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      Programa Ser Criança

      O programa SER CRIANÇA foi projetado para trabalhar em defesa da criança e do adolescente,

    dos 4 anos até os 18 anos, com o objetivo de libertar esta juventude da pobreza econômica, social,

    espiritual e física, que se manifesta como conseqüência das expressivas desigualdades apresentadasnas comunidades onde atuamos com os projetos presentes no programa.

     

    Em quase todos os bairros, vemos uma grande diferença social local. Geralmente temos favelas ao

    lado de casas de médio padrão e crianças desocupadas em meio a grandes escolas integrais.

    O problema nisso tudo não esta na diversidade aparente, mas no fato da juventude não estar preparada

    para compreender esta divergência. Em graus mais complicados o problema esta no conflito gerado

    por esta diversidade mal compreendida.

      Por isso, por meio de um acompanhamento metodológico pretendemos ao longo do planejamento

    de atuação melhorar a vida destes jovens, tornando-os conscientes de suas responsabilidades e

    capacidades, para que no momento certo possam cumprir seu papel como cidadãos. A dimensão deatuação do PROGRAMA SER CRIANÇA visa suprir as diversas formas de carência desta

     juventude, unificando as divergências sociais. Nossa proposta desafiadora visa suprir necessidades,

    que podem ser cognitivas, educacionais, deficiências de convivência, física ou mental. Para isso

    sensibilidade seria a palavra que determina nosso alicerce de gestão do PROGRAMA SER CRIANÇA..

     

    “podemos ver claramente estas divergências, que exigem sensibilidade, nas visitações tomando

    como exemplo os CRECAS e albergues. Em CRECAS, vemos um perfil diferente das crianças que se

    encontram em abrigos. Nos abrigos as crianças tem o amparo familiar, sem nenhuma condição socio

    econômica de sobrevivência, enquanto que nos CRECAS, vem ótimas condições de sobrevivênciaporém em contrapartida, pouco ou nenhum carinho que normalmente provem de uma família.”

     

    Em um contexto com muitas diferenças sócias culturais econômicas, é inevitável termos uma

    estrutura flexível, para ser aplicada conforme a necessidade de cada caso. Para isso os projetos

    ganham seu plano de atuação especifico em conformidade com o setor de trabalho almejado.

      Com este objetivo o programa SER CRIANÇA foi projetado: para que medidas pudessem ser

    tomadas para amparo e diminuição destas desigualdades.

      A paixão por crianças e adolescentes - Missão Indivudual

      Paixão é a palavra que identifica nosso grupo de voluntários destinados a trabalhar por esta geração.

    Por meio de educadores, assistentes sociais e outros muitos profissionais liberais, a equipe de

    voluntários denominada “sonhar com Deus”, busca atentamente lugares, que vão desde CRECAS,

    abrigos, albergues e comunidades carentes, pois onde houver jovens, de certa forma, existira a

    possibilidades de acolhimento. É a missão pessoal de cada voluntario que o fideliza dentro da

    missão geral do programa. A compaixão pelos jovens é a missão pessoal de cada voluntario.

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      A Criança e o adolescente - Missão Social

      O programa Ser Criança entende que as crianças crescem no meio de contexto com base em

    relacionamentos, social familiar e educacional. Por esta razão, cada parceiro seja entidades,

    instituições, igrejas e voluntários tem uma comissão de compreender a criança e o adolescenteem sua fase de desenvolvimento. O grupo forma uma equipa de tomadores de decisão que torna

    cada atitude um ato de vital importância na formação do futuro de cada jovem, portanto cursos de

    orientação e captação é de grande importância para a compreensão do importante papel que

    executam. Precisamos compreender que nossa missão é comum, mas que o tratamento dentro do

    objetivo é individual a cada jovem.

      Família da Criança e do adolescente - Missão Ética

      Acima de tudo, nosso compromisso não é somente pelas crianças e adolescentes, mas com a

    sociedade. Em um contexto com muitas diferenças sócias culturais econômicas, é necessário estar

    atento também para a família delas, pois a formação completa também dependerá da ajuda dos pais

      Por isso precisamos consideram as necessidades paternas, pois o bem-estar dos pais diretamente

    relaciona-se com o bem-estar de seus filhos. Tornar possível incluir os pais nas atividades de

    formação sócio econômica é uma das missões do programa Ser Criança. Existe paralelamente uma

    necessidade grande de:

      Conscientização das Competências parentais

      Alfabetização

      Conscientização de como realizar o cuidado sobre os jovens

      Ajuda na geração de renda ou outras habilidades úteis para os pais

    Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é assim,vida no sentido mais autentico da palavra. Anísio Teixeira

      A qualidade para atingir os objetivos estratégicos, é resumida na frase acima descrita de

    Anísio Teixeira.“Educação como meio de vida e crescimento”. A educação é a qualidade

    que conduz os objetivos do Programa ser Criança. Educação que começa dos

    instrutores, respeitando a situação social desta juventude e sua cultura. Educação para

    educar, e educação para obtermos vida. Somente assim toda metodologia conseguirá ser

    construída de maneira constante e firme. Sobre esta ideologia social, buscamos o

      fortalecimento da comunidade. Por meio de uma intervenção comunitária, realizada pelos

    voluntários, diagnosticamos as necessidades, para assim estabelecermos parâmetros desolução. Após isso conseguimos programar soluções definitivas.

      Após a implantação das ações para trabalhar nas soluções definitivas, os projetos cumprem

    4 estágios, de desenvolvimento:

      Função Resgate

      Função Restauração

      Função Formação.

     

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     Tratando do setor (1), cabe a For Life Foundation, utilizando de seus recursos patrimoniais, materiais,humanos, gerenciais, informacionais decorrentes de capacitações acumuladas e herdadas pelahistoria do programa coordenar e direcionar o cumprimento dos objetivos do programa, de forma aalcançar os resultados . Cabe salientar que os  resultados não se referem exclusivamente a produtos eserviços finais ou terminados, na qual denominamos "metas". Resultados dizem respeito a realizaçõese, no caso, o desenho e a implementação de estratégias (estabelecidas pelo Plano de Ação)O pensamento estratégico são pontos e partida do gerenciamento que servem de orientação paraque resultados e realizações sejam possíveis.

    Semanalmente atuamosem Comunidades ondeo resgate de Criançase Adolescentes ocorre.

    Programas | Ser Criança

    FormaçãoResgate

    Mundo Melhor

    Como resultado finalcriamos um elo onde a família

    e valorizada, cuidando das

    Crianças e dos adolescentes,sem perder o foco deconscientizar os Pais e a

    comunidade de suaimportante ajuda para tornar

    um mundo melhor.

    Direcionamos Crianças e Adolescentespara o projeto escola da vida,

    ao longo do processo,formamos e capacitamos,

    preparando-as para teremuma postura diferente em

    nossa sociedade

    Restauração

    Por meio dosprojetos desenvolvidospela For Life, as Criançase os adolescentes iniciam

    a fase de acompanhamentoonde podemos diagnosticare avaliar detalhadamente anecessidade especifica de cada um.

    Diagrama Atuação dos Programas no Âmbito de atuaçãoResgate Restauração Formação.

    O diagrama a seguir sugere o funcionamento do Programa Vidas Transformadas, demonstrando como a

    estrutura pretende trabalhar para alcançar resultados.

      Diagrama Atuação dos Programas

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      Diagrama da Gestão do Programa

    Recursos Metas

    EstratégiasPretendidas

    Estratégias

    deliberadas

    Estratégiasemergenciais

    Resgate | RestauraçãoFormação

    Formulação de estratégia(novas parcerias e projetos)

    Implementaçao de estratégia(novas parcerias e projetos)

    Esses dois componente do sistema (recursos e metas) referenciam necessidades imediatas de reconhecimento,que são enfatizadas e valorizadas na representação gráfica inicialmente pelas caixa externas, e,complementarmente, pela realimentação, representada pelas setas que ordenam os processos. Cabe salientarem nosso modelo de trabalho que os RECURSOS não são transformados imediatamente em METAS,ponderando as possíveis "dificuldades" normalmente encontradas na execução das ações, projetos ecoordenação de parcerias.

    Assim estes setores de ações, projetos e coordenação de parcerias, caracterizados pelas funções de resgate,restauração e formação (agrupados no centro em formato de "boneca russa") representam os meios dedesenvolvimento dos trabalhos para que a meta seja alcançado.

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      Aplicação do modelo no Programa Ser Criança

      1 ) Resgate - O resgate é realizado pelo Projeto I.D.E (Identificar, Demonstrar e Ensinar), idealizado e

    realizado pela For Life Foundation. Resume-se na intervenção comunitária que conduz os indivíduos

    para o processo de Restauração.

      2 ) Restauração - O processo de restauração conta com vários projetos relacionados a missão do

    programa, que tem por objetivo desenvolver aspectos psicológicos que os preparem para a capacitação

     / formação.

      Projeto Inspiração para a Vida - Projeto de música.

      Projeto Dançar - Projeto de dança.

      Projeto Primeiros Passos - Projetos educativos. O projeto é constituído por uma diversidade de

      cursos que atendem necessidades individuais dos assistidos. Contém cursos de alfabetização,

    reforço escolar, inglês, espanhol dentre outros.

      Projeto Saúde - Projetos esportivos. O projeto é constituído por uma diversidade de atividades

    esportivas que atendem necessidades individuais dos assistidos. Contém cursos de jiu jitsu ,futebol dentre outros.

      3 ) Formação / capacitação - O processo de capacitação e formação é realizado pelo Projeto

    Escola da Vida, idealizado e realizado pela For Life Foundation. O projeto tem por objetivo a educação

    através de planos disciplinares elaborados em conformidade com as diretrizes legais.

