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FORAS AMBIENTAIS AGINDO NO FLUTUANTE PRINCIPAL

Projeto:

PORTOS DO AMAZONAS

Area

TEF

No. Doc.:

C002-CAN-NAV.PB-MD001-01

No. Projeto:

C002

Titulo

MEMORIAL DESCRITIVO DO PORTO

MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAO PORTURIA PBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTURIA NO MUNICPIO DE GUAJAR MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

N CONTROLE: 01

Fls. 130/253

VOLUME 6

OBRAS DE ATRACAO / ACOSTAGEM

MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAO PORTURIA PBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTURIA NO MUNICPIO DE GUAJAR MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

N CONTROLE: 01

Fls. 1/253

MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAO PORTURIA PBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTURIA NO MUNICPIO DE GUAJAR MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

N CONTROLE: 01

Fls. 3/253

Volume 6 - Obras de Atracao.doc

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA AQUAVIRIA 1/253

Coordenao Geral de Hidrovias e Portos Interiores

Coordenao de Obras Hidrovirias Diretas e Delegadas

Volume 6 - Obras de Atracao.doc

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA AQUAVIRIA 3/253

Coordenao Geral de Hidrovias e Portos Interiores

Coordenao de Obras Hidrovirias Diretas e Delegadas

NDICE

1. MEMORIAL DESCRITIVO15

1.1. MEMORIAL DESCRITIVO GERAL DO PORTO16

1.1.1. INTRODUO16

1.1.2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA16

1.1.3. DESCRIO DO PORTO16

1.1.3.1. Descrio do sistema para acesso de passageiros e movimentao de carga16

1.1.3.2. Ponte de acesso e sua declividade17

1.1.3.3. Flutuantes e descrio de deslocamento e fundeio17

1.1.3.4. Capacidade de operao e especificao da embarcao tipo de projeto19

1.1.3.5. Justificativa de concepo e funcionalidade20

1.1.3.6. Descrio da operao naval do sistema ao longo do ano21

1.1.3.7. Justificativa da concepo do arranjo das instalaes21

1.1.3.8. Descrio e justificativa da soluo adotada21

1.1.3.9. Descrio do critrio para o estabelecimento dos nveis da gua21

1.2. MEMORIAL DESCRITIVO FLUTUANTE PRINCIPAL22

1.2.1. IDENTIFICAO DA EMBARCAO22

1.2.2. CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO23

1.2.3. CARACTERSTICAS DA ESTRUTURA23

1.2.4. CARACTERSTICAS DE COMPARTIMENTAGEM23

1.2.5. CARACTERSTICAS DE CUBAGEM24

1.2.6. TRIPULAO E PASSAGEIROS24

1.2.7. REGULAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS A QUE A EMBARCAO DEVE ATENDER24

1.2.8. CARACTERSTICAS DE PROPULSO NO DISPE24

1.2.9. GERAO DE ENERGIA - NO DISPE25

1.2.10. EQUIPAMENTOS DE CARGA26

1.2.11. EQUIPAMENTOS DE GOVERNO27

1.2.12. EQUIPAMENTOS DE AMARRAO E FUNDEIO28

1.2.13. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM28

1.2.14. EQUIPAMENTOS DE INCNDIO29

1.2.15. EQUIPAMENTOS DE ESGOTO, LASTRO E ANTIPOLUIO29

1.2.16. EQUIPAMENTOS NUTICOS - NO DISPE30

1.2.17. EQUIPAMENTOS DE RDIO- NO DISPE30

1.2.18. OBSERVAES ADICIONAIS31

1.3. MEMORIAL DESCRITIVO FLUTUANTE INTERMEDIRIO31

1.3.1. IDENTIFICAO DA EMBARCAO31

1.3.2. CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO32

1.3.3. CARACTERSTICAS DA ESTRUTURA32

1.3.4. CARACTERSTICAS DE COMPARTIMENTAGEM32

1.3.5. CARACTERSTICAS DE CUBAGEM33

1.3.6. TRIPULAO E PASSAGEIROS33

1.3.7. REGULAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS A QUE A EMBARCAO DEVE ATENDER34

1.3.8. CARACTERSTICAS DE PROPULSO NO DISPE34

1.3.9. GERAO DE ENERGIA NO DISPE34

1.3.10. EQUIPAMENTOS DE CARGA36

1.3.11. EQUIPAMENTOS DE GOVERNO36

1.3.12. EQUIPAMENTOS DE AMARRAO E FUNDEIO37

1.3.13. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM37

1.3.14. EQUIPAMENTOS DE INCNDIO38

1.3.15. EQUIPAMENTOS DE ESGOTO, LASTRO E ANTIPOLUIO39

1.3.16. EQUIPAMENTOS NUTICOS - NO DISPE39

1.3.17. EQUIPAMENTOS DE RDIO - NO DISPE40

1.3.18. OBSERVAES ADICIONAIS40

2. ESTUDO E LEVANTAMENTOS41

2.1. ESTUDOS HIDRO-METEOROLGICOS42

2.1.1. REGIME HDRICO42

2.1.2. VELOCIDADE DAS GUAS E DIREO DAS CORRENTES44

2.1.3. REGIME CLIMTICO REGIONAL44

2.2. LEVANTAMENTO TOPO-BATIMTRICO51

2.3. ESTUDOS GEOTCNICOS51

3. MEMRIAS DE CLCULO53

3.1. MEMRIA DE CLCULO DE FUNDEIO54

3.1.1. Introduo54

3.1.2. Dimenses principais54

3.1.3. Sistema Local de Coordenadas57

3.1.4. EMBARCAO TIPO DO PROJETO58

3.1.5. Clculo da energia de atracao58

3.1.5.1. Clculo da massa deslocada do navio58

3.1.5.2. Clculo do massa de gua adicional58

3.1.5.3. Clculo de velocidade59

3.1.5.4. Clculo do coeficiente de excentricidade59

3.1.5.5. Clculo do coeficiente de rigidez60

3.1.5.6. Estimativa do valor da energia cintica caracterstica nominal60

3.1.5.7. Clculo do coeficiente de ponderao (g) das aes permanentes61

3.1.5.8. Clculo da energia devido atracao61

3.1.5.9. Capacidade de amortecimento das defensas e clculo da reao do flutuante61

3.1.6. Sistema de ancoragem62

3.1.6.1. Flutuante principal62

3.1.6.1.1. Profundidade maior (N.A. 38,25 m)62

3.1.6.1.2. Profundidade menor (N.A. 24,13 m)64

3.1.6.2. Flutuante Intermedirio65

3.1.6.2.1. Profundidade maior (N.A. 38.25 m)65

66

3.1.6.2.2. Profundidade menor (N.A. 24,13 m)66

3.1.7. Dados de entrada67

3.1.7.1. Configurao do solo67

3.1.7.2. Condies ambientais67

3.1.7.3. Vento e correnteza68

3.1.7.4. Flutuante Principal Solicitaes e Coeficientes68

3.1.7.5. Flutuante Intermedirio70

3.1.7.6. Esforos reativos na atracao71

3.1.8. Resultados71

3.1.8.1. Metodologia de apresentao dos resultados72

3.1.8.2. Resultados por corpo72

3.1.8.2.1. Resultados para o flutuante principal rio cheio72

3.1.8.2.2. Resultados para o flutuante principal rio vazio73

3.1.8.2.3. Resultados para o flutuante intermedirio rio cheio74

3.1.8.3. Resumo dos resultados75

3.1.9. Concluso76

3.1.10. Documentos de Referencia76

3.2. FLUTUANTE PRINCIPAL- ESTUDO PRELIMINAR DE ESTABILIDADE77

3.2.1. INTRODUO77

3.2.2. CARACTERSTICAS77

3.2.2.1. Condies de Carregamento78

3.2.3. Caractersticas hidrostticas83

3.2.4. Critrios de Estabilidade84

3.2.5. Curvas de Estabilidade esttica85

3.2.5.1. Condio 186

3.2.5.2. Condio 287

3.2.5.3. Condio 388

3.2.5.4. Condio 489

3.2.5.5. Condio 590

3.2.5.6. Condio 691

3.2.5.7. Condio 792

3.2.5.8. Condio 893

3.2.5.9. Condio 994

3.2.5.10. Condio 1095

3.2.5.11. Condio 1196

3.2.6. Avaliao dos critrios de Estabilidade97

3.2.7. CONCLUSO98

ANEXO A FLUTUANTE PRINCIPAL - Tabela Hidrosttica99

ANEXO B FLUTUANTE PRINCIPAL CURVAS CRUZADAS102

3.3. NOTAS PARA CLCULO DE ARQUEAO FLUTUANTE PRINCIPAL103

3.3.1. CARACTERSTICAS GERAIS103

3.3.2. CARACTERSTICAS DO CASCO103

3.3.3. TRIPULANTES E PASSAGEIROS104

3.3.4. CARACTERSTICAS CALCULADAS104

3.3.5. ARQUEAO BRUTA104

3.3.6. ARQUEAO LQUIDA105

3.4. NOTAS PARA CLCULO DE BORDA LIVRE FLUTUANTE PRINCIPAL105

3.4.1. CARACTERIZAO DA REA DE NAVEGAO105

3.4.2. CARACTERIZAO DO TIPO DE EMBARCAO105

3.4.3. DETERMINAO DO FATOR DE FLUTUABILIDADE (F)106

3.4.4. CARACTERIZAO DAS SUPERESTRUTURAS FECHADAS106

3.4.5. DETERMINAO DO PONTAL PARA BORDA-LIVRE (D)106

3.4.6. CLCULO DA ALTURA EQUIVALENTE DE SUPERESTRUTURA (hs)106

3.4.7. CLCULO DO TOSAMENTO MDIO (Ym)106

3.4.8. CLCULO DA BORDA-LIVRE106

3.4.9. VERIFICAO DO CALADO MXIMO ATRIBUDO PARA A REA 1106

3.4.10. ACRSCIMO PARA NAVEGAO EM GUA SALGADA (AS)107

3.4.11. POSIO LONGITUDINAL DAS MARCAS DE BORDA-LIVRE107

3.5. MEMRIA DE CLCULO ESTRUTURAL DO FLUTUANTE PRINCIPAL107

3.5.1. INTRODUO108

3.5.2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA108

3.5.3. ANALISE ESTRUTURAL DO FLUTUANTE108

3.5.3.1. Caractersticas principais do flutuante108

3.5.3.2. Enquadramento na norma108

3.5.3.3. Espaamento padro109

3.5.3.4. Espaamentos adotados109

3.5.4. CLCULO DAS ESPESSURAS DE CHAPEAMENTO109

3.5.5. CLCULO DOS PERFIS DE REFORO109

ANEXO I FLUTUANTE principal - ESPESSURAS DAS CHAPAS CALCULADAS E DAS ADOTADAS110

ANEXO II - FLUTUANTE PRINCIPAL- DIMENSES E MODULOS DOS PERFS ESTRUTURAIS111

3.6. ESTUDO PRELIMINAR DE ESTABILIDADE FLUTUANTE INTERMEDIRIO112

3.6.1. LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIATURAS112

