FORMAÇÃO MINISTERIAL V PROJETOS...
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Guilherme de Amorim Ávilla Gimenez
□ FACEBOOK: Guilherme Gimenez
□ E-mail: [email protected]
□ Site: www.prgimenez.net
6. Justificativa7. Objetivos Diretos
8. Objetivos indiretos9. Recursos
9.1. Materiais
9.2. Humanos
9.3. Técnicos9.4. Estruturais / Patrimoniais
10. Cronograma
11. Orçamento Detalhado
12. Principais Problemas
(projeção)
13. Avaliação
14. Considerações finais
15. Bibliografia
O que é uma
resenha□ Um resumo que possa ser
compreendido por quem não leu a
obra seguido de uma crítica pessoal e
informações adicionais sobre o autor e
bibliografia;
Características da
Resenha
□ Em forma de texto contínuo
□ De duas a três páginas no máximo;
□ Sem sumário e bibliografia final;
□ Folha de rosto
□ Década de 70 – Nasce como disciplina nos Estados Unidos nos
cursos de Administração
□ Década de 80 – Algumas grandes Igrejas americanas adotam uma
cultura de Projetos através de sistemas
de gerenciamento eclesiástico e
também com profissionais de
gerenciamento
□ Década de 80/90 – Grandes empresas trazem a cultura para o Brasil e
consequentemente algumas Igrejas
passam a adotar essa cultura,
primeiramente através de
voluntariado e depois com
profissionais ou ministros exclusivos
para gestão eclesiástica.
□ Atualmente: O gerenciamento
eclesiástico é uma realidade
A arte de começar
“Todos deveriam observar com muito
cuidado para onde o coração os
leva, e depois escolher esse caminho
com a máxima convicção”
(Judaísmo)
Antes de qualquer coisa, o
que você realmente quer?
TODO PROJETO COMEÇA COM
UMA EXCELENTE IDÉIA.
TENHA UMA FERRAMENTA DE LEVANTAMENTO DE IDÉIAS
IMCA* (Guy Kawasaki)
□ Seja significativo
□ Crie um lema de vida (ministério)
□ Crie algo que possa servir alguém
□ Defina seu modelo
□ Encerre com um MAT (Marcos,
assunções (pressupostos) e tarefas
* Idéias magníficas para se começar algo
Perguntas iniciais (IMCA*)
□ Meu projeto tornará a sociedade
melhor?
□ Meu projeto elevará a qualidade de
vida das pessoas?
□ Meu projeto consertará algo errado?
□ Meu projeto evitará que algo positivo
acabe?
* Idéias magníficas para se começar algo
Perguntas iniciais (Igreja)
□ Meu projeto tornará a Igreja melhor?
□ Meu projeto promoverá maturidade e
crescimento espiritual?
□ Meu projeto tornará a Igreja mais
santa/pura/comprometida?
□ Meu projeto evitará que algo
abençoado termine?
Complete:“Se meu projeto não for
desenvolvido minha Igreja
será prejudicada em...”
“Nunca pensei em compor música para
conquistar reputação e honra. Preciso
por para fora o que tenho no
coração; é por isso que componho”
(Beethoven)
Projeto...Do latim projectu, 'lançado para diante'.
1. Idéia que se forma de executar ou realizar algo, no
futuro; plano, intento, desígnio.
2. Empreendimento a ser realizado dentro de
determinado esquema.
3. Redação ou esboço preparatório ou provisório de um
texto.
4. Esboço ou risco de obra a se realizar; plano.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O que é um projeto?
“A utilização coordenada de
recursos humanos, financeiros e materiais dentro de um período
limitado de tempo para
alcançar objetivos tangíveis e únicos” (Maxwell)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O que é um projeto? - tempo
A principal característica de um projeto
é sua limitação no tempo: todo projeto
tem um início e um fim. Não existe
projeto com duração indeterminada ou
que dure para sempre.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O que é um projeto? - objetivos
Um projeto sempre tem objetivos claramente definidos e tangíveis. O projeto somente estará concluído quando seu
produto ou serviço for produzido.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O que é um projeto - recursos
Um projeto também envolve um conjunto determinado de
recursos humanos, financeiros e materiais que devem ser otimizados para atingir os objetivos dentro do prazo
estipulado.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O que não é um projeto.
Atividades rotineiras e de ciclo contínuo
não podem ser encaradas como um
projeto. Um projeto é definido por seus
objetivos e os limites de tempo e
recursos. Muitas vezes, essas
informações não são tão claras e
devido à grande variedade de projetos,
alguns projetos terão semelhança com
processos rotineiros.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Gerenciar um projeto significa,
resumidamente:
-planejar a sua execução antes de
iniciá-lo
-acompanhar a sua execução durante
todas as fases
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Gerenciamento de Projetos
Para o gerenciamento é
necessário....
