Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

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Luis Vidigal – Nov 2014 1 Inovação em Serviços Públicos Luís Vidigal

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Inovação  em  Serviços  Públicos  

Luís  Vidigal  

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Programa  1.  Inovação  2.  Tendências  e  perspec;vas  da  Modernização  Administra;va  3.  Administração  Pública  Electrónica  (E-­‐Government)  4.  Estágios  de  Maturidade  do  e-­‐Government  5.  Dados  estaMs;cos  6.  Colaboração,  Interoperabilidade  e  Desmaterialização  7.  M-­‐Government  8.  Exclusão  Digital  9.  Repensar  as  estruturas  e  os  processos  10. Algumas  tendências  tecnológicas  11. Segurança  na  Era  Digital  12. Gerir  a  Mudança  e  as  TIC  na  Administração  Pública  

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Para  além  dos  textos  de  apoio      

190  slides  para  download  em  

 

http://www.slideshare.net/vidigal

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Inovação  

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•  A  Inovação  não  é  apenas  fazer  coisas  diferentes  e  cria;vas  

•  É  criar  valor  ouvindo  os  outros  e  aproveitando  o  que  está  feito  

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O que é desejado pelos Utilizadores

O que é viável para a Sociedade

O que é possível com a Tecnologia

Inovação  

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Convergência  

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Administração Pública inimiga do Cidadão e da Economia

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Public Administration Administração Pública

Um  Organograma  não  é  uma  Organização  

Imagem  formal  

Imagem  real  

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Tendências  e  perspecFvas  da  Nodernização  AdministraFva  

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and Smart

Short and Simple

Um  Princípio  desde  os  anos  60          (Programa  Apollo)  

Serviços •  Simples •  Rápidos •  Eficientes

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               Estado  Parceiro                  Governance  

               New  Public  Service  

Interesses do Estado

Interesses do Cidadão

O Estado controla

O Cidadão controla

Cidadão Democracia

Sec XXI

                               Estado  Neo-­‐Liberal                                Regulador  

                                     New  Public  Management  

Cliente Negócio

Anos 80

Modelos  de  Estado  

Estado  Providência  Administração  Weberiana  

Administrado Burocracia

Anos 20 Estamos

aqui

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Modelos  de  Estado  

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               Estado                      Distribuído                    e  em  Rede  

               New  Public  Service  

Sec XXI

Est                aEstado                                  Descentralizado  

                                       New  Public  Management  

Anos 80

Estado  Centralizado  Administração  Weberiana  

Anos 20

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“Estamos

juntos!”

Pós-­‐NPM  Uma  vaga  de  normaFvidade  

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Joined  up  Government  

TransformaFonal  Government  

Whole  of  Government  

New  Weberian  Restauração

dos valores do

Serviço Público

CollaboraFve  Governance  

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Pollitt, C e G. Bouckaert (2004), Public Management Reform: A Comparative Analysis, Oxford, Oxford University Press

Modelos  de  Reforma  do  Estado  •  Moderada  -­‐  diminuição  da  burocracia;  desregulamentação;  melhoria  dos  

processos    (Alemanha  –  Comissão  Europeia,  OCDE)  •  Modernizadores  -­‐  Mudanças  no  papel  do  Estado  e  no  sistema  de  

administração:  equilíbrio  resultado/orçamento;  flexibilidade  na  carreira  do  serviço  público;  priva;zação  (Finlândia,  Holanda,  Suécia,  Bélgica  e  Alemanha)  –  Grupo  I:  modernização  ges;onária  –  métodos  trabalho  e  organização  –  Grupo  II:  Modernização  par;cipa;va;  descentralização;  cidadão  

•  Mercado    –  Introdução  de  mecanismos  de  mercado  no  sector  público;  desenvolvimento  do  mercado  de  serviços  públicos;  introdução  da  gestão  empresarial    e    técnicos  e  gestores  do  sector  privado    (UK,  NZ  Austrália)  

•  Estado  mínimo  –  “emagrecimento”  e  limitação  das  funções  públicas  (suple;va)  priva;zação  das  funções  públicas  e  esba;mento    das  fronteiras  público  -­‐  privada  (face  mais  radical  de  NZ  e  Austrália)  

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Tendências  da  Reforma  do  Estado  Presidência  dinamarquesa  da  UE  -­‐  2012  IPSG  -­‐  InnovaFve  Public  Services  Group      

• Medidas  de  gestão  do  desempenho  e  da  austeridade    

•  Foco  no  cidadão  e  seu  envolvimento  para  melhorar  a  definição  de  prioridades  

• Digitalização  e  e-­‐Government  para  reduzir  o  custo  

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Oportunidade  da  Crise  

A  crise  é  uma  coisa  terrível  para  ser  desperdiçada  

 

OECD (2010), Making Reform Happen - Lessons from O18ECD Countries. Online: http://www.oecd.org/site/sgemrh/46159078.pdf

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O  e-­‐Government  é  prioritário  para  a  Reforma  do  Estado  

O  e-­‐Government  é  visto  mais  do  que  nunca  como  o  cerne  das  reformas  do  sector  público  e  os  agentes  polí;cos  consideram-­‐no  como  uma  ferramenta  políFca  essencial  para  permi;r  que  os  governos  façam  mais  com  menos.  As  estratégias  de  e-­‐Government  visam  explorar  novas  eficiências,  criar  maneiras  mais  eficazes  de  trabalho  e  melhorar  a  produFvidade  no  sector  público.  

OECD (2011). Government at a Glance

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CaracterisFcas  do  NPM  1.  Entrada  no  sector  público  de  gestores  profissionais  provenientes  do  

sector  privado  procurando  a  profissionalização  da  gestão  e  uma  orientação  para  as  técnicas  de  gestão;  

2.  Definição  de  medidas  e  padrões  de  desempenho  com  objec;vos  mensuráveis  e  claramente  definidos;  

3.  Preocupação  com  o  controlo  dos  resultados  salientando  a  necessidade  de  insis;r  nos  resultados  e  não  nos  processos;  

4.   Desagregação  de  unidades  do  sector  público  dividindo  grandes  estruturas  em  unidades  mais  pequenas  recorrendo  a  formas  inovadoras  de  organização  das  ac;vidades;  

5.  Introdução  da  concorrência  no  sector  público,  recorrendo  à  contratação,  procurando  baixar  custos  e  melhorar  a  qualidade  da  prestação  dos  serviços;  

6.  Ênfase  nos  esFlos  e  práFcas  de  gestão  privada,  introduzindo  modelos  capazes  de  flexibilizar  a  gestão;  

7.  Preocupação  com  a  disciplina  e  parcimónia  na  uFlização  de  recursos,  cortando  nos  custos  e  procurando  maior  eficiência  na  u;lização  dos  recursos.  

Hood, Christopher (1991). A Public Management for All Seasons? Public Administration, pp. 3-19.

