Análise de erros - O que podemos aprender com as respostas dos alunos
FORMAÇÃO DOCENTE: O DESAFIO DA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS … · ... levando em consideração a...
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FORMAÇÃO DOCENTE: O DESAFIO DA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS
COM SÍNDROME DE DOWN NA ESCOLA REGULAR
Camila Camargo Senhorinho Santos81 Suelem da Silva Miranda82
Anamaria Silveira83 Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR
Eixo Temático: Formação de professores e processos de inclusão/exclusão em educação Categoria: Comunicação Oral
Introdução
A política de inclusão escolar institui que todos os alunos devem ser matriculados na
escola regular, seguindo os preceitos da Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional de 1996 que reforça esse direito. Desde o nascimento, as
crianças deficientes necessitam de cuidados e atenção diferenciada, o estímulo deve ser
constantemente priorizado. O trabalho deve começar pela família e ao chegar à idade
escolar, a equipe pedagógica terá essa função, Mendes (2010) nos orienta que:
Nos primeiros anos de vida, devem ser abertas janelas de oportunidades para que a criança aprenda determinados tipos de aprendizagem, que se não forem adquiridas neste período crítico se tornam difíceis, quando não impossíveis de serem adquiridos mais tarde. (2010, p.48)
Desta forma, o trabalho realizado pela escola precisa basear-se na troca de experiência
entre os familiares e os professores. Ferraz et al (2010) comprovou em sua pesquisa que, a
interação família/escola trouxe benefícios para o ensino e a aprendizagem do aluno com
Síndrome de Down.
81 [email protected] Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Bolsista em Iniciação Científica – PIBIC/CNPq/UNIR. Participante do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisas em Educação Inclusiva – GEIPEI. 82 [email protected] Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Bolsista em Iniciação Científica – CNPq/UFSCar. Participante do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisas em Educação Inclusiva – GEIPEI. 83 [email protected] Doutora em Educação, pesquisadora do Observatório Nacional de Educação Especial – ONEESP. Líder do Grupo de Estudos Interativos e Pesquisas em Educação Inclusiva – GEIPEI.
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Referencial teórico
Muitos pesquisadores datam que a inclusão no Brasil começou antes do período Imperial
(1822-1889), com iniciativa da Santa Casa de Misericórdia em São Paulo que recebia
crianças pequenas até o período que estas atingissem a idade escolar e pudesse estudar
(JANUZZI 2004; MENDES 2006; MILANESI 2012), a roda dos expostos foi também um
meio que muitas famílias encontravam para que essas crianças pudessem viver com
dignidade, haja vista a falta de estrutura que muitas famílias possuíam.
Ao longo dos anos, a legislação tem proporcionado ao deficiente e sua família muitos
direitos, dentre eles a educação inclusiva de qualidade, o atendimento educacional
especializado e a frequência nas salas de recursos multifuncionais. A escola hoje possui o
desafio de incluir a todos, Ferraz (2010) afirma “Há, na educação inclusiva, a introdução
de uma nova maneira de ver os outros e de ver a educação. Assim, inclusão significa
modificação da sociedade como pré-requisito para a busca do desenvolvimento e exercício
da cidadania.” (FERRAZ, 2010, p.398)
Para que haja uma inclusão efetiva nas escolas, os profissionais precisam estar em contínua
atualização. O responsável pela educação do aluno deficiente (o professor da sala regular)
deve conhecer seu papel como mediador e ter um trabalho com metodologias
diferenciadas, currículo adaptado, tempo disponível para pesquisa e planejamento, através
dessas características o professor respeitará as peculiaridades de cada aluno.
Segundo Junkes (2006) “As pesquisas e estudos realizados nesta área demonstraram a
dificuldade em se estabelecer a articulação entre o saber científico e o saber prático,
necessitando de uma organização mais sólida e harmoniosa na formação” (p.83)
A autora evidencia que a formação do professor deve estar vinculada às condições
concretas de trabalho, possibilitando uma forma reflexiva e dinâmica da produção de
saberes e valores que dão consistência a prática profissional e a experiência docente.
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O professor na atualidade é a peça principal na interação do aluno deficiente com os
demais alunos, levando em consideração a premissa de que todos devem aprender juntos e
minimizar os preconceitos ou dificuldades encontradas pelo educando deficiente.
Metodologia:
Este estudo foi de cunho qualitativo seguindo as recomendações de autores como: Duarte
(2004); Martins (2004); Minayo (2004) e Terene (2006). Minayo afirma que “[...] o
objetivo das Ciências Sociais é essencialmente qualitativo” (2004, p. 21), desta forma,
aplicou-se um questionário aberto semi-estruturado para as professoras participantes da
pesquisa (oito docentes de seis escolas), conforme nos orienta Firestone (1987) citado por
Santos Filho (1995) “[...] o pesquisador qualitativo imerge-se no fenômeno de interesse”
(SANTOS FILHO, 1995, p.45) (grifo do autor).
