FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde -...

28
Ano 5 | Edição 54 | Novembro/2015 ANÁLISE FOLIAR FEIRA DE TOUROS

Transcript of FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde -...

Page 1: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

Ano 5 | Edição 54 | Novembro/2015

ANÁLISE FOLIAR

FEIRA DETOUROS

Page 2: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas
Page 3: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

CAPA Centro de equoterapia comemora 10 anos

14

SUMÁRIOACONTECEU

Giro Rural 6

Duras críticas ao governo estadual em audiência pública em Rio Verde 10

Diretor do SR participa de audiência sobre energia 12

Seguro agrícola foi debatido em Brasília 13

Feira de touros reuniu animais de alto padrão genético 16

Transporte de insumos agrícolas e produtos perigosos foi tema de reunião 18

AGRONEGÓCIO

Artigo: Análise foliar: Uma ferramenta complementar na nutrição da lavoura 20

AGROPECUÁRIA

IBAMA autoriza o manejo de javalis em território nacional 22

EQUOTERAPIA

Alegria e interação na festa em comemoração ao dia das crianças 24

CULINÁRIA Galinha caipira com massa 26

Page 4: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

DiretoriaPresidente: Walter Baylão Junior

Vice-Presidente: Luciano GuimarãesSecretário: Walter Venâncio Guimarães

Tesoureiro: Celso Leão Ribeiro

Conselho FiscalAntônio Pimenta Martins

Enio Jayme Fernandes JúniorAntônio Carlos de Campos Bernardes

Delegados RepresentantesJosé Roberto Brucceli

Sadi Secco

SuplentesOlávio Teles FonsecaJosé Oscar DuriganJoão Van AssIara Furquim Guimarães

SuplentesJosé Cruvinel de Macedo FilhoSimonne Carvalho MirandaCairo Arantes Carvalho

SuplentesWolney Oliveira GuimarãesHelder Bassan Ruy

DIRETORIATRIÊNIO 2013/2016

Page 5: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ANO 5EDIÇÃO 54

NOVEMBRO DE 2015

SINDICATO RURAL DE RIO VERDEFundado em 1958

Sede: Rua 72 – nº 345 – Bairro PopularCEP: 75903-460, fone (64) 3051-8700

[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALSindicato Rural - (64) 3051-8700Terra Brasilis - (64) 3623-8881

JORNALISTA RESPONSÁVELFabiana Sommer Fontana

Mtb 2216-GO

CONSELHO EDITORIALCelso Leão Ribeiro

Helder BassanIara Furquim

Simone CarvalhoValter VenâncioWalter Baylão Jr.

PROJETO GRÁFICOTerra Brasilis Marketing e Comunicação

CNPJ 07.284.127/0001-29

DIAGRAMAÇÃOJoão Batista

FOTO DE CAPAFabiana Sommer

IMPRESSÃOGráfica Visão

O Centro de Equotera-pia Primeiro Sorriso é um orgulho para o

Sindicato Rural e para mim. Ele foi o primeiro montado em Goiás e depois dele, ou-tros 12 foram formados. To-dos tendo Rio Verde como re-ferência. O centro completou em 2015, 10 anos reabilitan-do vidas e ja foram atendidas 800 pessoas.

Os casos de sucesso são inúmeros e isso me engrandece muito, me enche de orgu-lho, pois podemos mostrar o quão importante é a reabilitação através do cavalo.

A equoterapia é um método terapêutico e educacional nas áreas de saúde, esporte, e equitação. E tem o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico. A ativi-dade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, as-sim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coor-denação motora e do equilíbrio.

A interação com o cavalo, incluindo os primeiros conta-tos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, auto-confiança e autoestima.

Agradeço imensamente todos os pais que tem confiado no trabalho da Equoterapia e agradeço também os profissionais, pois sem eles o nosso centro não seria esse sucesso que é.

Já são 10 anos podendo ajudar a comunidade. As lutas são diárias, mas a vontade de melhorar, de retomar a vida é tão grande, que para os praticantes é uma satisfação fazer parte deste mundo.

O projeto caminha a grandes passos e espero que ele permaneça renovando sorrisos por muitos e muitos anos.

Fiquem todos com Deus e que Nossa Senhora abençoe todos!!!

Presidente Walter Baylão Jr.

FALA DO PRESIDENTE

10 ANOS EQUOTERAPIA

Page 6: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ACONTECEU

6 www.sindicatoruralrioverde.com.br

GIRO RURAL

PRESIDENTE DO SR É HOMENAGEADO POR CRIANÇASO presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, foi homena-geado no mês de setembro, pelos alunos da Escola Obras Sociais Chico Xavier pelos serviços pres-tados à instituição. Na ocasião, o presidente participou do programa chamado Grupo da Gratidão e recebeu cartas de todos os alunos integrantes da escola.

O projeto é desenvolvido toda última sexta-feira do mês pe-

las crianças do Educandário Espíri-ta João Cury Nasser e pelas crian-ças dos Projetos Caminhos de Luz e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas cheias de carinho e amor e são uma forma de mostrar a gratidão pelos parceiros que fazem com que os projetos sigam em frente”, expli-ca a diretora Leandra Dias Araújo Freitas.

Acompanhado da diretora

Leandra Dias Araújo Freitas e da coordenadora Angelita Baraúna, o presidente Baylão visitou todas as salas de aula e ganhou abraços e beijos dos alunos. “Para mim é uma alegria poder contribuir com uma instituição que tem como ob-jetivo a educação de nossos jovens. Todos sabem que a educação é o futuro de nosso país e o Sindicato Rural está de portas abertas para ajudar no que for preciso”, afirma.

Foto

s: F

abia

na S

omm

er

Page 7: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 7

SEGUNDA ETAPA DE VACINAÇÃO CONTRA A AFTOSAComo de costume, os pecuaristas devem vacinar o rebanho contra a febre aftosa no mês de novembro.

