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i mmr DIRECTOR-OERENTE: SERVULO DO AMARAL i REDACÇÃO 0 OFF1CINAS Rua Cunha Mattos FOLHA DO 1 U___———————*——* ACRE Jornal político o noticioso SEGUNDA PHASE Publica.se semanalmente End. telegraphico: FOLHACRE Assignaturas:-Anno 50$000 - Semestre 25$000 -Trimestre 15$000 , * > ) » Território da H cre-Brasil «CD* RIO BRANCO. 13 DE NOVEMBRO DE 1927 ««<-> Rnno í-UI-num. 5_a A reforma do Acre ______i__ii———!_—_________———————_- 0. Governo Federal não cogita da divisão do Território IW,M»_-«_»«I_____N—!_—___—_« A nossa orientação está victoriosa Quando os municípios do Juruá e do Tarauacá, por suas figuras mais representativas, dirigiram fervorosos appellos ao governo do Território, ás municipalidades, ás associações e às pessoas gradas do Acre e do Putús solicitando apoio para pleitearem a divisão administrativa do Território em dois go- vernos, o dr. Hugo Carneiro, prestigioso e esclarecido gover- nador do Acre, com louvável franqueza e desassombro negou o seu placet a semelhante medida. S. excia., que em 18 de julho de 1917, em commissão de que faziam parte os drs .Gentil Norberto, Castella Simões ecel. Absolon Moreira, conferenciava com o deputado Cunha Machado, então presidente da commissão de legislação e jus- tiça da câmara federal, pedindo a approvação do projecto do senador Francisco Sá, qne conservava uno o governo do Acre, declarou positivamente que mantém ainda a mesma opinião,* que é, aliás, a dos leaders da alta politica nacional. Antes de vir do Rio s. excia. esteve em confabulações com os proceres da situação e, de accordo com elles, ficou incumbido de organisar o projecto de reforma, tendo assen- <£do nessas conversações a continuação do governo único. Como, porem, a palavra autorizada do cel. Maneio Lima e de outros influentes chefes do Juruá e do Tarauacá asseve- rava contar com o apoio de grandes influencias políticas em prol da divisão administrativa, o sr. dr. Hugo Carneiro, pro- curou obter o pronunciamento do governo federal sobre o rnomentoso assumpto, bem como conhecer a orientação pre- dominante no seio do congresso nacional. Do senador paulista sr. Arnolpho Azevedo, que é o lea- der governamental na câmara alta da Republica, acaba de rece- ber o sr. dr. Hugo Carneiro um communicado radio-telegra- phico affirmando «que o governo da Republica não cogita da divisão do Território»..,„¦_, Também do illustre deputado Francisco Valladares, re- lator da matéria na commissão de constituição e justiça, rece- b eu s. excia. o seguinte radio: «A reforma do Acre não terá andamento este anno. Receberei com prazer suas suggestõ es— Abraços (a) Francisco Valladares». Folgamos em registrar estes factos, pois a «Folha> ve assim victoriosa a orientação que se traçou ao discutir essa questão de magna importância para os mais"Vitaes interesses do Acre. Nós é que, ainda uma vez, concitamos aos nossos pres- tigiosos amigos do Juruá e do Tarauacá para que todos, uni- dos, sem preoecupações regionalistas, trabalhemos para a consecução de medidas úteis, praticas e possíveis, para o en- grandecimento do Acre em geral, como o vae fazendo o seu operoso governador que, em mezes de administração apenas, conseguiu o estabelecimento de uma agencia do Banco do i3rasil, de uma estação radiotélegraphica de ondas curtas, o repovoamentodo Território, abertura de estradas, a çreaçio de vários recolhimentos de leprosos em adiantado estado de construcção, o saneamento rui ai de nossas cidades, soecorros á agricultura e tantas outras, que são verdadeiramente salvado- ras e úteis para a região., < t < a An Que nos perdoem os nossos bons amigos do Jurua e do Tarauacá, mas é preciso que se convençam que o estar dese- jando dividir administrativamente ò Território, e fazer obra imPaSerá mais pratico e efficiente que collaborem todos com o esclarecido governo do sr. dr. Hugo Carneiro na urgente obra meritoria de despertar e congregar todos as energias validas do Acre para melhoral-o econômica, financeira e mo- talmente, afim de que possamos caminhar a passos largos na senda da civilização. Dr. Almeida Couto Amanhã transcorrerá a data natalicia do exmo. sr. dr. João Paulo de Almeida Couto, integro juiz de direito da comarca de Xapury, ora com assento no E- gregio Tribunal de Appellação do Território. Nós, os da FOLHA, que go- zatnos com muita honra e des- vaneeimento da amizade do conspicuo e acatado magistrado, aqui antecipamos as felicitações que lhe levaremos com o nosso sincero abraço. C. |. de Xapury uiUi__j..___-aMti_™— Moção de applausos á actual administração do Território Em sua ultima sessão ordinária O pa- triotico conselho municipal de Xapury, votou a seguinte moção de applauso ao governo de s. exc. o sr. dr. Hugo Car- ueiro: "O conselho municipal de Xapury, ao encerrar os trabalhos de soa ultima ses- são ordinária na presente legislatun, louva e applaude a operosa, honesta e brilhante administração que o exmo. sr. dr. Hugo Carneiro, d. d. governador, eslá realisando no Território, bem como a feliz inspiração de s. exc nomeando para intendente, interino, deste Munici* pio, o illustre dr. Luiz Gonzaga Ale- xandre de Freitas, cujo lúcido entendi- mento, louvável actividade e reconhecido desprendimento encheu de fundadas esperanças todos os municipes. Sala das sessões do conselho municipal, em 16 de outubro de 1927. (Assignados) Anto- nio Carneiro Meita, presidente; Ignacio Loyola Passarinho, l.o secretario; Nico- demos Tavares e Silva, 2.' secretario; Sadalla Koury e José Cardoso Júnior.» Os naufragosjio «Princeza tTlafalda» iMtii»^m.w__i_tHÍi_^^ Noticias do Purús Uma grande reooilo- Optima impressão-Os funeciona- rios da Inspeciona A- gricola do Acre FOLHACRE-Senna, 8—Adiada para 10 corrente grande reunião afim sugge- rir-se idéas sobre projectada reorgauisa- ção Acre havendo forte propaganda apu- rar unificação Território Rio actuando espíritos pessoas mais representativas lo- gar. Aqui causou optima impressão con- cessão passagens trabalhadores nordes* tinos destinados a este Território. Func- cionarios inspectoria agrícola do Acre seguirão para ahi no começo dezembro - domai. 0 dr. Lafayette den nina entre- vista ao jornal "0 Pia" FOLHACRE-Manaos, 4 de nov.- «O Dia» publicou uma entreiiista que lhe concedeu o dr.' Lafayetie Rezende, elogiando a administração do sr. Hugo Carneiro. FHQüecirnenia Rio, 29 de out.—Falleceu aqui o co nhecido professor dr. Floriano Britto. ¦ ___i..,ii._. ....,i li r «g_______ Politica Gaúcha FOLHACRE—Rio, 1 de nov.-Á banca- da gaúcha reunida deliberou offerecer um banquete ao sr. Getulir. Vargas, que deixará a pasta da fazenda nos prime roo dias de dezembro, a íuuhII >»*. FOLHACRE-Manáos, 3 de nov.- No senado o sr. Lauro Sodré vem fallai. do sobre a autonomia dos municípios, D. Adelia de Oliveira Depois d'amanhãdefluirá a da- ta natalicia da exma. sra. d. Ade- lia Dourado d'Oliveira, virtuosa consorte do nosso prestimoso ami- go sr. pharmaceutico Nilo Beser- ra de Oliveira, proprietário da acreditada Pharmacia Acreana. Nossos parabéns. _3___fi__á2^i_2_^^^._á2g BsW-Sq}£.2. *__d (Reportagem da FOLHA) Estiveram no gabinete do sr, goi_r- nador as seguintes pessoas: Dia3-Dr. Franko Ribejro, Joviniano Cavalcante, major Djalma Ribeiro e commandante Sansão Valle. Dia 4 Mareio Menezes, Joaquim Luna, dr. Roberval Cardoso, Thonié Motta, Nathaiino de Britto e Diniz A- kncar. Dia 7—lldefonso Galvão, dr. José Pc- reira Lima e coronel João Cancio. Na audiência publica o sr. gover- nador attendeu pessoalmente as dez pes- soas que o procuraram. Dia8-Marcos Mello, dr. Nembri de Brito, dr. Pires Ferreira, Militão Lopes c João de Carvalho. Dia 9-Major Gnilhermino Bastos Adhemar Leite e ccionel lunocencio Loi pes, -S. ex. osr. governador se fez repre- sentar pelo seu official de gabinete, na missa por alma do eugeniieiro Bcmo Qhiglione. Nsda ha tão triste quanto a falta de saúde. E o mal de uma pessoa debilitada, é que quanto mais se descuidar da saúde tanto mais tempo e dinheiro terá que gas- tar. paru se curar e poder gozar a vida. Se- melhante descuido è imperdoável quan ¦Io ao alcance de qualquer pessoa existe esse excellente preparado medicinal pm curar a debilidade geral, anemia, rachi* tismo, affetçfles do peito e da larynge, etc, que é a EMULSÃO DE SCOTT, famosa por mais de cincoeuta annos, F' além de tudo um verdadeiro alimento reconstitumte, FOLHACRE-Rio, 1 de nov - Che- garam a esta capital 436 náufragos do "Princeza Mafalda". Pelos cálculos, o numero de victimas sttinge a 300, mais ou menos. Oi sobreviventes nairam ver dadeiras scenas dantescas.-Està confirma- da a noticia do suicídio do cotnmandan- t. na oceasião em que o navio afundava, Senador Epitacio Pessoa FOLHACRE-Rio, 29 out.-Embar- cou em Qenova com destino a esta ca- pitai o senador Epitacio Pessoa. 0 raid Acre-Rio de Janeiro Prosc.guindo victorioso, o raidmen José Ráymundo das Neves, (tenente Ruy) passou na capital de Matto Qrosuo, percorrendo 2.278 hilometroB O orçamento municipal para 1928 e outras leis Na próxima edição iniciaremos a pu- blicação do orçamento municipal para o próximo anno, e d? outras leis ultima mente votadas pelo conselho. yp?üi*r (Carta de 3 \ll\927) Viajaram Acre abaixo o bemquisto.com mérciante sr. Sadalla.Ko ury, o estimado guarda-livros sr. Abraham Bendahan e o illustre causidico sr. dr. Amanajós Ara- ujo. Este se destina a esia capital onde reside, os dois primeiro, seguem para a capital do Estado do Pará. Todos rece- beram ao embarcar as mais inconcussas provas de estima e consideração. Para os tres os nossos votos de bôa viagem e felicidades. No dia de, hontem, consagrado aos mortos, realisou se grande romaria ao cemitério. Flores, cotoas e velas foram levadas para alli, Je envolta com lagri- mas de saudades. .Agradecimentos FOLHACRE—Manáos, 5 de nov.-O embaixador da Itália no Brasil agrade- ceu ao ministro da marinha ea outras auetotidades navaes as provas de solida- riedades patenteadas quando do naufra- gio do paquete "Princeza Mafalda". Almape Illustrado de Fafe A' gentileza do nosso prestimoso ami go sr. major Guilhermino Bastos, sócio da firma N. Maia & Companhia, desta praça, devemos o otf.recimento de um exemplar do Almanaque Illustrado de Fafe, para 1928. De propriedade e direcção do sr. Ar- thur Pinto Bastos, o Almanaque conta vinte annos de publicação, ioda dedi- cada aos interesses regionaes. O numero que possuímos contem interc .an.ís pro et lições litierariase regular quantidade.de vista, de Portugal e do Brasil, iriclus-v. duas do Acre,ein as quaes s? vêm alguns membros da commissão americana qu.m doem visita,á fazenda Nemaia. Muito agradecidos. ;»SgHgg!BB!SgB53gB Em Rlagôas General Poni.eu ía Silva Loureiro wwp»iwh-1-ii i Por telegramma de 4, procedente de Maceió, e gentilmente mostrado ao nos- so director, teve o nosso amigo Joathan Soares a grata noticia da nomeação de seu irmão bacharel Herrmann Byron de Araújo Soares para o cargo de desem- bargador do Superior Tribunal de Justi- ça do Estado de Alagoas, e que havia si- do nomeado juiz de direito da 2,i vara da capital em 25 ae junho do corrente anno. S. ex. o sr. governador do Ter- ritorio, recebeu ante hontem o se- guinte radiotelegramma: De Cuyabá, ó/l 1-Exmo. dr. governador-Rio Branco-Tenho máxima satisfação levar conhe- cimento vossencia minha passa- gem esta capital fui gentilmente auxiliado presidente Estado e cap- tivantemente acolhido povo mat- togrossense. Até aqui percorri 2.278 kilometros. Renovo vos- sencia minhas saudações-José Neves.. 0 naufrágio do W III—I ææ!¦¦—_«_——__¦—¦¦ Rio, nov.-O naufrágio do «Princeza Mafalda* oceorreu entre os Abrolhos e capital da Bahia. O paquete conduzia 1156 pessoas. Deu causa ao naufrágio a luptura do eixo, sendo o comparti- mento das caldeiras invadido pelas águas, oceasionando explosáo. \ Du alta da Cacca- uada Manáos, 5 de no V—No alto do Corcovado, Capital Federal, aca- ba de ser inaugurada uma cruz luminosa, cujos reflexos banham g, çidade. Qu^tão Acre-A-aazouas FOLHACRE-Manaos, 3 de nov.- A imprensa local continua a descutir em torno do accordo Acre-Amazonas. Ulti- mamente o deputado Adriano Jorge pu- blicou uma carta em a qual sensatamente responde á critica feita ao accordo, por Waldemat Pedrosa e Álvaro Maia. üm projecto do sr. -.racho Cardoso Manáos, 5 de nov. —O sr. Gra- clio Cardoso, deputaio federal, apresentou á câmara um projec- to perraittindo o pagamento de impostos por meio de vales pos- taes, Succedaneo da Borrada? Os vendedores de leite desta cidade declararam _e em jreve, por motivo de ter o sr. dr. intendente determinado que o leite seja verificado todos os dias no posto medico antes de ser entregue ao consumidor. Esta providencia é reputada pelos ven- dedores como rigorosa em excesso e im- pertinente, pois uma vez que a intendem- cia tem fiscaes a estes cumpre fiscalisar e aprehender o leite que não fór puro, á m.neira do que se pratica nos outros logares. Nós, que não queremos analy- sar o caso como elle bem o mere-ce, pen- samos, entretanto, que a razão não está com a intendencia. A providencia é acer- tada quanto a verificação, mas esta deve ser feita em qualquer logar em que seja encontrado o produeto suspeito. Obrigar o leiteiro a ir todo santo dia ao posto medico, é, de facto, um grande veume. LUX FOLHACRE-Rio, 29 de outubro (re- cebido a 4 de novembro)-O "Jornal do Commerciot publicou hontem o seguin- te telegramma enviado de Washington; «O Bureau de Commercio dos Estados Unidos» iniciou a experiência da fabri- cação da borracha guggupe, produzida por uma plania originaria do M _»ico e da Califórnia. Os technicos assignaram o laudo, affirmando que os resultados são mclhoies que os obtidos com a hevea de plantação, esperando qut esse pio- dueto venha swcceder . borracha. [Do correspondente) __i_wa_in.a_-inii.umw—hi_»_wi——i—iiii___»_—¦ Uamns caminhando.. Manáos, 5 de nov.—O depu- tado Auiaury de Medeiros apre- sentou um projecto tornando o- brigatorio o exame pre-aupciai. NaAIlemanha FOLHACRE -Rio, l de nov.-Falle- ceu o grande jornalista Maximiliano Ar- den, SEIXAS &C.1A MANÁOS mtm*fmmH'm CIIMISSÜES, CONSIGNAÇÕES = _= IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO SEDE (provisória) RUA DR. MOREIRA N. 41 CAIXA POSTAL N. 90 End. Ideg, - "5__.I?-H5„ CF-BEÜÜD5 Uma descoberta cujo segredo custou 200 contos de réis A Loção Brilhante é o melhor especi- fico para a.; affccções capillates; hão pinta porque nSo é tintura; não queima porque ! não contém saes nocivos. E' uma l.rmu- Ia scientifica do grande botânico Dr. Oround, cujo segredo foi comprado por 200 contos de réis. E' «recommendada» pelos principaes institutos sanitários do estrangeiro e ana- lysada e autorisado pelos Departamentos de Hygiene do Brasil. Com o uso regular da Loção Brilhante l.o-Desappareceni completamente as caspas e aff-cções parasitárias; 2.0-Cessa a çuecla do cabello; 3.0—Os cabellos biancos, descorados ou-grisalhos, voltam a côr natural primi- tivi. sem ser tingittos ou queimados; 4.0-Delem o nascimento de novo3 cabellos brancos; 5.o - Nos casos de calvlcie faz brotar novos cabellos; 60-Os cabellos ganham vitalidade tornam-se lindos e sedosos e a cabeça, li.npa e fresca ; A Loção Brilhante é usada pela alta sociedade de S. Paulo e Rio. A' venda em todas ás Drogarias e Pharmacias de 1.* ordem. Borracha a 4$300 FOLHACRE-xM.anáos, 8 de novembro Borracha 4$300 Sernarnby 2$6oo -Sernamby de caucho 3$ 100. Qunzburger Official de sapateiro A propósito do fnllecimeiito do gene- ral Pornpeu da Silva Loureiro, irmão do sr. Zenon da Silva Loureiro, competent machínista da estação radiotelegraphic dtsta capital, lemos num jornal da Cl pitai Federal a seguinte n.ticia : "Falleceu em São Paulo, onde residia desde que as forças revolucionárias do general Isidoro Dias Lopes se (retiraram ,dáquella cidade, para a grande jornada cívica através o paiz, o general refouna- do Pornpeu da Silva Loureiro, uma das figuras mais eminentes do nosso antigo exercito e uni cios vultos proeminentes do movimento militar verificado na ma» nhá do dia 5 de julho de 1924. O general Pornpeu, que desapparcc. na iüade de 58 annos, era senho! de uma solida cultura. Espirito independente, mas de sbãolu- ta simplicidade, o exttncto galgou todos os postos até o geneialato pelo mereci' mento, Praça de 27 de março de 183. ; alfa? ies alumni) de 9 de janeiro de 1893 | '.l.n tenente de artilharia etil 13 de novembro de 1894; l.o tenente em [eveteiro de 1897; capitão eir, 21 de dezembro de 1904; major em 27 de outubro de 1914 ; tenente-coronel em 9 de julho de 1919 e coronel em janeiro de 1924. O, general Pornpeu da Silva Loureiro, quando pre- sentiu a situação vexatória por onde des- Usavam as forças do paiz, sujeitas á pre- potência do beniardismo tacanho, solu citou sua reforma e foi residir em Jtu. dialiy. Seu auxilio, perém, era indispensável à força viva do exercito. E quando ir- rompeu o movimento chefiado pelo ge- neral Isidoro, os antigos companheiros de armas toram buscal-o em seu retiro, so- licitando, seu apoio indispensável. O ge- neral Pornpeu não o negou e émpréstãn- do um concurso de toda v .lia, no cyclo das contingências em que se viram as tropas rebelladas, foi ainda-, o substituto do commandante em chefe) quando Isi- doro Dias Lopes se viu na necessidade de ausentar-se para atlender a precariedade de sua saudei Quando os legionarios do paiz se re- tiram da capital paulista, o general Pom- peu voltou a residir em Jundialiy. é que foi encontral-o, mais tarde, sua con' demnação a 2 1 nnos de prisão como che- fe do movimento. i O brioso militar nSo se apresentou e a despeito de procurado passou a residir em São Paulo, onde foi surprehendel-oa morte, entre o carinho de sua familia desolada e a magua de seus cornpauhei* ros dos heróicos dias da revolução na-, cional". 5BgB____5S_________________»ii Manoel Alves de Lima, encar- regado do serviço de sapataria da Força Policial; precisa de um of ficial de sapateir> para os referi- dos trabalhos. A tratar com _ mesmo, uo Quartel. ia coram festas de 15 de Nofeiiro, a realisar-se nesta Capital PRIMEIRA PARTE ' 1—Alvorada com as bandas de musica e clarins, no quartel da Furça Policial. 2-Hasteamento da bandeira, com uma companhia de guerra, sob a diree- ção do major Djalma Dias Ribeiro, com- mandante da Força.. 3-Reunião das escolas qa Praça Ti- vares de Lyra, áf 7 1/2 horas, sob-a di- recção do director da instrucção publica e de todo o corpo docente. 4 -Hymno Nacional cantado, ás 8 horas, pelos alumnos ao som da banda de musica da Força Policial, á chegada do exmo. sr dr. Hugo Carneiro, precla- ro governador do Território. D-Parada escolat. fj- Hymno da Retublica.entoado pelos aluiiino. ao som da banda de musica da Força Policial. 7-Recepção official, ás 10 hora., no Palácio do Governo. SEGUNDA PARTE 8-Jogosspomv(_ pelas praças da For- ça Policial, ás 15,1,2 notas na Praça Ro- drigües Alves. 9 -Cinema ao ar livre na Praça Tav.v iíS de Lyia. V NO ORIENTAL CAFÉ | Cümidas feia,*