      Consideramos que a META do programa é cumprida quando temos indivíduos atuando socialmente

    exercendo seus valores de cidadania (trabalho, deveres sociais e família).

    Resgate Restauração Formação

    Projeto - Eu IDE Projeto - Primeiros Passos Projeto - Escola da Vida

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    Doações

    O programa Ser Criança é parte do trabalho da For Life Foundation, que é uma organização sem fins

    lucrativos. Desejamos que não doem apenas dinheiro, mas sua confiança para trabalharmos pela

    dignidade de todo cidadão, sem distinção social.

    DoarR$

    Colabore coma distribuição

    de refeiçoes

    10

    DoarR$20

    Contribua com um

    café da manhã ou um almoço

    DoarR$50

    Apoie o dia

    do Resgate

    DoarR$350

    Ajude um dependente quimico

    a ir para uma casa de recuperacao

    Colabore com as refeições

    e lanches que servimos para

    as crianças e adolescentes

    Apóie nossas intervenções

    comunitárias (Projeto I.D.E)

    Apóie nossas atividades

    patrocinando a hora aula

    dos professores

    (Projetos de Restauração )

    Ajude uma criança ou adolescente

    a ser capacitada e formada

    para atuar em nossa sociedade.

    (Projeto Escola da Vida)

      Ao apoiar os projetos de restauração e de formação, você estará recebendo bimestralmente um

    relatório pessoal da criança ou adolescente que você esta ajudando.

      Conheça os benefícios de uma parceria financeira com a For Life Foundation, solicite a apostila

    Multiplicadores do Bem.

    Participe das contribuições e ajude a reestruturar vidas.

      Patrocinar a criança e o adolescente é apenas parte do programa ser criança

      "Defensores" descreve tanto o que somos como o que fazemos. A defesa dos direitos das crianças e

    dos adolescentes em situação de pobreza é uma paixão que queima profundamente dentro de nós

    e que nos impele à ação. Ser "advogados" para estes pequeninos, dá a nossa missão foco claro.

      Crianças e adolescentes em situação de pobreza são o foco singular do nosso trabalho. Tudo o que

    é feito em Compaixão pode ser visto como uma forma de defesa a violência sofrida por eles, que se

      manifesta de diversas formas.

      Quando um colaborador ou voluntário, comunica as necessidades das crianças e adolescentes

      torna-se um defensor deles. Quando um trabalhador da linha de frente do desenvolvimento intervémpor um destes "pequeninos" está deixando de negligenciar os abusos evidenciados, cumprindo o papel

    de herói, muitas vezes idealizado por eles.

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    Nós afirmamos os seguintes compromissos históricos de cada pessoa que patrocina uma criança

    através do Programa Ser Criança.

    Nós nos comprometemos a honrar nossa missão, nossos valores e nossos objetivos futuros

    "Ser um defensor das Crianças e dos Adolescentes"

    Comprometemo-nos a trabalhar em parceria com todos aqueles que desejarem ajudar. .Nosso trabalho

    tem por objetivo fortalecer a comunidade local através de parcerias que beneficiem crianças e famílias.

    Comprometemo-nos a impactar diretamente o desenvolvimento individual de cada criança.

     Temos visto uma e outra vez que o que acontece na vida de uma criança é muito mais significativo do

    que o que acontece no ambiente que rodeia a criança.

    Comprometemo-nos a holísticas de desenvolvimento - desenvolvimento de mentes, corpos e espíritos.

     Todos os nossos programas de desenvolvimento infanto juvenil oferecem oportunidades que

    incentivem o desenvolvimento saudável em quatro áreas - espirituais, físicas, sociais e econômicos.

    Comprometemo-nos a educar e desafiar nossos patrocinadores sobre a pobreza e

    desenvolvimento. Como "defensores" para crianças, vamos ajudar nossos patrocinadores a entender as

    complexas questões da pobreza e os efeitos da pobreza sobre as crianças e seu desenvolvimento

    (Indicadores Mensais - News Life)

    Comprometemo-nos a usar o dinheiro apenas para a finalidade para a qual foi levantada. Fundos de

    patrocínio da criança deve ser utilizado para desenvolver as crianças e adolescentes que são patrocina-

    das. Nosso Programa de patrocínio da criança está completamente focada no desenvolvimento destepublico.

    Comprometemo-nos a associar cada criança a apenas um patrocinador. Cada criança apadrinhada,

    como um ato de compaixão e piedade tem apenas um patrocinador. Nós encorajamos patrocinadores

    para desenvolver relacionamentos significativos de encorajamento com as crianças que patrocinam.

    Como entidade Crista, fundamentada na Bíblia Sagrada, nos comprometemos a dar a cada criança em

    nosso programa uma chance de responder ao evangelho. Toda criança que participa do Programa Ser

    Criança é dada a oportunidade de aprender sobre Jesus e descobrir como desenvolver um relaciona-

    mento ao longo da vida com Deus.

    Comprometemo-nos com os mais altos padrões administrativos para a utilização dos fundos. Vamosmanter nossos custos administrativos e de captação de recursos o mais baixo possível, equilibrando isso

    com a necessidade de qualidade e integridade. Conheça nosso Plano de Ação, nele você conhecerá

    nosso planejamento estratégico.

    Comprometemo-nos a ser financeiramente responsável. Nós levamos o nosso papel como mordomos

    dos recursos muito a sério. Nós realizamos regularmente auditorias para garantir que os nossos progra-

    mas estão a ser bem gerido e que os fundos estão a ser devidamente liberados e aplicados.

    Nosso Compromisso

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    Projeto I.D.E | Projeto de Intervenção Comunitária  - "Identificar, Demonstrar e Ensinar"

    Resgate de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

    1 - IDENTIFICAÇÃO

      ONG - NUCLEO ASSISTENCIAL FOR LIFE FOUNDATION

    I.D.E. - Projeto de Intervenção Comunitária "Identificar, Demonstrar e Ensinar"

      Localidades abordadas: Comunidade Local

      Responsável : Karen

    2 - APRESENTAÇÃO

      Projeto de Intervenção Comunitária para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade

    social, que visa nas comunidades mapeadas, Identificar "problemas", Demonstrar "soluções"

    e Ensinar a "aplica-las",

      Crianças e Adolescentes são seres humanos que, em sua pequena bagagem, já trazem dores,

    angústias e muita ansiedade com relação ao mundo conturbado em que vivem, principalmente

    quando falamos daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social, ouseja, crianças

    e adolescentes que se encontram nas ruas, em comunidades carentes, abrigos, albergues, ou ate

    (CRECAS). Condições de convivência social que geram inevitavelmente traços comportamentais

    difíceis de serem revertidos se não forem"tratados" a tempo. A dança como meio de socialização

    era altamente valorizada até décadas atrás, não somente como modo de manifestar uma cultura

    temporária, mas como principio que fundamentavam respeito e

    inteiração.

    Segundo a Unicef, o Brasil possui uma população de 190 milhões de pessoas, dos quais 60 milhões

    têm menos de 18 anos de idade, o que equivale a quase um terço de toda a população de crianças e  adolescentes da América Latina e do Caribe. São dezenas de milhões de pessoas que possuem

    direitos e deveres e necessitam de condições para se desenvolverem com plenitude todo o seu

    potencial. Contudo, as crianças são especialmente vulneráveis às violações de direitos, à pobreza

      e à iniquidade no País.

     É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à

    profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,

    exploração, violência, crueldade e opressão. Art. 227 da Constituição Federal Brasileira.

    Atento ao desenvolvimento constante deles, nossa preocupação é conscientizar estas mentes

    infanto-juvenis para seu papel de protagonistas da sociedade contemporânea.

     

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    3 - JUSTIFICATIVA

      Quando falamos sobre a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes estamos avaliandocomo especificas condições socioeconômicas precárias influenciam o desenvolvimento destepublico, uma vez que os mesmos estão mais vulneráveis a vários agravos.

    Nosso objetivo é diagnosticar as condições presentes que "alimentam"

    a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes 

    Para se identificar uma criança / adolescente vulnerável é necessário que haja inter-relação dacondição do meio social no qual ela habita, com sua condição orgânica ou pelos dois fatores.A miséria social é considerada uma situação que constantemente aumenta a vulnerabilidadeda criança, podendo originar subnutrição, carência social e prejuízos nas atividades educacionais.O crescimento na miséria incide um perigo ao bem-estar infantil e numa barreira para o seudesenvolvimento. A saúde expressa as condições de inserção dos indivíduos no sistema produtivodas sociedades, de habitação, do acesso dos cidadãos à cultura, esporte, lazer e educação,como também da assistência no âmbito biológico. Sendo assim, estudar o desenvolvimento infanto juvenil demanda conhecer as situações relacionadas ao seu contexto, isso inclui tomar conhecimento,sobre a influência da inserção social da família na vulnerabilidade social da criança diante de obstáculos

    para o seu desenvolvimento.

     O projeto I.D.E., é um projeto de Intervenção Comunitária que visa nascomunidades mapeadas, Identificar "problemas",

    Demonstrar "soluções" e Ensinar a "aplica-las".

      Quando avaliamos os resultados destas pesquisas de campo, vemos que a família é um dos grandesobstáculos para o desenvolvimento da criança / adolescente. A baixa escolaridade dos pais como frutoda cultura familiar em associação a falta de acesso aos recursos educacionais acaba por acarretar

    empregos de baixo nível técnico, e conseqüentemente má compreensão em direcionar a vidapaterna. Observamos que o nível de desemprego dos pais é alimentado em grande parte devidoa tóxico dependência, a baixa escolaridade e a ausência de políticas públicas.Em conseqüência da faltade trabalho e de alimentos e dentre outras cousas existem ainda aqueles que criam dependênciafinanceira do narcotráfico.Para os "empregados", a "insignificante" renda familiar cria dependência deprogramas sociais conduzindo-os a viverem por meio de baixas condições habitacionais em lugarescom falta de saneamento básico e estrutura precária das residências.

