Folha Diocesana São José dos Pinhais - edição nº 12

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AINDA NESTA EDIÇÃO: ANO SACERDOTAL CPT CONGREGAÇÕES NOTÍCIAS DA IGREJA NO BRASIL E NO MUNDO FOLHA DIOCESANA São José dos Pinhais (PR)ANO II número 12Maio de 2009 Distribuição Gratuita São José dos Pinhais São José dos Pinhais Maio: mês de Maria Maio é o mês de Maria, o mês das peregrinações. Muitas são as demonstrações de fé à Nossa Senhora. Para celebrar a mãe do Senhor, devotos da Diocese de São José dos Pinhais farão no dia 17 a primeira Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá. PÁGINA 2 - EDITORIAL AEN

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Folha Diocesana São José dos Pinhais é um veículo oficial da Diocese de São José dos Pinhais Rua Izabel a Redentora, 1392 Centro - São José dos Pinhais

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AINDA NESTA EDIÇÃO: ANO SACERDOTAL •CPT •CONGREGAÇÕES •NOTÍCIAS DA IGREJA NO BRASIL E NO MUNDO

FOLHA DIOCESANASão José dos Pinhais (PR)•ANO II número 12•Maio de 2009 Distribuição Gratuita

São José dos PinhaisSão José dos Pinhais

Maio: mês de MariaMaio é o mês de Maria, o mês das peregrinações. Muitas são as demonstrações de fé à Nossa Senhora. Para celebrar a mãe do Senhor, devotos da Diocese de São José dos Pinhais farão no

dia 17 a primeira Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá.

PÁGINA 2 - EDITORIAL

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2 • FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009AGENDA DO BISPO EM MAIO

EXPEDIENTE Folha Diocesana São José dos Pinhais Veículo ofi cial da Diocese de São José dos Pinhais Rua Dona Izabel A Redentora, 1392. Centro - São José dos Pinhais Fone: (41) 3035-9800 / (41) 9127-1554 / e-mail: [email protected]: Bispo dom Ladislau Biernaski Conselho Editorial: Padre Aleixo Wardzynski de Souza, Padre Paulo Sgaraboto, Padre João Maria Stech, Diácono Douglas Marchiori e Leo Marcelo Plantes Machado. Jornalista responsável: Tânia Jeferson - MTB 5965/PR Diagramação: Anderson de Souza (41) 9605-3226 Circulação mensal: Araucária, Campo do Tenente, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Agudos do Sul. Tiragem: 10 mil exemplares / Impressão: Gráfi ca e Editora Helvética

01 – Assembléia Geral dos Bispos do Brasil - Itaici;02 - 19h00 - Crismas na Paró-quia N. S. do Perpétuo Socorro em Piraquara;03 - 09h00 Crismas na Paró-quia N. S. da Luz em Fazenda Rio Grande, 15h00 - Crismas na Paróquia N. S. dos Remédios em Arau-cária,17h30 - Crismas na Paróquia N. S. dos Remédios em Arau-cária;05 - Expediente no Centro Diocesano;06 - 14h00 Audiência Pública no Plenarinho da Assem-bléia Legislativa tendo como tema o “Lixo na Região Metro-politana de Curitiba; 07 – 09h00 Reunião do Con-selho Presbiteral;08 - Expediente no Centro Diocesano;09 – 15h00 Crismas na Paróquia Senhor Bom Jesus em Mandirituba (Areia Branca

dos Assis), 18h00 Crismas na Paróquia Senhor Bom Jesus em Mandirituba (Matriz);10 – 08h00 Crismas na Paró-quia N. S. Rainha da Paz em São José dos Pinhais (Borda Do Campo);12 - Expediente no Centro Diocesano;13 - Expediente no Centro Diocesano;14 - Reunião dos Presbíteros Diocesanos;15 - Expediente no Centro Diocesano;16 - 15h00 Crismas na Paró-quia Senhor Bom Jesus em Rio Negro;17 - Romaria Diocesana ao Santuário N. S . do Rocio em Paranaguá;18 - 12h00 Reunião da Paro-víncia de Curitiba;19 - Reunião da Província de Curitiba; 20 - Conselho Permanente da CNBB em Brasília,

21 – Conselho Permanente da CNBB em Brasília; 23 - 08h00 Encontro Regional da Cáritas em São José dos Pinhais,19h00 Crismas na Paróquia N. S. das Graças em Pien; 24 - 10h00 Crismas na Paró-quia São Sebastião em Quatro Barras;26 - 08h30 Celebração dos 60 anos do Patronato Santo Antonio em São José dos Pinhais; 27 - Celebração dos 30 anos de ordenação episcopal;28 - Expediente no Centro Diocesano;29 - Expediente no Centro Diocesano;30 - 19h00 Crismas na Paró-quia São Gabriel da Virgem Dolorosa em Fazenda Rio Grande; 31 - 09h00 Crismas na Paró-quia São Gabriel da Virgem Dolorosa em Fazenda Rio Grande;

EDITORIAL Bispo Dom Ladislau Biernaski

ESTAMOS NO MÊS DE MAIO, tradicionalmente o mês de Maria, mês rico em manifestações públicas de fé , amor e devoção a Nossa Senhora. Maria ocupa um grande espaço na religiosidade e na vida do povo.

Quantos sinais que expressam sua presença: as capeli-nhas que visitam as famílias, a oração do terço, santinhos, devoções diver-sas, promessas, novenas, grutas e igrejas a ela dedicadas; quantas manifes-tações de afeto a Maria através de fl ores, velas, crianças vestidas de branco. Todas essas manifestações expressam o carinho que o povo de Deus tem pela mãe de Jesus.

Devemos aproveitar esse mês para descobrirmos o quanto Maria foi e é importante nos planos de Deus para a salvação da humanidade.

Podemos afi rmar que a verdadeira devoção a nossa senhora deve se-guir esse itinerário: conhecer , admirar e imitar .

Para crescermos no conhecimento e no amor a Nossa Senhora vejamos o que nos ensina a Conferência de Aparecida a respeito de Maria. O Documento de Aparecida, falando dos lugares onde podemos nos encontrar com Cristo, entre outros, lembra Maria discípula e missionária de Jesus (266) – Maria é a primeira discípula interlocutora do Pai no mistério do projeto de Deus reve-lado em Jesus Cristo. -Como mãe de Cristo e, depois, dos discípulos, viveu sua peregrinação da fé em busca constante do projeto do Pai. (267) - Nela se realiza a esperança dos pobres pela encarnação de Cristo e o desejo da salvação.-Sempre presente com os discípulos que recebeu como mãe e acom-panhou em todos os momentos concretos da execução do projeto do Pai em Jesus e na comunidade.-Em Maria encontramo-nos com Cristo, com o Pai e com o Espírito Santo, e da mesma forma com os irmãos.(268) – Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífi ce de comunhão.-A visão mariana como fi gura de mãe rejeita a fi gura de uma igreja funcional ou burocrática. (269) – Maria é missionária, continuadora da missão de Cris-to e formadora de missionários. -Os devotos - principalmente nos santuários marianos - sentem que ela lhes pertence e a sentem como mãe e irmã.(270) – Hoje, quando nosso continente refl ete em torno do discípulo missionário, Maria refulge como imagem acabada e fi delíssima do seguimento de Jesus Cristo. Maria é a escola para aprendermos a seguir a Cristo.(271) – Ela ensina o primado da escuta da Palavra de Deus na vida do discípulo e missionário.-Maria interiorizou a Palavra e a fez sua referência constante de vida.(272) – É exemplo das virtudes do discípulo, tais como: atenção, serviço, entrega, gratui-dade, amor aos pobres, partilha, solidariedade.-Ela dá o exemplo da dimensão materna de nossas comunidades, acolhedoras, “casa e escola de comunhão”.

Juntando-nos a milhares de devotos que neste mês visitam os san-tuários Marianos, a nossa Diocese fará no dia 17 de maio sua primeira Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá. Este momento está sendo preparado em todas as comunidades por um tríduo, para que, pela oração possamos estar em comunhão e unidade. Assim te-mos a certeza que esta Romaria será um momento forte de crescimento espiritual para todos, não somente para os que irão ao Santuário, mas para toda a nossa Diocese.

