se liga na real

O crack é uma droga produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio, capaz de viciar desde o primeiro uso.

Utilizada através de um cachimbo, que muitas vezes, é substituído por uma lata de alumínio furada, seu efeito é forte, mas dura pouco, levando a pessoa a querer fumar de 20 a 30 vezes por dia.

A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em cerca de dez segundos, produzindo euforia, alucinações e p a r a n o i a , que acontece quando o sujeito pensa que tem alguém o perseguindo .

Pouco tempo depois, o efeito da droga passa,

causando um sentimento de depressão e levando o usuário a

querer usar a droga novamente para compensar o mal estar.

O usuário de crack dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em

busca da droga, não medindo esforços para consegui-la.

O crack eleva a temperatura do corpo, podendo causar no dependente um acidente vascular cerebral, ou seja, um derrame cerebral e isso pode conduzi-lo à morte.

A droga também causa insônia, destrói os neurônios, provoca doenças reumáticas, além da degeneração dos músculos do corpo, o que dá aquela aparência característica esquelética ao indivíduo.

Após o uso, a pessoa apresenta quadros de extrema violência, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e depois, por consequência, volta-se contra a sociedade, com visível aumento do número de crimes relacionados ao vício.

O álcool não é um problema apenas quando usado em excesso. Por essa razão, o Código de Trânsito Brasileiro de 1977 foi alterado pela Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, a Lei Seca, que prevê penas para os motoristas que dirigirem sob a influência de álcool. Nenhuma concentração de álcool por litro de sangue é permitida e os infratores poderão ser presos, além de terem a suspensão da Carteira de Habilitação e o veículo apreendido.

Prevenção e Recuperação

O projeto Dose Mais Forte, da Força Jovem Brasil, é formado por uma equipe de jovens voluntários, em sua maioria ex- dependentes químicos, que hoje completamente libertos dos vícios, desenvolvem um trabalho de conscientização e prevenção às drogas através de palestras e eventos sociais realizados em escolas, universidades, centros de reabilitação e comunidades.

Além disso, existe também a parte de orientação, encaminhamento às clínicas de recuperação, apoio espiritual e auxílio às famílias de jovens viciados.

As campanhas Crack tire essa pedra do seu caminho, Driblando o Crack e Nocaute ao Crack aconteceram em todo o Brasil, mobilizando milhares de jovens contra as drogas.

Fernanda Alves é uma das voluntárias do projeto Dose Mais Forte. Ela conta que conheceu as drogas com 15 anos de idade e até foi expulsa de casa, passando a morar nas ruas.

Como o crack, outras drogas também acabam entrando na vida dos jovens, iludindo-os a curtir um barato, que no final, acaba saindo muito caro e em alguns casos, custando a própria vida.

Derivadas de substâncias químicas, sintéticas ou naturais, elas provocam alterações em quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte.

As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou ainda, combinar mais de um efeito.

Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína e seus derivados, como o crack, o oxi e o mesclado, conhecido também como merla.

Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe, os solventes orgânicos, como a cola de sapateiro e o LSD.

Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.

Depressoras - Diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo os tranquilizantes, o ópio e seus derivados, como a morfina e a heroína. Além do álcool, que apesar de muita gente não saber, é considerado uma droga, pois atua no sistema nervoso central, provocando alterações nos reflexos.

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"Seu efeito é forte, mas dura pouco."

O show Crack, tire essa pedra do seu caminho reuniu mais de 70 mil jovens no Parque Ecológico Tietê, em São Paulo.

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“Eu comia o que encontrava no lixo dos prédios e quando lúcida, passava o dia no cemitério, pois era atraída pela morte. Achava que se eu morresse, encontraria a paz, tanto que tentei o suicídio várias vezes”, diz, acrescentan-do que usou crack durante cinco anos.

Fernanda viveu por muito tempo no submundo das dro-gas, do roubo e nas ruas. Mas, um amigo que via o seu Ser jovem é nunca deixar de sonhar!

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Não joge este folheto em

vias públicas

Fernanda Alves, ex-usuária de crack

sofrimento a convidou para participar de um evento da Força Jovem e ela aceitou. “Hoje, graças a Deus estou livre dos vícios e transmito a todos que me rodeiam a felicidade que procurei em vários lugares. Como sem-

pre diz o pr. Jean Madei-ra: Para ou continua?

Eu parei com as dro-gas e continuo com a vida! Hoje, me

dedico a ajudar aqueles que se encontram per-didos nos vícios

como eu estive um dia. Enfim, vivo

dignamente. Faço fa-culdade, trabalho e te-nho uma família feliz,” finalizou.

Não jogue fora este panfleto! Um amigo seu pode estar

precisando!

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