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<ãê '&?' '."• Anno V ASSIoiÃTUBAS [Recife) Trimestre 3|ÒÓ0 Anno................. ]2;«000 (Intèíiore Províncias) Trimestre.,4 $500 Anno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e termina no ultimo de.Mar- ço, Junho, Setembro e De- «ombro.- Publica-se to- dos oa dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Becife-Tersa-foira 30 de Maio de J87S m •'> \'.V fl ffi Ws «ss? UM I % 8 I li 4M^ II I I N. 830 oorrbspondenüía s A Redação aoceita e deoea collaboracção. agre II Ediegão de hoje 2500 /—--¦•-¦¦ . . ¦ . ¦¦¦-—;,—-— OFINA Que escândalo, que inaudito escândalo! As Juntas não teeni querido publicar as listas de qualifica- ção que. organisaram, e o go- verno não teve, nem tem poder de effectúar essa publicação pe- Ia imprensa, coagindo á quem deve cumprir a lei! Ora, assim fica provado de mais que se executa a reforma eleitoral com animo despreveni- do, e com o mais severo—em- penbo de honra ! à PROVÍNCIA Recife, 30 de Maio de 1876. Sc«giws ls38«!St.«a'5&es XXXIV S. FREI PEDRO GONÇALVES Prosegue*o exame, que não ponde ainda ser conoíuido, embora o que se acha dos- coberto baste.para ciar a conhecer o gráo de moralidade da junta paroehial do fie- cifo\ O Tampo do hoje, diz que a Provincia pa- rece colher matéria declamatória por muito tempo, e íhío «Iludindo á escandalosa falai- fienção do Eecife, ou por oceasião de fallar. da infâmia inaudita da escamoteação em plena audiência 1 Se o Tempo acha qne é tempo de absol- ver os culpados, cobri-los com o manto da amnistia efuo seus pares e proteetõrès lhe querem atirar, o assim impor perpetuo si- lencio ao processo instaurado pela morali- ti o de contra o vicio, a justiça contra o cri- me, os homens de' bem contra os réus de policia; n. consciência publica não anuue a semelhante parecer, clama e/n altas vozes pela completa indagação da verdade. E para mais esclarecer a opinião publica, e arrancar as catavactas dos olhos einbaci.v dos do Tempo', vamos addir o libello aceusa- 'tono, o sendo careça; P. que além das falsificações argnidas, e publicadas, outras existem da mais bai- xa torpeza e audácia. Assim: P. quo o livro em quo se lançou a listo d? qualificação, foi mais falsificado, limpando- se esta falsidade com algum ácido, ou ou.tro liquido adequado, mas qne pròdúzio effeito contrario do' que so esperava, e borrou di- versas folhas do liv.ro. Nestas vergonhosas condicooes P. quo os autores do crime praticaram outro crime para abafar o primeiro, que fo/ levarem o livro a um encadernador, arranca" rem as falhas- burradas, e substituírem por ou- trás, emeáder uanda-.se depois tudo, como se se tivesse praticado o acto mais innocaa- te do mund*. P. quo as folhas do livro, quer as antigas, quev as n>vas quo foram substituídas e iu<- trodiizidas polo eücáderhádor, estão todas assignadas por todos os' membros da junta, e EUBRICADAK, UMAS E OUTTw 0R(H0 00 PARTIDO LIBERAL ,.,. w ¦ A co"*esponclencia politica éãmmjmi será dirigida á rua Duque de Caxias n. 60 1 andar. nlV£ 0l:t0MWVt? a.m 8yfPtoma, qne me assusta pela liberdade das naçoese da Igreja: aoentralisaçâo. Um dia oa povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades ? V. femx—Dise.no Congree. de BMalina». 1864. PELO VEREADOR DA. GAMARA. Mü- NIOTPAL, o seuhoi^SsTjosé Pedro dás Ne- ves! Em conclusão: Pedimos ao Tempo que não defenda mais a junta paroehial cio Recife, o a sociedade que condemno ao desprezo; os autores da faísificnçfio, em quanto não se regenerarem, t S. JOSÉ' Por engano foi hontem publicado na chronica a lista dos cidndães excluídos da rua do Mavquez do Herval. Repetimos, hojo, em sua soeção compe- tente; e bem assim continuaremos a ins- truir a provincia do modo porque a junta de S. José procurou d^sbastar a grande massa de votantes liberaes. Deve so registrar esses escândalos, que comprovam a verdade do empenho de honra. —A rua do Marquez do Herval (Concdrdia),na parte pertencente á freguezia de S. José, tem 82 moradores, segundo o exacto e ímsüciòso arro- lamento feito pela respectiva commissão liberal. Foram apenas contemplados na qualificação 28, eendo excluídos ou omittidos 54, que eão os seguintes : Antônio Pedro da Silva. Autonio Correia Gomes de Almeida. Antônio Luiz Ferreira. Ângelo Gomes dos Passos. Ângelo Forjaz Correia César. Agostinho Luces de Mendonça. Amelando José Rogério. Bernardo José da Silva. Belieario André R. da Silva. Gesario Satyro de Almeida Ribeiro. Dr. Cuima Beltrão (medico). Eustaquio Glyeerio da Silva. Estevão cia Cuuba Medeiros. , Fráucisoo Alexandre Cordeiro. lY&ncisoo Paulino José do Sacramento. Francisco de Sallea Pereira Soares. Francisco de Paula Reis. Geraldo Valentim dos Santos. Henrique Carlos clu Costái João Viotor do Sonza Júnior. João dos Santos Fragoso. João Antônio dos Santos. João Caneio Correia. João Ribrlvo de Brito. João Augusto Lcmof). João Lúcio do Lemos Duarte. João Btipíásta Alves Monteiro. João Evangelista Xavier Ramos. João Christovão Pereira Soares. Jcáo Lwis do Almeida Lima. João Pacheco do Modoiròs. Jo«e Pacheco de Medeiros. José Rufião da Rocha. José Ctíracoioli Ferreira. José Fernandes de Souza. Joaquim Antouio 0,u-ceiro. Joaquim Bernavdino de Senna. Janüaiió Soares Raposo àa Câmara. Januário da Silva Assumpeão. Marfciniáno Isidoro da Trindade. Mardanno Joaquim Gonçalyes daMott;».. Manoel MacodolOampps Pessoa. Manoel Ferreira Giiimaraes. Miguel GouçíiIvps Luz. Manoel Carlos Maia. Manoel Lourenco Silva. : Manoel Pessoa Ferreira. Manoel Bezerra dos Santos. Nòrberto Jof-é Yianna Gaparopa. Osvaldo L'iovi»ilf'!o do Brito Muuedo. Pedro Velho ds Bánèfcp. Roberto Lino dos Sardos. SflbaBtiao Valcriuno Alves de Sonza. Vicente Ferrei rs da Silvn. Foram qualificados indevidamente os se- gnintés : Augusto Theophilo da Onuba. Aveiin.ij Manoel jorgo dor. Santos. Bellarmino Ferr.ei.ra da Silva. Ciandino Bc^rra da Silvn Santos. piáodíjsnfndci Mendes Forreirn, Firodlob F-raiíóisco da Brito (subuelegadp da freguezia de.Sau.tò Antônio). Fulgenciò Ribeiro da Silva. Ignacio Joaquim Fçyroira Silva. Tnripcehoio Ferreira da Eitá. João Deodato Fonaira Gdimarães. Jo iqnim Bernardo dos Rei^. Joaquim Sabino daRn.ohft Sábios. Jeronyai.o An.afitacíp Ferreira Lima. Liiiz Oarloa^é Moura Accicli (mora na Bôa- Virgem), Lndgero Je.sé da Silva. Manoel Martins Gomos. Manoel Martins Villelá Brag;r. Manoel Zefiririo da Awumpçfl.