shoulder-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

http://www.joint-pain-expert.net/elbow-fracture-in-children.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

Page 87: Fisiopatologia Do Movimento

Fractura supracondiliana

http://www.joint-pain-expert.net/supracondylar-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

Fractura do condilo lateral

http://www.joint-pain-expert.net/elbow-fracture-in-children.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

Fig. 7.5 - Exemplos de fracturas do cotovelo

Page 88: Fisiopatologia Do Movimento

Luxações

A cabeça do rádio pode ser subluxada do ligamento anular do rádio – cotovelo da enfermeira.

Tambem pode surgir ao levantar uma criança com uma só mão.

Fig. 7.6 – Luxação do cotovelo

Artrite do cotovelo

http://www.tennent.net/html/info/ec-arthritis.htm

Fig. 7.7 – Artrite do cotovelo

Page 89: Fisiopatologia Do Movimento

Cotovelo do tenista e do golfista

São epicondilites.

No cotovelo do tenista está envolvido está envolvido o tendão extensor comum e no do golfista o epicondilo medial.

Os utilizadores frequentes de computador podem ter epicondilites.

Cotovelo do tenista

http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6044/6044.asp

http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6044/6044.asp

Fig. 7.8 – Cotovelo do tenista

Page 90: Fisiopatologia Do Movimento

Cotovelo do golfista

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray329-Medial_epicondyle_of_the_humerus.png

Page 91: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.shoulder doc.co.uk/article.asp?article=431

Cortesia de

Lennard Funk

Salford University

Fig. 7.9 – Cotovelo do golfista

Túnel do canal cárpico

O carpo é côncavo adiante.

É uma passagem estreita formada pela aponevrose dos flexores e os ossos do carpo.

Por este canal passam o nervo mediano e vários tendões musculares.

Page 92: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6008/6008.asp

Fig. 7.10 – Túnel do canal carpico

Em caso de inflamação excessiva desenvolve-se um edema que comprime o nervo mediano.

É frequente com o uso frequente do teclado de computador.

http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6008/6008.asp

Fig. 7.11 – Sindroma do canal carpico

Page 93: Fisiopatologia Do Movimento

Tendinite do bicipete

http://www.shoulderdoc.co.uk/article.asp?article=722

Cortesia de

Lennard Funk

Salford University

Fig. 7.12 – Tendinite do bicipete

Canal de Guyon

O nervo cubital passa através de um túnel no pulso, o canal de Guyon entre o pisiforme e o osso grande.

O sindroma do canal de Guyon surge por hiperuso do pulso como alpinismo e apertos de mão muito frequentes.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray422.png

Page 94: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray815.png

Fig. 7.13 – Canal de Guyon

BIBLIOGRAFIA

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Dor no cotovelo http://www.freemd.com/elbow-pain/visit-virtual-doctor.htm

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http://www.medicinenet.com/elbow_pain/article.htm http://arthritis.about.com/od/elbow/Elbow_Pain_Causes_Symptoms_Diagnosis_Treatment_Pain_Relief.htm Entorses do cotovelo http://www.aurorahealthcare.org/yourhealth/healthgate/getcontent.asp?URLhealthgate=%2211882.html%22 http://www.ccptr.org/KDC/rehab_of_elbow_injuries.htm

Fracturas do antebraço http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00039 Fracturas do braço http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00078

Fracturas da cabeça do rádio http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00073 Fracturas do cotovelo http://www.emedicinehealth.com/broken_elbow/article_em.htm http://www.patient.co.uk/showdoc/40024963/ http://www.assh.org/Content/NavigationMenu/PatientsPublic/HandConditions/ElbowFractures/ElbowFractures.htm http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00037 Fracturas do olecranio http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00503

Fracturas do úmero proximal http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/shoulder_disorders/proximal_humerus_fracture_outline.htm

Luxação do cotovelo http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/introduction.htm http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/shoulder_disorders/shoulder_dislocation_outline.htm

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Túnel cárpico http://www.arthroscopy.com/sp04004.htm http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6008/6008.asp http://www.repetitive-strain.com/causes.html http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00005 http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/carpaltunnelsyndrome.html http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=17 Túnel de Guyon http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00025 http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=41

Patologia das mãos e dedos

Dedo em martelo

Deve-se à lesão dos tendões dos extensores

A ponta do dedo cai sem haver flexão muscular.

O dedo cai e não se endireita

http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm

Cortesia do dr. Eaton

http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html

Fig. 7.14 – Dedo em martelo

Page 98: Fisiopatologia Do Movimento

Acontece quando é aplicada uma força súbita na ponta dedo, por exemplo ao fazer a cama, provocando o estiramento ou ruptura do tendão que poderá levar a arrancar fragmentos de osso.

http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm

Cortesia do dr. Eaton

Fig. 7.15 – Aplicação de uma força subita

http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm

Cortesia do dr. Eaton

Fig. 7.16 – Arrancamento do tendão

http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html

Page 99: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm

Cortesia do dr. Eaton

Fig. 7.17 – Arrancamento do osso

Fractura do escafoide

É frequente nas quedas com a mão estendida.

Page 100: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.joint-pain-expert.net/scaphoid-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

Fractura recent

Fresh fracture - You broke your scaphoid bone recently. The broken pieces are not in their correct position: this is

called a displaced fracture. Your scaphoid is very unlikely to heal (unite) without an operation. If your scaphoid

fracture does not heal, you will have further problems.

Old fracture - non-union - It may be many months since you broke your scaphoid bone. Perhaps you did not know

that you had broken your scaphoid, so you were not treated and your break did not heal. Alternatively, you may have

had your wrist in a plaster cast and despite this your break has still not healed. A break that has not healed is called a non-union.

Page 101: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.privatehealth.co.uk/private-operations/orthopaedic/scaphoid-fracture/

Fractura antiga

Fig. 7.18 – Fracturas do escafoide

Polegar do esquiador

Deve-se à lesão do ligamento cubital colateral que pode chegar a arrancar um fragmento de

osso.

Page 102: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.orthosports.com.au/hand_skier.html

Fig. 7.19 – Fractura do esquiador

Artrite do polegar

http://www.handsurgery.com/arthritis.html

Fig. 7.20 – Artrite do polegar

Page 103: Fisiopatologia Do Movimento

Dupuytren

É uma contractura provocada pelo espessamento da aponevrose que cobre a palma da mão.

Começa por pequenos nódulos nas palmas das mãos. Nalguns doentes formam-se cordões que obrigam à flexão dos dedos para a palma da mão, impedindo que se estendam para voltarem à posição original.

A sua causa é desconhecida.

http://www.eatonhand.com/hw/hw009.htm

Cortesia do dr.Eaton

http://www.dupuytren-online.info/

Fig. 7.21 - Dupuytren

Page 104: Fisiopatologia Do Movimento

Artrite das mãos

As mais frequentes são as da base do polegar e as interfalangicas proximais e distais

Também se observam no punho.

Podem-se desenvolver nódulos ósseos, os nodulos de Heberden e de Bouchard.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Heberden-Arthrose.JPG

Fig. 7.22 – Nódulos de Heberden e Bouchard

Artrite da base do polegar

É a artrite da articulação trapeziometacarpica do polegar que articula o trapézio com o 1º metacarpo.

Page 105: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.handsurgery.com/arthritis.html

Fig. 7.23– Artrite do polegar

É mais frequente nas mulheres com mais de 40 anos.

Manifesta-se por uma dor profunda na base do polegar, podendo ser afectados os movimentos de oposição e preensão.

Em casos graves o polegar colapsa para a palma da mão, criando uma deformidade em zigue-zague.

As artrites das outras articulações metacarpo-falangicas são mais raras.

Artrite reumatóide da mão Podem ser atingidas todas as articulações da mão.

É uma doença sistémica altamente incapacitante.

Dedo em gatilho É a tenosinovite estenosante.