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DIRECTOR-OERENTE:SERVULO DO AMARAL

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REDACÇÃO 0 OFF1CINAS

Rua Cunha Mattos

FOLHA DO1 U___———————*——*

ACRE Jornal político o noticioso

SEGUNDA PHASE

Publica.se semanalmente

End. telegraphico: FOLHACRE

Assignaturas:-Anno 50$000 - Semestre 25$000 -Trimestre 15$000

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Território da H cre-Brasil «CD* RIO BRANCO. 13 DE NOVEMBRO DE 1927 ««<-> Rnno í-UI-num. 5_a

A reforma do Acre______i__ii———!_—_________———————_-

0. Governo Federal não cogita dadivisão do Território

IW,M»_-«_»«I_____N—!_—___—_«

A nossa orientação está victoriosa

Quando os municípios do Juruá e do Tarauacá, por suasfiguras mais representativas, dirigiram fervorosos appellos aogoverno do Território, ás municipalidades, ás associações eàs pessoas gradas do Acre e do Putús solicitando apoio parapleitearem a divisão administrativa do Território em dois go-vernos, o dr. Hugo Carneiro, prestigioso e esclarecido gover-nador do Acre, com louvável franqueza e desassombro negouo seu placet a semelhante medida.

S. excia., que já em 18 de julho de 1917, em commissãode que faziam parte os drs .Gentil Norberto, Castella Simõesecel. Absolon Moreira, conferenciava com o deputado CunhaMachado, então presidente da commissão de legislação e jus-tiça da câmara federal, pedindo a approvação do projecto dosenador Francisco Sá, qne conservava uno o governo do Acre,declarou positivamente que mantém ainda a mesma opinião,*que é, aliás, a dos leaders da alta politica nacional.

Antes de vir do Rio s. excia. esteve em confabulaçõescom os proceres da situação e, de accordo com elles, ficouincumbido de organisar o projecto de reforma, tendo assen-<£do nessas conversações a continuação do governo único.

Como, porem, a palavra autorizada do cel. Maneio Limae de outros influentes chefes do Juruá e do Tarauacá asseve-rava contar com o apoio de grandes influencias políticas emprol da divisão administrativa, o sr. dr. Hugo Carneiro, pro-curou obter o pronunciamento do governo federal sobre ornomentoso assumpto, bem como conhecer a orientação pre-dominante no seio do congresso nacional.

Do senador paulista sr. Arnolpho Azevedo, que é o lea-der governamental na câmara alta da Republica, acaba de rece-ber o sr. dr. Hugo Carneiro um communicado radio-telegra-phico affirmando «que o governo da Republica não cogitada divisão do Território». .,„¦_,

Também do illustre deputado Francisco Valladares, re-lator da matéria na commissão de constituição e justiça, rece-b eu s. excia. o seguinte radio: «A reforma do Acre não teráandamento este anno. Receberei com prazer suas suggestõ es—Abraços (a) Francisco Valladares».

Folgamos em registrar estes factos, pois a «Folha> veassim victoriosa a orientação que se traçou ao discutir essaquestão de magna importância para os mais"Vitaes interessesdo Acre.

Nós é que, ainda uma vez, concitamos aos nossos pres-tigiosos amigos do Juruá e do Tarauacá para que todos, uni-dos, sem preoecupações regionalistas, trabalhemos para aconsecução de medidas úteis, praticas e possíveis, para o en-grandecimento do Acre em geral, como o vae fazendo o seuoperoso governador que, em mezes de administração apenas,já conseguiu o estabelecimento de uma agencia do Banco doi3rasil, de uma estação radiotélegraphica de ondas curtas, orepovoamentodo Território, abertura de estradas, a çreaçio devários recolhimentos de leprosos já em adiantado estado deconstrucção, o saneamento rui ai de nossas cidades, soecorrosá agricultura e tantas outras, que são verdadeiramente salvado-ras e úteis para a região. , < t < a An

Que nos perdoem os nossos bons amigos do Jurua e doTarauacá, mas é preciso que se convençam que o estar dese-jando dividir administrativamente ò Território, e fazer obraimPaSerá

mais pratico e efficiente que collaborem todos como esclarecido governo do sr. dr. Hugo Carneiro na urgenteobra meritoria de despertar e congregar todos as energiasvalidas do Acre para melhoral-o econômica, financeira e mo-talmente, afim de que possamos caminhar a passos largos nasenda da civilização.

Dr. Almeida CoutoAmanhã transcorrerá a data

natalicia do exmo. sr. dr. JoãoPaulo de Almeida Couto, integrojuiz de direito da comarca deXapury, ora com assento no E-gregio Tribunal de Appellaçãodo Território.

Nós, os da FOLHA, que go-zatnos com muita honra e des-vaneeimento da amizade doconspicuo e acatado magistrado,aqui antecipamos as felicitaçõesque lhe levaremos com o nossosincero abraço.

