Fogo Morto - Apresentação

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FOGO MORTOJosé Lins do Rego

Antonio MinharroCláudio AmaroMarcela Almeida

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José Lins do Rego

Obras:

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Ciclo da cana-de-açúcar:

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José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho

açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais

realista pelo autor:

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Otto Maria Carpeaux fez uma súmula de sua obra: “A obra de José Lins do Rego é profundamente triste. É

uma epopéia da tristeza, da tristeza da sua terra e da sua gente, da tristeza do Brasil (...) Há na sua obra a consciência de que tudo está condenado a adoecer, a

morrer, a apodrecer...

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...Há a certeza da decadência dos seus engenhos e dos seus avós, de toda essa gente que produziu, como último produto, o homem engraçado e triste que lhe erigiu o monumento.

É grande literatura.”

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Na obra de José Lins do Rego, a parte mais importante é a que corresponde ao chamado ciclo da cana-de-açúcar. Partindo de experiências autobiográficas – a

vida no engenho do avô – o escritor encontra na memória o fundamento de seus romances, nos quais fixa melancolicamente a decadência do engenho-de-

açúcar, substituído como modo de produção pela fábrica.

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Participante, ou pelo menos observador, deste processo, José Lins do Rego esforça-se para

registrar a verdadeira revolução social desencadeada pela nova tecnologia de produção

açucareira que, em pouco tempo, levou um grande número de senhores de engenho a mais

completa bancarrota económica.

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Como romance de feição realista, esse livro procura penetrar a

superfície das coisas e revelar o processo de mudanças sociais por

que passa o Nordeste brasileiro, num largo período que vai desde o Segundo Reinado, incluindo a

Revolução Praieira e a Abolição, até as primeiras décadas do século XX.

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O tema central de Fogo Morto é o desajuste das pessoas com a

realidade resultante do declínio do escravismo nos engenhos

nordestinos, nas primeiras décadas do século XX.

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O romance conta a história de um poderoso engenho – Engenho Santa

Fé localizado na zona da Mata da Paraíba – desde a sua fundação até o declínio, quando se transforma em

"fogo morto", expressão com que, no Nordeste, se designam os engenhos

inativos.

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Fogo Morto é uma obra-prima de José Lins do Rego, livro que mostra com

linguagem forte e poética a decadência dos engenhos de cana-

de-açúcar. Fogo Morto faz parte da 2ª fase do modernisno.

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Apesar de marcar o término da série, com a decadência dos senhores de

engenho, o romance também assinala seu auge, seu momento de superação, constituindo uma obra-prima da literatura regionalista, de

caráter neo-realista.

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O romance, narrado em terceira pessoa, é dividido em três partes. Cada uma conta com seu próprio

protagonista, como se fossem três histórias distintas e sucessivas. Os três protagonistas, conforme atesta

Alfredo Bosi, "são expressões maduras dos conflitos humanos de

um Nordeste decadente".

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Fogo Morto é o décimo romance de José Lins do Rego e foi considerado pela crítica desde o princípio como uma obra-prima. O texto gira em torno de três personagens – José Amaro, Luís César de Holanda Chacon e o capitão Vitorino Carneiro da Cunha (maior personagem não só

do livro, como de toda a obra de Lins do Rego).

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É um romance essencialmente triste e com uma presença forte de loucura (uma das obsessões do autor, assim

como morte e sexo. A história se desenrola em torno do engenho de

Santa Fé

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Primeira parte:

Na primeira parte, o mestre José Amaro, seleiro orgulhoso e

conservador, espalha rancor à sua volta. Temido pelo povo da várzea por

sua aparência horrível e pela raiva acumulada, ele surra a filha histérica com o intuito de cura-la,e também

maltrata a esposa.

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Segunda parte

Na segunda parte do romance, o coronel Lula de Holanda, também

orgulhoso, não consegue fazer prosperar o engenho que recebera de herança. Autoritário, não permite que nenhum homem se aproxime da filha,

que permanece melancólica e solteirona...

