Formas Indiretas de Sugesto by Milton H Erickson (1)

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  • 8/13/2019 Formas Indiretas de Sugesto by Milton H Erickson (1)

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    Esta uma traduo 90% boa de um texto pioneiro de Milton H. Erickson e Ernest L. o Rossi. Este, e umadeena de outros constam em !omplete "orks de Milton H. Erickson. Este texto em particular analisa aestrutura micro din#mica das su$estes indiretas. &em, eu sei o 'ue (aer com estas tcnicas. )aber o 'ue (aer uma 'uesto indi*idual para 'uem acaba de ler este texto. Espero 'ue se di*irtam e ampliem o con+ecimento de*ocs, pois o meu aumentou. -brao

    op+er

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    ormas indiretas de )u$esto

    Milton H. Erickson e Ernest L. o Rossi

    1ma poro deste escrito (oi apresentada 2 345 Reunio -nual da )ociedade para Hipnose cl6nica eExperimental, 798, sob o t6tulo :-borda$ens de Milton H. Erickson para ;nduo de problema do 'ue constitui uma su$esto +ipn?tica (oi um assunto de pes'uisa por mais de um sculo

    @recon+ecimento de 'uando as su$estes +ipn?ticas so operati*as um assunto (undamental em pes'uisaexperimental, onde importante distin$uir entre tratamentos de $rupos +ipn?ticos e de controle. - naturea dasu$esto +ipn?tica tambm (undamental na +ipnose cl6nica e psicoterapia, em $eral, onde os mdicos estopreocupados com os meios mais e(eti*os de (acilitar processos teraputicos.

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    1ma descrio mais esclarecedora do papel da su$esto indireta no/*erbal determinada por )idis @7494,como se se$ueP

    Em *e de contar abertamente para o suGeito o 'ue ele de*eria (aer, o experimentador mostra al$uns obGetos, ou(a um mo*imento, um $esto, o 'ual em seu pr?prio modo silencioso conte para o suGeito o 'ue (aer. Varailustrar isto atra*s de al$uns exemplos, assim como para me (aer mais claroP Eu estiro a mo do suGeito

    +ipn?tico e a (ao (icar r6$ida, e en'uanto (ao isto eu aperto o brao dele com uma barra de (erro. Ja pr?ximasesso, assim 'ue a barra de (erro tocar o brao a mo (icar r6$ida. Eu di$o ao suGeito para soletrar a pala*ra:Japoleo=, e 'uando ele c+e$a a letra :p= eu estiro min+a mo e (ao/a (icar dura. > suGeito comea a $a$ueGarBos mUsculos dos lbios dele espasmodicamente se contraem e endurecem... s princ6pios de associao e $eneraliao implicados nesta ilustrao, onde uma barra de (erro ou o braoendurecido do operador o bastante para (aer os mUsculos (aciais do suGeito endurecer, tambm altamentecaracter6stico do processo de su$esto indireta. Ja se$uinte exposio, )idis ilustra como os princ6pios deproximidade, semel+ana, e contraste so meios adicionais pelos 'uais a pr?pria psicodin#mica Unica do suGeitocontribui para a resposta +ipn?ticaP

    Em resumo, 'uando existe uma realiao completa e total da idia ou da ordem su$erida, diretamente ouindiretamente, temos a'uele tipo de su$esto a 'ual eu desi$no como imediata.

    Vorm, ao in*s de pe$ar a su$esto imediatamente e le*/la completamente a execuo, o suGeito pode perceber'ual'uer outra coisa, 'ual'uer uma 'ue esteGa pr?xima associada com a idia su$erida ou o 'ue conectado coma mesma por associao de proximidade. 1ma su$esto dada ao suGeito 'ue 'uando acordar ele *er um ti$re um exemplo. Ele est desperto, e * um $ato enorme. > suGeito su$estionado 'ue ao despertar ele roubar acarteira (alsa na mesa. Wuando desperto do estado +ipn?tico, ele sobe na mesa, no le*a a carteira, mas o lpis(also perto desta. > comprador nem sempre escol+e exatamente a coisa 'ue o *endedor su$ere, mas al$umaoutra coisa pr?ximo associada a esta. Jo caso da su$esto no ter xito, isso ainda como uma re$ra percebidaem al$um modo indireto e intermedirio. > +omem nem sempre (a o 'ue (oi su$erido a eleB ele 2s *ees noobedece 2 pr?pria idia su$erida, mas al$uma outra idia associada com a anterior por proximidade, semel+ana,

    ou contraste. )u$esto atra*s de contraste especialmente interessante, por'ue (re'Ientemente d lu$ar a umacontra/su$esto. -$ora tal tipo de su$esto, onde no a pr?pria idia su$erida, mas a pessoa associada com ela percebida, eu desi$no como intermediria.