ò. Manoel Joaquim <'e Moraes Jrunor. Manoel do Nftsoimpnto Rocha. Seràphim Gomes da Silva, Simão José do Àzéyedo Santo?. Thoodoro Orestes do Pnírocinio. Ursnlino TàVaíès do Torres Galindo (mova no Barro). , Toda a demais correspon- dencia, annuncios e publica- çõesseraódirigidoeparao es- criptorio datypographia a rua do IM*F3SíRABOB. Wm 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS GABO A junta municipal, no começo dos seus trabalhos verificou uma falsificação no li« vroescripto pela junta paroehial, em um nome dos votantes. Ooincidio ser a falsifi. cação deste nome o cie um mesario da jun- ta paroehial. D&hi considerou este mezario como não qualificado,—q portanto sem as qualidades de eleitor. Por este fundamento, declarou a junta municipal annular, como annulou, os tra- balhos da junta paroehial. Tal é a informação que temos, e se é as- sim, como nos afirmam, não achamos fun- damanto para a nullidade. A falsificação sendo somente em um nome dos votantes qualificados, não altera a ver- dade da qualificação, e pôde ser corrigida, como manda a lei, pela junta municipal, não ficando todavia os autores da falsifica- ção isentos de responsabilidade criminal. O não estar qualificado o membro da mesa, não anmilla por si a qualificação; porque a qualificação não é o único meio de prova pelo qual se conhoça que o cida- dão tem as. qualidades de eleitor. Estns qualidades podem ser provadas por outros muitos modos. Assim, se é verdade que o membro da mesa não está qualificado, e se os seus que- sitos e condições para eleitor podem mo?» trar-se por outras provas plenas, cessa o fundamento da nullidade. A lei não admitte questão sobre as qua- lidades de eleitor, desde que o cidadão está na ultima lista da qualificação : mas dahi não se segue que não estando qualificado o cidadão, este não possa provar, por outros ¦modos, que reuno as qualidades de eleitor. "Não adiantamos mais considerações, aguardando a dpoisão que deu a junta mu- nicipal,—.qiio auo vimvjs r.inda—, ao tomar éic ójicio conhecimento dos vioios e irregu- laridades da junta paroehial, como lhe manda a lei. S, AÍTA0 Procedeu-se a eleição da junta, e ficaram eleitos membros liberaes, resignando o lu- gar um membro conservador, e vecnsan- do -se os snpplenfces sob.pretexto do moles tia. . rOs conservadores requereram annllidade daprimeiva eleição, o quo foi indeferido pela junta, e deste infléferimento, recorre- iam para o juiz de direito. Não ha funda- monto serio para tal nullidade^ e esta ape- nas funda-se na falta de resignação e no despeito por terem sido derrotados. Os conservadores não sabem trabalhar em eommum, e com a unanimidade do frme- cionarios é que deliberom, porque assim poderão praticar as falsificações que se encontram nos livros esç.riptos pelas juntas do Recife.-Cahoj Santo Antônio e talvez, de mais alguma outra parochia. Para qne esta çlçuma dos Lins de S. Antão ? Quem tom culpa de haverem es conservadores perdido a 'confiança dos elei- torès da. junta, o do obterem os liberaes votos delles para membros da. junta ? Porventura ha alguma disposição de lei, algum principio moral, ou jurídico do qual resulte qne o voto popular é nullo sem- pro que for dado á liberaes ? Nem tanto desanimo : esta. raiva das influencias de S. Antão, exprime apenas uma intolerância inqualificável, uma iras- cibilidade sem nome ! . Acalmem-se : to- niem um copo d'agua com assucár- e algn- ma'gofcasd'ag'ua de flor de laranja. És- taj>?ps certos qua esta bebida cordial lhes ha-do aplacar a agitação"e estremecimentos nervosos, e refrescar o sangue. A paz do Senhor voltará ao vosso ospi- rito. Que temor ó este da junta munici- pai? Não tendes afBançado por muitas vezes que tendes maioria por toda a parte? Reeeines que a junta municipal, tal como ficou constituída, apenas vês deixo o terço f Ora, são pânicos os vossos terrores, e admissíveis pelo conceito do poeta : Onde reina a malicia está o receio, « Qne a faz imaginar no peito alheio! » O que cumpre fazer é cada um cumprir o seu dever. Não_ acreditamos no boato de que o Br. -L>r. juiz de direito ha-de dar parte de doente para que o Sr. Dr. juiz municipal seja for' cado aiv substituil-o, e assim largue a pre- sidencia da junta : E' tão calvo e torpe o manejo, qne espe- ramos não ver realisada mais esta immora- lidade. AGrüASBELLAS Da lista aífixada' na Matriz, se que deixaram de ser qualificados 'muitos cida- dãos, por entenderem qne são liberaes. Em alguns quarteirões deivaram de ser qualificados vinte e mais pessoas. Na segunda reunião da junta paroehial não attenderam aos que reclamaram, não obstante apresentarem documentos de ha- verem pago impostos provinciaes, em quan- tia muito superior a seria mil réis. CSIIIIÜ Telegramisasüig— Da folha official de hoje transcrevemos os seguintes : Madeid, 28 de maio. Chegou á Aranjuez a ex-ranhia Maria Christina. Lisboa, 28 de maio. Uma grande parte da provincia do Alem- tejo ficou devastada por nuvens de gafanho- tos, sendo consideráveis os astragos causa* dos nas colheitas que estavam nos campos. €vü'ave nttOBbiado— A Reforma de 12 do corrente publica o seguinte facto qua bém caracterisa esta situação : - I « Neste momento (10 horas da noite) çhegá-nos o seguinte telegramma do Rio- Grande do Sul, e não temos tempo de pu- blical-o com os respectivos commentarios. Fal-o-hemos amanhã. Pedimos ao honrado Sr. presidente do conselho que leia a noticia do attentado praticado contra um deputado provincial do Eio-G-rando, pessoa qualificada e muito digna de respeito. Eefiictá S. Exc. quo o chefe do policia da provincia é o indigitádo autor do auda- cioso comméttimento. Si o governo está disposto a fazer os li- beraes rio.-grahdetíses perderem a pacien- cia, ó cerrar os ouvidos ao facto quo ahi vae relatado. « Pòrto-Àlegre, 10 de Maio, ás 7 horas da noite : « Na noite de ante-hòntem o deputado Antero d 3 Avilá foi victima de uíç attenta- do em uma das ruas mais publica d'esta capital. A voz publica, fundada em acei- taveis présumpcõèSj indigita o chefe de policia como associado aos áutòrès do ;it- tentado, um dos quaes foi preso em 'fia- grnntepelo povo. 0 chefe tom opppsto embaraços ao prompto descobrimento da verdade, urgida pelos reclamos da opinião. A áésembléji votou hontem por imanimida- de uma moção para que se pedisse á.ò go- verno âimmed.iatá demissão d'essa autpri» dade. Ao terminar o deliberação, a assem- bléa foi òbjèòtò de uma estrondosa mani- festação popular, o viotóriada por mais do deus mil cidadãos.i» O mesmo jornal no dia seguinte, aceres- sentou estai; considerações sobro o facto : 9 Pelas .informações que havemoò rece- bido constantemente do fíio-Grande do Sul, aguardávamos algum acto de grande prepó- tonchi perpetrado polo chefe de pelicia d*a- quellá província. As cartas de nossos amigofl, bem como as dj muitas pessoas estranhas á politica, pintam-nos o governo e o desgoverno do Sr. Dr. Ledo Voga como fértil manancial de grandes attentádqs. Ohefo do cabala eleitoral mais do que chefe de policia, provocador, atrabiliário e excessivamente àespotioo, aquelle funecio- nario, com grande escândalo dos homens