Aproveitemos a participação nas grandes e pequenas manifestações marianas neste mês de maio para entrarmos na escola de Maria e assim, com ela, renovar nossa disposição de sermos discípulos missionários de seu fi lho Jesus.

Nossa Senhora do Rocio, rogai por nós !PADRES ANIVERSARIANTES DE MAIO

Data Nome

1º/05 Padre Jaime Schmitz Aniversário de ordenação07/05 Padre Vitalino Rodrigues de Lima Aniversário de nascimento07/05 Padre João Maria Rodrigues Stech Aniversário de nascimento08/05 Padre José Vanol Aniversário de nascimento09/05 Padre Estanislau Gogulski, SC Aniversário de ordenação18/05 Padre Marcos Kastel Aniversário de nascimento22/05 Padre Luiz Czarnecki, CM Aniversário de nascimento25/05 Padre Alojzy Fludra Aniversário de nascimento27/05 Dom Ladislau Biernaski Aniversário de ordenação

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AGENDA DA AÇÃO EVANGELIZADORA

PASTORAIS SOCIAIS – CÁRITAS - Romaria dos(as) Trabalhadores(as)

MAIO

xx

145679141414 a 17151617172323 e 242424273031

CATEQUESE - Reunião do Setor São José

20h 19h30min.9h19h 14h30min.

19h às 22h14h às 17h 8h 14h às 17h

MOVIMENTO DE IRMAÕS - Reunião

SAV - Reunião mensal dos formadores

CONSELHO PRESBITERAL - Reunião

CATEQUESE - Reunião do Setor Agudos

PRESBÍTEROS DIOCESANOS – Reunião

MOVIMENTO DAS CAPELINHAS Reunião com as coordenadoras paroquiais

MOVIMENTO DE CURSILHOS DE CRISTANDADE - 3º Cursilho de Mulheres

PASTORAIS SOCIAIS - CÁRITAS - Assembléia Diocesana da Caritas

SAV - Encontro Diocesano com os coordenadores de coroinhas

Vigilia pelos Mortos da AIDS

Romaria Diocesana ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio

COMIDI - Visita ao Setor Lapa

PASTORAIS SOCIAIS – CÁRITAS - Encontro Regional da Cáritas

PASTORAL DA SOBRIEDADE - Formação de agentes - Setor Lapa

SETOR JUVENTUDE - Curso Liderança Jovem e reunião com os grupos e lideranças

30 anos de ordenação Episcopal de Dom Ladislau

PASTORAL FAMILIAR - Formação de Líderes

RCC - Pentecostes

Centro Diocesano

Palavras da Virgem a Juan Diego: “Filhinho meu, o mais pequeno, não te afl ijas por nada. Acaso não estás no meu colo? Não estou aqui, eu que sou tua mãe.”

Centro Diocesano

Agudos

Salão Paroquial da Catedral São José

Casa de Formação São José Rio Negro

Centro Social Pe. Arnaldo Jansen

Salão Paroquial da Catedral São José

Nas paróquias

Paranaguá

Centro Diocesano

Paz e saúde, são os mais

sinceros desejos de Dom Ladislau

e do Conselho Presbiteral Diocesano

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FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009 • 3

PARÓQUIAS DIOCESANASCATEDRAL SÃO JOSÉ DOS PINHAIS Telefone: 3282-0243 (Pe. Aleixo W. de Souza) (Pe. Fabio Junior Meira)Agudos do Sul - Par. Nossa Senhora da ConceiçãoTelefone: 0xx41-3624-1240 (Pe. Leonardo Eliecer Cruz Perez)

Araucária - Nossa Senhora dos RemédiosTelefone: 3642-1291 (Pe. Francisco Mazur) (Pe. Marco Aurélio Soares da Costa)Araucária - Par. Nossa Senhora do Perpétuo SocorroTelefone: 3643-1491/3643-1342 (Pe. Claudio Valenga)

Araucária- Tomaz Coelho - Par. Nossa Senhora das DoresTelefone: 3643-3349 (Pe. André Marmilicz)

Campo do Tenente - Par. Cristo ReiTelefone: 0xx41-3628-1292 (Pe. Estanislau Gogulski)

Contenda - Catanduvas do Sul - Par. Imaculada ConceiçãoTelefone: 3638-1161 (Pe. Marcos Miguel Valaski)

Contenda - Par. São João BatistaTelefone: 3625-1414 (Pe. Geraldo Valenga)

Faz. Rio Grande - Par. Nossa Senhora da LuzTelefone: 3608-1810 (Pe. Sergio Barbosa Amaral)

Faz. Rio Grande - Par. Nossa Senhora de FátimaTelefone: 3608-1529/3608-0168 (Pe. Sérgio S. Nishiyama)

Faz. Rio Grande - Par. São Gabriel da Virgem DolorosaTelefone: 3627-1391/3627-4769 (Pe. Walmir Pacheco Cordeiro)

Lapa - Par. Santo AntonioTelefone: 3622-1484/9914-0312 (Pe. Emerson da Silva Lipinski) (Pe. Conrado Felski) (Pe. Marcos Kastel)Lapa- Mariental - Par. Imaculada ConceiçãoTelefone: 3639-1145 (Monsenhor Domingos Kachel)

Mandirituba - Par. Senhor Bom JesusTelefone: 3626-1185 (Pe. João Maria Stech) (Pe. Liberato José Bortoluzzi)

Piên - Par. Nossa Senhora das GraçasTelefone: 0xx41-3632-1152 (Pe. Paulo Henrique Sgarabotto)

Piraquara - Par. Nossa Senhora AuxiliadoraTelefone: 3667-0678 (Pe. Lotário Welter) (Pe. José Vanol Lourenço Cardoso Jr.)

Piraquara - Par. Nossa Senhora do Perpétuo SocorroTelefone: 3673-1265/3673-6249 (Pe. Gelsi Fiorentin) (Pe. Alírio Joaquin Aughebem)Piraquara - Par. Senhor Bom Jesus dos PassosTelefone: 3673-1694 (Pe. Dirceu Rudinik)

Quatro Barras - Par. São SebastiãoTelefone: 0xx41-3672-1144 (Pe. Rodinei Carlos Thomazella) (Pe. Aparecido do Nascimento)

Quitandinha - Par. Senhor Bom Jesus da Cana VerdeTelefone: 0xx41-3623-1240 (Pe. Aleixo Kochinski)

Rio Negro - Par. Nossa Senhora AparecidaTelefone: 0xx47- 3645-0364 (Pe. Pedro Kohut) (Pe. Valério F. da Cruz)

Rio Negro - Par. Senhor Bom Jesus da ColunaTelefone: 0xx47-3642-0080 (Pe. José Airton de Oliveira) (Pe. Ozenildo Staviski)

S. J. dos Pinhais - Par. Nossa Senhora do Monte ClaroTelefone: 3382-3130 (Pe. Nikolaus Gelinger Gafeor) (Pe. Joares Duarte de Oliveira)

S. J. dos Pinhais - Par. São CristóvãoTelefone: 3282-0744 (Pe. Guilherme Giesen) (Pe. Mario José Steffen)

S. J. dos Pinhais - Par. São PedroTelefone: 3282-1394 (Pe. Leon Grzyska) (Pe. Raju Devarakonda)

S. J. dos Pinhais - Par. Senhor Bom JesusTelefone: 3081-4336 (Pe. Celmo Suchek de Lima) São José dos Pinhais - Colônia MuricyPar. Sagrado Coração de Jesus Telefone: 3635-1144 (Pe. Alojzy Fludra) (Pe. Jean Warjulewski)

São José dos Pinhais - Contenda da Roseira Par. São SebastiãoTelefone: 3634-1118 (Pe. Alcione José de Andrade)

São José dos Pinhais - Guatupê Par. Nossa Senhora AparecidaTelefone: 3385-4955 (Pe. Ednilson Turozi de Oliveira)

São José dos Pinhais - Xingú Par. Nossa Senhora AparecidaTelefone: 3282-3595 (Pe. Osvânio Humberto Mariano) (Pe. Antonio Lemos Costa) (Pe. Vicente Hernandes)

São José dos Pinhais- Borda do Campo Par. Nossa Senhora Rainha da Paz Telefone: 3385-8345/3385-7194 (Pe. Jaime Schmitz) (Pe. João da Silva Soares)

Tijucas do Sul - Par. Nossa Senhora das DoresTelefone: 0xx41-3629-1124 (Pe. Antonio Bartolomeu da Cruz) (Pe. Germano Goethals Belga)

ANO SACERDOTAL

Corpo do Santo Cura d’Ars está intacto na França

Papa convoca “Ano Sacerdotal” para o dia 19 de junho

O PAPA BENTO XVI ANUNCIOU a convocação de um “ano sacerdotal” especial, de 19 de Junho 2009 a 19 de Junho de 2010, que terá como tema: “Fidelidade de Cristo, fi delidade do sacerdote”. A iniciativa ocorre nos 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars, João Maria Vianney, “verdadeiro exemplo de Pastor ao serviço do rebanho de Cristo”. O anúncio do Papa foi feito na audiência concedi-da aos participantes na assembleia plenária da Congregação para o Clero, do Vaticano, em março.