C. |. de XapuryuiUi__j..___-aMti_™—

Moção de applausos á actualadministração do TerritórioEm sua ultima sessão ordinária O pa-

triotico conselho municipal de Xapury,votou a seguinte moção de applauso aogoverno de s. exc. o sr. dr. Hugo Car-ueiro:"O conselho municipal de Xapury, aoencerrar os trabalhos de soa ultima ses-são ordinária na presente legislatun,louva e applaude a operosa, honesta ebrilhante administração que o exmo. sr.dr. Hugo Carneiro, d. d. governador,eslá realisando no Território, bem comoa feliz inspiração de s. exc nomeandopara intendente, interino, deste Munici*pio, o illustre dr. Luiz Gonzaga Ale-xandre de Freitas, cujo lúcido entendi-mento, louvável actividade e reconhecidodesprendimento encheu de fundadasesperanças todos os municipes. Sala dassessões do conselho municipal, em 16de outubro de 1927. (Assignados) Anto-nio Carneiro Meita, presidente; IgnacioLoyola Passarinho, l.o secretario; Nico-demos Tavares e Silva, 2.' secretario;Sadalla Koury e José Cardoso Júnior.»

Os naufragosjio«Princeza tTlafalda»

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Noticias do PurúsUma grande reooilo- Optima

impressão-Os funeciona-rios da Inspeciona A-

gricola do AcreFOLHACRE-Senna, 8—Adiada para

10 corrente grande reunião afim sugge-rir-se idéas sobre projectada reorgauisa-ção Acre havendo forte propaganda apu-rar unificação Território Rio actuandoespíritos pessoas mais representativas lo-gar. Aqui causou optima impressão con-cessão passagens trabalhadores nordes*tinos destinados a este Território. Func-cionarios inspectoria agrícola do Acreseguirão para ahi no começo dezembro- domai.

0 dr. Lafayette den nina entre-vista ao jornal "0 Pia"

FOLHACRE-Manaos, 4 de nov.-«O Dia» publicou uma entreiiista quelhe concedeu o dr.' Lafayetie Rezende,elogiando a administração do sr. HugoCarneiro.

FHQüecirneniaRio, 29 de out.—Falleceu aqui o co

nhecido professor dr. Floriano Britto.

¦ ___i..,ii._. ...., i li r «g_______

Politica GaúchaFOLHACRE—Rio, 1 de nov.-Á banca-da gaúcha reunida deliberou offerecerum banquete ao sr. Getulir. Vargas, quedeixará a pasta da fazenda nos prime roodias de dezembro,

a íuuhII>»*.

FOLHACRE-Manáos, 3 de nov.-No senado o sr. Lauro Sodré vem fallai.do sobre a autonomia dos municípios,

D. Adelia de OliveiraDepois d'amanhãdefluirá a da-

ta natalicia da exma. sra. d. Ade-lia Dourado d'Oliveira, virtuosaconsorte do nosso prestimoso ami-go sr. pharmaceutico Nilo Beser-ra de Oliveira, proprietário daacreditada Pharmacia Acreana.

Nossos parabéns.

_3___fi__á2^i_2_^^^._á2g

BsW-Sq} £.2. *__d(Reportagem da FOLHA)

Estiveram no gabinete do sr, goi_r-nador as seguintes pessoas:

Dia3-Dr. Franko Ribejro, JovinianoCavalcante, major Djalma Ribeiro ecommandante Sansão Valle.

Dia 4 — Mareio Menezes, JoaquimLuna, dr. Roberval Cardoso, ThoniéMotta, Nathaiino de Britto e Diniz A-kncar.

Dia 7—lldefonso Galvão, dr. José Pc-reira Lima e coronel João Cancio.

Na audiência publica o sr. gover-nador attendeu pessoalmente as dez pes-soas que o procuraram.

Dia8-Marcos Mello, dr. Nembri deBrito, dr. Pires Ferreira, Militão Lopes cJoão de Carvalho.

Dia 9-Major Gnilhermino BastosAdhemar Leite e ccionel lunocencio Loipes,-S. ex. osr. governador se fez repre-sentar pelo seu official de gabinete, namissa por alma do eugeniieiro BcmoQhiglione.

Nsda ha tão triste quanto a falta desaúde. E o mal de uma pessoa debilitada,é que quanto mais se descuidar da saúdetanto mais tempo e dinheiro terá que gas-tar. paru se curar e poder gozar a vida. Se-melhante descuido è imperdoável quan¦Io ao alcance de qualquer pessoa existeesse excellente preparado medicinal pmcurar a debilidade geral, anemia, rachi*tismo, affetçfles do peito e da larynge,etc, que é a EMULSÃO DE SCOTT,famosa por mais de cincoeuta annos, F'além de tudo um verdadeiro alimentoreconstitumte,

FOLHACRE-Rio, 1 de nov - Che-

garam a esta capital 436 náufragos do"Princeza Mafalda". Pelos cálculos, onumero de victimas sttinge a 300, maisou menos. Oi sobreviventes nairam verdadeiras scenas dantescas.-Està confirma-da a noticia do suicídio do cotnmandan-t. na oceasião em que o navio afundava,

Senador Epitacio Pessoa

FOLHACRE-Rio, 29 out.-Embar-cou em Qenova com destino a esta ca-pitai o senador Epitacio Pessoa.

0 raid Acre-Rio de JaneiroProsc.guindo victorioso, o raidmen

José Ráymundo das Neves,(tenente Ruy) já passou na

capital de Matto Qrosuo,percorrendo 2.278

hilometroB

O orçamento municipalpara 1928 e outras leis

Na próxima edição iniciaremos a pu-blicação do orçamento municipal para o

próximo anno, e d? outras leis ultimamente votadas pelo conselho.

yp?üi*r(Carta de 3 \ll\927)

Viajaram Acre abaixo o bemquisto.commérciante sr. Sadalla.Ko ury, o estimadoguarda-livros sr. Abraham Bendahan e oillustre causidico sr. dr. Amanajós Ara-ujo. Este se destina a esia capital ondereside, os dois primeiro, seguem para acapital do Estado do Pará. Todos rece-beram ao embarcar as mais inconcussasprovas de estima e consideração.

Para os tres os nossos votos de bôaviagem e felicidades.

No dia de, hontem, consagrado aosmortos, realisou se grande romaria aocemitério. Flores, cotoas e velas foramlevadas para alli, Je envolta com lagri-mas de saudades.

.AgradecimentosFOLHACRE—Manáos, 5 de nov.-O

embaixador da Itália no Brasil agrade-ceu ao ministro da marinha ea outrasauetotidades navaes as provas de solida-riedades patenteadas quando do naufra-gio do paquete "Princeza Mafalda".

Almape Illustrado de FafeA' gentileza do nosso prestimoso ami

go sr. major Guilhermino Bastos, sócioda firma N. Maia & Companhia, destapraça, devemos o otf.recimento de umexemplar do Almanaque Illustrado deFafe, para 1928.

De propriedade e direcção do sr. Ar-thur Pinto Bastos, o Almanaque contajá vinte annos de publicação, ioda dedi-cada aos interesses regionaes. O numeroque possuímos contem interc .an.ís proet lições litierariase regular quantidade.devista, de Portugal e do Brasil, iriclus-v.duas do Acre,ein as quaes s? vêm algunsmembros da commissão americana qu.mdoem visita,á fazenda Nemaia.

Muito agradecidos.;»SgHgg!BB!SgB53gB

Em Rlagôas

General Poni.eu ía Silva Loureirowwp»iwh-1-ii i

Por telegramma de 4, procedente deMaceió, e gentilmente mostrado ao nos-so director, teve o nosso amigo JoathanSoares a grata noticia da nomeação deseu irmão bacharel Herrmann Byron deAraújo Soares para o cargo de desem-bargador do Superior Tribunal de Justi-ça do Estado de Alagoas, e que havia si-do nomeado juiz de direito da 2,i varada capital em 25 ae junho do correnteanno.

S. ex. o sr. governador do Ter-ritorio, recebeu ante hontem o se-guinte radiotelegramma:

De Cuyabá, ó/l 1-Exmo. dr.governador-Rio Branco-Tenhomáxima satisfação levar conhe-cimento vossencia minha passa-gem esta capital fui gentilmenteauxiliado presidente Estado e cap-tivantemente acolhido povo mat-togrossense. Até aqui percorri2.278 kilometros. Renovo vos-sencia minhas saudações-JoséNeves..

0 naufrágio doW III—I !¦¦—_«_——__¦—¦¦

Rio, nov.-O naufrágio do «Princeza

Mafalda* oceorreu entre os Abrolhos e• capital da Bahia. O paquete conduzia1156 pessoas. Deu causa ao naufrágio aluptura do eixo, sendo o comparti-mento das caldeiras invadido pelaságuas, oceasionando explosáo.

\

Du alta da Cacca-uada

Manáos, 5 de no V—No alto doCorcovado, Capital Federal, aca-ba de ser inaugurada uma cruzluminosa, cujos reflexos banhamg, çidade.

Qu^tãoAcre-A-aazouas

FOLHACRE-Manaos, 3 de nov.-

A imprensa local continua a descutir em

torno do accordo Acre-Amazonas. Ulti-

mamente o deputado Adriano Jorge pu-blicou uma carta em a qual sensatamenteresponde á critica feita ao accordo, porWaldemat Pedrosa e Álvaro Maia.

üm projecto do sr. -.racho CardosoManáos, 5 de nov. —O sr. Gra-

clio Cardoso, deputaio federal,apresentou á câmara um projec-to perraittindo o pagamento deimpostos por meio de vales pos-taes,

Succedaneo da Borrada?

Os vendedores de leite desta cidadedeclararam _e em jreve, por motivo deter o sr. dr. intendente determinado queo leite seja verificado todos os dias noposto medico antes de ser entregue aoconsumidor.

Esta providencia é reputada pelos ven-dedores como rigorosa em excesso e im-pertinente, pois uma vez que a intendem-cia tem fiscaes a estes cumpre fiscalisar eaprehender o leite que não fór puro, ám.neira do que se pratica nos outroslogares. Nós, que não queremos analy-sar o caso como elle bem o mere-ce, pen-samos, entretanto, que a razão não estácom a intendencia. A providencia é acer-tada quanto a verificação, mas esta deveser feita em qualquer logar em que sejaencontrado o produeto suspeito. Obrigaro leiteiro a ir todo santo dia ao postomedico, é, de facto, um grande veume.

LUX

FOLHACRE-Rio, 29 de outubro (re-cebido a 4 de novembro)-O "Jornal doCommerciot publicou hontem o seguin-te telegramma enviado de Washington;«O Bureau de Commercio dos EstadosUnidos» iniciou a experiência da fabri-cação da borracha guggupe, produzidapor uma plania originaria do M _»ico eda Califórnia. Os technicos assignaramo laudo, affirmando que os resultadossão mclhoies que os obtidos com a heveade plantação, esperando qut esse pio-dueto venha swcceder . borracha.

[Do correspondente)__i_wa_in.a_-inii.umw—hi_»_wi——i—iiii___»_—¦

Uamns caminhando..Manáos, 5 de nov.—O depu-

tado Auiaury de Medeiros apre-sentou um projecto tornando o-brigatorio o exame pre-aupciai.

NaAIlemanhaFOLHACRE -Rio, l de nov.-Falle-

ceu o grande jornalista Maximiliano Ar-den,

SEIXAS &C.1AMANÁOS

mtm*fmmH'm

CIIMISSÜES, CONSIGNAÇÕES =

_= IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

— SEDE (provisória) —

RUA DR. MOREIRA N. 41CAIXA POSTAL N. 90

End. Ideg, - "5__.I?-H5„

CF-BEÜÜD5Uma descoberta cujo segredo

custou 200 contos de réisA Loção Brilhante é o melhor especi-

fico para a.; affccções capillates; hão pintaporque nSo é tintura; não queima porque !não contém saes nocivos. E' uma l.rmu-Ia scientifica do grande botânico Dr.Oround, cujo segredo foi comprado por200 contos de réis.

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caspas e aff-cções parasitárias;2.0-Cessa a çuecla do cabello;3.0—Os cabellos biancos, descorados

ou-grisalhos, voltam a côr natural primi-tivi. sem ser tingittos ou queimados;

4.0-Delem o nascimento de novo3cabellos brancos;

5.o - Nos casos de calvlcie faz brotarnovos cabellos;

60-Os cabellos ganham vitalidadetornam-se lindos e sedosos e a cabeça,li.npa e fresca ;

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Qunzburger

Official de sapateiro

A propósito do fnllecimeiito do gene-ral Pornpeu da Silva Loureiro, irmão dosr. Zenon da Silva Loureiro, competentmachínista da estação radiotelegraphicdtsta capital, lemos num jornal da Clpitai Federal a seguinte n.ticia :

"Falleceu em São Paulo, onde residiadesde que as forças revolucionárias dogeneral Isidoro Dias Lopes se (retiraram

,dáquella cidade, para a grande jornadacívica através o paiz, o general refouna-do Pornpeu da Silva Loureiro, uma dasfiguras mais eminentes do nosso antigoexercito e uni cios vultos proeminentesdo movimento militar verificado na ma»nhá do dia 5 de julho de 1924.

O general Pornpeu, que desapparcc.na iüade de 58 annos, era senho! de umasolida cultura.