      Como conseqüência temos crianças e adolescentes afastadas da escola, algumas viciadas, outras emsituação de exploração sexual ou trabalhoinfantil, assumindo uma conduta de vida inapropriada parasua idade.

      É necessário resgatá-los destas condições de vulnerabilidade que a criança e o adolescente é criado eensinado.

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    4 - OBJETIVO

      4.1 - Geral

      Mapeamento das localidades tendo em vista a avaliação das condições sociais que geram

    situações de vulnerabilidade social infanto juvenil.

      Proteção e promoção social das famílias mediante políticas preventivas de atenção à tóxico

    dependência.

      Facilitar e promover o acesso das famílias às políticas educacionais profissionalizantes,

    que aumentem o acesso a empregos de qualidade e estabilidade familiar.

      Estender as políticas de infra-instrutora para as populações das periferias das comunidades onde a

    For Life atua, permitindo melhorar suas condições de convivência.

      Percepção constante da vulnerabilidade familiar para que agindo a favor da criança / adolescente,

    nos possibilite construir modelos de cuidado, permeados pelos princípios da equidade e integralidade,

    abarcados pelas necessidades e direitos cabíveis aos mesmos.

      4.2 - Específicos

      Acompanhar as crianças e adolescentes em suas localidades de convivência (visitações para triagens).

      Promoção de momento de leitura, debate e desenvolvimento das relações interpessoais.

      Direcionar as crianças e adolescentes para projetos de restauração e capacitação.

      Motivar para a vida, resgatando os valores familiares e sociais

    5 - Publico Alvo

      O projeto tem por objetivo resgatar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

      Faixa etária - crianças de 4 a 11 anos e 11 meses

      Faixa etária - Adolescentes de 12 anos a 17 anos e 11 meses.

      Sexo - Masculino e feminino

    6 - Descrição da Metodologia de trabalho

      A metodologia do projeto foi montada adaptando as orientações daapostila "metodologias para o

    cuidado de crianças, adolescentes e suas família em situação de violências" do ministério da saúde,

    que visa orientar ações programáticas e estratégicas. Nos utilizamos das diretrizes da apostila

    ampliando os meios de aplicação. A metodologia se resume em quatro pontos principais:

      1 Estabelecer Linha de Cuidado

     

    violência, a partir das dimensões do cuidado, que compreende o acolhimento, o atendimento, anotificação e o seguimento nos projetos do programa.

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    0 4 | Projeto I .D.E

      O método é entendido como um procedimento didático para que determinado ensinamento seja

    compreendido e assimilado de forma criativa. As técnicas são meios operacionais para o alcance dos

    objetivos propostos. E a criatividade corresponde ao papel de quem atua, pois essa pessoa terá de

    adaptar o que é dito ou proposto, de forma a torná-lo adequado ao público local, específico e

    prioritário. A metodologia mais adequada para a proposta da linha de cuidado é aquela que reúne

    variados e combinados métodos e técnicas de ensino, modos de proceder (fazer, realizar e executar)

    e maneiras de agir (praticar, atuar e recriar).

      Dessa maneira, desejamos que os profissionais usem sua criatividade ao adotar esta metodologia,

    valorizando seus conhecimentos e experiências. As metodologias participativas pressupõem ainda a

    atuação efetiva dos envolvidos no processo de trabalho educativo, todos eles considerados detentores

    de saber e conhecimentos, e não meros receptores de informações. É com esse horizonte que se busca

    alcançar os melhores resultados no enfrentamento das violências contra crianças e adolescentes

    que tiveram seus direitos violados.

    2 - Ações estratégicas para a implementação da Linha de Cuidado

      Promoção da Saúde e Prevenção de Violências  destaca a importância da criação de vínculos e fortalecimento da resiliência, bem como do olhar atento

    dos profissionais para identificar os riscos e as vulnerabilidades para violências, desde o período da

    gestação; o trabalho de prevenção de violências na família e comunidade; e a promoção da cultura

    de paz, dentro de um clima de interação entre as famílias e os profissionais.

      Tipos e Natureza de Violências que Atingem Crianças e Adolescentes

      Apresenta uma classificação que define os tipos e a natureza das violências (física, sexual, psicológica

    e a negligência), com o propósito de contribuir para que os profissionais realizem o diagnóstico e a

    notificação dos casos suspeitos ou confirmados de violências.

      Alerta para os Sinais e Sintomas de Violências contra Crianças e Adolescentes

      Discorre sobre as consequências de todas as formas de violências e a importância da intervenção,

    por meio do cuidado e do diagnóstico precoce. Descrevem-se os sinais das violências psicológica,

    física, sexual e da negligência, para que os profissionais possam observar possíveis alterações

    no comportamento de crianças e adolescentes durante os atendimentos que realizam.

      A Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em

    Situação de Violências

      Estabelece as dimensões de cuidado: o acolhimento, o atendimento (diagnóstico, tratamento e

    cuidados), a notificação e o seguimento na rede de atenção e de proteção social. Para cada umadas dimensões, sugerem- se técnicas de abordagem para que o profissional possa sentir-se mais seguro

    na condução dos cuidados.

      Rede de Cuidado e de Proteção Social para a Atenção Integral às Crianças, Adolescentes e suas

    Famílias em Situação de Violências

      Orienta sobre a importância do trabalho em rede como estratégia de superação da fragmentação da

    atenção e para o fortalecimento da gestão dos serviços disponíveis na localidade. A ideia subjacente

    é que a rede de cuidados se some às demais estratégias, programas e políticas sociais, com vistas a

    assegurar recursos e garantir os direitos de crianças e adolescentes.

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    3 - Promover atividades em equipe ou em grupo

      Para o bom andamento do trabalho em grupo, alguns aspectos são fundamentais:

      Espaço: os grupos e as oficinas podem ser realizados em qualquer espaço, dentro ou fora dasunidades, escolas, igrejas, associações e até praças ou ruas podem se tornar espaços de encontro para

    a troca de opiniões e aprendizado. Realizar essas atividades fora do ambiente institucional pode

    facilitar a participação.

      Privacidade: quando se trata de grupos específicos para a expressão de sentimentos e experiências de

    violência, deve- se cuidar para assegurar a privacidade do encontro e um contexto que propicie maior

    concentração. Antes de começar uma reunião, é essencial que o grupo se comprometa a manter sigilo

    sobre o que for conversado.

      Envolvimento de crianças, adolescentes, famílias e demais pessoas da comunidade: sempre que

    possível é bom engajá- los tanto no planejamento, como na execução e avaliação dos grupos.Dessa forma, vários objetivos podem ser atingidos ao mesmo tempo. Envolver as pessoas na

    operacionalização da proposta pode garantir sua adesão e a de seus amigos ou familiares.

    Planejar e realizar em conjunto ajuda no aprendizado sobre o tema e na mobilização comunitária,

    contribuindo para a formação de multiplicadores. Quando pessoas da comunidade conseguem atuar

    na coordenação das atividades, aumentam a identificação dos participantes com esses coordenadores

    e a possibilidade de neles se espelharem. Pessoas da comunidade utilizam uma linguagem mais

    próxima do contexto e da cultura local e, ao mesmo tempo, trazem exemplos práticos de como lidar

    com as situações.

      Organização prévia de grupos e oficina: devem ser organizados visando à sensibilização,

    capacitação, reflexão e mobilização. São também formas excelentes de atendimento que trazem

    ganhos significativos para crianças, adolescentes e famílias. Pode ser conveniente, num grupo, que

    seus participantes compartilhem certas identidades, tais como:

      - Faixa etária: por exemplo, só para crianças ou só para adolescentes.

      - Sexo: escolher apenas meninos ou apenas meninas pode ser interessante, dependendo do

    tema tratado; outro exemplo são os grupos exclusivos de homens que cometem violências, e os

    compostos por mulheres em situação de violências.

      - Vivência de determinada situação: grupo de famílias em situação de violências; de crianças,adolescentes e famílias que vivenciaram um evento traumático é um exemplo. - Interesses comuns:

    pessoas com a intenção de aprender a atuar com famílias ou comunidades em situação de

    violências podem desenvolver ações específicas, como reunir pessoas interessadas em mobilizar

    determinada ação de prevenção através de campanhas, de realizar diagnósticos locais, de articular uma

    rede, dentre outras atividades. Algumas experiências, ao contrário, se propõem a realizar atividades

    que reúnam diferentes gerações num mesmo grupo, como, por exemplo, idosos coordenando

    atividades com crianças. Outras vezes, pode ser importante haver uma identificação de quem coordena

    o grupo com seus participantes quanto à faixa etária, gênero e experiências vividas. É o caso de

    melhor adequação de um coordenador masculino para um grupo só de homens ou, por outro lado,

    de um coordenador feminino para um grupo de mulheres vítimas de violência.

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      Condução do grupo: convém, sempre que possível, mais de um profissional estar presente nos

    grupos e oficinas. Dessa forma, pode-se melhor dar conta de situações delicadas que venham a surgir

    e efetuar um bom registro do encontro, o que auxilia o acompanhamento das evoluções que

    aparecem no decorrer do atendimento, além de enriquecer a compreensão das dificuldades do

    contexto familiar através do olhar transdisciplinar. O diálogo entre os profissionais no grupo, e desses

    com os usuários, reflete a situação desejada de um espaço de construção coletiva em que cada

    ponto de vista é importante, sempre visando ao apoio mútuo. A atuação multiprofissional envolvendo

    distintas áreas do conhecimento, inclusive do saber popular, é de fundamental importância.