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Anno VASSIoiÃTUBAS

[Recife)Trimestre 3|ÒÓ0Anno................. ]2;«000

(Intèíiore Províncias)Trimestre., 4 $500Anno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo etermina no ultimo de.Mar-ço, Junho, Setembro e De-«ombro.- Publica-se to-dos oa dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Becife-Tersa-foira 30 de Maio de J87Sm

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N. 830oorrbspondenüía s

A Redação aoceita edeoea collaboracção.

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IIEdiegão de hoje 2500/—--¦•-¦¦ . . ¦ . ¦¦ ¦- —; ,—-— •

OFINAQue escândalo, que inaudito

escândalo!As Juntas não teeni querido

publicar as listas de qualifica-ção que. organisaram, e o go-verno não teve, nem tem poderde effectúar essa publicação pe-Ia imprensa, coagindo á quemdeve cumprir a lei!

Ora, assim fica provado demais que se executa a reformaeleitoral com animo despreveni-do, e com o mais severo—em-penbo de honra !

à PROVÍNCIARecife, 30 de Maio de 1876.

Sc«giws ls38«!St.«a'5&esXXXIV

S. FREI PEDRO GONÇALVESProsegue*o exame, que não ponde ainda

ser conoíuido, embora o que já se acha dos-coberto baste.para ciar a conhecer o gráode moralidade da junta paroehial do fie-cifo \

O Tampo do hoje, diz que a Provincia pa-rece colher matéria declamatória por muitotempo, e íhío «Iludindo á escandalosa falai-fienção do Eecife, ou por oceasião de fallar.da infâmia inaudita da escamoteação emplena audiência 1

Se o Tempo já acha qne é tempo de absol-ver os culpados, cobri-los com o manto daamnistia efuo seus pares e proteetõrès lhequerem atirar, o assim impor perpetuo si-lencio ao processo instaurado pela morali-ti o de contra o vicio, a justiça contra o cri-me, os homens de' bem contra os réus depolicia; n. consciência publica não anuue asemelhante parecer, clama e/n altas vozespela completa indagação da verdade.

E para mais esclarecer a opinião publica,e arrancar as catavactas dos olhos einbaci.vdos do Tempo', vamos addir o libello aceusa-

'tono, o sendo careça;P. que além das falsificações argnidas, e

já publicadas, outras existem da mais bai-xa torpeza e audácia.

Assim:P. quo o livro em quo se lançou a listo d?

qualificação, foi mais falsificado, limpando-se esta falsidade com algum ácido, ou ou.troliquido adequado, mas qne pròdúzio effeitocontrario do' que so esperava, e borrou di-versas folhas do liv.ro.

Nestas vergonhosas condicooesP. quo os autores do crime praticaram

outro crime para abafar o primeiro, que fo/levarem o livro a um encadernador, arranca"rem as falhas- burradas, e substituírem por ou-trás, emeáder uanda-.se depois tudo, comose se tivesse praticado o acto mais innocaa-te do mund*.

P. quo as folhas do livro, quer as antigas,quev as n>vas quo foram substituídas e iu<-trodiizidas polo eücáderhádor, estão todasassignadas por todos os' membros da junta,e EUBRICADAK, UMAS E OUTTw

0R(H0 00 PARTIDO LIBERAL

,.,. w ¦ A co"*esponclencia politicaéãmmjmi será dirigida á rua Duque deCaxias n. 60 1 • andar.

nlV£ 0l:t0MWVt? a.m 8yfPtoma, qne me assustapela liberdade das naçoese da Igreja: aoentralisaçâo.Um dia oa povos despertarão clamando:—Ondenossas liberdades ?

V. femx—Dise.no Congree. deMalina». 1864.

PELO VEREADOR DA. GAMARA. Mü-NIOTPAL, o seuhoi^SsTjosé Pedro dás Ne-ves!

Em conclusão:Pedimos ao Tempo que não defenda mais

a junta paroehial cio Recife, o a sociedadeque condemno ao desprezo; os autores dafaísificnçfio, em quanto não se regenerarem, t

S. JOSÉ'Por engano foi hontem publicado na

chronica a lista dos cidndães excluídos darua do Mavquez do Herval.

Repetimos, hojo, em sua soeção compe-tente; e bem assim continuaremos a ins-truir a provincia do modo porque a juntade S. José procurou d^sbastar a grandemassa de votantes liberaes.

Deve so registrar esses escândalos, quecomprovam a verdade do empenho de honra.

—A rua do Marquez do Herval (Concdrdia),naparte pertencente á freguezia de S. José, tem 82moradores, segundo o exacto e ímsüciòso arro-lamento feito pela respectiva commissão liberal.

Foram apenas contemplados na qualificação28, eendo excluídos ou omittidos 54, que eãoos seguintes :Antônio Pedro da Silva.Autonio Correia Gomes de Almeida.Antônio Luiz Ferreira.Ângelo Gomes dos Passos.Ângelo Forjaz Correia César.Agostinho Luces de Mendonça.Amelando José Rogério.Bernardo José da Silva.Belieario André R. da Silva.Gesario Satyro de Almeida Ribeiro.Dr. Cuima Beltrão (medico).Eustaquio Glyeerio da Silva.Estevão cia Cuuba Medeiros. ,Fráucisoo Alexandre Cordeiro. •lY&ncisoo Paulino José do Sacramento.Francisco de Sallea Pereira Soares.Francisco de Paula Reis.Geraldo Valentim dos Santos.Henrique Carlos clu CostáiJoão Viotor do Sonza Júnior.João dos Santos Fragoso.João Antônio dos Santos.João Caneio Correia.João Ribrlvo de Brito.João Augusto dé Lcmof).João Lúcio do Lemos Duarte.João Btipíásta Alves Monteiro.João Evangelista Xavier Ramos.João Christovão Pereira Soares.Jcáo Lwis do Almeida Lima.João Pacheco do Modoiròs.Jo«e Pacheco de Medeiros.José Rufião da Rocha.José Ctíracoioli Ferreira.José Fernandes de Souza.Joaquim Antouio 0,u-ceiro.Joaquim Bernavdino de Senna.Janüaiió Soares Raposo àa Câmara.Januário da Silva Assumpeão.Marfciniáno Isidoro da Trindade.Mardanno Joaquim Gonçalyes daMott;»..Manoel MacodolOampps Pessoa.Manoel Ferreira Giiimaraes.Miguel GouçíiIvps dá Luz.Manoel Carlos Maia.Manoel Lourenco dá Silva. :Manoel Pessoa Ferreira.Manoel Bezerra dos Santos.Nòrberto Jof-é Yianna Gaparopa.Osvaldo L'iovi»ilf'!o do Brito Muuedo.Pedro Velho ds Sá Bánèfcp.Roberto Lino dos Sardos.SflbaBtiao Valcriuno Alves de Sonza.Vicente Ferrei rs da Silvn.

— Foram qualificados indevidamente os se-gnintés :Augusto Theophilo da Onuba.Aveiin.ij Manoel jorgo dor. Santos.Bellarmino Ferr.ei.ra da Silva.Ciandino Bc^rra da Silvn Santos.piáodíjsnfndci Mendes Forreirn,Firodlob F-raiíóisco da Brito (subuelegadp da

freguezia de.Sau.tò Antônio).Fulgenciò Ribeiro da Silva.Ignacio Joaquim Fçyroira dá Silva.Tnripcehoio Ferreira da Eitá.João Deodato Fonaira Gdimarães.Jo iqnim Bernardo dos Rei^.Joaquim Sabino daRn.ohft Sábios.Jeronyai.o An.afitacíp Ferreira Lima.Liiiz Oarloa^é Moura Accicli (mora na Bôa-

Virgem),Lndgero Je.sé da Silva.Manoel Martins Gomos.Manoel Martins Villelá Brag;r.Manoel Zefiririo da Awumpçfl.ò.Manoel Joaquim <'e Moraes Jrunor.Manoel do Nftsoimpnto Rocha.Seràphim Gomes da Silva,Simão José do Àzéyedo Santo?.Thoodoro Orestes do Pnírocinio.Ursnlino TàVaíès do Torres Galindo (mova no

Barro).

, Toda a demais correspon-dencia, annuncios e publica-çõesseraódirigidoeparao es-criptorio datypographia a ruado IM*F3SíRABOB. Wm77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

GABOA junta municipal, no começo dos seus

trabalhos verificou uma falsificação no li«vroescripto pela junta paroehial, em umnome dos votantes. Ooincidio ser a falsifi.cação deste nome o cie um mesario da jun-ta paroehial. D&hi considerou este mezariocomo não qualificado,—q portanto sem asqualidades de eleitor.

Por este fundamento, declarou a juntamunicipal annular, como annulou, os tra-balhos da junta paroehial.Tal é a informação que temos, e se é as-sim, como nos afirmam, não achamos fun-

damanto para a nullidade.A falsificação sendo somente em um nome

dos votantes qualificados, não altera a ver-dade da qualificação, e pôde ser corrigida,como manda a lei, pela junta municipal,não ficando todavia os autores da falsifica-ção isentos de responsabilidade criminal.

O não estar qualificado o membro damesa, não anmilla por si só a qualificação;porque a qualificação não é o único meiode prova pelo qual se conhoça que o cida-dão tem as. qualidades de eleitor. Estnsqualidades podem ser provadas por outrosmuitos modos.

Assim, se é verdade que o membro damesa não está qualificado, e se os seus que-sitos e condições para eleitor podem mo?»trar-se por outras provas plenas, cessa ofundamento da nullidade.

A lei não admitte questão sobre as qua-lidades de eleitor, desde que o cidadão estána ultima lista da qualificação : mas dahinão se segue que não estando qualificado ocidadão, este não possa provar, por outros¦modos, que reuno as qualidades de eleitor."Não

adiantamos mais considerações,aguardando a dpoisão que deu a junta mu-nicipal,—.qiio auo vimvjs r.inda—, ao tomaréic ójicio conhecimento dos vioios e irregu-laridades da junta paroehial, como lhemanda a lei.