3.6.2. INTRODUO112

3.6.3. CARACTERSTICAS113

3.6.3.1. Condies de Carregamento113

3.6.4. Caractersticas hidrostticas114

3.6.5. Critrios de Estabilidade115

3.6.6. Curvas de Estabilidade esttica117

3.6.6.1. Condio 1117

3.6.6.2. Condio 2118

3.6.6.3. Condio 3119

3.6.6.4. Condio 4120

3.6.7. Avaliao dos critrios de Estabilidade121

3.6.8. CONCLUSO121

ANEXO A FLUTUANTE INTERMEDIRIO - Tabela Hidrosttica122

ANEXO B FLUTUANTE INTERMEDIRIO CURVAS CRUZADAS124

3.7. NOTAS PARA CLCULO DE ARQUEAO FLUTUANTE INTERMEDIRIO125

3.7.1. CARACTERSTICAS GERAIS125

3.7.2. CARACTERSTICAS DO CASCO125

3.7.3. TRIPULANTES E PASSAGEIROS126

3.7.4. CARACTERSTICAS CALCULADAS126

3.7.5. ARQUEAO BRUTA126

3.7.6. ARQUEAO LQUIDA127

3.8. NOTAS PARA CLCULO DE BORDA LIVRE FLUTUANTE INTERMEDIRIO127

3.8.1. CARACTERIZAO DA REA DE NAVEGAO127

3.8.2. CARACTERIZAO DO TIPO DE EMBARCAO127

3.8.3. DETERMINAO DO FATOR DE FLUTUABILIDADE (f)128

3.8.4. CARACTERIZAO DAS SUPERESTRUTURAS FECHADAS128

3.8.5. DETERMINAO DO PONTAL PARA BORDA-LIVRE (D)128

3.8.6. CLCULO DA ALTURA EQUIVALENTE DE SUPERESTRUTURA (hs)128

3.8.7. CLCULO DO TOSAMENTO MDIO (Ym)128

3.8.8. CLCULO DA BORDA-LIVRE128

3.8.9. VERIFICAO DO CALADO MXIMO ATRIBUDO PARA A REA 1129

3.8.10. ACRSCIMO PARA NAVEGAO EM GUA SALGADA (AS)129

3.8.11. POSIO LONGITUDINAL DAS MARCAS DE BORDA-LIVRE129

3.9. MEMRIA DE CLCULO ESTRUTURAL DO FLUTUANTE INTERMEDIRIO129

3.9.1. INTRODUO129

3.9.2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA130

3.9.3. ANALISE ESTRUTURAL DO FLUTUANTE130

3.9.3.1. Caractersticas principais do flutuante130

3.9.3.2. Enquadramento na norma130

3.9.3.3. Espaamento padro130

3.9.3.4. Espaamentos adotados131

3.9.4. CLCULO DAS ESPESSURAS DE CHAPEAMENTO131

3.9.5. CLCULO DOS PERFIS DE REFORO131

3.9.6. MODELAGEM DAS CAVERNAS131

3.9.7. MODELAGEM DO APARELHO DE APOIO133

ANEXO I FLUTUANTE INTERMEDIRIO - ESPESSURAS DAS CHAPAS CALCULADAS E DAS ADOTADAS137

ANEXO II - FLUTUANTE INTERMEDIRIO - DIMENSES E MOMENTOS DE INRCIA DOS PERFS137

138

3.10. MEMRIA DE CLCULO DA PONTE MVEL DE 45 METROS139

3.10.1. OBJETIVO139

3.10.2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA139

3.10.3. MODELO ESTRUTURAL139

3.10.4. CARREGAMENTOS140

3.10.5. RESULTADOS OBTIDOS NA SITUAO A141

3.10.6. RESULTADOS OBTIDOS NA SITUAO B146

3.10.7. APARELHO DE APOIO151

3.10.7.1. Modelo152

3.10.7.2. Condies de apoio e carregamento152

3.10.7.3. Resultados153

3.10.8. CONCLUSES155

3.11. ESFOROS SOLICITANTES DAS FUNDAES NAS MARGENS155

3.11.1. OBJETIVO155

3.11.2. SOLICITAES CARACTERISTICAS PARA DIMENSIONAMENTO DOS BLOCOS DE SUPORTE DAS PONTES156

3.12. MEMRIA DE CLCULO ESTRUTURAL DO BERO DO FLUTUANTE157

3.12.1. INTRODUO157

3.12.2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA157

3.12.3. O BERO157

3.12.4. CARREGAMENTOS AVALIADOS158

3.12.5. RESULTADOS OBTIDOS159

3.12.6. CONCLUSO164

3.13. FUNDAES DO BERO DO FLUTUANTE164

3.13.1. INTRODUO164

3.13.2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA165

3.13.3. IDENTIFICAO DOS APOIOS165

3.13.4. SOLICITAO DAS FUNDAES165

3.13.5. DIMENSIONAMENTO DO COMPRIMENTO DAS ESTACAS168

3.14. ESFOROS AMBIENTAIS NA ESTRUTURA DO PORTO173

3.14.1. LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIATURAS173

3.14.2. INTRODUO174

3.14.3. DOCUMENTOS DE REFERNCIA174

3.14.4. CLCULO DOS ESFOROS AMBIENTAIS ATUANDO SOBRE O FLUTUANTE174

3.14.4.1. Metodologia174

3.14.4.2. Esforos no flutuante principal174

3.14.4.2.1. Caractersticas do flutuante174

3.14.4.2.2. Convenes utilizadas175

3.14.4.2.3. Velocidades de vento e correnteza.175

3.14.4.2.4. Clculo das foras176

3.14.4.3. Esforos no flutuante intermedirio177

3.14.4.3.1. Caractersticas do flutuante177

3.14.4.3.2. Convenes utilizadas177

3.14.4.3.3. Velocidades de vento e correnteza178

3.14.4.3.4. Clculo das foras178

3.14.5. CLCULO DOS ESFOROS AMBIENTAIS NA PONTE180

3.14.6. Clculo das foras de vento dos caminhes180

3.14.7. Clculo dos coeficientes181

3.14.7.1. Flutuante Principal181

3.14.7.2. Flutuante Intermedirio183

3.15. MEMRIA DE CLCULO POITA E MORTOS184

3.15.1. OBJETIVO184

3.15.2. SEGURANA AO IAMENTO DA POITA DE 27,5 t DE PESO SUBMERSO184

3.15.3. SEGURANA AO IAMENTO DA POITA DE 15 t DE PESO SUBMERSO186

3.15.4. SEGURANA AO IAMENTO DA POITA DE 8 t DE PESO SUBMERSO188

3.15.5. SEGURANA AO IAMENTO DA POITA DE 4 t DE PESO SUBMERSO190

3.15.6. VERIFICAO DO MORTO DE 48 T PARA FORA HORIZONTAL 43 TF193

3.15.7. DIMENSIONAMENTO DO MORTO 48 T DE PESO194

3.15.8. VERIFICAO DO MORTO DE 48 T PARA FORA HORIZONTAL 30 TF195

3.15.9. VERIFICAO DO MORTO DE 35,6 T DE PESO196

3.15.10. DIMENSIONAMENTO DO MORTO 35,6 T DE PESO198

3.15.11. VERIFICAO DO MORTO DE 14 T201

3.15.12. DIMENSIONAMENTO DO MORTO 14 T DE PESO203

4. ESPECIFICAES TCNICAS205

4.1. ESPECIFICAO TCNICA DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS206

4.1.1. INTRODUO206

4.1.2. NORMAS APLICVEIS206

4.1.3. MATERIAIS PARA O CASCO, PONTES, BEROS E ACESSORIOS207

4.1.4. LIGAES PARAFUSADAS207

4.1.5. LIGAES SOLDADAS208

4.1.6. PINTURA208

4.1.6.1. Especificaes de Tintas para o Flutuante208

4.1.6.2. Especificaes de Tintas para as Pontes Metlicas209

4.1.6.3. Especificaes de Tintas para os Beros209

4.1.7. REVESTIMENTO209

4.1.8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA O FUNDEIO210

4.1.9. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA O SISTEMA DE COMBATE A INCNDIO211

ANEXO ESPECIFICAO DE MATERIAIS212

4.2. CRITRIOS DE ACEITAO DE SERVIOS224

4.3. CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAES TCNICAS224

4.3.1. OBJETO224

4.3.2. PRAZO224

4.3.3. DESCRIO224

4.3.4. ESPECIFICAES TCNICAS de servios e procedimentos224

4.3.4.1. Normas Aplicveis225

4.3.4.2. Chapas e Perfis Metlicos226

4.3.4.3. Ligaes Parafusadas226

4.3.4.4. Ligaes Soldadas227

4.3.4.5. Pintura229

4.3.4.5.1. Procedimentos de Pintura e seu Preparo229

4.3.4.5.2. Mtodos para Aplicao de Tinta231

4.3.4.6. Requisitos Gerais das Tubulaes232

4.3.4.7. Revestimento das reas dos Veculos Rodovirios232

4.3.4.8. Inspeo e Controle de Qualidade232

4.3.4.8.1. Geral232

4.3.4.8.2. Ensaios233

4.3.4.8.3. Montagem234

4.3.4.8.4. Transporte e Instalao do Porto234

4.3.4.8.5. Locao do Porto235

4.3.4.8.6 Entrega dos Sistemas Navais235

4.3.5. MEDIO DOS SERVIOS236

4.3.5.1. Chapas e Perfis Metlicos no Ptio do Fabricante236

4.3.5.2. Estruturas Processadas236

4.3.5.3. Estruturas Pintadas237

4.3.5.4. Rede de Incndio237

4.3.5.5. Transporte Para o Local da Instalao237

4.3.5.6. Fabricao das Poitas e Aquisio das Linhas de Ancoragem237

4.3.5.7. Instalao das Linhas de Ancoragem238

4.3.5.8. Posicionamento do Porto238

4.3.5.9. Aceitao do Porto238

4.4. MEMORIAL DESCRITIVO DE EXECUO DE POITAS E ESPECIFICAO238

4.4.1. OBJETO238

4.4.2. GENERALIDADES239

4.4.3. DOCUMENTOS DE REFERNCIA239

4.4.4. NORMAS TCNICAS APLICVEIS239

4.4.5. MTODO CONSTRUTIVO239

4.4.6. TRANSPORTE E INSTALAO241

4.5. CONTROLE DE QUALIDADE DAS ESTACAS241

4.6. PROCEDIMENTO DE FABRICAO E INSTALAO DO BERO DO FLUTUANTE INTERMEDIRIO244

4.6.1. Fabricao244

4.6.2. Instalao244

4.7. PROCEDIMENTO DE INSTALAO DO PORTO245

4.7.1. INTRODUO245

4.7.2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA245

4.7.3. INSTALAO DO BERO245

4.7.4. TRANSPORTE DOS FLUTUANTES E PONTES DE ACESSO246

4.7.5. INSTALAO DE POITAS SUBMERSAS246

4.7.5.1. Geral246

4.7.5.2. Equipamentos necessrios246

4.7.5.3. Seqncia de instalao247

4.7.6. ENSAIOS NAS LINHAS DE ANCORAGEM249

4.7.6.1. Geral249

4.7.6.2. Equipamentos para o teste de carga249

4.7.6.3. Procedimento de ensaio para linhas lanadas no sentido do rio para a margem, com emprego de poita249

4.7.6.4. Procedimento de ensaio para linhas lanadas no sentido da margem para o rio, com emprego de poita250

4.7.7. DOCUMENTAO251

4.7.8. POSICIONAMENTO DOS FLUTUANTES E PONTES251

5. DESENHOS253

1. MEMORIAL DESCRITIVO

1.1. MEMORIAL DESCRITIVO GERAL DO PORTO

1.1.1. INTRODUO

O anteprojeto da implantao da IP4 de Guajar Mirim/Ro foi baseado em projeto semelhante apresentado a seguir.

