Fisioterapia e Osteopatia

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    Fisioterapia

    A Fisioterapia uma cincia da rea de sade voltada para o entendimento da funcionalidadehumana. Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distrbios, entre outros, da cinesia humana decorrentesde alteraes de rgos e sistemas humanos. a rea de atuao do profissional formado em um cursosuperior de Fisioterapia. O fisioterapeuta capacitado a emitir ou prescrever o diagnstico fisioteraputico,prognstico, prescrio, interveno e alta, dentro de sua tipicidade assistencial.

    administrada em consultrios, clnicas, centros de reabilitao, asilos, escolas, clubes, academias,residncias, hospitais, empresas, unidades bsicas ou especializadas de sade, pesquisas, entre outros,tanto por servios pblicos como privados.

    A Fisioterapia atua nas mais diferentes reas com procedimentos, tcnicas, metodologias eabordagens especficas que tem o objetivo de avaliar, tratar, minimizar e prevenir as mais variadasdisfunes.

    Alm disto, a complexidade da profisso reside na necessidade do entendimento global do serhumano atravs da fisiologia, anatomia, propedutica e semiologia funcional do corpo humano, baseado naBiofsica, Bioqumica, Cinesiologia, Biomecnica e outras cincias bsicas; e na cidadania, antropologia, ticae outras cincias humanas.

    Uma formao curricular consistente permite ao fisioterapeuta, em sua avaliao ou consulta, aformulao do diagnstico fisioteraputico (cintico-funcional ou cinesiolgico-funcional), de acordo com anormatizao profissional do Brasil.[1]

    A Fisioterapia foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei n 938/1969 e pela Lei Federal n

    6.316 em 1975

    reas da Fisioterapia

    Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia - Especialidade que utiliza de mtodos e tcnicas prprias para otratamento de enfermidades neurolgicas e cardiorrespiratrias de crianas. Dentre elas podemos citar oBaby Bobath, o aumento do fluxo expiratrio, a expirao lenta e prolongada, a desobstruo rinofarngearetrgrada, a glossopulso retrgrada, o posicionamento no leito e o reequilbrio toracoabdominal.

    Fisioterapia Geriatria e Gerontologia - Estuda, previne e trata as disfunes decorrentes do processo deenvelhecimento, mediante a administrao de condutas fisioteraputicas, prevenindo quedas e promovendo arecuperao funcional global de pessoas idosas.Fisioterapia Dermatofuncional - Especialidade da fisioterapia que diagnostica, estuda e trata as afecesdermatolgicas e intertegumentares. Utiliza procedimentos prprios para doenas dermatolgicas com raiolaser, infravermelho ou ultravioleta para evitar ou reduzir retraes musculares e acelerar os processos dereparao e cicatrizao.

    Fisioterapia do Trabalho - atua em empresas e/ou organizaes detentoras de postos de trabalho, intervindo preventivamente e/ou terapeuticamente de maneira importante para a reduo dos ndices de doenasocupacionais. Tambm conhecida em associao com ergonomia.

    Fisioterapia Uroginecolgica e Obsttrica - Administra procedimentos prprios que visam a conscientizaocorporal, eletroterapia, cinesioterapia e outros recursos na incontinncia urinria e fecal masculina e feminina,no vaginismo, na endometriose, na tenso pr-menstrual, na dismenorria, na dor plvica crnica, entreoutros. A atuao fisioteraputica muito importante no perodo gestacional, a fim de tratar as alteraes

    posturais e algias decorrentes da gestao, a minimizao do edema gestacional com auxlio da drenagemlinftica manual e, ainda, a preparao da gestante para o perodo ps-parto, com exerccios defortalecimento de perneo e msculos abdominais.

    Fisioterapia Neurofuncional - rea da fisioterapia que visa ao estudo, diagnstico e tratamento de distrbiosneurolgicos que envolvam as funes neuromotoras; por exemplo, pacientes que sofreram um acidentevascular enceflico (AVE). A fisioterapia neurofuncional induz aes teraputicas para recuperao defunes, entre elas a coordenao motora, a fora, o equilbrio e a coordenao. A teraputica em fisioterapianeurolgica baseia-se em exerccios que promovam a restaurao de funes motoras, de forma a resolverdeficincias motrizes e aperfeioar padres motores, com importante fundamentao nos princpiosneurofisiolgicos da facilitao neuromuscular proprioceptiva.