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Agências,  Mercados  e  Parcerias  

Mais Autonomia

Mais Controlo e

Responsabilização

Sim, mas…

GEERT BOUCKAERT Performance Measurement and Budgeting in the Public Sector

Towards a Comprehensive Reform of Public Governance. Lisboa, January 28th, 2013

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Fases  da  Reforma  entre  1980s  e  2000s  Experiência  da  Austrália  

Dimensão  da  Reforma  

Managerialism   New  Public  Management  

Governance  centrada  no  Estado  

Conceito  central   Management   Mercado   Coordenação  

Foco  da  Reforma  –  Serviços  públicos  core  

Melhoria  da  gestão  financeira  

Outsourcing   Totalidade  da  administração  pública  

Foco  da  Reforma  –  Sector  público  externo  

Empresarialização  Empresas  estatais  

Priva;zação  Publico/privado  

Racionalização  da  governança  corpora;va  

Tendências  gerais   Mudança  de  paradigma  para  gestão  por  resultados  

Devolução  Desagregação  

Integração  central  e  fortalecimento  

Tendências  público-­‐privado  

Importação  de  técnicas  do  sector  privado  

Exportar  a;vos  e  funções  

Renovação  do  sector  público  

John Halligan Reform of Public Sector Governance in Australia

Towards a Comprehensive Reform of Public Governance. Lisboa, 28-30 January 2013

Tradução: Luís Vidigal (2013)

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Paradoxos  e  Desafios  

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Poder  e  controlo  

Aumentar o controlo político sobre a burocracia

Gestores livres para gerir

Dar poder aos consumidores de serviços

Políticos

Gestores Cidadãos

24 Pollitt, Christopher & Geert Bouckaert (2011), Public management reform: A comparative analysis, Oxford, Oxford University Press.

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Opções  gesFonárias  

Dar prioridade às poupanças

Dar prioridade à melhoria da

qualidade do serviço público

Poupança Qualidade

25 Pollitt, Christopher & Geert Bouckaert (2011), Public management reform: A comparative analysis, Oxford, Oxford University Press.

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Liberalizar  ou  centralizar?  

Público Privado

Centralização

Autonomia

26

As TIC permitem dar autonomia centralizando a informação

Integração central e fortalecimento

do Estado

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Uma  escolha  a  escruFnar  

Público Privado

Centralização da Informação

Autonomia e Responsabilização

Opção Política

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Opções  de  Eficiência  

Os  recursos  (inputs)  

diminuem  e  os  outputs  

aumentam    

Os  recursos  mantém-­‐se  na  mesma  e  os  outputs  aumentam    

Os  recursos  aumentam  mas  os  

outputs  aumentam  ainda  

mais  

Os  outputs  mantém-­‐se  

mas  os  recursos  diminuem  

Os  outputs  diminuem  mas  

os  inputs  diminuem  ainda  mais  

Pollis  and  Bouckaert  (2011)    OFmista  Outcomes  e  Eficácia  

Pessimista  Outputs  e  Eficiência  

AutomaFzação  do  Estado  

Crescimento

-85%

Redução  do  Estado  •  Redução  de  efe;vos  •  Redução  de  salários  e  pensões  •  Venda  de  a;vos  

Estado

Austeridade

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Existem  caminhos  alternaFvos  para  a  Reforma  do  Estado  

Redução  do  Estado  •  Redução  de  efe;vos  •  Corte  de  salários  e  pensões  •  Venda  de  a;vos  

Estado

Austeridade

Fazer  menos  com  muito  menos  

Ganhos  (radicais)  de  Eficiência  e  Produ;vidade  

AutomaFzação  do  Estado  •  e-Government •  Desmaterialização •  Interoperabilidade •  Prioridade ao Cidadão •  Colaboração •  Partilha  

Crescimento

Fazer  muito  mais  com  menos  

-85%

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•  Adopção  por  parte  dos  cidadãos    •  Acesso  à  internet  ou  aos  telemóveis  • Grupos  mais  vulneráveis  •  Serviços  mul;-­‐canal  •  “One  Stop  Shop”  •  Sustentabilidade  ambiental  

Grandes  Orientações  da  UN  

United Nations E-Government Survey 2012

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•  Desenvolvimento  From  “readiness”  to  “maturity”    

•  U,lização  Ci9zen-­‐centric  approach    

•  Transparência  “Open  government”    

•  Novos  canais  Web  2.0,  M-­‐Gov    

Tendências  

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Tecnologias  para  quê?  

“Eu  quero  que  perguntemos  todos  os  dias,  como  é  que  estamos  a  usar  as  tecnologias  para  melhorar  efe,vamente  a  vida  dos  cidadãos.”    

       Presidente  dos  EUA  Barack  Obama    

 DIGITAL GOVERNMENT: Building a 21ST Century Platform to Better Serve the American People 23 de Maio, 2012

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Princípios  Estratégicos  •  Centrados   na   Informação   (“Informa,on-­‐Centric”)   Deixar   de   ter   uma  

abordagem   orientada   aos   “documentos”   para   passar   a   gerir   dados   e  conteúdos  que  podem  ser  indexados,  par;lhados,  garan;dos,  misturados  e  apresentados  de  uma  forma  que  seja  mais  ú;l  para  o  u;lizador;  

•  Plataforma  ParFlhada   (“Shared  PlaKorm”)   -­‐  Trabalho  colabora;vo,   intra  e  interorganizacional,   reduzindo   custos,   desobstruindo   processos,   aplicando  normas   e   assegurando   consistência   na   forma   como   se   cria   e   distribui  informação;  

•  Centrados   no   Cidadão   (“Customer-­‐Centric”)   -­‐   Influencia   o   modo   como  criamos,   gerimos   e   apresentamos   os   dados   através   dos   sí;os   Web,  aplicações   móveis,   dados   em   bruto   e   outras   formas   de   distribuição,  permi;ndo   aos   u;lizadores   configurar,   par;lhar   e   consumir   informação  quando  e  como  eles  quiserem;  

•  Segurança  e  Privacidade  (“Security  and  Privacy”)  Assegura  que  a  inovação  aconteça   de   modo   seguro,   usando   os   serviços   digitais   para   proteger   a  informação  e  a  privacidade.  

DIGITAL GOVERNMENT: Building a 21ST Century Platform to Better Serve the American People - 23 de Maio, 2012

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Princípios  chave  do  e-­‐Government  Irlanda  –  2012-­‐2015  

•  As  necessidades  dos  cidadãos  e  das  empresas  estão  no  centro  do  e-­‐Government;  

•  Os  serviços  públicos  devem  ser  facultados  através  dos  canais  mais  adequados;  

•  O  e-­‐Government  deve  reduzir  os  encargos  administraFvos  para  os  cidadãos  e  empresas;  

•  Os  projetos  de  e-­‐Government  devem  refle;r  melhorias  nos  processos,  garan;ndo  efe;vamente  ganhos  de  eficiência,  eficácia  e  retorno  do  invesFmento;  

•  Os  organismos  devem  trabalhar  para  assegurar  que  o  canal  digital  seja  a  opção  mais  atraente  para  os  cidadãos.  

