Folha Bancaria Março de 2009

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B ancária Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região - Seeb - Ano XXVI - Março/2009 Folha Filiado à e ao No início deste ano, diretores deste Sindicato reuniram-se em audiência, na sede do órgão, com a procuradora do Trabalho, Ofício de Cascavel, Sueli Teixeira Bes- sa. Na reunião foram discutidas as irregularidades que vêm ocorrendo nas agências bancá- rias desta cidade e das cida- des da região que integram a base do Seeb-Cascavel, em detrimento dos direitos e inte- resse dos bancários. No encontro, o sindicato este- ve representado por seu presiden- te Gladir Basso e pelos diretores Reginaldo Filus, Julio Miotto e An- tônio Ribas Maciel Jr. Sindicato pede apoio à procuradora do Trabalho para fiscalizar bancos Julio Miotto Audiência em que os diretores do Sindicato dos Bancários de Cascavel pediram apoio à procuradora Sueli Teixeira Bessa Essa audiência ocorreu depois que o sindicato enviou ofício à pro- curadora, bem como à Subdele- gacia Regional do Trabalho e à Superintendência Regional do Tra- balho e Emprego no Paraná, de- nunciando bancos pela extrapola- ção da jornada de trabalho dos bancários, entre outras práticas que confrontam a legislação traba- lhista vigente e a convenção cole- tiva de trabalho da categoria. À procuradora, Gladir justificou que recorreu ao órgão, como for- ma de buscar reforço aos pedidos de fiscalização já feitos junto à Subdelegacia do Trabalho, para coibir irregularidades nos bancos contra os bancários. Trabalhadores querem fim do Fator Previdenciário. Relator do projeto vai apresentar a 'fórmula 95' APOSENTADORIA O relator do projeto que acaba com o Fator Previdenciário (FP), pre- visto no projeto de lei 3.299/08, de autoria do deputado Paulo Paim (PT- RS), deputado Pepe Vargas (PT/RS), Julio Miotto Sindicalistas Moacir Deves, Luiz Barbosa e Gladir Basso com autor do projeto, Paulo Paim deve apresentar seu parecer na Comis- são de Finanças e Tributação na segun- da semana de abril. O fator - criado em 1999 pelo go- verno FHC - é um cálculo aplicado às aposentadorias que reduz o bene- fício de quem se aposenta por tem- po de serviço e não por idade. Antes de discutir e votar o fim do FP, a Comissão de Fi- nanças vai realizar quatro audiências públicas sobre o tema. A comissão vai ouvir representan- tes das centrais sindicais, que têm defendido a aposen- tadoria aos 35 anos de contribuição (homens) e aos 30 (mulheres), sem a exigência de idade mínima. Os deputa- dos ouvirão também o ministro da Pre- vidência, José Pimentel, e as entidades patronais, além de especialistas. O relator Pepe Vargas apresentará como proposta ao projetro de lei, a cha- mada "fórmula 95", pela qual o traba- lhador teria direito à aposentadoria in- tegral se a soma do tempo de contri- buição com a idade atingir 95 anos, para os homens, e 85 para as mulheres, "pro- posta considerada absurda".. LUTA ANTIGA Sobre o assunto, o presidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região e da Federação do Paraná (Feeb-PR), Gladir Basso, considera que, o fim do FP "é uma luta antiga do movimento sindical e que o encami- nhamento positivo do projeto do Paim, já aprovado no Senado, representa uma vitória da qual os trabalhadores dificilmente abrirão mão". Para Gladir, o governo quer discu- tir a criação de um instrumento medi- ador, por considerar que a Previdên- cia terá problemas se for considerado para o cálculo da aposentadoria so- mente o tempo de contribuição. Eles querem criar algum tipo de limita- dor para evitar uma corrida aos postos da Previdência”. O sindicalista cascavelense des- taca ainda que, “lutamos contra o Fator Previdenciário desde sua criação e agora estamos perto de ver o fim desse instrumento perverso”.