Segundo a Agrodefesa, Goiás possui um rebanho de apro-ximadamente 21 milhões, e o pe-ríodo estabelecido pela agência para a vacinação do rebanho vai de 01/11 até 30/11. A vacinação é

DIRETOR DO SR TEM A EMPRESA COMO DESTAQUE NACIONAL NO SEGMENTO SEMENTES

O diretor do Sindicato Rural e diretor da empresa Sementes Goiás, Antônio Pimenta, teve a empresa eleita pela se-gunda vez como a melhor no segmento sementes pela Revista Globo Rural. O evento aconteceu no dia 20 de outubro em São Paulo e reuniu as melhores em-presas do agronegócio em diversos seg-mentos, com base nos resultados finan-ceiros obtidos no ano de 2014.

A empresa, além de oferecer ser-viços de consultoria agronômica e venda de defensivos agrícolas, produz sementes de soja, unificando uma ótima prestação de serviços aos melhores produtos e se-mentes, atendendo o agricultor em todas as necessidades.

obrigatória para todos os bovinos e bubalinos de até 24 meses exis-tentes em propriedades rurais do estado. Vale ressaltar que o pecua-rista deverá preencher a declara-ção completa de todos os animais existentes na fazenda como forma de prestação de informação de todo o rebanho.

Foto

s: A

rqui

vo P

esso

alFo

tos:

Arq

uivo

SRR

V

Page 8: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ACONTECEU

8 www.sindicatoruralrioverde.com.br

PRODUTORES RURAIS ATENTOS AO CAR

O prazo para o produtor rural rea-lizar o Cadastro Ambiental Rural – CAR, finaliza em MAIO de 2016 e até o momento, segundo infor-mações do MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 60% dos Produtores Rural Brasileiros já o fizeram.

O Cadastro Ambiental Ru-ral (CAR) é um registro eletrônico, obrigatório, que tem como objeti-vo auxiliar no processo de regu-

larização ambiental de proprie-dades e posses rurais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nati-va, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das proprieda-des e posses rurais do país.

O CAR é uma ferramen-ta importante que irá auxiliar o

produtor rural na realização do planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degrada-das, além de ser pré-requisito para acesso à emissão das Cotas de Re-serva Ambiental e aos benefícios previstos nos Programas de Regu-larização Ambiental – PRA e de Apoio e Incentivo à Preservação e Recuperação do Meio Ambiente.

PRODUTOR: CADASTRE AS ÁREAS DE SOJA

O produtor rural é obrigado a realizar o cadastramento da pro-priedade e das áreas produtoras de soja. O cadastro deve ser rea-lizado no máximo 15 dias após a finalização do plantio. Segundo a Agrodefesa, o cadastramento é uma forma de monitoramento das áreas existentes no estado e o não cumprimento poderá acarretar em advertência e multa.

O cadastramento é realiza-do no site da Agrodefesa: http://www.agrodefesa.go.gov.br

Após a realização do cadas-tro será emitido o “Comprovante de Cadastro”, que deverá ser im-presso e arquivado pelo responsá-vel, pois o fiscal poderá exigir o documento em uma possível fis-calização.

O produtor rural deve ficar atento também a janela de plan-tio, que vai de 01/11/2015 até 31/12/2015. Quem ultrapassar esse período poderá ser multado e ainda terá a lavoura destruída.

Foto

s: R

epro

duçã

o

Page 9: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 9

RIO VERDE PASSARÁ A TER SINAL DIGITAL NOS TELEVISORESNa tarde do dia 19 de outubro, a diretora Simone Carvalho Miranda representou o Presidente Walter Baylão Júnior na solenidade de lançamento da TV Digital em Rio Verde.

Autoridades do Governo Federal, Estadual e Municipal vie-ram até a cidade para acompanhar a entrega dos conversores digitais, que permitem que as famílias te-nham acesso ao sinal digital mes-mo nos televisores mais antigos.

Rio Verde será a primei-ra cidade brasileira a desligar o sinal analógico e passar a rece-ber o sinal digital. A cidade foi escolhida por possuir mais de 200 mil habitantes, estar próxima da capital e pelo sinal não influen-ciar outras cidades, o que permite aos técnicos medir os impactos da mudança no restante do País.

O desligamento do sinal analógico será realizado no dia 29 de novembro. Fo

tos:

Fab

iana

Som

mer

Page 10: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ACONTECEU

10 www.sindicatoruralrioverde.com.br

Levando em consideração que Rio Verde é um mu-nicípio com mais de 200

mil habitantes e possui apenas 144 policiais militares, o Mi-nistério Público local resolveu realizar uma audiência públi-ca na tarde do dia 15 de ou-tubro para tratar da segurança do município. O levantamento realizado pelo promotor de justiça e idealizador da au-diência, doutor Marcelo Raffa, aponta com base no relatório do mapa da violência, que Rio Verde ocupa o 136º lugar no ranking das 500 cidades mais violentas do país. O promotor que instaurou inquérito no dia 14 de abril sobre a criminali-dade em Rio Verde, está preo-cupado com o baixo número de policiais para cobrir uma extensa área. “Fizemos um comparativo com outros muni-cípios menores que Rio Verde e nele constatamos a necessi-dade de aumento imediato de efetivo para a polícia militar, são necessários 300 militares para conter a criminalidade que tem alcançado números elevados”, explica o promotor.

De acordo com um le-vantamento realizado junto à Secretaria de Segurança Pú-blica, Goiás possui um poli-cial para cada 590 habitantes e Rio Verde possui 1 policial para cada 1.390 habitantes. Outro dado extremamente re-levante, é que o estado goiano

DURAS CRÍTICASAO GOVERNO ESTADUAL EM AUDIÊNCIA

PÚBLICA EM RIO VERDE

possui 193 policiais para cada 100 mil pessoas, já Rio Verde possui 72 militares para cada 100 mil. Segundo o promotor, a própria SSP sabe a necessidade de mais policiais para a cidade, mas de acordo com ela, falta força política. “A própria secretaria afirma que falta força política em Rio Verde para conseguir aumentar o núme-ro de policiais”, esclarece Marcelo Raffa.