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...Depois de sofrer um ataque de epilepsia na igreja, torna-se devoto.

Gasta todo o dinheiro que lhe restou. Por fim, leva o engenho a fogo morto (propriedade que não produz mais).

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Terceira parte:

Na terceira parte o capitão Vitorino, senhor de engenho que acreditava

que a lua era Nossa Senhora Aparecida e que escravos negros

eram animais que mereciam sofrer.... O Mestre José amaro se mata na sala

da casa dele.

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PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS

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Na primeira parte domina a figura do seleiro de profissão José Amaro,velho frustrado, orgulhoso e patriarcal. “Sou da minha casa, da minha família,

trabalho para quem quiser, não sou cabra de bagaceira de ninguém”. Morador revoltado do engenho de Santa

Fé, homem de trato duro, áspero.

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Descarrega uma carga de rancor contra aqueles que o rodeiam, principalmente à sua filha Marta e sua

esposa Sinhá.“ Voltava outra vez a sua mágoa latente: o filho que lhe não viera, a filha que era uma manteiga derretida. Sinhá sua mulher, era a culpada

de tudo”.

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No decorrer do romance, vários fatos ocorrem que lhes são as causas de sua total decadência:

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Sua filha enlouquece e é internada. “ O mestre José Amaro não quis ver a

saída de sua filha. Emocionado, entrou em casa e o soluço da mulher cortou-lhe o coração… não podia ver aquilo. Lá embaixo escutou os gritos

da filha.”;

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Sua esposa que não o tolera mais, acaba fugindo. “A mulher o abandonara”.

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Devido a uma intriga com o negro Floripes, é expulso de sua casa no engenho de Santa Fé, onde viveu

toda sua vida, desde os tempos em que o Capitão Tomás era o

proprietário.“Há uma semana que tinha sido posto para fora de sua casa

pelo senhor de engenho.”

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O povo passa a temê-lo por causa de sua feiúra e de sua raiva enrustida e devido às andanças pela noite, ganha

a fama de lobisomem.“Era um homem perdido, sem filha, sem

mulher, só no mundo como se fosse um condenado. Lobisomem. Homem

do demônio.”

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Por ajudar os cangaceiros de Antonio Silvino, é preso, apanha e é

humilhado. “… Ia para cadeia como um assassino.”.

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Não agüentando a frustação e a solidão, enfrenta uma crise

existencial e suicida-se. “O mestre estava caído perto da tenda com a

faca de cortar sola enterrada no peito”.

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Na segunda parte da obra ocorre um retorno histórico, há um longo

flashback em que se evocam as lutas do fundador Capitão Tomás Cabral para o estabelecimento do Engenho de Santa Fé; devido o pulso firme do

trabalho do capitão, o engenho prosperava, havia muita abastância

naquele lugar.

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“E o Santa Fé, com o capitão Tomás Cabral de Melo, chegou a sua maior

grandeza… “Família criada, engenho moente e corrente, gado de primeira ordem, partidos de cana, roçado de

algodão…”.

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Com a morte do capitão Tomás, seu genro Lula de Holanda_ homem calado, arrogante, impiedoso,

epilético e orgulhoso, casado com Amélia, herda toda a riqueza e se

torna senhor de engenho de Santa Fé.

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Não gostava de trabalhar para o crescimento do engenho, vivia alheio

as coisas que aconteciam ao seu redor.“… o marido não parecia

homem, como era a sua gente. Era alheio a vida que o cercava.”

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Lula era um desalmado, principalmente para com os negros, mandava castigá-los sem nenhuma

razão, por isso era visto por eles, como um monstro. “ O povo cercava

os negros libertos para ouvir as histórias de torturas.”

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Acontece a Abolição e os negros se foram para outros engenhos, exceto o boleeiro do cabriolé_o negro Macário.

“Todos se foram, todas as negras ganharam o mundo. Não havia quem

quisesse ficar no Santa Fé.”