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BancáriaSindicato dos Bancários de Cascavel e Região - Seeb - Ano XXVI - Março/2009

FolhaFiliado à

e ao

No início deste ano, diretoresdeste Sindicato reuniram-se emaudiência, na sede do órgão, coma procuradora do Trabalho, Ofíciode Cascavel, Sueli Teixeira Bes-sa.

Na reunião foram discutidasas irregularidades que vêmocorrendo nas agências bancá-rias desta cidade e das cida-des da região que integram abase do Seeb-Cascavel, emdetrimento dos direitos e inte-resse dos bancários.

No encontro, o sindicato este-ve representado por seu presiden-te Gladir Basso e pelos diretoresReginaldo Filus, Julio Miotto e An-tônio Ribas Maciel Jr.

Sindicato pede apoio à procuradorado Trabalho para fiscalizar bancos

Julio

Mio

tto

Audiência em que os diretores do Sindicato dos Bancários deCascavel pediram apoio à procuradora Sueli Teixeira Bessa

Essa audiência ocorreu depoisque o sindicato enviou ofício à pro-curadora, bem como à Subdele-gacia Regional do Trabalho e àSuperintendência Regional do Tra-balho e Emprego no Paraná, de-nunciando bancos pela extrapola-ção da jornada de trabalho dosbancários, entre outras práticasque confrontam a legislação traba-lhista vigente e a convenção cole-tiva de trabalho da categoria.

À procuradora, Gladir justificouque recorreu ao órgão, como for-ma de buscar reforço aos pedidosde fiscalização já feitos junto àSubdelegacia do Trabalho, paracoibir irregularidades nos bancoscontra os bancários.

Trabalhadores querem fim do Fator Previdenciário.Relator do projeto vai apresentar a 'fórmula 95'

A P O S E N TA D O R I A

O relator do projeto que acabacom o Fator Previdenciário (FP), pre-visto no projeto de lei 3.299/08, deautoria do deputado Paulo Paim (PT-RS), deputado Pepe Vargas (PT/RS),

Julio

Mio

tto

Sindicalistas Moacir Deves, Luiz Barbosa eGladir Basso com autor do projeto, Paulo Paim

deve apresentar seu parecer na Comis-são de Finanças e Tributação na segun-da semana de abril.

O fator - criado em 1999 pelo go-verno FHC - é um cálculo aplicado às

aposentadoriasque reduz o bene-fício de quem seaposenta por tem-po de serviço enão por idade.Antes de discutir evotar o fim do FP,a Comissão de Fi-nanças vai realizarquatro audiênciaspúblicas sobre otema.

A comissão vaiouvir representan-tes das centrais

sindicais, que têm defendido a aposen-tadoria aos 35 anos de contribuição(homens) e aos 30 (mulheres), sem aexigência de idade mínima. Os deputa-dos ouvirão também o ministro da Pre-vidência, José Pimentel, e as entidadespatronais, além de especialistas.

O relator Pepe Vargas apresentarácomo proposta ao projetro de lei, a cha-mada "fórmula 95", pela qual o traba-lhador teria direito à aposentadoria in-tegral se a soma do tempo de contri-buição com a idade atingir 95 anos, paraos homens, e 85 para as mulheres, "pro-posta considerada absurda"..

LUTA ANTIGASobre o assunto, o presidente do

Sindicato dos Bancários de Cascavel eRegião e da Federação do Paraná(Feeb-PR), Gladir Basso, considera

que, o fim do FP "é uma luta antiga domovimento sindical e que o encami-nhamento positivo do projeto do Paim,já aprovado no Senado, representauma vitória da qual os trabalhadoresdificilmente abrirão mão".

Para Gladir, o governo quer discu-tir a criação de um instrumento medi-ador, por considerar que a Previdên-cia terá problemas se for consideradopara o cálculo da aposentadoria so-mente o tempo de contribuição. Elesquerem criar algum tipo de limita-dor para evitar uma corrida aospostos da Previdência”.