República da Irlanda - Supporting Public Service Reform: eGovernment 2012 – 2015

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Mudar  a  Administração  parFndo  do  serviço  

1.  Introduzir  uma  cultura  de  simplificação  2. Fazer  com  que  a  mudança  na  forma  de  prestação  do  serviço  produza  impactos  na  sua  organização  

3. Olhar  para  a  procura  e  es;mular  a  parFcipação  dos  utentes  

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Cultura  de  Simplificação  

Uma prioridade para a a Administração Pública

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Níveis  de  Simplificação  do  SIMPLEX  

•  SIMPLIFICAÇÃO  PREVENTIVA  (ex-­‐ante)  –  Teste  Simplex  (PCM)  

•  SIMPLIFICAÇÃO  CORRECTIVA  (ex-­‐post)  –  333  Medidas  em  2006  (UCMA)  –  235  Medidas  em  2007  (UCMA)  –  189  Medidas  em  2008  (SEMA)  –  200  Medidas  em  2009  (SEMA)  –  129  Medidas  em  2010  (SEMA)  

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Teste  SIMPLEX  Simplificação  PrevenFva  (ex-­‐ante)  

1.  Caracterização  da  inicia;va  2.  Encargos  administra;vos  3.   CompaFbilidade  com  a  AP  Electrónica  

– U;lização  de  Formulários  Electrónicos  – Per;nência  e  atualidade  dos  dados  pedidos  – Vias  de  comunicação  – Pontos  únicos  de  recolha  e  acesso  

4.  Consolidação  norma;va  e  avaliação  

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ObjecFvos  SIMPLEX  SIMPLIFICAÇÃO  CORRECTIVA    

•  Resposta  pronta  e  eficaz  às  necessidades  dos  cidadãos  e  das  empresas  

•  Aumentar  a  confiança  dos  cidadãos  •  Permi;r  às  empresas  obter  mais  rapidamente  licenças  e  autorizações  e  cumprir  outras  formalidades  

•  Facilitar  a  racionalização  e  a  eficiência  da  própria  Administração  Pública  

•  Favorecer  a  compeFFvidade  de  Portugal  

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Os  Princípios  da  Simplificação  

•  Deixar  o  cidadão  escolher  entre  pagar  uma  segurança  acrescida  ou  u;lizar  formas  mais  simples  e  mais  baratas    

•  Fazer  com  que  as  exigências  burocrá;cas  sejam  proporcionais  ao  risco    

•  Não  solicitar  informação  desnecessária  

•  ParFlhar  informação  disponível  na  AP  

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Um  exemplo  de  parFlha  

•  Novo  modelo  de  prestação  de  informação  e  contas  que  permite  às  empresas  a  sua  apresentação  por  via  informáFca,  num  único  ponto  e  de  uma  só  vez.  

•  Neste  processo  incluem-­‐se  declarações  obrigatórias,  designadamente  no  âmbito  das  Finanças,  do  Trabalho  e  da  Segurança  Social,  mas  também  a  recolha  de  informação  para  fins  estansFcos,  com  a  consequente  eliminação  de  um  conjunto  de  inquéritos  feitos,  entre  outros,  pelo  Banco  de  Portugal  e  pelo  Ins;tuto  Nacional  de  EstaMs;ca.  

Arranque  em  2006  para  ser  enviada  em  2007    

INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA

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Administração  Pública  Electrónica    e-­‐Government  

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Todos os cidadãos

Com  Segurança  

A  qualquer  Hora  

Em  qualquer  Lugar  

Acesso  à  Informação  e  a  Serviços  Electrónicos  

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Eficácia

Eficiência Transparência

Poupança Rapidez

e-Gov

O  que  se  espera  do  e-­‐Government  

Confiança

Usabilidade

Mobilidade Disponibilidade

Democracia

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Definições  

O quê? Transformação das relações internas e externas do sector público

Como? ...através de operações na Internet e TIC...

e-Government

...para optimizar a prestação de serviços públicos, a participação democrática e os processos internos...

Para quê?

Políticas, leis e regulações que suportam a sociedade da informação e o e-Government

Esquema regulador

Infra-estruturas

Educação e Formação

Desenvolvimento Económico

IT Governance

Sociedade da Informação Avanços na adopção da economia interconectada

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Os  relacionamentos  decorrentes  do  e-­‐Government  

Administração Pública

Organismo

Organismo

Organismo

Organismo

Fornecedores

E-Procurement

Empresas

Cidadãos

G2C Funcionários

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Luis Vidigal – Nov 2014 48

Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento (UN) Objetivos do e-Governance

(Nações Unidas, 2013) •  Aumentar a eficiência, a transparência e a

responsabilização das instituições públicas •  Melhorar o acesso à informação e à prestação de

serviços básicos a toda a população, em particular os pobres e mais vulneráveis, criando assim um vínculo para os Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento (MDGs)

•  Promover a cidadania e a participação de todas as partes interessadas (stakeholders), nos processos de decisão e de políticas públicas, particularmente entre os pobres e marginalizados, mulheres e jovens.

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Luis Vidigal – Nov 2014 49

Estágios  de  Maturidade  do  e-­‐Government  

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Luis Vidigal – Nov 2014 50

Dimensões  do  e-­‐Government  Serviços deInformação

Serviços deComunicação

ServiçosTransaccionais

Vida do dia a dia Informação sobreTrabalho, Habitação,Educação, Saúde,Cultura, Transporte,Ambiente, etc.

Forum de discussãorelacionado comassuntos quotidianos.Anúncios de casas eempregos. .

Reserva debilhetesRegisto emcursos.

Tele-Administração Directório de serviçospúblicosGuia de procedimentosadministrativosRegistos públicos e basesde dados.

Correio electrónicocom os funcionáriospúblicos. .

Preenchimento eenvio electrónicode formulários.

Participação política Leis, discussõesparlamentares, programaspolíticos, documentospara consulta pública.Informação de apoio aoprocesso de decisãopolítica. .

Forum de discussãosobre assuntospolíticosCorreio electrónicocom os políticos.

Referendos.Eleições.Sondagens.Petições.