      Postura dos facilitadores: uma atitude comum e perigosa nos grupos que se pretendem

    participativos é a dos facilitadores assumirem postura excessivamente didática ou “moralista”,

    geralmente com tendência a falar demais, usando uma linguagem técnica e emocionalmente

    neutra. Dessa forma, inibem a participação das pessoas que ficam com medo de se expor de uma

    maneira “não apropriada” ou acham que estão ali apenas para ouvir. O coordenador de um grupo é

    chamado de facilitador justamente porque sua principal função é facilitar a expressão dos

    participantes, regular o tempo e garantir a oportunidade de cada pessoa presente se expressar

    (se assim o quiser), de forma equitativa, respeitando todos os diferentes pontos de vista.

    Deve ser breve em suas colocações e ater-se sempre ao seu papel e ao objetivo do encontro.

    4 - Estratégias para proteção social.

      São amplas as propostas de ação voltadas para a promoção da proteção social e prevenção de

    violências que podem ser realizadas localmente . As atividades voltadas para esta finalidade estão

    sinalizadas a seguir e estão detalhadas em nosso anexo final, item 11.

      Fase 01 - Sensibilização

     

    1. Sensibilização de crianças e adolescentes sobre os seus direitos

      2. Sensibilização de famílias/comunidades sobre os direitos de crianças e adolescentes

      3. Mês de valorização da paternidade

      4. Teatro fórum (metodologia do Teatro do Oprimido)

      5. Oficina sobre promoção da saúde e prevenção de violências

      6. Oficina “Protegendo nossas crianças e adolescentes”

      7. Programa Abrindo Espaços Humanitários

      Fase 02 - Acolhimento

      1. Acolhimento inicial  2. Acolhimento de adolescentes em serviços de saúde realizado por adolescentes e jovens

    promotores de saúde

      Fase 03 - Atendimento

      1. Grupo reflexivo de gênero

      2. Grupo reflexivo com pais, mães e responsáveis por famílias que vivenciaram situações de violência

    contra crianças e/ou adolescentes

      3. Mediação de conflitos: Círculos de construção da cultura de paz

      4. Interconsulta  5. Grupo de crianças ou adolescentes que viveram situação de violências

    0 6 | Projeto I .D.E

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    0 7 | Projeto I .D.E

    6 - Metas anuais de desenvolvimento

      1º Fase de Sensibilização

      2º Fase de Acolhimento.

      3º Fase de Atendimento

      4º Fase de Notificação

    7 - Recursos materiais

      Os recursos materiais necessários para executar as estratégias para proteção social, estão listadasno anexo final conforme cronograma anual de ação, orientado pelas fichas tecnicas.

    8 - Plano gerador de renda

      Nosso plano gerador de renda, consiste em desenvolver eventos, oficinas, festivais além de

    atividades onde poderemos captar recursos para sustentar objetivos específicos de aprimoramento de

    nossa estrutura.

    9 - Parceirias

      Existem duas modalidades essenciais de parceria para alcançarmos êxito neste projeto.Empresas - doadoras de produtos e recursos financeiros para fomento do projeto.

    10 - Avaliação das açoes

      A atual prática pedagógica exige do educador uma nova visão sobre avaliação, na qual avalia-se

    para manter ou melhorar nossa atuação. Nesse contexto, a avaliação deve ser processual e usada como

    forma de acompanhamento do desenvolvimento integral do aluno.

      Portanto, os participantes serão avaliados durante todo o processo de forma construtiva e

    reflexiva levando em consideração seus avanços e seus “erros”, a fim de que possibilitem o

    desenvolvimento de suas potencialidades.

      Indicadores

      A avaliação será através de preenchimento de um formulário de pesquisa, que poderá ser preenchido

    pelos próprios participantes da oficina. Haverá lista de presença e relatórios.

      Os resultados serão demonstrados mensalmente através de nosso jornal online

    "For Life - Indicadores para a vida, sobre a vida!

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    Anexos - Fichas Técnicas - Estratégicos Proteção

    Ficha técnica 1 - Sensibilização das Crianças e adolescentes sobre os seus direitos

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Direitos de crianças e adolescentes

    Sensibilizar crianças e adolescentes sobre os seus direitos

    Crianças e adolescentes em sala de espera

    5 a 20

    Quadro no papel afixado no mural ou no chão, pilots, A4. Quadro dos

    direitos de crianças e adolescentes, pág. 53.

    30 minutos

    Apresentação: Cada um diz o nome fazendo um gesto. Todos os

    participantes repetem as mesmas acoes.

    O facilitador pode colocar duas colunas no mural com as perguntas:

    - O que tem de bom em ser criança

    - O que tem de ruim em ser criança

    O facilitador escreve ou desenha no quadro oque as crianças falam,

    uma a uma, na respectiva coluna. Podem também que a criança que

    quiser vá ao quadro, ou ao chão, e faca o desenho para que o grupo

    adivinhe, ou que represente por mimica. Por exemplo uma Pizza

    representa o direito a alimentação e assim por diante.

    Para finalizar, o facilitador conversa com o grupo desenvolvendo

    de forma organizada informações sobre o que são direitos. Propõe

    que as crianças e adolescentes façam um desenho para o mural

    sobre algum direito que aprendeu.

    Ficha técnica 2 - Sensibilização de Famílias e comunidades sobre os direitos da criança e adolescentes.

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Direitos de crianças e adolescentes

    Mobilizar a Família e a Sociedade sobre esses direitos para a melhoria

    da qualidade de vida e saúde da comunidade.

    Pais, responsáveis e cuidadores ( famílias ) na sala de espera.

    5 a 20

    Quadro no papel afixado no mural ou no chão, pilots, A4. Quadro dos

    direitos de crianças e adolescentes, pág. 53.

    30 minutos

    Apresentação: Cada um diz o nome fazendo um gesto. Todos os

    participantes repetem as mesmas acoes.

    O facilitador pode colocar duas colunas no mural com as perguntas:

    - O que tem de bom em ser criança

    - O que tem de ruim em ser criança

    O facilitador escreve ou desenha no quadro o que os participantes

    falam, um a um, na respectiva coluna. Pode também que o participante

    que quiser vá ao quadro para escrever o que represente por mimica.

    Para finalizar, o facilitador conversa com o grupo desenvolvendo de forma

    organizada informações sobre o que são seus direitos. Explora o que foi

    dito pelo grupo, explicando quais são os direitos de crianças e

    adolescentes no serviço de saúde.

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    0 9 | Projeto I .D.E

    Anexos - Fichas Técnicas - Estratégicos Proteção

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    O que e ser Pai, paternidade na adolescencia, paternidade e direitos,

    paternidade e prazer, paternidade e aleitamento etc.

    Incentivar unidades de saude, escolas e demais equipamentos sociais a:

    - realizacoes de atividades e reflexao sobre paternidade

    - promocao de atividades de integracao entre pais e filhos

    - modificacao de rotinas institucionais visando a ampliar a participacao

    Pais, Maes, responsaveis em geral, adolescentes e jovens, profissionais, etc.

    Variavel

    Variavel

    Mes de Agosto por ser considerado o mes que se comemora o Dia dos

    Pais.

    Profissionais de saude, Educacao e de assistencia, de diversas

    instituicoes publicas e nao governamentais, reunidos para planejar o

    mes da valorizacao da paternidade. A cada ano, a partir da escolha de

    um tema, sao divulgados materiais, ( textos, videos, sugestoes de

    atividades ) de forma a incentivar o desenvolvimento de atividades, nas

    escolas, nas unidades de saude, vila olimpicas, universidades, midias

    entre outros locais de comunicacao. A partir dessa sensibilizacao podem

    se promover: oficinas, palestras, seminarios academicos, jogos,

    Celebracao do dia dos Pais, programas e campanha de Tv, producao demateriais educativos, atividades culturais e esportivas, pesquisas, paineis

    com fotos e depoimentos, entre outras acoes. A troca de saberes,

    experiencias e recursos entre as instituicoes e um dos elementos

    fundamentais para o sucesso de iniciativa.

    Fonte: Comite Vida, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educao, Esportes e Lazer, Ongs, Universidades, dentre outras

    instituicoes. Coordenacao a cargo da Secretaria Municipal de Saude e Defesa Civil do Rio de Janeiro

    Ficha técnica 3 - Mes da Valorizacao da paternidade

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    1 0 | Projeto I .D.E

    Anexos - Fichas Técnicas - Estratégicos Proteção

    Ficha técnica 3 - Mês da Valorização da paternidade

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    O que e ser Pai, paternidade na adolescência, paternidade e direitos,

    paternidade e prazer, paternidade e aleitamento etc.

    Incentivar unidades de saúde, escolas e demais equipamentos sociais a:

    - realizações de atividades e reflexão sobre paternidade

    - promoção de atividades de integração entre pais e filhos

    - modificação de rotinas institucionais visando a ampliar a participação

    Pais, Mães, responsáveis em geral, adolescentes e jovens, profissionais, etc.

    Variável

    Variável

    Mês de Agosto por ser considerado o mês que se comemora o Dia dos

    Pais.