O sindicalista cascavelense des-taca ainda que, “lutamos contra oFator Previdenciário desde suacriação e agora estamos pertode ver o fim desse instrumentoperverso”.

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Banco Central quer aumentar a fiscalização sobre os bancos

Depois de décadasde uma atuação sem limi-tes, os bancos brasileirospodem finalmente ser en-quadrados e passar pelaregulamentação pela qualos bancários sempre luta-ram.

A irresponsabilidadesocial do setor diante dacrise financeira internacio-nal tem levado o BancoCentral (BC) a apertar ocerco contra as institui-ções financeiras que atu-am no país.

Depois de criar umcanal para denunciar osvergonhosos spreads co-brados pelos bancos, oBC agora promete aumen-tar as regras de fiscaliza-ção sobre o sistema finan-ceiro nacional, com a im-plantação de novas etapasdo acordo de Basiléia 2,um conjunto de regras de-finidas em 2004 pelos prin-cipais bancos centrais domundo para melhorar a su-pervisão bancária.

Atuação irresponsáveldurante a crise

internacional podefinalmente garantira regulamentação

do setor financeiro

A propósito desta situ-ação, o presidente doSeeb-Cascavel e da Fede-ração do Paraná (Feeb-PR), Gladir Basso, afirmaque “a atuação irresponsá-vel dos bancos pode, pelaprimeira vez, servir para aregulamentação do setorfinanceiro, prevista naConstitui-ção de1 9 8 8 ,mas quen u n c asaiu dopapel".

Osindica-lista afir-ma aindaque, osbancári-os sempre brigaram pelaregulação do setor, quecomeça a ser feita com asúltimas decisões do BC,mas ainda é pouco. "De-fendemos normas que aju-dem a colocar responsabi-lidade social no setor maislucrativo do Brasil”, acres-centou.

AUDIÊNCIASDe acordo com o BC,

serão colocados em audi-ência pública, até o final demarço, os textos de três

circulares para receber crí-ticas e sugestões sobre osnovos procedimentos. Aprimeira circular diz que osbancos e as grandes insti-tuições financeiras nãobancárias serão obrigadosa divulgar na internet, regu-larmente, informações re-ferentes à gestão de riscos

e à ade-quaçãodo seucapital ae s s e smesmosr i s cos .S e r ã oa p r e -s e n t a -das in-f o r m a -ç õ e s

qualitativas e quantitativas.A segunda e a tercei-

ra normas tratam das insti-tuições que utilizam mode-los próprios de cálculo derisco. Haverá requisitosmínimos e procedimentospara cálculo do Patrimôniode Referência Exigidopara operações com taxasde juros, ações,commodities e câmbio. Asinstituições que forem au-torizadas poderão fazeruso de seus modelos apartir de 2011.

De acordo com o BC,serão colocados em

audiência pública, até ofinal de março, os textosde três circulares para

receber críticas e suges-tões sobre os novos

procedimentos

Marca de bancos brasileiros estão entre as mais valiosas do mundoO Bradesco é a 12ª

marca de banco mais vali-osa do mundo, segundoestudo da consultoria deimagem Brand Finance.O Itaú ficou em 21º na lis-ta e Banco do Brasil o35º.

O levantamento mos-tra um grande avanço dosbrasileiros, favorecidospor não serem contamina-dos pela crise mundial quearrasou os principais ban-cos internacionais.

Em relação ao levan-tamento do ano passado,as três empresas brasilei-ras subiram muito noranking. O Bradesco esta-va em 42º, seguido peloBB (45º) e Itaú (54º).

DEMISSÕES NÃOSE JUSTIFICAMA propósito deste qua-

dro, a Federação dos Ban-cários do Paraná e oSeeb-Cascavel avaliamque, poucos bancos tive-ram uma valorização emsuas marcas no ano pas-sado, por causa da cri-se internacional. "As ins-tituições financeiras doBrasil conseguiram umfeito muito difícil, o quemostra a saúde do setore prova que os bancosnão foram atingidos pe-los problemas com aeconomia mundial. Nestecenário, não podemos ad-mitir demissões de bancá-rios no País e nem encare-

cimento do crédito", acres-centam as duas entidades.

