Gestão Econômico-Financeira Critério 7.4 - 20 pontos Critério 8.2 - 100 pontos
Formação de Preço de Curto Prazo no Setor Elétrico Sua ... E se unificarmos os critérios?...
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Formação de Preço de Curto Prazo no Setor Elétrico Sua Relação com a Expansão da Geração
São Paulo, 21 de março de 2012
Critério de Suprimento
Papel do Preço de Curto Prazo
Formação de Preço e Critério de Suprimento
Conclusão e Desafios
Agenda
Critério de Suprimento
• É uma métrica de quão adequado está o suprimento de determinado recurso
• É um indicador da escassez do recurso
• É uma medida de proteção em relação ao risco de déficit do recurso
Do ponto de vista mais prático...
Critério de Suprimento
Critério de Suprimento Mais Restritivo Maior o Investimento na Expansão
Menor o Risco na Operação
Critério de Suprimento Menos Restritivo Menor o Investimento na Expansão
Maior o Risco na Operação
Sistemas predominantemente termelétricos
• Déficit de potência é o principal risco a ser mitigado, apesar das restrições de energia (combustível) decorrente de escassez de combustível ou limite de emissões
• Adequação do nível de suprimento de energia com base em estudos estatísticos da demanda e da disponibilidade de equipamentos
Sistemas predominantemente hidrelétricos
• Déficit de energia é o principal risco a ser mitigado, apesar das restrições de potência decorrente de perdas por deplecionamento e/ou baixa capacidade de regularização
• Adequação do nível de suprimento de energia com base em estudos estatísticos das séries de vazões naturais dos rios
Aplicando à Sistemas de Energia Elétrica
Sistema Adequado Potência Disponível ≥ Demanda Máxima + Margem de Reserva
Sistema Adequado Carga Crítica ≥ Carga de Energia
Critério de Suprimento da Expansão
• Admite-se um risco de déficit máximo de 5% (cinco por cento)
• CMO = CME
Critério de Suprimento da Operação
• Busca-se operar com o mínimo risco de déficit
• São incorporados mecanismos adicionais aos processos de decisão da operação
Critérios de Suprimento no SEB
CAR
Níveis-meta
Formam Preço Custo do recurso marginal
+ Custo de Aversão ao Risco
Não Formam preço Custo recuperado via Encargos
Até o seu limite, a CAR forma preço
Modelos
Computacionais
Restrições Operativas
Hidrologia
Demanda
Oferta
O preço é o mecanismo indutor da “eficiência econômica”
Quando a sinalização econômica é eficiente
• Consumidores utilizarão recursos escassos com preço elevado apenas para propósitos de elevado valor agregado
Quando a sinalização econômica é ineficiente
• Consumidores desperdiçarão recursos escassos em atividades de baixo valor agregado
Resultados esperados de um sistema de preços eficiente
• Em condições de sobreoferta se espera um preço que incentive o consumo e reduza o apetite da expansão
• Em condições de escassez se espera um preço que desestimule o consumo e aumente o apetite da expansão
O Papel do Preço de Curto Prazo
Do ponto de vista mais prático...
Preço com tendência de alta
• Induz investimentos
• Viabilização de usinas autorizadas (fontes incentivadas)
• Desestimula o consumo
• Incentiva a contratação antecipada e de maior prazo
• Aumento da competição pela energia existente (mercado de curto prazo se torna atrativo)
Preço com tendência de baixa (ocorre o inverso)
• Inibe investimentos
• Estimula o consumo
• Inibe a contratação antecipada e de maior prazo
• Diminui a competição pela energia existente
O Papel do Preço de Curto Prazo
Critério de Suprimento da expansão
• Admite-se risco
Critério de Suprimento da operação
• Risco Zero
Rebatimento
• Duas métricas para quantificar o recurso escasso
E o preço?
• É incapaz de ser eficiente para os dois ao mesmo tempo
Formação de Preço e Critério de Suprimento
Ao adotarmos métricas distintas entre expansão e operação do sistema
O PLD é incapaz de sinalizar de maneira eficiente a alocação ótima do recurso energia
Calibração da formação do preço de curto prazo
• Quando a formação de preços é calibrada para refletir o critério de expansão
O PLD não sinaliza adequadamente a necessidade de despacho termelétrico segundo o critério da operação e o sobrecusto deve ser recuperado via encargos
• Quando a formação de preços é calibrada para refletir o critério de operação
O PLD sinaliza necessidade de investimento acima do critério da expansão
E se unificarmos os critérios?
Prevalecendo o critério da expansão na operação o sistema é operado com o risco de déficit projetado na expansão
Prevalecendo o critério da operação na expansão haverá redução da carga crítica do sistema e maior necessidade de investimento na expansão
Consequências da Adoção de Critérios Distintos
Conclusões
É preciso deixar claro que a existência de critérios distintos não é um problema em si,
e inclusive pode ser a solução de mínimo custo para esta questão. No entanto, esta
convivência exige uma solução de compromisso entre as eficiências e ineficiências do
PLD sob cada critério, aliada a uma avaliação entre os impactos nos custos associados
aos encargos e à expansão do sistema.
O problema não tem solução fechada, mas a CCEE entende que a discussão acerca da
eficiência econômica do preço de curto prazo inicia-se a partir de um diagnóstico
comum do atual mecanismo de formação do preço de curto prazo.
CAR
POCP
SAR
Custo do Déficit
Horizonte de Planejamento
(5 anos)
TEO
PLD mín
PLD max
Influência da Energia de
Reserva
Preços e prazos dos contratos
Exposição entre
submercados
Comportamento da demanda
Cálculo do ICB Cálculo da
Garantia Física
Sistema de Garantias
Financeiras
Financiabilidade da Expansão
Curva de Preço Futuro
PLD
Desafio – Coordenar a Discussão
OBRIGADO!