Os tendões dos músculos da mão ao entrarem na mão passam por uma série de anais, as polias, que orientam o tendão como as guias de uma cana de pesca.

Quando se forma um edema ou surge um nódulo o escorregamento do tendão é dificultado ou impedido o que leva à contracção do dedo, que muitas vezes fica bloquedo.

Tendonite de de Quervain É a inflamação dos tendões do polegar na base do punho.Manifesta-se por dores no punho.

Page 106: Fisiopatologia Do Movimento

Quistos ganglionares

São pequenas tumefacções que aparecem nas mãos e nos punhos.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Cyst_Profile2.JPG

CYSTS

GENERAL

http://www.orthosports.com.au/hand_ganglion.html

Page 107: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.joint-pain-expert.net/ganglion.html

Cortesia

Dr Akshay Agnihotri Fig. 7.24 – Quistos ganglionares

Fractura de Bennett

Fractura associada a luxação do lº metacárpico.

Dá uma grande instabilidade na articulação.

Ocorre no futebol.

http://www.orthosports.com.au/hand_bennett.html

Page 108: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.joint-pain-expert.net/bennett-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

http://www.joint-pain-expert.net/bennett-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri

Page 109: Fisiopatologia Do Movimento

You can not do this movement if you have Bennett Fracture

http://www.joint-pain-expert.net/bennett-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri Fig. 7.25 – Fractura de Benett

Fractura do boxeur

É a fractura do 5º metacárpico.

http://www.orthosports.com.au/hand_boxer.html

Fig. 7.26 - Fractura do boxeur

Page 110: Fisiopatologia Do Movimento

Fracturas dos dedos

Proximal phalanx collateral ligament

avulsion fracture.

Proximal phalanx base fracture with dorsal

angulation.

Proximal

interphalangeal joint dorsal fracture-

dislocation.

Middle phalanx

oblique shaft fracture.

Distal interphalangeal

joint mallet finger or

fracture dislocation.

http://www.eatonhand.com/hw/hw010.htm

Cortesia do dr. Eaton

Fig. 7.27 – Fracturas dos dedos

Page 111: Fisiopatologia Do Movimento

BIBLIOGRAFIA Artrites das articulações da mão http://orthoinfo.aaos.org/fact/thr_report.cfm?Thread_ID=307&topcategory=Hand http://www.info.gov.hk/elderly/english/healthinfo/healthproblems/oa_hand-e.htm http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/ArthritisOsteoarthritis.aspx Artrite reumatóide das mãos http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/ArthritisRheumatoidArthritis.aspx http://arthritis.about.com/od/arthqa/f/ulnardeviation.htm http://emedicine.medscape.com/article/401271-overview Ilustrações – artrites das articulações das mãos http://arthritis.about.com/od/handandfingers/ig/Arthritis-Hand-Gallery/ Artrite dos dedos http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=13 Artrite do polegar http://www.mayoclinic.com/health/thumb-arthritis/DS00703 http://www.handsurgery.com/arthritis.html http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00210 http://www.arthritiseducation.com/learn_thumb.htm http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=24 Dedo em gatilho http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00024 http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=28 http://www.mayoclinic.com/health/trigger-finger/DS00155 http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/TriggerFinger.aspx Dedo em martelo http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00018 http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=19 De Quervain (tenosinovite estenosante) http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=45

Page 112: Fisiopatologia Do Movimento

Dupuytren http://www.eatonhand.com/hw/hw009.htm http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00008 http://health.yahoo.com/musculoskeletal-overview/dupuytren-s-disease-topic-overview/healthwise--ue4603.html http://en.wikipedia.org/wiki/Dupuytren%27s_contracture http://orthopedics.about.com/cs/handcondiitions/a/dupuytrens.htm http://www.dupuytren-online.info/ http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=27 Fractura de Benett http://www.orthosports.com.au/hand_bennett.html Fractura do boxeur http://www.orthosports.com.au/hand_boxer.html Fractura distal do rádio http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00412 Fracturas do escafoide http://www.arthroscopy.com/sp04013.htm http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=30 http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00012&return_link=0 Fracturas dos ossos das mãos e punhos http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00257 http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00011 http://www.eatonhand.com/hw/hw010.htm Polegar do esquiador http://www.orthosports.com.au/hand_skier.html Polegar do guarda-redes http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=29 Quistos ganglionares das mãos http://www.eatonhand.com/hw/hw013.htm http://emedicine.medscape.com/article/1243454-overview http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00006 http://en.wikipedia.org/wiki/Ganglion_cyst http://www.emedicinehealth.com/ganglion_cyst/article_em.htm http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/GanglionCysts.aspx

Page 113: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 8

NERVOS DO MEMBRO SUPERIOR

Plexo braquial

O plexo braquial forma-se nas raízes ventrais de C5 a T1.

Troncos

As raízes continuam-se por troncos:

Tronco superior (C5, C6)

Tronco médio (C7)

Tronco inferior (C8-C1)

Divisões

Os troncos têm uma divisão anterior e uma divisão posterior.

Cordões

As divisões reunerm-se em cordões:

Divisão anterior

Cordão lateral – troncos superior e médio

Cordão medial – tronco inferior

Divisão posterior

Cordão posterior

Ramos

Ao chegarem à axila os cordões formam ramos.

Na fig. 8.1 esquematizamos esta organização.

Page 114: Fisiopatologia Do Movimento

Raízes

Troncos

Divisões

Cordões

Ramos

Nervos

Fig. 8.1 – Organização do plexo braquial

http://depts.washington.edu/anesth/regional/brachialplexusanatomy.html

Page 115: Fisiopatologia Do Movimento

http://home.comcast.net/~wnor/lesson3brachialplexus.htm

Cortesia do dr. Wnor

Page 116: Fisiopatologia Do Movimento

http://depts.washington.edu/anesth/regional/brachialplexusanatomy.html

Fig. 8.2 – Plexo braquial

Nervos

O nervo circunflexo sai do cordão posterior.

Passa atrás do colo anatómico do umero e enerva o deltóide e pequeno redondo e a pele e cápsula articular da espádua.

O nervo musculo-cutaneo é o principal ramo terminal do cordão lateral. Enerva os flexores do antebraço.

O nervo mediano percorre o braço sem se ramificar. Enerva a maior parte dos flexores e os musculos intrínsecos da parte lateral da palma da mão.

O nervo cubital nasce do cordão medial, passa atrás do epicondilo medial e enerva o flexor cubital do carpo e uma parte do flexor profundo dos dedos e a maior parte dos músculos intrínsecos.

O nervo radial é um prolongamento do cordão posterior. Ao nível do cotovelo divide-se num ramo superficial e num ramo profundo. Enerva todos os extensores do membro superior.

Page 117: Fisiopatologia Do Movimento

http://home.comcast.net/~wnor/lesson4nervesofant&postarm.htm

Page 118: Fisiopatologia Do Movimento

http://home.comcast.net/~wnor/lesson5nervesofhand.htm

Page 119: Fisiopatologia Do Movimento

http://home.comcast.net/~wnor/lesson5nervesofhand.htm

Cortesia do dr Wnorr

Fig. 8.3 – Nervos do plexo braquial

Patologia do plexo braquial

As lesões graves do plexo braquial provocam a paralisia de todo o membro superior

As lesões do mediano impedem a oposição do polegar.

Nas lesões do cubital forma-se a mão em garra devido à dificuldade em afastar os dedos.

Se se bater com um objecto atrás da epitroclea do úmero pode haver uma lesão temporária do cubital que se manifestam por um formigueiro doloroso que irradia ao longo da porção medial do antebraço e mão.

Nas lesões do radial surge a mão pendente pela impossibilidade de mover a mão ao longo do pulso. Uma das causas é o uso inadequado da muleta, muito apertada contra a axila – paralisia da muleta.

A lesão do mediano ocorre no túnel do canal carpico.