VALORDOS BANCOSNa pesquisa, o nome

Bradesco vale US$ 7,698

bilhões e fica à frente decasas bancárias centená-rias como Crédit Suisse(US$ 7,688 bilhões),

Barclays (US$ 7,583 bi-lhões) e Deutsche Bank(US$ 6,703 bilhões). Amarca Itaú – ainda sem oUnibanco – é avaliada emUS$ 5,593 bilhões, acimade Morgan Stanley (US$

4,775) e Sumitomo (US$3,428 bilhões). O nomeBanco do Brasil valeUS$ 2,864 bilhões.Oranking é liderado, pelosegundo ano, peloHSBC (US$ 25,364 bi-lhões) e pelo Bank ofAmerica (US$ 21,017bilhões). O Santanderpermaneceu na quarta

posição, com nome valen-do US$ 10,840 bilhões.

Além do Bradesco,Itaú e Banco do Brasil, tam-

Estão na listaBradesco, Itaú, BB,

Unibanco, NossaCaixa, Banco do

Nordeste, Banrisule Panamericano

bém figuram na lista das500 marcas de instituiçõesfinanceiras mais valiosasdo mundo outros cincobrasi leiros: Unibanco,Nossa Caixa, Banco doNordeste, Banrisul ePanamericano.

FÓRMULADE CÁCULOPara calcular o valor

da marca, a consultoria uti-liza técnicas semelhantesàs do cálculo do valor deuma empresa, baseadasno fluxo de caixa futuro des-contado, porém associadoa investimentos e despe-sas como propaganda, re-gistro de patentes e propri-edade intelectual.

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Page 3: Folha Bancaria Março de 2009

Página 3 Março/2009

Os documentos se encontram na tesouraria do Sindicato àdisposição dos associados interessados em conferir

Uma pesquisa de opi-nião realizada entrejuízes trabalhistas revelaque as empresas quedemitirem sem prestarcontas à Justiça deverãoenfrentar problemas. Se-gundo dados levantadospela Associação Nacio-nal dos Magistrados doTrabalho (Anamatra),nada menos do que 78%desses magistrados sãocontra a possibilidade dedemissão imotivada.

A pesquisa mostraainda que os juízes são fa-voráveis ao fortalecimentodos sindicatos e rechaçamo livre funcionamento domercado de trabalho, alémde serem contra as restri-ções criadas pela nova leide falências à sucessãodo passivo trabalhista.

Recentemente, gran-des empresas que promo-veram cortes devido acomplicações financeirase queda nas vendas viramas demissões suspensasna Justiça do Trabalho soba alegação de que antes énecessária a justificaçãodos motivos e negociaçãoprévia com o sindicato.

Para o presidente daAnamatra, Cláudio

Montesso, a pesquisa re-vela que as empresas quedemitirem sem antes pres-tarem contas podem con-tar com a resistência dosjuízes trabalhistas. “A pre-servação do emprego éuma preocupação dosjuízes. É preciso mecanis-mos para que a demissão

não seja calcada apenasna decisão do emprega-dor”, disse o juiz.

PROBLEMA SOCIALSegundo Montesso,

há uma tendência de asempresas acharem que ademissão é uma decisãomeramente econômica,mas, principalmente nocaso das demissões emmassa, trata-se de um pro-blema social. A Constitui-ção Federal garante que aatividade empresarial tam-bém tem uma função soci-al, afirmou o juiz, o que ga-rante que não há necessi-dade de uma lei específi-ca para dizer que as de-missões precisam serjustificadas e negociadas.

