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i i n n f f o o r r m m a a t t i i v v a a Editorial – A Escola em tempo de crise. Após vários anos de crise, com alguns “fins de crise” anunciados pelo meio, dizem os políticos e alguns economistas que acabámos de entrar naquele que poderá muito bem ser o pior de todos eles. Já todos nos habituámos e aprendemos a conviver diariamente com termos como “contenção” e “austeridade”. Independentemente do que possam tecnicamente representar, todos conhecemos muito bem as suas consequências práticas e não deixamos de recear que com eles venhamos a ter relação muito mais íntima. É frequente ouvirmos falar de um pai ou de uma mãe que perdeu o emprego, de uma família de pais desempregados cujo respetivo subsidio se aproxima ou atingiu o seu fim. O impacto da situação económica do país na vida diária das famílias está a assumir proporções preocupantes que exigem da escola e de todos os agentes educativos uma atenção muito particular. Certamente não se esperará da escola resposta para todos os males, mas cabe-nos um papel relevante na deteção das situações de maior carência que possam exigir medidas especiais. Não se podem exigir materiais que os alunos não podem adquirir, não se podem realizar atividades que os alunos não podem pagar, mas podem-se adaptar os materiais necessários e as atividades realizadas aos recursos disponíveis. O impacto da situação económica do país na vida diária das famílias está a assumir proporções preocupantes que exigem da escola e de todos os agentes educativos uma atenção muito particular. Todos temos um papel importante nestas situações, mas acreditamos que diretores de turma e pais assumem o mais relevante. Os primeiros, por terem maior proximidade com os alunos e respetivas famílias, terão maior facilidade na deteção, por exemplo, de situações de carência alimentar. Os alunos abrangidos pela Ação Social Escolar (ASE) têm uma refeição diária garantida, sendo que a escola poderá, se necessário, reforçar as medidas de apoio e/ou estende-las a alunos não abrangidos pela ASE. Por outro lado, os pais terão que sentir que a escola está disponível para ajudar nas situações mais dramáticas mas que, para o fazer, poderá ser necessário que a ajuda seja solicitada. Invocando apenas dois exemplos bastante recorrentes, não pode haver vergonha em admitir que um suplemento alimentar, proporcionado pela escola, pode ajudar a minimizar o problema. Assim como não pode deixar de ser assumido que as alterações de comportamento de uma determinada criança se devem ao facto de ter deixado de fazer uma medicação, por falta de capacidade financeira para adquirir o fármaco ou para pagar uma consulta tendo em vista reajuste da dosagem do mesmo. Mais uma vez teremos que realizar um trabalho de estreita parceria entre a escola e as famílias e esta é uma necessidade objetiva cuja intensidade pode variar de acordo com o contexto socioeconómico, mas que acarreta sempre elevados dividendos para ambas as partes. Emanuel Vilaça Diretor do Agrupamento [email protected] Almoços pedagógicos O restaurante pedagógico da Escola Básica e Secundária Fernão do Pó tem tido uma ocupação plena durante o primeiro período, com o início das actividades práticas dos formandos dos cursos CEF de Serviço de Mesa e Cozinha. Este ano, os almoços pedagógicos realizam-se às terças e sextas-feiras. Nas terças, o Serviço de Mesa é assegurado pela turma do 2º ano, em colaboração com a turma do 1º ano do curso CEF de Cozinha; às sextas, o Serviço de Mesa é feito pela turma do 1º ano, em colaboração com a turma do curso EFA B3 de Cozinha. Desta forma, todas as turmas têm a possibilidade de desenvolver na prática as técnicas aprendidas. É de realçar também o desempenho que têm tido os novos formandos dos cursos de Serviço de Mesa e de Cozinha, que embora frequentem os respectivos cursos há pouco tempo já revelam capacidades prometedoras. É com bastante agrado que tanto os formandos como os formadores destas turmas têm visto o seu restaurante com a lotação esgotada, uma vez que todos se esforçam ao máximo por dar o seu melhor nestas ocasiões. O restaurante está aberto a toda a comunidade escolar, bem como aos Encarregados de Educação, familiares e convidados. Venha almoçar connosco! Maria Fernanda Carmelo Coordenadora do curso de Serviço de Mesa F F o o l l h h a a Agrupamento de Escolas Fernão do Pó Folha Informativa. V Série. N.º 2 Janeiro de 2012

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n.º 2, série V, Janeiro de 2012

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iiiiiiiinnnnnnnnffffffffoooooooorrrrrrrrmmmmmmmmaaaaaaaattttttttiiiiiiiivvvvvvvvaaaaaaaa Editorial – A Escola em tempo de crise.