Aichholzer et al. (1998: 4) and European Commission (COM (1998) 585: 8).

e-­‐Governa

nce

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Luis Vidigal – Nov 2014 51

As  4  fases  de  Maturidade  da  AP  Electrónica  na  EU    

Desenvolvimento Online

Informação

Interacção num só sentido

download de formulários

Interacção nos dois sentidos

Transacção Resolução plena

de problemas

eEurope – Online Avaibility of Public Services (Capgemini)

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Luis Vidigal – Nov 2014 52

Os  4  clusters  dos  20  serviços  eEurope    

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Luis Vidigal – Nov 2014 53

Estágios  de  Maturidade  na  UE  

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Luis Vidigal – Nov 2014 54

Estamos aqui

Estágios  de  maturidade  do  e-­‐government    

Presença na Web

Interacção

Transacção

Transformação

e-Democracia

Salto Tecnológico

Salto Tecnológico

Salto Cultural

Salto Político

v  Automatização dos serviços que existem

v  Transformação dos serviços

da AP

Tempo / Complexidade / Integração Tempo / Complexidade / Integração

Ben

efíc

ios

/ Cus

tos

Adaptado de Siau & Long (2005)

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Luis Vidigal – Nov 2014 55

1º  lugar  na  Europa  em  e-­‐Government  

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Luis Vidigal – Nov 2014 56

Maturidade  do  e-­‐Government  Modelo  Tridimencional  

Integração Interoperabilidade

Cooperação

Ponto de Excelência do e-Government

Transformação Personalização

Ponto de Partida

Maturidade dos

Serviços Transação end-to-end

Dimensão  Tecnológica  

Dimensão  Social  

Dimensão  PolíFca  

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Luis Vidigal – Nov 2014 57

Abrimos  novos  desafios  sem  resolver  os  anteriores  

57

Integrar Planear e gerir através de multiplos domínios, processos e jurisdições para gerar valor público sustentável

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Luis Vidigal – Nov 2014 58

MoFvações  ideológicas  para  o  e-­‐Gov  

Gestão  Privada  melhor  que  a  Gestão  Pública  

(NPM)  

Pressupostos

E-­‐Gov  para    aumentar  a  eficiência  e  a  eficácia  da  AP  

Expectativas U;lização  das  TIC  induzida  por  fornecedores  privados  

Autonomia  de  Gestão  e  Empresarialização  

Experimentalismo  avulso    de  “gestores”  privados  

Concorrência  entre  serviços  públicos  

Orientação  ao  marke;ng  ins;tucional  

Instrumentos de Reforma (NPM)

58

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Luis Vidigal – Nov 2014 59

MoFvações  ideológicas  para  o  e-­‐Gov  

E-­‐Gov  para    aumentar  a  eficiência  e  a  eficácia  da  AP  

Expectativas Captura  do  estado  por  parte  de  interesses  privados  

Desagregação  organizacional  do  estado  

Mul;plicidade  de  repositórios  e  entropia  informacional  

Enfraquecimento  e  descredibilização  do  estado  

Orientação  e  fecho  em  ciclos  polí;cos  de  curto  prazo  

Realidades

59

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Luis Vidigal – Nov 2014 60

É  urgente  uma  ruptura  no  foco  

Orientação  ao  

Poder  

Orientação  ao  

Cidadão  

60

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Luis Vidigal – Nov 2014 61

Foco  no  Cidadão  Fases  de  transformação  da  AP  

Departamentos  isolados  

Fornecedores  de  serviços  integrados  

AP  integrada  e  centrada  no  Cidadão  

Cidadãos  

Al-Khouri, Ali M. (2011), An Innovative Approach for e-Government Transformation. International Journal of Managing Value and Supply Chains (IJMVSC) Vol. 2, No. 1, March 2011 61

Acreditem que não é

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Luis Vidigal – Nov 2014 62

e-­‐Gov  em  Moçambique  

Um Plano excelente em qualquer

parte do mundo

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Luis Vidigal – Nov 2014 63

O  percurso  

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Luis Vidigal – Nov 2014 64

Alinhamento  com  a  Reforma  do  Estado  

PARPA - Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta

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Luis Vidigal – Nov 2014 65

Dados  estansFcos  No  Mundo  e  em  Moçambique  

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Luis Vidigal – Nov 2014 66

E-­‐Government  no  Mundo  

http://www2.unpan.org/egovkb/global_reports/12report.htm

Page 67: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 67

Índice  de  acesso  às  telecomunicações  

Índice   U;lizadores  Internet  

Linhas  telefónicas  fixas  

Subscritores  de  telemóveis  

Subscritores  de  Internet  fixa  

Banda  larga  fixa  

0,0443   4,17%   0,38%   30,88%   0,06%   0,06%  

Índice  de  Serviços  Online  

Índice   Estágio  I   Estágio  II   Estágio  III   Estágio  IV   Total  

0.3660     100%   45%   8%   30%   32%  

Índice  de  Capital  Humano   Índice  de  ParFcipação   Índice  Ambiental  

Valor  do  Serviço  Online  

Literacia  adulta  

Alunos  matriculados  

27º  em  31  

0.4255   55.06%   58.77%   0.1316     0.5294    

Índice  Desenvolvimento  de  e-­‐Government  

Ranking   Índice  EGDI   Serviços  Online   Telecomunicações   Capital  Humano  

158   0.2786     0.3660     0.0443     0.4255    

193 países membros das UN

IV III II I

2012  -­‐  EGDI  -­‐  Moçambique  

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Luis Vidigal – Nov 2014 68

Trabalho  de  Grupo  

Uma  nova  maneira  de  olhar  o  Estado  Repositórios  únicos  e  Processos  Básicos  

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Luis Vidigal – Nov 2014 69

Qual  a  situação  no  vosso  país?  

Construção  de  uma  Casa    

Criação  de  uma  Empresa  

Nascimento  de  um  Filho  

Morte  de  um  Familiar  

Compra  de  Casa  

Obter  um  subsídio  da  Segurança  Social  

Compra  de  Carro  

Pessoas   Empresas   Território  Prédios   Veículos  

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Luis Vidigal – Nov 2014 70

Colaboração,  Interoperabilidade  e  Desmaterialização  

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Luis Vidigal – Nov 2014 71

Morte

Euforia

Desilusão

Maturidade

Adaptado do Gartner

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Luis Vidigal – Nov 2014 72 Simplicidade na Comunicação e nos Processos Administrativos / | Luís Vidigal 72

Para  além  do  E-­‐Government  Hype  Cycle  do  Gartner  

Prioridades para a Maturidade •  Interoperabilidade •  Estratégias Multi-canal •  Arquitectura de Empresa •  Reengenharia do Back-office •  Medida do Desempenho

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Luis Vidigal – Nov 2014 73

Interoperabilidade?  

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Luis Vidigal – Nov 2014 74

Interoperabilidade?  

base from Mikael Erlandsson

Dialog med kommunen/andra vård-grannarGemensam uppslutning kring mål

Oh!  Você  

também  está  a  

desenvolver  

esse  sistema?  

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Luis Vidigal – Nov 2014 75

Interoperabilidade?  

Organizacional “Peopleware” (Vontades)

Informacional / Semântica “Infoware” (Língua)

Tecnológica “ Software” e” Hardware” (infra-estrutura)

É aqui que tudo falha

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Luis Vidigal – Nov 2014 76

Interoperabilidade  

Interoperabilidade Semântica

Interoperabilidade Tecnológica

Interoperabilidade Organizacional

Processo Básico Cidadãos Empresas

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Luis Vidigal – Nov 2014 77

Holes  in  the  Whole  of  Government  Os  buracos  na  totalidade  do  Estado  

300 5 300 5

Velocidade  de  caracol  

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Luis Vidigal – Nov 2014 78

Novas  Estruturas  /  Novas  Relações  

“Putting Citizens

First” OCDE

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Luis Vidigal – Nov 2014 79

Estruturas  e  Processos  Estruturas

Processos

In Out

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Luis Vidigal – Nov 2014 80

Fim  às  CerFdões!!!  