    Profissionais de saúde, Educação e de assistência, de diversas

    Instituições publicas e não governamentais, reunidos para planejar o

    mês da valorização da paternidade. A cada ano, a partir da escolha de

    um tema, são divulgados materiais, ( textos, vídeos, sugestões de

    atividades ) de forma a incentivar o desenvolvimento de atividades, nas

    escolas, nas unidades de saúde, vila olímpicas, universidades, mídias

    entre outros locais de comunicação. A partir dessa sensibilização podem

    se promover: oficinas, palestras, seminários acadêmicos, jogos,

    Celebração do dia dos Pais, programas e campanha de Tv, producao de

    materiais educativos, atividades culturais e esportivas, pesquisas, painéis

    com fotos e depoimentos, entre outras acoes. A troca de saberes,

    Experiencias e recursos entre as instituições e um dos elementos

    fundamentais para o sucesso de iniciativa.

    Fonte: Comitê Vida, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Edução, Esportes e Lazer, Ongs, Universidades, dentre outras

    Instituições. Coordenação a cargo da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro

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    1 1 | Projeto I .D.E

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Violência intra familiar e violência na escola

    Estimular a reflexão coletiva sobre as diferentes formas de enfrentar

    e superar a violência.

    Adolescentes no contexto ou da unidade de saúde.

    Para as apresentações podem ser convidados colegas, professores,

    profissionais de saúde, familiares e etc.

    De 5 a 20 pessoas, em media, para montar uma cena, alem da plateia

    que participa do teatro fórum.

    Espaço amplo e cadeiras

    Oficina de três horas para pesquisar e montar a cena ou sequencia deencontros para exercício do Teatro Oprimido, reflexões e montagens de

    uma peca montada e mais elaborada. Evento em que a peca e

    apresentada ao publico `` expecta atores ``.

    Dinâmicas e exercícios teatrais ( ver 200 jogos para o ator e o não atorcom a vontade de dizer algo através do teatro, de Augusto Boal, 1988 )

    Participantes compartilham situações de violência/expressões vividase seleciona-se uma cena ensaio.

    Apresentação do teatro fórum para publico mais amplo, com facilitador

    estimulando a participação do publico. ``Especta-atores`` entram emcena para dramatizar sua propostas de enfrentamento e solução desituação encenada.

     Todos os que quiserem podem apresentar sua propostas em forma dedramatização. Para finalizar, promover momento de reflexão coletivasobre as saídas apresentadas.

    Ficha técnica 4 - Fórum ( Metodologia de trabalho oprimido )

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    1 2 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 5 - Oficina sobre promoção de saúde e prevenção de violência

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Promoção da saúde, prevenção das violências, fatores de risco e

    fatotes de proteção.

    Identificar os fatores pessoais, relacionais, comunitários e sociais

    que aumentam o risco para a violência no contexto, do servir, do discutir

    em cada nível, fatores de prevenção e de proteção com relação as

    Violências, definir os principais fatores sobre os quais o serviço

    deve atuar.

    Profissionais e lideranças comunitárias

    5 a 30

    2 cartolinas para cada subgrupo, canetas hidrocores de diferentes tipos

    de cores para distribuir nos subgrupos, quadro branco, preto, fita crepe.

    3 horas.

    1ª Parte: João Bobo, em grupo de três - uma pessoa e colocada, entre

    as outras duas, ficando com os olhos fechados e o corpo rígido. Com a

    ajuda das outras duas pessoas, impulsionando-a levemente, a pessoa

    do meio ira se inclinar para uma, depois para outra, como uma tabua,

    em um vaivém, por uns 20 minutos. Depois intervem-se os papeis

    de modo que todos ocupem uma vez a posição central. E possível

    formar grupos maiores de 7 a 11 pessoas, ficando uma pessoa no centro

    e todos os outros ao redor.

    Reflexões: Como se sentiu sendo amparado pelos demais? Que tipo de

    apoio facilitou a confiança Que tipo de apoio não facilitou? Como se

    sentiu amparado? Como foi amparar no grupo maior? Como foi ser

    amparado havendo mais gente na roda? O grupo vê semelhança desse

    exercício no cuidado com as famílias, crianças e adolescentes em situação

    de violências Quais?

    2ª Parte: Apresentação do modelo ecológico ( figura 1 ) num quadro ou

    papel, explicar os diferentes níveis que podem influenciar para aumentar

    o risco de sofrer e perpetrar violências ( ler paginas 12 a 23 da linha de

    cuidado ) Ressaltar que e, também nesses diferentes níveis que podem

    ser identificados, fortalecidos e promovidos os fatores de proteção.

    3ª Parte: As pessoas dividem-se em grupos de 4 a 8 participantes, que

    levaram fatores de risco para as ocorrência de violência na família e

    fatores de proteção, nos diferentes níveis de modelo ecológico. Os

    grupos registram as ideias, em cartolinas utilizando números, cores,

    esquemas, frases, exemplos ou o que preferirem. Ao termino cada grupo

    apresenta o seu trabalho.

    Para finalizar, pode se indagar da equipe formas de atuação que

    fortaleçam os fatores de proteção indentificados pelo grupo.

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    1 3 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 6 - Oficina - Protegendo nossas crianças e adolescentes

    Temas abordados

    Objetivo Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Violência contra a criança e o adolescente, como lidar com os filhos em

    diferentes etapas da vida sem recorrer a violência.

    Ajudar os pais/responsáveis a proteger os seus filhos e educar

    sem violência.

    Pais e responsáveis de preferencias com filhos da mesma faixa etária

    10 a 15.

    Cadeiras moveis e a cartilha Protegendo as nossas crianças e adolescentes.

    A cartilha esta disponível em: https://www.naobataeduque.org.br

    Site/Documentos/Cartilha/%20Protegendo%20nossas%Crian_as.Pdf.

    2 horas

    Apresentação dos objetivos do encontro. E importante encontrar um

    ambiente de acolhimento e não julgamento. Dinâmica de integraçãodos participantes: o primeiro fala o seu nome e a idade de seus filhos.

    O próximo repete o nome do anterior e acrescenta o seu nome e a idade

    de seus filhos, o seguinte repete o nome dos dois anteriores e acrescenta

    o seu nome e a idade de seus filhos, e assim por diante o ultimo terá

    que repetir o nome de todos os participantes. Apos a apresentação, o

    coordenador distribui a cartilha para os pais e vai estimulando os

    debates. Lança uma pergunta, ouve as colocações e estimula o grupo a

    ir lendo e discutindo os trechos selecionados da cartilha que abordam

    o tema.

    Sugestões de perguntas?

    - E fácil educar uma criança

    - O que e violência E por que ela acontece?

    - Em que situação os pais costumam perder a paciência

    - Como podemos interromper o circulo da violência

    - Como podemos lidar com a nossa raiva sem gerar violências

    - Como podemos demonstrar melhor o amor que temos pelos nossos

    filhos?

    Para finalizar, todos se levantam e dão as mãos. O coordenador fala da

    Importância dos pais/responsáveis se apoiarem mutuamente e pede

    que cada um fale uma palavra de encorajamento para todo o grupo.

    Fonte: Secretaria Municipal da Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.

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    1 4 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 7 - Programa Abrindo espaços humanitários

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Eixos temáticos, sensibilização, Perspectiva humanitária, atos

    humanitários jovens e violência urbana, Mobilização dos jovens,

    Comportamento mais seguro e Noções básicas de primeiros socorros.

    Promover um dialogo sobre os princípios humanitários e fomentar a

    Reflexão sobre a violência armada.

    Adolescentes e jovens em escolas.

    Aproximadamente 180 alunos por escola.

    Documentos com as diretrizes do programa/fase/ roteiro do professor

    ( orientações gerais sobre diretrizes pedagógicas e eixos temáticos);

    Kit do professor ( sugestões de planos de aulas, filmes, livros, Cd com

    musica, letras das musicas, textos e reportagens); relatórios de

    monitoramento e avaliação ( pautado para gerar um histórico dos

    pontos fortes e fracos para continuidade e/ou ajustes no decorrer do

    programa).

    Ate duas horas para cada temática

    O programa segue a formatação de eixos ``temáticos``. A metodologia

    dos oficiais inclui dinâmicas, jogos, analise de dilemas, debates, trabalho

    em grupo com base em filmes, reportagens, textos, imagens etc.

    Descrição breve: O Programa Abrindo Espaços Humanitários parte de

    Noções básicas de princípios e valores humanitários, tais como o

    respeito a vida e a dignidade humana, para propor uma reflexão sobre

    os dilemas e questões inerente em questão a violência armada e suas

    Consequências para a humanidade e traz orientações de como prevenir

    comportamentos de risco.

    Fonte: Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Secretaria Estadual da

    Educação do Rio de Janeiro. Saiba mais no site: http;//www.icrc.org/por.

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    1 5 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 8 - Acolhimento inicial

    Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    O serviço de saúde e suas possibilidades de atenção integral a saúde

    de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências

    ( como e feito o acolhimento na unidade, o que o serviço oferece,

    quais os profissionais envolvidos no acolhimento, o que não pode ser

    realizado na unidade, etc.

    Realizar o acolhimento da criança, adolescente, e de sua família.

    Crianças, adolescentes e suas famílias.

     Todos os que chegarem ao serviço de saúde com demandas relacionadas

    a violência.

    Sala com privacidade, profissional ( com qualquer formação ) disponível

    e sensibilizado para realizar o acolhimento imediato e com discrição.

    30 minutos a 1 hora

    O profissional deve ouvir calmamente o relato da situação, tentar

    esclarecer os principais aspectos para tomar uma conduta inicial,

    perguntar qual e a demanda da família naquele momento, verificar se

    a criança/adolescente/ responsável esta em situação de risco, consultar

    outros profissionais caso ache necessário e traçar uma con duta inicial,

    preferencialmente se for em conjunto com a família ( atendimento

    imediato, agendamento de consulta, encaminhamento para outra

    unidade, notificação do caso, contato imediato com o Conselho Tutelar,

    coletas de exames e etc ).

