FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

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FORA DA CARIDADE NO H SALVAO (EVOLUO). A caridade o amor em ao. A caridade moral, como a entendia Jesus, elucidada na questo 886 de O Livro dos Espritos, como sendo benevolncia (boa vontade) para com todos, indulgncia (tolerncia) para com as imperfeies alheias e perdo das ofensas. Tambm podemos classificar a caridade em: Material: doao de alimentos, roupas, dinheiro, remdios. Mental: pode ser exercida atravs da prece, vibraes, perdo sincero, sentimentos de amor e carinho, coisas boas que desejamos aos outros. Verbal: expressa-se por palavras que expressam amor, consolo, falar suave, sem gritar. Passiva: o silncio diante da ofensa, ateno diante de um desabafo de algum que sofre. Gestual: so as atitudes como um abrao, carinho, sorriso, aperto de mo. Medinica: quando em uma sesso medinica os desencarnados so ouvidos e auxiliados. Canto de Natal enviado pela evangelizadora Guacira Machado, do Centro Esprita Missionrios do Mestre, Curitiba/PR. Clique aqui para ver a msica Noite Feliz, adaptada para crianas e jovens. Sugesto enviada pela evangelizadora Marcia Silva, DIJ - Centro Esprita Perdo e Caridade, Lisboa - Portugal Clique aqui para ver sugesto de aula sobre o tema Natal.

Natal - O Verdadeiro Sentido do Natal

Esta aula poder ser utilizada/adaptada para todos os ciclos, inclusive o maternal. Tem sugestes de atividades para pintar, montar, msica, reflexo, perguntas e histria.

Objetivos da aula: compreender o verdadeiro sentido do Natal, levando os evangelizandos a identificar nas comemoraes do Natal a lembrana da vinda de Jesus, trazendo-nos a mensagem da renovao interior. Por isso, as festividades devem ter um carter espiritualizado, afastando-se dos excessos de qualquer natureza, e privilegiando o exerccio da fraternidade, da bondade, enfim, dos ensinamentos do Mestre, fazendo com que ele esteja presente em nossos coraes todos os dias do ano. Prece Inicial Primeiro momento: questionar os evangelizandos, aguardar as respostas sem fazer esclarecimentos.

O que se comemora no Natal?

Como se faz essa comemorao?

Qual o melhor presente a ser ofertado a Jesus? Segundo momento: contar a histria O Quarto Rei Mago. Terceiro momento: dilogo para analise da histria juntamente com os evangelizandos, levando-os a refletirem sobre o verdadeiro sentido do Natal a partir do conto O Quarto Rei Mago e dos subsdios para o evangelizador: NATAL! Que ofertamos ao Aniversariante? Quarto momento - atividades: Atividade 1: o evangelizador dever levar figuras, recortes de revistas, desenhos, relacionadas ao tema da aula, para montar uma apresentao, juntamente com os evangelizandos, em cartolina ou outro material que quiser, para colocar no mural de evangelizao. Clique aqui para ver sugesto de modelo. Obs.: O evangelizador dever j levar impresso os retngulos com as perguntas e afirmativas.Dever tambm durante a confeco deste cartaz, fazer os questionamentos deste trabalho e dialogar com os evangelizandos, para que eles prprios deem as respostas e escrevam no cartaz, colem as figuras ou pintem. Depois de concludo o trabalho refletir com eles sobre a importncia do trabalho em conjunto na Seara de Jesus. O cartaz poder ser exposto no mural de evangelizao. Atividade 2: distribuir os desenhos da aula Vida de Jesus para colorir e/ou montar um painel formando a histria. Atividade 3: montar a Famlia de Jesus, retirada da aula Jesus - Jardim. Sugesto enviada pela evangelizadora Marcia Silva (DIJ - Centro Esprita Perdo e Caridade Lisboa - Portugal). Atividade 4: distribuir e cantar a msica Noite Feliz, adaptada para crianas e jovens.

