Foi o mistério da Encarnação que

introduziu Maria na plenitude da vida

trinitária.

As particularíssimas relações de Nossa Senhora

com as três Pessoas divinas, começam quando

lhe anuncia o Anjo que será a Mãe do Filho do

Altíssimo, por virtude do Espírito Santo.

Ei-la Filha dileta do Pai, Esposa do Espírito Santo, Mãe do Verbo! Não se limitam estas

relações ao período em que traz Maria em si o Verbo

Encarnado, mas se estendem a toda a sua vida.

Ei-la templo da Trindade, Maria que, “depois de Jesus, e

embora com a distância que vai do infinito ao finito, é

também o grande louvor de glória da Trindade”

( Isabel da Trindade, 2 R 15 ).

Assim se apresenta Maria como o mais perfeito modelo

dos que aspiram à intimidade com Deus e, ao

mesmo tempo, lhes é o mais seguro guia.

Encaminha seus devotos a Jesus e os ensina a concentrar nele todos afetos,

e se darem totalmente a ele, até se perderem nele e, por meio de Jesus, guia-os também à vida de união com a Trindade.

É o fiel, pela graça de Deus, templo da Trindade, e Maria o ensina a viver neste templo

como perpétuo adorador das Pessoas divinas que nele

habitam.

“Quisera corresponder a esta vocação – escreve

Isabel da Trindade – passando na terra como a Santa Virgem, guardando

todas estas coisas no coração.

Grande conforto é encontrar ao longo do caminho

espiritual a suave figura de Maria nossa Mãe.

Sob a direção de Maria, possa todo fiel viver nesta atitude de incessante adoração da Trindade que nele fez morada.

17/04/2007 74