Espirito independente, mas de sbãolu-ta simplicidade, o exttncto galgou todosos postos até o geneialato pelo mereci'mento,

Praça de 27 de março de 183. ; alfa?ies alumni) de 9 de janeiro de 1893 |

'.l.ntenente de artilharia etil 13 de novembrode 1894; l.o tenente em [eveteiro de1897; capitão eir, 21 de dezembro de1904; major em 27 de outubro de 1914 ;tenente-coronel em 9 de julho de 1919e coronel em janeiro de 1924. O, generalPornpeu da Silva Loureiro, quando pre-sentiu a situação vexatória por onde des-Usavam as forças do paiz, sujeitas á pre-potência do beniardismo tacanho, solucitou sua reforma e foi residir em Jtu.dialiy.

Seu auxilio, perém, era indispensávelà força viva do exercito. E quando ir-rompeu o movimento chefiado pelo ge-neral Isidoro, os antigos companheiros dearmas toram buscal-o em seu retiro, so-licitando, seu apoio indispensável. O ge-neral Pornpeu não o negou e émpréstãn-do um concurso de toda v .lia, no cyclodas contingências em que se viram astropas rebelladas, foi ainda-, o substitutodo commandante em chefe) quando Isi-doro Dias Lopes se viu na necessidade deausentar-se para atlender a precariedadede sua saudei

Quando os legionarios do paiz se re-tiram da capital paulista, o general Pom-peu voltou a residir em Jundialiy. Lâ éque foi encontral-o, mais tarde, sua con'demnação a 2 1 nnos de prisão como che-fe do movimento.

i O brioso militar nSo se apresentou e adespeito de procurado passou a residirem São Paulo, onde foi surprehendel-oamorte, entre o carinho de sua familiadesolada e a magua de seus cornpauhei*ros dos heróicos dias da revolução na-,cional".

5BgB____5S_________________»ii

Manoel Alves de Lima, encar-regado do serviço de sapataria daForça Policial; precisa de um official de sapateir> para os referi-dos trabalhos. A tratar com _mesmo, uo Quartel.

ia coramfestas de 15 de Nofeiiro, a

realisar-se nesta CapitalPRIMEIRA PARTE

'

1—Alvorada com as bandas de musicae clarins, no quartel da Furça Policial.

2-Hasteamento da bandeira, comuma companhia de guerra, sob a diree-ção do major Djalma Dias Ribeiro, com-mandante da Força..

3-Reunião das escolas qa Praça Ti-vares de Lyra, áf 7 1/2 horas, sob-a di-recção do director da instrucção publicae de todo o corpo docente.

4 -Hymno Nacional cantado, ás 8horas, pelos alumnos ao som da bandade musica da Força Policial, á chegadado exmo. sr dr. Hugo Carneiro, precla-ro governador do Território.

D-Parada escolat.fj- Hymno da Retublica.entoado pelos

aluiiino. ao som da banda de musica daForça Policial.

7-Recepção official, ás 10 hora., noPalácio do Governo.

SEGUNDA PARTE8-Jogosspomv(_ pelas praças da For-

ça Policial, ás 15,1,2 notas na Praça Ro-drigües Alves.

9 -Cinema ao ar livre na Praça Tav.viíS de Lyia.

VNO ORIENTAL CAFÉ

| Cümidas feia,*

Page 2: FOLHA DOACRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1927_00598.pdf · _____i__ii———!_—_____———————_-0. Governo Federal não cogita da ... Tarauacá,

. lllllll-WI,WJM'"!i"liI''.lJ!>i 4«_«--•al---»~l,-•,

FOLHA Du AGRE¦-.._"'i «¦¦ii>»|l.BH»»"»«-"»r?*!!!.,??-^fw,"",J,,-,,'T*

I.......,M.-M«_rtl--_Ya«-»_>t___M«-__»a»l«f*«r-»»-l'M »••»«•»«•__'«¦•«*•»»,

AlivioFaça assim, Sempre assim

Muito sofre de Dôr de Cabeça quem tem o

Estômago Doente. •Além da Dor de Cabeça, o Estômago Doente

causa tambem Dores cm outras Partes do Corpo.

Ha muitas peseoas que sofrem de inflamação

do Estômago e não o sabem!Por isto, quando tiver Dôr de Cabeça, faça

assim: Ponha Duas ou Trcs Colheres fdàs de

Chá) de Ventre-Livre em Meio Copo de

Água e beba. . ¦Verá: que Alivio!

Outro AlivioCom è Estômago Cheio, depois de Comer ou

Beber, sente-se muitas vezes grande Nervosidadee outros perigosos Dcsarranjos, Dôr de Cabeça,Arrotos, Azia, Tonturas, Preguiça, Moleza,DÔres cm Diferentes Partes do Corpo, DÔres e

incômodos no Figado, Colicas e DÔres de Ba-

rriga, Muita Sede e Qucntura na Garganta, Faltado Ar, Ancias c Vontade de Vomitar.

Às vezes, parece que temos Fogo e Brasas

queimando dentro do Estômago, tão terríveisísuo as Pontadase Alfinetadas, o Calor, a Ardenciali o Peso que sentimos 1

É assim, desta maneira, que começam asverdadeiras ameaças de Congestão Cerebral,

que é sempre muitíssimo perigosa.Nao convém perder tempo, e depressa faça

1

i iNTEGai.HÇ.-Q 00 A.J.KK0 tftA"€- Fll__iiiiim Limjf

8 °*r*t .. —mi

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trcs Colheres (das dep em Meio Copo de

assim: Ponha Duas ¦-¦

Chá) de 'Ver-tre-Lív

Água e beba.Verá: que Alivio!

Mais tarde, por prudência, tome mais Duas ouTrcs Colheres (das de Chá) de Ventre-Livre.

Comece hoje mesmo a usar Ventre-Livre.

?Quando se cogita de indicarU3'pa_í''u'seull"iuumt's llc ,l0'ssahistoria, as máximas revelaçõesdo gemo de nossa raça, e paraa Independência, para a Aboli-

i ção, para a Republica, intkfeeti-| vel mente, que todos os espíritos| se voltam. Vai nisso algo do con-vencionrtlismo, de romantismo,de snohimo. Decidiu-se que as-sim seja, c essa decisão não eu-contra resistências apreciáveis

porque, além de se ajustar aos

pendores sentimentaes e lyricos

que nos caracterizam, suavemen-te :ios acaricia a vaidade. Tra-ta-se de três movimentos lindos,

que se prestaram, de maneiraadmirável, a receber as projec-ções e repercussões da crise es-

píritual européa, cujo primeirocentenário neste momento secomeça a commemorar. Lindose fáceis, singularmente fáceis, tãoexactamente correspondiam afôrmas espontâneas do sentir edo pensar cohectivos.

Tal facilidade basta para quede outro, modo se manifeste a

forço continuado de gerações va-rias, o mesmo ó que arriscar umresumo' das maravilhas em qúes> havia de ir, a poucoe pouco,desentranhaudo. Fuju á estulti-ce, ao sacrilégio de aflorar, comdedos profanos, um th ema sobre

que Olavo Bilac pousou, demo-radamente, as mãos de mago. Oevocador assombroso do que íoiessa arrancada de titans rumo abrenha em desafio, deixou semobjecto, nesse capitulo da histo-ria pátria, a applicação dos so-eiologos.. Todo o phenomeno sefixou, nos versos iinpereciveis.Realmente, os caçadores,de the-souros que somente o delírio daambição tinha creado, conquis

deirantes, os clássicos, os de

grande e formosa tradição. Banjaèiriamò sim, geuüino, autlien-tico, c ao qual a certeza, a con-

sciencia do perigo, attestado pe-Io milhão em que se calou.a a

inimolação de nordestinosdurôh?te trinta annos, faz crescer a bel>iezà épica.

Impõe-se esta fácil parodia aHerorloto : A Amazônia, ern sua

parte demais imprudente acces-so, áquella onde a morte, pormuito tempo, montou guarda as

dádivas da natureza, é um pre-'.sente do nordeste, principalinen-ledo Ceará—vtyeiro colossal de

homens c de herdes E q»1- !lt*róes

por excellencia, o maior, o m-comparável—o progressivo co-nhecimento de si mesmo,

Sim. É' o bandeirismo a ver-dadeira, a suprema epopéa na-cional. Nenhuma tão valorosa,tão prolongada, tão fecunda. Co-meçou ha quatro séculos, e nemsequer nos é licito prever quan

amuiçuo iiuua crcanu, tmuiui.- ¦ ¦ v, .. Seni a menor , '

tavara para o Brasil o thesouro i Mais amigos de construir que de

QC OUiru muuu ->- ¦_.-..¦ — «— _ :»>-,»». ».~~ - — -_-.

minha preferencia. Entendo que do acabará. Dévemoslhe o me-só existe uma epopéa nacional—| Ihòr do que somos, como pevo,

«i /

Ventre-Livre Não é PurganteOs Médicos sabem que os Purgantes, princi-

palmei, te as Águas Purgativas, os Saca Purga-tivos, os Pós Purgat-ivou, os Xaropes Purga-tivoa, as Cápsulas Purgativas, as Tinturas,Pastilhas, e Pílulas Purgativas, aao todosviolentos h-riíaJifcsa e, com o tempo,fazem poorar os Doentes, inflamrnando e cau-pando Grande Mal ao. intestinos, Estômagoc Figado!Ventre-Liv^ô é um Vigovízador Eapeeíaí

das Camadas Musculares dos intestinos e exerceuma acção muito salutar sobre a Mucosa doEstômago c Funcções do Figado!

Por esta rasao Ves.tre-Livre faz 63mpreMuito bem a todos oa Doentes!

Use Ventre-Livre que os resultados serEoexpiendidoB c garantidos l

Tem Gosto Muito Bom 1Não .E_.qu«ga Nuttoas

" Ventre-Livre Hão é ^urg.âhtégs_a_s_5Ee_Ma@sffl?í_~3!^^

e del'e é que nos vêm, ás horasde consoladores devaneios sobreo futuro, as mais risonhas espe-ranças. É', afinal, o conjunto derealizações magníficas e de pia-nos temerários a que nos inti-mou, nos condemnou o destino,sob pena de nos não mostrarmosdignos da terra sem igual emtodo o planeta, que elle, gênero-so e pérfido,bom e implacável aomesmo tempo, teve a fantasiade nos doar,

Eugano-me ? Exagero ? Dis-parateio ? Não. Falo como quemsurprehende, encara, estuda ophenomeno em toda a sua pie-nitude e complexidade. Falo co-mo quem não desvia os olhosdos factos em que se elle vaiininterruptamente desdobrando,e o reconhece, com alvoroço, on«de quer que elle aponte, sejamquaes forem seus disfarces.

Que é a penetração da Ama-zonia —prodígio de heroismo a'frio, heroismo consuetudinario,diuturno, banal, heroísmo semgestos nem phrases, o mais sin-gelo e triste, consequentementeo mais raro ? Bandeirismo. E,entretanto, aquelles que a reali-zaram, que estão ainda a reali-2al-a, tanto mais intrépidosquanto mais vencidos,, e, mesmoquando triumphadores, foiçadospelo excesso de vitalidade e pie-thora de enthusiasmo a uma irí-quietação que é sementeifa denovas audacias e, possivelraen-te, de novas conquistas, aindaencontraram quem lhes procla-

a das "bandeiras". E esta opimão tem duplo arrimo-o vultodo; obstáculos que ellas affron-taram, e a extensão dos effeitos

que ellas produziram,Para se ter uma idéa, vaga

pelo menos, simplesmente apro-ximada, do que vale o bandei-rismo, como índice das energiasda nacionalidade em formação,como exercicio, como escola ca-

pazes de intensivamente deseu-volvei-as, ê sufficiente que seobserve a formidável funeçãohistórica e politica de que elleacceitou, intrepidamente, todasas responsabilidades. K' que a

posse de território tão dilatadoe, em sua maior parte, de aspec-tos .bárbaros,, intimidantes, ag

gressivos quasi, representava a-

penas uma ficção jurídica-fie-ção precária, íragilima, em qual-quer época, maximé quando odireito internacional, ainda hoje

gatinhando, dava seus primei-ros vagidos.

Tínhamos de fazer . èfíectiyauma dominação hypothetiea. Ti-nhamos de nos apoderar-dolo-roso paradoxo! — daquillpquenos pertencia. E essa ímmissãonuma posse indiscutida, indiscú-tivel, dependia de taes assomos,de taes arremettidas, de taes he-roismos, que séculos passaram,cheios de .rayuras e holocaus-tosi flammejarites de sublime de-mencia,. e ella muito longe estáde se concluir.

¦ Tentar a synthese das difficul-dades que se oppunham a essatarefa mais do que collectivaj coasse o radioso parentesco es-tarefa somente accessíve! ao es píritual cornos primeiros bati-

I «HIHII g_gj_gj_^____-___!

iürí5prüdgnt.ia do Tribunalmmmmil ¦Minam him ______ """" *"'=s'nM*^tí^n':m'xaV^y^_^___f!^!?^!

|| jfyppçüaçãa do T<>rri.ori@__lll-1_ Mil H i 1 „.., i__-.ijjiin.il-mi -—ir in—i" i ' "i "*

Habeas-corpusACCORDÃO N. 78

Impetrante: José Qaldino de Assis Ma-rinho.

Paciente; O mesmo.Summario:-A maneira de re-

cusar os jurados está regalada noDec. n. 12405, de 1917, Códigodo Processo Criminal e Regul.120. de 1842.