Sugesto enviada pela evangelizadora Marcia Silva (DIJ - Centro Esprita Perdo e Caridade Lisboa - Portugal). Atividade 5: Liga pontos. Ligue os pontos e descubra quem o nosso grande amigo e que d um sentido especial ao nosso Natal. Atividade 6: Fazer com os evangelizandos a Coroa do Advento, sugesto enviada pela evangelizadora Tania Stidwill. Obs.: outras sugestes podero ser encontradas no link DIVERSOS, datas comemorativas. Prece de encerramento Sugesto: todos os ciclos. Sugesto de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Esprita F, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.

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O Quarto Rei MagoVocs sabem a histria dos trs Reis Magos que viajaram do Oriente para Belm para adorar a Jesus e Lhe ofertar as ddivas de ouro, incenso e mirra? Vou-lhes contar a histria do quarto Rei Mago que tambm viu a estrela e resolveu segui-la e do seu grande desejo de adorar o Rei Menino e Lhe oferecer as suas prendas. Ele morava nas montanhas da Prsia e o seu nome era Artaban. Era alto, moreno, de olhos bem escuros: a fisionomia de um sonhador, a mente de um sbio. Um homem de corao manso e esprito indominvel. Era um homem de posses. A sua moradia era rodeada de jardins bem tratados com rvores de frutas e flores exticas. Suas vestes eram de seda fina e o seu manto da mais pura l. Era seguidor de Zoroastro e numa noite se reuniu em conselho com nove membros da mesma seita. Eram todos sbios! Artaban lhes falou sobre a nova estrela que vira e o seu desejo de segui-la. Disse-lhes: "- Como seguidores de Zoroastro aprendemos que os homens vo ver

nos cus, em tempo apontado pelo Eterno, a luz de uma nova estrela e nesse dia, nascer um grande profeta e Ele dar aos homens a vida eterna, incorruptvel e imortal, e os mortos vivero outra vez! Ele ser o Messias, o Rei de Israel." E continuou: "- Os meus trs amigos Gaspar, Melchior, Baltazar e eu, vimos a grande luz brilhante de uma nova estrela h vrios dias e vamos sair juntos para Jerusalm para ver e adorar o Prometido, o Rei de Israel. Vendi a minha casa e tudo o que possuo e comprei estas jias: uma safira, um rubi e uma prola para oferecer como tributo ao Rei. Convido-os para virem comigo nesta peregrinao para juntos adorarmos o Rei!" Mas um vu de dvida cobriu as faces de seus amigos: "- Artaban! Isso um sonho em vo. Nenhum rei vai nascer de Israel! Quem acredita nisso um sonhador!" E um a um, todos o deixaram. "- Adeus amigo!" Artaban pesquisando os cus viu de novo a estrela. "- o sinal!" Disse ele. "O Rei vai chegar e eu vou encontr-Lo." Artaban preparou o seu melhor cavalo, chamado Vasda, e de madrugada saiu s pressas, pois, para encontrar no dia marcado com Gaspar, Melchior e Baltazar, que j estavam a caminho, ele precisava cavalgar noite e dia. J estava escurecendo e ainda faltavam mais ou menos trs horas de viagem para chegar ao stio de encontro e ele precisava estar l antes de meia noite ou os trs Magos no poderiam demorar mais sua espera! "- Mas, o que isto?" Na estrada, perto de umas palmeiras, o seu cavalo Vasda, pressentindo alguma coisa desconhecida, parou resfolegando, junto a um objeto escuro perto da ltima palmeira. Artaban desmontou. A luz das estrelas revelou a forma de um homem cado na estrada. Um pobre hebreu entre os muitos que moravam por perto. A sua pele estava seca e amarela e o frio da morte j o envolvia. Artaban depois de examin-lo deu-o por morto e voltou-se com um corao triste pois nada podia fazer pelo pobre homem. "- Mas o que foi isto?" Um suspiro fraco, e a mo ssea do hebreu fechou-se consultivamente no manto do sbio! Artaban, surpreso, sentiu-se frustrado! "- Que devo fazer? Se me demorar, os meus amigos procedero sem mim. Preciso seguir a estrela! No posso perder a oportunidade de ver o Prncipe da Paz s para parar e dar um pouco de gua a um pobre hebreu nas garras da morte!" "- Deus da Verdade e da Pureza, dirige-me no teu caminho santo, o caminho da sabedoria que s Tu conheces!" E Artaban carregou o hebreu para a sombra de uma palmeira e tratou-o por muitos dias at que ele se recuperou. "- Quem s tu?" perguntou ele ao Mago. "- Sou Artaban e vou a Jerusalm procura Daquele que vai nascer: O Prncipe da Paz e Salvador de todos os homens. No posso me demorar mais, mas aqui est o restante do que tenho: po, vinho, e ervas curativas." O hebreu erguendo as mos aos cus lhe disse: "- Que o Deus de Abrao, Isaac e Jac o abenoe; nada tenho para lhe pagar, mas oua-me: Os nossos profetas dizem que o Messias deve nascer, no em Jerusalm mas em Belm de Jud." Assim, j era muito mais de meia-noite e vrios dias mais tarde quando Artaban montou de novo o seu cavalo Vasda e num galope rpido prosseguiu ao encontro de seus amigos. Aos primeiros raios do sol, checou ao lugar do encontro. Mas... onde estavam