Segundo Bento XVI, competirá a esta Congregação, de acordo com os bispos diocesanos e com os superiores dos Institutos religiosos, “promover e coordenar as várias ini-ciativas espirituais e pastorais que pareçam úteis para fazer perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”.

Um comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé revela que o Papa abrirá este “ano sacerdotal”, presidindo à celebração das Vésperas, a 19 de Junho, so-lenidade do Coração de Jesus, na presença da relíquia de Cura d’Ars trazida pelo Bispo de Belley-Ars. Bento XVI encerrará esta iniciativa a 19 de Junho de 2010, partici-pando num “Encontro Mundial Sacerdotal”, na Praça S. Pedro, do Vaticano.

Ainda de acordo com o comunicado, durante este ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney como “Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo”. Além disso, será publicado o “Diretório para os Confessores e os Diretores Espirituais”, juntamente com uma coletânea de textos do atual Papa sobre temas essenciais da vida e da missão sacerdotal nos dias de hoje.

Bento XVI proclamará o Santo João Maria Vianney como padroeiro de todos os sacerdotes do mundo

Conhecendo João Maria VianneyJoão Maria Vianney fi cou co-

nhecido no mundo inteiro com o nome de “Cura” (Vigário) d’Ars, um pequeno lugarejo da França, país onde o santo nasceu em 1786. Morreu com 73 anos, em 1859. To-mou-se modelo para todo cristão e um exemplo para todos os pá-rocos, vigários e sacerdotes. Sua festa litúrgica é celebrada no dia 4 de agosto e, por isso, essa data é o “Dia do Padre”.

Desde pequeno, Vianney que-ria ser padre. Todavia, seus pro-blemas eram enormes, porque era pobre e tinha grandes difi culdades nos estudos. Quando conseguiu entrar no seminário, logo teve de sair, pois não conseguia dar conta do Latim e de outras matérias di-fíceis demais para ele, que era um simples camponês.

Um antigo Vigário, Pe. Balley, muito ajudou João Maria a chegar ao sacerdócio. O bispo aceitou e fi nalmente João Maria pôde ser ordenado. Ordenado sacerdote aos 29 anos, um de seus primei-ros trabalhos foi o de pároco nu-ma pobre, esquecida e pequena aldeia chamada Ars, ao norte da França.

Em Ars, João Maria encontrou

um povo sem religião. A igreja vi-via fechada. O pecado imperava ali. Começou, então, pelos con-tatos carinhosos com seu povo, e fi cava lá, na igreja, sozinho, rezando. Já que não podia falar de Deus com o povo, fi cava lá falando do povo com Deus. Aos poucos, o povo de Ars começou a rezar, a freqüentar a igreja e os sacramentos da Eucaristia e da Confi ssão.

Padre João Maria Vianney mu-dou a paróquia. De toda a França vi-

nham muitas pessoas para escutar suas pregações e para confessar-se com ele. Ele passava 15, 16, 18 ho-

ras por dia no confessionário. Sem milagres, sem curas,

o santo “Cura d’Ars” atraia multidões para a igreja daquele lu-garejo. Permaneceu lá, como Vigário, du-rante 40 anos.

São João Maria Vianney (Cure dArs)

foi exumado e encon-trado incorrupto em

1904. Seu corpo encontra-se em exposição acima do al-

tar central da Basílica de Ars, na Franca. (fonte: Zenit)

SAIBA MAIS

Imagens: Corbis

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4 • FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009

PÁSCOA

Missa da Páscoa leva centenas de fi éis à Catedral de São José

CENTENAS DE FIÉIS passa-ram pela Catedral da Diocese de São José dos Pinhais no dia 12 de abril para participar das missas do domingo de Páscoa. A refl exão so-bre a ressurreição e a necessidade de mudanças por parte dos cristãos foi lembrada, principalmente no que se refere à postura em defesa da vida.

O bispo diocesano Dom Ladislau Biernaski disse que a graça da Pás-coa, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, deve continuar durante todo o ano. “Não é apenas na Qua-resma que devemos nos libertar do pecado e de vícios, é durante todo o ano. Na prática, o que se deve fazer é perseverar contra o mal, as invejas e o ódio. É a luta para que o bem esteja sempre nas nossas ações cotidianas”, explicou dom Ladislau.

Na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Bento XVI dis-se para mais de 200 mil pessoas na missa da Páscoa que, diante da escassez global de alimentos, da desordem financeira, da mudança climática, da violência, do terroris-mo e da miséria que obriga muitos a abandonar suas terras, é necessá-rio descobrir “novas perspectivas capazes de devolver a esperança ao homem”.

Bento XVI pediu que os homens não se rendam diante dessa “batalha pacífi ca”. “A ressurreição de Cristo é a esperança para o homem e que, embora tenha extirpado o mal com a mesma, Jesus precisa de homens e mulheres que o ajudem a afiançar sua vitória com suas mesmas ar-mas”, disse o papa.

Tríduo PascalNa abertura das celebrações da

Semana Santa, aconteceu às 9h30 da quinta-feira (9) a missa dos Santos

Óleos num belo encontro que reu-niu mais de 60 padres que compõem a Diocese de São José dos Pinhais, além de muitos seminaristas. A cele-bração – que só acontece em catedrais – serve para que o óleo de oliva mis-turado com perfume (bálsamo) seja consagrado pelo bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação. O motivo de se fi xar tal celebração na quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal.

Os óleos abençoados na cele-bração são: óleo do Crisma, uma mistura de óleo e bálsamo. Signifi ca plenitude do Espírito Santo, e revela que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sa-cramento da Confi rmação (Crisma) quando o cristão é confi rmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé.

Este óleo é usado também no sa-cramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, condu-zindo o povo e santifi cando-o no mi-nistério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos, que são os que se preparam para receber o Ba-tismo, sejam adultos ou crianças, an-tes do rito da água. Este óleo signifi ca a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

E por último o óleo dos Enfer-mos, usado no sacramento dos enfer-mos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo signifi ca a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortaleci-mento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Missa da Ceia do Senhor e do Lava PésO Tríduo Pascal começou na noi-

te de quinta-feira (9) com a Missa do Lava Pés, que lembra a instituição da Eucaristia, relembra a Santa Ceia de Jesus com seus apóstolos e faz uma alusão a um gesto especial de Cristo naquele momento: o de lavar os pés de seus apóstolos. A cerimônia em São José dos Pinhais reuniu um gran-

de número de fi éis na Catedral. O bis-po diocesano dom Ladislau Biernaski repetiu os gestos Cristo e lavou os pés de 12 pessoas da comunidade.

“Com o início do Tríduo quere-mos estar em comunhão com a Igreja através da Campanha da Fraternidde e a vivência dos grandes e reais valo-res, e em busca da paz verdadeira”, disse dom Ladislau durante a homi-lia, que também anunciou a Ano Sa-cerdotal, instituído pelo papa Bento XVI, a partir de junho, nas festivida-des do Coração de Jesus.

“Hoje queremos rezar muito pelos nossos ministros sacerdotes e sobretudo a instituição da Eucaris-tia. A Igreja não existe sem a Euca-risitia e a Eucaristia não existe sem a Igreja, assim como sem o sacerdote nada acontece”, completou o bispo.