O réo poderá ser julgado emoutra comarca, desde que se veri-fique, em três séssõ-S consecuti-vas, a impossibilidade do julga-mento e que essa impossibilidade

I esteja em harmonia com o dispôs-to no art. 25, ultima parte do Re-

¦ gul. n. 4824, de 1871.Na falta do juiz de direito e

dos juizes municipaes, ao l.° sup-plente de jui. municipal, na sededa comarca, compete assumir avara de direito e presidir a sessãodo jury,

Vistos, relatados e discutidos estes au-tos em q-ue José Galdino de Assis Mari-nho pede em seu favor a mercê de umaordem de habeas corpus preventiva, afimde lhe ser permittido res-jouder a juryna comarca de Rio, Branco, visio comoo jury-quejdeverá reunir-se em dezem-bro próximo na comarca de Xapury-será como os anteriores, constituído deamigos do juiz de direito interino e,como elle, desaffectos e inimigos do im-

O quê' tudo devidamente examinado:Considerando que o impetrante, pro-

curando dar o caracter de sediçâo ou re-belliào ao crime de que é aceusado, in-voca, as disposições dos art.. 243 e 244do Reg. íi. 120 de 1842 e art. 14 parte 11do Dec. 3084 de 1898, afim de lhe serperinillido responder a jury na comarcade Rio Branco;

Considerando que nc-»lii;pi pranlegloítfiv.a á pessoa algum- \.* j-i" Aqueliasque têm seus juize- privativo, expressauterti- designados na Constituição) des.r julgado pelo jury iio s.u domicilio,r.\i do logar do deli.to (Código do Pro-ceâso Criminal, art. 257) acerescentandoo dec. n. 12405 de 1917, jqo art. 125, anatureza do delicto;

, Considerando que a essa regra só exis-tem as excepções dos arts. 9J e 109 da

Stei n. 261 de 1841, sendo a do aft. 93reproduzida nos arts 243 e 244 do Reg.l2flem que se basêa o impetrante;

Considerando que os factos -'elictuo-sos de «Nova Esperança», nos quaes es-tá implicado 0 impetrante não temocaracter de sediçáo ou rebel|iao confor-me iá foi perfeitamente decidido poreste Tribunal de Appellação no Acc. n.60 que julgou a appellaçáo criminal in-terposta Delo promotor publico e algunsco-réos do crime de «Nova Esperança»;

Considerando que desta maneira, emnada podem aproveitar ao impetrante asdisposições invocadas;

Considerando que o impetrante, que-rendo a todo transe ser julgado pelo ju-ry de Rio Branco, não trepidou em darao digno Juiz de Direito interina da co-marca de Xapury a responsabilidadeprincipal na tragédia de «Nova Espe;rança,,, quando os acontecimentos ahidesemrolados nada mais são do que oresultado de uma vingança iev.nda a ef-feito por Augusto Paes, auxiliado peloimpetrante, contra seu sôgrn ManoelPereira de Oliveira e que tev. poi epi-logo o assassinio deste;

Consider?ndo què é de admirar quesó agora dois ânnos aoóz os factos de-lictuosos de tNova Esperança» s. tenhao impetrante lembrado de dar o refcrjdojuiz por suspeito baseando essa suspei-ção numa justificação que, além de já«er por si graciosa, foi feita ha poucodias perante juiz de outra comarca e semsciencia do juiz cuja suspeição se alie-ga;

Considerando que .«_ tambem fundadoem tal justificação que o impetrante vemaffirmar a suspeição de todo corpo se-ciai da cidade de Xapury, invocando;ainda em seu auxilio o Acc. do Egrégio;Supremo Tribunal Federal de 31 de ou-í,b;o de 1917 («Diário Official., t!e 25

junho de 1918). afim de llic ser per-mittido responder a jury em outra co-marca;

Considerando que o Acc. invocai >pelo impetrante absolutamente não 1_pôde aproveitar porquanto no caso su-jeito a apreciação do Supremo Tribunal

Federal, o paciente tinha pára ampaCahOo art. 12 da 'ei Parahybana n. 453 de 20de novembro de 1916 que assim dispõe:"O delinqüente será julgado, em foro ex-tranho ao do delicio, quando grave per-turbação de ordem publica ou fundadasuspeita de pressão sobre os juizes, ju-tados e testemunhas tolherem a liberda-de do julgumento». E foi com funda-mento neste dispositivo de lei que o Su-premo Tribunal Federal conc.deu a or-dem impetrada, . .

Considerando que, no Território-doAcre, a maneira de recusar os juradosestá regulada no dec. 12405 cie 917,Código do Processo Criminal e Reg. u,120 de 1842, onde o impetrante encon-t.ará determinado como c quando sepoderá declarar suspeito, este ou aquellejurado;

Considerando que o fado, caso sejaverdadeiro, de lerem as auetoridades ju-diciarias e os habitantes da cidade deXapury tomado suas precauções em vir-tude de boato alarmante de que o im-pelrante e Augusto Paes, á frente de ceu-teiias de homens vinham atacar e saqueara cidade-não pódií absolutameute ac-carretar a sua suspeição; porquanto seachavam todos alarmados com os acon-tecimentos delictuosos de «Nova Espe-rança* u força-policial existente era,como e sabido, diminuta.'.D'ahi a razãoperfeitamente justificável de para li se-guir a Companhia Regional de RioBranco.

Considera ido que tambem não pro-cede a allegação do impetrante de nãohaver sido requisitada a sua presença nassessões do jury de 1 de março a 30 deabrile 1 de junho a 31 de julho (art. 244§ único do dec. 12405 de 1917), por-quanto conforme informou o exmo, sr.

' .,__.. li- T..U I :„~- -,-A_- r. r_!i-presidente do Tnbunal,!ogo após o reiatono, lendo dqjs telegrammas do juizde. direito interino dt c.-niarca de Xa-jjiiry, existentes no aixlnyo do Tribunal,

- numa d_s sessões nâo foi requisitadaa presença do impetrante por estar oproce.isò ilepeudeudc d. iulimaçãu deuma testemunha, e ua outra | o: iia»tr oimpetrante requerido adiamento;

Considerando que, ainda mesmo queião tivesse sido ministrada essa imfor-

maçâo, não procedia a allegação do im-petiante, porquanto, para que o julga-mento tlves.e logar em outra comarca,era mister que se verificasse, em trezsessões consecutivas, n impossibilidadedo julgamento (lei ir 2035 de 1871, art.17 § 6), e que essa impossibilidade es-tivesse de harmonia com o disposto noart. 25, ultima parte, do Reg. n. 4S24 de1871;

Considerando que os documentos.sobos ns. 3 e 4 não provam a allegada par-cialidade dos jurados como quer o im-petrante que mui pensa.lamente deixoude juntar copia do despacho do juizproferido por oceasião da sessão do juryde 31 de janeiro do corrente anuo, eque deve const.r da respectiva acta, con-forme diz o' próprio juiz no seu despa-clio cuja cópia se vê no documento n.- 3fls. 12 v. );

Considerando que dos co réos do cri?me de «Nova Esperança», já o jury ciacomarca de Xapury condemnou uns eabsolveu outros, sendo o impetrante oúnico que quer furtar-se ao julgamentodo mesmo jury;

Considerando, finalmente, que o pro-prio impetrante, certo de não poderemser acceitas as razões das sujeições ar-guidas, termina a sua petição allegandonão ser possível, em dezembro próximo,a reunião do jury da comarca de Xapury,pòr haver o' exmo. sr. presidente doTribunal de Appellação (e não o Tribu-uai como dí^ o impetrante) concedidoferias ao juiz de direito interino e gô juizmunicipal do segundo termo, e ai simrazão poderosíssima existe para a con-cessão da medida impetrada, Ora, seme-lhaut»allegaçáo éde lodo improcedente,porquanto ao primeiro supplente dojuiz municipal, na sede di çoir>ar:a, com-peíc assumir a vara de direito e presidira sessão do jury ria epocha fixada.

Accordam, peles expnstos fuuj.imen •' ís, denegar a ordem impetrada.Cusias peio imp-irauta.Rio Branco, 14 de novembro de 1913.Lymirio Ceis , presidenteMendonça, iclatôi'J. Virgolino AlencarFui presente. R'. \>auiõ Jnrce.

arrázar, e só arrázando para con-struir melhor. Almas de Home-ro, irrequietas e trepidan.es, emfiguras plácidas de IIesiodo._

Em relação ao Acre, especial-mente, o asserto mostra-se deuma exactidão absoluta. E? queiá os sertanejos do nordeste, acuja transplar.tação a periodici-dade das seccas imprimia sobre-saltos violentos; accelerando-a,não tiveram as proporções desua obra diminuídas pela colia-boração dos caboclos da Ara azo-nia, gente não menos admirável,apesar daquella serenidade demaneiras, em que se geram gros-seiros equívocos de observadoreslevianos, porém a quem faltava,

para trocar o baixo Amazonas,de exploração apenas iniciada,pelo alto, desconhecido inteira-mente ainda, idêntico espirito deaventura.

Os nordestinos ,• desbravaramas cabeceiras do Juruá e do Pu-rús, oecuparam, fizeram real-mente, praticamente brasileira anesga a que se convencionouchamar «o Acre septentrional»,e é hoje o Território desse nomeE, como a nação, desapercebidada offerta, se deixasse levar porum erro da sua chancellaria aabrir mão delia, foram aindaesses nordestinos que oppuzeramá negociação ultimada o inaisimprevisto "non possumus", e,de armas ua mão, tornaram jne-vitavel a renovação do conflicto,a revisão integral dos convênios.Gente phantastic-! Vendo queo Brasil hesitara em acceitar-lheo presente, trausformou a oífertaem imposição. . .

K' evidente que ainda está porse fazer a nacionalização de todaa Amazônia, e somente ago-ra se registram tendências dopovo brasileiro para se incorpo-rar os. párias que por lá vege-tam, os expatriados deutro daprópria pátria, que em sua des-ventura só têm um consolo-ode saberem que, patriotas a des-peito de tudo, acima de tudo,estão a garantir uma domina-ção por que se não interessa oprincipal senhor.

.'.inda a. esse respeito manifes:ta-se, porém, mais impressionau-te o caso do Acre. E' que a U-niã'j o desmembrou do Estadodo Amazonas,, por força e emconseqüência do próprio Trata-do de Petropolis que o declararaparte integrante do Brasil, comose elle pudesse pertem/er ao Bra-sil sem pertencer aquelle Estado.Uma contradicção que bastariapara annulfar o Tratado, se alógica predominasse em tal ma-teria. Mas não vem isso agora apropósito ; O que. é certo ó quea mutilação se operou pacifica-mente —a paz das fábulas ondeo leão intervém...—, e toda aregião sobre que versara ò liti-gio,passou para a jurisdicção dogoverno federal.

Integrou-se, por isso, natural-mente, automaticamente, conso-ante fora de esperar, o Acre noBrasil? Por um só aspecto; oencaminhamento das rendas res-pectivas para os cofres da União.E, para contraprova do enuncia-do, este cotejo facilimo: emquan-to que todo o Brasil vive era re-gimeu deficitário, a administra-ção do Acre pelo governo cen-trai aceusa, em vinte e poucosannos, cerca de cem mil coutosde saldo,

Abijssus ahijssitm.. . De umainjustiçh. outra se gera. Arran-cou-se o Acre ao Amazonas, cllega-se-lhe a applicação de umarenda que seria sufficiente paraa execução de muitos dos me-Ihoram-utos reclamados uebsseus habitantes, indispensáveismesmo ao desenvolvimento, ao

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Entre a meia ecbtle c avelhice - qua->_o é mais*diíf icil conservar bôa sau»de. Forem saúde robusta—tar.to nos homem, comona m-iherer.—nao é uma

questão de edade, poi.qcc ó possível mniiler-spcomparativamente á jo-ventude afcé uma edadebaatante avançada—to„-mando o verdadeiro rc-consli.uinte, do mais puroóleo de figado de baca-lhao com bypopliosphitooe glycerina, a famosa a

llllll9<-l^à- ScoiRica cm Vilcminui c maiz cie-

I mentosprodaclivos da tlabustez

se ter feito federal o Acre, cujaindustria mais importante é aborracha, as questões que a es-te produeto se prendem, conser-vara o caracter de estrictamenteregionaes, não merecem atten-ção especial dos que dirigem opaiz.

Tenho, todavia, a impressãode que se ensaiam novos rumos,A escolha de Hugo*Carneiro pa-ra governar o Território—o maislongiuquo e esquecido de todosos Brasis —prova que o senhorWashington Luis tem o intuitode estender até lá as projeccõesde seu zelo patriótico. Hugo GarJneiro faz honra, com effeito, ámentalidade joven brasileira. E'.culto, é probo, é emprehendedor.Sua passagem pela Prefeiturade Manáos foi ensejo para quese lhe patenteassem cs attribu-tos de estadista, e, ao retirar-separa cá, teve a imponência deuma apotheose o seu embarque.Com os elementos que. de certo,lhe não recusará o Congresso, a'confiança plena da presidência,o programma que antes de par»tir elaborou, e ja se sabe a ca-minho de execução, vai ser ointegrador do Acre no Brasil—obra de excelso patriotismo, vis-to como a um e outro igualmen-te aproveita.