Tem que me trazer uma prova de quem é você

Tem que me trazer uma prova de que não nos

deve nada

Uma Certidão é um toque

a uma Base de Dados

Peça Informação uma só vez e utilize-a

muitas vezes

Tem que me trazer uma prova de que não é

criminoso

“Only Once”

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Luis Vidigal – Nov 2014 81

Labirinto  

A irracionalidade do Estado alimenta muitos

“negócios” privados sem acrescentar valor à

economia

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Luis Vidigal – Nov 2014 82

O  Tempo  é  amigo  de  muitos  “negócios”  privados  

Tempo

Cor

rupç

ão

Page 83: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 83

A  informaFzação  nem  sempre  é  a  solução  

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Luis Vidigal – Nov 2014 84

Licenciamento  Zero  

Não  se  trata  de  acabar  com  os  licenciamentos,  

mas  sobretudo  quesFoná-­‐los  e  acelerá-­‐los  eletronicamente  

Page 85: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 85

DesburocraFzação  Pr

oced

imen

tos

buro

crát

icos

Garantias do Estado e da Sociedade

Zona de Risco

E-Government

Aceleração electrónica

Com •  Menos Tempo •  Menos Custo •  Mais Qualidade

Page 86: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 86

Transparência  e  simplicidade  Sabe como fazer?

Então faça! O que

quer fazer? Quem é você?

Page 87: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 87

Remover  as  arbitrariedades  A verdadeira lei é o algorítmo

Recuperar •  Accountability •  Coordenação •  Transparência •  Equidade •  Imparcialidade

New Weberian e post NPM

Page 88: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 88

Da incerteza do Mais ou Menos à certeza do Sim ou Não

Remover  as  arbitrariedades  

Page 89: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 89

Regras  claras  e  objeFvas  

Page 90: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 90

Transparência  em  tempo  real  

Não Sim

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Luis Vidigal – Nov 2014 91

-85%

É  diycil  mas  compensa...  

•  IdenFficar  eventos  •  Analisar  •  Simplificar  •  Redesenhar  •  ParFlhar  •  Contextualizar  •  AutomaFzar  •  Apresentar  

Da Administração Pública

•  Simplicidade  •  Clareza  •  Personalização  •  Rigor  •  Transparência  •  Equidade  •  Rapidez  •  Economia  

para a Sociedade

Page 92: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 92

E  porque  não  também?  

Justiça Ambiente

etc, etc, etc…

Compras

Page 93: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 93

Se existe lógica e rigor na legislação, existe certeza e transparência na decisão

Porque não deixar a máquina decidir em 80% dos casos?

Page 94: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 94

Inicío

Exemplo  do  Estudo  “Casa  na  Hora”  Análise  do  Processo  Actual  

$

Câmara Municipal

Predial

Notários

Instituições Bancárias Tribunal

6

1 2

3

4 5

7

8

9

10

11

12 13

P Pedido de Cert. Teor P Pedido Cadern. Predial

P Licença Hab / Const P Falência P Crédito

P Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca

P Cert. Direito Preferência P Cert. Direito Preferência

P Pedido Cadern. Predial P Pagamento/Isenção IMT

P Escritura

P Registo Definitivo

P Planta Autenticada

P Pagamento/Isenção IMI

13 passos

Page 95: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 95

Exemplo  do  Estudo  “Casa  na  Hora”  Processo  Futuro  

$

Câmara Municipal

Predial

Notários

Instituições Bancárias Tribunal

1

P Pedido de Cert. Teor P Pedido Cadern. Predial

P Licença Hab / Const P Falência P Crédito

P Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca

P Cert. Direito Preferência P Cert. Direito Preferência

P Pedido Cadern. Predial P Pagamento/Isenção IMT

P Escritura

P Registo Definitivo

P Planta Autenticada

P Pagamento/Isenção IMI

3 passos

Page 96: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 96

M-­‐Government  

Page 97: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 97

Mobilidade  •  Utilizadores •  Serviços •  Equipamentos

Espaço Tempo

Contexto (Local e Hora certos)

Page 98: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 98

Exemplos  de  m-­‐Government  

•  Avisos de pagamento de impostos

•  Pagamento de impostos

•  Cotação de certificados de Dívida Pública

•  Despachos aduaneiros

•  Marcação e confirmação de consultas em Centros de saúde via SMS

•  Receber resultados de análises

•  Aviso de procedimentos em caso de doenças (pandemias)

•  Aviso de tomada de medicamentos

Saúde Finanças

•  Previsões meteorológicas

•  Alerta de catástrofes eminentes

•  Abandono de veículos e sua localização

•  Envio de ocorrências e fotos de crimes ambientais

•  m-Voting

•  Acompanhamento do estado de pedido de Cartão Cidadão

•  Estado dos processos judiciais

•  Aviso a testemunhas

Justiça Ambiente

anytime anywhere real-time

Page 99: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 99

Exemplos  de  m-­‐Government  

•  Denuncia de um crime

•  Participação de ocorrências

•  Alerta de actos terroristas

•  Procura de pessoas desaparecidas

•  Situação de processos de licenciamento

•  Pagamento e aviso de estacionamentos

•  Avisos de trânsito e estado de vias públicas municipais

Autarquias Criminalidade

•  Roteiros turísticos e agenda cultural

•  m-Portal culturais (http://m.culturaonline.pt)

•  Descrição contextual de monumentos

•  Compra e reserva de lugares em eventos

•  Aviso de início de matrículas escolares

•  Avisos de entrega e pedidos de renovação de livros em bibliotecas

•  Aviso de colocação de professores e alunos

Educação Turismo / Cultura

sms Internet e-mail

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Luis Vidigal – Nov 2014 100

m-­‐Gov:  Beneycios  

m-Gov

Benefícios

Transparência de actuação

Contextualização

Redução de Custos

Eficiência e

Produtividade

Ubiquidade

Democraticidade

Page 101: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 101

m-­‐Gov:  Riscos  

m-Gov

Riscos

Usabilidade

Qualidade da Info Transmitida

Segurança

Standardização de Processos

Sincronização multicanal

Inoportunidade

Page 102: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 102

Exclusão  Digital  

Page 103: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 103

Novas  Prioridades  para  o  e-­‐Government  

... C B A Z Y X ...

“From e-Government to e-Inclusion” Nações Unidas (2005)

Mediadores de Cidadania

Page 104: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 104

Infoexclusão  

Page 105: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 105

Fratura              Digital  

Page 106: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 106

Mapa da Fratura Digital

Digital Access Index (DAI)

Page 107: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 107

Índice  de  Acesso  Digital  (DAI)  •  Infraestrutura  

–  Ligações  fixas  e  móveis  

•  Poder  de  Compra  –  Preço  /  Rendimento  

•  Conhecimento  –  Literacia  e  escolaridade  

•  Qualidade  –  Largura  de  banda  e  subscritores  

•  UFlização  – U;lizadores  da  Internet  

Page 108: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 108

Uma  estratégia  global...  