Segundo o juiz Vitor Humbelino, o ju-diciário tem estado atento ao assunto da cri-minalidade, mas ele não é o órgão que dita às políticas públicas, pelo contrário, os problemas estão cada vez maiores. “O nosso grande garga-lo é que possuímos apenas duas varas criminais aqui na cidade para analisar 16 mil processos. Muitas vezes estamos abarrotados de processos, os nossos presídios lotados e por muitas vezes temos que soltar os réus pela demora nos julga-mentos e a sociedade sente a sensação de impu-nidade”, ressalta.

No ano passado a cidade recebeu cerca de 80 novos policiais para trabalharem na se-gurança, mas infelizmente, os mesmos já fo-ram remanejados para outras localidades. Mas, segundo o comandante da 8ª CRPM, Wilmar Rúbens, novos policiais serão encaminhados para Rio Verde. “Estive em uma reunião na SSP no dia 15/10 e o governador anunciou que irá convocar os policiais concursados para que ocupem os cargos e acredito que pelo menos 50

sejam encaminhados para cá, nós inclusive fizemos reformas no quartel e temos dormitórios que abrigam mais 80 milita-res”. Apesar do pouco efetivo que a PM possui, de acordo com o coronel, os trabalhos não param e até o momen-to 99 armas de fogo já foram apreendidas.

Mas, a carência de efe-tivo não é só na área militar, a civil também passa pela mesma situação. No relato do delegado regional Danilo Fabiano, foi possível observar que houve um decréscimo de policiais e um aumento signi-ficativo da criminalidade. “Os problemas são inúmeros, preci-samos de um aumento de efe-tivo, não temos um local para internar os menores infratores, a implementação deste local é fundamental para que os nú-meros de furtos e roubos dimi-nuam. A zona rural também precisa de maior assistência e sofre com a carência de inves-tigações”, reforça o delegado.

A FALTA DE CONTINGENTE MILITAR FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PROPOSTA PELO MP DE RIO VERDE.

Foto

s: F

abia

na S

omm

er

Page 11: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 11

POPULAÇÃO CLAMA POR SEGURANÇA

A população também teve participação duramente à audiência. E a cobrança sob o governo estadual foi gran-de. O morador Jadir Carvalho falou que tudo o que é plei-teado pela cidade é cortado. “Ainda somos considerados pelo governo como uma “cur-rutela grande” por isso nunca conseguimos nada”.

Já a agrônoma Marrusa Boldrim falou da fragilidade do homem do campo e dos comerciantes. “Sou filha de produtor rural e também te-nho um comércio na cidade, quando fui abrir meu esta-belecimento, coloquei grades com medo de sofrer um as-salto, acredito que é preciso pensar em um bem comum e todos sabemos que os políti-cos estão aqui para atender os anseios da população”.

O professor e advoga-do Arício Silva cobrou do go-verno ações concretas e disse que se a passeata realizada na cidade este ano não surtiu efeito, outras poderão surgir. “Se for preciso a população irá se juntar e fazer uma cami-nhada até Goiânia e bater na

porta do governador, pois a cidade não merece ser tratada com descaso”.

A população ainda repassou ao promo-tor idealizador do evento algumas sugestões que devem ser levadas ao governador.

COBRANÇAS AO GOVERNOA promotora de justiça Renata Dantas

lembrou que grande parte das reinvindicações feitas pela população é de responsabilidade do poder estadual e que o município muitas ve-zes tem que arcar com a falta de comprometi-mento do governo. “Este evento de hoje é mui-to importante, pois a população tem voz ativa e vocês precisam alimentar essa ideia e cobrar dos verdadeiros responsáveis”. Além disso, a promotora falou da fragilidade do sistema pri-sional e da falta de estrutura para aplicar as leis.

SINDICATO RURALO Presidente do Sindicato Rural, Wal-

ter Baylão Júnior foi convidado para compor a mesa das autoridades e ao fazer o uso da palavra agradeceu o convite e lembrou que a instituição não tem medido esforços quando se trata de segurança pública. “O Sindicato Rural tem feito reuniões constantes sobre a se-gurança. Criamos recentemente uma cartilha com dicas de segurança para a zona rural, pois já faz tempo que o campo deixou de ser segu-ro, precisamos de maiores investimentos, con-seguimos mais uma viatura para patrulhar a área rural, embora só duas não atendam a ex-tensão. A nossa hora é agora, a população, os empresários e produtores rurais devem cobrar daqueles que realmente podem fazer alguma

coisa”. Os diretores José Cru-

vinel de Macedo Filho, Simo-ne Carvalho Miranda e Olavio Teles também participaram do evento.

AÇÕESA audiência teve du-

ração de três horas e ao tér-mino, o promotor doutor Marcelo Raffa disse que en-caminhará as recomendações para o Governo Estadual com prazo para o cumprimento e que se elas não forem atendi-das uma ação judicial será o próximo passo.

PARTICIPAÇÕESAlém do idealizador e

promotor doutor Marcelo Ra-ffa, do juiz Vitor Humbelino, do comandante da 8ª CRPM, Wilmar Rúbens, do delegado regional Danilo Fabiano, da promotora de justiça Renata Dantas e do Presidente do Sindicato Rural, participaram do evento o promotor João Porto, o presidente da OAB Mardem Douglas, o presiden-te do Conseg Manoel Divino, o presidente da CDL Mário Furacão, vereadores e a po-pulação.

Page 12: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ACONTECEU

12 www.sindicatoruralrioverde.com.br

DIRETOR DO SR PARTICIPA DE AUDIÊNCIA SOBRE ENERGIA

O Diretor do Sindicato Rural e Presidente da Comissão Nacional de Cana de Açú-car da CNA, Ênio Jaime Fernandes Jú-

nior, participou no dia sete de outubro de uma audiência Pública promovida pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para discutir o setor sucroenergético.