- Estabelecer a meta
- Formalizar o Projeto;
- Identificar as tarefas a serem
realizadas, a duração e a sua
seqüência baseado nos recursos
necessários e disponíveis;
- Ter relacionamento com todos os
envolvidos no Projeto.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O controle do projeto, no sentido
moderno do termo, significa a
medição do progresso e do
desempenho através de um
sistema ordenado
preestabelecido
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Dificuldades gerais na
implantação de Projetos
□ Preconceito
□ Oposição
□ Cultura empírica;
□ Espiritualização da organização;
□ Imagem equivocada da figura do líder como gestor;
□ Relação espiritual X humano.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
O líder como gestor
“A liderança eclesiástica esbarra
constantemente na idéia equivocada de
que ‘liderar’ é ‘fazer.’ Quando um líder
assume a posição de gestor ele tem a
possibilidade de envolver várias pessoas no
ministério e colher diferenciados frutos
através dos dons espirituais de cada um”
(Shigueru Kobayashi In Creative
Management)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Mostrando o planejamento na
bíblia
□ A criação
□ A construção da arca (Dilúvio)
□ José e a fome no Egito
□ As Profecias Messiânicas
□ Genealogia de Jesus Cristo
□ Atos 1:8
□ Ministério de Jesus Cristo
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
CULTURA DE RESISTÊNCIA
□ Cultura de oposição ao novo
□ Comportamento de repulsa ou tentativa de atrasar a implantação do novo
□ Pensamento comum contrário a qualquer mudança, até mesmo as inevitáveis
□ Filosofia de manutenção do antigo a todo e qualquer custo
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
RAÍZES DA RESISTÊNCIA
□ 1. Laços de amizade maiores do que
propósitos
□ 2. Visão egocêntrica
□ 3. Criação de motivações erradas
(elogios, vaidades, etc...)
□ 4. Lideranças não renovadas
□ 5. Devoção por pessoas, períodos ou
conquistas
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
VALORES DE RESISTÊNCIA
□ TRADIÇÃO
□ CULTURA EGOÍSTA
□ LENTIDÃO EM AVANÇOS
□ FORÇA GASTA APENAS EM MANTER O QUE JÁ EXISTE
□ VAIDADE
□ EGOÍSMO
□ DIFICULDADE EM CONVIVER COM NOVAS ROTINAS
□ MEDO DE CORRER RISCOS
AGENTES DE RESISTÊNCIA
□ Pessoas mais comprometidas com a instituição do
que com Deus
□ Orgulhosos demais para admitir o "novo externo"
(uma verdadeira devoção ao que aconteceu no
passado)
□ Dominadores - o novo os faz perder o controle
□ Vaidosos demais para admitir que não foram eles
que trouxeram algo novo
□ Membros antigos ou novos que se sentem mais
"donos" da igreja
□ Tentam manter a tradição pois esta alimenta seu
ego
RESISTÊNCIA ENCOBERTA
□ 1 - Se apresenta como precaução
□ 2 - Sempre remete ao passado, exaltado o que foi feito e levando toda a força para honrar o passado
□ 3 - Cria um gueto onde as mudanças não chegam
□ 3.1. Disfarça a resistência mudando o foco
□ 3.2. Cria uma distração constante
□ 3.3. Gera uma resistência disfarçada em atividades
RESISTÊNCIA ENCOBERTA
□ 4. Se apresenta como uma precaução
piedosa (termo de R. Emmitt )
□ 5. Tenta interpretar o futuro como uma
incógnita e passa grande parte do
tempo tentando entendê-lo com
metodologias do passado
□ 6. Gasta muita energia tentando
controlar os avanços em nome da
disciplina
O QUE A RESISTÊNCIA GERA NO FUTURO
□ Estruturas obsoletas
□ Grupos tradicionalmente resistentes
□ Filosofia de resistência passando para as futuras gerações
□ Cultura fechada para si mesmo
□ Pouca captação de recursos externos
□ Talentos escassos
□ O grupo começa a admirar demais a si mesmo ('nós somos os melhores... Falta parâmetros de avaliação)
Projeto de curto prazo
□ Projetos com objetivos resumidos e cuja abrangência não depende de outros projetos/pessoas/organizações;
□ Em geral atendem situações emergenciais;
□ São próprios de organizações onde a liderança é renovada com freqüência;
□ Não prevê mudanças ou implantação de novos modelos.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Projeto de médio prazo
□ Em geral tem vários objetivos ou focos;
□ Depende de mais pessoas e às vezes de
outras organizações ou equipes;
□ Precisam de levantamento de recursos
ou formação de equipes de trabalho;
□ Prevêem mudanças de comportamento,
modelo ou filosofia;
□ Envolvem pessoas ou estrutura resistente
à mudança;
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Projeto de longo prazo
□ Tem variados objetivos, focos e etapas;
□ Depende de muitas pessoas, organizações, decisões em outras instâncias, grande captação de recursos e por vezes até mesmo de implantações preliminares;
□ Em geral necessita da formação de uma equipe para gerenciamento das variadas etapas do projeto;
□ Prevêem grandes mudanças de comportamento, modelo ou filosofia. Também se prestam à mudanças estruturais;
□ Quebram paradigmas, estruturas ou uma cultura implantada por um longo período.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Como definir o tempo do seu
projeto?