Fratura Digital

Formação e Emprego

Escolas

Bibliotecas e Espaços Internet

Tecnologia

Estado

Associações e ONGs

Prioridades Serviços e-Gov

Empregos Digitais Competências

Formação de Adultos Reintegração

Incentivos Financiamento

Acesso

Mobilização Social Financiamento

Reintegração Voluntariado

Competências Formação de Adultos

Reintegração

Curricula Laboratórios Conteúdos Ensino / Aprendizagem Acesso Voluntariado Acesso

Conteúdos Serviços

Voluntariado

Banda Larga WiFi Couds Laboratórios

Empresas

Media

Empregos Digitais Competências

Formação de Adultos Reintegração

Conteúdos Serviços Acesso

Mobilização Social

Page 109: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 109

Repensar  as  estruturas  e  os  processos  

Page 110: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 110

Temos  de  abrir  a  “Caixa  de  Pandora”  e  resolver  de  facto  os  problemas  

Informação

Incoerente

Conflitos de Poder

Defesa de Territórios

Desperdício

de Recursos

Falta de Digitalização

Desintegração

de Sistemas

etc., etc., etc,,….

Como na Mitologia, depois esperamos

encontrar a

Esperança

Page 111: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 111

ConFnuamos  a  construir  castelos  em  vez  de  serviços  

Page 112: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 112

Silos  VerFcais  Cheios  de  Poder  e  Vaidade  

Page 113: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 113

Silos  Horizontais  Cheios  de  “Gordura”  e  Desperdício  

Page 114: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 114

Recursos e Serviços Comuns (SOA)

ParFlha  de  Dados  e  Serviços  “Administração  em  Rede”  

Taeritório Pessoas Empresas Veículos

Page 115: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 115

Precisamos  de  algumas  espinhas  mas  de  poucos  Peixes  

Sinergias Horizontais

Prioridade ao Cidadão

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Luis Vidigal – Nov 2014 116

Está  meio  cheio  ou  meio  vazio?  

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Luis Vidigal – Nov 2014 117

Repositórios  únicos  e  Processos  Básicos  

Construção  de  uma  Casa    

Criação  de  uma  Empresa  

Nascimento  de  um  Filho  

Morte  de  um  Familiar  

Compra  de  Casa  

Obter  um  subsídio  da  Segurança  Social  

Compra  de  Carro  

Pessoas   Empresas   Território  Prédios   Veículos  

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Luis Vidigal – Nov 2014 118

Trabalho  de  Grupo  A.  Eliminação  de  cer;dões  e  comprovantes  

inúteis  em  MZ  B.  Interoperabilidade,  repositórios  comuns  e  

qualidade  da  informação  em  MZ;  C.  Integração  do  atendimento  e  orientação  aos  

eventos  de  vida  dos  cidadãos  em  MZ;  D.  Coordenação  da  inovação  e  modernização  da  

administração  pública  em  MZ;  

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Luis Vidigal – Nov 2014 119

Eventos  de  vida  http://www.portaldogoverno.gov.mz

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Luis Vidigal – Nov 2014 120

Iniciar  um  negócio  em  Moçambique    e-­‐Baú,  um  o  projeto  à  beira  da  parFda    

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Luis Vidigal – Nov 2014 121

 È  preciso  evitar  

as  MúlFplas  faces  para  a  mesma  

pessoa  

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Luis Vidigal – Nov 2014 122

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Luis Vidigal – Nov 2014 123

CRUD  • C  –  Create  • R  –  Retrieve  • U  –  Update  • D  -­‐  Delete  

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Luis Vidigal – Nov 2014 124

•  Processo  A  •  Processo  B  •  Processo  C  •  …  •  Processo  n  

• Nom

e  • Núm

ero  

• Sexo  

• Da

ta  Nascimen

to  

• Nacionalidade  

• Naturalidade  

• Filiação  

• Morada  

• xxx  

• yyy  

C

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C

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C

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C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

Diagrama de

CRUD

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Luis Vidigal – Nov 2014 125

Consistência e Qualidade dos Dados

•  Processo  A  •  Processo  B  •  Processo  C  •  …  •  Processo  n  

• Nom

e  • Núm

ero  

• Sexo  

• Da

ta  Nascimen

to  

• Nacionalidade  

• Naturalidade  

• Filiação  

• Morada  

• xxx  

• yyy  

C

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D

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C

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U

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C

U

R

U

U

C

“Matrícula”

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Luis Vidigal – Nov 2014 126

“Um  mapa  de  Moçambique  para  Todos”  

Cadastro  MulF-­‐Funcional  

Proprietário

Valor Tributável

Endereços

Serviços de Utilidade Pública

Representação geo-espacial única

Census Estatístico

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Luis Vidigal – Nov 2014 127

SIMPLEX  a  três  dimensões  •  Ver  os  processos  para  além  de  um  só  departamento,  Ministério  ou  nível  de  

Governo  •  Incluir  os  cidadãos  e  os  agentes  económicos  no  ambiente  operacional  da  

Administração  Pública,  através  de  serviços  web  personalizados;  •  ReuFlizar  informação  já  recolhida  algures  na  Administração  Pública  ("ask  once,  

use  many"),  garanFdo  a  consistência  dos  dados  interdepartamentais;  •  Acabar  com  a  defesa  dos  territórios,  com  os  conflitos  de  poder  e  as  "Feiras  de  

Vaidades",  salvaguardando  a  integração  do  sistema  Estado  sem  deixar  de  garanFr  a  idenFdade  de  cada  organismo  parFcipante  (stakeholder);  

•  Digitalizar  tudo  o  que  se  puder  -­‐  Enviar  em  vez  de  Imprimir,  passando-­‐se  a  acreditar  na  autenFcidade  dos  dados  informaFzados  em  detrimento  do  actual  uso  intensivo  do  suporte  em  papel,  mais  suscepnvel  de  fraude  e  falsificação;  

•  Ter  um  olhar  360º  em  torno  de  cada  cidadão  ou  empresa  (repositórios  únicos  e  fiáveis)  -­‐  Ter  apenas  um  só  rosto  perante  a  Administração  Pública,  proporcionando  confiança  e  autenFcidade  nos  relacionamentos  entre  o  Estado  e  a  sociedade  

•  Maximizar  a  integração  e  a  interoperabilidade  entre  os  diversos  sistemas  da  Administração  Pública,  através  de  normas  semânFcas  e  tecnológicas  capazes  de  desobstruir  a  fluidez  dos  processos.  