Este relatrio apresenta o memorial descritivo do porto fluvial na cidade de Tef, Amazonas.

1.1.2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA

Os seguintes documentos referentes ao projeto naval so referncia desse memorial descritivo:

a) Arranjo Geral do Porto

b) Perfil do Porto

1.1.3. DESCRIO DO PORTO

1.1.3.1. Descrio do sistema para acesso de passageiros e movimentao de carga

O porto composto por duas pontes de acesso, mveis, e por dois flutuantes, um intermedirio, para suporte das pontes, e outro, principal.

O comprimento total das pontes de 90 metros.

O flutuante intermedirio d suporte s pontes e posicionado no local com auxlio de sistema de fundeio composto por poitas, amarras e cabos de ao. Tem seu deslocamento vertical limitado por um bero.

O flutuante principal o cais flutuante de dimenses principais de 52 metros de comprimento, 16 metros de boca e 2 metros de pontal. Este flutuante apresenta duplo convs. O flutuante principal fica posicionado no local com auxlio do sistema de fundeio composto de poitas, amarras e cabos de ao.

O acesso de passageiros ao flutuante se d por intermdio da ponte, atravs de passarela para pedestre. No flutuante o passageiro acessa as embarcaes.

J o caminho acessa o flutuante atravs de faixa especfica para veculo, encosta e a transferncia de carga para a embarcao ocorre atravs de equipamento de movimentao de carga da prpria embarcao, do caminho ou manualmente.

As embarcaes maiores acostam no cais, enquanto que as menores tm a opo de acostar nos mdulos, tipo fingers, que apresentam menor borda livre, facilitando o embarque e desembarque de embarcaes pequenas

1.1.3.2. Ponte de acesso e sua declividade

O sistema de acesso se compe de duas pontes mveis, de 45 metros de comprimento cada, totalizando assim 90 metros de pontes.

A capacidade das pontes para veculo de 30 toneladas, de acordo com o padro ABNT, para pontes rodovirias.

As pontes dispem de uma faixa central para veculos, de 4 metros, e de duas passarelas laterais para pedestres, de 1,60 metros de largura cada.

A faixa destinada aos veculos constituda por chapas 9,53 mm de espessura e revestida com produto Dermasfalt ou similar, tipo WP-50 com agregado GC, e camada de agregado de bauxita tipo BSA ou similar. A espessura mnima desse revestimento dever ser 8 mm, com a espessura final entre 8 mm e 10 mm.

O piso da passarela para pedestres construdo de chapa xadrez de 4,76 mm de espessura. A passarela provida de corrimo e rodap em ambos os lados, garantindo a segurana dos usurios. Dispe tambm de uma cobertura constituda por chapa de ao de 2 mm de espessura para proteo dos usurios em dias de chuva. A cobertura tambm tem funo estrutural.

A primeira ponte se apia em fundao na margem do rio e o aparelho de apoio composto por dois roletes que permitem o movimento da ponte no lado de terra. A outra extremidade apoiada no flutuante intermedirio, por um sistema de olhais e eixos. Como segurana para evitar deslocamentos alm dos previstos, o sistema de olhais e cabos de ao fixam a ponte.

A segunda ponte mvel se apia no flutuante intermedirio atravs de igual sistema de olhais e eixos. No apoio no flutuante principal o sistema de roletes novamente utilizado. O mesmo sistema de segurana de olhais e cabos garante que a ponte no ir ultrapassar o deslocamento mximo previsto.

Desta maneira as pontes podem se mover 1,20 metros para cada sentido, para a margem ou para o rio, garantindo assim a sua segurana.

A mxima declividade para vencer o desnvel entre a cabeceira da ponte e a o convs superior do flutuante principal na condio de mnima lmina de gua 12%.

1.1.3.3. Flutuantes e descrio de deslocamento e fundeio

Os flutuantes desse porto so o flutuante intermedirio, que suporta as duas pontes, e o cais flutuante propriamente dito. Articulados ao flutuante principal h 3 mdulos secundrios, destinados acostagem de embarcaes pequenas.

O projeto dos flutuantes atende s normas da Marinha do Brasil, NORMAM 2, e procurou-se tambm atender s normas das sociedades classificadoras, garantindo assim a sua segurana.

O flutuante intermedirio, de dimenses de 19 metros de comprimento, 8 metros de boca e 2 metros de pontal, dispe de cinco guinchos manuais, sendo 4 com capacidade de 10 toneladas cada um e 1 com capacidade de 20 toneladas Os guinchos permitem o posicionamento do flutuante no rio. A funo desse flutuante reduzir o vo das pontes mveis.

O sistema de fundeio do flutuante intermedirio composto por guinchos manuais e linhas de ancoragem constitudas de cabos de ao e amarras, presas em poitas submersas no rio.

Para limitar a inclinao da ponte mvel quando o rio se encontra em cotas mais baixas, o bero impede que este flutuante se assente no leito do rio.

O flutuante principal, ou cais flutuante, apresenta 52 metros de comprimento, 16 metros de boca e 2 metros de pontal. Este flutuante dispe de quatro guinchos manuais de fundeio, sendo 2 guinchos com capacidade de 20 toneladas cada um e 2 com capacidade de 10 toneladas cada. Os guinchos permitem o posicionamento do flutuante no rio.

A estrutura em locais de trnsito de veculos pesados reforada, garantindo assim que os conveses no iro se deformar com o uso. O piso na rea de acesso a veculo dos conveses deve ser revestido por Dermasfalt ou similar, com as mesmas caractersticas do empregado na ponte, com espessura mnima de 8 mm e espessura mdia entre 8 mm e 10 mm.

O flutuante principal dispe de um sistema de combate a incndio composto de dois conjuntos moto-bomba, potncia 10 HP, vazo mnima de 30,0 m/h com altura manomtrica de 60 mca. Caixas de hidrantes com mangueiras e bicos devem ser instaladas no flutuante de acordo com o Plano da Rede de Incndio.

As bombas de incndio devem ser acionadas por controle remoto atravs de botoeira instalada no convs principal e protegidas com painel com tampa de vidro, para no ser acionada indevidamente.

A tubulao deve ser de ao, pintada de vermelho, com dimetro 4.

O flutuante dispe de 4 tomadas de incndio localizadas no convs principal e mais 2 tomadas no convs superior. Cada tomada de incndio dispe de 2 sees de mangueira com 15 m cada uma, devendo ser providas das unies necessrias e de um esguicho. O dimetro das mangueiras de incndio no deve ser inferior a 38 mm e esguichos devem ser de engate rpido para mangueira de incndio.

As mangueiras e seus acessrios esto acondicionados em um armrio pintado de vermelho, dotado em sua antepara frontal de uma porta, destinado exclusivamente guarda da mangueira de incndio e seus acessrios.

A tomada de incndio dever ser pintada de vermelho.

O sistema de fundeio do flutuante principal composto por linhas de cabos de ao e amarras presas a poitas submersas.

A amarrao no trecho mais profundo (entre a chapa triangular e a poita) e de mais difcil inspeo constituda por amarras e nos trechos de mais fcil acesso constituda por cabos de ao.

Os locais de atracao de embarcaes so protegidos com um sistema de defensas de pneus e madeira e dispem de cabeos de amarrao para as embarcaes dos usurios do porto.

O mdulo secundrio provido de escada e apresenta comprimento de 10,75 metros, pontal de 0,75 metros e boca de 1,50 metros. O modulo articulado no flutuante principal atravs de olhais e conta com viga de madeira para proteo de seu casco.

Nota: A Memria de Clculo de Fundeio, nesse Volume, apresenta em detalhes a descrio do sistema de amarrao.

1.1.3.4. Capacidade de operao e especificao da embarcao tipo de projeto

O porto flutuante foi dimensionado para operar nas seguintes condies de limites de carregamento:

a) Maior embarcao a utilizar o porto: embarcao de at 2000 toneladas de deslocamento (peso total) o que equivale barcaa-tipo de projeto, na condio carregada, de 72 metros de comprimento, 15,5 metros de boca, 3 metros de pontal, 1,8 metros de calado e 1400 TPB

b) Maior veculo a acessar o cais: caminho de at 30 toneladas de tara

c) Capacidade de usurios: at 150 pessoas no cais flutuante.

1.1.3.5. Justificativa de concepo e funcionalidade

A funcionalidade em relao ao embarque e desembarque de passageiros e cargas pode ser comprovada devido a:

Os passageiros acessam o cais flutuante atravs das pontes metlicas;

Em passarela coberta e isolada dos veculos, todo o trajeto dos passageiros sobre a ponte at o cais provido de guarda corpo e corrimo, proporcionando segurana e conforto;

empregado piso ttil de alerta ou direcional, onde necessrio e atendendo s Normas de acessibilidade da ABNT;

A declividade das pontes no excede a 12%;

As embarcaes de maior porte (com maior borda livre) atracam no bordo do flutuante onde o convs mais elevado. As lanchas de menor porte podem atracar no mdulo flutuante secundrio, que apresenta menor altura de convs e dispe de escada para acesso ao flutuante principal;

As cargas a serem embarcadas acessam o cais em veculos motorizados, sendo todo o sistema projetado para atender veculos de at 30 toneladas;

Os veculos percorrem as pontes metlicas, sempre em faixa exclusiva para veculos motorizados, e acessam o convs superior do cais propriamente dito; o acesso ao convs principal do cais se d atravs de uma rampa destinada a veculo;

O transbordo da carga efetuado do veculo para a embarcao que se encontra atracada ao cais;

No caso de cargas mais pesadas o veculo deve dispor de meios para transferir carga (exemplo caminho provido de guindaste Munck) ou utilizar de eventual equipamento disponvel na embarcao;

As transies entre as estruturas de acesso so providas de flaps adequados para veculos, na faixa a eles destinada, e adequados para pedestres, na passarela.

1.1.3.6. Descrio da operao naval do sistema ao longo do ano

Considerando os levantamentos topogrficos e batimtricos efetuados, bem como as previstas lminas de gua mxima e mnima, o sistema implantado opera o ano inteiro, dentro dos limites de declividade apresentados anteriormente.

A cabeceira da rampa apresenta-se em seco mesmo na condio de mxima lmina de gua prevista, permitindo sempre o acesso a passageiros e veculos s pontes e flutuantes.

Para menores lminas de gua, o bero limita o deslocamento do flutuante intermedirio, permitindo at 12% de declividade na ponte.

Mesmo na condio de mnima lmina de gua o porto permite a acostagem da embarcao tipo e o acesso de veculos rodovirios e passageiros.

Nota: Os desenhos navais 001 e 002 apresentam a operao nas condies extremas, demonstrando as condies de operao do porto.

1.1.3.7. Justificativa da concepo do arranjo das instalaes

A justificativa da concepo do arranjo das instalaes adotadas para embarque e desembarque de cargas e passageiros, encontra-se no Volume 1 Apresentao do Empreendimento, na descrio geral do terminal.

1.1.3.8. Descrio e justificativa da soluo adotada

A descrio e justificativa da soluo adotada, em funo dos dados coletados nos levantamentos e estudos realizados, comprovando a operacionalidade do sistema de acostagem durante o ano inteiro, encontra-se no Volume 1 Apresentao do Empreendimento, nos dados especficos da rea porturia.