    Fisioterapia Musculoesqueltica - Estuda, diagnostica e trata as disfunes musculoesquelticas, de origemortopdica, reumtica ou decorrente de traumatismos. Tem como recursos a Cinesioterapia, Eletroterapia,Termoterapia, Hidroterapia (assim como as outras reas da Fisioterapia) para aumentar a capacidade de

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    movimentao, estimular a circulao e diminuir as dores de pacientes com fraturas, traumas musculares eentorses.

    Fisioterapia Pneumofuncional (Tambm conhecida como Fisioterapia Respiratria, Crdio-respiratria eFisioterapia em Pneumologia) - Utiliza tcnicas e manobras que visam melhorar a dinmica respiratria e adistribuio do ar inalado no pulmo, remover secrees brnquicas, obtendo assim melhor funorespiratria. Alm das tcnicas manuais, existem diversos equipamentos que auxiliam na obteno destes

    resultados.Fisioterapia da ATM - Atua principalmente na sade bucal em conjunto com a odontologia, tratando dedisfunes da articulao temporomandibular.

    Fisioterapia Desportiva - Atua diretamente nas atividades esportivas, na preparao, preveno erecuperao de leses no processo de reabilitao de atletas em clubes, times, academias, etc.

    Fisioterapia Manipulativa - A fisioterapia manipulativa ortopdica ou musculoesqueltica uma rea deespecializao do fisioterapeuta que lida com o manejo de disfunes neuromusculoesquelticas, baseada noraciocnio clnico, usando tcnicas e abordagens de tratamento altamente especficas, incluindo a terapiamanipulativa e exerccios teraputicos. A fisioterapia manipulativa conduzida por dados cientficos,evidncia clnica e pelo quadro biopsicossocial dos pacientes.

    Alm dessas h outras reas em constante crescimento e desenvolvimento.

    Osteopatia

    Osteopatia um tratamento surgido nos EUA, cujo criador foi o Dr. Andrew Taylor Still (1828-1917),que apresentou os princpios desta terapia natural.

    um sistema de avaliao e tratamento, com metodologia e filosofia prpria, que visa restabelecer afuno das estruturas e sistemas corporais, agindo atravs da interveno manual sobre os tecidos(articulaes, msculos, fscias, ligamentos, cpsulas, vsceras, tecido nervoso, vascular e linftico).

    A osteopatia deve ser desmistificada, pois est baseada na anatomia, na fisiologia e semiologia, nodeve ser considerada esotrica e sim cartesiana, no h receitas, mas sim um tratamento que se baseia emexame clnico. O exame osteoptico deve levar a um ato teraputico.

    A validade da Osteopatia to concreta que recomendada e incentivada pela OMS (OrganizaoMundial de Sade) como prtica de sade.

    Dentro da filosofia osteoptica a importncia dada aos processos naturais do corpo enorme e, poresse motivo, grande parte dos conceitos osteopticos e mesmo seus procedimentos de tratamento so

    pautados nos mecanismos reguladores do sistema nervoso central e autnomo, ou seja, na intervenoteraputica do fisioterapeuta e osteopata.

    Etimologicamente Osteopatia provm dos termos gregos Ostin (osso) e Pathos (efeitos que vm dointerior) cujo inverso Ethos como simpatia e no como patologia mdica que o resultado das doenas. Porconseguinte, Osteopatia uma denominao correcta que indica a influncia da doena, as suas causas e osseus tratamentos manuais, e no uma leso local de um determinado osso. A Osteopatia estuda os efeitosinternos que vm da estrutura.

    A Osteopatia deve ser desmistificada, estar baseada na Anatomia, Fisiologia e Semiologia. No deveser esotrica mas sim cartesiana, tanto quanto possvel.No existem receitas. O tratamento baseado num exame clnico. Um diagnstico Osteoptico deve conduzira um Acto teraputico Osteoptico. Atravs de tcnicas manuais tem como objectivo restabelecer amobilidade perdida e dar equilbrio ao sistema musculoesqueltico, sacro-cranial e visceral, mantendo aelasticidade do tecido conjuntivo em todos os seus sistemas.Qualquer mudana na mobilidade do aparelho locomotor no sentido da hipo ou hiper mobilidade conduz a um

    transtorno funcional que, por sua vez, pode dar lugar a um quadro patolgico.A Osteopatia abarca trs grandes ramos: estrutural, cranial e visceral

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    Osteopatia Estrutural

    a osteopatia articular, a parte que ocupa-se do aparelho msculo-esqueltico e da postura, incide emtoda a estrutura: osteotendinosa, muscular e fascial e que nos permite abordar numerosos problemas edesequilbrios harmonizando as estruturas do corpo humano.Todas as estruturas do corpo tm mobilidade prpria. Devem estar livres. Os movimentos devem respeitar

    regras precisas: eixos, amplitude, ritmo. Se um destes elementos falta, o conjunto da mecnica serperturbado at ao nvel da clula.O corpo tenta adaptar-se. Se consegue, no h sintoma. Se no pode, aparece o sintoma da patologia.

