Folheto pisa

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PISA, métricas e indicadores mostra bibliográfica Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa Tel.: 21 794 36 00 E-mail: [email protected] Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Concepção gráfica GAIPE Imagem Microsoft Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa Tel.: 21 794 36 00 E-mail: [email protected] Mostra bibliográfica sobre PISA, métricas e indicadores Uma iniciativa da Divisão de Documentação Setembro de 2014 “Oficialmente lançado em 1997, o PISA surgiu como resposta às exigências dos países membros da OCDE no sentido de, com regularidade, disporem de dados fiáveis sobre os conhecimen- tos e as competências dos seus alunos e a qualidade dos seus sistemas educativos. O seu mais alto responsável, Andreas Sch- leicher, director da Divisão de Indicadores e Análise (Directório de Educação da OCDE), apresenta-o como constituindo o pro- grama internacional de avaliação do desempenho estudantil mais completo e rigoroso da actualidade, cujos relatórios são determinados pela necessidade dos governos extraírem daí li- ções políticas (ver Schleicher, 2006, p.31; OCDE, 2007b, p.7) (…) O PISA é apresentado como pretendendo analisar os conhe- cimentos e as capacidades de estudantes de diferentes naciona- lidades, que nasceram no mesmo ano e que aos 15 anos estão ainda escolarizados, não obstante o nível de ensino em que se encontram, o tipo de instituição que frequentam, ou o modelo educativo em que se inserem. Adoptando uma perspectiva com- petencial, pretende mostrar o que os estudantes aprenderam dentro e fora da escola, ao longo dos anos, e não apenas num nível específico de ensino, o que significa, segundo Schleicher (2006, pp. 32-33), avaliar o rendimento total dos sistemas edu- cativos e os efeitos cumulativos de todas as experiências de aprendizagem. As provas são aplicadas pelo contratante inter- nacional – o Consórcio do PISA – em escolas seleccionadas ale- atoriamente em cada país. Em cada ciclo do estudo, uma das áreas – Literacia da Leitura, da Matemática e das Ciências – é convertida em área ―principal e alvo de uma avaliação mais aprofundada, ficando as restantes áreas um plano ―secundário; o que significa que a alocação de tempo para as mesmas deverá ser a suficiente para que daí possam emergir indicadores signi- ficativos de desempenho. A área principal vai rodando: a leitu- ra, em 2000, a Matemática e as Ciências nos PISA 2003 e 2006, respectivamente e, em 2009, novamente a leitura. Em cada ci- clo produz-se uma grande quantidade de material para a prova, com a finalidade de assegurar uma adequada cobertura da área em foco e o necessário equilíbrio dos construtos. Para além dos testes das literacias, existem, ainda, Questionários de contexto que, segundo defendem os responsáveis da OCDE, permitem identificar os factores sócio-culturais, económicos e educacio- nais que se encontram associados ao desempenho dos alunos (ver Turner, 2006, p.56; OCDE, 2007b, p.4). O intuito é pôr em destaque os países que atingem elevados padrões de desempe- nho e que, simultaneamente, proporcionam uma distribuição equitativa de oportunidades de aprendizagem (OCDE, 2007b, p.4). Deste modo, obtém-se a correlação – e portanto a possibi- lidade de comparar – entre os resultados obtidos nos testes cog- nitivos e os factores de ordem contextual (relativos aos alunos e às escolas). O objectivo é verificar como esses factores variam nos diferentes países e sistemas educativos.” Costa, Estela Mafalda Inês Elias Fernandes da, 1968- O 'programme for international student assessement' (PISA) como instrumento de regulação das políticas educativas / Estela Mafalda Inês Elias Fernandes da Costa ; orient. João Barroso, Luís Miguel Carvalho [texto policopiado]. - Lisboa : [s.n.], 2010

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PISA, métricas e indicadores

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Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação

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Alameda da Universidade

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PISA, métricas e indicadores

Uma iniciativa da

Divisão de Documentação

Setembro de 2014

“Oficialmente lançado em 1997, o PISA surgiu como resposta às exigências dos países membros da OCDE no sentido de, com regularidade, disporem de dados fiáveis sobre os conhecimen-tos e as competências dos seus alunos e a qualidade dos seus sistemas educativos. O seu mais alto responsável, Andreas Sch-leicher, director da Divisão de Indicadores e Análise (Directório de Educação da OCDE), apresenta-o como constituindo o pro-grama internacional de avaliação do desempenho estudantil mais completo e rigoroso da actualidade, cujos relatórios são determinados pela necessidade dos governos extraírem daí li-ções políticas (ver Schleicher, 2006, p.31; OCDE, 2007b, p.7) (…) O PISA é apresentado como pretendendo analisar os conhe-cimentos e as capacidades de estudantes de diferentes naciona-lidades, que nasceram no mesmo ano e que aos 15 anos estão ainda escolarizados, não obstante o nível de ensino em que se encontram, o tipo de instituição que frequentam, ou o modelo educativo em que se inserem. Adoptando uma perspectiva com-petencial, pretende mostrar o que os estudantes aprenderam dentro e fora da escola, ao longo dos anos, e não apenas num nível específico de ensino, o que significa, segundo Schleicher (2006, pp. 32-33), avaliar o rendimento total dos sistemas edu-cativos e os efeitos cumulativos de todas as experiências de aprendizagem. As provas são aplicadas pelo contratante inter-nacional – o Consórcio do PISA – em escolas seleccionadas ale-atoriamente em cada país. Em cada ciclo do estudo, uma das áreas – Literacia da Leitura, da Matemática e das Ciências – é convertida em área ―principal e alvo de uma avaliação mais aprofundada, ficando as restantes áreas um plano ―secundário; o que significa que a alocação de tempo para as mesmas deverá ser a suficiente para que daí possam emergir indicadores signi-ficativos de desempenho. A área principal vai rodando: a leitu-ra, em 2000, a Matemática e as Ciências nos PISA 2003 e 2006, respectivamente e, em 2009, novamente a leitura. Em cada ci-clo produz-se uma grande quantidade de material para a prova, com a finalidade de assegurar uma adequada cobertura da área em foco e o necessário equilíbrio dos construtos. Para além dos testes das literacias, existem, ainda, Questionários de contexto que, segundo defendem os responsáveis da OCDE, permitem identificar os factores sócio-culturais, económicos e educacio-nais que se encontram associados ao desempenho dos alunos (ver Turner, 2006, p.56; OCDE, 2007b, p.4). O intuito é pôr em destaque os países que atingem elevados padrões de desempe-nho e que, simultaneamente, proporcionam uma distribuição equitativa de oportunidades de aprendizagem (OCDE, 2007b, p.4). Deste modo, obtém-se a correlação – e portanto a possibi-lidade de comparar – entre os resultados obtidos nos testes cog-nitivos e os factores de ordem contextual (relativos aos alunos e às escolas). O objectivo é verificar como esses factores variam nos diferentes países e sistemas educativos.”

Costa, Estela Mafalda Inês Elias Fernandes da, 1968-

O 'programme for international student assessement' (PISA) como instrumento de regulação das políticas educativas / Estela Mafalda Inês Elias Fernandes da Costa ; orient. João Barroso, Luís

Miguel Carvalho [texto policopiado]. - Lisboa : [s.n.], 2010

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