S, AÍTA0Procedeu-se a eleição da junta, e ficaram

eleitos membros liberaes, resignando o lu-gar um membro conservador, e vecnsan-do -se os snpplenfces sob.pretexto do molestia. .

rOs conservadores requereram annllidadedaprimeiva eleição, o quo foi indeferidopela junta, e deste infléferimento, recorre-iam para o juiz de direito. Não ha funda-monto serio para tal nullidade^ e esta ape-nas funda-se na falta de resignação e nodespeito por terem sido derrotados. Osconservadores não sabem trabalhar emeommum, e só com a unanimidade do frme-cionarios é que deliberom, porque só assimpoderão praticar as falsificações que seencontram nos livros esç.riptos pelas juntasdo Recife.-Cahoj Santo Antônio e talvez, demais alguma outra parochia.

Para qne esta çlçuma dos Lins de S.Antão ? Quem tom culpa de haverem esconservadores perdido a

'confiança dos elei-

torès da. junta, o do obterem os liberaesvotos delles para membros da. junta ?

Porventura ha alguma disposição de lei,algum principio moral, ou jurídico doqual resulte qne o voto popular é nullo sem-pro que for dado á liberaes ?

Nem tanto desanimo : esta. raiva dasinfluencias de S. Antão, exprime apenasuma intolerância inqualificável, uma iras-cibilidade sem nome ! . Acalmem-se : to-niem um copo d'agua com assucár- e algn-ma'gofcasd'ag'ua de flor de laranja. És-taj>?ps certos qua esta bebida cordial lhesha-do aplacar a agitação"e estremecimentosnervosos, e refrescar o sangue.

A paz do Senhor voltará ao vosso ospi-rito. Que temor ó este da junta munici-pai? Não tendes afBançado por muitasvezes que tendes maioria por toda a parte?Reeeines que a junta municipal, tal comoficou constituída, apenas vês deixo o terço f

Ora, são pânicos os vossos terrores, e sóadmissíveis pelo conceito do poeta :

:« Onde reina a malicia está o receio,« Qne a faz imaginar no peito alheio! »

O que cumpre fazer é cada um cumpriro seu dever.Não_ acreditamos no boato de que o Br.-L>r. juiz de direito ha-de dar parte de doente

para que o Sr. Dr. juiz municipal seja for'cado aiv substituil-o, e assim largue a pre-sidencia da junta :E' tão calvo e torpe o manejo, qne espe-ramos não ver realisada mais esta immora-lidade.

AGrüASBELLASDa lista aífixada' na Matriz, vê se quedeixaram de ser qualificados

'muitos cida-

dãos, por entenderem qne são liberaes.Em alguns quarteirões deivaram de ser

qualificados vinte e mais pessoas.Na segunda reunião da junta paroehialnão attenderam aos que reclamaram, não

obstante apresentarem documentos de ha-verem pago impostos provinciaes, em quan-tia muito superior a seria mil réis.

CSIIIIÜTelegramisasüig— Da folha official

de hoje transcrevemos os seguintes :Madeid, 28 de maio.Chegou á Aranjuez a ex-ranhia Maria

Christina.Lisboa, 28 de maio.Uma grande parte da provincia do Alem-

tejo ficou devastada por nuvens de gafanho-tos, sendo consideráveis os astragos causa*dos nas colheitas que estavam nos campos.

€vü'ave nttOBbiado— A Reforma de12 do corrente publica o seguinte facto quabém caracterisa esta situação : - I

« Neste momento (10 horas da noite)çhegá-nos o seguinte telegramma do Rio-Grande do Sul, e não temos tempo de pu-blical-o com os respectivos commentarios.

Fal-o-hemos amanhã.Pedimos ao honrado Sr. presidente do

conselho que leia a noticia do attentadopraticado contra um deputado provincialdo Eio-G-rando, pessoa qualificada e muitodigna de respeito.

Eefiictá S. Exc. quo o chefe do policiada provincia é o indigitádo autor do auda-cioso comméttimento.

Si o governo está disposto a fazer os li-beraes rio.-grahdetíses perderem a pacien-cia, ó cerrar os ouvidos ao facto quo ahi vaerelatado.

« Pòrto-Àlegre, 10 de Maio, ás 7 horasda noite :

« Na noite de ante-hòntem o deputadoAntero d 3 Avilá foi victima de uíç attenta-do em uma das ruas mais publica d'estacapital. A voz publica, fundada em acei-taveis présumpcõèSj indigita o chefe depolicia como associado aos áutòrès do ;it-tentado, um dos quaes foi preso em 'fia-

grnntepelo povo. 0 chefe tom opppstoembaraços ao prompto descobrimento daverdade, urgida pelos reclamos da opinião.A áésembléji votou hontem por imanimida-de uma moção para que se pedisse á.ò go-verno âimmed.iatá demissão d'essa autpri»dade. Ao terminar o deliberação, a assem-bléa foi òbjèòtò de uma estrondosa mani-festação popular, o viotóriada por mais dodeus mil cidadãos.i»

O mesmo jornal no dia seguinte, aceres-sentou estai; considerações sobro o facto :

9 Pelas .informações que havemoò rece-bido constantemente do fíio-Grande do Sul,aguardávamos algum acto de grande prepó- •tonchi perpetrado polo chefe de pelicia d*a-quellá província.

As cartas de nossos amigofl, bem comoas dj muitas pessoas estranhas á politica,pintam-nos o governo e o desgoverno doSr. Dr. Ledo Voga como fértil manancialde grandes attentádqs.

Ohefo do cabala eleitoral mais do quechefe de policia, provocador, atrabiliário eexcessivamente àespotioo, aquelle funecio-nario, com grande escândalo dos homens

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-2 A Província

Bensatos, tem desempenhado o papel de sobre a violoncia e o arbítrio—o insulto e acathequista eleitoral, chamando a contas j injuria 1quem não se acha arregimentado pelos de- « Si o empenho de honra autonsa seme-

Publicando o artigo do Sr. Dr. Castro

curiões da milícia do partido dominante.Quando pelo paquete passado veio nos a

noticia do parecer da assemblóa provincialmotivado pela queixa do um cidadão offen-dido e injuriado pelo soit-disant chefe depolicia do Rio-Grande, coinrnunicaraornostambém que o Sr. Ledo Vega esbravejavacontra a assembléa provincial, prometten-do desforçar-se em algum dos membros d'a-quella corporação.

O telegramma que hontem publicámos, éá confirmação do faofcò.

O chefe de policia, insuflando algun8 providencias.

lhantes atteufcados, devemos confessar queo governo do Imperador tem por fim—nãodirigir uma grande nação, mas avassállàr opaiz e impor-lhe sua vontade como o con-quistador ao conquistado, e n'este caso nãosei o que se deve ainda esperar..'..

« Si o governo, porém, é alheio a taespraticas, chamamos muito seriamente a suaattenção para esta parte do Império o paraos agentes que aqui tem. »

Ao honrado duque de Caxias, presidentedo conselho e representante da provínciado Rio Grmidé do Sul, pedimos promptas

quadrilheiros, ousou aggredu-ao nosoo respeitavel amigo o Sr. Dr. Ávila, honradocavalheiro que tem sempre merecido o res*peito e acatamento de seus conterrâneos.

A brutal aggressào foi repellida, e a estahora se encaminha ao governo impeiialuma representação da assembléa provincialpo? causa do attentado e do caracter publi-co do chefe da mashorca.

Para que o governo imperial veja que sãomuitas as vozes clamautes contra o Sr.Ledo Vega, addicionamos as seguintes li-nhas da correspondência do Rio Grande,hontem publicada no Jornal do Commercio.