Após vários anos de crise, com alguns “fins de crise” anunciados pelo meio, dizem os políticos e alguns economistas que acabámos de entrar naquele que poderá muito bem ser o pior de todos eles. Já todos nos habituámos e aprendemos a conviver diariamente com termos como “contenção” e “austeridade”. Independentemente do que possam tecnicamente representar, todos conhecemos muito bem as suas consequências práticas e não deixamos de recear que com eles venhamos a ter relação muito mais íntima. É frequente ouvirmos falar de um pai ou de uma mãe que perdeu o emprego, de uma família de pais desempregados cujo respetivo subsidio se aproxima ou atingiu o seu fim. O impacto da situação económica do país na vida diária das famílias está a assumir proporções preocupantes que exigem da escola e de todos os agentes educativos uma atenção muito particular. Certamente não se esperará da escola resposta para todos os males, mas cabe-nos um papel relevante na deteção das situações de maior carência que possam exigir medidas especiais. Não se podem exigir materiais que os alunos não podem adquirir, não se podem realizar atividades que os alunos não podem pagar, mas podem-se adaptar os materiais necessários e as atividades realizadas aos recursos disponíveis. O impacto da situação económica do país na vida diá ria das famílias está a assumir proporções preocupantes que exigem da escola e de todos os agentes educativos u ma atenção muito particular.

Todos temos um papel importante nestas situações, mas acreditamos que diretores de turma e pais assumem o mais relevante. Os primeiros, por terem maior proximidade com os alunos e respetivas famílias, terão maior facilidade na deteção, por exemplo, de situações de carência alimentar. Os alunos abrangidos pela Ação Social Escolar (ASE) têm uma refeição diária garantida, sendo que a escola poderá, se necessário, reforçar as medidas de apoio e/ou estende-las a alunos não abrangidos pela ASE. Por outro lado, os pais terão que sentir que a escola está disponível para ajudar nas situações mais dramáticas mas que, para o fazer, poderá ser necessário que a ajuda seja solicitada. Invocando apenas dois exemplos bastante recorrentes, não pode haver vergonha em admitir que um suplemento alimentar, proporcionado pela escola, pode ajudar a minimizar o problema. Assim como não pode deixar de ser assumido que as alterações de comportamento de uma determinada criança se devem ao facto de ter deixado de fazer uma medicação, por falta de capacidade financeira para adquirir o fármaco ou para pagar uma consulta tendo em vista reajuste da dosagem do mesmo. Mais uma vez teremos que realizar um trabalho de estreita parceria entre a escola e as famílias e esta é uma necessidade objetiva cuja intensidade pode variar de acordo com o contexto socioeconómico, mas que acarreta sempre elevados dividendos para ambas as partes.

Emanuel Vilaça Diretor do Agrupamento

[email protected]

Almoços pedagógicos

O restaurante pedagógico da Escola Básica e Secundária Fernão do Pó tem tido uma ocupação plena durante o primeiro período, com o início das actividades práticas dos formandos dos cursos CEF de Serviço de Mesa e Cozinha. Este ano, os almoços pedagógicos realizam-se às terças e sextas-feiras. Nas terças, o Serviço de Mesa é assegurado pela turma do 2º ano, em colaboração com a turma do 1º ano do curso CEF de Cozinha; às sextas, o Serviço de Mesa é feito pela turma do 1º ano, em colaboração com a turma do curso EFA B3 de Cozinha. Desta forma, todas as turmas têm a possibilidade de desenvolver na prática as técnicas aprendidas. É de realçar também o desempenho que têm tido os novos formandos dos cursos de Serviço de Mesa e de Cozinha, que embora frequentem os respectivos cursos há pouco tempo já revelam capacidades prometedoras. É com bastante agrado que tanto os formandos como os formadores destas turmas têm visto o seu restaurante com a lotação esgotada, uma vez que todos se esforçam ao máximo por dar o seu melhor nestas ocasiões.

O restaurante está aberto a toda a comunidade escolar, bem como aos Encarregados de Educação, familiares e convidados. Venha almoçar connosco!

Maria Fernanda Carmelo Coordenadora do curso de Serviço de Mesa

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A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s F e r n ã o d o P ó � F o l h a I n f o r m a t i v a . V S é r i e . N . º 2 J a n e i r o d e 2 0 1 2

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s F e r n ã o d o P ó � F o l h a I n f o r m a t i v a . V S é r i e . N . º 2 J a n e i r o d e 2 0 1 2 J u n h o d e 2 0 1 1

Alunos T.A.R. aprendem a valorizar o Património Rural

No passado mês de novembro de 2011 foi realizada uma PAP (Prova de Aptidão Profissional) nos Moinhos da Pinhôa, Moita dos Ferreiros, concelho da Lourinhã. Com esta atividade os alunos aprenderam a valorizar o património rural dando destaque aos agricultores e moleiros que infelizmente não são devidamente valorizados nestes tempos. A Dr.ª Alexandra Azevedo, do Movimento Pró-Informação, Cidadania e Ambiente, falou sobre os transgénicos e os seus problemas para saúde, apelando e alertando para a importância da valorização da agricultura tradicional.