O evento reuniu deputados federais de vários Estados do Brasil, lideranças empresa-riais, lideranças da indústria, jornalistas e es-tudiosos do setor sucroenergético e Ênio Jaime Fernandes Júnior foi convidado para falar sobre o tema. Sempre com visão estratégica em defe-sa do produtor rural, Fernandes afirmou que o agronegócio tem relevante participação na economia do país. “Temos que lembrar que as cidades onde o IDH (Índice de Desenvolvimen-to Humano) mais se desenvolveu nos últimos anos, são cidades onde o agronegócio tem uma participação proeminente na economia. Isso por que, quando o produtor rural consegue captu-rar renda, ele reinveste em sua cidade, região e Estado, promovendo o desenvolvimento local, desenvolvimento este que se reflete no desen-volvimento regional e nacional. Para verificar a autenticidade destes dados bastas olharmos os dados governamentais”.

Fernandes reforçou que o produtor ru-ral deve elevar os índices do estado em que produz. “Em determinados momentos, grandes corporações capturam parte do lucro que obtive-

ram em uma região e investem em outras, buscando diversifi-car seu risco e sua matriz de negócios. Em outros momen-tos, devido ao interesse da ma-triz, este lucro volta a seu país de origem, refletindo em perda da capacidade de investimento na estrutura local. O empresá-rio rural não faz isso, ele é um investidor contumaz, assim sempre promove o desenvolvi-mento de sua região, Estado e país.”

A reunião mostrou aos participantes a importância de um setor que representa hoje uma matriz de produção ver-

de, uma produção positiva no sequestro de carbono, criando uma economia verde, onde o etanol é o símbolo deste su-cesso, admirado por vários países ao redor do globo.

Fernandes ressalta que além dos aspectos ambientais, além das externalidades do etanol, a cana de açúcar tem a capacidade de gerar emprego e renda no interior do Brasil. “O mundo está em processo de luta pelo desenvolvimento e luta por empregos, o Brasil precisa entender isso e privile-giar setores competitivos como o agronegócio”, conclui.

Foto

s: A

SCO

M C

NA

Page 13: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 13

SEGURO AGRÍCOLA FOIDEBATIDO EM BRASÍLIA

Representantes da Federação da Agricultu-ra e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Sindi-cato Rural de Rio Verde, participaram de

um diálogo sobre seguro agrícola, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA), em Brasília. Mediada pelo presiden-te da Federação, José Mário Schreiner, o debate apresentou o modelo americano de seguro rural e as possibilidades de um novo formato para o seguro brasileiro. O evento faz parte do diálogo promovido pela CNA com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

De acordo com Schreiner, o seguro agrí-cola no Brasil precisa avançar, mas é preci-so buscar alternativas através de um modelo considerado referência no mundo, como o dos Estados Unidos. “Precisamos evoluir, avançar e apresentar um seguro acessível, compatível e bem-sucedido para nossos produtores rurais e para a potencialização do agronegócio”. Para ele, o diálogo é o principal caminho. “Hoje esta-belecemos parcerias e saímos com novas propos-tas a serem implantadas, tudo por meio de um bom debate”, ressaltou.Representante da USDA apresentou parte do seguro agícola americano.

O representante da USDA, Thomas Worth, apresentou aos presentes no diálogo, o modelo americano de seguro agrícola, além de destacar pontos considerados importantes para o desempenho do seguro no país. “São medidas que a cada ano são planejadas e ampliadas, mas é através do equilíbrio fiscal, de políticas

adequadas aos contribuintes, do aumento eficiente do segu-ro por meio de tecnologias e estudos que conseguimos equi-librar a flexibilização do pro-dutor rural americano”.

Uma das opções mais discutidas e que para a maio-ria seria uma das alternativas a serem implantados no Bra-sil, refere ao seguro de ren-da, que estabiliza a renda do produtor, gerando a combi-nação de cobertura de preço e produtividade. “Hoje cerca de 70% do seguro dos Estados Unidos gira em torno do segu-ro de renda, e, esse é o modelo que precisamos. E como tê-lo? Operacionalizando nosso se-guro”, destacou o consultor técnico do Serviço Nacional

da Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), Pedro Arantes, que também esteve presente no diálogo.

PRESENÇASTambém estiveram pre-

sentes no diálogo entre Brasil e Estados Unidos promovida pela CNA, o vice-presidente da Faeg, Bartolomeu Braz; o gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Novaes e o consultor técnico do Senar Goiás, Cristiano Pa-lavro. O Sindicato Rural de Rio Verde foi representado pelo vice-presidente Luciano Jayme Guimarães, pelo diretor Walter Venâncio e pelo asses-sor técnico Alexandre Câmara Bernardes.

Foto

s: F

redo

x Ca

rval

ho

Page 14: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

www.sindicatoruralrioverde.com.br14

CAPA

CENTRO DE EQUOTERAPIA

A ideia de melhorar a qualidade de vida de pessoas com ne-

cessidades especiais nasceu do educador físico e equita-dor, Alvanir Vilela Rezende Júnior, que criou o projeto Equoterapia em Rio Verde, buscando parceria com ins-tituições, empresas e poder público.

O projeto foi implanta-do com muita dificuldade. No início eram apenas seis pra-ticantes, dois funcionários e dois animais. Mas, seis meses depois do funcionamento, os resultados começaram a aparecer e dos seis pratican-tes, quatro voltaram a andar. “Lembro-me como de fosse hoje de todo o processo para a implantação do nosso Centro. Foi um desafio muito gran-de, mas graças a Deus e aos apoiadores, conseguimos de-senvolver o projeto e comple-tamos agora 10 anos reabili-tando vidas, uma satisfação, pois o projeto começou pe-queno e de repente explodiu, sendo referência para todo o estado”, explica Júnior.

Durante os 10 anos de

atividade, pelo Centro Primei-ro Sorriso já passaram aproxi-madamente 800 praticantes. Destes, 150 voltaram a andar, 130 foram alfabetizados, 120 reabilitados na área de fo-noaudiologia e 290 na área de psicologia. Além disso, o Primeiro Sorriso participou de quatro campeonatos brasi-leiros e trouxe para o estado 28 medalhas, sendo três anos campeão brasileiro de parae-questre.