(D\<.0 Paiz-*, de S de a^gosto de 1927)

DR. JOSÉ LOPES DE AGUU-.- ADVOGADO -

Rua Jxtão Luiz Alves —Rio Bran

0 caso Sarmento BeiresManáos, 25 de out.—A senho-

rita Noemia Nunes, rainha dos1empregados do commercio, queo jornal «A Manhã», do Rio, de-vulgou ter sido desvirginada pe-Io aviador Sarmento, Beires, eu-contra-se enferma em Palmyra,com o tratamento custeado pela«Uuião dos Caxeiros..

EÜX!R DE r-.Q6Uf.lRA

Empregadocom suecessotias seguintesmoléstias;

fflRqciiilRlJíl>a Ip-ji Inli3ciim',ô« do nlfro.¦'',¦*;•;,'!i('pai(.i wit.ífl Corvh-, niri iiuacuvitlua.5BÍÇ,"fi«"_>rl' tKtt 0-ii»crhiÍM.tnSI» J^r.ií.JiV*.-,,, j^S FljtuRli,í'jl!- _.^_. í.i:.'l "<-;„.,«

i MMWéÊ¥

K (JÒh&ryil? _-; aS F»v-roriila_.?5f5^HSS_l®5 ÍH Hartíirov£*i ,r ., 3 «• _... ii -. 1^ llf.„'.«

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nn.T*.Gincnii vencreo*.Rtchuisrrio,Plòrcs brancaa.Ir.cçn.».Tii,iicrci.Rhett irnílsmo 7-tt írcrrsí*Mmtcüa. rià pflte,Affer*;_çs rtn fitrido*Oures, no THto.ai. /»- y {\A

*Sff®&_\k',_S_W$8_ Tumores no» -«"»¦va ,*.„..,„!.-.-'-Jí.-. uielam-ntoila» arttrln'•C1'^-"" v--i" tlv_"?¦>¦ TetOY.HR (ito 1 hmcojo f final.

!V'_KÍ^^_-_r,-U-^__jr"''« ríiftllr cm tod»_ 11 mo-fáMlí^iwM u"'11-" provtnicnttiiM

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GRANDE DEPURAT.V- DO SÃK6U.

progresso da. regithese do absur

ío. Uma synA de"speito de

Novo mimoría!Mandos, 25 de out.— O escri-1

ptor Roquette Pinto foi eleitopara preencher a vaga de OsórioDuque (Estrada ria AcademiaBrasileira de Letras.

«_wvz._f .icr-acjL ^¦sít^^^_n_ii^aei_JKsnx9m^xsx^'3m3m^^t^^^m1

DU- JUVENAL ANTUNESAdvogado

RIO BRANCO - ACRE

O AFAMADü QUEIJU DA FAZENDA PALMA REs, VENDíí-Dt ISA LAb/\ Pt.GA-_-.i\io. \_ O MELHOR, FELU LüiOÀDo COM QW --' tWüKlCADO .

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Page 3: FOLHA DOACRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1927_00598.pdf · _____i__ii———!_—_____———————_-0. Governo Federal não cogita da ... Tarauacá,

¦FOLHA DO ACRE,3

fiouii-mi«H«<>i-»---«-«.i-.M,w...>i.w«,l,__,WMm„_m_„l„,-, ,„„,., ,v ...,..i...w.- HU-W»U4nMIMUII«tHWar

O B _

Officios recebidosAGOSTO

anq

LI- Ie amm OQ Hcte ^mr yj,

^dministração do Exmo. Sr,Dr. Hugo Carneiro

Alves Teixeira, para depor comotestemunha em um processo cri-

p.riiii, ii > -li¦! 'l '!¦'

Dia 2õ-Do Sr. Ministro da Marinha - Re-

riieítendo dois exemplares du Almaiiackdi Marinha-_DoSr. AgciUè.dos'C.orreiò9 devXa-

nicltendo o resultado da eleiçãoagosto'.

__Du Sr. Chefe da Délegaçiln dn Tri-ijüiial d-Coiitas cm Mflnáos—Restrtiiiii-jo'oi processo de' despesa du I.902Í5S0,otoveiiieiilè de vencimento, de .niíirçofijlj-ip dos professores das escolas isola-ftas cio municipio do Tarauacá. •

¦ ii)o mesmo—Idêntico de 3:0365774,do luniá.

_ Do mesmo - Idêntico de 1:02950.00'_onu?.de abril,municipio de Rio Branco,

_L)o mesmo-Idêntico de l":830§000.dc XapürViDo mesmo Idêntico de 2:6245000,doPmús,Do mesmo - Idêntico dc 2:040*000,riu Tarauacá.

...-Do mesmo-Ideiilico de 2:89i)3ü00,do Juruá.-Do mesmo-llestituindo o processode despesa de 54SO0Ò, da professora Re-uina Fernandes Gadelha.Dia 29

Do Dr. Juiz de Direito de Rio Branco-Agradecendo o officio ri: 637, sobre anecessidade do serviço de luz.'

-Do Dr. Chefe üe Policia do Terri-torio do Acre-Solicitando a construcçãode um xadrez na Delegacia de Políciada Villa Plácido de Castro. ,

-Do Sr. Presidente do Tribunal deAppellação do Território—Respondendoo officio n. 634 de 25 do corrente.

—Do Sr. Intendente Municipal doTarauacá - Reiuetteiulo o processo detentas de João Florencio da Silva.

-Do Sr. Chete de Policia do Territo-rio - Comniumcando que recebeu doDelegado de Policia de Paraguassú aconuminicação de ter havido um assas-5inatci no lo_.ar Pronteira e dois no se-rmgal São Pedro.

- Do mesmo—Comnumicando. que ol,o Tenente Delegado de Policia de Bra-silea, solicita franquia telegràpnica parao serviço publico urgente.

me.Dia 23

N. 010--Ao Sr. Director da Es-lação Seriçicplá dc Barbãcena,lislado de Minas, aceusando cagradecendo o recebimento doseu nfficio datado dc 18 dc maiodo corrente anno, cm o qual ésolicitada a r.etiíeçsa dos termosde tudo quanto houver a respeitodo desenvolvimento e culturaneste Território da amoreira, cri-ação do bicho da seda e propa-gatida em geral da sericicultura,nas leis do Território, c pedindoa remessa de alguns folhetos otiesclarecimentos que possam ori-entar o governo, em possíveisensaios de propaganda dessa pre-ciosa industria nesta região.

Dia 24N. 617-Ao Sr. Chefe da De-

legação do Tribunal de Contas

OFFICIOS EXPEDIDOSDia 12 de Agosto

R o09-Ao Sr. Presidente doConselho Municipal de Rio Bran-co, oftereceado vários exemplaresde relatórios do Municipio. deBelém, referente aos annus de1907, 1908; 1909, 1910, 1912,1913 e 1914,

Dia lôN. 610-Ao Sr. Gerente das

Üíticinas da «folha do Acre», re-quisitando vários artigos de ex-peateute na importância de Rs.45$000. K (.,--. .

ivli òll-Ao Sr. Dr. Juiz deDneito da Comarca de Rio Bran-co, comrnunicando em resposta aoseu officio n. 148, de 15 do cor-rente, que foram dadas as provi-denciás afim de compareceremno dia 18 ás 9 horas, rio Fórum,perante aquelle juizo os func-cionanos da administração Ma-nuel Quintino Bezerra de Araújoe Clyniu Tavares Brandão, paradeporem como testemunhas emum processo de inventario.

Dia 18N. 612-Ao Sr. Ministro das

Relações Exteriores, aceusando arecepção da circular datada de25 de janeiro deste anno, e com-municando haver tomado na de-vida attenção o assumpto queobiectiva a mencionada circular.Dia 22 '

N. 613-Ào Sr. Delegado Fís-cal do Thesouro Nacional no Es-tado do Amazonas, commúnican-do que o operário de nomeFrancisco José das Chagas porequivoco figura com o nome deManoel Francisco das Chagas nasfolhas de pagamento de maio ajulho, remettidas por intermédioda Delegação do Tribunal deContas com os officios ns. 446 de25 de junho e 575 de 8 do an-dante, e com o de José Franciscodas Chagas na folha de junho, re-mettida á mesma repartição como officio n. 412, de 12 de julhoultimo, figurando também com omesmo erro nas folhas de aug-mento sobre vencimentos, lelati-vas aos mezes de junho a julho,remettidas com os officios ns.527 e 580, respectivamente de 12do alludido mez de julho e 8 docorrente, ao envez do seu venda'-deiro nome que é o acima iudi-cado.

N. 614—Ao mesmo, commutlicandocorrente mez,seis mezes de licença, em provo-gação, para tratamento de saúde,á professora da escola "SouzaRamos», Leonor Salles de Carva-lho.

N. 615-Ao Sr. Juiz Munici-pai do l.o Termo da Comaica dekio Branco, comrnunicando emresposta a seu officio n. 53, destatíafa que foram dadas as. provi-'dencias necessárias alim de com-parecer no Fórum, no dio 23 dotorrente, ás 9 horas, perante á-

Jjuelle juizo, o íuuccicuario Luiz

no Estado do Amazonas, solici-tarido o registro da despesa ders. 3OO$Ò00, e encaminhamento âDelegacia Fiscal do ThesouroNacional naquelic Estado, do res-pectivo processo, afim dc ser pa-ga a Maria Ferreira da Silva,dita quanta, proveniente dos alu-gueis da casa de sua -propriedadeoecupada pela escola «AvelinoChaves*, no municipio do Purús,durante os mezes dc janeiro a ju-nho do corrente anno.

N.ólS-Ao mesmo, solicitan-do idênticas, providencias afim deser paga- a Antônio Firmino deOliveira a quantia de. sr, 300S000proveniente dos alugueis da casade sua propriedade oecupada pelaescola "Almirante Ferreira da Sil-va", no municipio do Puuis, du-raute os mezes de janeiro a ju-nho do corrente anno.

N. 619—Ao Sr. «Juiz Munici-pai do l.o Termo da Comarcade Rio Branco, remettendo o ter-mo de óbito de Antônio Rodri-gues Nunes, natuial deste Terri-torio, oceorrido a bordo do va-por

"Muascar" quando demanda-va o porto desta capital, bemassim a copia do officio do' Sr.Ministro da Justiça e NegóciosInteriores, com que foi encami-nhado ao governo o mencionadodocumento.

Dia 25N. 621-Ao Sr. Delegado Fiscal

'do Thezouro Nacional no Estadodo Amazonas, remettendo o pro-cesso de despesa em que Pedrei-ra Irmãos pedem pagamento potexercícios findos da quantia aers. 1:6745900, proveniente de for-necímentos e serviços feitos nacadeia de Cruzeiro do Sul, mu-nicioio do üuruá, em 192.3.

N. 622-Ao mestuo, remetten.do o processo em que Fértian-des de Mello pede pagamentonor exrcicios findos, da'quantiarelativa aos vencimentos de 4 deoutubro a 24 de novembro de1922, a que se julga com direitooor ter exercido, na qualidadede l.o supplente, o cargo de De-

legado Auxiliar de Policia, no

municipio do Putus

N, 627-Ao mesmo, remetten-do o processo cm que VicenteCelso Brandão, pede pagamentopor exercidos findos da quantiade rs. 3005.000, proveniente dosalugueis da casa ue sua proprie-dade onde funecionou a escola«'Quintino Brcaytiva», em villaFeíjój municipio do Tarauacá,durante os mezes de maio de10 2 Í.

N. 62S-Ao mesmo, remetten-do o processo cm que João Ba-ptista de Carvalho, pede paga-mento por exercícios findos daquantia de rs. 1:374$000, prove-niente de fornecimentos de come-dorias aos presos da Cadeia Pu-blica de villa Humaythá no mu-nicipio do Juruá durante o pe-riodo de 1 de janeiro a 31 demaio de 1924.

N. 629—Ao Sr. Major Com-mandante da Força Policial doTerritório, aceusando o recebi-mento do officio sob n. 62, de22 do conente, em o qual com-munica a inauguração das offici-nas de sapataria, correiaria e- ai-faialaria daquèlla corporação.

N. 630-Ao Sr. Chefe da De-

deia publica de Seabra.-A' Di-rectoria de Contabilidade.

—Dr. José Francisco de Mello.Pedindo uma certidão.—Certifi-que-se.

Secretaria Eieral

legação do Tribunal de Contas

m õ23-Ao mesmo, remetten-do o processo em que FranciscoBonifácio da Costa pede paga-nentoqor exercidos findos damm'Mm proveniente dosalugueis da casa de sua proprie-dade onde funecionou a escola

Thaumaturgo.no município -

Juruá, durante o mez de dezem-'m

b^l-Ao mesmo, temetten-do o processo em que FranciscoBonifácio da Costa, pede pago-mento por exercícios findos, ua

quanüa de rs. 60$000, provem-ente dos alugueis da casa de sua

Propriedade onde funecionou a

Delegacia de Policia de villa Hu-

rnavthá, no municipio do Jurua,durante o mez de dezembro de

10°5N'625-Ao mesmo, remeUen-

do o processo em que Sino So-

breira de Souza, pede relaciona-. mento por exercícios; findo.da

importância de rs. 36p$U00, pio-veniente dos alugueis da casa de

foram concedidos * ^^^_«„tlbS

ri.-

Wdç janeiro a «"lembro .