os trs Magos? Artaban desmontou e ansioso, estudou todo o horizonte. Nem sinal da caravana de camelos dos seus amigos! Ento entre uma pilha de pedras achou um pergaminho e a mensagem: "- No pudemos esperar mais, vamos ao encontro do Rei de Israel. Siga-nos atravs do deserto." Artaban sentou-se e cobriu a cabea em desespero! "- Como posso atravessar o deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Tenho mesmo que regressar Babilnia, vender a minha safira e comprar camelos e provises para a viagem. S Deus, o misericordioso, sabe se vou encontrar o Rei de Israel ou no, porque me demorei tanto ao mostrar caridade." Artaban continuou a via pelo deserto e finalmente chegou em Belm, levando o seu rubi e a sua prola para oferecer ao Rei. Mas as ruas da pequena vila, pareciam desertas. Pela porta aberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem me acalentando o seu beb. Trs dias passados ela lhe falou sobre os trs Magos que estiveram na vila a que disseram terem sido guiados por uma estrela ao lugar onde Jos de Nazar, sua esposa Maria, e o seu beb Jesus estavam hospedados. Eles trouxeram prendas de ouro, incenso e mirra para o menino. Depois, desapareceram to rapidamente quanto apareceram. E a famlia de Nazar tambm saiu noite, em segredo, talvez para o Egito. O beb nos seus braos olhou para o rosto de Artaban e sorriu estendendo os brainhos para ele. "No poderia essa criana, ser o Prncipe Prometido? Mas no! Aquele que procuro j no est aqui e eu preciso encontr-lo no Egito!" A Jovem me colocou o beb no bero e preparou um almoo para o estranho hspede que veio sua casa. Subitamente, ouviu-se uma grande comoo nas ruas: gritos de dor, o chorar de mulheres, tocar de trombetas e o clamor: "Soldados! os soldados de Herodes esto matando as nossas crianas!" A jovem me, branca de terror escondeu-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele no acordasse e chorasse. Mas Artaban colocou-se em frente porta da casa impedindo a entrada dos soldados. Um capito aproximou-se para afast-lo. A face de Artaban estava calma como se estivesse observando as estrelas. Fitou o soldado um instante e lhe disse: "- Estou sozinho aqui, esperando para dar esta joia ao prudente capito que vai me deixar em paz." E mostrou o rubi brilhando na palma da sua mo como uma grande gota de sangue. Os olhos do capito brilharam com o desejo de possuir tal joia! "- Marchem, Avante!" Gritou aos seus soldados. "- No h criana aqui!" E Artaban olhando os cus orou: "- Deus da Verdade, perdoa o meu pecado! Eu disse uma coisa que no era, para salvar uma criana. E duas das minhas ddivas j se foram. Dei aos homens o que havia reservado para Deus. Poderei ainda ser digno de ver a face do Rei?" E Artaban prosseguiu na sua procura entre as pirmides do Egito, em Helioplis, na nova Babilnia s margens do Nilo... Numa humilde casa em Alexandria, Artaban procurou o conselho de um velho rabi que lhe falou das profecias e do sofrimento do Messias prometido e receitado pelos homens. "- E lembre-se, meu filho: o Rei que procuras no o vais encontrar num palcio ou entre os ricos e poderosos. Isto eu sei: os que o procuram devem faz-lo entre os pobres e os humildes, os que sofrem e so oprimidos." E Artaban passou por lugares onde a fome era grande. Fez a sua morada em cidades onde os doentes morriam na misria. Visitou os oprimidos nas prises