A REABILITAÇÃOAs histórias de supe-

ração comovem e mostram a importância da implantação da Equoterapia em Rio Ver-de. Glaucia e Ruiter Padilha acreditaram tanto no projeto, que entregaram nas mãos dos profissionais o filho Marcos Padilha, o primeiro caso de Síndrome de Down da Equo-terapia. “Quando nosso filho foi diagnosticado com síndro-me de down, a princípio foi um choque, mas logo depois percebemos que Deus havia mandando uma benção para nossas vidas. Eu já conhecia o Alvanir Júnior e o trabalho

O CENTRO DE EQUOTERAPIA PRIMEIRO SORRISO FOI CRIADO EM 2004, MAS SOMENTE EM 2005 FOI

CERTIFICADO E GANHOU RECONHECIMENTO MUNICIPAL.

Foto

: Fab

iana

Som

mer

Foto

s: R

enat

o G

uerr

eiro

Page 15: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 15

que ele estava desenvolvendo. Nosso filho chegou ao Centro com um ano e um mês, sem andar. E com um ano e sete meses começou a andar. Bem antes da expectativa dos mé-dicos. Tudo isso, graças ao trabalho com o cavalo”, escla-rece Glaucia.

Quem também agrade-ce o centro é Venceslau Hugo Guedes. Em tratamento na Equoterapia desde 2009 após ter sofrido um acidente de carro que causou traumatis-mo craniano, ele é exemplo de perseverança e superação. “Cheguei ao centro muito de-bilitado, com graves traumas, hoje sou uma pessoa total-mente diferente, acabei fazen-do amigos, não consigo ficar longe do tratamento e pelo incentivo do Alvanir Júnior e dos profissionais, até voltei a estudar e hoje sou um aca-dêmico cursando administra-ção”, conta.

Mãe do praticante Érik Vinícius, Aldi-rene Costa Silva se emociona ao contar a tra-jetória do filho na Equoterapia que foi diag-nosticado com dificuldade de aprendizagem. “Quando meu filho foi diagnosticado com essa dificuldade de aprendizagem, logo os médicos nos encaminharam para a Equoterapia, ele chegou aqui com falta de raciocínio, com mui-ta dificuldade e graças ao trabalho desenvolvi-do pelos profissionais, hoje ele é alfabetizado, melhorou muito na escola e em casa, agradeço a Deus pela joia que ele me deu e aos profissio-nais que fizeram e fazem a diferença em nossa vida. Em nome de todas as mães do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso, reconheço e agradeço todo o esforço empenhado na reabili-tação de nossos pequenos”, ressalta.

A praticante Cleuza Guimarães chegou ao centro em 2010 após ter sofrido um gra-ve AVC que a deixou em cadeira de rodas. “A Equoterapia foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, cheguei na cadeira de rodas e agora ando com a ajuda de uma muleta, tudo isso graças à dedicação de profissionais que nuna desistiram de mim e que me ajudaram a superar todos os problemas que o AVC me causou, sou grata e realizada por estar cada dia melhor”.

A EQUIPEA equipe que atende

de segunda a sexta-feira é formada por 15 profissionais de várias áreas: Equitador, Psicólogo, Pedagogo, Fisiote-rapeuta e Educador físico. Os pacientes são indicados por médicos e com laudos.

O presidente do Sin-dicato Rural acompanha o projeto de perto e sente uma enorme alegria em poder ver a evolução dos praticantes. “O trabalho desenvolvido é gratificante. Gosto de acom-panhar de perto. E como pro-dutor rural, sinto-me feliz em saber que o cavalo pode sal-vas vidas. A Equoterapia sem sombra de dúvidas é uma prática importantíssima e no que depender de mim, o cen-tro só irá crescer e continuar mudando vidas”.

FESTA EM COMEMORAÇÃOCom muita emoção

e depoimentos marcantes, aconteceu na sexta-feira, 02 de outubro, a festa em come-moração aos 10 anos do Cen-tro de Equoterapia Primeiro Sorriso do Sindicato Rural de Rio Verde. O evento foi à oportunidade de mostrar para a comunidade a trajetória do Centro e também agradecer os profissionais e parceiros que não medem esforços para solidificar a reabilitação de crianças e pessoas com ne-cessidades especiais.

Ainda durante o even-to, parceiros e profissionais foram homenageados e ga-nharam troféus. Fo

tos:

Ren

ato

Gue

rrei

ro

Page 16: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ACONTECEU

16 www.sindicatoruralrioverde.com.br

O Sindicato Rural e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu

(ABCZ) realizaram nos dias 23 e 24 de outubro a Primeira Fei-ra Pró-Genética de Rio Verde. O evento foi dividido em dois dias e constituído de palestra e de exposição de animais da raça zebuína, incluindo nelores, gu-zerás e tabapuãs.

A feira teve o objetivo de mostrar aos pecuaristas através da exposição de animais a im-portância de se ter no plantel animais puros de origem, com a finalidade do melhoramento da qualidade da carne e leite e consequentemente, melhores rendimentos. “Contribuir para o aumento da produção susten-tável de carne e leite de origem, esse é o objetivo do Pró-Genética, que já tem se tornado um evento com grande representatividade em grande parte do país”, expli-

FEIRA DE TOUROSREUNIU ANIMAIS DE

ALTO PADRÃO GENÉTICO

ca Haroldo Vellasco, zootecnista da ABCZ. O evento foi realizado pela segunda vez em

Goiás e Rio Verde foi à cidade escolhida por pos-suir um grande número de criadores e pela par-ceria com o Sindicato Rural. “Quando os técnicos da ABCZ expuseram a ideia e nos explicaram a fi-nalidade, na hora resolvemos ser parceiros, afinal, o que mais se tem visto hoje em dia é que quanto mais animais de melhoramento genético tivermos na propriedade, melhores serão os ganhos lá na frente” comenta Walter Baylão Júnior, presidente do Sindicato Rural.

Ao todo o evento reuniu 33 animais, com idades entre 20 e 42 meses, de forma a possibilitar ao pequeno e médio produtor rural o uso ime-diato no rebanho, aproveitando-o durante toda a vida útil. Além disso, todos apresentaram exame andrológico positivo, atestando a qualidade como reprodutor, e também exame negativo para as doenças brucelose e tuberculose.