1925;N 6^6-Ac mesmo, remetten,

do o processo em que Pedreira,irmãos, pedem pagamen o porexercidos findos ua quantia de

rs 8SQ5000, píoveniente dos-alu-

guéisda casa de. sua propneda-de onde funecionou a Delegaciade Policia da villa Maneio Lima,no município do Juruá, durantei s mezes de janeiro a .-íovembrode 1923.

no Estado da Amazonas, solicitando o registro da despesa ders. 200S00O, e encaminhamentoá Delegacia Fiscal do ThesouroNacional naquelle Estado, do res-pectivo processo, afim de serpaga dita quantia a Carneiro daMoita & Comp. Ltd., provenientede passagens fornecidas por con-ta desta administração, no cor-rente anno.

N 631-Ao Sr. Ministro daJustiça e Negócios Interiores, res-tituindo devidamente informado,o officio n. 2.590, de 2 de junhoultimo, que transmittia ao gover-rio a, copia do officio da Secre-taria Geral do Amazonas, de 8fevereiro deste anno.

N. 632—Ao Sr. Capitão dosPortos do Território do Acre, so-licitando informações afim de so-lucionar uma consulta de interes-se administrativo, da municipali»dade desla Capital, sobre se aoserviço daquèlla Capitania se faznecessário o fornecimento de luzpela Li.iria electro-mechanica des-ta cidade e em nome de quemdevem ser expedidas as respecti-vas contas.

N 633-Ao Sr. Dr. Juiz de Di-reito da Comarca de Rio Branco,fáiéndo idêntica solicitação.

N. 634-Ao Sr. Desembarga-dor Presidente do Tribunal deAppellação do Território, fazendoidêntica solicitação.

Dia 26N. 635-Ao Sr. Presidente do

Estado do Amazonas, aceusandoe agradecendo o recebimento deum exemplar da mensagem lidapor occasiâo da abertura da 2»sessão ordinária da 13a legislatu-ra daquélle Estado.

N. 663-Ao Sr. Major Com-mandante da Força Policial doTenitorio, aceusando o recebi-mento do officio sob n. 1, de 22do corrente, ficando o governosciente da participação nella con-tida. -.;

N. 637-Ao Sr. Dr. Juiz de Di-reito da Comarca de Rio Branco,aceusando o recebimento do of-ficio sob ti. 154, de 26 do corren-tç, e comniüniçando haver pro-videnclado junto ao Sr. Jnten-dente desta Capita! sobre o for-necimento de luz aquelle juizado,não só nas noites de sessão deJury, mas também quando sefizer mister para quaesquer ou-tros serviços públicos-

Dia .31N. 638-Aos Srs César Cavai-

cante & Comp., solicitando pro-vi.denc.ias para que sejam remet-lidos por conta desta administra-ção, deversos artigos de expe-diente pata a Delegacia de Hy-giene e Saúde Publica do muni-cipio do Tarauacá.

N. 639 -Ao Sr. Superinten-dente da The Amazon RiverSteam Navigation Company(1911) Ltd, Bocca do Acre, re-quesitando uma passagem de 3.aclasse daquélle porto ao de Ma-uáos, para o cidadão José Ireniodos Anjos, funecionario desta ad-ministração.

OFFICIOS RECEBIDOSAOOSTO,

Dia 2Do Sr. Intendente Municipal do Purus.

Reinett-iido uni requerimento da D. An-na Maria Siqueira, em que pede paga-mento.

Dia .'3Do Sr. CapilJo Adolpho Soares, Fiscal

da Força. Remettendo as folhas de pa-gamento dos vencimentos dos officiaes epraças, relativas ao mez p. passado.—Do Sr. Dr, Jayme Mendonça, JuizMunicipal do l.o Termo da Comarca deXapury. Comrnunicando que no dia 28de julho, assumiu o exercicio do seucargo.

Dia 6Do Sr. Capitão-Fiscal da Força Poli-

ciai. Remettendo as guias de remessa devencimentos das praças destacadas nosmunicípios do Juruà, Tarauacá e Purús,relativas ao mez p. passado.

Dia 12Do S». l.o Tenente Oswaldo Piedade

Trindade, Delegado de Policia de Brasi-lea, eiii commissâo. Comrnunicando que,no dia 3 do corrente, assumiu o exerciciodo cargo, para o qual fora commissio»nado.

Dia 16Do Sr. Intendente 'Municipal do Pu.

rús. Remettendo uni requerimento de D.

ede

Recuei iraestos despachadosDia r.° dc agosto

Dr. Marcilio Fernandes Bas-to. .Pedindo unia certidão.—Certiíique-se o que constar.

—Raymundo Cândido do Rê-go Barros. Pedindo uma meda-lha.-Ao cumulando da Foiça.

-Leonor Salles dc Cnrvalho.ltas fornecidas, durante o mez dePedindo aeis mezes de licença!maio do corrente exercicio, aospara tratamento dc saudc.-Colpresos pobres recolhidos á ca-mo requer.

— Nancy Brasil. Pedindo trêsmezes dc licença para o mesmofim.—Idem.

--José de Alencar "Landim. Pe-

dindo pagamento de ,|8o$,de alu-gueis da casa oecupada pela es-cola «Gentil Norberto» duranteos mezes de fevereiro a junho.—A' Directoria de Contabilidade.

Dia 2Manoel Vasconcellos. Pedindo

pagamento de 4:000$. — Idem.-Dr. Francisco d'01iveira

Conde. Pedindo uma certidão.—Certifique-se o que constar.

-Anna Maria de Siqueira.Pedindo pagamento de 300$, dealugueis da casa oecupada pelaescola «Epitacio Pessôaw.duranteos mezes de janeiro a junho.—A» Directoria de Contabilidade.

-Irene Peres Magalhães. Pedindo para lhe ser reentregue ocargo de professora da escolaMixta da Estrada do Acre.—A'Directoria do Interior e Iustruc-ção Publica.

Dia 5Francisco Lima e Silva. Pedin-

do 15 dias de licença.—Sim, semvencimentos na forma da lei.

Dia 8Antônio Figueira Costa, Pe-

dindo exame medico para provade maioridade e effeito de alis-tamento eleitoral. —A' Directoriade Hygiene e Saúde Publica.

Dia 10Carneiro da Motta e Cia. Li-

raitada. Pedindo pagamento de-ico$, provenientes de passagensfornecidas, — A' Directoria deContabilidade.

Dia 12Claudino'Vieira Lima. Pedin-

do uma certidão,—Certifique-se.Dia 13

João Goulart. Pedindo umacertidão.—Idem.

Dia 16Antônio Firmino de Oliveira.

Pedindo pagamento de alugueisdo prédio oecupado pela escola"Almirante Ferreira da Silva»,durante os mezes de janeiro ajunho.—A' Directoria de Conta-bilidade.

— Maria Ferreira da Silva.Idêntico, de 300$, da escola «A-velino Chaves».—Idem.

-Augusto Moreira de Paula,Pedindo demissão de guarda dacadeia desta capital.—Como re-quer,

Dia 17Domingos José de Almeida.

Pedindo uma certidão.—Certifi-que-se,-José Ignacio Mendes. Pedin-do trinta dias de licença paratratamento de saúde. — Comopede.

Dia 22Gilberto Cunha Rola. Pedin-

do demissão do cargo de Juizde Paz do Districto de Humay-thá.—Idem,

Dia 23Manoel Euzebio de Barro».

Pedindo encaminhamento á De-legacia Fiscal de uma conta euma petição.-A' Directoria deContabilidade.

Dia 24Francisca Carmelia Dantas.

Pedindo seis. mezes de licença,em prorogação, para tratamen-to de saúde.-Deferido conformeo attestado medico.

-Dr. Augusto Pamplona. Pe-dindo uma certidão.—Certifique-se,

Dia 25João Cosme do Rogo Barros.

Pedindo cancellatnento da notacom que foi excluído da ForçaPolicial do Território.—Ao com-mando da Força.

-Dr. Alberto Conceição e Sil-va. Pedindo demissão do cargode Delegado de Hygiene e Sau-de Publica de Xapury.—Preciseo requerente o motivo que alie-ga no pedido de exoneração,afim de ser apurado, em inque-rito administrativo, para depoiso governo se pronunciar sobreo lado pessoal de seu requeri-mento.

Dia 26Luiz Lopes da Costa. Pedindo

pagamento de 5:000$, provenien-te de diárias pela commissâo queexerceu.—A Directoria de Con-tabilidade.

Dia 27Manoel Messias. Pedindo uma

certidão. - Certifique-se.Dia 30

João Florencio às Silva. Pe-dindo pagamento de 1:281?, pro-veme.utes de 366 rações coniple-

Maria l'erreira da Silva, cm ciiic pedepagamento da Importância de 3oq$0ÜQ.

—Do mesmo. Rcmcllcrfdo um roque-rimeiito do Sr. Antônio Firmo dc Uli-veira, cm.que perle pagamento da im-portancia de 300SOÜO. ,

- Do Sr. Delegado de Policia de PortoAcre. Remettendo o processo protocol-lado sob o 11. 243, depois de devidamen-te cumpridas as ordens contidas 110 ofti-cio n. 245, d'esta Secretaria.

Dia 18Do Sr. Director üeral da Hygiene e

Saude Publica. Renielteiiilo o laudo de,inspecçao, procedida ua pessoa do cida-dão Antônio F. Costa, para effeito demaioridade.

Dia 24 _ .Do Sr. Intendente Municipal do Jurua.

Devolvendo o processo, cm que JoioBáptista de Carvalho, pede pagamento,por exercícios findos, tendo "sido o refe-rido processo preenchido pela Delegaciade Policia da villa Huniaytá, das exigen*cias da 2.a Contadoria da DelegaciaFiscal.

Dia 25Do Sr, Intendente Municipal do Pu-

rús. Remettendo os balancetes da Inten»dencia, relativos ao 2.0 trimestre do cor-rente anno- .

Do mesmo. Idêntico, de julho p-findo.

Dia 27Do Sr. Chefe de Policia do Teiritorio,

Devolvendo 47 enveloppes de uso daSecretaria Qeral, que, por engano doAlmoxarifado, foram enviados á cadeiapublica desta capital.' Dia 29

Do Sr. Intendente Municipal de Xa-pury. Remettendo o expediente da In-tendência, relativo ao mez de julho p.passado.-Do Sr. Dr. Director Çieral da Hy-giene e Saude Publica. Remettendo uniaestatística dos leprosos existentes nesteMunicipio.

Municipio do PurúsAdministração do exmo. sr. dr José Martins de Freitas

_^

Balancete da Receita e Despeza da Intendencia Municipal, de Sen-na Madureira, relativo ao mez de julho de 1927

RECEITASaldo do mez de junho

Industria e Profissão . . Imposto Predial ......,.,.,Taxa Sanitária ,Taxa de AferiçãoAlvarás de Licença ...........Imposto de, Terrenos Foreiros ......Imposto do Mercado & Maladouro. , , . ,Imposto do Cemitério ... 1 ... . ,Imposto de Emolumentos ...,.,.,Imposto de seringal ,..,.,.,.,Cobrança da Divida Activa . , . 1 , , ,Imposto sobre Madeira 1Multas por infracções...,,.,',,Transmissão & Laudemio ,

DESPEZARepresentação do Intendente , .Vencimentos do Pessoal da Secretaria, Mercado,

Publico & & ,¦.'"¦'. /.Instrucção Publica, Material &&..,..llluminaçâo PublicaLimpeza l-ublica , , . .Expediente & PublicaçãoPerctnt. aos arrecadadores no int. do municipio..Eventuaes. ........,.,,,Estrada Yaco-Acre (Lobão) , ,

Saldo para o mez de agosto

4:2528000165S00O8430Ü0

189S0001:8755000

275S3501:1235000

.15SO0O335232

100500050$400

550S00O* 705000175000

3005000

5:7085353

S:S05$18214;513§540

2:525$000l:00ô$ú663:1955000

414§00010S00Ü

465SS0O105000

1:4265500' ' 9:3525966

5:160557414:5138540

Contadoria da Intendencia Municipalde 1927.

Visto—Em, 1/8/927fose* Martins de Freitas

Intendente

de Senna Madureira, 1 de agostc

O contador-thesoureiro

Cândido Benigno

Intendencia Municipal de Xapury_;?£— ——

Administração ào exmo. sr- Dr. Lafayette RezendeRequerimentos despachados (

JULHODia 7

N. 159- S. Simon& Irmão-Re-querendo licença para abater dezrezes e dois sumos para o consu-mo publicu—Como requer.

Dia 11N. 160-Simão Antônio—Pe-

dindo licença para construir umacasa de madeira, á rua ó de Agos-to—Faça-se a edificação de accor-do com o código de posturas. At-tendido.

Dia 12N. 161—S. Simoa & Irmão—

Requerendo licença para abaterdez rezes para o consumo publi-co—Como requer.

Dia 13N. 162-João Alves da Silva-

Requerendo atoramenlo perpetuodos lotes de terras ns. 35 e 30 davilla Epilacio Pessoa—Como re-quer, desde que atteuda as exi-gencias da lei.

Dia 15N. 103 — Uulieta Peixe, por seu

procurador Abrahan Bendaham—Requerendo vistoria sanitária emsua casa n. 13, sita á rua AtionsoPeuua luaicr-AUeuda-se.