    Para finalizar, orientar a família sobre a continuidade do cuidado, podendo

    se desdobrar, dependendo da situação, do acompanhamento do caso na

    rede de saúde ou no encaminhamento para a rede de proteção social

    existente no território.

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    1 6 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 10 - Grupo reflexivo de gênero

    Conteúdos abordados/ Temas

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Gênero, relações de gêneros.

    Sensibilizar o grupo sobre o que e gênero - diferença entre gênero e sexo.

    Homens ou mulheres que tenham sofrido e perpetrado violência de

    Gênero no âmbito da família e na socialização dos filhos.

    5 a 12

    Cadeiras em espaço reservado e sem barulho excessivo

    2 a 2 hora e meia

    Pedir para cada um do grupo para:

    - Escrever o nome em uma folha de papel

    - Escolher três letras do seu nome que compõem uma palavra que

    lembre alguma característica de `` ser homem``de / ser mulher``

    e escrever no seu ``crachá``.

    - Apresentar o seu crachá, discutindo semelhanças e diferenças e

    indagando em que medida `` ser homem``/``ser mulher e ter essas

    características ( E sempre assim? Porque e assim?).

    - Perguntar as formas de violências que acometem cada gênero.

    Para finalizar, discutir com o grupo as semelhanças e diferenças entre as

    formas.

    Ficha técnica 11 – Grupo reflexivo com pai, mães e responsáveis por famílias que vivenciaram situações

    de violências contra crianças e/ou adolescentes

    Conteúdos abordados/ Temas

    Indicação da técnica

    Objetivo

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Relacionamento familiar e métodos não violentos de educar e de

    resolver conflitos.

    Família/agressores

    Aprender maneiras de dar limites e resolver conflitos familiares de forma

    não violenta.

    5 a 12

    Papel, lápis, borracha, apontador, flipshart e pilots.

    2 horas

    Dinâmica de apresentação.

    Pense num momento difícil no dia a dia com os seus filhos.

    Reunião em pequenos grupos.

    Leitura e escolha de uma das situações que será escrita num papel.

    Os papéis são trocados e cada participante irá expor como acha que

    agiria frente à situação.

    Debate no grupo das conseqüências de cada forma de agir. Como o

    grupo acha que deveria agir? Apresentação e debate na plenária.

    Para finalizar pode ser indagado aos participantes do grupo: Eu aprendi

    que...Eu gostaria de conversar no próximo encontro sobre...

    Eu sugiro que...

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    1 7 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 12 - Mediação de conflitos: Círculos de construção da cultura

    Conteúdos abordados/ Temas

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Sentimentos de quem sofreu e/ou testemunhou a violência.

    Responsabilização/reparação para quem perpetrou a violência.

    -Facilitar o diálogo;

    -Auxiliar no encontro de soluções que satisfaçam a todos os envolvidos

    em situação de violência, conflitos e adversidades;

    -Permitir a quem sofre a violência expressar suas angústias e

    necessidades;

    -Apoiar o agressor na compreensão das implicações de sua conduta e

    assunção de responsabilidade pelos atos praticados e o compromisso

    de reparação.

    Pessoas envolvidas em conflitos e situações de violências. Especialmente

    positivo para pessoas que necessitam manter relações prolongadas

    (famílias, vizinhança etc.), sendo, portanto, necessária a melhora da

    qualidade da inter-relação.

    Ideal entre 12 a 15 pessoas, não devendo passar de 20.

    Cadeiras soltas para deslocamento em dinâmicas e organização em

    círculo, canetas, papéis, um bastão de fala, elementos para o centro do

    círculo (objetos significativos para o grupo), um texto de abertura

    (compatível com o assunto) e um para o encerramento.

    4 horas (dependendo do número de pessoas pode tomar algumas horas

    a mais ou a menos).

    Os participantes sentam-se em cadeiras disposta em círculo (sem mesa

    no centro), simbolizando igualdade, liderança partilhada, conexão e

    inclusão. A metodologia é praticada por nações aborígenes, seguindo

    um rito próprio e elementos fundamentais : cerimônia de abertura, para

    transição do espaço-tempo comum para o Círculo; orientações adotadas

    por consenso; bastão de fala (objeto que passa de pessoas para pessoa

    dando a volta na roda e oferecendo a oportunidade de falar e ouvir sem

    interrupção); facilitador/coordenador, responsável por regular o diálogo;

    e processo decisório consensual, entendido pelo acordo com que todos

    podem se comprometer a cumprir. São criadas regras de convivência a

    partir do compartilhamento de experiência relacional e de

    autoconhecimento. São criados ambientes positivos que ajudam a tratar

    os conflitos e a compreender as implicações de um ato de violência.

    A substituição da punição pela responsabilidade possibilita a reparação

    e a reintegração de forma digna.

    Para finalizar, é importante que o facilitador/coordenador reitere os

    consensos e agradeça a colaboração de todos e todas.

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    1 8 | Projeto I . D. E

    Ficha técnica 13 - Interconsulta

    Conteúdos abordados/ Temas

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Vivências de da criança, adolescente e sua família e recursos que podem

    ser acionados, utilizados para superação.

    Trabalhar com olhar transdisciplinar, facilitar diálogo na família,contribuir com a vinculação ao serviço,efetivar a rede de proteção e e

    fetivar o atendimento.

    Profissionais envolvidos no atendimento de um caso – criança,

    adolescente e sua família. A inclusão de membros da família deve ser

    definida conforme cada caso.

    Pode contar com dois a três profissionais e incluir ou não um agente

    comunitário que encaminhou o caso. Familiares que a equipe achar

    pertinente incluir.

    Sala reservada, endereços e telefones de instituições da rede, cartilhas,

    prontuário para registro de informações trazidas pela família, materialexpressivo (massinha, canetas hidrocores, papel etc.) se houver crianças.

    40 minutos a 1 hora

    A decisão por uma interconsulta tem início no estudo de um caso ou no

    atendimento à família ou criança/adolescente. Deve-se avaliar quais

    profissionais da equipe devem participar da interconsulta. Se for um

    atendimento à família, refletir com os seus membros sobre a escolha das

    pessoas da família que serão convocadas. No momento da interconsulta,

    é importante recapitular como e por que razões a família chegou aoserviço. É necessário buscar um clima de diálogo e respeito à opinião de

    cada pessoa presente, garantindo o espaço de fala individual, com

    especial atenção a possibilidade de expressão das crianças e

    adolescentes. Uma boa estratégia é pedir que cada membro da família

    exponha por que considera que está ali e como pode contribuir para

    solução do problema que estão vivenciando.

    Uma das grandes vantagens da interconsulta é que os profissionais

    presentes podem dialogar entre si sobre suas percepções, reforçando a

    perspectiva de diálogo e buscando, conjuntamente com os presentes,

    estabelecer uma agenda de atitudes e procedimentos frente a questão

    apresentada. Para finalizar, é importante reiterar os pactos estabelecidos

    no encontro, o papel de cada um a partir dali e a definição das intenções

    profissionais que estarão acompanhando o caso, deixando agendado os

    passos seguintes (datas de outros encontros, contatos, visitas etc.).

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    1 9 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 14 - Grupo de crianças ou adolescentes que viveram situação de violência

    Conteúdos abordados/ Temas

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Emoções vivenciadas pela família e pela criança, maneiras de superar as

    crises, relações com a Justiça e com o meio social, perspectivas quanto

    ao futuro

    Favorecer o desenvolvimento da criança e as relações familiares/sociaisadequadas, auxiliar a superação das crises.

    Crianças que foram vítimas de violência e familiares (em grupos

    separados e concomitantes).

    Entre 2 e 6 crianças e seus familiares.

    Sala reservada, brinquedos, papel, lápis de cor, prontuário para anotação.

    1 hora e meia

    O processo terapêutico inicia-se com o estabelecimento do contato

    verbal quanto ao atendimento, em termos de funcionamento do grupo,

    e com o favorecimento da criação de vínculo grupal, que deve ser

    mantido durante todo o tratamento. Incentiva-se o relato dos

    acontecimentos e das emoções vivenciados, em um ambiente seguro,

    compreensivo e apoiador. Estimulam-se a troca de informações,

    a comunicação e a solidariedade entre os participantes, distribuindo-se

    equilibradamente a participação, se necessário. A possibilidade de troca

    quebra padrões precedentes de se sentir sem perspectiva e somente em

    dificuldade, permitindo a comunicação. Assim, as trocas comunicativas

    sobre as vivências são valorizadas como elemento terapêutico.

    A participação de cada criança e sua família no grupo é encerrada a

    partir de um consenso, considerando-se principalmente os ganho

    afetivos e comportamentais que se obtêm, em grande parte, com

    entendimento dos benefícios de cuidar da criança, em vez de

    entregar-se a sentimentos negativos e de negar a situação de violências

    e suas conseqüências.

  • 8/19/2019 For Life - Programa Ser Criança

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    2 0 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 15 - Grupo de sala de espera sobre a importância da notificação

    Conteúdos abordados/ Temas

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Notificação de violência contra crianças e adolescentes em situação

    suspeita ou confirmada de violência. Atuação do Conselho Tutelar (CT).

    Informar os usuários sobre os objetivos e a importância da notificação

    dos casos de violência sobre a sua obrigatoriedade. Esclarecer a

    composiçãoe as atribuições do CTe seu papel na proteção crianças e

    adolescentes. Propiciar às famílias a oportunidade de conhecer a

    legislação relativa ao tema.

    Crianças, adolescentes e responsáveis em situação suspeita ou

    confirmada de violências.

    Indefinido

    Exemplares do ECA, se possível, para leitura dos artigos 13 e 425. Cópia

    das portarias MS/GM 1.698/2001 e MS/GM 104/2001. Pode ser feito emsala de espera ou sala com cadeiras dispostas em roda.