Segundo a ABCZ, 80% das propriedades utiliza boi de boiada como reprodutor e estes ani-mais não têm procedência sanitária, nem qualida-de genética para aumentar a produtividade, o que pode acarretar em um rebanho menos competi-tivo no mercado. Além disso, 86% da produção

brasileira vêm de propriedades com menos de 96 hectares, por isso a importância de se ter ani-mais de procedência na proprie-dade.

O produtor rural Paulo Osório Clemente saiu do inte-rior de São Paulo para adquirir um animal na feira de Rio Ver-de. Segundo o produtor, a ideia de vir para a cidade foi pelo fato de ter ouvido que aqui ele en-contraria animais de alto padrão genético. “Minha vinda para a cidade foi válida, encontrei ani-mais bons e selecionados, acabei comprando meu primeiro nelore puro e fiquei satisfeito, pois sei da importância do melhoramen-to genético para o rendimento de minha propriedade, tenho a certeza de que este não será o úl-timo animal e sim o primeiro de muitos que farão parte de meu plantel”, reforça Clemente.

Quem expos animais

Page 17: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 17

também saiu da feira satisfeito. Além de te-rem feito bons contatos, conseguiram fechar bons negócios. O prefeito municipal Juraci Martins, que também é criador de gado, foi um dos expositores. Para ele, o evento foi uma boa oportunidade de oferecer os pro-dutos com preços acessíveis. “Parabenizo o Sindicato Rural e a ABCZ por terem dado a oportunidade dos produtores rurais conhece-rem gado de boa genética e alta qualidade, pois é cada vez mais importante que o peque-no produtor também tenha na propriedade animais de melhoramento genético”.

De acordo com a organização da feira, foram vendidos 30% dos animais expostos. “Superamos nossas expectativas, os produto-res que vieram para a feira, tanto para expor quanto para comprar ficaram satisfeitos e conseguiram notar a diferença dos animais de alto padrão genético. A nossa ideia foi jus-tamente a de ajudar os produtores rurais a melhorarem a composição do rebanho, com animais de qualidade, genética, nutrição e sanidade, com isso, consequentemente, tendo melhores rendimentos financeiros”, afirmou Juliano Aquino, médico veterinário do Sin-dicato Rural.

Segundo o presidente Walter Baylão, o sucesso da feira aconteceu devido à união e a confiança que expositores e comprado-res tiveram no Sindicato Rural e na ABCZ. “Queremos tornar a feira um evento anual e para o ano que vem já estamos traçando mudanças”, conclui.

Os agentes financeiros estiveram pre-sentes durante todo o dia e auxiliaram os produtores em financiamentos. Fo

tos:

Fab

iana

Som

mer

Page 18: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

ACONTECEU

18 www.sindicatoruralrioverde.com.br

TRANSPORTE DE INSUMOS AGRÍCOLAS E PRODUTOS PERIGOSOS FOI TEMA DE REUNIÃO

Devido o crescente nú-mero de autuações e também de dúvidas, o

Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal, Estadual e Militar, a Agência Municipal de Trânsito e a Agrodefesa, se re-uniram no dia, 22 de outubro, no Sindicato Rural para uma palestra aos produtores rurais sobre o transporte de insumos agrícolas e produtos perigosos.

O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por repre-sentarem risco para a saúde de pessoas, para a segurança pú-blica ou para o meio ambiente, é submetido a regras e aos pro-cedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigo-sos. O regulamento brasileiro do transporte rodoviário de pro-dutos perigosos baseia-se nas recomendações emanadas pelo

Comitê de Peritos em Transporte de Produtos Pe-rigosos das Nações Unidas, que são atualizadas periodicamente, e publicadas no Regulamento Modelo conhecido como “Orange Book”, bem como no Acordo Europeu para o Transporte Ro-doviário.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a legislação é complexa e existem alguns quesitos que são proibidos, como: conduzir pessoas em veículos que transportam produtos perigosos; Transportar alimentos, medicamentos ou quais-quer objetos destinados ao uso ou consumo humano ou animal em embalagens que tenham contido produtos perigosos; Transportar, simulta-neamente, animais e produtos perigosos em veí-culos ou equipamentos de transporte e transpor-tar produtos perigosos em embalagens que não possuam a identificação relativa aos produtos e os riscos. “Vale ressaltar também, que é necessário junto à nota fiscal de transporte a ficha de emer-gência, que contém todos os dados do produto que se esta transportando”, afirma o Capitão da Silva do Corpo de Bombeiros.

A Organização das Nações Unidas possui uma listagem com mais de três mil itens classi-ficados como produtos perigosos. Todos os pro-

dutos são identificados com números, que significam os nú-meros de série dado aos artigos ou substâncias, de acordo com o sistema das Nações Unidas. Todos os produtos listados pos-suem uma quantidade limitada para o transporte. “Por isso, an-tes de transportar é importante sempre verificar essa tabela”, esclarece o Coronel Luiz Antô-nio do Corpo de Bombeiros.

A Polícia Rodoviária Fe-deral tem realizado operações com o objetivo de fiscalizar o transporte de produtos perigo-sos. Em três dias, 178 veículos de transporte, principalmente de combustíveis e defensivos agrícolas foram fiscalizados. Durante a operação, foram apli-cadas 111 multas referentes ao transporte de produtos peri-gosos e 83 multas referentes a outras infrações, 12 veículos fo-ram retidos para regularização e

Page 19: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 19

outros 18 veículos tiveram o documento retido e foi dado o prazo de cinco dias para se apresen-tarem regularizados no Posto da PRF. De acordo com o inspetor da PRF Fábio Losi, o transporte de produtos perigosos é regulamentado por lei e devido ao risco que pode gerar ao condutor, aos agentes e ao meio ambiente, deve ser muito bem esclarecido. “Uma das coisas mais importantes é a identificação do produto. Nossa preocupação é com a segurança, pois já tivemos problema desta ordem em Goiás quando um agente foi socorrer um acidente e acabou contaminado pela falta de identificação do produto e como muitos dos produ-tos utilizados são tóxicos, as consequências podem ser irreversíveis”, esclarece.

