Rota Cidade Velha/

A Cidade Velha é a zona antiga da Corunha. Um percurso pelas suas ruas faz-nos reviver as etapas da sua história e instala-nos nos variados ritmos do palpitar de uma cidade medieval e barroca. Encontram-se aqui alguns dosrecantos mais entranháveis e encantadores da Corunha. A suas ruelas estreitas e empedradas, as suas pacatas praças, as suas igrejas românicas, e o ambiente que se respira, constituem um romântico remanso de tranquilidade dentro da moderna e agitada urbe. A sua visita é imprescindível.

Rota Cidade Velha/

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Rota Cidade Velha/01/ Casa Museu de Emilia Pardo Bazán/ Antiga casa familiar da Condessa, dá a conhecer o seu universo íntimo e analisa a faceta literária e intelectual de uma das protagonistas da nossa história. A casa partilha instalações com a Real Academia Galega.

02/ Palácio do Marquês de S. Martín/ A casa do Marquês de S, Martín de Hombreiro tem uma superfície de 256 m2, deixando o resto como jardim cercado. Trata-se de uma construção de quatro alturas de finais do século XVIII em que parece adivinhar-se a mão de Melchor de Prado.

03/ Igreja de Santiago/ Pertencente aos séculos XII-XIII, é provavelmente a igreja mais antiga da Corunha. No seu adro reuniam-se as autoridades da cidade durante os séculos XIV e XV. No tímpano da fachada oeste, é representado o Apóstolo Santiago a cavalo.

04/ Praça de Azcárraga/ A antiga Praça da Farinha, hoje Praça de Azcárraga, era a mais importante da Cidade Velha porquanto se abriam a ela a Casa da Intendência, os Paços do Concelho e o Armazém de Artilharia. Neste lugar era onde se realizava a venda de grão, para além de festejos e cerimónias de tipo público.

05/ Casa Rosalía de Castro/ Foi residência da notável poetisa galega Rosalía de Castro e do seu esposo Manuel Murguía, do ano de 1870 ao de 1879.

06/ Convento e Igreja de São Domingos/ Antigamente sito fora das muralhas, foi reconstruído dentro da Cidade Velha na primeira metade do século XVII. O convento é ampliado por volta de 1726, mas a igreja foi derrubada quase por inteiro conservando apenas as capelas dos Remédios e do Rosário.

07/ Convento e Praça das Bárbaras/ Trata-se de um beatério fundado no século XIV e posteriormente integrado na obediência franciscana.Parece ser que inicialmente se encontrava neste lugar uma ermida dedicada a Santa Bárbara, daí o seu nome.

08/ Casa Museu de Maria Pita/ Mayor Fernández de la Cámara e Pita, popularmente conhecida como Maria Pita, é o símbolo da defesa do povo corunhês contra o ataque inglês de 1589. A sua façanha teve lugar na chamada Porta de Ares, a escassos metros desta residência. Em sua honra, a Praça em que se encontram os Paços do concelho leva o seu nome.

09/ Casa Palácio Cornide/ Em 1734, nasce aqui o polígrafo corunhês José Cornide, mas provavelmente não neste prédio, mas noutro propriedade da família e sito no mesmo lugar. Seguindo o gosto francês da época, a Casa-Palácio seria construída em torno de 1750-1760. Já no século XX, será utilizado como sala de cinema, até que na década de 1950 passará a ser propriedade da família Franco.

10/ Colegiada de Santa Maria do Campo/ Recebe este nome porque no momento da sua construção provavelmente se encontrava fora das muralhas da cidade. O edifício actual possivelmente seja de finais do século XIII ou inícios do XIV. Desde tempos longínquos foi a igreja dos grémios do mar e do comércio.

11/ Museu de Arte Sacra/ Desenhado pelo arquitecto Manuel Gallego Jorreto e inaugurado em 1990, contém a colecção de peças de ourivesaria religiosa que foi acumulando a Colegiada ao longo da sua história, principalmente entre os séculos XVI e XIX. Destacam-se a arqueta eucarística e a custódia doadas pela Rainha Mariana de Neoburgo em finais do século XVII.

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Compras, restaurantes e bares A Cidade Velha conta com uma grande oferta de antiguidades e lojas de artesanato, o ambiente idóneo para realizar um tipo de compras muito especiais. Arranjadinhos e acolhedores estabelecimentos de hotelaria, e de restauração com um charme particular, tornam a Cidade Velha no ambiente ideal para desfrutar de uns momentos únicos.

12/ Governo Militar/ Antiga residência dos Condes de Montaos, foi doada à Real Fazenda em 1640. Em começos do século XVIII, foi instalada nela a Contadoria do Soldo do Reino da Galiza, mas em 1725 o prédio foi reformado e passará a ser sede da Intendência e dos escritórios da Tesouraria do Reino da Galiza.

13/ Jardim de S. Carlos/ Construído como castelo defensivo fora das muralhas no século XIV, ficará unido à cidade no século XVI. Pouco a pouco irá perdendo importância como baluarte e, depois de explodir o seu paiol, ficou abandonado até que no século XVIII foi recuperado como Jardim por Carlos F. de Croix.

14/ Arquivo do Reino da Galiza/ O Arquivo do Reino da Galiza foi criado em 1775. Está encarregado da recolha, custódia e disponibilização ao público da documentação de âmbito galego e provincial gerada por diversos órgãos de carácter judicial ou administrativo com sede na província da Corunha.

15/ Igreja da Ordem Terceira/ Foi construída em 1743 sobre planos do arquitecto compostelano Simón Rodríguez. Estava encostada à Igreja de S. Francisco. Destacam-se no seu interior as esculturas de S. Francisco recebendo o abraço de Cristo, uma imagem de Jesus Nazareno e a obra de talha do corpo e pernas de São Luís, rei da França.

16/ Museu Militar/ As antigas instalações que aqui se levantaram tiveram ao longo do século XIX e começos do XX diversos destinos como armazém de munições, quartel de veterinária, presídio correcional, quartel da Guarda Civil e instalações do Parque e do Comando, depois Chefia Regional de Artilharia.

17/ Fundação Luís Seoane/ Centro de arte e cultura contemporâneas que, para além da exposição permanente da obra de Luís Seoane, apresenta regularmente exposições dedicadas às últimas tendências da arte actual.

18/ Castelo de Santo Antão/ Em finais do século XVI, Filipe II ordenou construir o Castelo de Santo Antão sobre uma pequena ilha rochosa como praça forte para a defesa do porto corunhês. Objecto de sucessivos projectos de reforma, adquiriu a sua configuração actual em finais do século XVIII. Foi também prisão até meados do século XX. A partir de 1968, é a sede do Museu Arqueológico e Histórico.

PRAÇA GENERAL

AZCÁRREGA

PORTO DA CORUNHA

PRAÇA MARIA PITAPAÇOS DO CONCELHO

CIDADE VELHA