subterrneas, os escravos nos mercados de escravos... Em toda a populao de um mundo cheio de angstia ele no achou ningum para adorar, mas muitos para ajudar! Ele alimentou os que tinham fome, cuidou dos doentes, e confortou os prisioneiros... E os anos passaram... 33 anos. E os cabelos de Artaban j no eram pretos, eram brancos como a neve nas montanhas. Velho, cansado e pronto para morrer, era ainda um peregrino procura do Rei de Israel e agora em Jerusalm onde havia estado muitas vezes na esperana de achar a famlia de Belm. Os filhos de Israel estavam agora na cidade santa para a festa da Pscoa do Senhor e havia uma agitao e excitamento singular. Vendo um grupo de pessoas da sua terra, Artaban lhes perguntou o que se passava e para onde o povo se dirigia. "- Para o Glgota!" lhe responderam, "- ...pois no ouviste? Dois ladres vo ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazar, que dizem, fez coisas maravilhosas entre o povo. Mas os sacerdotes exigiram a sua morte, porque disse ser o Filho de Deus. Pilatos O condenou a ser crucificado porque disseram ser Ele o Rei dos Judeus." "Os caminhos de Deus so mais estranhos do que o pensamento dos homens," pensou Artaban. "Agora o tempo de oferecer a minha prola para livrar da morte o meu Rei!" Ao seguir a multido em direo ao portal de Damasco, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem rapariga com vestes rasgadas e o rosto cheio de terror. Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua prpria terra e libertando se dos guardas atirou-se aos ps de Artaban: "- Tenha piedade!...", ela implorou... e pelo Deus da pureza, salva-me! Meu pai era mercador na Prsia, mas faleceu e agora vo me vender como escrava para pagar seus dbitos! Salva-me!" Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma entre a f, a esperana e o impulso do amor. Duas vezes as ddivas consagradas foram dadas para a humanidade. E agora? Uma coisa ele sabia: "- Salvar essa jovem indefesa era um gesto de amor. E no o amor a luz da alma?" Ele tirou a prola de junto ao seu corao. Nunca ela pareceu to luminosa! Colocou-a na mo da rapariga: '- Este o teu pagamento, o ltimo dos tesouros que guardei para o Rei!" Enquanto ele falava uma escurido profunda envolveu a terra que tremeu consultivamente! Casas caram, os soldados fugiram, mas Artaban e a rapariga protegeram-se de baixo do telhado sobre as muralhas do Pretrio. "- O que tenho a temer," pensou ele, ...e para qu viver? No h mais esperana de encontrar o Rei, a procura terminou, eu falhei." Mas mesmo esse pensamento lhe trouxe paz pois sabia que viveu de dia a dia da melhor maneira que soube. Se tivesse que viver de novo a sua vida no poderia ser de outra maneira. Mais um tremor de terra e uma telha desprendeu-se do telhado e feriu o velho Mago na cabea. Repousou no cho e deitou a cabea nos ombros da jovem com o sangue a escorrer do ferimento. Ao debruar-se sobre ele, ela ouviu uma voz suave, como msica vindo distncia. Os lbios de Artaban moveram-se como em resposta e ela escutou o que o velho Mago disse na sua prpria lngua: "- No meu Senhor! Quando Te vi com fome e te dei de comer? Ou com sede e Te dei de beber? Ou quando Te vi enfermo ou na priso e fui te ver? Por 33 anos eu Te procurei, mas nunca vi a Tua face, nem Te servi meu Rei!"