Em seguida, o agricultor, senhor João Vieira, falou da sua exploração familiar e dos vários tipos de cereais para a confecção do pão, alertando sempre, para a importância da preservação das sementes. O moleiro, o senhor Francisco António Silva, mostrou o seu moinho e o modo de funcionamento do mesmo. Por fim, os alunos dirigiram-se ao moinho-bar para saborear os vários tipos de pão: a broa de milho, a broa de milho com torresmos, a merendeira simples, o pão de bolota e o pão de leveda natural.

Assim terminou uma tarde bastante agradável e muito pedagógica, que nos mostrou a importância do património rural, bem como os seus potenciais turísticos, que infelizmente não são devidamente aproveitados. Os moinhos tão típicos desta nossa região constituem um importante recurso a preservar e a divulgar, pois através da sua visitação muitos caminhos se cruzam e muitas histórias se contam.

Vanessa Ferreira, 12ºTAR

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Alunos T.A.R. participam na animação de Natal – 2011

O Natal no concelho do Bombarral contou mais uma vez com a participação dos alunos do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural.

Chegaram ao agrupamento várias solicitações de participação para animações natalícias, no entanto, não podendo ter dado resposta a todas queremos aqui agradecer a todos o voto de confiança dado ao estabelecerem contacto para a nossa participação. Foi assim com muito empenho que as nossas professoras Ana Pinto e Daniela Gomes enquadraram alguns dos alunos deste curso para dinamizarem espaços de animação de Natal que decorreram ao longo de 4 dias em algumas das ruas da vila de Bombarral, e, durante uma tarde, na Misericórdia.

São sempre muito benéficas estas situações de contato com o público, pois proporcionam aos alunos situações de aprendizagem extremamente ricas.

Os alunos do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s F e r n ã o d o P ó � F o l h a I n f o r m a t i v a . V S é r i e . N . º 2 J a n e i r o d e 2 0 1 2 J u n h o d e 2 0 1 1

Começámos por fazer a caixa de pasteleiro, com folhetos que já não eram precisos, a seguir foi a cara do Pai Natal com restos de papel de lustro e de seguida fizemos árvores de natal com folhas de revistas. Quando terminámos as atividades fomos pôr as searinhas no presépio. As searinhas tinham sido feitas na escola em garrafões de plástico, onde tínhamos posto sementes de trigo a germinar. Esta é uma tradição muito antiga, principalmente nas regiões do Alentejo, Algarve, Madeira e Açores, como sinal de riqueza. Eu achei o presépio muito criativo, feito de papel e do que gostei mais foi de aprender a fazer a árvore de natal com a revista, que estava linda. Todos aprendemos como é importante reciclar o papel e que se podem fazer várias coisas necessárias e divertidas com materiais reciclados.

Eu espero que não se estraguem as árvores e desejo um Feliz Natal e Ano Novo para todos

Margarida - 4º Ano EB1 de Carvalhal

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Exposição/Venda de Natal do Clube de Artesanato “Artes de Berliques e Berloques”

No passado mês de Dezembro o Clube de Artesanato do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, realizou a sua exposição/venda de artigos feitos, na sua grande maioria, com materiais reutilizados e oferecidos pela comunidade escolar e pelo comercio local – um agradecimento especial ao “Atelier da Palmira”.

Nesta exposição foi feita uma amostragem do que os alunos aprendem a fazer nas aulas do Clube: A importância de reutilizar objetos que, acabando a sua função primeira, podem ser reutilizados, a importância do trabalho manual, bem como a satisfação do que se faz e é apreciado pelos outros.

A satisfação foi unânime, quer da parte do público, quer da dos alunos do clube. A todos um muito obrigado e até à próxima.

Clube de Artesanato

Visita ao Clube Bioarte

Os alunos da escola de Carvalhal foram fazer uma visita à escola sede do nosso Agrupamento de Escolas, para realizar algumas atividades com os alunos do Clube Bioarte. Quando chegámos fomos para uma sala, onde estavam duas professoras e alguns alunos para ajudarem. Uma das professoras chamava-se Diná e explicou como se faz: uma caixa de pasteleiro, uma cara do Pai Natal e duas árvores de natal, tudo com papel de revista e outros restos de papéis.

Dia de Reis nos Baraçais

No passado dia 6 de janeiro nós e os meninos do jardim de infância fomos andar a pé pelos Baraçais para cantar “As janeiras”. O dia estava fresco mas com muito sol. Quando saímos da escola fomos aos cafés e às casas das pessoas para lhes desejar um Bom Ano.

Nos cafés as senhoras deram um chupa- chupa e um rebuçado a cada um de nós. Também fomos às casas de alguns dos nossos familiares. Cantámos duas canções que se chamam: “Nós somos os três reis” e “As Janeiras “. Quando acabámos de cantar as canções as pessoas batiam muitas palmas e diziam “obrigado”. Gostámos muito de cantar as janeiras e desejamos também um Bom Ano para todos vós.

Mariana Monteiro, Mariana Pestana e Ana Lúcia EB1 de Baraçais