    Em ambos os casos temos uma leso osteoptica reconhecvel e tratvel.Em todos os casos o osteopata realiza um diagnstico osteoptico que consiste em estabelecer que

    estruturas esto bloqueadas ou em disfuno, sempre desde o ponto de vista do movimento e trata dedetectar todas as leses osteopticas existentes, uma vez que o tratamento consistir em eliminar estasleses mediante tcnicas de estiramentos, mobilizaes e manipulaes.

    Em muitos pases, onde a Osteopatia est mais introduzida, uma tcnica de primeira eleio,revelando-se mais efectiva que o tratamento farmacolgico e a fisioterapia. bem tolerada e carece deefeitos adversos, sendo uma terapia natural que principalmente restabelece o equilbrio biomecnico doindivduo.

    A Osteopatia o sistema de cura que d nfase principal integridade estrutural do corpo. Esta integridadeestrutural o factor mais importante a manter. Rege a boa sade do organismo e evita a doena. (Associao

    Americana de Osteopatia)

    Osteopatia Sacro-cranial

    O Dr. William Garner Sutherland (1880 1954) foi aluno de Andrew Still (pai da Osteopatia).Sutherland estudou a anatomia do crnio durante mais de 30 anos. o pai da Osteopatia Sacro-cranial.

    Demonstrou a particularidade de que, por causa das suturas, os ossos do crnio podem mover-se. evidente que no se movem da mesma forma que a articulao do joelho ou de uma vrtebra. No entanto, oosso vivo flexvel e permite um certo grau de deformao mnima na sua estrutura.

    uma tcnica subtil e manual para ajudar a detectar e corrigir os desequilbrios do Sistema Sacro-cranial que podem ser a causa de disfunes intelectuais, motoras ou sensoriais.

    Existe um sistema situado entre os ossos do crnio e o crebro, e que continua dentro da colunavertebral at ao sacro, ao qual se chama de Crnio-sacral ou Sacro-cranial.

    um sistema hidrulico fechado, com o seu prprio ritmo fisiolgico, onde por dentro destas estruturasflui o lquido cefalorraquidiano que banha, limitado externamente pela meninge dura-mter (cobertura de

    proteco), a medula e o crebro. Esta flutuao do liquido atravs do seu percurso tem um ritmo de subida(flexo-abertura) e de descida (extenso-fecho) que se denomina Movimento Respiratrio Primrio (mrp), jque foi anterior ao movimento respiratrio pulmonar, que no comea at nascermos, e que se pode percebercom a flutuao em forma de mar, criada pela potncia do Alento de Vida.

    Este ritmo consiste em seis a doze pulsaes por minuto, causadas pela rtmica produo e reabsorodo lquido cefalorraquidiano.

    O ritmo do Sistema Sacro-cranial pode-se sentir to claramente como os ritmos cardiovascular erespiratrio. Mas ao contrrio dos outros ritmos, pode-se avaliar e corrigir. A terapia Sacro-cranial realmenteuma arte da escuta da linguagem do corpo humano, sentindo, entendendo e respeitando esta linguagem erespondendo de maneira apropriada como apoio no estmulo de auto-regulao e equilbrio do indivduo e suainteligncia inerente para auto-curar-se.

    A Osteopatia sacro-cranial utiliza-se para tratar uma grande variedade de problemas de sade, incluindo

    dores de cabea, pescoo e costas, disfunes da articulao tempero-mandibular, cansao crnico,dificuldades de coordenao motora, problemas oculares, depresso endgena, fibromialgia, hiperactividade,problemas de concentrao, disfunes do sistema nervoso e muitos outros transtornos. Devido suavidadedas suas manipulaes e s suas caractersticas de estimulao dos recursos de sade prprios doorganismo, uma tcnica muito adequada para o tratamento de crianas desde o nascimento.

    Osteopatia Visceral

    o ramo da Osteopatia que se ocupa do tratamento de rgos e vsceras, melhorando a funo deles. Aindicao das manipulaes sobre o sistema digestivo principalmente libertar aderncias de podem dificultara irrigao sangunea dos mesmos, sequelas de cirurgias, sequelas de infeces e ptoses. Sobre a caixa

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    torcica trabalha-se, principalmente, a mecnica respiratria, e as relaes que esta tem com a coluna dorsale cervical.