E uma voz suave veio, mas desta vez dos cus. A jovem tambm compreendeu as palavras. "- Em verdade, em verdade vos digo que quando fizeste a um destes meus irmos a mim o fizeste!" Uma alegria radiante iluminou a face calma de Artaban. Um suspiro longo e aliviado saiu de seus lbios. A viagem para ele havia terminado. O quarto Mago, Artaban, compreendeu que havia encontrado o seu Rei durante toda a sua vida! Uma histria de Henry Van Dyke

NATAL! Que ofertamos ao Aniversariante?Geraldo Jos de SousaNo livro Os mais belos contos de Natal , com o ttulo de O Quarto Rei Mago, h um deles, belssimo, escrito por Joannes Joergensen, no qual atribui a uma lenda o fato de que Jesus no sorriu, ao receber as oferendas dos Reis Magos (Gaspar, Melquior e Baltasar), que se constituam de ouro, incenso e mirra. Mas o autor se refere existncia de um quarto rei, originrio da Prsia, que chegou atrasado... e de mos vazias. Ao narrar por que chegara de mos vazias, fez o pequeno Jesus se voltar para ele, estender-lhe suas mozinhas e sorrir-lhe. Em seu relato afirma que, ao partir de seu amado pas, trazia-Lhe precioso tesouro: trs prolas brancas, cada uma semelhante a um ovo de pomba, retiradas do Mar da Prsia. Contudo, a primeira delas ofertou ao hospedeiro de uma estalagem, a fim de que buscasse um mdico para um velho que tremia de febre, estendido num banco, prximo lareira. Era magro e pobre, e muito parecido com seu prprio pai... Certamente seria enxotado no dia seguinte, se no morresse at l. Que cuidasse dele e, se fosse o caso, desse-lhe sepultura digna. No dia seguinte, em viagem, ouviu gritos vindos de um bosque. Verificou que se tratava de soldados que iam violentar jovem mulher. Com a segunda prola comprou sua liberdade. Ela beijou as mos do rei e fugiu clere para as montanhas. Restava-lhe uma prola e, ao menos esta, pensava consigo, seria entregue ao pequeno Rei, nascido no Ocidente. Seguindo em frente, aproximou-se de uma pequena cidade em chamas. Eram os soldados de Herodes, a executar-lhe as ordens de matar as crianas de dois anos para baixo.1

Um deles mantinha, dependurado por uma perna, pequeno menino que se debatia e gritava. Ameaava jog-lo ao fogo. Sua me gritava desesperadamente. Com a terceira prola resgatou a criana, devolvendo-a a me, que a enlaou em seus braos, fugindo, sem ao menos agradecer-lhe, tamanha era sua angstia. Por isso, chegara de mos vazias... e lhe pedia perdo. * Aquele rei trazia, sim, as mos vazias, mas o corao, esse, estava pleno de amor. A compaixo que o moveu, nas trs circunstncias, foi o melhor presente que, afinal, ofereceu ao meigo Jesus, ainda infante. Na sua conduta, demonstrou que se harmonizava com os futuros ensinos de Jesus em seu Evangelho. Nele, a vivncia era visvel e j se tornara uma segunda natureza. J possua o salutar hbito da bondade, em todas as aes. O Espiritismo, o Consolador prometido por Jesus, tem como objetivo primordial restabelecer, na Terra, o Cristianismo primitivo, sem os atavios e distores que lhe acrescentamos, os homens que o no assimilamos, que o no compreendemos. Em Jesus temos o conquistador diferente, no dizer do Irmo X2: Jamais humilhou e feriu (...) recebeu sem revolta, ironias e bofetadas (...). Assim ainda o temos tratado.

Pois, que temos ns ofertado ao Divino Amigo?

Que temos feito de nossas vidas?

Ser que o fazemos sorrir? Ou chorar?

Nossas mos esto vazias porque nos despojamos de egosmo e somos mais fraternos, mais dados compaixo, mais caridosos material e moralmente, ou por que nada nos comove?