    30 minutos a 1 hora

    Perguntar aos participantes se sabem o que é a notificação e qual a sua

    importância e utilidade. Esclarecer dúvidas. Ler a legislação.

    Perguntar se conhecem o CT e verificar o que pensam sobre a função

    dessa instituição. Escrever no quadro ou em cartolina.

    Ler para os participantes as atribuições dos CTs previstas no art. 136 do

    ECA, comparando-as com as respostas do grupo.

    Para finalizar, sugere-se:

    -reforçar a importância da notificação para garantia dos direitos de

    crianças e adolescentes;

    -verificar se está claro para todos que a principal função do CT é de

    proteção e não punição;

    -disponibilizar aos usuário o endereço do CT mais próximo de sua

    residência.

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    2 1 | Projeto I .D.E

    Ficha técnica 16 - Mapa da comunidade (ou cartografia social)

     Temas abordados

    Objetivos

    Publico

    Nº de participantes

    Recursos/Material

    Duração

    Desenvolvimento

    Violência na família, fatores de vulnerabilidade e de proteção na

    comunidade.

    Identificar as diferentes expressões da violência na comunidade e traçar

    caminho de ação em rede.

    Agentes e lideranças comunitárias/moradores da comunidade.

    Profissionais de instituições que atuam na região.

    5 a 25

    Papel 40 kg ou Kraft, 4 conjuntos de canetas hidrocores, lápis, borracha

    e papel A4. 2 horas em média, dependo do número de participantes.

    2 horas em média, dependo do número de participantes.

    Apresentação da proposta

    O grupo é divido em subgrupos de 6 participantes (em média). Cada um

    ira dispor de uma folha de papel (40 kg ou Kraft) e papel A4 e um

    conjunto de canetas hidrocores. Cada subgrupo poderá trabalhar com a

    folha apoiada numa mesa grande ou no chão, de maneira que todos

    tenham acesso ao papel e ás canetas.

    Os subgrupos são convidados a desenhar conjuntamente um mapa da

    comunidade. Propõe-se, nesse caso, a elaboração de um mapa temático

    em que podem ser registrados um ou mais dos tópicos a seguir:

    -situações de violências em seu território;

    -instituições que fazem parte da rede e que atendam essas situações deviolência; -acesso a essas instituições;

    A partir de um mapa de base, podem-se utilizar folhas de papel

    manteiga para registro de novas informações sobre o território, o mapa

    do passado, o mapa do futuro- o que melhor convier aos objetivos

    propostos, ao grupo em questão e á disponibilidade de tempo.

     Tempo médio para desenho do mapa: 40 minutos.

    Cada grupo apresenta na plenária o seu mapa.

    Para finalizar, o profissional/facilitador levante a seguinte discussão:

    -quais serviços são necessários e quais estão faltando na rede;

    -o que precisa ser feito para melhor articulação da rede.

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    0 1 | Primeiros Passos

      Rede de Projetos | Primeiros Passos

      A Rede de Projetos Primeiros Passos elaborada pela For Life Foundation, visa atender as necessidades

    das crianças e dos adolescentes, em situação de vulnerabilidade social, identificadas pelo Projeto I.D.E.

    Isso significa dizer que selecionamos as crianças e os adolescentes, que precisam de acompanhamentopara que assim possam iniciar seu processo de restauração no que tange a formação de suas

    qualidades intelectuais, morais e espirituais.

      Para consolidar este objetivo de acompanhamento foram desenvolvidos projetos em diversas áreas pela

    For Life Foundation. Estes projetos pretendem constituir nos assistidos a base de formação do caráter do

    individuo através das sete artes liberais, mais conhecido como Trivium e Quadrivium. Esta metodologia

    estabelece um conjunto de disciplinas que prove conhecimentos, métodos e habilidades intelectuais

    gerais para seus estudantes ( gramática, retorica, lógica, matemática, musica etc).

      Adicionado a este quadro metodologico, aplicamos ainda atividades esportivas com o objetivo de

    consolidar o principio normativo de ajuste social.

      Concluindo a aplicação da Rede de Projetos temos a formação intelectual e social do objetivo de

    restauração, que se resume em :

     

    1. o pensamento segundo a verdade, (analise critica pessoal para tomada de decisões)

      2. as palavras faladas e escritas segundo a correção ou (aprimoramento da linguagem, como forma de

      expressão de desejos e vontades)

      3. a comunicação segundo a eficácia. (comunicação entendida como atuação do corpo como meio

    de expressão).

      A rede de projetos é constituída por:

    Rede de Projetos Artísticos.

      Rede de Projetos Educacionais

      Rede de Projetos Esportivos

     

    Projeto dançar Projeto inspiraçao para a vida

    Dançar Musico

    Projeto Doctor Linguages Projeto Ensinar

    Curso de Linguas Aulas de Reforço

    Projeto Info Escola

    Informática

    Projeto Jiu Jitsu Projeto Pilates

    Jiu Jitsu Pilates

    Projeto Academia

    Condicionamento fisico

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    Projeto Musical | Inspiração para a vida Arte e Educação através da musica.

    1- IDENTIFICAÇÃO

      ONG - NUCLEO ASSISTENCIAL FOR LIFE FOUNDATION

    Programa Vidas Transformadas , Programa Ser Criança, Programa Velhos Sim, Idosos Nunca.

      Projeto Musical - Inspiração para a vida. - Arte e Educação através da musica.

      Localidades abordadas: comunidade local.

      Responsável :

      O projeto “Música - Inspiração para a vida” apresenta dois focos de ação – (1) formação e

    aprendizagem musical e (2) mobilização artística por meio de artistas, ambos tendo a educação

    musical como fio condutor e percorrendo toda a faixa etária.

    2 - OBJETIVO

      A importância da música dispensa qualquer apresentação. A musica ajuda no nosso

    desenvolvimento intelectual como no estímulo a criatividade e também na possibilidade de

    expressar nossos diversos sentimentos por meio dos sons. Ao mesmo tempo em que as pessoas

    procuram música como uma profissão, outras procuram ela como um refúgio; pois expressando os

    nossos sentimentos através dos sons relaxamos o corpo e alma sentindo uma grande satisfação por

    fazer algo para nós mesmos, e isso faz com que no dia a dia tudo o que fazemos fique melhor.

      Muitos aprendem música como terapia, pois sabem e podem perceber o quanto ela nos traz paz e

    faz lembrar todos aqueles bons momentos e nos envolve com amigos e família, seja em nossa casa

    em uma festa ou ate mesmo louvando a Deus. De alguma forma a música, nos ajuda a sentir aquela

    sensação de realização a cada música executada por nossos dedos, isso de certa forma aumenta

    muito nossa auto-estima e desencadeia um sensação de animo em nosso cérebro e em nosso ser,

    pois aciona o nosso raciocínio de uma forma mais confortável e não estressante, mas de uma

    maneira que possamos desenvolver nossas atividades e compromissos mais cheios de esperançase com segurança de que vamos realizar nossos ideais! A música é reconhecida por muitos

    pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o

    equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar,facilitando a concentração e o

    desenvolvimento do raciocínio,em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento

    filosófico.

     

    “Nada nesta vida é suficientemente bom.Então vamos fazer o que é certo, dedicar o melhor de nossos esforços

    para atingir o inatingível, desenvolver ao máximo os dons que Deus nosconcedeu, e nunca parar de aprender. A música é um dom, uma

    revelação superior útil a toda sabedoria e filosofia.” Beethoven

    Nosso objetivo é desenvolver os valores da musica, permitindo utilizá-la como fonte, meio e finalidade de

    inspirações para os diversos momentos da vida.

    0 1 | Inspiração para a v ida

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    3- JUSTIFICATIVA

      A música tem a capacidade de afetar nossas emoções, intelecto e nossa psicologia.

    As letras podem aliviar a solidão ou estimular as paixões. Desse modo, a música é uma poderosa

    forma de arte cujo apelo estético está altamente relacionado com a cultura na qual é executada.

    A música cumpre um papel mediador das relações sociais e promove o desenvolvimento afetivo

    das crianças, além disso, pode ser usada como um elemento agregador nas outras disciplinas.

    “A educação musical nas escolas tem uma função muito ampla,

    mas não é a de formar músicos”. Felipe Radicetti

      A presença da música neste contexto torna-se importante na medida em que entendemos a

    música como conhecimento científico e como parte do processo de construção da sociedade

    atingindo diretamente a formação do ser humano.

      FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

      A fundamentação teórica do projeto é estabelecida por meio da relação que a disciplina de música e

    inclusão social possuem. Esta relação se baseia em levantamentos de dados trazidos em pesquisa

    de campo e que tem como parâmetro o livro Políticas de Inclusão Social – resultados e avaliações

      ( POCHMANN, 2004).

    4 - OBJETIVOS - Arte e Educação como meio de promover restauração e educação social

      4.1 Geral

      Discutir a música como forma de inclusão social.  Levantar, analisar e conhecer quais os métodos de Educação musical e o processo utilizado pelos

    educadores musicais nos projetos culturais pesquisados.

    Oferecer formação musical gratuita a comunidade local;

    Fortalecer as atuais políticas públicas relacionadas à obrigatoriedade do ensino

    da música nas escolas de educação básica;

    Proporcionar experiência pedagógica aos alunos da Escola de Música For Life.

      Desenvolver pesquisa sobre educação musical e formação do professor de música

      4.2. Específicos

      Formar bandas , artistas para atuarem na comunidade.

      Iniciar o processo de desenvolvimento de pesquisa musical que enfatiza a influencia da musica

    em determinados estados clinicos.