    A vida e o movimento esto intimamente ligados. Todo o ser vivo est em movimento. So de especialimportncia os movimentos geralmente no visveis que tm lugar dentro do corpo humano. Estorelacionados com muitos nveis de actividade, desde pulsaes celulares de origem desconhecida atcontraces rtmicas do corao e do diafragma, o ritmo sacro-cranial, etc.

    O sistema visceral depende da sincronizao entre os movimentos de todos os rgos e as demais

    estruturas corporais. Quando a sade est no seu nvel ptimo , esta relao harmoniosa mantm-se estveldentro da grande variedade de movimentos do corpo.Como consequncia da perda de mobilidade reduz-se a circulao sangunea do tecido afectado. Esta

    hipoemia pode chegar a converter-se em isqumia.Desta forma, podem aparecer irritaes, inflamaes e infeces produzidas por problemas de irrigao.Quando um rgo no pode estar em harmonia com outra vscera devido a uma tonicidade anormal,

    aderncias ou deslocamentos, trabalhar contra os outros rgos e tambm contra as estruturas musculares,membranosas, fasciais e sseas.

    Se a Osteopatia Estrutural e Cranial requerem uma habilidade e um saber fazer particular, a OsteopatiaVisceral requer alm disso muita perspiccia.

    O Dr. Still dizia que o funcionamento do homem uno e indivisvel; qualquer que seja a alterao de umrgo, repercutir necessariamente em todo o organismo.

    Costuma-se dizer que as vsceras podem apresentar transtornos reversveis (transtornos funcionais) ou

    irreversveis (transtornos orgnicos) e que a osteopatia dedica-se aos transtornos funcionais. Mas de facto, muito mais complexo que tudo isso, pois existem estados mistos onde transtornos funcionais e orgnicos semisturam.

    As investigaes do Dr. Jean-Pierre Barral e o seu trabalho clnico com os movimentos rtmicos visceraislevaram-no ao desenvolvimento de uma forma de presso manual focada nos rgos internos e o seuentorno, sem esquecer a sua potencial influncia sobre muitas das suas disfunes estruturais e fisiolgicas.O termo com que denominou a sua terapia foi Manipulao Visceral.

    Esta manipulao baseia-se na palpao das foras normais e anormais do corpo. Atravs de umapalpao especfica, o terapeuta pode avaliar como interactuam as foras anormais, como de sobrepem ecomo afectam as foras normais que trabalham no corpo. O objectivo da Manipulao Visceral assistir asforas normais do corpo para tirar os efeitos anormais, seja qual for a sua origem.

    Para que o corpo humano funcione de uma forma ptima necessrio que os quatro sistemas principaisdo corpo estejam em harmonia.

    Sistema Parietal: osteopatia estrutural, transtornos funcionais do aparelho locomotor.

    Sistema Crnio-sacro: conjuno de movimentos das suturas do crnio e as articulaes sacro-lacas.

    Sistema Visceral: mobilidade e funo dos rgos internos.

    Psique.

    Estes sistemas encontram-se num equilbrio funcional.As fascias asseguram a relao funcional entre o aparelho locomotor, o sistema visceral e os diferentes

    sistemas do corpo.Quando um sistema est alterado produz-se imediatamente um desequilbrio pelo qual se vem

    afectados outros sistemas.Ns, os osteopatas, temos de respeitar a regra de ouro da osteopatia: devolver a mobilidade estrutura,

    tendo em conta o entorno anatmico, circulatrio, hormonal e nervoso, dentro do contexto psicolgico prpriode cada indivduo.

    Esta importante noo da Osteopatia impe-nos um bom conhecimento clnico, para no cometer errosde juzo, um bom conhecimento da anatomia, para saber onde por as mos, e uma boa aprendizagem, parasaber o que um deve sentir ou notar e de que modo deve actuar.

    Osteopatia sacro-cranial e Libertao Somato-emocional

    As emoes marcam o corpo. Quando no podem ser integradas ou transferidas, somatizam-se ealojam-se, em forma de quistos energticos, em determinados tecidos do organismo, provocando mudanastanto fsicas como comportamentais na pessoa que os tem. Esta terapia est baseada na escuta e localizaodestes pontos, ajudando a sua libertao espontnea por parte do paciente.

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    A Libertao Somato-Emocional um processo teraputico que ajuda a libertar a mente e o corpo dosefeitos residuais causados por traumas passados.