Temos hoje nova viso do Natal, ou permanecemos nas velhas iluses do desperdcio, da matana dos animais, das bebedeiras, da alegria exterior?

Compartilhamos com o prximo, de qualquer condio social, o jbilo ntimo, os bens e os talentos?

No nosso Natal, o Cristo est presente? Jesus veio ao mundo, no dizer de Isaas (61:!) (...) para anunciar a Boa Nova aos pobres. (...) para proclamar a libertao dos cativos e restaurao da vista aos cegos, para pr em liberdade os oprimidos (...)3. Somos cativos, sim, da ignorncia e de seus efeitos. Dos vcios e do comodismo. Por ignorarmos a Lei, que Jesus resumiu no Amor a Deus e ao Prximo, que nos mantemos escravos dos compromissos crmicos. Sofremos as reaes ms de aes tambm ms. Para sairmos desse crculo vicioso de reencarnaes dolorosas, indispensvel aviar (executar), a receita que o Mestre nos trouxe no Evangelho do Reino. Nossa evangelizao um processo. No se acaba. No se esgota na prtica de uma ou outra ao generosa. No deve se restringir caridade material de fins de semana ou frequncia desatenta aos cultos peridicos de quaisquer seitas. Para se tornar efetiva e transformadora, conscientizemo-nos de que de todos os momentos e lugares, no se limitando a ocasies determinadas. claro que o Natal motivo para nos rejubilarmos. Jesus veio para nos libertar. Mas nossa libertao depende de nossa adeso aos ensinos contidos na Boa Nova do Reino. O mensageiro celeste, ao se dirigir aos pastores, na noite de Seu nascimento, deixa bem claro: No temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o ser para todo o povo: que Davi, o Salvador, que Cristo, o Senhor. (Lucas 2,10-11) Natal e fim de ano so momentos propcios reflexo, ao balano do uso do tempo que passou, idealizao de projetos novos para o ano que recomea.

Que temos feito de nossos talentos e de nossas vidas?

Como ser, quem sabe, nossa prestao de contas? (...) o dia do Senhor vem como ladro de noite (...). (Paulo 1 Ts, 5-2)

Temos buscado nos tornar dignos de tantas bnos? Se nossas aes levarem alegria ao Divino Amigo, tambm ns seremos felizes.

Que tal incluirmos nos projetos para o Natal e Ano Novo para todos os Natais e Anos Novos que viro espao para as lies que Ele nos trouxe h dois mil anos? Projetar e REALIZAR, pois que (...) a f sem as obras inoperante. (Tiago 2, 20). Referncias Bibliogrficas: Os mais belos contos de Natal, Ed. Vozes, Pg. 47, 1993. Antologia Medinica do Natal, de Autores Diversos, Cap. 3, 3 ed. FEB 1990. 3 Bblia Sagrada, Trad. Joo Ferreira de Almeida, Soc. Bblica do Brasil, 1969. Fonte: Revista Reformador, Editora FEB, de dezembro de 1996.1

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O Verdadeiro Sentido do Natal

O que significa Natal? Significa Nascimento. Desenho de beb.

Quem o aniversariante to ilustre? J E S U S! Desenho de Jesus.

Como comemorado pela maioria das pessoas? Desenho de rvore de natal, presentes, Papai Noel e comida. E como todos ns deveramos comemorar? Com Jesus nascendo em nossos coraes todos os dias. Desenhos de 07 coraes, cada um com o nome de um dia da semana.

De que forma?

Praticando os principais ensinamentos transmitidos por Jesus: Amar ao prximo como a ti mesmo e Fazer ao outros, o que gostaramos que nos fizessem. Desenhos de situaes amorosas, solidariedade, caridade.

Deus, em sua bondade e misericrdia, nos enviou Jesus para nascer em nossos coraes, fazendo reinar a Paz, o Amor e a Solidariedade. Desenhos de situaes de paz, amor e solidariedade.

Que o Natal seja percebido, seja vivido por ns a cada ms do ano!! FELIZ N A T A L!!! Desenho de Jesus nos abenoando.