Page 120: Fisiopatologia Do Movimento

BIBLIOGRAFIA

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Page 121: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 9

CINTURA PELVICA E COXA

Cintura pelvica

Sustenta as vísceras da bacia e liga os membros inferiores ao esqueleto axial.

Permite transmitir o peso do corpo até aos membros inferiores.

É formada por dois ossos simétricos, os ossos coxais ou da anca ligados adiante um ao outro pela sínfise púbica e atrás às asas do sacro.

Resultam da fusão de três ossos – iliaco, isquion e púbis.

11 – acetabulo

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Coxa_1/coxa_1.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 9.1 – Ossos da cintura pelvica

Page 122: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/hip1.html

Fig.9.2- Cintura pélvica

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Hip.jpg

Fig. 9.3 – Acetabulo

O bordo superior do ilíaco é a crista ilíaca.

A crista iliaca termina-se pelas espinhas ilíacas antero-superior e posterio-inferior.

O nervo ciático passa pela grande chanfradura ciática e encontra-se no bordo posterior do ilion logo abaixo da crista ilíaca postero-inferior.

Page 123: Fisiopatologia Do Movimento

O isquion tem a grande tuberosidade isquiática onde se inserem os músculos a posteriores da coxa e sob a qual a pessoa se senta.

O púbis tem a crista pectínea onde se inserem os músculos abdominais. Abaixo da crista encontra-se a sinfise púbica.

http://home.comcast.net/~wnor/pelvis.htm

Cortesia do dr Wnor

Articulação coxo femural

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Hueftgelenk-gesund.jpg

FIG. 9.4 – Radiografia da articulação coxo-femural

Page 124: Fisiopatologia Do Movimento

Articulação esferóide com boa amplitude de movimentos.

Os movimentos efectuam-se em todos os planos mas são limitados pelos seus ligamentos e pela profundidade da cavidade.

É formada pelo encaixe da cabeça do fémur no acetábulo.

http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/femur_1.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 9.5 – Articulação coxofemural

A cápsula articular cobre toda a articulação.

Vários ligamentos reforçam a articulação – ilio-femural, pubo-femural e isquio-femural.

O ligamento redondo vai da cabeça do fémur ao acetábulo.

Os ligamentos da articulação estão indicados na fig 9.6.

Page 125: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.joint-pain-expert.net/hip-joint.html

cortesía de

Dr Akshay Agnihotri Fig.9.6 - Ligamentos

Page 126: Fisiopatologia Do Movimento

Contem uma artéria que conduz sangue à cabeça do fémur.

Movimentos

http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/hip1.html

Fig. 9.7 - Movimentos

Banda ilio-tibial

Longo tendão que corre ao longo do fémur da coxa ao fémur, ponto de ligação de vários músculos.

O excesso de uso em ciclistas e corredores pode provocar o sindroma da banda tibial, causando dor acima do joelho.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Posterior_Hip_Muscles_3.PNG

Fig. 9.8– Banda iliotibial

Page 127: Fisiopatologia Do Movimento

Fracturas do colo do femur na anca

São a fractura do fémur na articulação coxo-femural

http://en.wikipedia.org/wiki/Hip_fracture

Fig. 9.9 – Fracturas do colo do femur

A maior parte das fracturas surge acima dos 60 anos.

A incidência aumenta com a idade duplicando por cada década após os 50.

Mais frequente nos caucasianos que nos não caucasianos, devido à maior incidência de osteoporose.

Mais frequente nas mulheres pós- menopausicas.

Complicações

Doentes acamados ----- trombose

Necrose avascular

Morte da cabeça do fémur por obstrução parcial ou total da sua vascularização.

Page 128: Fisiopatologia Do Movimento

This x ray shows necrosis in both the femur heads following steroid use. On the left side collapse has occurred and subsequent

arthritis has developed. On the right head there is no collapse

http://www.joint-pain-expert.net/avascular-necrosis.html~

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri Fig. 9.10 – Necrose avascular

Luxação da anca

Passa-se quando a cabeça do fémur sai do acetabulo.

A maior parte das luxações são posteriores.

A causa mais frequente são os acidentes de automóvel, seguindo-se as quedas de grandes alturas e acidentes industriais.

Estiramento da anca

Os estiramentos da anca são frequentes quando um músculo estirado se contrai repentinamente como em quedas, contusões, excesso de uso.

Bursites

Encontram-se duas bolsas – do grande trocanter e do psoas ilíaco.

Page 129: Fisiopatologia Do Movimento

Artrite da anca

http://www.joint-pain-expert.net/hip-osteoarthritis.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri Fig. 9.11 – Artrite da anca

Doença de Perthes

Falta temporária de fornecimento à articulação coxo-femural

Ocorre em crianças

Initial Phase

Page 130: Fisiopatologia Do Movimento

Reabsorption Phase

Reossification Phase/Healed

Four Stages of LCPD

1. Femoral head becomes more dense with possible fracture of supporting bone; 2. Fragmentation and reabsorption of bone; 3. Reossification when new bone has regrown; and

4. Healing, when new bone reshapes.

Phase I takes about 6-2 months, Phase 2 takes one year or more, and Phase 3 and 4 may go on for many years.

http://www.nonf.org/perthesbrochure/perthes-brochure.htm

Fig. 9.12 – Doença de Perthes

Musculos que movimentam a coxa

Alguns músculos da coxa actuam sobre a articulação da anca, outros sobre o joelho e outros sobre as duas.

Os músculos mais anteriores da anca e da coxa fazem a flexão do fémur e a extensão da perna ou seja a primeira fase da marcha.

Os músculos posteriores fazem a extensão da coxa e a flexão da perna, ou seja a segunda fase da marcha.

Page 131: Fisiopatologia Do Movimento

Os músculos da parte mediana são adutores.

Estes três grupos de músculos estão divididos por septos de aponevroses em locas anterior, posterior e mediana.

Na fig. 9.13 estão indicados os principais músculos.

Page 132: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/Muscles_of_the_hip

Fig. 9.13 – Musculos da coxa

Músculos anteriores

Psoas iliaco

Constituido por dois musculos estreitamente aparentados, o iliaco e o grande psoas, cujas fibras passam sob o buraco inguinal para se inserirem no femur por um tendão comum.

Iliaco

Origem: fossa iliaca

Inserções: pequeno trocanter

Acção: flexão da coxa sobre a pelvis, e fixà-la à coluna na posição erecta

Nervo: plexo lombar

Grande psoas

Origem: T12-.L5

Origem: T12-.L5

Inserções: pequeno trocanter por um tendão comum

Acção: flexão da coxa

Nervo: plexo lombar

Page 133: Fisiopatologia Do Movimento

Posteriores e laterais

Grande gluteo

Origem: parte posterior da crista iliaca, sacro e coccix

Inserções: linha aspera do femur e fascia lata

Acção: extensão, abdução e rotação externa da coxa

Contribui para a posição erecta do corpo, mantendo fixa a pelve sobre o femur

Nervo: gluteo inferior

Medio gluteo

Origem: Iliaco

Inserções: grande trocanter

Acção: abdução e rotação interna da coxa.Abaixamento lateral da pelvis

Nervo: gluteo superior

Pequeno gluteo

Origem: Ilion

Inserções: grande trocanter

Acção: identica do medio gluteo

Nervo: gluteo superior

Tensor da fascia lata

Origem: espinha iliaca antero-superior

Inserções: condilo externo através do tracto ilio-tibial (espessamento da porção lateral da fascia lara)

Acção: Flexão e abdução da coxa, rotação interna da coxa. Estabiliza o tronco sobre a coxa colocando sobre tensão o tracto ilio-tibial

Nervo: gluteo superior

Rotadores profundos da coxa

Gemeo ou gastrocnemio

Constituido por duas porções (superior e inferior) com origens diferente e inserções comuns.