Diz o correspondente da folha imparcial •"d O executor principal da alta justiça ó o

chefe de policia, Dr. Ledo Vega, que assis-te primeiro ás reuniões e vae logo após fa-zer prender arbitrariamente ou perseguir aquanto cidadão das classes inferiores tem acoragem de se declarar liberal, e ao mesmotempo aimar com todos os poderes, dandoverdadeiras cartas de corso a todos os vaga-lundus que se apresentam dispostos a au-xilialo nas perseguições 1

« Ha poucos dias e por frivolos pretex-tos mandou S. S. arrastar para a cadeiaum cidadão, artista, e porque lhe não foipossível demorar a victima presa por maisde 24 horas, eommetteu a inqualificável via-lenda de mandak raspar a^barba e a cabeçar-'ESSE CIDADÃO ^BW1

« O facto foi levado ao conhecimento daassembléa provincial, perante a qual deuqueixa o ofendido, pedindo a punição domagistrado que maculou a cadeira que occupa, com tão revoltante arbítrio. Estefacto é bastante para descrever o estadoem que nos achamos, o os extremos a quenos querem levar os agentes do governo :

FOLHETIM(6G)

os id±ò.a_:m:-a.sDA

INTEBNAOIONALroR

PIJfiRífcE ZA00O3S3TE

PRIMEIRA PARTE

•DÜ./xJ-TJL GHABTOIní-

XXVIII

O Incêndio

( Continuação )

Todavia espéravà-se, que tudo se li-mitaria a perdes máteriaes c que os re-voltosos suspenderiam por si mesmo asua obra de destruição logo que a devas-taçáo tocasse o ultimo limite.

M. Carpenticr enviara alguns homensa Chaumont para informar a autoridadedo que suecedia; porem os soecorros pe-àiclos., por mais promptos que fossem, sópodiam chegar na manhã do dia seguiu-te, e até então era forçoso esperar.

Andavam todos de um lado .para o ou-tro, sem saber que resolução adaptai* etrocando entre si em Voz baixa asdolo-rosas impressões que os dominavam.

Passou-se uma parte da noite nestascruéis alternativas....

Bertha estava sentada n'uma cadeirade braços ao lado da secretaria, do pae,e com o espirito absorvido pelas maisamargas reflexões, ouvia silenciosa oscurtos diálogos que se erusavam em vol-ta delia..

O que mais á admirava, o que a assüs-tava principalmente, era a ausência cieMaurício.

Onde estaria elle ?

O áttôntàdü cbmmettidò contra o nossoamigo Dr. Ávila não ficará sem reparação.

E' preciso não firmar o precedente deque as ássembléas provinciaes são chancel-larias dos presidentes e dos chefes de poli-cia, 6 tanto que ficam

'esbordoados os de-putados que não se curvam ás ordens dosmandões.

O anno passado vimos um presidentemandar aggredir por agentes seus algunsmembros da assemblóa provincial da Bahia;agora faz o mesmo o chefe de policia doRio-Grande do Sul.

Em favor do deputado bahiano offendidoclamou, e fazendo garbo de todas as ener-gias, o Sr. barão de Cotegipe; pelo deputa-do rio-graudense aggredido clamamos nós.

. O governo que leia a representação daassembléa do Rio-Grande, e meça bem agravidade do caso.

O attentado não pôde ficar impune.Si os liberaes rio grandenses com pacien-

cia aguardam a reparação official, logo quese vejam burlados, e permanecendo tranquillo o aggressor, perderão a paciência, econfiarão unicamente em si.

Nesse caso elles não deixarão que os quaidrilhèiros policiaes ousem mais atacal-os.

Logo que tenhamos em nosso poder copiada representação, voltaremos ao àssiimptò,que ó da máxima gravidade.

O chefe de policia do Rio-Grande nã.otem justificação possível.

E' debulde que alguns amigos d'essefuhccionario dizem (como hoje faz o Sr. DrTAzevedo Castro, ex-presidente do Rio Graude) que o Sr. Ledo Vega o um caracter cir-.cumspecto.

Essas defesas de caracteres bellos e cir-cumspectos não procede quando se trata defactos,. e factos revoltantes. V

Porque razão não figurava no numerodos empregados que, permanecendo fieisa Mi*. Carpentier, haviam corrido im-imediatamente a ofíerecer-lhe o seu auxi-lio?

Não podendo comprehender esta au-sencia, chegava a pensar que Mauríciopoderia ter sido objècto de alguma vio-lencia, ou victima de qualquer accidente.

Doas horas se passaram assim.Bertha devorava om silencio as lagri-

mas que lhe ihniindavam os olhos ; com-primia as pulsações do coração e oceul-tava de todos a pungente anciedade quea torturava.

De repente o doutor, que se conserva-ra sempre próximo da janella, deixousubitamente o seu posto de observação,e dirigio-se para a porta.

Bertha seguio-o com ávido e ardenteolhar, e sentio aíluir-lhe todo o sangueao coração.

Depois; levantou-se tombem e correupara o doutoro

Que é isso ? que ha de novo ? per-guntou M. Carpenticr, dirigindo-se áfilha.

E' que... bàlbuciou ella.E' meu filho Maurício, senhor, in-

terrompeu o doutor, acabo de o avistare talvez que nos traga alguma noticiaimportante.

Apenas p doutor acabava de pronun-ciar estas palavras appareceu Mauríciono limiar da porta.

Vinha muito pallido, com. a cabeçadescoberta e revellando grande agitaçãode espirito

cumprimos o dever que nos impomos, deaceitar em nossas columnas todas as defe-sas de pessoas aqui censuradas.

Mas o publico dirá em que ficou defendi-do o chefe de policia do Rio.Grande peloseu amigo particular.

Por ora é cedo para abrir debate sobre aquestão; aguardamos os dooumentos com-probativos do attentado.

Hoje o que dizemos, fiado3 em testemu-nhos que nos parecera seguros, e que o Sr.Ledo Vega tem ruins precedentes.

Seus amigos julgam optimos esses mes-mos precedentes.

v Os factos dirão quem tem razão e quemjulga melhor. »

J^siísa MhbdbbííísmbI _. Concluirram se hontem os trabalhos da apuraçãogeral das listas dos votantes da fregueziàda Várzea, passando a Junta a apurar asde S. Lourenço da Mntta.

Mais wsiiaft «Io iioiMém «r-çí&antteiBto — Informam-nos a seguintegentileza:

« Este innocente encaixou na lei do orça-monto a porcentagem de 6 O/o para ser dUvidida em 304 quotas e distribuil-as deforma que o administrador tenha mais doque os chefes de secção 2 quotas e o por-teiro 2 mais que o continuo, colocando to-dos os empregados subalternos da2 "secçãoacima dos primeiros escripturarios da 1."cem o louvável fim de proteger um seu filho,que' é mero portador do ordenado para en-tregar ao seu honesto pai 1!

Será possível que a Assembléa Provin-ciai sanecione semelhante escândalo ?

Teve bem razão o Sr. Mello Rego paraencaixar-se na commissão de orçamento—»

CüoyilBiBiSB—Escrevem-nos desse lu-gar em data de 26 do corrente:

« O Juiz Municipal Alfredo Ytxz—empre-zario geral da eleição, nesta comarca, aban-donou o cargo, sem licença, e ,foi para oRecife entender-se'com o Antônio Correia,Chefe de Policia, para ver se ó demittido oaetual delegado, capitão Medeiros.

Esse empresário geral procura rohabili-tar-se do desconceito em que o collocou o

ordem do medico do matadouro publicoinutilisàdas as carnes de uma rez abatidanesse estabelecimento por não se achar emcondiccões para alimentação.

Pertencia ao Sr. Vianna.SSsírsBtâ» 4le Etori*© «S«s> £&e-

eifiíí sa S; ]Fa,saüa<i*Ss4?«&—Pelo miuis««terio da Agricultura foi dado o seguintedespacho ás propobtas para a construcçãodas obras e fornecimento do material doprolongamento dessa esirada:

«Lavre se o contracto da construcção dasobras de preparação do leito da estrada paraa 1." secção, de Una a Águas -Bellas (256k;lometros) com Francisco Justiniano deCastro Rebelloi cuja proposto c acceita nasseguintes condições: 1.* a locação da linhao direcção tcchnica das obras ficarão a cargodo governo ; 2.ft a plataforma da estradaserá de 3m60 ; 8.a ao governo fica o direitode faaer qualquer alteração nos projectosdas obras, sem garantir o perfil dos estudos,que serviram de base á concurrencia, eobrigando se apenas apagar as obras queforem effectivamente oxeeutndas.

« Quanto ao material metallico, para &mesma secção, lavre-se contracto com orepresentante da companhia Pives Lille,cuja proposta é acceita ; devendo, porem,o preço dos trilhos e accessooios sei ajus»tudo pelo ngente do governo, engenheiroHerculano Velloso Ferreira Penna,torhandopor base o preço mais baixo de material del.a qualidade adquerido directamente nasfabricas da Europa, o de conformidade comas instrucções que ao mesmo engenheiroforam expedidas em 25 de Abril próximopassado. »

Mosquito—Recebemos os ns. 364e365 deste jornal illustrado publicado no Riode Janeiro.

jfr'«rtflLÍéasa <!<¦» IImbbii—Foi no-meado interinamente par* o comrunndodesta fortaleza o Sr. major honorário doexercito, Jnstino Rodrigues da Silveira.