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Devido a falta de bravura e braço forte do homem de campo, começa a decadência de Lula

e do engenho de Santa Fé_ aos poucos foi se perdendo as plantações. “… e as safras de açúcar

e de algodão minguavam de ano para ano”.

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O engenho entra em rápido declínio_ “Eram umas três vacas, uns dez bois

de carro, uns poucos novilhos. Era tudo que o coronel tinha de criação”.

Santa Fé pára de produzir_transforma-se em fogo

morto. “Capitão, não bota mais, está de fogo morto.”

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Toda essa escala de decadência é acompanhada por uma filha

solteirona e melancólica, por sua mulher Amélia e uma cunhada louca. O senhor de engenho busca refúgio e

consolo na religião em Deus.

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“Lula é como se não soubesse das dificuldades por que passavam…

naquela devoção, no seu rezar, era como um homem de outro mundo,

fora de tudo que fosse terra, indiferente ao seu tempo.”

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A terceira parte concentra-se nas aventuras do Capitão Vitorino, um personagem que vive

momentos sublimes, de grande valentia, como também momentos ridículos. No início ele era visto

apenas como motivo de zombaria, riam dele, ninguém o levava a sério. Por várias vezes é

abordado por pessoas que tem prazer em xingá-lo, provocá-lo.“Os meninos gritavam para ele aquele

“Papa_Rabo,,,”.

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Ele falava mal de tudo e de todos, quando tinha implicância com

alguém, puxava para briga, dizia desaforos. É movido pelo desejo de

justiça e igualdade. Era contra o governo, não media as conseqüências

em desafiar as autoridades, ocasionando, muitas vezes, sua

prisão.

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“Amarre este velho e vamos com ele)para cadeia de Pilar. A tropa saiu com o Capitão Vitorino Carneiro da Cunha todo amarrado de corda, montado na

burra velha…”

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Não tinha medo de nada, estava sempre prestes a desafiar o poder e a

injustiça, enfrentava até mesmo o cangaceiro Antônio Silvino. Para ele, o

homem mais valente do mundo era ele próprio. Falava o que pensava e

sonhava com o dia em que governasse.

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“Todos se espantavam da coragem, do jeitão atrevido do velho Vitorino. Era homem que ninguém dava nada por ele e não tinha medo de coisa

alguma.”

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“A vila do Pilar teria calçamento, cemitério novo, jardim… Todos

pagariam impostos… Sou o prefeito Vitorino que estou aqui para cumprir

a lei.”

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Contudo, no final do romance, Vitorino é apresentado como verdadeiro herói. Gradativamente passa a ser reconhecido pelos que o cercam. “…pela primeira vez em sua vida, ela via a grandeza de Vitorino…”(p.252). Se torna o elo de ligação entre os ricos e os pobres, fracos e fortes. “À sua casa vinham os grandes e os pequenos da terra.”

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É um homem bom, que emprega toda a sua valentia em prol do próximo. “…Seu Vitorino que só tinha palavras na boca, que era tão bom para os outros…

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É um homem bom, que emprega toda a sua valentia em prol do próximo.

“…Seu Vitorino que só tinha palavras na boca, que era tão bom para os

outros…

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Por ser um sonhador, não percebia que vinha de uma família tão rica e que estava acabando na pobreza.

“Vitorino não tinha consciência para sofrer. Não sofria, não era capaz de sentir que tudo se acabara, que eles em breve veria o fim da família que fora tão grande e tão cheia de riqueza.” (p 218)

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Nesta terceira faz menção também do Capitão Antonio Silvino que se

apresenta como a força da subversão_ o poder de uma justiça

ilegal, porém legítima. Tira dos ricos para dar aos pobres.

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“ O capitão Antônio Silvino… protegendo os pobres, tomando dos ricos” “…mandou sacudir os dois caixões de níqueis no meio da rua. O povo caiu em cima daquelas moedas… o povo tirara o pé da lama.”.