PARA

R E F L E T I R:

Pois, que temos ns ofertado ao Divino Amigo? Ser que o fazemos sorrir? Ou chorar? Nossas mos esto vazias porque nos despojamos de egosmo e somos mais fraternos, mais dados compaixo, mais caridosos material e moralmente, ou por que nada nos comove? Temos hoje nova viso do Natal, ou permanecemos nas velhas iluses do desperdcio, da matana dos animais, das bebedeiras, da alegria exterior? Compartilhamos com o prximo, de qualquer condio social, o jbilo ntimo, os bens e os talentos? No nosso Natal, o Cristo est presente? Que temos feito de nossos talentos e de nossas vidas? Como ser, quem sabe, nossa prestao de contas? Temos buscado nos tornar dignos de tantas bnos? Que tal incluirmos nos projetos para o Natal e Ano Novo para todos os Natais e Anos Novos que viro espao para as lies que Ele nos trouxe h mais de dois mil anos?

Vida de Jesus

Prece inicial Primeiro momento: descobrir o personagem principal da aula atravs de uma brincadeira. [Clique aqui e siga as instrues] Segundo momento: contar a histria de Jesus e ir mostrando gravuras para ilustrar os acontecimentos. [Primeira gravura: Nascimento de Jesus] Maria era uma jovem muito bondosa. Ela casou com Jos, um carpinteiro de Nazar. Um dia, ela foi informada pelo Plano Espiritual que daria a luz a um menino; ele se chamaria Jesus. Quando Maria estava em estado adiantado de gravidez, ela e seu marido precisaram viajar de Nazar (Galilia), at Judia, pois naquela poca Csar Augusto decretou que fosse realizado um Censo (contagem dos habitantes de um lugar) e todos deveriam se alistar na cidade do patriarca da famlia. Como Jos nasceu na cidade de Belm (Judia) precisaram ir at l para participarem do Censo, conforme mandava a Lei. E aconteceu que, estando ali, chegou o dia em que Maria devia dar luz. Jos e Maria tentaram achar uma hospedaria para se acomodarem, mas estavam todas lotadas, restando-lhes como nico local uma estrebaria. Foi l que Maria deu luz ao menino Jesus. [Segunda gravura: Maria sua me] Maria, me de Jesus, trabalhava no tear. Alm de tecer, fazia o servio da casa e cozinhava. Jesus a ajudava carregando lenha e gua, atendendo sempre os pedidos da me. [Terceira gravura: Jesus ajudando o pai] O pai de Jesus se chamava Jos. Ele trabalhava em sua oficina, pois era carpinteiro. Jesus gostava muito de ajudar o pai e quando ficou adulto tornou-se carpinteiro ( quem faz mveis de madeira). [Quarta gravura: Jesus no templo] Certo dia, Jos e Maria estavam no templo e, aps um momento de distrao, no encontraram o menino. Jesus estava com os Doutores da Lei, homens que estudavam a Lei de Moiss. O garoto deixou esses sbios surpresos com os seus conhecimentos e com a sua inteligncia. Tinha Jesus doze anos nessa ocasio e se preparava para desempenhar grande misso na Terra. [Quinta gravura: Jesus sendo batizado por Joo Batista] O batismo de gua era uma prtica simblica em que a pessoa dava um testemunho pblico do arrependimento e propsito de corrigir-se, ficando ento livre dos seus pecados. Naquela poca o batismo era realizado em adultos, atravs da imerso (mergulho) em um rio. Joo, conhecendo Jesus como pessoa de costumes puros, no o queria batizar. Disse ele: - Eu que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?