De acordo com o policial rodoviário fede-ral Lacerda, existem produtos que se forem trans-portados até o limite permitido podem ser feitos facilmente, desde que o motorista possua um extintor de incêndio para a carga, de no mínimo quatro quilos, que a carroceria esteja limpa e a carga esteja muito bem amarrada. “Outro detalhe

é que para levar substâncias, os veículos devem conter nos docu-mentos a identificação de carga ou misto”, explica Lacerda.

Outro detalhe observado pelo policial rodoviário foi com relação às placas de identifica-ção e embalagens, que devem estar visíveis e sem danificações.

como a lei que trata do assunto é complexa e cheia de detalhes, o Sindicato Rural de Rio Verde está confeccionando uma cartilha que trará detalhes sobre o transporte correto dos produtos. a cartilha será distri-buída entre os produtores rurais.

Foto

s: F

abia

na S

omm

er

Page 20: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

AGRONEGÓCIO

www.sindicatoruralrioverde.com.br20

Para correção do solo re-comenda-se fazer a aná-lise química da terra,

para que seja feita a adubação correta, visando orçamento adequado e aumento da pro-dutividade. Sempre acompa-nhado de um técnico da área para estimar os valores nutri-cionais adequados para as cul-turas implantadas.

Quando se diz respeito à nutrição das plantas, para detectar e avaliar as doses que serão aplicadas, se os nutrien-tes foram absorvidos, se estão nas quantidades ideais, faz--se a análise de tecido vege-tal, também conhecida como análise foliar, que consiste na determinação de teores dos elementos, resultando em um

ARTIGO

ANÁLISE FOLIAR: UMA FERRAMENTA COMPLEMENTAR NA NUTRIÇÃO DA LAVOURA

diagnóstico complementar das condições da fertilidade do solo.

Vindo então como mais uma prática de manejo da cultura, e com efeito na interação so-lo-planta-clima. Os fatores intrínsecos a plantas como: espécie, idade fisiológica, do ambiente: tipo de solo e clima auxiliam na interpretação dos resultados após realização das análises em laboratório. Sendo desconsiderado esses fato-res, podem acarretar erros na interpretação dos resultados.

É muito importante lembrar o período e a forma de coleta destas folhas para levar ao laboratório para realização das análises. Quan-to melhor a amostragem destas folhas, menor a variabilidade encontrada no resultado da análise foliar, quando a coleta não for correta, os dados gerado pelos métodos analíticos se-rão divergentes do que se encontra na lavoura, pois eles não corrigem erros de amostragem. A parte amostrada deve ter representatividade da área ou do talhão homogêneo.

AMOSTRAGEM E PREPARO:

O ideal é que a amostra chegue ao laboratório acondi-cionada em saco plástico ou de papel limpos, de preferên-cia encaminhada no mesmo dia que foi feita a coleta, e mantida em baixa tempera-tura. Acompanhe na tabela a forma de coleta das amostras de algumas culturas, para que em seguida comece o proces-so de análise do laboratório.

Quando pegar o laudo com os resultados analíticos, faz-se a interpretação dos resultados por meio da comparação com padrões e normas conhecidas.Com isso, vale ressaltar as três fases fundamentais do processo: coletar a amostra corretamente, levar para um laboratório confiável e interpretar os resultados de acordo com os parâmetros conhecidos.

Font

e: C

anta

rutt

i et

al.,2

007

Foto

s: A

rqui

vo P

esso

al

Page 21: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 21

Page 22: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

AGROPECUÁRIA

www.sindicatoruralrioverde.com.br22

IBAMA AUTORIZA O MANEJO DE

JAVALISEM TERRITÓRIO NACIONAL

A Instrução Normativa foi autorizada devi-do aos altos índices

de prejuízos a suinocultura e também as atividades agríco-las, uma vez que esta espécie exótica, além de transmitir doenças, também causa for-tes impactos ambientais.

A medida autoriza o abate dos javalis seguindo al-guns critérios. Um deles é o preenchimento de um cadas-tro junto ao exército, o segun-do é o registro das armas pelo Instituto Brasileiro de Meio ambiente e o terceiro é a rea-lização de exames, e é neste

O IBAMA AUTORIZOU O CONTROLE POPULACIONAL DOS JAVALIS POR MEIO DE CAPTURA E ABATE EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

contexto que a Agrodefesa entra como parceira da Instru-ção Normativa. “A Agrodefesa ficou com a responsabilidade da legislação sanitária e am-biental, por isso, estamos dis-tribuindo os kits para a coleta do sangue para as pessoas já cadastradas junto ao IBAMA, para que sejam feitos os testes para a verificação de doenças nestes animais”, explica o fis-cal agropecuário Giovani Bas-tos de Miranda. Segundo o fiscal agropecuário, em caso de positivo para doenças, ha-verá intensificação do mane-jo, além do isolamento dos Fiscal agropecuário Giovani Bastos de Miranda

Foto

s: F

abia

na S

omm

er

Page 23: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 23

animais que estiveram em contato com o javali.

Os javalis são porcos selvagens da Europa, Ásia e África e eram criados para consumo e venda da carne. Eles foram introduzidos no Brasil há mais de 100 anos e viraram praga, principal-mente depois que come-çaram a cruzar com por-cos comuns. Em Goiás, o aparecimento destes animais tem aumentado muito e na região sudoes-te, os índices são grandes. “Temos registros de javalis em Rio Verde, Paraúna, Montivi-diu e Jataí, por isso o manejo foi liberado, para evitar que a população cresça na fauna brasileira”.

Miranda lembra que a Instrução Normativa vem de encontro com a demanda pela isenção da doença da peste suína em Goiás como zona livre da doença, uma vez que o estado já está au-sente da doença, mas ainda não ganhou a certificação.

A Agrodefesa alerta

que a comercialização dos javalis é proibida, embora o consumo próprio da carne seja liberado. “É muito fácil observar se a carne do javali está própria para o consumo. Se ela apresentar coloração ou cistos, já podem ser indícios

de alguma doença e o procedimento é o descar-te”, explica Miranda.