BToM^tSftlesBíia—Em 20 deste raez, o mi-nisterio da agricultura dirigiu o seguinteaviso ao presidente de Pernambuco :

«Illm. e Exm. Sr.—A S. A. a Princezafiuado Barão de Goyanna, por oceasião da Imperial Regente, em nome do Imperador,celebre questão de imagem que aqui se' foi presente ò requerimento em-quea Goin-<jeu< ! panhia Bahiaua representou contra o acto

So esse empresário fosse mais cordato e j dessa presidência prohibindo lhe estender amais amigo de que se chama—brio e digni- j navegação de sua linha do norte ao portodade,—certamente, já do ha muito teriaprocurado a sua remoção desta terra. »

Sfiois B>estéíâat<i»JÍ— Foram hoje.por

Más noticias, senhor, respondeuelle, destruíram e quebraram tudo; nadaresta do estabelecimento.

Mas, o que ponde levar esses hc-mens a um tal estado de cegueira e rai-

Meu pae ! disse elle agarrando asmãos cio doutor.

Minha senhora, acrescentou cumpri-rhentahdo Bertha, cujas faces tomarambem depressa a cor primitiva.

M. Carpentier aproximou-se. Todosse preparavam para o ouvir.

— Que suecede ? perguntou vivamen-te M. Carpentier; que noticias nos traz?

va yAlguns revolucionários estrangei-

ros que obedecem a uma senha desço-nheeida, c que depois de terem arruina-do este paiz, irão levar a desolação e ar.uina a outras partes.

--- E' então a guerra dos operárioscontra os patrões ?

Acaba de o dizer, senhor !Respeitam elles ainda ao menos as

pessoas ?Maurício fez um gesto do desespero.

Desengano-se, senhor : receio queno estado em que estão nada respeitem,e foi por isso mesmo que aqui vim a estashoras.

Que diz ?--- Até agora esperei sempre que elles

não procurariam outras victimas, e quea sua cólera se limitaria á fabrica. Mas,ha já alguns minutos que principiarama manifestar-se symptomas sinistros en-tre os mais exaltados, e de um momentopara o outro... quem sabe o que poderásueceder !

Minha filha i gritou mr. Carpen-tièr apertando Bertha contra o coração.

Maurício estendeu a mão.Vim aqui unicamente para os sal-

var, senhor, replicou elle; dous operáriosque me são dedicados foram procuraruma carruagem que deve estar esperan-do-os próximo da casa de meu pae, e sequizorem seguir-me...

Mr. Carpentier apertou com afíusáoas mãos de Maurício.

--- Depressa! depressa, insistio o jo-vén operário, qualquer momento de de-mora pôde tornar a partida impossível.Fujam; dentro de um quarto do horaestarão elles aqui.

E, corno para apoiar estas palavras,

da Fortaleza, ua província' do Ceará, e aosportos intermediário:;,por violar o privilegiode que goza a Companhia Pernambucana.do e longínquo ainda, mas que cresciade instante para instante.

XXIX

A 'JTugida

Maurício moveu tristemente a cabeça.; chegou-lhes aos ouvidos um rumor sur-

Não foi preciso mais para abreviar apartida.

Mr. Carpentier agarrou o braço da fi-lha e sahio de casa seguido de Maurício,o doutor, Mareei e vários empregados dafabrica.

No patèó estavam ainda alguns ope-rarios que se haviam conservado fieis, eque se apressaram a cumprimentar opatrão com inequívocos signaes do maisprofundo affccfco e respeito.

Recordavam, no momento do perigo,os benefícios quemr. Carpentier e afilhalhes haviam feito nos dias -de prosperi-dade, o não queriam que elles partissemsem lhes testemunharem a sua gratidãoe reconhecimento.

Bertha não ponde conter-se e rompeuem soluços ao sahir a porta daquellacasa em que passara feliz toda a infan-cia.

Porem o sentimento da situação do-minava todos os pensamentos, e bemdepressa a dôr que ella sentia teve queceder aos receios que a preoccupavani.

Apressaram a marcha.Havia pouca distancia entre a casa do

doutor c a de mr. Carpentier.Quinze minutos deviam ser suíficien-

tes para transpor esta distancia.Já a caminho, mr. Carpentier largou

o braço da filha para ir íallar com Mar-cel Dubard.

Corno Maurício estivesse hàquelle mo-mento ao lado delle convidou-o a substi-tuil-o junto de Bertha.

Maurício não hesitou.Um instante depois apoiava Bezthà a

mão tremula no braço do joven opera-rio.

Continua,

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A Província

« E a mesma Augusta Senhora, coníor-mando-se por sua immediata resolução de8 do coviente mez com o parecer da seoçãòdos negocio- do império do couselho de es-tado, exarado em consulta de 2 de Marçoultimo, manda declarar a V. Ex. para suaintelligoucia e execução, que o privilegioconcedido á Companhia Pernambucana polo

— Da armação o utensihos da tavernada rua do Coronel Suassuna, esquina dopateo do Carmo u. 2, pelo agente Pestana,na mesma taverna, ás 11 horas da manhã.

Éèçpip.torio ^ «.tôv«?gáei'a—Os bacharéis José Julião Eegueira e JoséMárianno, tem seu escriptorio do advoga-cia, á rua cio Imperador h. 79,1" andar,

Contracto celebrado com o governo imperial ' junto á typographia da Provincia, sala de

em 81 de Janeiro de 1853, para a navegação : detraz.entro os portos do Eecife, Fortaleza e seusintermediários, cessou desde que a mesmacompanhia acoeitou a compensação eatabe-leoida no § 2 do art. 3 do decreto legisla-tivo n. 1,044, de 20 de Setembro de 1859.

«A oirciimstahoiá de não ter sido decla-rada a revogação do privilegio uo contractoapprovado pelo decreto n. 2,511 de 14 deDezembro cie 1859, que deu execução aoacto legislativo,uão pode infirmar esta dou-trina, porquanto nem ora necessária tal do-claração, tendo cessado o privilegio por actodo poder competente, nem sua omissão nocontracto .pode aütorisár argumento emcontrario, não cabendo nas faculdades dogoverno revogar actos do poder legislativo.

« Também nenhum valor tem o argu-meuto.baseado nos avisos de 6 de Marçode 1860, e de Março de lSG4,os quaes refe-rindb-se a companhias que gozavam deprivilegio, não pode reger a hypotheso deque se trata.

« Deus guarde a V. Ex.—Thomaz JoséCoelho de Almeida.

B*a$$a:geil'OS— Chegados dos por-tos do sul no vapor brazileiro Bahia:

Thomaz Antônio de Moraes Castro,JoséTheotônio Leite Penteado, Germano Olym-pio Corroía, cadete Fruncisco EvaristoMonteiro, Manoel José Bezende de Medoi-ros, Domingos Lopes Vidal, Luiz Freirede Andrade, Jo3é Eibeiro Marques, JoséGonçalves Fusco, Dr. Salvador Peres deCarvalho Albuquerque, sua familia o 4 cri-ados, Charles Tqèar, Frederico GuilhermeHermaun, Júlio Theodoro Fress, José Fernandes Duarte, Manoel Bizerra Guedes,Francisco de Paula B. Guedes, FredericoMerry, G. W. Wucherer, José Antcnio deMendonça, Francisco Marques da Eosa,Joaquim Felippe Couto, Patrício Ventura,Manoel dá Costa Dias Júnior,Primo Glany,Erauciecb José Domingos, 1 escravo a eu-tregar ao Dr. Montenegro Souza Leão.

—Seguem para ° norte no mesmo vapor.Dr. Antônio Firmo Figüeredo Saboia, ai-

feires Antônio P. de Barros, cadete JesóGuiterio de Costa, Manoel Martins, Auto-nio Augusto Leal de Oliveira, José L. doMoita, Arseuio Mendes Pereira, José Luizde Freitas,Emilio da Silva Guimarães.YohniEyman, 5 praças oi escavo a entregar.