□ Verificar a cultura do grupo local
em relação a projetos;
□ Fazer o levantamento de:
□ Recursos disponíveis
□ Pessoas envolvidas
□ Metodologia de implantação
□ Barreiras naturais
□ Sua possibilidade de gerir o projeto
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Como definir o tempo do seu
projeto?
□ Estude projetos semelhantes
□ Compartilhe com pessoas já
experientes na implantação de
projetos;
□ Faça um projeto modelo
□ Monte uma equipe para auxiliar e
discutir o projeto (envolva pelo
menos um contrário)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Robert L Kimons, um consultor norte americano, enumera nove
componentes de projetos de sucesso, no artigo Picking Projects For
Profitability da revista PM Network de dezembro de 2001:
1. Definição adequada e precisa do objetivo;2. Boa definição e priorização das razões para se
fazer o projeto;3. Entendimento dos riscos potenciais que podem
afetar o projeto;4. Um bom plano de gerenciamento desses
riscos;5. Projeto adequado para medir a performance,
durante o andamento doprojeto, de cada um dos indicadores associados
aos objetivos;
6. A confecção de um plano de execução
logo após a definição da estratégia do
projeto;
7. Início imediato da execução de um
plano de recuperação quando detectados
desvios do realizado em comparação com
o projetado;
8. Incorporação rápida de cada mudança
aprovada de escopo;
9. Relatórios de status periódicos
adaptados aos interesses dos interessados
no projeto.
ETAPA 1
IDENTIFICAÇÃO
□ O que você quer? (precisa)
□ O que sua Igreja quer? (precisa)
□ Visão espiritual
□ O que sua comunidade quer? (precisa)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
ETAPA 2
MATURAÇÃO (reflexão)
“Ninguém consegue executar bem um plano se esse não
estiver concebido primeiro em sua mente” (Maxwell)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
Há duas etapas importantes de implantação de um
projeto:
a) O processo mental (ideal)
b) O processo executável (o planejamento com base no
ideal)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
ETAPA 3
Compartilhando o Projeto
□ Pessoas próximas (conselheiros, mentores ou companheiros de
ministério)
□ Liderança (começando pela liderança de visão da Igreja)
□ Igreja (compartilhando primeiramente como uma expectativa e depois como
uma ação)
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
ETAPA 4
SISTEMATIZANDO O PROJETO
Pergunta principal: como posso colocar esse projeto em
prática?
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
SISTEMATIZANDO
1. Defina o projeto em termos gerais;
2. Defina o projeto em termos específicos;
3. Faça a delimitação correta;
4. Levantamento de custos e pessoal envolvido;
5. Ações diretas e indiretas;
6. Riscos;
7. Avaliação
8. Planejamento total do projeto
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
CORRIGINDO O PROJETO INICIAL
□ Levantamento dos problemas iniciais;
□ Simplificação do projeto ao máximo;
□ Feed-back da liderança e/ou
envolvidos;
□ Estudo do Projeto em termos de
dinâmica
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
ETAPA 5
ETAPA 6
AVALIAÇÃO E DESEMPENHO
□ Reuniões sistemáticas;
□ Modelo de avaliação individual e em
grupo;
□ Critério de avaliação do projeto.
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
GRAUS DE MATURIDADE DE UM PROJETO - Capability Maturity
Model – CMM.
Inicial□ Não há processos de gerenciamento de projetos em operação;
□ Processos são vistos como únicos e há problemas de custos, qualidade e prazo;
□ Não há documentação – lições aprendidas
não são aproveitadas
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
GRAUS DE MATURIDADE DE UM PROJETO - Capability Maturity
Model – CMM.
Repetitivo• Há processos de gerenciamento de projetos para planejamento, previsão de prazos, acompanhamento e estimativas de custos;
• Utilizam-se softwares de gerenciamento de projetos;
• Os dados não estão integrados;
• Resultados não são evidentes;
• Falta visão geral dos projetos
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
GRAUS DE MATURIDADE DE UM PROJETO - Capability Maturity
Model – CMM.
Definido• Abordagem padronizada de gerenciamento de projetos;
• Sistemas de gerenciamento de projetos bem definidos, documentados e padronizados;
• Gasta-se muito tempo com modelos,
em detrimento da análise e solução
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
GRAUS DE MATURIDADE DE UM PROJETO - Capability Maturity
Model – CMM.
Gerenciado• Processos de gerenciamento de
projetos integrados, avaliados e controlados;
• Alta gerência interligada ao fluxo de informações dos principais projetos;
• Alta taxa de sucessos em projetos;
• Banco de dados consolidado
FORMAÇÃO MINISTERIAL V
GRAUS DE MATURIDADE DE UM PROJETO - Capability Maturity
Model – CMM.
Otimizado• Processos continuamente aperfeiçoados;
• Sistemas atendem às necessidades da alta gerência e da linha;
• Informações confiáveis podem ser transferidas de um projeto a outro e analisadas de um ponto de vista
corporativo;
• Recursos otimizados não só em termos de projetos mas em termos empresariais
FORMAÇÃO MINISTERIAL V