Segundo a norma, o manejo só poderá ser feito após liberação do IBAMA. O formulá-rio para preenchimento encontra-se no site do órgão, através do endereço eletrônico:http://www.ibama.gov.br.

Page 24: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

EQUOTERAPIA

www.sindicatoruralrioverde.com.br24

A festa, que aconteceu no dia sete de outubro reuniu mais de 300

pessoas na fazenda talhado Rio Doce, a 42 quilômetros de Rio Verde, de propriedade do coordenador da Equote-rapia Alvanir Vilela Rezende Júnior.

A 10ª festa em come-moração ao Dia das Crian-ças reuniu os praticantes da Equoterapia e alunos da Es-cola Dunga e Bom Pastor de Rio Verde, além do Centro Especial Érica de Melo Bar-boza de Jataí, que realizou duas belas apresentações ar-tísticas, o balé em cadeira de rodas e a dança do ventre. Mas, o colégio Dunga tam-bém mostrou uma belíssima apresentação country, que ar-rancou aplausos de todos.

Além das apresenta-ções artísticas, os participan-tes fizeram trilha pela mata, andaram de trator e realiza-ram atividades para estimu-lar os sentidos. Para Talita Ferreira da Silva, mãe de um praticante, realizar a festa em meio à natureza é muito im-

ALEGRIA E INTERAÇÃO NA FESTA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS

COMO DE COSTUME, O CENTRO DE EQUOTERAPIA PRIMEIRO SORRISO REALIZOU NO MÊS DE OUTUBRO A TRADICIONAL FESTA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS.

portante, pois as crianças conseguem desen-volver novas habilidades que na cidade não são possíveis. “Estamos na era digital, tudo o que as crianças veem é a presença da tecno-logia e acabam esquecendo pequenas coisas e estar em contato com a natureza, podendo subir em árvores, correr em um local seguro é gratificante, a fazenda é sinônimo de liberda-de”, comenta.

Desenvolver uma rotina diferenciada com as crianças especiais é formidável e de acordo com o coordenador da Equoterapia, é a oportunidade de deixá-las livres para ad-quirir novos conceitos. “Temos o objetivo de mostrar para essas crianças qual o sentido de mudança na rotina e a festa tem o cuidado de promover atividades que possam mostrar a realidade de se estar em contato com a natu-reza e o quão bem ela nos faz”, explica Júnior.

Maxuel Roberto da Silva de Jataí veio pela segunda vez participar da festa. Para o aluno, foi a oportunidade de rever amigos. “A festa é sempre muito boa e rever amigos que estão morando em Rio Verde é bom demais, pois podemos matar a saudade, a festa serve para reunir as escolas e a fazenda nos faz res-pirar ar puro, longe dos problemas da cidade”.

A mesma opinião tem Eliane Francisco de Jesus. A garota participa há anos da come-moração ao dia das crianças. “Gosto muito de soltar pipa, a comida é sempre muito boa e eu me sinto feliz, podendo brincar com os meus colegas”.

Pela primeira vez o vi-ce-presidente do Sindicato Rural participou da festa e se sentiu imensamente realizado por poder ter partilhado de um momento tão significativo para as crianças. “São peque-nos detalhes que fazem a di-ferença, a gente percebe que o pouco já agrada. E nós como pais conseguimos entender o significado do amor ao próxi-mo”, ressalta Luciano Jayme Guimarães.

O presidente do Sindi-cato Rural, Walyter Baylão Jú-nior, que todos os anos está presente na festa, sente uma imensa gratidão em poder compartilhar de momentos únicos na vida dessas pessoas mais que especiais. “Não abro mão de estar neste dia com-partilhando aprendizados. As crianças tem um amor verda-deiro e isso eu sinto em cada abraço que recebo, que para mim, são únicos”, conclui.

O diretor Olavio Teles e a esposa Valdirene Peres Duarte, além de Gabriela Bay-lão, também participaram da festa.

Foto

s: F

abia

na S

omm

er

Page 25: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Novembro 2015 25

Homenagem

André Textor

“Ainda sabendo que a morte vem de Deus, quando nós não a provocarmos, não podemos, por enquanto, na Terra receber a morte com alegria porque ninguém recebe um adeus com felicidade, mas podemos receber a separação com fé em Deus, entendendo que um dia nos reencontraremos todos numa vida maior e essa

esperança deve aquecer-nos o coração.”

08/02/1985 - 31/10/2015

O Sindicato Rural de Rio Verde lamenta a perda do jovem André Textor, que além de brilhante aviador, contribuiu muito com a aviação

agrícola. Aos familiares e amigos nossos sinceros sentimentos.

ESPERANÇA - CHICO XAVIER

Page 26: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas

CULINÁRIA

www.sindicatoruralrioverde.com.br26

CULINÁRIA

INGREDIENTES

• 1 galinha caipira inteira

• 2 dentes de alho picadinhos

• 1 pimenta vermelha picadinha

• 2 cebolas picadas

• 5 tomates picados

• 2 pacotes de macarrão tipo caseiro

• cebolinha e salsinha picadas

• óleo, sal, uma pitada de açúcar

MODO DE PREPARO

Limpar a galinha, depois cortar em pedaços pelas juntas e temperar com alho, sal e pimenta. Em uma panela grande, aquecer o óleo, juntar o açúcar, esperar caramelizar e depois fritar os pedaços de frango. Pingar água quente e tampar a panela para cozinhar a galinha. Ir adicionando água quente quando secar. Quando a galinha estiver macia, juntar a cebola, deixar fritar, depois os tomates, tampar a panela e cozinhar mais um pouco, até formar um molho grosso. Em outra panela bem grande, ferver água com sal e cozinhar o macarrão al dente.Escorrer o macarrão e misturar a galinha com molho. Por cima, jogar o tempero verde.

Galinha caipira com massa

Foto

: Rep

rodu

ção

Site Lilica Gourmet

Page 27: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas
Page 28: FOLIAR - Sindicato Rural de Rio Verde - Goiássindicatoruralrioverde.com.br/revistas/54/revista_54.pdf · e Semear. “As cartinhas escritas pelos nossos alunos são simples, mas