Durante todo o dia houve con-fi ssões e até a meia-noite a comu-nidade participou das Adorações ao Santíssimo Sacramento, realizadas pela Legião de Maria e pelo Aposto-lado da Oração.

Sexta-feira Santa - Procissão do Cristo Morto Na Sexta-Feira Santa (10) não é

rezada nenhuma missa em sinal de luto e de dor. Entretanto, em muitas

localidades do Brasil, os fi éis reali-zam procissões e encenações dra-máticas, em geral nas ruas e praças públicas, representando a Via-Sacra ou Via-Crúcis.

Em São José dos Pinhais as igre-jas estiveram lotadas de pessoas, me-ditando os últimos dias da vida terre-na de Jesus. Na Catedral, às 10 horas, uma representação da Via Sacra foi realizada. À noite, uma procissão luminosa saiu da Catedral e simulta-neamente da paróquia São Cristóvão em direção a Praça do Rocio, na rua Joaquim Nabuco. Centenas de fi éis rezaram e cantaram em honra pela paixão e morte de Jesus.

Uma encenação feita por um grupo de jovens mostrou como Je-sus morreu pela humanidade através de uma analogia: a história de um ga-rotinho que doou a vida para salvar a humanidade de uma doença letal.

As adorações ao Santíssimo fo-ram realizadas pelos grupos: Mo-vimento de Irmãos, Pastoral do Dízimo, Pastoral Familiar e CAEP, Apostolado da Oração, Legião de Maria e Capela São João Batista, Movimento das Capelinhas, Con-gregados Marianos e Movimento Serra, Catequese, Coral da Cate-dral, Coral Vozes de Anjos e Co-

roinhas, Pastoral da Terceira Idadee Pastoral da Sobriedade e equipede leitores e ministros.

Vigília PascalA Solene Vigília Pascal começou

às 20 horas de sábado na Catedral.Historicamente, é durante essa cele-bração que as pessoas (especialmen-te adultos) são batizados e adultoscatecúmenos são recebidos em ple-na comunhão com a Igreja.

Os fi éis sãojoseenses levaramvelas para a benção do fogo novo erenovação das promessas do batis-mo, além de recipientes para a águabenta. No término da vigília tam-bém houve a benção dos alimentose dos ovos de Páscoa.

A luz, a água e o canto novo, e o aleluia, são os três símbolos da Vi-gília Pascal. A vigília é um dos ritosmais antigos da liturgia e se celebranesta noite que Santo Agostinhochamou “mãe de todas as vigílias”,em alusão à espera da ressurreição do fi lho de Deus. “Cristo ontem ehoje, princípio e fi m, alfa e ômega. A ele pertence o tempo e a eternida-de, a glória e o poder pelos séculosdos séculos”, disse o papa BentoXVI durante a benção com CírioPascal na Vigília do Vaticano.

Benção dos santos óleos aconteceu na Catedral de São José

Tríduo Pascal começou na quinta-feira (9/4) com programação intensa

Divulgação

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FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009 • 5

CATEQUESE

COM MUITA ALEGRIA, entusiasmo e vigor, a Igreja no Brasil vive e celebra o Ano Catequético Nacional. Esse im-portante momento na vida de nossa Igreja do Brasil foi inicia-do em nossa Catedral, no dia 19 de abril. Na ocasião, catequistas das paróquias da diocese partici-param da missa solene de aber-tura do Ano Catequético. Neste mesmo dia, várias comunidades de nossa diocese celebraram, fi zeram menção e rezaram por este acontecimento.

Assumimos com alegria este despertar do Ano Catequético e queremos vivê-lo intensamen-te. Para isso, em reuniões com os coordenadores paroquiais e equipe diocesana de catequese, deliberamos os seguintes enca-minhamentos:

a) No dia 30 de agosto acon-tecerá nos setores o UNIAÇÃO, um evento comemorativo ao mês vocacional, onde as pastorais, movimentos, ministérios e orga-nismos diocesanos, são chamados a expressar a unidade e a diversi-dade dos ministérios no agir da Igreja diocesana. A temática deste evento será o Ano Catequético Nacional (ACN). Lembramos que este evento tem como mís-tica ser organizado pelas diversas pastorais envolvidas com a temá-tica vocacional, portanto torna-se necessário que seja planejado conjuntamente. As coordenações de catequese dos setores já estão cientes desta necessidade.

b) As paróquias foram orien-tadas a realizarem o estudo do texto-base do Ano Catequético Nacional. Este momento acon-tecerá nas escolas paroquiais de catequese.

c) Realização da Conferência

Léo Marcelo P. Machado*

ANO CATEQUÉTICO 2009

APRENDER CAMINHANDO COM

O MESTRE: Caminhar é preciso

O RELATO DE ÉMAUS (LC 24, 13-35) DESENVOLVE o tema do caminho. Esta imagem tem um destaque signifi cativo na Bí-blia, com um sentido teológico que nos lembra o povo do primeiro testamento. Não é um tema novo, mas tornar-se muito forte para a Igreja atual como foi para o povo de Israel. O ato de caminhar indica o desenvolvimento da história da Salvação.

A idéia de caminhar indica o método de comunicação que Deus utiliza para se revelar que se dá através da história do povo que ele escolheu para si.

As difi culdades da vida fazem parte do caminho. A vida necessita ser vivida com horizontes, com esperança e sonhos. Jesus é modelo de caminhante. Ele era um pregador itinerante que evangelizava por onde passava.

Em sua caminhada humana, Jesus frequentemente toma a iniciati-va de se aproximar. Ele se torna a presença na vida dos discípulos, os acompanha e caminha com eles.

Através da história, com a mesma inspiração do Espírito, a Igreja foi defi nindo seu ser, crer, conviver, agir e celebrar.

A descrição do caminho de Emaús para nós, é emblemática e muito rica de conseqüências evangelizadoras. A atitude de Jesus é de caminhar com os discípulos, escutá-los e descobrir sua realidade. Jesus entra pela porta das preocupações que ocupavam o coração dos discípulos.

Na verdade, a decepção dos discípulos está na falta de compreensão da morte de cruz. Quanta gente desanima e desiste de lutar diante das difi culdades da vida!

SILVESTRE RIBAS*

* É Membro da Equipe Diocesana de Catequese

* É assessor diocesano da Catequese

Em clima de Ano Catequético Nacional

“O Sínodo dos Bispos no Ano Catequético Nacional”. Um dos objetivos do Ano Catequético Na-cional é “acentuar o Primado da Palavra de Deus na vida da Igreja.” Tal ênfase que se deseja expressa a sintonia do Ano Catequético com o Sínodo da Palavra realizado en-tre os dias 5 e 26 de outubro de 2008 em Roma, que teve como tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. Neste con-texto realizaremos, junto com a Arquidiocese de Curitiba e Facul-dade Vicentina, a Conferência “O Sínodos dos Bispos no Ano Cate-quético Nacional”.

Catequista! informe-se em

sua paróquia sobre as datas da escola catequética paroquial. Sua presença é importante. Acom-panhe, também, no Jornal Folha Diocesana, os assuntos referen-tes ao Ano Catequético. Fique em sintonia com os muitos cate-quistas do Brasil, neste momento tão importante para a caminhada da catequese. Vamos viver com intensidade e amor este momen-to. Participe dele, dê sua contri-buição para a refl exão em torno da Catequese. Sua presença é de grande importância. Por isso, contamos com você!

Catequistas da Escola Catequética São José da Paróquia Rainha da Paz

Catequistas da Escola Catequética São José da Paróquia Senhor Bom Jesus - SJP

Abertura do Ano Catequético na Paróquia Senhor Bom Jesus da Cana Verde em Quitandinha

Nesta edição recebemos noticias de três paróquias da diocese. A paróquia Senhor Bom Jesus de Quitandinha, realizou o primei-ro encontro de formação no dia 7 de março com a presença de 165 catequistas. Segundo Ir. Luciane “o objetivo deste foi pro-porcionar a convivência, reavivar e aprofundar a espiritualidade e motivar para missão”. Na paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz o primeiro encontro foi realizado no dia 29 de março com os temas da formação básica sendo desenvolvidos pelos formado-res Antônio (Noções Básicas), Rocilvada (Ser Catequista), Dora (Cristolologia) e Pe Jaime (Cristologia). Em São José dos Pinhais, a Paróquia Senhor Bom Jesus realizou o primeiro encontro no dia 29 de março. “A presença dos catequistas foi muito boa, foi um dia importante para reavivarmos a nossa missão como cate-quistas, assim como os discípulos de Emaús: após caminharmos com Jesus, saímos deste encontro animados para nossa grande missão” diz Luzia, formadora de catequista.