CONVENÇÃO158 DA OITNo momento, o Brasil

está em um impasse quan-to à assinatura da Conven-ção nº 158 da OrganizaçãoInternacional do Trabalho(OIT), que prevê que todademissão deve serjustificada. Aprovada pelaPresidência da República,a norma encontrou resis-tência no Congresso Naci-

onal. Segundo advoga-dos, sem a aprovaçãodessa convenção, não épossivel impor restriçõesà demissão. “Mas hácontrovérsias, e sãobem fundamentadas”,afirmou Montesso.

Outros pontos dapesquisa revelam que osjuízes valorizam o fortaleci-mento dos sindicatos.Para 63% deles, a negoci-ação coletiva é o mecanis-mo que deve ser mais va-lorizado na hora de se fixaras condições de uso e re-muneração do trabalho, àfrente do Estado, com 30%das preferências, e do livremercado, com apenas 4%dos votos.

Outra constatação dapesquisa é a dificuldadeque a nova lei de falênciasterá para evitar transferên-cia do passivo trabalhistadas empresas quebradaspara aquelas que adquiri-rem seus ativos. Nada me-nos de 83,9% dos juízesdefendem a sucessão tra-balhista nos casos de fa-lência ou de qualquer ou-tro tipo de extinção de em-presa.

Juízes trabalhistas condenam demissões imotivadas

Segundo pesquisa daAnamatra, 78% dosjuízes trabalhistas

são contra apossibilidade de

demissão não justificada

Levantamentomostrou ainda

que os juízes sãofavoráveis aofortalecimentodos sindicatos

BANCO LUCRO EM R$EM 2008

Banco Central 13,345 bilhõesBanco do Brasil 8,8 bilhõesItaú 7,803 bilhõesBradesco 7,620 bilhõesCaixa Econômica Federal 3,880 bilhõesUnibanco 2,850 bilhõesSantander/Real 2,810 bilhõesHSBC 1,350 bilhãoSafra 843 milhõesBanrisul 590 milhõesMercantil do Brasil 43 milhões

O spread (diferença entreos juros pagos pelos bancos nacaptação de recursos e a taxaaplicada por eles nos emprés-timos) no Brasil, é o maior domundo e 11 vezes maior à pra-ticada nos países desenvolvi-dos.

Conforme segue na tabela,os bancos obtiveram altíssimoslucros no ano passado. Mes-mo assim, continuam demitin-do funcionários, empurrando opúblico para as longas filas,terceirizando e precarizandocada vez mais os serviços, des-respeitando a jornada de tra-balho, impondo metas extre-

Mesmo com dinheiropúblico, bancos continuamexplorando e demitindo

mamente abusivas, aumentan-do o assédio moral nas agên-cias de todo País e agravandoas doenças ocupacionais dosbancários.

Não bastassem os eleva-dos lucros, o governo federalainda injetou R$ 158 bilhões dodinheiro público, em dezembro2008.

"Este ano promete muitaslutas. E a categoria deve estarunida para garantir seus empre-gos e seus direitos", afirmouGladir Basso, presidente doSindicato dos Bancários deCascavel e Região e da Fede-ração - Feeb-PR.

O projeto de lei nº 6259/2005, de autoria dos deputa-dos federais Inácio Arruda(PCdoB/CE) e Daniel Almei-da (PCdoB/BA), que versasobre a isonomia salarial, be-nefícios e vantagens dos em-pregados do Banco do Bra-sil, Caixa Econômica Federal,Banco do Nordeste e Banco

Relator dá parecer favorável ao projetosobre a isonomia na Caixa e no BB

da Amazônia, recebeu parecerfavorável pela sua aprovação,do relator que havia sido de-signado para estudar o proje-to, deputado Eudes Xavier(PT/CE).

Sobre este assunto, o Sin-dicato dos Bancários de Cas-cavel e Região e a Federaçãoda classe do Paraná (Feeb-

PR) estarão atentos aos pró-ximos desdobramentos vi-sando, no momento opor-tuno, mobilizar a classepara que os trabalhadorescobrem de seus represen-tantes os votos favoráveispara que o referido proje-to seja aprovado na Câma-ra e no Senado.