1.1.3.9. Descrio do critrio para o estabelecimento dos nveis da gua

A descrio do critrio adotado para o estabelecimento dos nveis dgua, mximo e mnimo, considerados no projeto, indicando a margem de segurana proposta para assegurar a operacionalidade das instalaes na ocorrncia de nveis excepcionais, encontra-se no Volume 2 Estruturas e Edificaes, no item 1.2 -Estudos e Levantamentos.

1.2. MEMORIAL DESCRITIVO FLUTUANTE PRINCIPAL

1.2.1. IDENTIFICAO DA EMBARCAO

Armador

- Nome: DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte

- Nacionalidade: Brasileira

- Endereo:

- CEP:

- CNPJ:

Construtor

- Nome:

- Nacionalidade:

- Endereo:

Engenheiro naval responsvel

- Nome: Gerson Machado

- Nacionalidade: Brasileira

- Nmero do CREA: 0600444622 / SP

Dados do Contrato de Construo

- Nome da Embarcao/No Casco: TEF/01

- Data de Batimento de Quilha ou Ano de Construo:

- rea de Navegao: Fluvial

- Classificao pela Sociedade Classificadora:

- Tipo da Embarcao: Flutuante

- Porto de Registro: Manaus

- Tipo de Pesca: -----

- Porte Bruto: 257 t

- Arqueao Bruta: 430

- Arqueao Lquida: 129

1.2.2. CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO

- Comprimento Total do casco: 52,00 m,

- Comprimento entre Perpendiculares: 52.00 m

- Boca Moldada: 16,0 m

- Pontal Moldado: 2,0 m

- Calado Moldado de Projeto: 0,80 m

- Calado Carregado: 0,715 m

- Deslocamento Leve: 330 t

- Deslocamento Carregado: 587 t

- Contorno (apenas para embarcaes com L < 24 m):

1.2.3. CARACTERSTICAS DA ESTRUTURA

Material (ao, madeira, fibra, etc.)

- Casco: Ao

- Conveses: Ao

- Anteparas: Ao

- Superestruturas: ---

- Casarias: ---

Tipo de Estrutura do casco:

Longitudinal

1.2.4. CARACTERSTICAS DE COMPARTIMENTAGEM

- Localizao das Superestruturas (quantidade): --

- Localizao da Praa de Mquinas: --

- Nmero de anteparas transversais estanques: 5

- Nmero de anteparas longitudinais estanques: 2

- Nmero de conveses abaixo do convs principal: 0

- Nmero de conveses contnuos acima do convs principal: 0

- Nmero de conveses de superestrutura: 0

- Nmero de casarias: 0

- Dimenses mximas das superestruturas e casarias: --

1.2.5. CARACTERSTICAS DE CUBAGEM

- Volume total: - Granel: 0 m

- Fardos: 0 m

- Nmero de pores de carga: 0

- Nmero de tanques de carga: 0

- Nmero de compartimentos para carga frigorificada: 0

- Volume fardos de carga frigorificada: 0m

- Capacidade de contentores: 0

- Capacidade de lastro: 0 m3

- Capacidade de leo combustvel: 0m

- Capacidade de leo diesel: 0 m

- Capacidade de leo lubrificante:0 m

- Capacidade de gua doce: 0 m

1.2.6. TRIPULAO E PASSAGEIROS

- Tripulao: 0

- Passageiros: 0

1.2.7. REGULAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS A QUE A EMBARCAO DEVE ATENDER

- Normam 02/DPC Portaria 127/DPC de 22/12/2006

1.2.8. CARACTERSTICAS DE PROPULSO NO DISPE

Tipo de propulso:

- Motor Diesel : --

- Quantidade: --

- Potncia mxima contnua: --

- Rotao correspondente:---

Caixa redutora

- Quantidade: --

- Razo de reduo: --

Propulsor - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

Caractersticas de servio da embarcao

- Velocidade de servio: ----

- Raio de ao: ---

- Trao esttica (bollard pull): ----

1.2.9. GERAO DE ENERGIA - NO DISPE

Acionamento do equipamento principal

- Motor Diesel

- Quantidade:

- Potncia mxima contnua:

- Rotao:

Geradores

- Quantidade:

- Tipo/Corrente:

- Potncia:

Acionamento do equipamento de emergncia - NO DISPE

- Motor Diesel: Turbina: __________:

- Quantidade:

- Potncia mxima contnua:

Geradores de emergncia - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo/Corrente:

- Potncia:

Baterias

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

Caldeiras principais - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Presso do vapor:

- Capacidade:

Caldeiras auxiliares - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Presso do vapor:

- Capacidade:

Caldeiras de recuperao dos gases de descarga - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Presso do vapor:

- Capacidade:

1.2.10. EQUIPAMENTOS DE CARGA

Paus de Carga - NO DISPE

- Quantidade: No de lanas:

- Capacidade: Tipo:

Guindastes- NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

- Alcance:

Bombas de carga- NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

- Acionamento:

Escotilhas de carga - NO DISPE

a) Escotilhas

Quantidade Largura x Comprimento

(dimenses nominais)

___________ _________x__________

___________ _________x__________

___________ _________x__________

b) Tampas de escotilhas (tipo de acionamento)

Tipo Quantidade

Eltrico ___________

Por cabos ___________

Eletrohidrulico ___________

1.2.11. EQUIPAMENTOS DE GOVERNO

Mquina do leme - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo de acionamento:

- Torque:

Leme - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- rea aproximada:

Sistema de emergncia do leme - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

Impulsor lateral (thruster) - NO DISPE

- Quantidade/Potncia:

- Localizao:

1.2.12. EQUIPAMENTOS DE AMARRAO E FUNDEIO

Quantidade Acionamento Capacidade

- Molinetes: 4 : 2 com capacidade de 20 toneladas cada um

2 com capacidade de 10 toneladas cada um

- Cabrestantes:

- Guinchos atracao :

- Poitas de Concreto: 6 peas pesos: 5 de 15 tf cada (peso submerso)

peso: 1 de 4tf (peso submerso

1.2.13. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM

Embarcaes salva-vidas e salvamento - NO DISPE

Salva-vidas Salvamento

- Quantidade: ___________ -

- Tipo:___________ -

- Material: ___________ -

Balsas salva-vidas- NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Classe:

- Capacidade:

Bias salva-vidas -

TipoClasseQuantidade

- Com retinida III 08

Coletes - NO DISPE

Tamanho Classe Quantidade

- Grande:

- Mdio

-Pequeno :

1.2.14. EQUIPAMENTOS DE INCNDIO

Sistemas de preveno e combate - NO DISPE

Pores Praa Mq._________ _________

- CO2 _________ _________ _________ _________

- Espuma _________ __________________ _________

- Sistema deteco _________ ___________________________

- Gs inerte _________ _________ _________ _________

Extintores- NO DISPE

Quantidade Capacidade Localizao

- CO2

- P Qumico

Bombas

Quantidade Acionamento Capacidade

- De incndio 1 eltrico 30,0 m3/h

- De emergncia 1 eltrico 30,0 m3/h

- De servios gerais

1.2.15. EQUIPAMENTOS DE ESGOTO, LASTRO E ANTIPOLUIO

Equipamentos de esgoto - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

Equipamentos de lastro - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

Separadores de gua e leo - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo: (com/sem) monitor

- Capacidade:

Unidade de tratamento de esgoto sanitrio - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

1.2.16. EQUIPAMENTOS NUTICOS - NO DISPE

- Radar :

- Agulha magntica :

- Agulha giroscpica :

- Piloto automtico :

- Odmetro de fundo :

- Odmetro de superfcie :

- Ecobatmetro :

- Indicador de ngulo do leme :

- _______________________:

1.2.17. EQUIPAMENTOS DE RDIO- NO DISPE

Equipamento principal

- Tipo de transmisso:

- Potncia de sada:

Equipamento de emergncia - NO DISPE

- Tipo de transmisso:

- Potncia de sada:

1.2.18. OBSERVAES ADICIONAIS

Trata-se de um flutuante a ser utilizado como porto fluvial.

O flutuante suporta uma ponte de acesso e recebe as embarcaes atracadas. O flutuante permanece ancorado, estacionado em sua posio atravs de um sistema de amarrao composto por poitas de concreto, amarras e cabos de ao.

O flutuante no deve ser utilizado para navegao ou transporte de cargas, sendo apenas rebocado para reparos na condio leve.

1.3. MEMORIAL DESCRITIVO FLUTUANTE INTERMEDIRIO

1.3.1. IDENTIFICAO DA EMBARCAO

Armador

- Nome: DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte

- Nacionalidade: Brasileira

- Endereo:

- CEP:

- CNPJ:

Construtor

- Nome:

- Nacionalidade:

- Endereo:

Engenheiro naval responsvel

- Nome: Gerson Machado

- Nacionalidade: Brasileira

- Nmero do CREA: 0600444622 / SP

Dados do Contrato de Construo

- Nome da Embarcao/No Casco: TEF /02

- Data de Batimento de Quilha ou Ano de Construo:

- rea de Navegao: Fluvial

- Classificao pela Sociedade Classificadora:

- Tipo da Embarcao: Flutuante

- Porto de Registro: Manaus

- Tipo de Pesca: -----

- Porte Bruto: 124 t

- Arqueao Bruta: 71

- Arqueao Lquida: 21

1.3.2. CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DO CASCO

- Comprimento Total do casco: 19.00 m,

- Comprimento entre Perpendiculares: 19,00 m

- Boca Moldada: 8,0 m

- Pontal Moldado: 2,0 m

- Calado Moldado de Projeto: 1,40 m

- Calado Carregado: 1,23 m

- Deslocamento Leve: 53,3 t

- Deslocamento Carregado: 177,3 t

- Contorno (apenas para embarcaes com L < 24 m): 12 m

1.3.3. CARACTERSTICAS DA ESTRUTURA

Material (ao, madeira, fibra, etc.)

- Casco: Ao

- Conveses: Ao

- Anteparas: Ao

- Superestruturas: ---

- Casarias: ---

Tipo de Estrutura do casco:

Longitudinal

1.3.4. CARACTERSTICAS DE COMPARTIMENTAGEM

- Localizao das Superestruturas (quantidade): --

- Localizao da Praa de Mquinas: --

- Nmero de anteparas transversais estanques: 4

- Nmero de anteparas longitudinais estanques: 1

- Nmero de conveses abaixo do convs principal: 0

- Nmero de conveses contnuos acima do convs principal: 0

- Nmero de conveses de superestrutura: 0

- Nmero de casarias: 0

- Dimenses mximas das superestruturas e casarias: --

1.3.5. CARACTERSTICAS DE CUBAGEM

- Volume total: - Granel: 0 m

- Fardos: 0 m

- Nmero de pores de carga: 0

- Nmero de tanques de carga: 0

- Nmero de compartimentos para carga frigorificada: 0

- Volume fardos de carga frigorificada: 0m

- Capacidade de contentores: 0

- Capacidade de lastro: 0 m3

- Capacidade de leo combustvel: 0m

- Capacidade de leo diesel: 0 m

- Capacidade de leo lubrificante:0 m

- Capacidade de gua doce: 0 m

1.3.6. TRIPULAO E PASSAGEIROS

- Tripulao: 0

- Passageiros: 0

1.3.7. REGULAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS A QUE A EMBARCAO DEVE ATENDER

- Normam 02/DPC Portaria 127/DPC de 22/12/2006

1.3.8. CARACTERSTICAS DE PROPULSO NO DISPE

Tipo de propulso:

- Motor Diesel : --

- Quantidade: --

- Potncia mxima contnua: --

- Rotao correspondente:---

Caixa redutora

- Quantidade: --

- Razo de reduo: --

Propulsor - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

Caractersticas de servio da embarcao

- Velocidade de servio: ----

- Raio de ao: ---

- Trao esttica (bollard pull): ----

1.3.9. GERAO DE ENERGIA NO DISPE

Acionamento do equipamento principal

- Motor Diesel

- Quantidade:

- Potncia mxima contnua:

- Rotao:

Geradores

- Quantidade:

- Tipo/Corrente:

- Potncia:

Acionamento do equipamento de emergncia NO DISPE

- Motor Diesel: Turbina: __________:

- Quantidade:

- Potncia mxima contnua:

Geradores de emergncia - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo/Corrente:

- Potncia:

Baterias

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

Caldeiras principais - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Presso do vapor:

- Capacidade:

Caldeiras auxiliares - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Presso do vapor:

- Capacidade:

Caldeiras de recuperao dos gases de descarga - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Presso do vapor:

- Capacidade:

1.3.10. EQUIPAMENTOS DE CARGA

Paus de Carga - NO DISPE

- Quantidade: No de lanas:

- Capacidade: Tipo:

Guindastes - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

- Alcance:

Bombas de carga- NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

- Acionamento:

Escotilhas de carga - NO DISPE

a) Escotilhas

Quantidade Largura x Comprimento

(dimenses nominais)

___________ _________x__________

___________ _________x__________

___________ _________x__________

b) Tampas de escotilhas (tipo de acionamento)

Tipo Quantidade

Eltrico ___________

Por cabos ___________

Eletrohidrulico ___________

1.3.11. EQUIPAMENTOS DE GOVERNO

Mquina do leme - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo de acionamento:

- Torque:

Leme - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- rea aproximada:

Sistema de emergncia do leme - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

Impulsor lateral (thruster) - NO DISPE

- Quantidade/Potncia:

- Localizao:

1.3.12. EQUIPAMENTOS DE AMARRAO E FUNDEIO

- - Molinetes: 5 4 com capacidade de 10 toneladas cada

1 com capacidade de 20 toneladas

- Cabrestantes:

- Guinchos atracao :

- Poitas de Concreto: 8 peas pesos: 4 de 15 tf cada (peso submerso)

pesos: 1 de 8 tf (peso submerso

pesos: 2 de 4 tf cada (peso submerso)

1.3.13. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM

Embarcaes salva-vidas e salvamento - NO DISPE

Salva-vidas Salvamento

- Quantidade: ___________ -

- Tipo:___________ -

- Material: ___________ -

Balsas salva-vidas - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Classe:

- Capacidade:

Bias salva-vidas - NO DISPE

TipoClasse Quantidade

- Com retinida

Coletes - NO DISPE

Tamanho Classe Quantidade

- Grande:

- Mdio

-Pequeno :

1.3.14. EQUIPAMENTOS DE INCNDIO

Sistemas de preveno e combate - NO DISPE

Pores Praa Mq._________ _________

- CO2 _________ _________ _________ _________

- Espuma _________ __________________ _________

- Sistema deteco _________ ___________________________

- Gs inerte _________ _________ _________ _________

Extintores - NO DISPE

Quantidade Capacidade Localizao

- CO2

- P Qumico

Bombas - NO DISPE

Quantidade Acionamento Capacidade

- De incndio ___________ ___________ ___________

- De emergncia ___________ ___________ ___________

- De servios gerais ___________ ___________ ___________

1.3.15. EQUIPAMENTOS DE ESGOTO, LASTRO E ANTIPOLUIO

Equipamentos de esgoto - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

Equipamentos de lastro - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

Separadores de gua e leo - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo: (com/sem) monitor

- Capacidade:

Unidade de tratamento de esgoto sanitrio - NO DISPE

- Quantidade:

- Tipo:

- Capacidade:

1.3.16. EQUIPAMENTOS NUTICOS - NO DISPE

- Radar :

- Agulha magntica :

- Agulha giroscpica :

- Piloto automtico :

- Odmetro de fundo :

- Odmetro de superfcie :

- Ecobatmetro :

- Indicador de ngulo do leme :

- _______________________:

1.3.17. EQUIPAMENTOS DE RDIO - NO DISPE

Equipamento principal

- Tipo de transmisso:

- Potncia de sada:

Equipamento de emergncia - NO DISPE

- Tipo de transmisso:

- Potncia de sada:

1.3.18. OBSERVAES ADICIONAIS

Trata-se de um flutuante a ser utilizado como suporte da ponte de acesso ao cais flutuante.

O flutuante permanece ancorado, estacionado em sua posio atravs de um sistema de amarrao composto por poitas de concreto, amarras e cabos de ao.

O flutuante no deve ser utilizado para navegao ou transporte de cargas, sendo apenas rebocado para reparos na condio leve.

2. ESTUDO E LEVANTAMENTOS

2.1. ESTUDOS HIDRO-METEOROLGICOS

2.1.1. REGIME HDRICO

Para pesquisa e anlise dos parmetros hidrolgicos, foram consideradas estaes fluviomtricas existentes localizadas ao longo da calha dos rios do estado do Amazonas, conforme a ilustrao abaixo.

Figura: Estaes fluviomtricas com locais de acompanhamento de evento hidrolgico. Fonte ANA.

REGISTROS FOTOGRFICOS DAS MARCAS DAS ENCHENTES MXIMAS

Ver Volume 2 Estruturas e Edificaes, item 1.2 Estudos e Levantamentos.

COTAGRAMAS

Como foram encontradas referncias oficiais da Localidade, estamos apresentando apenas como referncia os Cotagramas do Sistema Rio Negro-Solimes, conforme ilustado abaixo.

Rio Negro em Manaus -1499.0000

Grfico: Cotagrama do Rio Negro em Manaus. Cota em 27/02/07: 23,47m

Grfico: Cotagrama com as cheias e vazantes observadas em Manaus no perodo 1903-2006.

DESCRIO DO CRITRIO ADOTADO PARA O ESTABELECIMENTO DOS NVEIS DGUA

A descrio do critrio adotado para o estabelecimento dos nveis dgua, mximo e mnimo, considerados no projeto, indicando a margem de segurana proposta para assegurar a operacionalidade das instalaes na ocorrncia de nveis excepcionais, encontra-se no Volume 2 Estruturas e Edificaes, item 1.2 Estudos e Levantamentos.

2.1.2. VELOCIDADE DAS GUAS E DIREO DAS CORRENTES

Esta informao j consta nos desenhos de Naval (ARRANJO FSICO DA AMARRAO - C002-ANA-NAV.PE-DE-003).

2.1.3. REGIME CLIMTICO REGIONAL

A tabela a seguir apresenta as Estaes Meteorolgicas existentes e operantes no estado do Amazonas.

Tabela: Quadro de cotas nas estaes de monitoramento hidrolgico

Os dados para a Localidade de responsabilidade e sobre controle do INMET.

TEMPERATURAS

No levantamento realizado sobre as temperaturas mximas e mnimas, ficou constatado que a temperatura mnima registrada de 24 C, e a temperatura mxima registrada de 35 C, sendo que a mdia vria aproximadamente nos 27 C.

EVAPORAO

H estao de medies, sendo assim, foram utilizados como referncias de ndices climatolgicos as medies da estao, e que no contempla medies de evaporao.

INSOLAO

No levantamento realizado no que diz a informaes relativas ao ndice de insolao, ficou constatado que o ndice de insolao mdia diria de 5.5 a 6.0 Horas/ Dia.

UMIDADE RELATIVA DO AR

Os grficos apresentados nesse relatrio so referentes umidade relativa do ar. Conforme pode ser observado nos grficos referentes a todos os anos analisados (2006, 2007 e 2008), os ndices de Umidade Relativa do ar apresentado encontram-se em sua maioria, nos maiores picos, em nvel de indicao de qualidade Boa para Excelente, segundo a OMS (Organizao Mundial de Sade), sempre variando entre 60% (Umidade Mnima registrado) e 100% (Umidade Mxima registrada).

Analisando-os, podemos chegar a concluso de que o maior declnio de umidade relativa do ar registrada sempre ocorre entre os meses de Junho e Outubro, onde a Regio se caracteriza pelos menores ndices pluviomtricos no ano e os rios tem seus menores nveis de gua.

Conclui-se tambm de que entre os meses de Dezembro e Maro os ndices de umidade variam muito, mesmo que sejam os meses de maiores precipitaes pluviomtricas, e que no se mantm com nveis altos ou medianos de porcentagem, mas ainda continuam sendo os maiores picos registrado de umidade durante os ltimos 3 anos.

Os grficos esto representados com os ndices de porcentagem relativa do ar na grade Y, e os meses, representados pelas variaes de ndices de marcao mxima, mnima e a mdia com os nmeros absolutos tabelados na grade X.

GRFICO DE UMIDADE RELATIVA DO AR 2006

GRFICO DE UMIDADE RELATIVA DO AR 2007

GRFICO DE UMIDADE RELATIVA DO AR 2008

PLUVIOMETRIA

A figura acima (esquerda) representa o acumulado da precipitao na regio no ms de janeiro de 2007 e os mapas direita representam a climatologia da precipitao para o ms, sendo o mapa superior direito indicativo do mximo de precipitao considerado normal e o inferior correspondendo ao mnimo normal para o referido ms. As normais foram produzidas empregando-se o mtodo dos decis sobre uma srie de 30 anos (1961-1990) de dados de chuva, tendo sido considerados normais os valores desde o limite inferior do quarto decil at o limite superior do stimo decil.

A distribuio dos totais de chuvas durante o ms apresentou uma caracterstica tpica da influncia dos sucessivos episdios de ZCAS (Zona de Convergncia do Atlntico Sul) ocorridos, com alinhamento das chuvas na direo noroeste/sudeste. Tais sistemas so prprios dessa poca do ano, mas apresentaram maior tempo mdio de permanncia. Tal fato ocorreu, possivelmente, devido a atuao do El Nio, que favorece a presena de bloqueios na altura da regio sudeste do Brasil. Isso explicaria as chuvas abundantes observadas no oeste e sudoeste do Amazonas. Por outro lado, em boa parte da Amaznia oriental, regio reconhecidamente afetada pelo El Nio foi observadas chuvas abaixo do esperado, especialmente nos estados do Amap, Maranho, Tocantins e no leste do Par.

Para a anlise de Tef, foram combinados critrios de avaliao climtica cruzando informaes entre os ndices Pluviomtricos mensais com os anuais e seus respectivos nmeros absolutos em milmetros (mm). Foram utilizadas informaes das estaes pluviomtricas e climatolgicas de Tef, Coari, Manicor, Lbrea.

Foram considerados dois instrumentos bsicos de estudo para elaborao dos grficos e para a anlise dos mesmos, primeiramente os dados de campo, dados coletados no perodo das pesquisas e estudos da rea de implantao, e os dados coletados pelo INMET, sendo em si que as mesmas sugerem ndices dos ltimos 5 anos, permitindo a anlise comparativa de precipitaes. Com os dados foi possvel gerar grfico com cotas pluviomtricas em escala absoluta de precipitao em milmetros mensais e anuais.

Em resumo, os grficos mostram que o clima da regio se tornou cada vez mais quente e seco ao longo desses 5 anos, com apenas algumas variaes, mas mais que provado que o ndice pluviomtrico, no apenas no meio dos anos analisados, mas tambm nos outros meses restantes, esta em declnio em questes de precipitaes, e algumas reas amaznicas registram seu menores ndices de nveis de profundidades fluviais, no sendo apenas um privilgio do Municpios do Lote 2.