Page 134: Fisiopatologia Do Movimento

Gemeo inferior

Origem: tuberosidade isquiatica

Inserções: grande trocanter

Acção: rotação externa e abdução da coxa

Nervo: L5 e S1

Gemeo superior

Origem: espinha isquiatica

Acção: identica ao gemeo inferior

Nervo: L5 a S1

Obturador externo

Origem: bordo do buraco obturado

Inserções: grande trocanter

Acção: rotação externa

Obturador interno

Origem: bordo do buraco obturado

Inserções: grande trocanter por um tendão comum aos gemeos

Acção: rotação externa

Nervo: ramos do plexo sagrado

Piriforme ou piramidal

Origem: sacro e iliaco

Inserções: grande trocanter

Acção: rotação externa e quando esta está flectido sobre a pelve como quando sentados, leva a coxa à abdução

Nervo: ramos do plexo sagrado

Quadrado crural

Origem: tuberosidade isquiatica

Inserções: grande trocanter

Acção: rotação externa da coxa

Nervo: ramos do plexo sagrado

Page 135: Fisiopatologia Do Movimento

Músculos do compartimento anterior da coxa

Quadricipete crural

Composto por quatro raizes – recto anterior, vasto externo, vasto interno, vasto intermediario – que se inserem pelo tendão do quadricipetye na rotula e lelo ligamento rotuliano na tuberosidade tibial.

Origem: RECTO ANTERIOR dois tendões, um na espinha iliaca e outro no bordo superior do acetabulo

VASTO EXTERNO – grande trocanter, linha aspera

VASTO INTERNO – linha aspera

VASTO INTERMEDIARIO – diafise proximal do femur

Inserções: rotula e tuberosidade tibial

Acção: extensão do joelho e da perna

Nervo: femural

Costureiro

Origem: espinha iliaca antero-superiores

Inserções: tuberosidade isquiatica

Acção Flexão da perna sobre a da coxa e da coxa sobre a pelveao mesmo tempo que faz rotação externa e abdução da coxa. Chama-se costureiro porque permite tomar a posição tipica do alfaiate: pernas cruzadas

Nervo: femural

Musculos do compartimento interno da coxa

Curto adutor

Origem: pubis

Inserção: linha aspera acima do longo adutor

Acção: adução, flexão e rotação externa da coxa

Nervo: oobturador

Longo adutor

Origem: pubis

Inserção: linha aspera

Acção: adução, flexão e rotação externa

Nervo: obturador

Page 136: Fisiopatologia Do Movimento

Grande adutor

Origem: pubis e isquion

Inserções: femur

Acção: adução, extensão e rotação externa

Nervo: obturador e tibial

Recto interno ou gracil

Origem: pubis

Inserção: tibia por um tendão comum ao costureiro ee semitendinoso

Acção: adução da coxa e flexão da perna

Nervo: obturador

Pectineo

Origem: crista pubica

Inserções: linha pectinea do femur

Acção: adução e flexão da coxa

Musculos do compartimento posterior

Bicipete crural

Tem uma porção longa e uma porção curta

Origem: PORÇÃO LONGA: tuberosidade isquiatica

PORÇÃO CURTA: linha aspera e extremidade distal do femur

Inserções: cabeça do peroneo e condilo externo da tibia

Acção: flexão e rotação externa da perna, extensão da coxa Nervo: PORÇÃO LONGA – tibial

PORÇÃO CURTA – peroneal comum

Semimembranoso

Origem: tuberosidade isquiatica

Inserções: tuberosidade interna da tibia e ligamento colateral

Acção: flexão e rotação interna da perna, tensão da capsula articular do jorlho, extensão da coxa

Nervo: tibial

Page 137: Fisiopatologia Do Movimento

Semitendinoso

Origem: tuberosidade isquiatica

Inserções: tibia num tendão comum ao do costureiro e recto interno

Acção: flexão e rotação interna da perna, extensão da coxa Nervos: isquiatico

BIBLIOGRAFIA

http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/hip_and_pelvis_topics.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Hip http://www.med.mun.ca/anatomyts/msk/upper2.htm http://hipuniverse.homestead.com/ http://uwmsk.org/RadAnatomy.html http://www.eorthopod.com/public/patient_education/6610/hip_anatomy.html https://catalog.ama-assn.org/MEDIA/ProductCatalog/m890153/%20Function%20%20Anatomy%20Ch%207.pdf?checkXwho=done http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/hip_and_pelvis_topics.htm Ilustrações – anca http://evertsmith.com/treatment/hip-anatomy/ Artrite da anca http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00396 http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00213 http://orthopedics.about.com/cs/hipsurgery/a/hiparthritis.htm

Bursite da anca http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00409 http://www.medicinenet.com/hip_bursitis/article.htm http://orthopedics.about.com/cs/hipsurgery/a/hipbursitis.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Trochanteric_bursitis http://emedicine.medscape.com/article/309286-overview

Estiramentos da anca http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00361 http://www.med.umich.edu/1libr/sma/sma_iliopsoa_sma.htm http://www.medscape.com/viewarticle/410444

Page 138: Fisiopatologia Do Movimento

Fracturas da anca e pelve http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00417 http://en.wikipedia.org/wiki/Hip_fracture http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00223 http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/hip_pelvis_disorders/hip_fracture_outline.htm http://www.mayoclinic.com/invoke.cfm?id=DS00185

Leg- Calve – Perthes http://en.wikipedia.org/wiki/Legg-Calv%C3%A9-Perthes_syndrome http://www.perthesnz.bravehost.com/whatisperthes.html http://rarediseases.about.com/cs/leggcalveperthes/a/012602.htm http://emedicine.medscape.com/article/826935-overview http://www.nonf.org/perthesbrochure/perthes-brochure.htm http://www.mayoclinic.com/health/legg-calve-perthes-disease/DS00654 http://www.offa.org/leggperthinfo.html http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/001264.htm http://www.wheelessonline.com/ortho/legg_calve_perthes_disease

Luxação da anca http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00352 http://emedicine.medscape.com/article/86930-overview http://emedicine.medscape.com/article/823471-overview http://emedicine.medscape.com/article/823471-overview http://www.totaljoints.info/DISLOCARION_totalhip.htm http://www.patient.co.uk/showdoc/40024956/ http://en.wikipedia.org/wiki/Dislocation_of_hip

Page 139: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 10

MEMBROS INFERIORES

Ossos

Fémur

É o osso mais grosso, mais longo e mais forte de todo o organismo. Pode suportar pressões de 280kg /cm quando de um salto.

1 – cabeça do fémur

2 – colo do fémur

3 – grande trocanter

4 – pequeno trocanter

5 – fosseta da cabeça do

fémur

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/Femur_1b/femur_1b.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.1 – Parte proximal do femur

Na sua extremidade proximal articula-se com o coxal e em seguida obliqua para o interior até aos joelhos, o que permite aos joelhos de se aproximarem do centro de gravidade do corpo, melhorando assim o equilíbrio.

A cabeça do fémur tem uma pequena depressão, a fosseta da cabeça do femur donde parte o ligamento da cabeça do fémur que liga a cabeça ao acetabulo ajudando a manter o fémur no acetabulo.

O colo do fémur liga obliquamente a cabeça à diafise é o local de fractura mais frequente.

Na junção da diafise com o colo encontram-se o grande trocanter, externo e o pequeno trocanter, interno.

Page 140: Fisiopatologia Do Movimento

Abaixo na face posterior encontra-se a tuberosidade glutea que se continua por uma crista vertical, a linha áspera.

1 – condilo lateral

2 – condilo medial

3 – fossa intercondiliana

4 – epicondilo medial

5 – epicondilo lateral

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/Femur_1d/femur_1d.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.2 – Parte distal do fémur

Na sua extremidade distal encontram-se os condilos lateral e medial separados pela fossa intercondiliana.

Acima dos condilos encontram-se os epicondilos medial e lateral.

A parte superior do epicondilo medial é encimada pelo tubérculo do adutor.