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Página 6 Março/2009

HSBC e Santander lideram demissões e reclamaçõesO Banco Central divulgou a

lista dos bancos com maior núme-ro de reclamações por parte dosclientes referentes a problemas noatendimento em 2008.

O grande campeão das recla-mações no ano passado, oHSBC, aparece em segundo lugarno mês de dezembro, perdendoapenas para o IBI. O HSBC alcan-çou a condição de figurar noranking dos cinco mais reclama-dos em dez meses do ano passa-do, e nada menos que nove vezesem primeiro lugar. A lista de de-zembro prossegue com NossaCaixa em terceiro, Santander emquarto e Real em quinto.

Quando analisadas as recla-mações feitas durante todo o ano,o Santander também se destacanegativamente. O banco espanholapareceu na lista em dez meses,muitas vezes em segundo lugar

Agências dos bancos HSBC e Santander: eles encabeçam os índices de reclamações

entre os mais reclamados. O Real,com nove aparições, o Unibanco,com oito e o Bradesco, lembra-do sete vezes, completam a lis-ta dos grandes destaques ne-gativos.

Diante deste cenário, o pre-sidente do Sindicatos dos Bancá-rios de Cascavel e Região e da

Feeb-PR, Gladir Basso, avaliaque, “o fato de o Santander e doHSBC serem os bancos que maisdemitiram em janeiro e ao mesmotempo serem os mais reclamados,não deixam dúvidas quanto ao fatode que a falta de funcionários é ogrande causador de insatisfaçãodos clientes.

"O que ocorreu é que os ban-cos enxugam sua estrutura de for-ma criminosa, sobrecarregandoseus funcionários e causando pro-blemas para os clientes eadoecimento para os bancários,por conta do excesso de serviço,estresse e as longas filas”, acres-centou Gladir.

Sindicato reivindica e BB iniciamelhorias em agência de Cascavel

Atendendo a várias gestõesda diretoria do Sindicato dosBancários de Cascavel e Região,a direção do Banco do Brasilfinalmente iniciou as obras deampliação e reforma da agênciaParque São Paulo, em Cascavel.O novo projeto proporcionarámelhor ambiente de trabalho aosfuncionários, e com certeza maioragilidade de atendimento àpopulação.

A referida agênica do BBvinha sendo alvo de reclamaçõesde funcionários e clientes, devido

Jaim

e S

cuss

iatto

às condições inadequadas dasinstalações.

Diante disto, a diretoria doSindicato desenvolveu váriasações junto aos superintendentesregionais, Tarcisio Hubner eSandro Colombo, e aosuperintendente Estadual doBanco, Danilo Angst, solicitandoos investimentos na unidade.

Sensível à necessidade, adireção do Banco do Brasil deuinício recentemente às obras deampl iação e reforma daagência.

Agência Parque São Paulo em obras: reforma e ampliação

Banco terá que indenizar emR$ 300 mil gerente sequestrada

O Itaú/Unibanco foicondenado pela 2ª Vara doTrabalho de Cabo Frio, no Rio deJaneiro, a indenizar em R$ 300 mil,por danos morais, uma gerentesequestrada com seu marido e ostrês filhos.

A família foi levada por dezb a n d i d o sarmados paraum cativeironuma noite dedomingo, emoutubro de2007. Abancária foiinstruída pelosa s s a l t a n t e ssobre comoagir em suaagência, na manhã seguinte, pararetirar o dinheiro que chegaria pormalote.

O bando teria monitorado arotina da vítima por cerca de doismeses antes de agir. Por causa docrime, a bancária desenvolveuuma série de problemas de saúdeque a obrigaram a se licenciar dobanco. A informação é do siteÚltima Instância.

Segundo a advogadaresponsável pela defesa, afuncionária mantinha a chave da

agência e lidava com muitodinheiro, montante em torno de R$800 mil, que foi a quantia roubada.