A estimativa de que, j entre 2010 e 2040, a temperatura possa ficar at 3 C mais quente na rea que abrange o leste Amaznico. No perodo de 2041-2070, a previso de um aumento de at 5 C. Os grficos esto representados com os ndices de volume de precipitao pluviomtrica em milmetros (mm) na grade Y, e os meses e anos representados pelas variaes de ndices de marcao absoluta com os nmeros absolutos tabelados na grade X.

Os dados so da Estao de Codajs, Estao 00282326, de responsabilidade e sobre controle do INMET

O grfico da pgina seguinte ilustram os dados pluviomtricos do municpio de Tef.

CLIMA

O clima regional enquadra-se nas seguintes classificaes:

Classificao de Koppen: AmW - Clima Tropical Chuvoso, com regime de mones apresentando temperatura mdia do ms mais frio sempre superior a 18oC, limite abaixo do qual no se desenvolveriam determinadas plantas tropicais mdia em torno de 25oC. Tal condio permite a existncia de uma vegetao megatrmica, que requer temperatura constantemente elevada e chuvas copiosas.

O regime de chuva do tipo mono significa dizer que apesar de encontrar-se uma estao de poucos meses secos (alturas de precipitaes pequenas), de curta durao, h uma umidade suficiente para manter uma floresta do tipo tropical equatorial.

O clima da regio amaznica caracterizado como equatorial mido, sendo resultante de uma combinao de vrios fatores, dos quais o mais importante a disponibilidade de energia solar. A Amaznia est situada na regio entre 5 N e 10 S e recebe, no topo da atmosfera, um valor mximo de energia solar de 36,7 MJ.m-.dia- nos meses de dezembro e janeiro, e um valor mnimo de 30,7 MJ.m.dia- nos meses de junho e julho. Estes valores so reduzidos pela transmisso atmosfrica, mas so, em mdia, da ordem de 16 a 18 MJ.m-.dia- para valores de radiao solar incidente superfcie.

Tanto a insolao como a energia disponvel na regio dependem diretamente da formao das nuvens, e este processo, por sua vez, diretamente influenciado pela umidade do ar e pelo mecanismo de formao das nuvens. A energia que atinge a superfcie terrestre devolvida para a atmosfera na forma de fluxo de calor sensvel (aquecimento) e latente (evapotranspirao). Desta forma, o balano de energia e umidade interage, sendo que o saldo de radiao particionado em termos de calor sensvel e/ou latente, dependendo das condies ambientais e de gua no solo.

2.2. LEVANTAMENTO TOPO-BATIMTRICO

Os desenhos com o levantamento batimtrico dos Terminais Porturios encontram-se dispostas no Volume 2 Estruturas e Edificaes, juntamente com o levantamento topogrfico do terreno, em um mesmo documento (Levantamento topo-batimtrico).

A rea levantada corresponde, no mnimo, ao entorno do flutuante principal, a partir de seu costado e em todas as direes, at a distncia correspondente a 3 vezes o comprimento da maior embarcao considerada no projeto.

2.3. ESTUDOS GEOTCNICOS

Os estudos geotcnicos esto apresentados no Volume 2 Estruturas e Edificaes, assim como o memorial descritivo e a locao dos furos de sondagem da disciplina do mesmo tema.

As sondagens permitiram o perfeito conhecimento do solo, de forma clara e precisa, o que se considerou suficiente para o dimensionamento de todas as obras necessrias ao porto de Tef, no sendo precisos outros ensaios para sua caracterizao.

As exigncias contidas no DNER-PRO 381- Projeto de Aterros sobre Solos Moles no se aplicam ao nosso empreendimento, pois a norma em questo objetiva fixar as condies mnimas para projeto de aterros rodovirios.

A Norma ABNT NBR 6484 Sondagem de Simples Reconhecimento com SPT foi considerada na elaborao do Relatrio de Sondagens do Solo, e encontra-se mencionada nestes documentos.

O Manual de Projeto de Obras Especiais do DNER aborda os projetos relacionados a obras-de-arte rodovirias (ex.: pontes, acessos, viadutos, etc.), no se adequando exatamente s caractersticas de Obras Porturias, as quais so objeto deste Contrato.

No entanto, existem alguns pontos em comum entre os dois tipos de obras, no que destacamos as recomendaes quanto Estabilidade dos Aterros de Acesso, cuja transcrio do original encontra-se a seguir:

4.3.5.6 - Estabilidade dos Aterros de Acesso

Dever ser apresentada memria de clculo justificativa, com anlise em termos de tenses totais e/ou efetivas, conforme a necessidade. Os parmetros de resistncia devero ser definidos em funo do solo de emprstimo, devendo os mesmos serem justificados em funo de ensaios geotcnicos disponveis ou correlaes com solos anlogos.

A anlise da estabilidade, a ser realizada por mtodo adequado, dever determinar a inclinao aconselhvel com um fator de segurana, mnimo, de 1,50.

A respeito da recomendao acima, ressaltamos que foi realizada a verificao da estabilidade de taludes das rampas de acesso atravs de mtodos especficos e que o Fator de Segurana considerado igual a 1,50, conforme pode ser observado no Volume 5 Obras Civis Complementares, nos Memoriais de Clculo de estabilidade (item 1.3).

Para definio do Solo de Emprstimo, informamos que foram considerados nos clculos os materiais encontrados comumente na regio, e/ou misturas de solo com estabilizao granulomtrica (solo areia).

O Volume 6 trata de Obras de Atracao, sendo que o procedimento de aterro sobre SOLO MOLE foi abordado no Volume 5 Obras Civis Complementares Estruturas de Conteno.

3. MEMRIAS DE CLCULO

3.1. MEMRIA DE CLCULO DE FUNDEIO

3.1.1. Introduo

O sistema naval do porto formado por um flutuante principal, um flutuante intermedirio e duas rampas de ligao de 45 metros cada. O flutuante, onde atracam as embarcaes, apresenta 52 metros de comprimento e 16 metros de boca. O flutuante intermedirio apresenta 19 metros de comprimento e 8 metros de boca.

O sistema de ancoragem projetado para o posicionamento do flutuante do porto de Tef constitudo por 4 linhas mistas no flutuante principal e 5 linhas mistas no flutuante intermedirio, compostas por cabos de ao e amarras. Seus escovens/buzinas (fairleads) esto localizados e definidos no projeto estrutural.

Todas as anlises foram executadas usando o programa de anlises de linhas, DYNASIM, considerando as unidades na condio de carregamento mais crtica e avaliando o sistema no modo quase-esttico.

Foram avaliados os resultados de mxima tenso nas linhas de ancoragem, elaborada a anlise do mximo passeio (offset) das unidades e calculada a variao de comprimento das linhas, para as condies de mximo e mnimo nvel do rio.

A estimativa da fora de atracao foi calculada baseada nas normas da ABNT.

3.1.2. Dimenses principais

Na Figura 1 e na Tabela 1 podem ser verificadas as principais dimenses do cais flutuante de 52 metros x 16 metros.

Figura 1 Dimenses principais do cais flutuante 52m x 16m

Tabela 1 Resumo das dimenses principais do cais flutuante 52x16

Na Figura 2 e na Tabela 2 podem ser verificadas as principais dimenses do flutuante intermedirio de 19x8.

Figura 2 Dimenses principais do flutuante 19x8

Tabela 2 Resumo das dimenses principais do flutuante 19x8

3.1.3. Sistema Local de Coordenadas

A Figura 3 e a Figura 4 representam o sistema local de coordenadas adotado para os flutuantes 52x16 e 19x8 respectivamente. O versor z do eixo de coordenadas local estabelecido pela base ortonormal definida em conjunto com os versores x e y apresentados abaixo.

Figura 3 Sistema de coordenada do cais flutuante 52x16

Figura 4 Sistema de coordenada da unidade 19x8

3.1.4. EMBARCAO TIPO DO PROJETO

A embarcao tipo de projeto tem deslocamento de 2000 toneladas e dimenses conforme Tabela a seguir.

Tabela 3 Mximas dimenses da embarcao atracada

3.1.5. Clculo da energia de atracao

A determinao da fora de atracao que atua no flutuante atendeu norma NBR9782 referncia [3].

Segundo o Capitulo 7 da norma a Energia Cintica (Ec) transmitida pelo navio durante a atracao definida por:

Onde:

ECenergia caracterstica nominal;

M1massa deslocada do navio;

M2massa de gua adicional;

Vvelocidade de aproximao do navio perpendicular linha de atracao;

Cecoeficiente de excentricidade;

Crcoeficiente de rigidez

3.1.5.1. Clculo da massa deslocada do navio

Segundo os requisitos do projeto, a massa M1 da maior embarcao a ser atracada nos portos de 2000 toneladas.

M1 = 2000 t

3.1.5.2. Clculo do massa de gua adicional

Segundo a norma, a massa de gua adicional M2 pode ser definida por:

Onde:

Dcalado do navio nas condies de atracao;

Lcomprimento do navio;

massa especfica da gua.

Considerando as dimenses mximas da embarcao apresentada na Tabela 3 obtido o seguinte valor para M2:

3.1.5.3. Clculo de velocidade

De acordo com a Tabela 4, considerando ao do vento, das ondas e a aproximao difcil, o valor da velocidade (V) a ser adotado igual a 0.55 metros por segundo.

Tabela 4 Valores mnimos para o clculo da energia de atracao

3.1.5.4. Clculo do coeficiente de excentricidade

O coeficiente de excentricidade Ce definido como:

Onde:

rraio de giro do navio (aproximadamente 25% do comprimento do navio);

ldistncia entre o ponto de contato e o centro de gravidade do navio, medido paralelamente linha de atracao;

Considerando raio de giro de 25% do comprimento do navio, obtm-se r igual a 18 metros. Para que o valor de l seja conservador utilizou-se o valor de L/2 (metade do comprimento da embarcao), o que corresponderia ao navio atracando a 90 com o flutuante. O valor de l considerado 36 metros.

Portanto:

3.1.5.5. Clculo do coeficiente de rigidez

Segundo o capitulo 7.1.5 da norma, dependendo da rigidez do sistema, o valor de Cr pode variar entre 0,9 e 0,95. Portanto mais uma vez atuando de forma conservadora, utilizou-se o valor de 0,95

3.1.5.6. Estimativa do valor da energia cintica caracterstica nominal

Para o clculo da Energia Cintica, considera-se a seguinte formulao:

Os parmetros considerados so apresentados na Tabela 5. O valor calculado da energia Ec :

Ec = 62,7kJ.

Tabela 5 Parmetros utilizados no clculo da Ec

3.1.5.7. Clculo do coeficiente de ponderao (g) das aes permanentes

Os coeficientes de ponderao a serem adotados so os indicados na Tabela 6. Esse coeficiente funo da variabilidade, do impacto e do estgio de implementao que se encontra o sistema.

Tabela 6 Coeficientes de Ponderao (g) das aes permanentes

Desse modo, mantendo o padro conservador adotou-se g = 1,4

3.1.5.8. Clculo da energia devido atracao

Considerando a energia cintica e o coeficiente de ponderao das aes permanentes, tem-se que o valor final da Energia (Ec) igual a 87,8 kJ.

3.1.5.9. Capacidade de amortecimento das defensas e clculo da reao do flutuante

A norma NBR13009 Defensas porturias de elastmeros, referncia [4], permite relacionar a energia cintica recebida pelo flutuante e a reao, conforme Tabela 7 apresentada a seguir.