—Sabidos para a Europa na barca por-tugueza Nova Splencio :

Thomftz Dias,Manoel José de Araujo,Antônio Joaquim, José Joaquim Teixeira,Juão Rodrigues Soares, Luiz Autouio daBocha, Manoel Correia.

—Sabidos para o Aracty no hiate JoãoV aliei

Laurirido Pórciliahó de Carvalho Gama,sua senhora o 1 uma criada, Joaquim deSouza Lámos e Augusto Façanha.

«3B>B9ãíueíUa*Hü&—A mortalidade do dia27 foi de 7 pessoas.

As malestias que oecasiouaram estes fal-lecimeutos foram as seguintes:Fraqueza eougeuitaVariolasLesão dupla cl_ orüoio áortico...Mandado pela policiaItei'0 coliteTubereulos pulmonaresMoléstia bregth

-28—Hérnia estragnladaGrángrèna sciarosa do fígado....Amolemalento celebrarTnberc*i{o8 pulmonaresPneumonia

Aaivogaílo — O Dr. José AvelinoGurgel do Amaral, mudou seu escriptoriopara a rua do Imperador n. 79, 1' andar,sala da frente.%ÁÍ êerâíà—Na thezouraria das loterias e

loja de calçado n.08 37 e 89 dos Srs.Porto& Bastos, á praça da Independência,acham-se á .venda os bilhetes, meios equartos da loteria, 189.a que corre no dia2, á benefício da nova Igreja de NossaSenhora da Penha.©uriyès.íría —Ursulino Torreão

mudou sua officina e estabelecimento deourivesaria para a rua do Visconde de In-haúma n. 18, onde pôde ser procurado.

5*rece_»ff.or — Um estrangeiro, deidade, de condueta que pode ser attestadapor pessoas desta cidade, offerecer-so paraencarregar-se da educação de algumafami-lia, fora da cidade. Ensina as principaeslínguas, historia, geometria, piano, canto ;etatim, tudo quanto pôde tornar completae esmerada uma educação.

Quem desejar fallar lhe, pôde deixar avi-so n'esta typographia.

l9ro_»u$a<iora «lai lustrue-íj-ão ÍL*ublÍca—A commissão encarre-*gada polo Conselho Diréctor da Propaga-dora da Instrucção Publica da freguezia deN. S. da Graça de manter nas escolas, comroupa e livros, os meninos desvalidos damesma freguezia, avisa aos pais ou protec-tores dos mesmos que se dirijam para estefim ao Dr. Livino Pinto Brandão, thesou-redro da mesma commissão, em Belém,onde encontrarão, para seus filhos ou pro-tegidos, que não podem freqüentar as esco-Ias por falta de meios, todos os recursosnecessários.

que vivia; e o desprezo com que era tratadopelos conservadores\, desprezo e abandono,que, me afiirmava o Sr. Eego, eram conse-qúeneia da reprovação que sempre dava aosãctos de pirataria dos sous correligionários.Era, porém, tal a preyenjsàò que havia á res-peito do Sr. Rego, que nunca pude conven-cer a meu amigo, da verdadeira regeneraçãod'aquella alma.

Veixado sempre pela resposta das conver-sas do Sr. Rego, eu fui procurar um outroamigo respeitável, e de toda consideração, ejuntos, pudemos conseguir que o Sr. coro-nel modificasse um pouco o conceito quefazia á respeito do caracter do Eego, masnunca obtivemos quo se prestasse pessoal-mente a ehcaral-o. Passados tempos instao meu Eego para ser apresentado; para olevarem á Araripe ; pede muitas vezes quese lhe fornecesse um cavallo, que elle nãotinha, e tantas cousas ftz, que noa vimosforçados a pedir e a rogar ao Sr. coronel queao menos lhe dirigisse uma carta para satis-tisfazel-o.

I Com a delicadeza que o carneterisa, o meuamigo, por considerações á nós que lhe pe-dimos, escreveu a carta, de que fui porta-dor, e que acaba, o Sr. Eego de publicar,para provar euas habilitações ao cargo dedelegado de policia

Eis a historia dessa carta tão artificiosae períídamente obtida : eis bem patente ocaracter do Sr. Eego, agora nomeiado 1.°supplente de delegado de policia.

Eu cahi no laço que me armou o Sr. Eegoporque não sei usar d'esses recursos queempregou; e assim, fui a causa, se bem queinnocente. de obter a tal carta, que o fez,immediatameute, nomeiar 1.* supplente dedelegado.

Concluo, dizendo ao meu amigo o Sr. co-ronel Epaminondas Vieira da Cunha, que,uos corações generosos a bondade temraizestão profundas, que o mal e as tentações sò"ervem a engrandecel-os. Eia-se o meu amigo da loucura do ente material o pequeninoqua o deseja molestar, e deixe que elle gozea paga de sou procedimento.

Vicente Ferrer de Mello.

THEATBODA

ENCRUZILHADASocleilade .Fáls,,í_el_Saüa,

EEOEEIO DRAMÁTICOSabbado 3 de Junho

Subirá a scena o magnífico drama em 3actos

OLOMBEL

Vssgíoreé esperados- Peruam-htico do norte á 3 ;Britaniu,ãa Europa 3 á5.Nevton do Sul, á 2 ; e Nilie Maetin do Sul,á 5.

À__LeSBões—Ba amanhã os seguintes:

Do moveis, pianos, objectos do ouro elouça ; pelo agente Neves Filho, á rua doBarão da Victoria n. 56, ás 11 horas damanhã. €,

Do uma caldeira para refinação ; peloagente Eemigio, á rua do Barão do Trium-pho u. 58, ás 11 horas da manhã.

De 300 saccos vasios ; pelo ageuíeEemigio, á rua do Barão do Triumpho n.58, as 11 horas da manhã.

Do vinhos; pelo agente Dias, á ruado Commercio unhã.

De dividas; pelo agoute Dias, á ruado Commercio n. 48, ás 11 horas d'mauhã,

agente48, ás 11 horas da ma-

üfLÜMiySLÍÍiMM]íga£aa•sa§gi¦*iEl, 18 í3e Maio «afie

Permittam-mes senhores r.edactores daProvincia, qne ocoupe, por momentos, umpequeno espaço nas columnas de seu jornal.Sou a isto forçado pela deslealdade.que paracommigo ncatia de obrar o Sr. Manoel doEego o Ali iquerque, abusaudo de minhaboa fé, e m_ obrigando á representar um pa-pel que repugna a minha dignidade. Nãosei qualificar o caracter do Sr. Eego; nãosei oomo si é" tão ruim.

Por diversas vezes conversamos eu e oSr. Eego sobre negócios p-diticos de Igua-rassú, e sempre ouvia de sua merco unia la-daiuha interminável do queixas e protestos,acompanhada das mais rasgadas descom-posturas ao Sr. conselheiro João Alfredo ;ao presidente da província, o párticniarmen-te ao Sr. Amaral, que, dizia elle, monopòli-sava tudo para si.

Isto, e os elogios que fazia a tudo qauto óliberal; a comparação lisongeira que esta-belecia entre os liberaes d'es te termo, oosconservadores me fez crer, quo, era elle sin-cero no que dizia, e tratei, á suas instâncias,de aproximal-o, dos meus amigos, e sobretudò*do Sr. coronel Epaminondas Vieira daCunha, do quem se inculcává admirador.

Conversando por vezes com o Sr. coronelpedia-lhe que acreditasse na sinceridade doSr. Eego, e na sua regeneração, e empenhava-me mesmo para que éo estabelecesse re-lações de confiança entre elles.

Agora vejo quanto me achava .Iludido, equanta razão havia para que o Sr. coronelsempre me respondesse pela seguinte forma:Por mais confiança que lhe tenha ; ff por maisque deseje ver o Rego rehábilitadôna sociedade,não posso crer, que, de mau Mouro se tome umbom cMistão. Conheço o Sr. Pego á muitosannos, e o considero como áquelles qàe.qbservàmas regras da honra, pela. maneira com que osastrônomos estudam as estrêllas, de muito lon-ge. O Sr. Rego vire collocaão **•'?<»* 'abysmo

para o qual uma vez pendido, adeus honeslida-'de, adeus honra.

Mas en. pela minha inexperiência, nuncapudo acceitar o conceito que fazia o Sr. cc-ronel, o procurei cora verdadeiro esforço,cóhvencel-o, do que c Rogo do agora, eraoutro homem; mostrei-lhe o abaudouo eru

W. coni» o St?'. II»r. OliveiraMociel

Foi dado tutor aos orphãos de Hermene-gildo Martins Pereira; não tendo sido ma-triculados os escravos cios menores, porquediz o tutor uão foi ainda juramentado, osescravos promovem acção de liberdade: ee-rão os orphãos prejudicados ?