1 – epicondilo lateral

2 – epicondilo medial

3 – superficie patelar

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/Femur_1c/femur_1c.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig.10.3 – Epicondilos e superficie patelar

Page 141: Fisiopatologia Do Movimento

A superfície patelar ou tróclea é uma superfície lisa situada entre os dois condilos na face anterior do fémur, que se articula com a rótula.

Rotula

Osso sesamoide triangular alojado no tendão do quadricipete. Fixa os músculos anteriores da coxa à tíbia (fig. 10.4).

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Patella_ant.jpg

Fig. 10.4 - Rotula

Protege a articulação do joelho e aumenta o efeito de alavanca efectuado pelos músculos anteriores da coxa.

Page 142: Fisiopatologia Do Movimento

Tíbia

Transmite o peso do corpo, do fémur ao pé.

1 – cavidade glenoideia medial

2 – superfície articular

do condilo medial

3 – espinha da tibia

4 – condilo lateral

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Tibia_1/Tibia_1b/tibia_1b.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.5 – Tíbia proximal

A extremidade proximal tem as cavidades glenoideias medial e lateral separadas pela eminencia intercondiliana.

As cavidades glenoideias da tíbia articulam-se com os condilos do femur. A cavidade lateral liga-se ao peroneo pela ligação tibio-peroneal proximal.

3 – tuberosidade tibial

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Tibia_1/Tibia_1a/tibia_1a.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.6 – Tuberosidade tibial

Page 143: Fisiopatologia Do Movimento

Adiante sob os condilos encontra-se a tuberosidade tibial ou tuberosidade anterior da tibia, ponto de inserção do ligamento patelar e do quadricipete.

A crista anterior forma a canela.

1 – maleolo interno

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Tibia_1/Tibia_1c/tibia_1c.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.7 – Maleolo interno

A diafise tem no seu bordo anterior a crista da tíbia.

A extremidade distal da tibia tem um prolongamento para dentro e para baixo, o maleolo interno.

Na face externa encontra-se a incisura peroneal que contribui para a articulação tibio-peroneal distal.

Peroneo

1 – cabeça do peroneo

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Fibula_1/Fibula_1a/fibula_1a.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.8 – Cabeça do perónio

Page 144: Fisiopatologia Do Movimento

A cabeça encontra-se na sua extremidade proximal.

1 – maleolo externo

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Fibula_1/Fibula_1c/fibula_1c.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 10.9 – Maleolo externo

O maleolo externo encontra-se na extremidade distal. Forma a bossa externa do calcanhar

Joelho

Articulações envolvidas

O joelho tem duas articulações apesar de ter apenas uma cavidade articular:

Femuro- patelar – É uma articulação plana. A rótula escorrega sobre a extremidade distal do fémur.

Femurotibial – É uma articulação troclear modificada. Permite flexão e extensão e permite uma certa rotação quando o joelho está flectido parcialmente mas em extensão a rotação e movimentos laterais são impedidos.

Page 145: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.arthroscopy.com/patendrep.htm

Fig. 10.10 – Músculos e tendões do joelho

Meniscos

Cada joelho possui dois meniscos, interno e externo.

O menisco interno em forma de C está do lado interno do joelho, próximo do outro joelho. O menisco externo em forma de U está do lado externo.

O menisco externo está situado entre o colo do fémur e o planalto da tíbia. Obliquamente atrás do menisco passa o tendão do popliteu.

http://www.kneepaininfo.com/kneeanatomy.html

Fig. 10.11 - Meniscos

Page 146: Fisiopatologia Do Movimento

Cavidade articular

Só é parcialmente coberta por uma cápsula.

Esta só se encontra sobre as faces lateral e posterior do joelho envolvendo os condilos do fémur e da tíbia.

Na face anterior descem três ligamentos, todos prolongamentos do tendão do quadricípete – ligamento patelar e retináculos patelares medial e lateral.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray351.png

Page 147: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.genou.com/rotule/anatomie.htm

Page 148: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.arthroscopy.com/patendrep.htm

Fig. 10.12 – Tendão do quadricipete e bseus prolongamentos

Sinovial

http://www.genou.com/synoviale/synoviale.htm

Fig. 10.13 - Sinovial

A sinovial tem vários prolongamentos que conduzem a fundos de saco.

Page 149: Fisiopatologia Do Movimento

Ligamentos extra-capsulares

Impedem a hiperextensão. Estão tensos quando o joelho está em extensão.

Os ligamentos colaterais interno e externo evitam a rotação do joelho quando este está em extensão.

http://www.aclsolutions.com/anatomy.php

Cortesia de ACL solutions

Le ligament latéral interne ( LLI ) est tendu longitudinalement du fémur au tibia au niveau de la face interne du genou. Au même titre que le ligament latéral externe, situé de l’autre côté du genou, il assure la stabilité

latérale du genou.

Page 150: Fisiopatologia Do Movimento

L’atteinte traumatique d’un ligament entraîne une entorse, et l’on

distingue :

- l’entorse bénigne, simple élongation, sans rupture qui peut être à

l’origine de douleurs, mais pas d’instabilité,

- l’entorse grave avec déchirure du ligament. Au niveau du ligament latéral interne, elle est responsable d’une instabilité latérale du genou.

Le diagnostic est fait par l’examen clinique qui retrouve un mouvement

anormal de latéralité. Attention à ne pas méconnaître une atteinte associée

d’un autre ligament, en particulier du ligament croisé antérieur.

http://www.genou.com/LLI.htm

Les formations périphériques externes sont une entité complexe

dont l'élément le plus important est le ligament latéral externe

tendu depuis la face externe de l'extrémité articulaire inférieure

du fémur jusqu'à la tête du péroné (image 1). Le muscle ploplité,

le point d'angle postéroexterne, le fascia lata appartiennent aussi

à cette structure

Fig. 10.14 – Ligamentos extracapsulares

Page 151: Fisiopatologia Do Movimento

Ligamentos intra-capsulares ou cruzados

Cruzam-se formando um X na fossa intercondiliana do fémur.

O ligamento cruzado anterior dirige-se obliquamente da parte anterior da crista da tibia para a face interna do condilo femural externo. Quando o joelho está em flexão impede o escorregamento do fémur para trás da superfície articular da tíbia. Opõe-se tambem à hiperextensão do joelho.

Genou droit

vue arthroscopique shématique

Aspect en arthroscopie du ligament

croisé antérieur normal

http://www.genou.com/lcaanatomie.htm

Fig. 10.15 – Ligamento cruzado anterior

Page 152: Fisiopatologia Do Movimento

É lesado quando se faz uma rotação rápida do corpo com os pés fixos.

O ligamento cruzado posterior dirige-se da parte posterior da crista da tibia para a face externa do condilo iunterno do fémur. Evita o deslizamento do femur para diante ou o deslocamento da tibia para trás, evitando uma grande flexão da articulação.

http://www.genou.com/lcp/lcp.htm

Page 153: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Knee_diagram.svg

Page 154: Fisiopatologia Do Movimento

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray352.png

Fig. 10.16 – ligamento cruzado posterior

Acção dos ligamentos

O ligamento colateral interno evita que o joelho se dirija para dentro e o colateral externo para fora.

O ligamento cruzado anterior evita que a tíbia deslize para diante e o posterior, para trás.

O ligamento cruzado posterior é dos ligamentos do joelho menos lesado. Quando o é deve-se a uma pancada directa na frente com o joelho flectido.

Page 155: Fisiopatologia Do Movimento

Let's begin with the basics of knee anatomy. The knee joint is made up of three bones and a variety of ligaments. The knee is formed by the femur (the thigh bone), the tibia (the shin bone), and the patella (the kneecap). Several muscles and ligaments control the motion of the knee and protect it from damage at the same time. Two ligaments on either side of the knee, called the medial and lateral

collateral ligaments, stabilize the knee from side-to-side.