Tabela 7 Parmetros utilizados no clculo da Ec

Utilizando critrios conservadores (tipo DA5), a reao numericamente igual de 5,5 vezes a energia cintica, resultando em 482,9 kN.

A fora de atracao no sentido da aproximao do navio (transversal) atuante no flutuante fica, portanto estabelecida em 482,9 kN.

A componente longitudinal uma fora de atrito e resulta da aplicao do coeficiente de atrito do material na fora transversal.

O sistema de proteo do casco constitudo por madeira e pneus, sendo um sistema no padronizado e no tabelado. Esse sistema foi considerado anlogo resina sinttica. O coeficiente de atrito entre a resina e o casco em ao da embarcao que acosta 0,2. O esforo longitudinal foi calculado considerando esse coeficiente e o esforo transversal.

A fora de atracao longitudinal atuante no flutuante fica estabelecida em 96,6 kN.

No clculo da energia cintica durante a atracao foi considerada uma das maiores barcaas graneleiras que operam na regio e ainda foi considerada uma aproximao difcil com ventos e ondas fortes.

Para o clculo da reao no flutuante foi adotada a resposta de uma defensa cilndrica, que menos eficiente que as defensas de ltima gerao.

Como as defensas disponveis no mercado brasileiro so importadas, para reduo de custo dos portos foram adotadas defensas de pneu e madeira. Estas defensas no tm a curva de deformao versus reao conhecida por ensaio de laboratrio.

Estima-se que os valores conservadores adotados na aproximao, somado ao amortecimento causado pelo deslocamento hidrodinmico do flutuante, compensem a menor eficincia do sistema de defensas escolhido.

3.1.6. Sistema de ancoragem

3.1.6.1. Flutuante principal

3.1.6.1.1. Profundidade maior (N.A. 38,25 m)

A maior profundidade do sistema (cota mxima) considerada ocorre quando o Nvel dgua (N.A) igual a 38.25 m apresentada no documento [1].

O sistema de ancoragem do flutuante principal composto por 4 linhas compostas por cabos de ao e amarra. Escovens e/ou buzinas (ambos nas tabelas com a nomenclatura de fairleads), representam o ponto da aplicao da fora.

O esquema dos fairleads considerado nesse clculo est apresentado na Figura 5. A Figura 6 ilustra como as linhas de ancoragem do flutuante esto dispostas.

Figura 5 Posio dos fairleads do flutuante principal

Figura 6 Configurao do flutuante principal utilizada para as anlises

A Tabela 8 mostra o comprimento das linhas utilizadas nas anlises feitas para o flutuante, bem como os seus ngulos de topo, escovens (fairleads), azimute e pr-tenso. A Tabela 9 mostra as caractersticas fsicas do cabo de ao/amarra disponveis no mercado para esse tipo de utilizao no projeto.

Tabela 8 Posio das linhas de ancoragem

Tabela 9 Caractersticas do cabo de ao/amarras disponveis no mercado para esse tipo de utilizao

A Figura 7 apresenta esquematicamente uma linha mista, com o trecho mais profundo constitudo por amarra e o trecho seguinte constitudo por cabo de ao.

Figura 7 Composio dos segmentos das linhas

3.1.6.1.2. Profundidade menor (N.A. 24,13 m)

A menor profundidade do sistema (cota mnima) considerada ocorre quando o Nvel dgua (N.A) igual a 24,13 m, como apresentada no documento [1].

O esquema dos escovens (fairleads) do flutuante principal modelado na profundidade menor igual ao apresentado no caso anterior, mostrado na Figura 5. Entretanto, devido diferena de calha do rio o ngulo de sada das linhas, diferente da condio com N.A. mximo e isto gera a necessidade de alterao do comprimento das linhas.

A Tabela 10 mostra o comprimento das linhas utilizadas nas anlises feitas para o flutuante, bem como os seus ngulos de topo, fairleads, azimute e pr-tenso. Como citado anteriormente, a Tabela 9 mostra as caractersticas fsicas do cabo de ao utilizado no projeto.

Tabela 10 Posio das linhas de ancoragem

A Tabela 11 mostra a variao do comprimento das linhas, tomando como valor inicial os respectivos comprimentos no nvel mximo dgua, sendo considerado sinal positivo o recolhimento das linhas devido reduo do nvel dgua e o sinal negativo o lanamento de linha. Como o comprimento da amarra fixado em um quartel (27,5m) toda a variao deve ser realizada com o cabo de ao.

Tabela 11 Variao no comprimento das linhas do maior calado para o menor

3.1.6.2. Flutuante Intermedirio

3.1.6.2.1. Profundidade maior (N.A. 38.25 m)

O sistema de ancoragem do flutuante intermedirio constitudo por 5 linhas compostas por cabos de ao e amarra. Os escovens e/ou buzinas (ambos nas tabelas com a nomenclatura de fairleads) esto dispostos conforme apresentado na Figura 8.

Figura 8 Posio dos fairleads do flutuante intermedirio

A Tabela 12 mostra o comprimento das linhas utilizadas nas anlises feitas para o flutuante, bem como os seus ngulos de topo, escovens (fairleads), azimute e pr-tenso. A Tabela 13 mostra as caractersticas fsicas do cabo de ao/amarra disponveis no mercado para esse tipo de utilizao no projeto.

Tabela 12 Posio das linhas de ancoragem

Tabela 13 Caractersticas do cabo de ao/amarras disponveis no mercado para esse tipo de utilizao

3.1.6.2.2. Profundidade menor (N.A. 24,13 m)

No necessrio efetuar quaisquer clculos para a profundidade menor devido a que, nessa condio, o flutuante fica apoiado no bero.

3.1.7. Dados de entrada

3.1.7.1. Configurao do solo

O flutuante est posicionado margem do rio Solimes. A espessura da lmina d gua varia ao longo do ano. Foram utilizados nas anlises dos modelos dois planos diferentes, com profundidade varivel. O primeiro, definido pelos pontos apresentados na Tabela 14, foi utilizado para o flutuante no caso em que a calha do rio mxima. O segundo, apresentado na Tabela 15, define o plano utilizado no caso do flutuante com calha mnima de projeto. Por ltimo, a Tabela 16 apresenta o plano utilizado no caso do flutuante intermedirio.

Tabela 14 Pontos do plano que definem o solo do flutuante principal calha mxima

Tabela 15 Pontos do plano que definem o solo do flutuante principal calha mnima

Tabela 16 Pontos do plano que definem o solo do flutuante intermedirio

3.1.7.2. Condies ambientais

A Figura 9 apresenta esquematicamente a implantao do sistema. Nessa implantao foram consideradas duas diferentes situaes ambientais: uma com vento e correnteza alinhados e a outra, com vento desalinhado de 900 em relao correnteza.

Figura 9 Modelo esquemtico da incidncia

3.1.7.3. Vento e correnteza

A Tabela 17 apresenta os valores de vento e correnteza considerados.

Tabela 17 Condio ambiental

3.1.7.4. Flutuante Principal Solicitaes e Coeficientes

Os coeficientes aero e hidrodinmicos so calculados atravs da somatria das cargas ambientais atuantes no sistema e adimensionalizado em funo das reas do flutuante principal mostradas na Tabela 1.

Onde:

C o coeficiente adimensionalizado;

FT a somatria das foras atuantes no flutuante;

a densidade do meio onde so calculados os coeficientes (gua ou ar);

V a velocidade atuante no sistema;

o ngulo de incidncia;

A somatria das foras (FT) ambientais totais atuantes no flutuante principal dada por:

Onde:

FT Fora Total;

FBP Fora no Flutuante principal;

FC Fora no caminho;

FP45m Fora na ponte 45 m;

Tabela 18: Somatria das foras (flut. principal) atuante no sistema (FT)

Tabela 19: Coeficientes utilizados (flut. principal) como entrada no software

3.1.7.5. Flutuante Intermedirio

Os coeficientes aero e hidrodinmicos so calculados atravs da somatria das cargas ambientais atuantes no sistema e adimensionalizado em funo das reas do flutuante intermedirio mostradas na Tabela 2.

.

Onde:

C o coeficiente adimensionalizado;

FT a somatria das foras atuantes no flutuante;

a densidade do meio onde so calculados os coeficientes (gua ou ar);

V a velocidade atuante no sistema;

o ngulo de incidncia;

A somatria das foras (FT) ambientais totais atuantes no flutuante principal dada por:

Onde:

FT Fora Total;

FINT Fora no Flutuante intermedirio;

FC Fora no caminho;

FP45m Fora na ponte 45 m;

Tabela 20: Somatria das foras (flut. intermedirio) atuante no sistema (FT)

Tabela 21: Coeficientes utilizados (flut. intermedirio) como entrada no software

3.1.7.6. Esforos reativos na atracao

Alm das condies ambientais, foi considerado esforo reativo devido atracao dos navios no porto flutuante, conforme apresentado em Clculo da Energia de Atracao.

A Tabela 22 mostra o valor desta fora e o seu ponto de aplicao no flutuante principal.

Tabela 22 Caracterstica da fora de atracao dos navios no flutuante (eixo local)

Alm disso, considerou-se a aplicao de 1/3 da fora no flutuante menor, de acordo com a Tabela 23.

Tabela 23 Caracterstica da fora de atracao dos navios no flutuante intermedirio (em relao ao eixo local)

3.1.8. Resultados

Os resultados calculados para as solicitaes nas linhas de ancoragem foram obtidos mediante simulaes de 10800 segundos, considerando as duas situaes ambientais descritas anteriormente.

3.1.8.1. Metodologia de apresentao dos resultados

Todos os resultados so apresentados em relao ao eixo global de coordenadas. Este eixo tem o Y direcionado paralelo a ponte e o X perpendicular, formando uma base ortogonal com origem no ponto de referncia PA 38,52 (N 9603953.9 e E 680617.25) da referncia [1]. um referencial inercial. Em todas as anlises este referencial se encontra no ponto de ligao entre ponte de ligao1 e o cais. Os resultados so apresentados em relao a este eixo. A Figura 10 apresenta a configurao destes eixos. O sistema local de coordenadas, como apresentado em Sistema Local de Coordenadas, usado apenas para a localizao dos fairleads.

Figura 10 Eixo de coordenadas global em preto e local em azul

3.1.8.2. Resultados por corpo

3.1.8.2.1. Resultados para o flutuante principal rio cheio

A Tabela 24 e a Tabela 25 apresentam os resultados de trao nas linhas e offset do flutuante principal, para a condio 1.

Tabela 24 Flutuante Principal - Resultado de trao Mxima Lmina Prevista Condio Ambiental 1

Tabela 25 Flutuante Principal -Resultado de offset Mxima Lmina Prevista Condio Ambiental 1

A Tabela 26 e a Tabela 27 apresentam os resultados de trao nas linhas e offset do flutuante principal, para a condio 2.

Tabela 26 Flutuante Principal - Resultado de trao Mxima Lmina Prevista Condio Ambiental 2

Tabela 27 Flutuante Principal - Resultado de offset Mxima Lmina Prevista Condio Ambiental 2

3.1.8.2.2. Resultados para o flutuante principal rio vazio

Como no caso anterior, os resultados so dados em relao ao mesmo eixo de coordenadas. A Tabela 28 e a Tabela 29 apresentam os resultados de trao nas linhas e offset do flutuante principal, para a condio 1.