      Compreender até que ponto o conhecimento musical pode ou não influenciar a questão social

    do indivíduo tanto no exercício de sua cidadania como na qualidade de vida.

      Buscar soluções e alternativas para contribuir com o desenvolvimento e melhor atuação, quando

    for o caso, dos projetos previamente selecionados e analisados

    0 2 | Inspiração para a v ida

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    5 - PUBLICO ALVO

      O projeto tem por objetivo se estruturar para atender todas as faixas etárias, com metodologias

    especificas estabelecidas dentro de cada programa social formalizado pela For Life Foundation.

     

    Faixa etária - 06 adiante.Sexo - Masculino e feminino

    6 - METODOLOGIA DE TRABALHO

      A metodologia tem por objetivo trazer para sala de aula, por meio do aprendizado, diferentes estilos

    músicas e a partir delas instigar a curiosidade dos alunos indagando-os sobre a que cultura elas

    pertencem e a partir daí traçar as suas características. O incentivo e a motivação a criatividade dos

    alunos, é parte deste construção, no ato da elaboração e interpretação por meio da música e das

    manifestações artísticas. Em uma segunda etapa, após o estudo desses objetivos outros aspectos

    são abordados em sala de aula, conforme o desenvolvimento das turmas, passando a instruí-los

    por meio da teoria e da historia, incluindo a prática e contextos , promovendo um estudo mais

    completo sobre a música.

    6 - PLANO GERADOR DE RENDA

      Nosso plano gerador de renda, consiste em desenvolver eventos, oficinas, festivais além de

    atividades onde poderemos captar recursos para sustentar objetivos específicos de aprimoramento

    de nossa estrutura.

    7 - PARCEIRIAS

      Existem três modalidades essenciais de parceria para alcançarmos êxito neste projeto.

      Empresas - doadoras de produtos e recursos financeiros para fomento do projeto (abaixo especificado).

      Escolas e Instituições Musicais = Para fornecimento de Recursos Humanos (professores e voluntários)  Instituições Sociais - Para acolhimento de indivíduos em situação de ociosidade que podem desfrutar

    dos benefícios do projeto dançar.

    8 - DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA DE TRABALHO

      8.1 Violão, Piano, Teclado, Guitarra.

     

    As aulas são realizadas em grupos, onde foca-se a motivação dos alunos. As orientações especificas

    estão organizadas na apostila do curso onde teoria e pratica, assim como os exercícios são passados.

      Terça e quinta das 17 as 18 horas

      Tempo de atividade mensal - 4 HORAS

      Temos como objetivo despertar no aluno o prazer artístico e criativo detocar violão desenvolvendo

    coordenação motora e conscientização corporal.

    9 - CRONOGRAMA DISCIPLINAR ANUAL

      O conteúdo disciplinar é traçado conforme a modalidade musical, mas todos obedecem uma

    estrutura de construção que atende o propósito do projeto, abaixo estabelecida:

    0 3 | Inspiração para a v ida

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      ETAPA 01 - FASE EDUCATIVA

      desenvolvimento da atenção e concentração;

      desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático;

      aprimoramento da coordenação fina;  despertar da sensibilidade e sociabilidade;

      ETAPA 02 - FASE DE INCLUSIVA

      expressão de idéias e de sentimentos;

      apropriação da cultura musical nacional e internacional;

      desenvolvendo o espírito de organização e disciplina.

      desenvolvendo o respeito mútuo

    10 - RECURSOS

      RECURSOS MATERIAIS NECESSARIOS

     

    Instrumentos musicais diversos (10 violões, 1 piano, 3 teclados)

      Bíblia da Musica - material didático especifico demonstrando as manifestações artísticas

    presentes no contexto da historia da humanidade.

      Adequação das salas de musica / revestimento acustico.

      RECURSOS ESTRUTURAIS

     

    Locação imóvel - R$ 7 000,00

      Custos operacionais - R$ 1500,00 ( telefone, luz agua)

      RECURSOS ESTRUTURAIS

      5 Professores - R$ 500,00 / mês (5 aulas semanais, sendo 4 horas de atividade por dia, ao custo de

    R$ 25,00 por hora ) . = R$ 2500,00 por mês.

      BENS PATRIMONIAIS DA FOR LIFE FOUNDATION

     

    Físicos: Salas de Musica.

    11 - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES

      A atual prática pedagógica exige do educador uma nova visão sobre avaliação, na qual avalia-se

    para manter ou melhorar nossa atuação. Nesse contexto, a avaliação deve ser processual e usada

    como forma de acompanhamento do desenvolvimento integral do aluno.

      Portanto, os participantes serão avaliados durante todo o processo de forma construtiva e

    reflexiva levando em consideração seus avanços e seus “erros”, a fim de que possibilitem o

    desenvolvimento de suas potencialidades.

    0 4 | Inspiração para a v ida

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      INDICADORES

      A avaliação será através de preenchimento de um formulário de pesquisa, que poderá ser

    preenchido pelos próprios participantes da oficina. Haverá lista de presença e relatórios.

      Os resultados serão demonstrados mensalmente através de nosso jornal online "For Life - Indicadores

    para a vida, sobre a vida!

    12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS | Políticas de Inclusão Social – resultados e avaliações( POCHMANN, 2004).

      NÚCLEO ASSISTENCIAL FOR LIFE FOUNDATION.

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    GRADE CURRICULAR MÚSICA | 2015

     Armando José da Silva Filho

     

    Dados PessoaisData de Nascimento: 15/08/1986Sexo: MasculinoFixo: 25187667 Cel: 954329823E mail [email protected]

    EndereçoRua Brasília de Minas nº 60 ItaqueraCidade: São Paulo SP

     

    Mini Currículo 

    Professor de guitarra, violão popular e musicalização infantil.Conteúdo acadêmico em musicalização infantil para educação infantil, fundamental I e II:Linguagem oral, sequência rítmica, expressão corporal, percepção musical, apreciação musical(instrumentos), educação sensorial, jogos e brincadeiras musicais.

    Dados Profissionais Nível Hierárquico: Profissional LiberalFaixa Salarial: A combinar

    Experiências Profissionais 

    Empresa: Catavento CulturalCargo: Arte Educador  

     Atividades: Aulas em grupo de violão (crianças e adultos)Data de Admissão: 11/08/2014

    Empresa: For Life FoudationCargo: Professor de Guitarra, Violão e Musicalização Infantil

     Atividades: Aulas individuais e em grupo de guitarra, violão popular.Data de Admissão: 22/08/2013

    Empresa: Conservatório Musical Ernesto Nazareth Cargo: Professor de Guitarra e Violão

     Atividades: Aulas individuais e em grupo de guitarra e violão popularData da Admissão: 15/07/2013

    Empresa: Escola de Música Betsaida Cargo: Professor de Guitarra e Violão

     Atividades: Aulas individuais e em grupo musicalização infantil, flauta doce, banda e iniciação ateoria musical, violão e recreação infantil.Data de Admissão: 02/02/2013

    Formação Acadêmica

     

    Curso: Curso de Guitarra e Violão Popular  

    .teoria e percepção musical.

    , com experiência na orientação a aprendizagem do

    o ensino infantil e adulto, transmitindo os conteúdos em

    Instituição: Escola de Música BetsaidaNível do curso: Livre de Música Ano de Início: 2005 Ano de Conclusão: 2010

    Curso: Guitarra

    Instituição: GSI (Guitar Sound Institute)Nível do curso: Técnico Ano de Início: 2014 Ano de Conclusão: 2016

    Curso: Licenciatura em MúsicaInstituição: Faculdade Carlos GomesNível do curso: Graduação Ano de Início: 2012 Ano de conclusão: 2015

    Conhecimentos Gerais 

     Atualmente leciono aulas de violão, guitarra, Atuação na área de educação musical

    aluno. Participação do planejamento das atividades da escola e organização do processo de

    ensino contribuindo com o aprimoramento das rotinas.

    Ministração de aulas de música para

    explicações, dinâmica de grupo e outras técnicas didáticas para desenvolvimento das

    habilidades necessárias.

    Inspira çã o pa ra a v ida

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    GRADE DE AULAS ASSISTENCIAIS

    HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

    20:00 Violão

    Local: Rua Tanquinho,166 - Tatuapé

    Local:   Sala 01

    Professor ( a ) Responsável: Armando José da Silva FilhoContato: 9. 5432-9823 | Res. 11 - 2226-0134

    MUSICA | 2015

    Inspira çã o pa ra a v ida

    SAIBA COMO SE CADASTRAR....

    Solicite os formularios abaixo a serem preenchidos.

    1 - Formulário com informações cadastrastrais.

    2 - Termo de Autorização dos Pais ( Menores de idade )

    3 - Termo de Autorização do uso de imagem

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    Projeto Dançar |"Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos! Restauração e Inclusão Social - Projeto Dançar

    1- IDENTIFICAÇÃO

      ONG - NUCLEO ASSISTENCIAL FOR LIFE FOUNDATION

    Programa Vidas Transformadas , Programa Ser Criança, Programa Velhos Sim, Idosos Nunca.

      Projeto Dançar

      Localidades abordadas: Comunidade Local

      Responsável :

    2 - APRESENTAÇÃO

      Antes de elaborar qualquer alfabeto escrito, o ser humano dispunha de uma complexa ferramenta,

    que lhe permitia infinitas possibilidades de expressão: o corpo.

     

    Usando a emissão de sons guturais ou monossilábicos, explorando seu gestual de forma espontânea

    ou codificada, os primeiros habitantes da Terra buscaram comunicação entre si e com o Incognoscível.

      Dançar para conseguir a caça (o alimento), dançar para os deuses e deusas da natureza, dançar para

    a procriação, dançar para a