ESCOLAS PAROQUIAIS DE CATEQUESE

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6 • FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 20096 e 7 • Folha Diocesana - São José dos Pinhais •Maio de 2009

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO DE PIRAQUARA

Comedo JUB

UM TRABALHO que teve início no dia 1º de maio de

1984, quando foi fundada a nova Paróquia com o nome de Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro, no município de Piraquara, se estendeu até a data de hoje e é considerado um dos maiores projetos so-ciais da região.

Por iniciativa do Padre Hubert Alfred Röebig, (CSSp – In memorian), o projeto de criação da paróquia foi auto-rizado pelo então bispo Dom Pedro Fedalto que mais tarde nomeou Padre Hubert como o primeiro pároco da recém fun-dada paróquia. Desde então, com o apoio incondicional da comunidade local, deu-se início ao trabalho social em prol das famílias carentes da região.

O nome da padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, segundo os integran-tes da paróquia fortaleceu ain-da mais o andamento daquela nova entidade religiosa que passou a ser o principal pon-to de encontro dos fiéis e que mais tarde abrigaria um dos maiores públicos católicos da localidade. Coincidentemente no dia 1º de maio, Padre Hu-bert foi ordenado sacerdote.

Atualmente, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem como pároco responsável o Padre Gelci Fiorentin, que apesar de atuar no trabalho paroquial há pou-co mais de um ano, já passou a ser um profundo conhece-dor dos problemas da região da abrangência da paróquia.

Ao lado do padre vigário Alírio Anghebem, consegue dedicar todo o seu tempo em

“Os 25 ano

Preparativos para a comemoração dos 25 anos de existência da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Ainda, no interior da paróquia, a entrada para a Capela do Santíssimo Sacramento

O Padre Alírio Anghebem mantem é formador de postulantes dentro da paróquia

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FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009 • 7

morações marcam a Festa BILEU DE PRATA DA PARÓQUIA

A pintura no estilo barroco embeleza o interior da paróquia

prol do andamento dos proje-tos paroquiais. Juntos, os dois fazem parte da Congregação Servos da Caridade, um in-cansável trabalho de ajuda aos mais necessitados. O vi-gário ainda acumula a função de formador de cinco postu-lantes (seminaristas) dentro da paróquia desde o início do ano (fevereiro).

SocialDentre os trabalhos de aju-

da aos mais necessitados, des-taca-se a Pastoral Carcerária, que leva a orientação espiritual e aconselhamentos para os en-carcerados. “Este é um trabalho que apresenta resultados positi-vos no ponto de vista cristão, onde os detentos aprendem a conhecer o verdadeiro sentido da vida através da palavra de Deus”, diz a Irmã Inês Pereira, da Congregação Franciscana São José (CFSJ), que há muitos anos dedica o seu tempo na Pa-róquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro.

Paralelamente ao trabalho com os detentos, a organização paroquial realiza também to-dos os anos a “Campanha do Agasalho”, cuja arrecadação

dos donativos é distribuída às famílias que mais precisam de ajuda na época fria do ano.

Os 25 anos de existência da paróquia no município de Piraquara sempre foram marcados pela fé e dedicação dos organizadores. A festa da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é realizada sempre no mês de julho e a cada ano o sucesso se repete. Porém, neste ano, uma come-moração à parte irá marcar a vida dos paroquianos, orga-nizadores, vigário, pároco e comunidade. É o Jubileu de Prata dos 25 anos de exis-tência da paróquia com uma tradicional festa que será rea-lizada no dia 3 de maio.

Antes, porém, haverá Santa Missa e Crisma, às 19h, com a presença marcante do bispo Dom Ladislau Biernaski. Em seguida, o início dos festejos po-pulares começam com a ‘Noite do Pastel’ e a continuação será no dia seguinte (3) com uma procissão acompanhada da Ima-gem da padroeira nas principais ruas próximas à paróquia.

Contando com a partici-pação das seis comunidades que integram a paróquia, que são; São José, Nossa Senho-ra Aparecida, Santa Mônica, Santa Clara, Nossa Senhora das Graças e Espírito Santo, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro espera co-memorar o Jubileu de Prata em grande estilo. A expecta-tiva é grande por parte dos organizadores da festa.

A paróquiaDesde maio de 1984 o tra-

balho de evangelização e o desenvolvimento dos projetos

sociais da Paróquia Nossa Se-nhora do Perpétuo Socorro vem ganhando destaque junto das comunidades. A linda igre-ja da paróquia, que hoje abriga o túmulo do Padre Hubert Al-fred Röebig, seu fundador, está localizada na rua que leva o nome do seu idealizador, pró-xima ao Contorno Leste, na sa-ída para São Paulo e na entrada do município de Piraquara.

Para quem visita pela pri-meira vez o local se surpreende com um monumento construí-do no interior da paróquia. É o túmulo onde repousa o corpo do Padre Hubert Alfred Röe-big, nascido no ano de 1930 e falecido em 1997. Um memo-rial que reflete a presença espi-ritual daquele que foi o primei-ro pároco e fundador do local.

A realização das catequeses, primeira comunhão, crismas, batizados, casamentos, grupo de orações, novenas e trabalho humanitário em prol dos mais carentes sempre marcaram a vida daqueles que participaram direto ou indiretamente de tais movimentos religiosos. Muitos integrantes da comissão orga-nizadora da paróquia e até fiéis freqüentadores estão na expec-tativa porque irão participar pela primeira vez de um Jubileu.

Afinal, são duas décadas e meia de existência de um local que se transformou no maior centro religioso cató-lico da localidade, abrigando seis capelas de comunidades e contando com a participação ativa de um grande número de fiéis católicos seguidores que fazem da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro um local de oração necessário para as famílias da região.

os de luta que fortaleceram a paróquia em Piraquara”MENSAGEM DA PARÓQUIA

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

“Comunidade Cristã é comunhão e participação.

Venha, seja parte integrante deste Espírito de Gratidão a Deus. São 25 anos de caminhada, de alegrias, de tesouros espirituais e de valores

que dão sentido a nossa existência humana”.

A entrada de uma das mais belas paróquiasda Região Metropolitana de Curitiba

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8 • FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009

NOTÍCIAS DA IGREJA NO BRASIL E NA DIOCESE DE SJP

>> O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), dom Luiz Soares Vieira, fez um balanço dos trabalhos discutidospelos 330 bispos presentes da 47ª Assembleia Geral dos Bispos no evento.“Foi uma Assembleia bastante tranquila e proveitosa. Conseguimos nessesdez dias de encontro aprovar o novo documento para formação dos pa-dres por unanimidade, meta difícil de acontecer, mas que mostrou nossaunidade e capacidade de chegar a um denominador comum”, disse.

>> Dom Luiz destacou também destacou aspectos do documento e sua ne-cessidade para a formação dos futuros sacerdotes. Questionado sobre as mo-tivações que levaram a CNBB a transferir as próximas Assembleias para Apa-recida, dom Luiz disse que a Casa de Retiros Vila Kostka já não consegue maisoferecer a estrutura exigida pelo encontro. “O encontro exige infraestrutura ea Casa de Retiros já não consegue isso, principalmente na questão de hospeda-gem que vários bispos têm de se deslocar para hotéis da cidade”.

>> Durante a Assembleia, O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Bar-bosa falou do empenho da CNBB na “Campanha Ficha Limpa” que visa acoleta de 1,3 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional umprojeto de lei que modifi ca a lei de inelegibilidades. “Fico preocupado com acorrupção a impunidade que vão criando nas pessoas uma apatia de forma alevá-las a reforçarem a ideia do ‘rouba, mas faz’”, disse o secretário.