Tabela 28 Flut. Intermedirio -Resultado de trao Mnima Lmina Prevista Condio Ambiental 1

Tabela 29 Flut. Intermedirio - Resultado de offset Mnima Lmina Prevista Condio Ambiental 1

A Tabela 30 e a Tabela 31 apresentam os resultados da trao nas linhas e offset do flutuante principal, para a condio 2.

Tabela 30 Resultado de trao Mnima Lmina Prevista Condio Ambiental 2

Tabela 31 Resultado de offset Mnima Lmina Prevista Condio Ambiental 2

3.1.8.2.3. Resultados para o flutuante intermedirio rio cheio

O flutuante intermedirio apresenta as seguintes foras atuantes, na condio 1.

Tabela 32 Resultado de trao

Tabela 33 Resultado de offset

O flutuante intermedirio apresenta as seguintes foras atuantes, na condio 2.

Tabela 34 Resultado de trao

Tabela 35 Resultado de offset

MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAO PORTURIA PBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTURIA NO MUNICPIO DE GUAJAR MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

N CONTROLE: 01

Fls. 2/253

Volume 6 - Obras de Atracao.doc

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA AQUAVIRIA 2/253

Coordenao Geral de Hidrovias e Portos Interiores

Coordenao de Obras Hidrovirias Diretas e Delegadas

3.1.8.3. Resumo dos resultados

A Tabela 36 mostra o resumo dos resultados obtidos.

Tabela 36- Resumo dos Resultados

MEMORIAL DESCRITIVO - IP4 - INSTALAO PORTURIA PBLICA DE PEQUENO PORTE

OBRA/LOCAL: INFRAESTRUTURA PORTURIA NO MUNICPIO DE GUAJAR MIRIM/RO

DATA: 14/02/2014

N CONTROLE: 01

Fls. 75/252

3.1.9. Concluso

O sistema final de ancoragem projetado para o posicionamento dos flutuantes do porto de Tef constitudo por 4 linhas, compostas por cabos de ao e por um quartel de amarra no flutuante principal e por 5 linhas compostas por cabos de ao e por um quartel de amarra no flutuante intermedirio, conforme descrito em Sistema de Ancoragem e no Resumo dos Resultados, nesse Volume.

O Capitulo Resultados apresenta as posies das poitas com as correspondentes tenses verticais e horizontais para o caso do rio cheio e do rio com nvel mnimo de gua.

A localizao dos escovens (fairleads) apresentada em Sistema de Ancoragem.

Assim a ancoragem projetada atende aos requisitos de segurana, desde que o sistema respeite as restries e limites apresentados neste relatrio.

3.1.10. Documentos de Referencia

Desenho arranjo fisico da amarrao

classification notes n30.5 environmental conditions and environmental loads march 2000.

NBR 9782 Aes em estruturas porturias, martimas ou fluviais mar/1987;

nbr 13009- defensas porturias de elastmeros DEFENSAS CILNDRICAS AXIAIS tipos e dimenses;

Relatorio Esforos ambientais NA ESTRUTURA DO PORTO

3.2. FLUTUANTE PRINCIPAL- ESTUDO PRELIMINAR DE ESTABILIDADE

LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIATURAS

Deslocamento da embarcao em toneladas.

t

AWL

rea da linha dgua.

m2

BML

Raio metacntrico longitudinal.

m

BMT

Raio metacntrico transversal.

m

d

Calado.

m

KB

Posio vertical do centro de carena.

m

KML

Posio vertical de metacentro longitudinal.

m

KMT

Posio vertical de metacentro transversal.

m

LCB

Posio longitudinal do centro de carena.

m

LCF

Posio longitudinal do centro de flutuao.

m

MH1

Momento para causar 1 grau de banda.

t.m/

MT1

Momento para causar 1 grau de trim.

t.m/

TCB

Posio transversal do centro de carena.

m

TPC

Tonelada por centmetro de imerso.

t/cm

ngulo de inclinao

0

3.2.1. INTRODUO

O presente relatrio tem a finalidade de apresentar o estudo preliminar de estabilidade do flutuante principal do porto de Tef. Para tanto foi verificada a adequao da embarcao aos critrios do Captulo 6 Seo V da NORMAN-02, sobre estabilidade intacta.

3.2.2. CARACTERSTICAS

As dimenses principais do flutuante so:

Comprimento total

52,0 m

Boca moldada

16,0 m

Pontal moldado

2,0 m

3.2.2.1. Condies de Carregamento

Foram definidas cinco condies crticas de carregamento a serem avaliadas quanto estabilidade:

Condio 1 flutuante somente com a ponte;

Condio 2 150 pessoas no bordo do flutuante;

Condio 3 caminho entrando no flutuante;

Condio 4 150 pessoas no bordo do flutuante e caminho entrando no flutuante;

Condio 5 caminho entrando no flutuante e caminho no convs do tijup;

Condio 6 caminho entrando no flutuante, caminho no convs do tijup e dois caminhes na popa;

Condio 7 caminho entrando no flutuante e dois caminhes na popa, no mesmo bordo;

Condio 8 150 pessoas no bordo do flutuante, caminho entrando no flutuante e carga no tijup;

Condio 9 carga no tijup e no convs principal;

Condio 10 caminho entrando no flutuante, caminho no tijup e carga no tijup;

Condio 11 - caminho entrando no flutuante, caminho no tijup e dois caminhes na popa, no mesmo bordo e carga no tijup.

Nas tabelas a seguir so apresentados os clculos dos pesos e das posies dos centros de gravidade dos itens que compem o deslocamento do Flutuante para cada condio.

O KG relativo ao Plano de Base, o LCG relativo Meia Nau e o TCG em relao Linha de Centro.

Condio 1

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

Caminho na proa

Caminho na popa

Caminho na popa bombordo

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

377

1.97

-0.91

2.14

Condio 2

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante - 150 pessoas

15

0.00

-7.30

3.00

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

Caminhono conves do tijup

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

392

1.89

-1.15

2.17

Condio 3

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

0

Pessoas sobre a ponte

0

Caminho sobre a ponte entrando no flutuante - conves superior

30

15.80

-7.30

6.00

Caminhono conves do tijup

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

407

2.99

-1.38

2.42

Condio 4

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante - 150 pessoas

15

0.00

-7.30

3.00

Pessoas sobre a ponte - 80 pess. no apoio

Caminho entrando no flutuante - no conves superior

30

15.80

-7.30

6.00

Caminhono conves do tijup

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

422

2.88

-1.59

2.44

Condio 5

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

30

15.80

-7.30

6.00

Caminhono conves do tijup

30

8.00

-3.00

6.00

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

437

3.33

-1.49

2.67

Condio 6

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

30

15.80

-7.80

6.00

Caminho no conves do tijup

30

8.00

-3.00

6.00

Caminho no conves principal

30

-22.00

-6.00

3.50

Caminho no conves principal

30

-22.00

-2.00

3.50

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

497

0.27

-1.83

2.77

Condio 7

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

Caminho no conves principal

30

-22.00

-2.00

3.50

Caminho no conves principal

30

-22.00

-6.00

3.50

Carga no conves superior

Carga no conves principal

Total

437

-1.32

-1.33

2.32

Condio 8

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

15

0.00

-7.60

3.00

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

30

15.80

-7.80

6.00

Caminho no conves do tijupa

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

30

8.00

-4.00

7.00

Carga no conves principal

Total

452

3.22

-1.79

2.74

Condio 9

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

Caminho no conves do tijupa

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

30

8.00

-4.00

7.00

Carga no conves principal

60

-22.00

-4.00

4.00

Total

467

-0.72

-1.51

2.69

Condio 10

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

30

15.80

-7.80

6.00

Caminho no conves do tijupa

30

8.00

-3.00

6.00

Caminho no conves principal

Caminho no conves principal

Carga no conves superior

30

8.00

4.00

7.00

Carga no conves principal

Total

467

3.63

-1.17

2.95

Condio 11

Peso (t)

X (m)

Y (m)

Z (m)

Flutuante

330

0.00

0.00

1.80

Ponte

47

15.80

-7.30

4.50

Pessoas sobre o flutuante

Pessoas sobre a ponte

Caminho entrando no flutuante

30

15.80

-7.80

6.00

Caminho no conves do tijupa

30

8.00

-3.00

6.00

Caminho no conves principal

30

-22.00

-2.00

3.50

Caminho no conves principal

30

-22.00

-6.00

3.50

Carga no conves superior

30

8.00

4.00

7.00

Carga no conves principal

60

-22.00

4.00

4.00

Total

587

-1.61

-0.93

3.11

3.2.3. Caractersticas hidrostticas

A tabela a seguir mostra as caractersticas hidrostticas de cada condio calculadas a partir da tabela hidrosttica presente no Anexo A.

3.2.4. Critrios de Estabilidade

O estudo da estabilidade foi desenvolvido com base nos levantamentos dos dados da embarcao e de acordo com as Normas da Autoridade Martima para Embarcaes Empregadas na Navegao Interior (NORMAN-02).

Segundo o captulo 6 de NORMAN-02, as barcaas que operam nas regies classificadas como reas 1 devero atender aos seguintes critrios de estabilidade:

1) A rea sob a curva de estabilidade esttica at o ngulo correspondente ao brao de endireitamento mximo no deve ser inferior a 0,055 m.rad;

2) A altura metacntrica inicial (GM0) no deve ser inferior ao valor da altura metacntrica inicial requerida (GMr), calculada por intermdio da seguinte expresso:

Onde:

GMr = altura metacntrica inicial requerida, em m;

A = rea lateral projetada da poro da embarcao acima da linha dgua correspondente condio de carregamento considerada, em m;

h = distncia vertical entre o centride da rea A e metade do calado mdio para a condio de carregamento considerada, em m;

= deslocamento da embarcao na condio de carregamento considerada, em t;

= ngulo de inclinao entre a metade superior da borda-livre na condio de carregamento considerada e o canto superior do convs, ou 14, adotando-se o menor valor;

P = 0,036 + (LPP / 1309), em t/m; e

LPP = comprimento entre perpendiculares, em m.

3) O ngulo de equilbrio esttico devido ao agrupamento de passageiros em um bordo deve ser inferior a 10, para as barcaas autopropulsadas ou no, que transportem passageiros.

3.2.5. Curvas de Estabilidade esttica

3.2.5.1. Condio 1

Inclinao ()

GZ0

KG.sen () + TCG.cos ()

Brao de Endireitamento (GZ)

rea da curva GZ

()

(m)

(m)

(m)

(m.rad)

0.0

0.000

0.910

-0.910

0.000

2.0

1.620

0.984

0.636

-0.005

4.0

3.120

1.057

2.064

0.042

6.0

4.024

1.128

2.896

0.129

8.0

4.564

1.199

3.365

0.238

10.0

4.929

1.267

3.662

0.361

12.0

5.195

1.334

3.860

0.492

14.0

5.395

1.400

3.995

0.629

16.0

5.544

1.464

4.080

0.770

18.0

5.639

1.526

4.113

0.913

20.0

5.691

1.586

4.105

1.057

25.0

5.706

1.728

3.978

1.409

30.0

5.613

1.856

3.756

1.747

35.0

5.447

1.971

3.476

2.062

40.0

5.223

2.071

3.152

2.352

3.2.5.2. Condio 2

Inclinao ()

GZ0

KG.sen () + TCG.cos ()

Brao de Endireitamento (GZ)

rea da curva GZ

()

(m)

(m)

(m)

(m.rad)

0.0

0.000