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RELAÇÃO DOS PERSONAGENS COM A SOCIEDADE

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Partindo da análise feita dos personagens principais da obra,

podemos observar a relação que cada um tem com a sociedade e as denúncias que trazem consigo.

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A família da Casa Grande do Engenho Santa Fé é o estereótipo da família

patriarcal, com valores tradicionais e católicos arraigados.

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O Mestre José Amaro, representa o povo ordeiro, trabalhador e esquecido

do Nordeste, que percebendo a exploração, alia-se a Antonio Silvino.

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O Coronel Lula de Holanda, representa a aristrocacia arruinada

dos engenhos, simbolizando a recusa do progresso, enquanto que o Vitorino Carneiro da Cunha, representa o herói do povo.

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BINÔMIO: ILUSÃO x REALIDADE

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Pode-se considerar Lula de Holanda como sendo um dos personagens

mais alienado de toda obra. Ele tenta de uma maneira desesperada manter

a imponência que um dia tivera o Santa Fé e sua família. O autor deixa

claro o contraste da vida e da realidade que este personagem vive. Aparentando algo totalmente oposto

a realidade que estava vivendo.

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“Seu Lula, porém, não devia, não tomava emprestado. Todas as

aparências do senhor de engenho eram mantidas com dignidade… tudo era como se fosse uma imitação da

realidade.”

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Essa tentativa de se manter como família tradicional e de grande riqueza é mostrada além do

constante uso do cabriolé, pelas jóias que as mulheres do Santa Fé tem que

ostentar.

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“Eram os mesmos. Neném e ela traziam as mesmas jóias, aqueles trancelins, aqueles anéis que lhe

tomavam os dedos das mãos. Lula não deixava que saíssem de casa

sem as jóias.”

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Mantinha a pose de um senhor possuidor de muitas riquezas

enquanto na verdade estava se definhando, sobrevivendo das migalhas que ainda restava da

herança que recebera de seu sogro.

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“Os cavalos já não eram aqueles dois belos cavalos ruços. A nova parelha da cabriolé não aparentava aquela beleza de antigamente.”

“Amélia, tenho ainda umas moedas, heim? Vai à Paraiba e troca isto com o Mendes.”

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Preferiu viver de ilusões a encarar a realidade, se alimentando do amor

ao passado, recordando de uma felicidade antiga. Torna-se um

verdadeiro devoto, encontrando consolo na religião. “Quando toca as

aves-marias, dão para rezar. Reza todo mundo da casa…”(p.32)

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POSIÇÃO DO NARRADOR

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O romance é escrito em terceira pessoa; é predominante o discurso

indireto livre. O autor procura escrever como se fala, baseando-se

na linguagem do cotidiano, revestindo-se de oralidade

espontânea, resultando na impressão de vivacidade e dinamismo. Seu

ritmo sintático e narrativo é nervoso, quase frenético, imitando o vaivém

das pessoas pelas estradas do engenho.

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O narrador obedece uma ordem cronológica (primeira, segunda e

terceira, partes). Sendo que o flashback ( segunda parte) serve para

situar os personagens na história, retomando os temas do princípio, na

terceira parte.

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ASPECTO MEMORIALISTA

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Em Fogo Morto, o autor soube transformar em ficção a vida real dos

engenhos nordestinos. Trata-se de uma sociedade decadente, marcada pelo ressentimento, pelo desajuste e

pela revolta.

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O autor escreve em tom memorialístico, como se fizesse uma crônica sobre o que vivenciou em sua experiência com a realidade do povo da Paraíba _ sua terra natal. Retoma

o espírito de observação realista produzindo um minucioso

levantamento da vida social e psicológica dos engenhos da Paraíba.

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O estilo da obra é modernista, baseia-se na linguagem do cotidiano, da

oralidade espontânea. Pertence ao regionalismo Nordestino porque

aborda a paisagem específica dessa região, mas as questões abordadas transcendem os limites regionais, o

que é comum nas obras bem realizadas.

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