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Luis Vidigal – Nov 2014 128

Será  que  há  muita  diferença?  Ontem Hoje

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Luis Vidigal – Nov 2014 129

S.  Exª  o  Papel  

Paradoxo da (in)Produtividade

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Luis Vidigal – Nov 2014 130

Colaboração  digital  

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Luis Vidigal – Nov 2014 131

11101101011

11101101110

01100111000

01100111000

Mundo Real

Mundo Digital

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Onde  está  a  versão  completa?  

Não  façam  batota!  

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Luis Vidigal – Nov 2014 132

Não  é  tão  fácil  como  parece…  

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Luis Vidigal – Nov 2014 133

SCM  -­‐  Workflow  

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Luis Vidigal – Nov 2014 134

Algumas  tendências  tecnológicas  

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Luis Vidigal – Nov 2014 135

Um  mundo  de  objectos  inteligentes  das  pessoas  às  coisas  

•  Código  de  barras  

•  Tarja  magnéFca  

•  Chip  

•  Reconhecimento  ópFco  de  caracteres  (OCR)  

•  Biometria  (voz,  imagem  e  gesto)  

•  Rádio-­‐frequência  (RFID)  

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Luis Vidigal – Nov 2014 136

•  Equipamento  móvel  

•  Sistema  operaFvo  móvel  

•  Mercado  de  aplicações  móveis  

•  Aplicações  móveis  

•  Hardware  de  música  

•  Vídeo  /  Voz  /  Chat  

•  Ferramentas  Office  

•  Conteúdos  de  Vídeo  

•  Web  Browser  

•  Sistema  OperaFvo  no  Desktop  

•  Armazenamento  de  Fotos  

•  Pesquisa  Online  

Cada vez mais fácil e mais móvel

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Luis Vidigal – Nov 2014 137

Browsers  (%  de  penetração  no  mundo  em  Março  de  2013)  

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Luis Vidigal – Nov 2014 138

Venda  de  equipamentos  pessoais  conectados  2012-­‐2017  

(em  milhões  de  unidades)  

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Luis Vidigal – Nov 2014 139

Vendas  de  Smatphones  no  Mundo  (em  milhares  de  unidades)  

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Luis Vidigal – Nov 2014 140

Armazenar  nas  “Nuvens”  (Cloud)  

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Luis Vidigal – Nov 2014 141

Trabalhar  nas  “Nuvens”  (Cloud)  

O Office 365 combina edições online do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, com o Exchange que permite aceder ao calendário móvel e ao email.

O Google Apps inclui Documentos, Folhas de Cálculo, Apresentações, Gmail, Calendario, Grupos (para colaboração em grupo), e Sites (para intranets).

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Luis Vidigal – Nov 2014 142

Formulários electrónicos Personalizados, únicos, dinâmicos e inteligentes

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Luis Vidigal – Nov 2014 143

Reutilização dos Dados

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Luis Vidigal – Nov 2014 144

Nome Morada

Profissão Estado Civil Rendimento

Pedidos em falta Reclamações

Incidentes ...

Dados

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Luis Vidigal – Nov 2014 145

Ir à escola Empregar-se

Casar-se Ter um filho

Mudar de casa Construir uma casa Criar uma empresa

Morrer ...

Eventos

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Luis Vidigal – Nov 2014 146

As  3  camadas  de  um  formulário  inteligente  

Apresentação Parte visível

Lógica Regras de Negócio Validações

XML Dados para importação / exportação

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Luis Vidigal – Nov 2014 147

Estágios  de  Maturidade  Tecnológica  

Acesso à Informação

Comunicar Trabalhar juntos

Automatizar os Processos

Inte

ract

ivid

ade

Impacto

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Luis Vidigal – Nov 2014 148

Redes Sociais Mobilidade

Análise de Dados

Anytime – Anywhere Just in Time – Just in Case

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Luis Vidigal – Nov 2014 149

Internet  das  Coisas  

Imagine um mundo onde as coisas estão sempre conectadas à Internet e interagem com pessoas e outras coisas

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Luis Vidigal – Nov 2014 150

O  Trabalho  hoje...  

• Mobilidade  constante  •  Permanentemente  conectados  •  Acesso  a  dados  e  processos  •  Criação  de  relatórios  em  tempo  real  •  Proa;vidade  processual  

Page 151: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 151

Consumo  Global  da  Internet    

Tráfico 2011-2016 (peta bytes/mês) Fonte: Cisco Systems

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Luis Vidigal – Nov 2014 152

Não  é  só  a  parte  visível  que  interessa...  

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Luis Vidigal – Nov 2014 153

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Luis Vidigal – Nov 2014 154

Federação  de  Dados  

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Luis Vidigal – Nov 2014 155

Riscos  

• Disponibilidade  • Con;nuidades  de  Serviços  • Segurança  • Privacidade  • Fratura  digital  

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Luis Vidigal – Nov 2014 156

Portais

Gestão de Conteúdos

Ferramentas Colaborativas

Gestão do Conhecimento

Gestão Documental

 Organizações  inteligentes  

     

Smart  Enterprise  

Suite  

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Luis Vidigal – Nov 2014 157

Segurança  na  Era  Digital  

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Luis Vidigal – Nov 2014 158

Requisitos de Segurança

•  Integridade – Completa e não alterada

• Confidencialidade – Acesso condicionado

• Autenticidade – Identidade da pessoa

• Não repúdio – Transacção garantida

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Luis Vidigal – Nov 2014 159

Assinaturas digitais

A

Entidade Certificadora

B

AE

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Luis Vidigal – Nov 2014 160

Gerir  a  Mudança  e  as  TIC  na  Administração  Pública  

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Luis Vidigal – Nov 2014 161

Modelo  de  IT  Governance  Competências  necessárias  

Arquitecturas de Gestão, Informação,

Aplicacionais e Tecnológicas

Alinhamento Estratégico

Gestão de Contratos e Controlo de Qualidade

Governo

Administração Pública

Serviços Partilhados

Mercado Desenvolvimento de soluções

Centro    de  Excelência  

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Luis Vidigal – Nov 2014 162

Plataforma SOA

Metadados (XML) e Regras de Negócio (BPM)

Tecnologia A

Tecnologia B

Tecnologia C

Proteger os Activos Informacionais (Dados e Processos)

O que entra tem de sair

Page 163: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 163

É  preciso  apostar  também  em  "corridas  de  fundo"  

Page 164: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 164

Conciliar  os  tempos  e  as  racionalidades  

164

Tempo e racionalidades Políticas Tempo e racionalidades Administrativas

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Luis Vidigal – Nov 2014 165

Formas  de  melhorar  os  processos  •  Normalizar  •  Reduzir  erros  •  Usar  equipas  em  rede  •  Agrupar  trabalho  semelhante  •  Combinar  operações  e  acFvidades  similares  •  Reduzir  controlos  e  revisões  •  Mover  a  decisão  para  níveis  próximos  do  cidadão  •  Eliminar  dados  não  uFlizados  •  Remover  atrasos  arFficiais  •  Assegurar  100%  de  qualidade  •  AutomaFzar  tudo  o  que  for  possível  