    Segundo as investigaes do Dr. John E. Upledger (1933 - ) e o biofsico Zvi Karni, o corpo por vezes,

    em vez de dissipar, retm e isola numa zona corporal o dano produzido por um acidente ou traumaemocional. A isto chamamos Quisto energtico.O factor mais determinante para que se forme um quisto energtico o estado emocional da pessoa no

    memento do trauma.Ainda que um corpo razoavelmente saudvel pode trabalhar e adaptar-se a um quisto energtico, requer

    energia extra para levar a cabo as funes corporais normais. Conforme os anos passam, a capacidade deadaptao do corpo vai perdendo efectividade e os sintomas e as disfunes comeam a aparecer, sendocada vez mais difcil de ignorar e suprimir.

    Um quisto energtico pode conter no seu interior uma emoo. As emoes e os sentimentos afectam-nos mental e fisicamente.

    Mediante a Libertao Somato-Emocional e toda uma srie de recursos apropriados, o terapeuta ajuda opaciente a libertar essas emoes e recordaes que estavam a provocar-lhe a doena.

    Osteopatia Sacro-cranial e Sistema Imunolgico

    Para aceder a este curso necessrio ter realizado o curso de Somato-Emocional.

    Ultimamente comeamos a compreender que o sistema imunolgico comunica com o sistema nervoso, osistema endcrino, a psique e outros sistemas mediante uma via de duplo sentido.

    O sistema imunolgico compe-se de clulas, rgos e tecidos especializados que trabalham em conjuntopara proteger o corpo das invases de vrus, bactrias, parasitas, fungos, substncias alrgicas e das nossasprprias clulas quando estas se descontrolam e desenvolvem clulas tumorais. O teu sistema imunolgico,quando funciona correctamente, ajuda-te a manter um bom estado de sade. No entanto, possvel que osistema funcione mal, o qual pode causar doenas malignas e/ou auto-imunes.

    Embarcamos juntos numa aventura surpreendente, num curso onde ficars familiarizado com o sistemaimunolgico em termos que todos podemos entender, comeando com os componentes do mesmo at

    abarcar todo o sistema holstico. Trata-se de aprender a dialogar com o sistema e seus componentes e deajudar ou facilitar as funes.Quando me formei com o Dr. Upledger, ele nos dizia imaginai como maravilhoso ensinar a algum a

    comunicar-se com o sistema imunolgico e seus componentesa minha meta que cada um de vocs sejacapaz de ensinar o que aqui aprendeis.

    E agora essa a minha meta.

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    Quando se deve consultar um osteopata?

    Leses das costas: cervicais, lombares, hrnias, contracturas.

    Leses desportivas: entorses, luxaes, sobrecarga muscular.

    Patologia msculo-esqueltica: artroses, artrites, fibromialgia, osteoporose.

    Transtornos da esfera crnio-cervical: cefaleias, enxaquecas, vertigens, tonturas.

    Transtornos digestivos, circulatrios, respiratrios.

    Transtornos nervosos.

    Transtornos psicossomticos.

    bom receber um tratamento osteoptico aps um perodo difcil durante o qual fomos mal tratadostanto fsica como moralmente. nesses perodos que o nosso corpo acumula tenses. Libertar essas tensesuma vez ultrapassada a dificuldade permite uma recuperao rpida em todos os planos. A seguir soenumeradas alguns exemplos de situaes nas quais um osteopata uma ajuda eficaz:

    Durante a gravidez e depois do parto, ainda que tenha decorrido sem problemas

    Depois do nascimento e durante a infncia, no decorrer de mudanas importantes na vida da crianaou quando manifesta atravs do comportamento dificuldades de adaptao no habituais nela

    Depois de um importante traumatismo, ainda que no tenha nenhuma ferida aparente (quedas,acidentes de carro, etc.)

    Depois de uma interveno cirrgica ou mdica traumatizante (tratamentos dentais, extracesdificeis, etc.)

    Antes da colocao de um aparelho dental, durante todo o tratamento e depois da retirada doaparelho

    Durante ou depois de um perodo particularmente stressante ou de esgotamento fsico e/ouintelectual ou de um perodo emocional difcil.

    Depois de qualquer doena aguda que tenha requerido a toma de medicamentos. De forma geral, aspessoas apresentam importantes desequilbrios do organismo nos planos locomotor, heptico edigestivo. Por exemplo, os antibiticos algumas vezes indispensveis alteram o sistema digestivo e ofgado.

    Quando o individuo sente a necessidade ou o desejo de tratar-se. O corpo, se j recebeu cuidadososteopticos, ser mais sensvel ao tratamento que lhe permitir reencontrar o equilbrio.

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