..-¦> 1

ÍV,

-N. 164 —Abdon Bestene —Pedindo vistoria sanitária em suacasan. 59, sito à rua 17 de No-vembro —Como requer.

Dia 16N. 165-José Meirelles, residen-

te em Brasilea - Requerendo ouso fruto e domínio útil do ter-reno denominado Villa Doninha,pertencente a esta Intendencia,adquirido do sr. Olegario de A.França e sua mulher em daçãode pagamento da quantia de rs.3:325$000, em 24 de abril de1924-Esta Intendencia só podetomar conhecimento da petição so-bre aforamento, depois da publi-cação dos respectivos editaes, de-vendo, por isto, o peticionario sedirgir em primeiro logar á Agen-cia de Brasilea.

N. 166 — Lui- Moreira - Pe-dindo licença para vender suapropriedade ao sr. Joaquim deOliveira na estrada do Sumarédenominado "Tijuca"-Desde queo peticionario esteja quite com afazenda municipal, como requer.

Dia ISN. 167-S. Simon & Irmão-

Requerendo licença para abaterdez bois e dois suinos para oconsumo publico-Como requer

Page 4: FOLHA DOACRE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1927_00598.pdf · _____i__ii———!_—_____———————_-0. Governo Federal não cogita da ... Tarauacá,

ÍIO BRANCO. 13 DIZ NOVEMBRO DE 192',

<r

FftlHADOACREDirectcr-Gerente: Servulo do Amaral

BHnCD DO HCRE

¦--¦ !_l -1 L¦ f

CHRÓNICA SOCIAL ^

Conselhosamigos levarão a effeito uma soiréc dan-sante em a casa de residência do sr. co-ronel Marcos Oliveira, illustre e dignoadministrador da mesa de rendas fede-

«Marie Anderson escreveu estasonze negações para as moças quequizerem ser felizes no matnmo-nio: 0

1, não sejas resmungona. — J.,n3o insistas em mandar comocnefe, _ 3( não esqueças que omatrimônio é uma sociedade.-4,nao esperes ler os benefícios domatrimônio sem as cargas. — 5,não mintas nunca a teu marido. -6, não sejas negligente com teuesposo—7, nãc permittas que es-tranhos se intromettam em teusassumptos domésticos. - 8, nãoenfasties teu esposo com festassociaes. —9 não esqueças que olaço mais forte no matrimônio éo filho.-10, nao esqueças nuncaque são precisas duas pessoas paraque haja uma discussão.—11, nãopermittas que a lua de mel de-sappareça.

Anniversarioô

Decorre hoje a data natalicia do nossoestimado amigo sr. dr. Manoel EugênioRaulino, que, por este motivo receberámuitas felicitações dos seus admiradores.

«

Faz annos hoje o sr. capitão ManoelPereira Lima, proprietário do seringalBòa União, neste municipio.

•Decorre amanhã a data natalicia da.

graciosa senhorita Neuza B;uler, filhado commerciante sr. M;gueL Dader.

A interessante Yolanda, filha do casalSr. Alexandre Leitão, e afilhada do nosso'amigo sr, pharniaceuiico Nilo Beserra,amanhã festejará o seu natal.

»*Joathan Soares, correcto funcclonürio

do Tribunal de Appellaçãò do Territo*rio, vae, no dia 15 do corrente, em.com-memoração á passagem do seu anniver-sario natalicio, receber lima prova deque é realmente uma das figuras massympathicas e estimadas na sociedaderiobranquense.

raes.A FOLHA, solidaria com a justa c me-

recida manifestação, desde já apresentaduplos parabéns ao festejado anniversa-nante doMia 15. * **

O sr. Jacintho Paiva, amanuense doconselho municipal, faz annos a 16 docorrente.

Festejando á grata ephemeride os seus gentilmente para agradecer-nos a

/•Passar: a 16 do corrente a data nata-

(alicia da eximia pianista senhorita ManaBarbosa. *

*Decorrerá a 16 deste mez o anniversa-

rio natalicio do sr. dr. Emilio Falcão,distineto cavalheiro, qu* durante muitosannos residiu na cidade de Xapury, quelhe deve assignalados serviços, _atravésas tentativas feitas para introduzir na-quella localidade, ao tempo.princeza doTerritório, melhoramentos necessários aoseu progresso e a sua civilisação. E' o dr.Emilio Falcão auctor do Álbum do Acre,;editado em 1907, obra hoje- rara e que ,constitue uma rica fonte de informaçõespara a historia regional.

Actualmente s. s. reside na capital deMinas Geraes, para onde enviamos asnossas felicitações,Iextensivas ao seu gen-ro sr. coronel' Innocencio Lopes Filho csu» exma. consorte, aqui residentes.

*

O pequeno Pedro Silvino, filho daviuva José Silvino de Araújo, faz annosa 18 do corrente.

*MARINO, o interessante filhinho do

nosso amigo sr. cel. Innocencio Lopes Fi-lho e sua exma.consorte sra. d. Maria JoséFalcão Lopes, faz annos a 18 deste mez,e receberá por este motivo muitos pa*rflbcnsdos seus amiguinhos.

, , • *'-O anniversario da mimosa EUNICE a

ducomr no dia 19 encherá de alegria olar dos seus genitores, coronel José As-smnpçâo Filho, prestigioso chefe políticono vuinho municipio de Flòriano Pei-xoto, e sua exma.consorte.

Antecipadamente enviamos as nossasfelicitações á pequena anniversariante eao distineto casal.

' Visitas & Agradecimentos

S. ex. o sr. desembargador DjalmaMendonça, presidente do Tribunal deAppellaçãò do Território, procurou-nos¦¦-- - - noti-

cia que a FOLHA publicou sobre o fal,lecimento de seu cunhado, marechaJosé Joaquim Firmino.

* *O engenheiro sr. Hermano Fernandes,

endereçou-nos delicada carta de agrade-cimento pela noticia sobre 'sua chegadaa esta capital.

XFm amável e honrosa visita, o sr. dr.

José de Mello, chefe de policia do Terri-torio, trouxe-nos os seus agradecimentospelas noticias do anniveisario de suaexma. espô?a,c embarque para Belém desua respeitável genitora.* *

*Esteve nesta redacção, dando-nos o

ensejo de ouvil-oem agradável palestra,o sr. commandante Sansão Valle, dele-gado auxiliar de polida, que nos veioagradecer a noticia da sua nomeaçãopara este cargo.

*O nosso illustre amigo sr. capillo Ma-

notl Duarte de Menezes, ex-contman-dante da Força Policial, mandou-nos doRio, um cartão de saudações.

Viajantes

Na semana passada esteve entre nós osr. Manoel Messias, gerente de um dosdepartamentos do seringal Bagaço.

Governo io Território io AcreRESOLUÇÃO N. 113

O Governador do Território doAcre, usando das attribuições quelhe são conferidas por lei,

RESOLVE :Art. l.o—O anno leclivo em to-

das as escolas do Território ter-minará a 15 de Dezembro, épocaem que deverão ficar concluídosos serviços de exames escolaresem todas as classes discentes, se-guindo-se o período das fériasque terminará de accordo com t.Regulamente da lnstutcção Pu-blica.

Art 2.°—Revogam-se as dispo-sições em contrario.

Palácio do Governo do Terri-torio do Acre, em Rio Branco,aos 7 de Novembro de 1927,107.° da Independência e 39." daRepublica.

Hugo Ribeiro CarneiroGovernador

Registre-se, publique-se e cum-pra-se.

i Francisco d'Oliveira CondeSecretario

..HMIIIII» II

Tribunal de Appellaçãò

SOCIEDADE COOPERATIVA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA(Da Federação dos Bancos Populares e Caixas Rttraes do Brasil)

"SYSTEMA LUZZATTI"RUA CUNHA MATTOS

RIO BRANCO TERRITÓRIO DO ACRE

Balancete em 31 de Outubro de 1927_ _ -ACTIVO-* - -

Capital a realizarContas correntesContas correntes garantidasAcções do Banco do Districto Federal.Acções caucionadasContractos garantidosCauções . . . . , Effeitos a receber por c/ de terceiros .HypothecasImpressosLettras descontadasLeltras a receber .Moveis & UtensíliosPenhores . .Caixa: em moeda corrente

em outros BancosDiversas coutas ....

78:01U$65079:1155830

-PASSIVO

Encontra-se nesta capital e teve a gen-tileza de trazer-nos as suas saudações, osr. capuão Innocencio Mequilmo da Cu-nha, residente em Campo Central.

Casamento

O commerciante sr. José de AraújoVillcla e a sra. d. Mana Nazareth Villela,enviaram-nos um cartão participando oseu enlace matrimonial, realisado a 15de outubro ultimo, em Brasilea, altoAcre, onde residem.

Nossos parabéns.Bodas

A 11'do corrente o {nosso amigo sr.José Montezuina, guarda-livros no se-ringal Nova Amélia, e sua exma. esposasra. d. (Jhiquita Montezuma, commemo-raiam o anniversario de seu casamento.

Nascimento

CASA INGLEZA

O nosso amigo sr. Milton Braga Rôl.as sita esposa sra. d. Raymunda Jlòla, des-de homem têm o seu lar enriquecidocom um interessante pequeno que tomouo nome de Rubens.

Arrendamentode seringal

Isaura Parente de Mello e seuirmão Joaquim Janu Parente, co-proprietários da metade do serin-gal Empreza, com capacidadepara collocar cento e dez serin-

. , , , « • • l- l ~ „*?*,„«» Qm ^rnr\Ç gueiros, em três estradas cada um,Este acreditado estabelecimento tem sempre em b 1 UUí §jsponcj0 dc ponte3 e varadouro^

grande quantidade de fazendas, ferragens, artigos de papeia- em regular estado deria, miudezas, calçados, chapéos, estivas, etc; vendidas a pre-ços que não temem competência,

Compra e recebe em consignação, borracha, castanha,couros de veado e todos os produetos da região, fornecendocontas de venda com a máxima presteza.

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conserva-ção, e sendo trabalhado pelo sys-tema de corte da faca, pretendemarrendal-o por praso nunca infe-rior a cinco annos.

Quanto ao preço e demais con-idições do respectivo conttacto,| quem fôr iuteressado, deverá eu-j tender-se com os proprietários,| nesta capital, até o dia 20 de de*•zembro p. vindouro.

Rio Branco, 12 de Novembrode 1927.

Presidência dos exmos. srs. desembargadores Djalma Mendonça e Alvim FilhoSecretario, interino: Joathan Soares

Sessão em 8 de novembro de 1927DIA PARA JULGA MENTO

A pedido do exmo. sr. desembargadorAlmeida Cout • foi designada a próximasessão para julgamento cios auios n. 654,appellaçãò criminal da comarca dc SentiaMadurena, appellante a justiça publicae appellado Abílio da Silva Diniz.

JULGAMENTOAutos n. 665, hubeas-cerpus originário

em que é unpetianie e paciente L=ievamGomes de Castro Pinto. Relator sorteadoo exmo, sr. desembaigador PinheiroChagas. Accoidouse julgar prejudicadoo peUido, em vista das informações pres-tauas, contra o voto do exmo. sr. desem-bargador relator, que concedia o habeas-corpus preventivo. Foi desig lauo oexmo. sr, desembargador Almeida Couto{.ata redigir o accordam,

SORTEIOFoi sorteado o esmo. sr. desembarga-

dor Pinheiro Chagas para relator üo>autos n. 654.

Sessão em 11 de novembro de 1927JULGAMENTO

Autos n. 654, appellaçãò criminal dacomarca de Senna Madureira, appellantea justiça publica e appellado Abílio daSilva Diniz. Relator sorteado o exinc. srdesembargador Pinheiro- Chagas. Accor-dou-se, conforme o parecer do exmo. sr.dr. procurador geral, negar provimentoá appellaçãò para confirmar a seniençaappellada corura o voto do exmo. sr. pie-sidente arf Aocque anullava o julgamen-to para mandar o appellado a novo jury.

Capital subscriptoDepósitos em c/c contas correntes sem juros

„ „ » de movimento„ „ u limitadas» » i, a prazo fixo ,„ da Directoria

Fundo de reserva , .Fundo de reserva especial. . . . . . .Garantias diversas , .Gratificações aos três ConselhosGratificações aos sócios iniciadores. . . .Primeiro dividendoSegundo dividendo .........Títulos em cobrançaTítulos caucionadosDiversas contas

l:Q5O$00022:346$15fi57:4505001

5ÜOSOÜ02O:OOO$000

122:791 $%028:OCQS000

355:00750^82ll:929S650

3:O51S18042:7285930

352:452510012:829500021:8005000

157:1265480

_4õ:345$27|i1 ;457:423$818

248:300300094:570512077:0705300

111:345505039:722504020:000500028:5275650

2:9345320356:521 $010

3845540385S730

1:22354703:8095750

355:607503828:000500088:4205500

1457:4235818Marcilio Fernandes Bis'toMarcos MelloGuilhermino Teixeira Bastos

DirectoresLuis da Cunha Mendes

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Hjtssem CandorGrande sortimento de fazendas, miudesas, louças, ferragensvidros, perfumarias e estivas—Especialidade em calçados - Fi-nos artigos para homens—Compra borracha e todos os pro-duetos do Território.

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