Formas estruturais do Barroco -...
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Análise e Técnicas de Composição – 1º grau prof. Francisco Loreto Formas estruturais do Barroco Sonata da Câmara Época: [+/- 1650 – 1740~] Obra instrumental Solista (p. ex. Violino) + Baixo contínuo (cravo e cello) Associada à dança barroca (séc. XVII) Corelli foi o compositor que instituiu a forma Sonata da Câmara. Sonata da Chiesa Época: [+/- 1650 – 1770~] Também conhecida como Sonata da Igreja Obra instrumental Solista (p. ex. Violino) + Baixo contínuo Contraste entre as secções Estilo mais sério, com fugatos, sem andamentos muito ‘dançantes’. O órgão toca o baixo contínuo (embora a obra não só se restringe à Igreja, podendo ser tocada também nas cortes pelo o cravo). Forma usual: 4 andamentos – 1º Lento 2º Rápido 3º Lento 4º Rápido Ver as sonatas e partitas para violino de J.S.Bach. Suite Barroca A estrutura da suite barroca é a mesma da Partita, (enquanto que a suite é para orquestra a partita é , digamos, o mesmo que ‘suite para instrumento solista’. Provém do ballet, onde se executavam peças independentes. Designação da Suite Barroca: série de pequenas peças em várias formas que eram tocadas nas cortes europeias para serem dançadas pelos nobres depois dos banquetes. A Suite forma um todo único, e é executada como uma obra única com determinados números de andamentos (normanlmente andamentos contrastantes). O nº de andamentos da suite é variável: pode ir de 3 a 6 ou7. (por vezes até mais, mas é raro). A unidade da Suite pode ser dada através da tonalidade comum (relação de tons próximos entre os andamentos), e ou através de processos temáticos.
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Análise e Técnicas de Composição – 1º grau prof. Francisco Loreto
Formas estruturais do Barroco
Sonata da Câmara Época: [+/- 1650 – 1740~]
Obra instrumental Solista (p. ex. Violino) + Baixo contínuo (cravo e cello) Associada à dança barroca (séc. XVII) Corelli foi o compositor que instituiu a forma Sonata da Câmara.
Sonata da Chiesa Época: [+/- 1650 – 1770~]
Também conhecida como Sonata da Igreja Obra instrumental Solista (p. ex. Violino) + Baixo contínuo Contraste entre as secções Estilo mais sério, com fugatos, sem andamentos muito ‘dançantes’. O órgão toca o baixo contínuo (embora a obra não só se restringe à Igreja,
podendo ser tocada também nas cortes pelo o cravo). Forma usual: 4 andamentos –
1º Lento 2º Rápido 3º Lento 4º Rápido
Ver as sonatas e partitas para violino de J.S.Bach. Suite Barroca
A estrutura da suite barroca é a mesma da Partita, (enquanto que a suite é para orquestra a partita é , digamos, o mesmo que ‘suite para instrumento solista’.
Provém do ballet, onde se executavam peças independentes. Designação da Suite Barroca: série de pequenas peças em várias formas
que eram tocadas nas cortes europeias para serem dançadas pelos nobres depois dos banquetes. A Suite forma um todo único, e é executada como uma obra única com determinados números de andamentos (normanlmente andamentos contrastantes).
O nº de andamentos da suite é variável: pode ir de 3 a 6 ou7. (por vezes até mais, mas é raro).
A unidade da Suite pode ser dada através da tonalidade comum (relação de tons próximos entre os andamentos), e ou através de processos temáticos.
Análise e Técnicas de Composição – 1º grau prof. Francisco Loreto
Como exemplos dignos, J.S.Bach escreveu 4 magníficas suites de orquestra, e Handel escreveu as famosas «Música aquática» e «Música par fogos de artifício», etc...
Forma básica mais comum (a partir da qual se podia acresentar mais andamentos):
Allemande – (1660~-1750~) menos dançante, forma binária, métrica 4/4 – 4/2, carácter sério, pouco lento.
Courante – (1630 - ~) dança rápida, homofónica, em forma binária, métrica ¾ - 3/8.
Sarabande – (1500 - ~) é a dança mais lenta de todas, em ¾ , homofónica, estrutura binária, com melodia ornamentada, quase uma ‘improvisação’ sobre acordes.
Giga (1650 - ~) é a dança mais rápida de todas, forma binária, em 12/8 ou 9/8 ou 6/8, frases de 4 compassos, em Bach começa por vezes com imitação canónica.
Acrescento à suite barroca:
opcional υ prelúdio (abertura, ou sinfonia) fixo υ Allemande fixo υ Courante fixo υ Sarabande
opcional υ Burrré ou Gavote ou Passepied ou minueto fixo υ Giga
Aria Da Capo Época: [+/- 1620 – 1730~]
Género vocal e instrumental, associado à ópera, à oratória e à cantata. Esquema geral da Forma:
A B A
(o A do «Da Capo» não é escrito por extenso)
Existem outros tipos menos comuns: A B ; A A’ ; A B B’ Como a Aria é um momento musical em que a acção dramática do enredo
não evolui, é pois necessário acrescentar antes da Aria um «recitativo seco».
A Aria utiliza um poema com duas estrofes (sendo Metastásio o maior libretista deste género no período Barroco).
Na Aria, a melodia vocal é sempre interpolada por um Ritornello orquestral, podendo existir uma relação motívica/temática entre estes dois tipos de secções formais.
A estrutura geral da Aria Da Capo é seguinte:
Análise e Técnicas de Composição – 1º grau prof. Francisco Loreto
A B Ritornello melodia vocal Ritornello melodia vocal Orq. + ligeira
Aria da Capo (A)
Tónica Tónica Dominante Tónica Tónica Tons próximos (evita a Tónica) 1ª Estrofe 2ª Estrofe «Sonata»Barroca Binária e ou formas de dança binária
Esta forma de sonata (do italiano:Sonare – soar) é considerada forma binária Monotemática porque em que cada uma das duas secções (logo, binária) só existe um material temático.
Esta forma é na sua generalidade simétrica (logo, duas secções equilibradas), podendo existir também exemplos de sonatas assimétricas (em que a 2ª secção é proporcionalmente maior que a 1ª, a uma relação de 2/3). Nestas sonatas assimétricas, a parte final 2ª secção funciona como uma recapitulação do material da 1ª secção. Esta estrutura é que vai dar mais tarde – no classicismo - origem à famosa Forma Sonata clássico-romântica.
Formas estruturais mais vulgares: A A ou A’ A’
Forma Sonata Barroca simétrica: : A : : A’ : T D D T