Page 166: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 166

Estratégia  e  TácFca  Objectivo Estratégico Objectivo

Táctico

Objectivo Táctico

Objectivo Táctico

Page 167: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 167

Perigo  e  Oportunidade  

A palavra mudança é representada na escrita chinesa por dois símbolos, o primeiro significa perigo e o segundo oportunidade

Page 168: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 168

Resistência  à  Mudança  

Page 169: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 169

Se  alguém  faz  

… alguém desfaz

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Luis Vidigal – Nov 2014 170

Caminho  mais  longo  e  dispendioso  

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Luis Vidigal – Nov 2014 171

Mudança  e  preconceito  

“Nada do que é novo será bem sucedido se não parecer louco quando for apresentado pela primeira vez“  

Albert  Einstein    

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Luis Vidigal – Nov 2014 172

Mudança  e  preconceito  

"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito“  

Albert  Einstein    

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Luis Vidigal – Nov 2014 173

Descongelar  /  Re-­‐congelar  

Descongelar Re-congelar

Page 174: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 174

Coordenar  é  servir  os  outros  

174

“É  melhor  liderar  a  par;r  de  trás  e  dar  o  protagonismo  aos  outros,  principalmente  quando  alcançamos  o  sucesso”  

     

Nelson  Mandela  

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Luis Vidigal – Nov 2014 175

Estrelas  Solitárias  

e  Galáxia  

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Luis Vidigal – Nov 2014 176

Page 177: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 177

Criatividade Harmonização Inovação Clareza

Competitividade Simplicidade Risco Segurança

Expectativas Sector Privado

Iniciativa Confiança e Estabilidade

Sector Público

ExpectaFvas  em  relação  ao  Sector  Público  e  ao  Sector  Privado  

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Luis Vidigal – Nov 2014 178

Público  /  Privado  –  Diferenças  Reais  /  Formais  Dimensão   Gestão  Privada   Administração  Pública  

Objecto   Necessidades  individuais/grupos   Necessidades  colec;vas  

Finalidade   Interesse  privado  ou  individual   Interesse  público  

Meios   Igualdade  entre  as  partes  –  contrato   Definidos  pela  lei  e  pelos  procedimentos  

Interacção   Indivíduos  ligados  na  livre  inicia;va   Em  relações  de  autoridade  e  de  constrangimentos  formais  (e  monopolista)  

Meio  envolvente  

Pressão  da  concorrência,  eficiência,  custos  

Pressão  polí;cas,  dos  grupos  e  dos  cidadãos  

Formas  de  gestão  

Flexibilidade  –  relação  orçamentos  e  resultados  

Constrangimentos  orçamentais  –  exigências  de  eficácia  e  de  legi;midade  

Estrutura   Adaptabilidade  -­‐  Descon;nuidade   Ins;tucionalizada  -­‐  Con;nuidade  

Dificuldades   Procura  de  iden;dade  organizacional  e  produ;vidade  e  eficiência  

Procura  de  iden;dade  organizacional  e  produ;vidade  e  eficiência  

Adaptado de Pollitt, C. (1990), Managerialism and the public services: the anglo-american experience, Basil Blackwrll, citado por Rocha , A (2001), Gestão pública e modernização administrativa, Oeiras, INA e de Mozzicafreddo, Juan e João Salis Gomes,(org.) (2001), Administração e Política - Perspectiva de reforma da Administração Pública na Europa e nos Estados Unidos, Oeiras, Celta Editora

Page 179: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 179

e construir pontes

Com mais e melhores Informação e serviços

Demolir paredes

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Luis Vidigal – Nov 2014 180

•  Sonhar  •  Inovar  •  Criar  •  Comunicar  •  Dar  afecto  •  Decidir    

Informação e Conhecimento

Tarefas cognitivas não rotineiras

Dave

2001 Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick - 1968)

Energia e Dados Tarefas mecânicas

rotineiras

Novo Trabalhador do Conhecimento

•  Procurar  •  Recolher  •  Copiar  •  Comparar  •  Ordenar  •  Calcular  •  Medir  •  Verificar  •  Armazenar  

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Luis Vidigal – Nov 2014 181 #

Empregos  em  risco  

Frey†, Carl Benedikt & Michael A. Osborne (2013). The Future of Employment: How Susceptible are Jobs to Computerisation? Oxford University Engineering Sciences Department and the Oxford Martin Programme on the Impacts of Future Technology, in Workshop “Machines and Employment”, September 17th

Parar  Avançar  

A  AP  está  aqui  

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Luis Vidigal – Nov 2014 182

Desgaste  dos  empregos  intermédios  

182

A tecnologia está a substituir progressivamente empregos de competências médias, aumentando a polarização

OCDE (2014). Policy Challenges for the Next 50 Years. Economic Policy Paper, July No. 9

“Mediadores de Cidadania”

Page 183: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 183

Maus  e  Bons  

Desemprego Emprego

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Luis Vidigal – Nov 2014 184

O  Apagão!  Imaginem que deixava de haver tecnologias da informação e comunicação nos organismos públicos

Quanto  custaria?  

Page 185: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 185

Custo Redundâncias Desintegração Incoerências

Incompatibilidades Conflitos de Poder

Desperdícios …

Investimento Interoperabilidade

Partilha Reutilização Tranparência

Rapidez Rigor …

Custo  ou  InvesFmento?  

Page 186: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 186

Onde  estão  as  poupanças?  

Inputs   Outputs   Outcomes  Incomes  

Eficiência   Eficácia  

Demasiado  Redusir 558 M€ / ano em TIC

Value  for  money  

Pouco  

Problema ou

Solução?

Sistemas de Informação da AP - Luís Vidigal 2014

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Page 187: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 187

Qual  a  estratégia  para  o  futuro  •  Economia Crescimento  ou  Declínio?  

•  Intervenção da AP na Economia Fraca  ou  Forte?  

•  Globalização Aceleração  ou  Abrandamento?  

•  Penetração das TIC na Sociedade Elevada  ou  Fraca?  

•  Atitude do Cidadão à Privacidade Restri;va  ou  Permissiva?  

•  Capacidade da AP absorver as TIC Elevada  ou  Fraca?  

•  Soberania Man;da  ou  Desgastada?  

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Luis Vidigal – Nov 2014 188

Prioridade  ao  Cidadão  ParFlhar  

Simplificar  

Re-­‐uFlizar  Integrar  

Cooperar  

Porque  é  que  não  acontece?  

Page 189: Formação de quadros moçambicanos em "Inovação em Serviços Públicos" - Novembro 2014

Luis Vidigal – Nov 2014 189

Minha Iniciativa

Minha Iniciativa

Minha Iniciativa

Minha Iniciativa

Esta é

para si...

Feira de Vaidades

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Luis Vidigal – Nov 2014 190

Infaticídio Tecnológico ?!

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Luis Vidigal – Nov 2014 191

Contra  a  corrente  

AFtudes  

80%  

20%  Tecnologia  

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Luis Vidigal – Nov 2014 192

Obrigado  Até  breve  

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