>> Ainda no evento, os bispos receberam com pesar a notícia do faleci-mento do bispo emérito de Santos, Dom David Picão, ocorrido no dia 30de abril. “Lamentamos profundamente a morte deste servo do Senhor que,por mais de 30 anos, foi bispo da Igreja Particular de Santos, SP, servindo-acom zelo de pastor e amor de pai”, disse dom Dimas, em nome dos bispos.

>> Os bispos reunidos em Itaici, Indaiatuba (SP), aprovaram o Manifestoem favor da família, onde a CNBB reafi rma, entre outras coisas, a primaziada família. “A família tem prioridade em relação ao Estado e à sociedade,pois ela é a primeira e mais decisiva fonte onde se transmitem a vida e oseu signifi cado e se experimentam os valores humanos para alcançar obem da comunidade”, diz o texto. No próximo dia 24, a Comissão Epis-copal para a Vida e a Família da CNBB realizará uma grande peregrinaçãonacional em favor da família.

>> A coordenação dos Movimentos Sociais promoveu no dia 1º de maioa tradicional Romaria do Trabalhador de Curitiba e Região Metropolitana,com o tema: “Nossa Casa não é Mercado”. O evento começou às 9 horas,na Vila Torres, bairro Guabirotuba, sendo a concentração na paróquia SãoJoão Batista. No roteiro a 1ª parada aconteceu sobre a ponte do Rio Belémpara refl exão sobre a crise ambiental. A 2ª parada foi no Instituto SantoDias para refl exão sobre alternativas populares à exclusão social e a vidade Santo Dias, lutador do povo. A 3ª Parada, na sede da FIEP, serviu paradenunciar o capitalismo e programa da classe trabalhadora para superaçãoda crise (CMS e centrais sindicais); partilha dos alimentos.

Dom Ladislau assume Presidência Nacional da CPT

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

O BISPO DE SÃO JOSÉ dos Pi-nhais, dom Ladislau Biernaski, foi eleito no dia 17 de abril o novo presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT). A eleição ocorreu du-rante a assembleia da entidade que começou no dia 16, em Goiânia (GO), e contou com a presença de 80 pessoas. Dom Ladislau fi cará no cargo até 2011 em substituição ao bispo de Viana (MA), dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges.

A assembléia, que ocorreu sob o lema “Fiquem fi rmes e de cabe-ça erguida, a libertação está pró-xima” (Lc 21, 28), também serviu para que agentes pastorais e tra-balhadores rurais de todo o país

discutissem e refl etissem sobre a análise da conjuntura atual, as ações dos regionais e equipes da CPT e as prioridades para seu tra-balho em 2009.

A Assembléia elegeu, tam-bém, a nova coordenação na-cional da CPT para o próximo triênio, 2009 a 2011. Foram elei-tos, além de dom Ladislau, dom Enemésio Lazzaris, bispo de Bal-sas (MA), como vice-presidente; como coordenadores nacionais foram reeleitos padre Dirceu Fu-magalli, padre Hermínio Canova e Lucimere Leão, e eleitos Flávio Lazzarin, Edmundo Rodrigues e Isolete Wichinieski. Como coor-

denadores suplentes foram elei-tos Jane Souza e Luciano Bernar-di. Dom Tomás Balduino, um dos fundadores da CPT, permanece como conselheiro permanente da entidade.

Em carta aberta à população, os participantes da assembleia, lembrando o compromisso da CPT “com todos que lutam para permanecer na terra ou para con-quistar a terra que nunca tiveram”, reafi rmaram que “a reforma agrá-ria, a limitação da propriedade da terra, a demarcação de territórios indígenas, quilombolas e outras co-munidades tradicionais continuam irrenunciáveis”.

AEN

CONFERÊNCIA “O SÍNODO DOS BISPOS NO

ANO CATEQUÉTICO NACIONAL”DATA DE REALIZAÇÃO: 28 de junho de 2009HORÁRIO: 8h30min às 17h.

CONFERENCISTA: Dom Eugênio Rixen(Presidente da Comissão Bíblico Catequética da CNBB, bispo de Goiás e um dos delegados eleitos para representar o Brasil no Sínodo dos Bispos)

LOCAL DE REALIZAÇÃO: Paróquia Santo Antônio de Orleans - Centro de Eventos Salão Amarelo BR 277, Km 04 Curitiba – PR

INFORMAÇÕES: (41) 3035-9800

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FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009 • 9

CONGREGAÇÕES

A Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de MariaÉ UMA ÚNICA Congregação de homens e mulheres, funda-da na França em plena Revolu-ção francesa (1800), por Pedro Coudrin e Henriqueta Aymer. Centra-se na Eucaristia, cuja vo-cação e missão é Contemplar, vi-ver e anunciar o Amor Redentor de Deus. Seus membros, Irmãos e Irmãs, são chamados a viver o amor misericordioso do Pai, a proclamar o Evangelho da frater-nidade, anunciando em suas vidas um Deus cordial e muito próximo. Este amor é reparador e liberta-

dor porque leva a restaurar o que o pecado estraga e a denunciar a ofensa feita a Deus na pessoa do irmão. “A consagração aos Sagra-dos Corações é o fundamento de nosso Instituto”.

Por uma vida consagrada, pela Adoração perpétua, pela educação da juventude e as Mis-sões, esta Família Religiosa ten-ta responder com fé, audácia e realismo, às urgências do tempo presente, nos quatro cantos do mundo. A contemplação da hu-manidade de Cristo, do corpo do crucificado e do seu Coração traspassado, é o ponto de partida

de nossa espiritualidade. Desde sempre houve “Leigos associa-dos” a ela, comprometidos na vida secular com a mesma voca-ção e missão.

Atualmente, em nossa diocese de São José dos Pinhais, estamos servindo na Paróquia N. Sra. Apa-recida (bairro Xingú). Colocamo-nos igualmente à disposição de todo jovem que se sinta chamado pelo Senhor a ser “coração no mundo”, para discernirmos jun-tos a vontade de Deus.

Para contato vocacional: Pe. Osvânio. Telefone: (41) 3282-3595.

Pe. Vicente Hernández, ss.cc.

NOTÍCIAS DA IGREJA NO MUNDO

>> O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, foi recebido por BentoXVI, no Vaticano. Na pauta estiveram temas como o narcotráfi co e políti-cas sociais “destinadas a melhorar as condições de vida das muitas pessoasque vivem ainda em condições de pobreza”. Bento XVI e o presidente daColômbia falaram da colaboração entre Igreja e Estado para “a consolida-ção da paz nacional”. Após o encontro, Uribe reuniu-se com o Secretáriodo Vaticano para as relações com os Estados, D. Dominique Mamberti.

>> Ao ordenar dezenove sacerdotes no último dia 3 de maio, o papa BentoXVI constatou que “o mundo”, entendido no sentido evangélico, tambémcontamina a Igreja. Na homilia da celebração eucarística, presidida na Ba-sílica de São Pedro no Vaticano, o pontífi ce ofereceu pistas para viver umavida de santidade aos novos presbíteros da diocese de Roma. A metadedos até agora diáconos procediam da Cidade Eterna ou de sua província;outros três eram italianos de outras localidades, e seis de diferentes países:Nigéria, Haiti, Croácia, República Tcheca, Chile e Coréia do Sul.

>> Bento XVI expressou sua proximidade ao México assim como a todasas pessoas afetadas pela epidemia de gripe suína que teve seu epicentroesse país. Falando em espanhol, ao fi nal do encontro semanal com osperegrinos na praça de São Pedro do Vaticano, o Santo Padre implorou aproteção de Nossa Senhora de Guadalupe sobre este país, o segundo emnúmero de católicos do mundo. “Desejo expressar minha proximidade eassegurar minha oração pelas vítimas da gripe suína que está afetando oMéxico e outros países”, afi rmou o Santo Padre.

>> O papa assegurou que sua peregrinação à Terra Santa, a mais esperadae uma das mais delicadas de seu pontifi cado, de 8 a 15 de maio, busca pro-mover o diálogo, a reconciliação e a paz. Bento XVI é o terceiro Papa daera moderna a visitar a Terra Santa, após Paulo VI e João Paulo II. Mas suaperegrinação busca também promover boas relações com os crentes emoutras religiões, judeus e muçulmanos. “Serei peregrino de paz, em nomedo único Deus que é Pai de todos”, disse o papa.