Ou o tutor já está juramentado, e ó res-ponsavel perante a lei pelo mal quecausar a seus pupillos, e a auetoridade ocensurável por conservar na tutoria umtutor negligente ou oão está juramentado,não tem reponsabilidade neste caso a nuo-toridade é responsável pela falta de cum--priinento de seus 'deveres.

Liquide esse ne.go.io, Sr. juiz.

dando fim ao espectaculo a espirituosa co-media do insigue o muito conhecido es-criptor portuguez Pinheiro Chagas e inti-tulada

Quem desdenhaPrincipiará ás 8 horas em ponto.

Haverá trem depois do espectaculo.AVISO

Os senhores sócios podem desde járeca-ber os seus bilhetes no mesmo theatro, das5 ás horas da noite.

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u 4u oStfiBfièryiMo Augusto <le iSoia-

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wsHenrique Soares do Andrade Bvederodes

Izabel Emilia de Andrade Bredorode eFrauoisco de Paula de Souza Leão Júnior,cunhado e irmão do finado Minervino Au-gusfco de Souza Leão. mandam rezar uniamissa por sua alma, no dia 80 cio corrente,pelas 7 1(2, na matriz da Boa-Vista, o pa-ra esto acfco convidam todos os parentes oamigos do mesmo finado.

Oçilioift «Sa ÇuBJtiiai

João da Cunha Soares Guimarães, suamulher e filhos convidam aos seus parentese amigos, bem como aos amigos o collegasde seu filho, Odilon da Cunha, a assistiremalgumas missas o memento', quo por almado mesmo finado-,, mandam celebrar naigreja da Ordem Terceira de S. Francisco,ás 7 horas da manhã do dia 2 de Junho, 1*anuiversariò do seu fallecimento.

Agradecem desde já a todos que ee digna-rem cie abeeitar o presente convite.

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Quem precisar cieuhar : pó"mo n, 19.

üingir-se nfuma ama para co>;i-

Gamboa cio Cíu-**

Companhia de JNavegação a va-por Baliiana Limitado.

Maceió, Penedo, Aracaju BahiaVapor «g. Salvador»

O vapor acima segue viagem no dia 1-de Junho ás 4 horas da tarde para os por-tos de sua escala, Maceió, Penedo, Aracajue Bahia.

Eecebe carga, enoòmmendás, dinheiroa frete e passageiros : a tratar na agenciado largo cie Pelourinho n. 7.

AGENTESANTÔNIO LUIZ OLIVEIEA AZEVEDO

LAEGO DO PELOEINHO N. 7.

AviO abaixo ássignado, professor de ins-

trucção primaria jubilado, continua a le-oionarpor casas as matérias tendentes áreferida instrucção.

Quem de seu prestimo quizer utilisar-se,dirija se, em carta fechada árua da As-sumpção Hotel n. 2, declarando a rua e onumero da casa para ser procurado.

Eecife, 15 de Maio de 1876.Luiz Cyrirtco da Silva.

PíanoDomingos José Marques offerece-se para

tocar piauo em cazas particulares, em par-tidas familiares per módico ajuste.

Pôde ser procurado para oese fim na ruado Nogueira n. 85. ou na rua Primeiro deMarço, armazém de louça u. 16.w- Vende-sã

Vendem se no Muuicipio de Agua-Pretaalgumas terras, a escolha do comprador,propriat) para a plantação do café por seremde barro e terem maltas virgens e correu-tes de água, que so prestão a mover qual-quer maquihijsmo ; as pessoas a quemcouvici.' podeái dirigir so á rua do Eangélu. 17, que acharão com quem tratar.

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| MEDIGO |I Dr. Manoel I. Rep FjJeica 1| N. 21, 2- andar—Cambôà do Car- B^ mo—N. 21, 2-andar- gSH_riüE5E5H5E5SS__2_2_£5i 5E5EüSSE__5E5_Hi55_S_5E52C. =3

Page 4: fl UM II I 8I li IImemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00880.pdf · cifo r.inda—, \ O Tampo do hoje, diz que a Provincia pa-rece colher matéria declamatória por muito tempo,

A Província

A BilOVINCIACompra-se nesta

typográphia, os se-guintes ns. da pro-vincia :

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ífSES 8te1BBmm1 Medico-cirúrgico

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| Lições Praticas "

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PARTIDAS DOBRADASE

AlSITlOIiETICA

M. FONSECA DE MEDEIROScontinua a dar lições das referidasmatérias em sua residência á rua daConcórdia n. 140.

Também irá leccionar nos escripto-rios e casas dVquellas pessoas quedesejarora assim aprender, nos dias ehoras que convencionar.

Hffl5ESESEaS25H5H5E5aSSE525H5Hí5í5Sa5E5a525H5HSESHH5

8 CONSULTÓRIO 1fX

jj Medico-Cirúrgico |do DR. [?

jj BARBOS SOBRINHO |3 Largo do Pelourinho n. 17, 2* andar jía Recebe chamados para os misteres cP de sua profissão n. qualquer hora do Sja dia ou da noite. D?5 Consultas das 9 ás 11 da manhã e a§ das -1 ás 6 cia tarde* ffi

a Moléstias dos órgãos respiratórios eõ operações.

Amte

|DR; JOSE' FELIX da cunha me-iNEZES _ |

ffl Rua Duque de Caxias, antiga Queima-w£g do n. 68.1* andar. |jj^ Cousnltas e chamadoB todos os diasjtjj^das 11 da manhã, as 3 da tarde, e o resjk|jto do tempo a qualquer hora em suaca-ps|jsa á rua da Aurora n. 75, junto a esta-gjBicão da linha ferea de Olinda. rij|' ^«neciaãidaiiit!» |jgj Moléstias syphiliticas, via-digestiva egj1 febres. 11 GRÁTIS AOS POBRES jjjte Encarrega-se de tratamento' de doen-gj1 tes fora da cidade. {§te rii

Professor de lingoasCharles Chiguòrra, mudou-se para á

rua do Duque de Caxias n. 11, 1' andar.Continua com o curso de franèéz, nas

segunda-feiras e sexta-féiras, ás 7 1[2 danoite.

Moleque fugidoFugio da casa á rua da Imperatriz n° 24,

o moleque Romeu, com 18 annos de idade,côr preta, rosto redondo e com uma peque-na mancha negra na maçan : leva vestidocalça amarella de ganga e camisa fina deUnho branco, não tem chapéu ignora com-pletameute as ruas desta cidade por terchegado ha quinze dias da Bahia. Quemapreheudel p e trouxer á casa de sen seu-hor será gratificado, como punido quem otiver açoitado.

Recife 24 de Maio de 1876.

JSifckarèl Antônio Annes»ADVOGADO

Q.-Prae(a de Pedro II—G

YENDÍJ-SI

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O Kiosque n. 6.Ao Cães Tinte e Dois de No-

vembro !Benigno o seu gerente, é um débil mafj

activo menino, que por abi arrastava afinconveniências de um anticuario taboleinem que vendia o seu especialissimo Pão deCerveja, e que graças ao attrivido voou doprogrosso á pátria dos KIOSQUES; jálhe é dado expor a sua mercadoria ao abri-go das • intempéries da i.nrrègúlar estação

Benigno, portanto, á sombra do sen elegante Kiosque, abrigado do ardor do sol edo frio do inverno, offerece ao respeitávelpublico em geral, e aos seus freguezes emdarticular, nem só o seu muito conhecidoPão de Cerveja, como :Pão comum de manhã e a tarde.Dito de milho.Dito de leite.Bolaxinha de araruta.Biscoitos de todas as qualidades.Bolaxinbas, inglezos ejaponezas.Bolaxinha aguada para chá.Doce de goiaba.Charutos e cigarros (diversas marcas)Bilhetes de loteria e jornaes.fflaHEE25KHH52ffiH5HSE5H5^

xissociação Medico Phar- amaceutica de Beneficência IMutua, fundada e estabe- Ilecida na Babia. S

Para informações dirijam-se os pre- jjjtendentes. qj

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w t)r. Burros Sobrinho |ffl Largo do Pelorinbo n. 17, 2* andar. fjjIn8s2535HH25H5HE5H5ESHSHE SEE5HKS25HE5ESE5ÜHEH

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