The anterior cruciate ligament (ACL) is one of a pair of ligaments in the center of the knee joint that form a cross, and this is where the name "cruciate" comes from. There is both an anterior cruciate ligament (ACL) and a posterior cruciate ligament (PCL). Both of these ligaments function to stabilize the knee from front-to-back during normal and athletic activities. The ligaments of the knee make sure that the weight that is transmitted through the knee joint is centered within the joint minimizing the amount of wear and tear on the cartilage inside the knee.

The weight-bearing surfaces of your knees are covered with a layer of cartilage (referred to by doctors as"articular cartilage"). There are also two shock absorbers in your

knee on either side of the joint between the cartilage surfaces of the femur and the tibia. These two structures are called the medial meniscus and the lateral meniscus. The menisci are horseshoe-shaped shock absorbers that help to both center the knee joint during activity and to minimize the amount of stress on the articular cartilage. The combination of the menisci and the surface cartilage in your knee produces a nearly frictionless gliding surface. The knee is an incredible joint. It is strong, flexible, and very tough.

Page 156: Fisiopatologia Do Movimento

Movement of the knee

The main muscles that move the knee joint are the quadricep and hamstring muscles. The quadriceps attaches to the patella, and the patellar tendon connects this muscle to the front of the tibia. When the quadricep muscles contract the knee extends. In contrast, when the hamstring muscles contract, they pull the knee into flexion.

The main muscles that move the knee joint are the quadricep and hamstring muscles. The quadriceps attaches to the patella, and the patellar tendon connects this muscle to the front of the tibia. When the quadricep muscles contract the knee extends. In contrast, when the hamstring

muscles contract, they pull the knee into flexion.

http://www.aclsolutions.com/anatomy.php

Cortesia de ACL solutions

Fig. 10.17 – Movimentos do joelho

Page 157: Fisiopatologia Do Movimento

Patologia do joelho

Artrite do joelho

http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6027/6027.asp

http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6027/6027.asp

Fig. 10.18 – Artrite do joelho

Lesões dos ligamentos

As lesões do lado interno do joelho são mais frequentes que as do externo porque o ligamento lateral externo é mais forte que o interno.

As lesões dos ligamentos laterais resultam de uma pancada sobre o lado oposto

As lesões dos ligamentos classificam-se em:

GRAU I ou LIGEIRO – o ligamento foi estirado, mas foram rasgadas poucas fibras.

GRAU II ou MODERADO – ligamento roto parcialmente.

GRAU III ou GRAVE – ligamento totalmente roto.

Page 158: Fisiopatologia Do Movimento

Lesões dos meniscos

O menisco interno é mais lesado que o externo. Se a lesão for grave um fragmento de cartilagem pode interpor-se entre as superfícies articulares da tíbia e do fémur ficando o joelho fixo em flexão parcial.

Se o joelho for forçado a deslizar para diante pode haver rotura do ligamento cruzado anterior e se for para trás, se for do posterior.

No futebol o bloqueio ou placagem da face externa do joelho faz qur o joelho se abra para dentro abrindo o lado interno da articulação, rasgando o ligamento lateral interno muitas vezes acompanhado de rotura do menisco.

A bursite pre-rotuliana subcutanea ou joelho da mulher a dias resulta de um trabalho prolongado sobre as mãos e os joelhos.

A bursite infra-rotuliana subcutanea ou joelho do sacerdote resulta de estar muito tempo ajoelhado. Tambem é frequente nos aplicadores de alcatifas e telhado.

Fracturas

http://www.genou.com/fractures/les_fractures_du_genou.htm

Fig. 10.19 – Fracturas da extremidade superior da tíbia

Page 159: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.genou.com/fractures/les_fractures_du_genou.htm

Fig. 10.20 – Fractura do posterior da espinha tibial

Tornozelo

Três ligamentos constituem o ligamento complexo externo – taloperoneal anterior e posterior e taloperonral.

Um ligamento espesso, o ligamento deltoide suporta o lado interno.

Estes ligamentos mantêm os ossos juntos.

A sindesmose que liga a tibia ao peroneo é mantida pelos ligamentos tibioperoneal inferior, peroneal posterior, tibioperoneal posterior e inferior e ligamento transverso.

O ligamento interósseo é uma longa bainha de tecido conjuntivo que liga a totalidade da tíbia e do peroneo.

Os ligamentos estão rodeados por uma cápsula articular.

This is a joint between: the lower end (1) and medial malleolus (2) of the tibia and the lateral malleolus (3) of the fibula and the

trochlear surface of the talus (4) (In this illustration the talus is displaced.)

http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/anklet.html

Page 160: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/anklet.html

Fig. 10.21 – Movimentos do tornozelo

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ankle_en.svg

Fig. 10.22 – Ligamentos do tornozelo

Page 161: Fisiopatologia Do Movimento

Patologia do tornozelo

A entorse do tornozelo resulta da rotura parcial ou total dos ligamentos.O feixe peroneo-calcaniano é o que se rompe com mais frequência, seguindo-se o peroneo-astragaliano.

A fractura peronial resulta de uma inversão grave porque o astragalo pode deslizar contra o maleolo externo e quebrà-lo.

Dores na tibia (shins splints)

Ocorrem, em atletas por excesso de uso em geral após intensificação das condições de treino, aumento da distância corrida, corrida em superfícies duras, sapatos não apropriados. A contracção frequente dos tibiais anteriores lesa o periostio, provocando a sua inflamação.

Músculos

Músculos do compartimento anterior da perna

A aponevrose profunda da perna envolve os músculos da perna mantendo-os apertados sob a pele, impedindo a tumefacção exagerada dos músculos durante um exercício físico e facilitando o retorno venoso.

Os seus prolongamentos separam os músculos em locas anterior, lateral e posterior.

Os músculos da loca anterior são responsáveis pela extensão dos dedos e pela dorsiflexão. A dorsiflexão impede que os dedos se arrastem durante a marcha.

Os músculos da loca lateral efectuam a flexão plantar e a eversão. A flexão plantar eleva todo o peso do corpo sendo necessária para a propulsão necessária para a marcha e corrida e para a posição em bicos de pés.

O popliteu, que cruza o joelho, permite desbloquear o joelho em extensão, antes de se efectuar a flexão.

Os músculos da loca posterior são os flexores plantares dos pés e os flexores dos dedos.

Page 162: Fisiopatologia Do Movimento

Extensor comum dos artelhos

Origem: tuberosidade externa juntamente com o tibial anterior

Inserções: 4 tendões para as falanges dos últimos dedos

Acção: extensão dos 4 últimos dedos, dorsiflexão e eversão do pé

Nervo: ciatico popliteu externo

Extensor proprio do grande dedo

Origem: Peroneo e membrana interossea

Inserções: falange distal do dedo grande

Acção: extensão do dedo grande, flexão e inversão do pé

Nervo: ciatico popliteu externo

Tibial anterior

Origem: tibia e membrana interossea

Inserções: face inferior do 2º cuneiforme e I metatarsico

Acção: dorsiflexão e flexão do pé

Nervo: ciatico popliteu externo

Peronial anterior

Origem: peronio e membrana interossea

Inserções: V metatarsico

Acção: dorsiflexão e eversão do pé

Nervo: ciatico popliteu externo

Compartimento posterior da perna

MUSCULOS SUPERFICIAIS

Gémeos superficiais

Origem: ccondilos interno e externo do femur

Insersões: calcaneo, pelo tendão de Aquiles

Acção: extensão do pé, flexão da perna

Nervo: tibial

Page 163: Fisiopatologia Do Movimento

Plantar delgado

Origem: femur

Insersões: calcaneo pelo tendão de Aquiles

Acção: extensão do pé, flexão da perna

Nervo: tibial anterior

Solhar

Origem: peronio e tibia

Inserções: calcaneo através do tendão de Aquiles

Acção: flecte a planta do pé sobre a perna, a perna sobre a coxa, eleva o calcanhar, o que o torna imprescindivel para caminhar

Nervo: tibial anterior

PROFUNDOS:

Flexor longo comum dos artelhos

Origem: tibia

Inserções: 4 tendões para as falanges dos ultimos dedos

Acção: flexão dos artelhos, extensão e inversão do pé

Nervo: tibial

Flexor longo do dedo grande

Origem: peronio

Inserções: falange distal

Acção: flexão do dedo grande, extensão e inversão do pé

Nervo: tibial anterior

Popliteu

Origem: condilo femural externo

Inserções: extremidade proximal da tibia

Acção: flexão e rotação interna da perna

Nervo: tibial

Tibial posterior

Origem: parte superior da tibia e perónio, membrana interossea

Inserções: varios ossos do tarso, II a IV metatarsicos

Acção: extensão, rotação interna e adução do pé

Nervo: tibial anterior

Page 164: Fisiopatologia Do Movimento

Compartimento externo

Peroneal lateral curto

Origem: peronio

Inserções: V metatarsico

Acção: eversão e extensão do pé

Nervo: peronial superficial

Peronial lateral longo

Origem: peronio

Inserções: 2º cuneiforme e I metatarsico

Acção: eversão e extensão do pé

Nervo: peronial superficial

Os ligamentos popliteus obliquo e arqueado reforçam a cápsula

BIBLIOGRAFIA Textos – membro inferior http://uwmsk.org/RadAnatomy.html http://en.wikipedia.org/wiki/Template:Muscles_of_lower_limb http://anatomy.uams.edu/AnatomyHTML/lowerlimbtables.html Ilustrações – membro inferior http://www.getbodysmart.com/ap/skeletalsystem/skeleton/appendicular/lowerlimbs/menu/animation.html Fracturas do fémur http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00424 http://orthopedics.about.com/od/brokenbones/a/femur.htm http://www.pediatriceducation.org/2005/06/20/ http://www.uphs.upenn.edu/ortho/oj/1998/oj11sp98p27.html http://emedicine.medscape.com/article/824856-overview http://www.wheelessonline.com/ortho/femoral_shaft_fracture http://www.med.umich.edu/1libr/sma/sma_femurfra_sma.htm Ilustrações – fracturas do fémur http://med.umich.edu/1libr/sma/sma_femurfra_art.htm

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Textos- joelhos http://orthoinfo.aaos.org/fact/thr_report.cfm?Thread_ID=88&topcategory=Knee http://www.niams.nih.gov/hi/topics/kneeprobs/ffknee.htm http://hcd2.bupa.co.uk/fact_sheets/html/Knee_ligament_injuries.html http://www.emedicinehealth.com/knee_injury/article_em.htm http://www.healthsystem.virginia.edu/uvahealth/adult_orthopaedics/kneepain.cfm http://www.arthroscopy.com/sp05032.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Knee Anatomia do joelho http://www.medecine-et-sante.com/anatomie/anatgenou.html http://www.genou.com/Anatomiegenou.htm http://www.genou.com/rotule/anatomie.htm http://www.genou.com/synoviale/synoviale.htm http://www.arthroscopy.com/sp05001.htm http://www.eorthopod.com/eorthopodV2/index.php/fuseaction/topics.detail/ID/79791a8f7dd9f446b38653cbeab9a955/TopicID/8e9ebd3d2fd79fd452e155cb85d1bade/area/17 http://www.kylepalmermd.com/knee/knee-full-04.htm http://www.med.mun.ca/anatomyts/msk/upper2.htm http://www.arthroscopy.com/sp05032.htm Artrite do joelho http://orthoinfo.aaos.org/fact/thr_report.cfm?Thread_ID=177&topcategory=Arthritis http://www.eorthopod.com/eorthopodV2/index.php/fuseaction/topics.detail/ID/36f4f82ac36382cfb6dfafab50417f2f/TopicID/dd675b971fc6f99dead0f6c8fb45e8c6/area/17 http://www.mayoclinic.com/health/water-on-the-knee/DS00662 http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6027/6027.asp

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Fracturas do joelho http://www.genou.com/fractures/les_fractures_du_genou.htm http://www.emedx.com/pt/dx_info/kf.htm http://emedicine.medscape.com/article/825572-overview Tornozelo http://www.scoi.com/anklanat.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Ankle http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/anklet.html

Page 167: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 11

PÉS

Tarso

São sete ossos, representando a parte proximal do pé.

Os maiores são o astragalo que se articula com a tíbia e o peroneo e o calcaneo que forma o calcanhar e sustenta o astragalo na sua face superior. Sustentam todo o peso do corpo.

a – calcaneo

b – astragalo

c – cuboide

d – navicular

e – cuneiforme lateral

f – cuneiforme

intermediario

http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Foot_1/foot_1.html

Cortesia de Gillis Rick

Fig. 11.1 – Ossos do tarso

Metatarso

Constitui a planta do pé.

Cinco ossos numerados de I a V.

Falanges

São os artelhos.

Cada artelho possui 3 falanges, excepto o dedo grande que tem 2.

Page 168: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.podcare.com/foot-anatomy.html

Fig. 11.2 – Metatarso e falanges

Arcadas do pé

Uma estrutura segmentada só pode suportar um peso se for arqueada.

O pé tem três arcadas – longitudinais medial e lateral e transversal.

O astragalo é a cúpula da aboboda da arcada medial, o calcaneo o seu pilar posterior e os metatarsos I a III o seu pilar anterior.

O cuboide é a cupula da abóbada da lateral.

A arcada transversal, que atravessa o pé obliquamente apoia-se sobre os arcos longitudinais.

As três arcadas são uma meia cúpula que reparte uniformemente o peso do corpo entre o calcanhar e a cabeça dos metarsicos.

A arcada está elevada no pé cavus e baixa no pé chato.

Page 169: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.drfoot.co.uk/high%20arch.htm

Cortesia de drfoot

Fig. 11.3 – Pé cavus e pé chato

Pé chato

É uma condição em que está ausente o arco longitudinal

Pode ser flexível ou rígido

No pé chato flexível ou postural o arco está presente quando o pé não supor ta pesos e não existe quando suporta

Na criança antes dos 3 anos a arcada existe mas é mascarada por uma almofada gorda. Após os 3 anos a almofada desaparece e a arcada torna-se mais evidente

Nalgumas crianças os ligamentos são laxos e originam o pé chato flexível

http://en.wikipedia.org/wiki/Flat_feet

Page 170: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.footphysicians.com/footankleinfo/flatfoot.htm

Page 171: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.youcanbefit.com/shoes.html

Page 172: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.youcanbefit.com/shoes.html

Fig. 11.4 – Pés chatos

Pé boto (clubfoot)

Anomalia estrutural do pé que leva a virar o tornozelo para dentro.

http://www.hopkinsortho.org/clubfoot.html

Cortesia de hopkinsortho Fig. 11.5 – Pé boto

Page 173: Fisiopatologia Do Movimento

Articulações do tornozelo e pé

Tibio-peroneal proximal

Articulação entre o condilo lateral da tíbia e a cabeça do perónio.

É sinovial plana.

Permite movimentos de deslizamento.

Tibio-peroneal distal

Sindesmose formada pela superfície convexa do lado externo da superfície inferior do peroneo com uma superfície côncava do lado externo da tíbia.

Intervem na dorsiflexão.

Articulação do tornozelo

É uma articulação sinovial que liga as extremidades distais da tíbia e do peroneo com a extremidade proximal do calcaneo. Na realidade trata-se de duas articulações envolvidas pela mesma capsula. Como a articulação entre a tibia e o calcaneo predomina, esta articulação tambem se designa por tibiotarsica.

Permite a dorsiflexão e flexão plantar mas não a rotação.

Os ligamentos do tornozelo são os ligamentos tibioperonealanterior e posterior, o ligamento deltoide que liga a tibia ao pé e o ligamento colateral lateral que liga o peroneo ao pé.

Vai da barriga da perna ao calcaneo.

Faz a flexão plantar e impede a dorsiflexão.

Outras articulações

Intertarsica.