>> O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, disse no fi m deabril, que 2009 será o ano em que o Vaticano se dedicará à África, segundoele “um continente martirizado, para o qual todos, a exemplo do papaBento XVI, devem olhar”. Em entrevista à Rádio Vaticano, Lombardilembrou os “assustadores massacres” ocorridos no continente e a situaçãodas pessoas que vivem o problema da fome, como no Zimbábue.

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe com o papa Bento XVI

ALBERTO PIZZOLI / POOL/EPA

Dia Mundial das Comunicações será celebrado em 24 de maio

“Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de di-álogo, de amizade”. Este é o tema do 43º Dia Mundial das Comunicações, escolhido pelo Papa Bento VXI para 2009, que será celebrado no dia 24 de maio, festa da As-censão do Senhor, no calendário litúrgico católico. “Na mensagem deste ano, o meu pensamento dirige-se de modo particular a quem faz parte da chamada geração digi-tal”, disse o papa Bento XVI num trecho da mensagem.

“As novas tecnologias abriram a estrada para o diálogo entre pessoas de diferentes países, culturas e religiões. A nova arena digital, o chamado cyberspace, permite en-contrar-se e conhecer os valores e as tradi-ções alheias. Contudo, tais encontros, para serem fecundos, requerem formas honestas e corretas de expressão juntamente com uma escuta atenciosa e respeitadora”, diz um trecho da mensagem.

O Dia Mundial das Comunicações foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1967, atendendo a uma proposta do Concílio Vaticano II. Para ler a mensa-gem na íntegra pela internet acesse: http://www.cnbb.org.br/noticias.

Reprodução

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10 • FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009

LITURGIA Por dom bernardo bonowitz

Sexto Domingo do Tempo Pascal

Este Evangelho une os temas dos últi-mos dois domingos. No quarto domingo da Páscoa, Jesus se descreve como Bom Pastor que dá a sua vida por suas ovelhas. No úl-timo domingo, o quinto, Jesus se descreve como a videira verdadeira, que nos associa a si como seus ramos e infunde em nós a sua seiva vital para fazer-nos produzir mui-tos frutos. Então, se Jesus é aquele que dá a sua vida e também aquele que intimamente nos associa a si mesmo, nós seremos pesso-as que dão a sua vida. Certo?

Talvez esta conclusão nos faça recuar em temor. Gostávamos quando Jesus prometeu proteger-nos como Bom Pastor, sentíamo-nos lisonjeados quando ele nos chamou para fazer parte integrante da grande videira que ele mesmo é. Mas dar a nossa vida? San-gue e tudo?

Antes de fugirmos apavorados como ove-lhas, devemos refl etir um pouco mais sobre aquilo que Jesus está dizendo. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Qual é o signifi cado desta fra-se? Que este dom de nossa vida não será arrancado de nós, não será extorquido. Se vier a ser oferecido, este dom será uma prova de nosso amor. Prova, não no sentido de exame, mas sim, no sen-tido de manifestação.

Por sua natureza, o amor busca opor-tunidades para manifestar-se. É o amor que transforma aquele que ama num poeta ou músico. Os seus sonetos ou sonatas são expressões da insistência do amor em ma-nifestar-se. Do mesmo jeito, é o amor que transforma o avarento em pródigo. O rapaz que ama tem que comprar fl ores, chocolates, presentes de todo tipo para a moça amada. O amor não pode fi car sem expressão.

Às vezes, não é a gente que escolhe a expressão do seu amor. As circunstân-cias determinam a maneira pela qual o amor deve manifestar-se. Uma mãe sacrifi ca muitas noites de sono para cuidar do seu nenê. Por si, ela pro-vavelmente teria escolhido uma outra forma de mostrar seu amor para com seu fi lho, uma forma mais repousante. Mas as ne-cessidades do bebe deixaram claro o presente que a mãe precisa-va dar: seus

braços, seu tempo, seu toque, sua noite embranco. Um outro presente não seria apro-priado, não seria apreciado pelo menino.

De fato, toda pessoa que ama estavelmen-te um dia dará a sua vida. Se você tem umamigo, um fi lho, uma mãe, uma esposa, omomento chegará quando esta pessoa pre-cisará deste dom. Nem sempre signifi caa efusão de sangue, mas sempre exige umprofundo sacrifício de algo em você, algoque poderia ser chamado sua vida. E o quevocê vai fazer? Fugir? Chorar? Amaldiçoar oseu azar? Se realmente ama, você se alegra-rá. Seu coração estava esperando por muitotempo a hora quando podia manifestar aintensidade do seu amor pela generosidadede sua oferta. Agora a hora veio. Por maissurpreendente que seja, você fi ca agradeci-do. Foi lhe dada a oportunidade de exprimirsem reservas o amor que o anima. E em vezde ser um sacrifício, parece um privilégio.

Comentário do Evangelho17/05/09

Jesus que falou de si mesmo no domingo passado como um bom pastor agora muda de metáfora e se descreve como a videira verdadeira. Como explicar esta troca de títu-los? É porque toda imagem, toda metáfora poética, quer sublinhar alguns aspectos de uma determinada realidade. Não é possível dizer tudo acerca de uma pessoa, uma emo-ção, um acontecimento por meio de uma única imagem. Para conseguir uma descri-ção autêntica de qualquer coisa, é preciso acumular as imagens. Juntando-as, apresen-tando-as em sua variedade, o poeta alcança um retrato verbal que faz jus ao original.

Então, quando Jesus chama a si mesmo como Bom Pastor, ele quer destacar a sua fi delidade aos seus fi éis e por meio disto dar-lhes uma base sólida pela confi ança que eles repousam nele. Este domingo, a ênfa-se é outra. Jesus quer manifestar que ele é a fonte de toda vitalidade espiritual. Dentro dele, a videira, fl ui uma seiva abundante ca-paz de produzir muito, muito fruto.

Por causa do amor que ele tem para co-nosco, ele deseja que nós também sejamos fecundos, que as nossas vidas transbordem com boas obras, com obras de amor - com aquelas obras que embelezam a vida pre-sente e nos preparam para a vida futura. Como é que podemos tornar-nos tão pro-dutivos assim? Simplesmente por proximi-dade à videira. Vivendo uma existência de união íntima com Jesus Ressuscitado, sen-

do enxertados nele como ramos da única videira, naturalmente começaremos a dar frutos copiosos. A seiva que é a vida dele nos frutifi ca, comunica a nossas próprias vidas uma produtividade impressionante. Esta união íntima com Jesus se inicia atra-vés de um compromisso da fé nele Creio em Jesus Cristo e se mantém pelos meios que ele mesmo estabeleceu: participação em seus sacramentos, leitura de suas pala-vras na Bíblia, conversa com ele em ora-ção, intimação de suas atitudes e compor-tamentos na vida cotidiana. E tudo isto dá glória ao seu Pai – que é o que Jesus mais deseja.

Esta união pode incluir momentos do-lorosos. Se Jesus é a videira, seu Pai é o agricultor, e enquanto bom agricultor, ele limpa, ele poda os ramos. É bem provável que o ramo não goste do toque da ferra-menta, cortando e limpando. Nós também sofremos quando o Pai nos poda. Mas de-vemos aceitar isto com paciência. Porque por este processo o Pai realiza dois mila-gres: ele nos torna mais semelhantes ao seu Filho e ele nos torna mais fecundos. O mundo precisa ver pessoas semelhan-tes a Jesus; a Igreja precisa dos frutos da santidade que podemos dar. Portanto, não resistamos quando Deus nos poda. É sem-pre em favor de um fi m salvífi co - da nossa própria salvação e da salvação de nossos irmãos e irmãs.

Quinto Domingo do Tempo Pascal

10/05/09 Comentário do Evangelho

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Folha Diocesana - São José dos Pinhais • Maio de 2009 • 11

LITURGIA Por dom bernardo bonowitz

Ascensão do Senhor

24/05/09

Normalmente, pensamos na Ascensão do Senhor como uma experiência pessoal de Jesus, a plenitude de sua Ressurreição, por meio da qual ele alcança toda a sua glória. E de fato, é assim. Como diz o Evangelho de hoje: O Senhor Jesus foi levado ao céu e sen-tou-se à direita de Deus. Mas na realidade o texto proclamado na festa de hoje trata a As-censão de Jesus como um momento decisivo na vida da Igreja.