- Deixa, por agora, porque nos convm cumprir toda a justia - respondeu Jesus. A justia a que Jesus se referia eram as ordenaes de Moiss e dos profetas, que o povo judeu tinha por lei. Entre outros anncios sobre o Messias, Izaas profetizara (cap. 11 v.2): - E repousar sobre ele o esprito do senhor, o esprito de sabedoria e de inteligncia, o esprito de conselho e de fortaleza, o esprito de conhecimento e de temor do Senhor. Esse aviso se cumpriu logo, quando, aps ser batizado por Joo, Jesus saiu das guas do rio e, na margem, se ps a orar. Ento, a Joo "se lhe abriram os cus" (enxergou espiritualmente) e viu o esprito de Deus (um bom esprito da parte de Deus) descendo como pomba (em manifestao espiritual) sobre ele. E eis que uma voz dos cus dizia: "Este meu filho amado, em quem me comprazo".(Mt. 3 vs 16-17.). Era o sinal espiritual que Joo Batista vinha esperando para conhecer o Messias. A partir de ento, Joo testemunhava a respeito de Jesus. Jesus ia por toda Galilia, ensinando nas Sinagogas, preparando o Evangelho do reino e curando as enfermidades do povo. Ele falava de amor, perdo, caridade, paz e humildade. Sua reputao se espalhou por vrios lugares e era acompanhado por grande multido em suas pregaes. De todos os fatos que do testemunho do poder de Jesus, os mais numerosos so as curas. Ele deseja ensinar que o verdadeiro poder o daquele que faz o bem. O seu objetivo era ser til e no satisfazer a curiosidade dos indiferentes, por meio de coisas extraordinrias. [Sexta gravura: Os soldados prendem Jesus] Assustados com o poder das palavras de Jesus sobre a multido, os sacerdotes, receosos de perderem o prestgio junto ao povo, reuniram-se na casa de um deles (Caifs) e planejaram a morte de Jesus. Eles ofereceram a Judas, um de seus discpulos, trinta moedas de prata para que o entregasse ao Templo. Quando o soldado chegou ao Horto das Oliveiras para prender Jesus, Pedro quis defend-lo, atacando com uma espada, mas o Mestre disse-lhe: "Embainha a tua espada; pois todos os que lanam mo da espada, pela espada perecero". (Mateus 26.52). Em nenhum momento Jesus permitiu a violncia e acompanhou os guardas com calma, dizendo aos discpulos que tudo se faria conforme as escrituras sagradas. Foi condenado crucificao, mas no fugiu, demonstrando a coragem de ensinar a verdade at o ltimo momento. [Stima gravura: A crucificao de Jesus] Jesus foi levado da casa de Caifs (sumo sacerdote dos judeus naquele ano) para a casa de Pilatos (governador romano) como se fosse um malfeitor. Os judeus no queriam matar Jesus, por estarem comemorando a pscoa e por isso, levaram-no a Pilatos para que o governo romano ordenasse sua morte. Aps fazer vrias perguntas a Jesus, Pilatos voltou aos judeus e disse que no achava nele crime algum, perguntando-lhes se gostariam que soltasse o rei dos judeus. Mas o povo no aceitou e Pilatos mandou ento os soldados aoitarem Jesus. Aps vrias torturas, Pilatos novamente entregou Jesus aos judeus, dizendo que no achava nele crime algum, mas os judeus responderam que ele deveria morrer por ter afirmado que era filho de Deus. Ento Pilatos o entregou para ser crucificado. Jesus carregou sua prpria cruz at um lugar chamado Glgota. Ali ele foi crucificado, no meio de dois ladres. Junto da cruz estavam Maria, sua me, Maria de Cleofas, Maria Madalena e o discpulo Joo.

[Oitava gravura: Aparecimento de Jesus em Esprito] Jesus, aps a morte de seu corpo fsico, apareceu, em esprito, aos apstolos e a alguns amigos, ficando junto deles por alguns dias. Comprovou, assim, que o esprito no morre e que a vida continua, em esprito, aps a morte do corpo material. [Clique aqui para ver e baixar pps com as figuras acima] Terceiro momento: os evangelizandos podem pintar as gravuras distribudas em formato pequeno (xerox reduzido) e colar uma a outra, montando um cineminha com um pote grande de margarina ou algo semelhante. Tambm podem ser distribudas as gravuras em tamanho maior, a fim de que eles pintem e colem em um papel pardo, fazendo uma histria em quadrinhos. Tema: contar a histria em casa para a famlia. Prece de encerramento [Dicas que deram certo nas aulas sobre a vida de Jesus]

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