Fluidos de Completação

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UFERSA – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO AMANDA EVANGELISTA DE ARAÚJO SANTOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO PROF: KEILA REGINA SANTANA FLUIDOS DE COMPLETAÇÃO

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fluidos de completação

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Page 1: Fluidos de Completação

UFERSA – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO

AMANDA EVANGELISTA DE ARAÚJO SANTOS

FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

PROF: KEILA REGINA SANTANA

FLUIDOS DE COMPLETAÇÃO

MOSSORÓ, RN

03, DE NOVEMBRO, 2015

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COMPLETAÇÃO

Para que um poço produza óleo ou gás natural, após a perfuração é necessária a execução de algumas etapas. Dentre essas etapas, a completação se destaca, pois envolve as operações básicas para se concluir o poço.

Define-se completação o conjunto de serviços efetuados no poço desde o momento no qual a

broca atinge a base da zona produtora / ocorre a cimentação do revestimento de produção. A

completação consiste em transformar o poço perfurado em unidade produtiva. O poço passa a

produzir óleo/gás, gerando receitas.

FLUIDOS DE COMPLETAÇÃO

São fluidos utilizados durante as operações de completação ou em trabalhos posteriores visando

obter um acréscimo de produção. São colocados no poço por ocasião do condicionamento do

mesmo ou antes da operação do canhoneio e posteriormente em todas as intervenções que

venham a ser realizadas no mesmo.

O fluido de completação geralmente é uma solução salina, cuja composição deve ser compatível

com o reservatório e com os fluidos nele contidos, para evitar causar dano a formação, ou seja,

originar obstruções que possam restringir a vazão do poço.

FUNÇÕES

Manter sob controle as pressões de sub-superfície;

Promover o carreamento dos materiais do poço, tais como: areia, cascalhos, cimento,

etc e garantir uma boa limpeza;

Deslocar fluidos de tratamento para um determinado intervalo do poço;

Manter a estabilidade das paredes do poço quando em completação em poço aberto;

Resfriar e lubrificar equipamentos descidos no poço;

Ser estável à elevada temperatura do poço;

Não ser corrosivo, não tóxico e isento de sólidos;

Ser inerte a ação das bactérias;

Ter as propriedades químicas, físicas e reológicas facilmente controláveis;

Ter baixo custo;

Não danificar as zonas produtoras;

Ser estável a contaminação por sais solúveis, minerais, cimento;

Não trapear gás facilmente;

Permitir que a circulação se processe com um mínimo de perda de carga;

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PROPRIEDADES

PROPRIEDADES FÍSICAS

Massa específica

Turbidez

Viscosidade

PROPRIEDADES QUÍMICAS

Ph

Salinidade

Teor de cálcio

Dureza

Sulfatos

CLASSIFICAÇÃO

Os fluidos de completação são classificados como:

FLUIDOS BASE ÁGUA: Fase externa composta de água

FLUIDO BASE ÓLEO: Fase externa composta de óleo

ESPUMA: Fase externa composta de água mais um agente espumante

AR COMPRIMIDO: Fase externa composta de ar comprimido

Os fluidos também podem ser classificados com relação ao seu conteúdo em sólidos,

como de alto e baixo teor de sólidos. Nos fluidos de baixo teor em sólidos, os insumos

minerais são parcialmente substituídos por produtos químicos, a exemplo do

Carboxilmetilcelulose (CMC) e do amido que têm substituído a bentonita na função de

reduzir a perda do fluido por filtração. Os fluidos com baixo teor de sólidos são

indicados nos casos de ameaça de desestabilização do poço.

PRINCIPAIS ADITIVOS

Os fluidos usados atualmente na perfuração, completação e operações especiais nos

poços de petróleo são misturas de diferentes produtos cuidadosamente selecionados para

atender às condições específicas de cada poço. Recomenda-se que na escolha do fluido

deve-se levar em consideração alguns aspectos adicionais, como: Não ferir o pessoal de

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perfuração nem danificar o meio ambiente; Não resultar em métodos caros de

completação do poço perfurado; Não interferir na produtividade do fluido contido na

formação; Não corroer ou causar desgaste excessivo no equipamento de perfuração.

Referências Bibliográficas

http://falandodquimica.weebly.com/uploads/2/4/5/2/2452165/

aula_de_completao_nova_2013.pdf

http://docslide.com.br/documents/engenharia-de-pocos-fluido-completacao.html

http://www.petroleo.ufsc.br/palestras/2004_08_05.pdf

http://www.universodopetroleo.com.br/2010/12/composicao-dos-fluidos-de-perfuracao.html