Tarso-metatarsica.

Metatarso-falangica.

Interfalangica dos pés.

Tendinite do tendão de Aquiles

O tendão de Aquiles liga os gémeos ao calcaneo.

A sua inflamação pode tornar a marcha impossível.

Page 174: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.arthroscopy.com/sp09009.htm

Fig 11.6 – Tendão de Aquiles

Sindroma do túnel tarsico

O nervo tibial entra no pé debaixo do retinaculo dos flexores túnel do canal tarsico

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray442.png

Fig. 11.7 – Túnel tarsico

Page 175: Fisiopatologia Do Movimento

Fractura do astragalo

http://footandankle.mdmercy.com/conditions/trauma/fractures_talus.html

Page 176: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.joint-pain-expert.net/talus-fracture.html

Cortesia de

Dr Akshay Agnihotri Fig 11.8 – Fractura do astragalo

Page 177: Fisiopatologia Do Movimento

Músculos de pé

http://www.drfoot.co.uk/anatomy.htm

Cortesia de drfoot

Page 178: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.drfoot.co.uk/anatomy.htm

Cortesia de drfoot

Fig. 11.9 – Músculos do pé

Page 179: Fisiopatologia Do Movimento

Músculos intrínsecos do pé

Os musculos intrinsecos do pé participam na flexão, extensão, abdução e adução dos artelhos. Juntamente com os tendões de alguns músculos da perna que se prolongam para a planta do pé (musculos extrinsecos) contribuem para a sustentação das arcadas plantares.

A parte dorsal contem um só musculo, o curto extensor dos artelhos enquanto que a plantar contem vários.

Os músculos do pé assemelham-se muito aos da palma da mão.

Parte dorsal

Curto extensor dos artelhos

Origem: calcaneo

Inserções: tendões fundidos com os do longo extensor dos artelhos

Acção: extensão dos dedos

Nervo: tibial profundo

Parte plantar

Abdutor do 5º dedo

Origem: calcaneo

Inserções: falange proximal do 5ºdedo

Acção: abdução e flexão do 5º dedo

Nervo: plantar externo

Abdutor do dedo grande

Origem: calcaneo

Inserções: dedo grande por um tendão que se une ao do longo flexor

Acção: abdução do dedo grande

Nervo: plantar interno

Adutor do dedo grande

Origem: calcaneo e retinaculo dos flexores

Inserções: falange proximal do dedo grande

Acção: adução do dedo grande

Nervo: plantar externo

Page 180: Fisiopatologia Do Movimento

Curto extensor dos dedos

Origem: calcaneo

Inse rções: tendões fundidos com os do longo extensor dos dedos

Acção: extensão dos dedos

Nervos: tibial profundo

Curto flexor do 5º dedo

Origem: V metatarso

Inserções: falange proximal do 5º dedo

Acção: flexão da falange proximal do 5º dedo

Nervo: plantar externo

Curto flexor comum dos dedos

Origem: calcaneo e fascia plantar

Inserções: tendões para as falanges médias dos 2º a 5º dedos

Acção: flexão dos 2º a 5º dedos

Nervos: plantar interno

Curto flexor do dedo grande:

Origem: cuboide e 2º e 3º cuneiformes

Inserções: falanges médias dois 2º a 4º dedos

Acção: flexão do dedo grande

Nervos: plantares interno e externo

Interosseos dorsais

Origem: metatarsos

Inserções: falanges proximais dos 2º a 5º dedos

Acção: abdução dos 2º a 5º dedos

Nervos: plantar externo

Interosseos plantares

Origem: 3º a 5º metatarsos

Inserções: falanges proximais dos 3º a 5º dedos

Acção.adução dos 3ºº a 5º dedos

Nervos: plantar externo

Page 181: Fisiopatologia Do Movimento

Lombricoides:

Origem: tendões do longo flexor comum dos dedos

Inserções aponevrose dorsal dos: 2º a 5º dedos

Acção: flexão das falanges proximais e extensão das medias e distais

Nervos: plantar interno

Quadrado de Sylvius ou acessorio do longo flexor comum

Origem: calcaneo

Inserções: tendões do longo flexor

Acção: flexão dos dedos

Nervos: plantar externo

Aponevrose plantar

Volumosa membrana triangular que cobre os músculos plantares imediatamente abaixo da pele desde a parte posterior do calcaneo à base dos cinco dedos, emitindo prolongamentos fibrosos semelhantes a bainhas, que envolvem os tendões dos flexores.

Page 182: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.foottrainer.com/foot/

Fig. 11.10 – Aponevrose plantar

A fasceite plantar é uma condição dolorosa, causa frequente de dores no tornozelo.

Page 183: Fisiopatologia Do Movimento

Capítulo 12

NERVOS DOS MEMBROS INFERIORES

Plexo lombar

Nasce de L1 a L4 e estende-se no interior do grande psoas. Os seus ramos proximais enervam parte dos músculos abdominais e o psoas-iliaco. Os ramos principais enervam as partes anterior e mediana da coxa.

O seu nervo mais importante é o femural que penetra na coxa abaixo do ligamento inguinal e se divide em varios ramos. Os ramos motores enervam os flexores da coxa e os extensores do joelho.

O crural enerva o psoas-iliaco, costureiro e quadricipete femural.

O nervo obturador entra na face anterior da coxa pelo burraco obturado e enerva os adutores.

O nervo femuro-cutaneo lateral é sensitivo.

Os nervos iliogastrico e ilio-inguinal enervam o abdómen.

O nervo genito-femural enerva as regiões pubica e inguinal.

http://www.bartleby.com/107/illus822.html

Page 184: Fisiopatologia Do Movimento

http://www.backpain-guide.com/Chapter_Fig_folders/Ch05_Anatomy_Folder/10LSPlex.html

Fig. 12.1 – Plexo lombar

Page 185: Fisiopatologia Do Movimento

Plexo sagrado

Nasce de L4 a S1.

http://www.bartleby.com/107/illus828.html

Page 186: Fisiopatologia Do Movimento

http://depts.washington.edu/msatlas/217.html

Fig. 12.2 – Plexo sagrado

O nervo grande ciático é o maior e o mais comprido do organismo. É o ramo mais importante deste plexo.

É formado por dois nervos envolvidos pela mesma bainha – ciatico poplitru externo ou peroneal comum e ciatico poplireu interno ou peroneal comum.

Deixa a bacia pela grande chanfradura da bacia, segue sob o grande gluteo e entra na parte anterior da coxa até ao interior da articulação, donde emite ramos motores para os musculos da coxa posterior da coxa (extensores da coxa e flexores do joelho) e para o grande adutor.

Os dois nervos constituintes separam-se acima do joelho.

O tibial percorre a fossa popliteia e enerva os musculos da loca posterior e planta do pé. Tem dois ramos – nervo safeno externo e nervos plantares.

O peroneal comum divide-se nos nervos musculo-cutaneo e tibial anterior. Enervam os musculos da face antero-lateral da perna (extensores que asseguram a dorsiflexão).

Outros ramos do plexo sagradso são os gluteos superior e inferior que enervam osa musculos gluteos e o extensor da fascia lata e o nervo pudendo.

Os outros ramos do plexo servem os rotadores da coxa.

Page 187: Fisiopatologia Do Movimento

Patologia do plexo sagrado

As lesões da parte proximal do ciático (queda, hernia discal, injeccção intramuscular mal dada) provocam a ciática.

Quando o nervo é secionado a perna fica inutilizada e surge o pé pendente.

Quando o tibial é atingido, não há flexão plantar, tornando-se a marcha titubeante.

O peroneal comum por ser superficial está sujeito a feridas.A compressão por um gesso muito apertado pode comprimir o nervo e causar o pé pendente.

Patologia do plexo lombar

Uma hernia do disco pode comprimir os ramos ventrais do plexo lombar e perturbar gravemente a marcha por serem afectados os flexores da coxa e os extensores do joelho.