Desta forma com o intuito que as professoras pesquisadas descrevessem as metodologias
adotadas com os alunos sindrômicos, observou-se a sala de aula e por ultimo entrevistou-se
as docentes, com base nos estudos de Belei et al (2008) utilizou-se gravadores portáteis, do
qual a autora comenta “[...] o gravador preserva o conteúdo original sem aumentar a
acurácia dos dados coletados. Registram palavras, silêncios, vacilações e mudanças no tom
de voz, além de permitir maior atenção ao entrevistado” (BEILEI ET AL, 2008, p. 189).
Após as entrevistas houve a transcrição, a mesma autora sugere que esta seja cometida
“[...] de preferência em ambiente silencioso e distante de circulação de outras pessoas. É
aconselhável que a transcrição seja realizada pelo próprio pesquisador [...] Após a
transcrição das informações, inicia-se a análise dos dados” (p. 190).
Finalizando essa etapa, a através do conhecimento adquirido na pesquisa, ficou evidente
que a educação especial preferencialmente deve ser ministrada por professores
qualificados, competentes científica e pedagogicamente, haja vista o nível de exigência e
complexidade educacional das pessoas com deficiência.
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Parafraseando Fonseca (1995) observa-se que a qualificação na formação do professor em
educação especial precisa ser alicerçada numa informação coerente e numa prática docente
expressiva, científica, rigosora e metodologicamente planejada.
Resultados
A educação é um direito garantido por lei, aqueles que possuem limitações genéticas ou
intelectuais também têm esse direito, porém necessitam de um tempo a mais para aprender
e conforme: Stainback (1999); Schwartzman (2003); Alves (2007); Bibas (2012) entre
outros autores, percebe-se a preocupação com a alfabetização de alunos sindrômicos, tais
alunos têm capacidades para aprender, necessitando de um currículo funcional adaptado e
professores que sintam-se preparados utilizando metodologias e um material didático
diferenciado.
Foram pesquisadas seis escolas inclusivas em Ji-Paraná/RO, sendo duas escolas estaduais e
quatro municipais, houve um primeiro contato por parte das pesquisadoras com a gestão
escolar, expondo os objetivos da pesquisa. Após uma conversa com a gestão, foram
marcados os encontros com as professoras, a fim, de verificar a possibilidade da
colaboração com a pesquisa entrevista foi composta de onze questões sendo as cinco
primeiras para conhecer o perfil das educadoras e as outras questões versaram sobre suas
experiências com alunos Síndrome de Down.
Através dos dados obtidos nas entrevistas, percebeu-se que 100% das pesquisadas são do
sexo feminino, variando de idade entre 32 à 51 anos; o tempo de serviço foi bastante
diversificado tendo professoras com dois meses de trabalho docente e outras com até vinte
anos atuando no ensino regular; do universo pesquisado uma professora possui apenas o
registro no magistério e as sete demais possuem licenciatura plena em Pedagogia; três
professoras não possuem Pós-Graduação ou outro tipo de Especialização; porem cinco
professoras possui Pós-Graduação em diferentes áreas (Gestão e Orientação, Geografia e
História de Rondônia, Metodologia da Pesquisa, e Psicopedagogia); mesmo com esta
titulação, as docentes confessaram sentir dificuldades ao trabalhar com alunos deficientes;
no entanto a pesquisa revelou que as oito professoras já lecionaram para alunos deficientes,
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sendo três Síndrome de Down, um aluno surdo, dois com paralisia cerebral e dois autistas.
Algumas professoras já trabalharam com até dois alunos com deficiências diferentes na
mesma sala, experiência que causou desconforto para a professora que confessa não ter
capacitação para tal desafio.
Todas as respostas registradas anteriormente foram transcritas no Quadro 01 para que a
mesma possa estar visualmente clara, por uma questão de ética não será mencionado o
nome das professoras ou escolas participantes.
Prof. E. Prof. G. Prof. A. Prof. J. Prof. N. Prof. L. Prof. M. Prof. E2. Idade 32 anos 47 anos 50 anos 31 anos 41 anos 51 anos 41 anos 45 anos Trabalha Como professora Há…
2 meses 16 anos 20 anos 4 anos 11 anos 21 anos 12 anos 7 anos
Possui Graduação?
Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Pós-Graduação?
Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Não
Qual era a deficiência do aluno ao qual lecionou anteriormente?
Síndrome de Down
Deficiência Auditiva
Paralisia Cerebral
Síndrome de Down
Síndrome de Down
TGD (Autismo)
TGD (Autismo)
Paralisia Cerebral
Quadro 01- Créditos: Camila Camargo S. Santos.