“A própria sentençaestabelece que não há comoimpedir crimes. Há, entretanto,formas de desmotivar os assaltoscom medidas como a chegada

dos carros-fortes emh o r á r i o sdiferentes enão deixarvalores emespécie nasa g ê n c i a s ” ,disse aadvogada, queafirma, ainda,que a decisão é

inovadora na Justiça do Trabalho.“Assaltos a banco são crimesantigos. Esta prática de sequestro,contudo, é uma modalidade quesurgiu há cerca de três ou quatroanos. Portanto, a decisão da Varado Trabalho é uma das primeirassobre este tipo de roubo”,ressaltou.

A sentença determinou aindaque a bancária receberá R$ 3 milpor danos materiais, por ter sidoobrigada a instalar equipamentosde segurança em sua casa.

Sentença determina aindaque a bancária deve

receber R$ 3 mil por danosmateriais, por ter sido

obrigada a instalarequipamentos de

segurança em sua casa

Page 5: Folha Bancaria Março de 2009

Página 7 Março/2009

Há muito tempo se fala dosriscos cardiovasculares docolesterol e da gordura saturada.Mas um produto da tecnologia in-dustrial, cujos efeitos podem serainda piores, tem chamado a aten-ção dos médicos e nutricionistas:a gordura trans. O assunto é tãosério que a Prefeitura de NovaIorque está proibindo neste ano acomercialização de alimentos queutilizem gordura trans.

Antes disso, outros paísescomo a Austrália e a Dinamarcajá praticavam uma legislação rigo-rosa a esse respeito.

O QUE ÉA gordura trans surgiu por

um processo industrial aparente-mente brilhante. Transformava óle-os vegetais, que originalmentesão líquidos, em semi-sólidos,apenas acrescentando um átomode hidrogênio. Parecia uma solu-ção ideal, pois os alimentos fica-vam com melhor consistência, sa-bor mais acentuado, mais sequi-nhos, crocantes e apetitosos. E,além disso, o processo conferiaum prazo de validade maior, poisnão se “estragavam” tão facilmen-te.

ONDE ESTÁ ESSA VILÃEstá presente nas batatas fri-

tas, pipocas de microondas, bis-coitos, sanduíches de fast food,cookies, brownies, produtos deconfeitaria e padaria, nuggets,pizzas, frituras em geral, sorvetes,bolos e tortas.

Também aparece nas mar-garinas que, de forma geral, quan-to mais dura for sua consistência,maior a concentração de gorduratrans.

REPERCUSSÕESNA SAÚDEComo o organismo humano

não necessita deste tipo de gor-dura, ele também não está prepa-rado para seu aproveitamento. Elaaumenta os níveis de “colesterolruim” (LDL) e diminui o “colesterol

bom” (HDL). Porém, o problemanão para aí, pois interfere tambémnos níveis de triglicérides e afetaoutras substâncias menos conhe-cidas do público, mas que tambémadicionam riscos à saúde. Estu-dos mostram ainda que o exces-so de gordura trans favorece oacúmulo de gordura visceral, aque-la armazenada entre as víscerasou órgãos do corpo, e que está re-lacionada como aumento dasd o e n ç a scardiovasculares.

O OU-TRO LADO

Que a gor-dura trans éruim, não pare-ce haver dúvi-da. A gordurasaturada tam-bém se mostracomo prejudici-al à saúde aocontribuir parad o e n ç a scardiovasculares.

Mas asgorduras nãosão todasiguais, e é im-portante saber também das suasvirtudes e de algumas diferençasentre elas. Não se pode ignorarque as gorduras são um dos com-ponentes essenciais para a dietahumana.

Para se ter uma idéia de suaimportância, entre outras funções,elas participam da formação demembranas das células e da sín-tese de hormônios. Além disso,fornecem a maior quantidade deenergia por unidade de peso (9kcal/g), quando comparadas aoscarboidratos (3,75 kcal/g) e à pro-teína (4 kcal/g) e contêm ácidosgraxos essenciais, (linoléico elinolênico) que não são produzidospelo nosso organismo.