A Ascensão de Jesus é uma missão para os discípulos, até uma missão universal. Duran-te a sua vida na terra, Jesus se limitava a pre-gar o evangelho às ovelhas perdidas da casa de Israel. Agora, no momento de despedir-se de seus seguidores, Jesus abre o campo da pregação ao infi nito. Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura. A As-censão, então, é uma dispersão. Os discípulos devem ir até os confi ns da terra com a men-sagem da salvação, sempre associando mais colaboradores a si mesmos para dar maior extensão ao anúncio da palavra da vida.

A Ascensão é uma comunicação de po-der aos discípulos. Jesus lhes concede a sua autoridade de expulsar demônios e de curar os doentes pela imposição das mãos. Igualmente, ele os envolve com sua pro-teção: Se pegarem em serpentes ou bebe-

rem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum. Tanto os exorcismos e as curas quanto a proteção dos discípulos são si-nais da chegada do Reino na Ressurreição de Jesus.

E, exceto no nível dos sentidos, longe de ser um afastamento do Senhor Jesus da sua Igreja, a Ascensão representa uma intensifi -cação da sua presença e graça. Em obediência à sua ordem, os discípulos saem para pregar logo após o acontecimento da Ascensão. O que eles descobrem é que enquanto a prega-ção verbal do Evangelho cabe a eles agora como tarefa, é o Senhor Jesus que dá efi cácia à sua mensagem. Eles falam, sim; mas é ele que abre os corações dos ouvintes, ajudando e confi rmando a palavra deles por meio dos sinais que a acompanhavam.

As últimas palavras do Evangelho de Ma-teus são as seguintes: Eis que estou convosco até o fi m do mundo. Se alguma vez pensáva-mos que o relato da Ascensão contradissesse esta promessa de Jesus, agora percebemos no texto de hoje, tirado de São Marcos, que o Senhor Jesus nunca se afasta. Por sua As-censão, Jesus assume a liderança da evange-lização do mundo inteiro e o compromisso de acompanhar os seus seguidores em todas as suas obras.

Comentário do Evangelho

Domingo de Pentecostes

No Antigo Testamento, lido em grego em vez de hebraico nos séculos imediatamente an-tes de Cristo pelos judeus que viviam nas regi-ões de cultura helenística, Pentecostes se referia à festa da entrega da Lei por Deus a Moisés no Monte Sinai. Esta festa foi observada cinquen-ta dias depois da celebração de uma outra festa judaica, a Páscoa, que comemorava a libertação dos israelitas de sua escravidão no Egito. Obvia-mente a origem do nome Pentecostes vem do prazo que separa a celebração da libertação e a celebração da revelação da lei divina.

Nós sabemos que para nós cristãos, a Pás-coa de Jesus é a grande festa da libertação. Não libertação política ou econômica, mas sim libertação de nossos verdadeiros inimi-gos- o Maligno, o pecado e a morte- reali-zada pela passagem de Cristo pela morte e além da morte na vitória de sua Ressurrei-ção. Hoje, cinquenta dias depois da Páscoa, Jesus o libertador se torna Jesus legislador, dando-nos uma nova lei.

Esta nova lei é o Espírito do próprio Jesus, que ele comunica aos discípulos soprando sobre eles. Sabemos que em hebraico, a palavra ruah signifi ca espírito e sopro. Portanto, quando no evangelho de hoje, Jesus sopra sobre eles, a sua intenção é de infundir em sua inteligência, em seu coração, em todo o seu ser, o Espírito que o habita, o Espírito com o qual ele foi ungido des-de a sua conceição, o Espírito que o orientava e guiava por toda a sua vida encarnada.

Desde aquele momento, há um novo prin-cípio de pensamento, afeto e ação dentro dos

discípulos. Este novo princípio - o próprio Es-pírito Santo - não acaba com a moralidade oucom a revelação do Sinai, não invalida os dezmandamentos, ou os deveres fundamentaispara com Deus e o próximo. A diferença é queo que nos dirige e impulsiona para fazer o beme evitar o mal não é mais um código escrito, nãoé algo extrínseco a nós. Agora o Espírito de Je-sus mora em nós, como afi rma São Paulo tantasvezes, santifi cando-nos por sua presença e aomesmo tempo conduzindo-nos em nosso dia adia por suas constantes inspirações.

Isto muda profundamente a nossa relação àLei de Deus. Agora, a chave é atenção e corres-pondência. Agora, o primeiro dever é uma es-cuta reverente e ininterrupta às moções do Es-pírito dentro de nós. O que é que o Espírito deDeus quer me dizer, quer me pedir? O segundoé um por em prática as inspirações do Espírito,humilde e prontamente traduzindo os seus en-sinamentos em atos humanos. Para alguém quenunca experimentou este ser conduzido peloEspírito que é a essência de Pentecostes, pode-ria parecer algo bem pesado, toda esta atenção eobediência à voz do Espírito. Mas, de fato, nãoé. É muito leve. Tão leve como um sopro, o so-pro de um mestre amado comunicando o queele tem de mais precioso. Não tem música maissuave do que aquela tocada num instrumentodo sopro. Não tem lei mais delicada do que alei do Espírito ressoando em nossos coraçõese fortalecendo a nossa liberdade para viver empaz e em perdão.

Comentário do Evangelho31/05/09

Page 12: Folha Diocesana São José dos Pinhais - edição nº 12

12 • FOLHA DIOCESANAFOLHA DIOCESANA - São José dos Pinhais • Maio de 2009

O encontro de liturgia e canto pastoral ministrado pela irmã Miria Kolling nos dias 18 e 19 de abril e promovido pela Dioce-se de São José dos Pinhais foi um sucesso. Padres, agentes da pastoral litúrgica, animadores de canto, instrumentistas, salmistas, equipes de liturgia e canto, catequistas e fiéis par-ticiparam com muita animação. O encontro de liturgia e canto pastoral ministrado pela irmã Miria Kolling nos dias 18 e 19 de abril e promovido pela Diocese de São José dos Pinhais foi um sucesso. Padres, agentes da pastoral litúrgica, animadores de canto, instrumentistas, salmistas, equipes de liturgia e canto, catequistas e fiéis participaram com muita animação.

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CÁRITASDIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Rua Isabel A Redentora, 1392 - Fone: (41) 3035-9800 CEP: 83005-010 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS – PR

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

De acordo com o seu Estatuto a Cáritas da Diocese de São José dos Pi-nhais, convoca todas as paróquias, pastorais sociais, entidades de ação social e demais membros interessados, para participarem de uma assem-bléia, que acontecerá no dia 15 de maio de 2009, com inicio às 19h. e tér-mino 22h, no Centro Social Pe. Arnaldo Jansen, localizado na Rua Sete de setembro n° 583 em São José dos Pinhais.

Esta assembléia tem como objetivo deliberar a eleição da Diretoria, bem como a aprovação ou não de entidades que solicitarem no prazo previsto (8 de maio) a sua a sua fi liação a Cáritas da Diocese de São José dos Pi-nhais.

São José dos Pinhais, 20 de abril de 2009.

Dom. Ladislau Biernaski

Padre Celmo Suchek, irmã Miria Kolling, dom Ladislau Biernaski e padre Fabio Junior Meira: evangelização através da música

A tradicional Missa da Paz, celebrada no Morro do Samambaia, em Quatro Barras, aconteceu no dia 1º e reuniu 343 fiéis nos dois horários em que foi realizada. A celebração acontece há 58 anos e antes acontecia no Morro do Anhangava. O padre Rodinei Thomazella afirmou que a mudança de local não trouxe prejuízos à tradicional celebração. Apesar do mau tempo e da garoa, ele avaliou positivamente o evento. “Mesmo com o tempo ruim, várias pessoas subiram e levaram as suas intenções”, disse. O padre ressaltou também a importância de se orar pela paz.

A Catedral São José foi palco para a missa de abertura do Ano Catequético. O evento, que aconteceu às 11 horas, no dia 19 de abril, teve a presença de catequistas representantes das paró-quias que compõe a diocese.