Nas questões restantes ouviram-se respostas diferenciadas, tais perguntas foram: Quais são
as mudanças necessárias para você alfabetizar um aluno com Síndrome de Down?; Qual a
diferença do aluno SD para os demais alunos com e sem deficiência?; Qual experiência
você pode compartilhar?; Qual a dificuldade em alfabetizar o aluno SD?; Você sabe o que
é currículo funcional? Trabalha assim com seu aluno?; Como avalia o seu aluno com SD?
Utiliza o portfólio? Você acredita que esse método tem resultado positivo? Por quê?
As professoras relataram que a falta de capacitação é uma grande dificuldade enfrentada
pelas mesmas para trabalhar com competência na alfabetização dos alunos SD e a falta de
horário para planejamento. Das seis escolas pesquisadas uma não possuía Sala de Recurso
Multifuncional (SRM) e outra escola há a SRM, no entanto não há professor especializado
para a mesma. Todas as professoras relataram não haver diferença de um aluno SD com os
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demais alunos nas salas regulares, no que tange ao tratamento igualitário entre os pares.
Porém no processo ensino/aprendizagem, nota-se que os alunos pesquisados são mais
lentos e necessitam uma abordagem diferenciada.
Na pergunta relacionada às experiências a serem compartilhadas pelas professoras, as
mesmas narraram que o primeiro contato com seus atuais alunos SD foi uma experiência
enriquecedora. No que tange as dificuldades em alfabetizar o aluno com Síndrome de
Down, as professoras mencionaram que a dificuldade estava relacionada com a
fonoaudiologia significando sérios comprometimentos com a fala.
As duas ultimas questões versam sobre um método diferenciado de ensino, o currículo
funcional de seus alunos sindromicos, três das oito professoras, relataram não conhecer o
significado do mesmo, as outras disseram conhecer esse método de ensino e afirmaram
trabalhar com seus alunos desta forma.
O que diz respeito a avaliação dos alunos deficientes, muitos pesquisadores afirmam que
não há avaliação para tal público, porém há outros que defendem existir técnicas
diferenciadas de avaliação e o portfólio é uma dessas técnicas, porém, Jones & Shelton
(2006) afirmam:
Portfólios são documentos personalizados do percurso de aprendizagem, são ricos e contextualizados. Contêm documentação organizada com propósito específico que claramente demonstram conhecimentos, capacidades, disposições e desempenhos específicos alcançados durante um período de tempo. Os Portfólios representam ligações estabelecidas entre ações e crenças, pensamento e ações, provas e critérios.São um meio de reflexão que possibilita a construção de sentido, torna o processo de aprendizagem transparente e a aprendizagem visível, cristaliza perspectivas e antecipa direções futuras. (JONES & SHELTON, p. 18-19, 2006)
Porém duas professoras pesquisadas das escolas estaduais relataram não utilizar o portfólio
como um instrumento avaliativo, no entanto as professoras das escolas municipais já estão
familiarizadas com esta técnica da qual viram resultados positivos e acreditam em tal
método como eficaz para avaliação.
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Considerações finais
Ao finalizar a pesquisa, percebeu-se que em Ji-Paraná há um movimento a favor da
inclusão de alunos deficientes nas escolas regulares, principalmente alunos com Síndrome
de Down, que talvez seja o reflexo do trabalho que vem sendo elaborado na Universidade
Federal de Rondônia, campus de Ji-Paraná, com o Grupo de Estudos Interativos e Pesquisa
em Educação Inclusa (GEIPEI), e também com a implantação do Observatório Nacional de
Educação Especial vinculado ao programa de Pós-Graduação em Educação Especial da
Universidade Federal de São Carlos.
Porém, não podemos deixar de relatar que muitas vezes o sistema escolar ignora a presença
deste público específico nos gráficos de avaliação e aprovação nacionalmente conhecido
como a Prova Brasil, IDEB, SAEB e outras.
Foi notória a alegria das professoras ao saber que nos dias atuais os alunos deficientes são
aceitos com tranquilidade nas escolas regulares e relatar os pequenos avanços de seus
alunos em sala de aula.
Tal estudo foi um dos pioneiros no município de Ji-Paraná/RO, onde o objetivo principal
era confirmar que os alunos com deficiência, especificamente Síndrome de Down são
capazes de aprender. No entanto, a escola precisa se adequar para receber os deficientes,
que ao frequenta-la terão a oportunidade de se desenvolverem nos ambientes: familiares,
acadêmico e social.
Enfim, a escola é o primeiro ambiente fora da família que os deficientes frequentam, porém
essa inclusão ainda é o grande desafio da equipe pedagógica que necessita de uma didática
diferenciada que acolha as peculiaridades de cada educando, acreditando em seu potencial
e apostando que no futuro tais alunos poderão até frequentar a universidade, pois eles têm
provado o quanto são capazes.
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Referências
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