A suas boas ações não pa-ram aí: auxiliam também no trans-porte e absorção, pelo intestino,

de certas vitaminas, como A, D, E,e K, e o ômega-3, um tipo de gor-dura polinsaturada parece agirmelhorando a imunidade e redu-zindo riscos de tromboses.

GORDURAS DO BEMAs insaturadas estão pre-

sentes no nosso dia-a-dia, geral-mente sob a forma de óleos vege-tais líquidos, mas também prove-

nientes de peixes de águas frias.São de dois tipos principais: asmonoinsaturadas e aspolinsaturadas.

Os estudos têm mostradoque o uso preferencial das gordu-ras insaturadas, ao mesmo tem-po em que se evita as saturadas,pode ser útil à saúdecardiovascular. Destas, principal-mente as monoinsaturadas, quecontribuem para a diminuição docolesterol ruim, sem reduzir ocolesterol bom.

As gordurasmonoinsaturadas estão presen-tes, por exemplo, nos óleos deoliva, canola e de amendoim, alémde abacate, castanhas e amêndo-as.

As polinsaturadas podemser encontradas nos óleos de

S A Ú D E

Gordura trans: que mal ela faz?Gordura trans. Que mal ela me faz? Todo mundo fala em gor-

dura trans hoje em dia. Mas a verdade é que poucos sabem o que ée como esse tipo de gordura prejudica o organismo. Pior: que ela

está presente em diversos alimentos industrializados. Pois então,aproveite agora para informar-se um pouco mais sobre as gorduras

e, especialmente, sobre esta vilã da nutrição.

canola e soja e também em algunstipos de peixes do mar de águasfrias, como salmão, sardinha, an-chova e bacalhau.

ESCOLHAS CERTASDiante dessas evidências,

será que não valeria a pena revernossa alimentação? De forma prá-tica, podemos evitar ou reduzirmanteiga, leite integral, queijos

gordurosos e embutidos comosalame e salsicha, e, ao mesmotempo, limitar a utilização de car-ne vermelha. Paralelamente, po-demos prestigiar o consumo deverduras e frutas, usar óleos vege-tais como de canola, de soja ouoliva e o consumo de peixe, des-de que não seja frito.

RÓTULOSPrepare a lupa para ir ao

mercado. A legislação brasileiraobriga a indústria alimentícia a in-formar, no rótulo de suas embala-gens, a quantidade de gordurapresente, inclusive da trans, embu-tida no produto. Como nem sem-pre é possível enxergar essas in-formações a olho nu. Por isso, nãoesqueça mesmo da velha e boalupa.

Page 6: Folha Bancaria Março de 2009

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Copa Bancária/Unipan reúne dez equipesESPORTE

Itaú Caixa Os Mala

Foi aberta na tarde do dia 7 de março, na sede recreativa doSindicato dos Bancários de Cascavel e Região, a Copa Bancáriade Futebol Suíço Adulto/Unipan. Distribuídas nas chaves A e B,dez equipes estão disputando este evento: chave A - Itaú, Caixa,Os Mala, Banco do Brasil e Meditec/Sulbrave; chave B - CebracCursos, HSBC, Banco Real/Avis, Bradesco e Sandero Veículos/

Eletro Cardoso/Auto Escola Cascavel.

O diretor de Esportes do Sindicato, Gilmar Unser,explica que as dez equipes estarão jogando entre si, por

chave. Os jogos estão sendo realizados sempre aossábados, no período da tarde, nos campos da sede

recreativa da entidade de classe. A arbitragem está a cargode Jovino da Rosa, e a premiação será em troféus e

medalhas.

Banco do Brasil Meditec/Sulbrave Cebrac Cursos

HSBC Banco Real/Avis Bradesco

Sandero Veículos/Eletro Cardoso/AutoEscola Cascavel A Copa Bancária de Suíço/Unipan vem sendo prestigiada por associados e familiares

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