    - tendncia do suGeito para mediar ou realmente construir suas pr?prias respostas +ipn?ticas sem est6mulos esu$estes o(erecidas pelo operador uma intuio essencial. ;sso est lon$e da ainda to comum noo errSneado suGeito +ipn?tico como um autSmato passi*o 'ue pro$ramado e controlado pelo operador.

    >utra *iso da din#mica e e(eti*idade da su$esto indireta de tal modo discutida pela Escola Va*lo*iana porVlatono* @79C9 como se se$uirP

    Ja su$esto *erbal indireta a e(etuao da su$esto est, como uma re$ra, relacionada a um obGeto particular ouin(luncia por meio do 'ual a su$esto de*e de (ato ser e(etuada. -ssim, por exemplo, a um suGeito desperto dito 'ue o aptico p? branco o(erecido a ele um sopor6(ero. > suGeito ento cai adormecido assim 'ue ele tomao p? branco... Oisso resulta 'ue a su$esto *erbal indireta est baseada na (ormao de um *6nculo condicionadoentre o est6mulo do se$undo sistema de sinal @as pala*ras de su$esto e o est6mulo do primeiro sistema @oplacebo de p? branco, e a realiao do e(eito su$erido @'ue pro*oca certo (enSmeno ou atos, cada um destestrs elementos tem de(inido laos @*6nculos corticais diretos com a experincia passada do suGeito... -o mesmotempo, em uma su$esto indireta o momento da execuo da su$esto pode ser adiada. -ssim, a execuo dasu$esto conectada no apenas com um obGeto de(inido @ou pala*ra, ou lu$ar, mas tambm com um tempode(inido para o 'ual ser (ixado. Vor meio disto, o mesmo (ato da in(luncia su$esti*a *erbal, como era antes,retrocede dentro da experincia. Em outras pala*ras, a su$esto por pala*ras tornasse latentemente ati*a... Estasso Gustamente as condies sob as 'uais a su$esto e(etuada 'ue so de import#ncia neste caso, por'ue eles

    aGudam na reduo cr6tica e 2s *ees torna poss6*el uma atitude no cr6tica direta para o estado su$erido ou ao.Esta circunst#ncia (oi re(letida nas bem con+ecidas pala*ras de -. orelP :a su$esto mais (orte 'uanto maisescondida ela (or= Qem outras pala*ras, 'uanto mais indireta ela (or.

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    )u$esto indireta pode ser usada com sucesso em um suGeito despertoB sua in(luncia su$esti*a muito maior'ue a de uma su$esto direta. ;sto (re'Ientemente mostra uma in(luncia e(eti*a em pessoas 'ue no se rendem auma su$esto direta, como (oi apontado por . &ek+tere*, -. orel, . LoAen(eld, et al.

    -t mesmo esta a*aliao super(icial da su$esto indireta re*ela *rias caracter6sticas bsicas 'ue de interesseparticularP @7 su$esto indireta permite a indi*idualidade do suGeito, pr*ia experincia de *ida, e tornar

    mani(esto potenciais Unicos paraB @3 a clssica psicodin#mica da aprendia$em com processos como associao,proximidade, semel+ana, contraste, etc., est totalmente en*ol*ida em um n6*el mais inconsciente de (orma 'uea @D su$esto indireta tende a e*itar o consciente cr6tico e por causa disso pode ser mais e(eti*a 'ue a su$estodireta.

    Estas caracter6sticas esto completamente de acordo com a nossa experincia @Erickson, Rossi, e Rossi, 798BErickson e Rossi, 798 'ue nos conduiu a resumir o micro din#mica da induo de transe e da su$estoindireta como um processo de cinco (asesP @7 (ixao da ateno, @3 despotencialiao das disposies+abituais r6$idas da conscincia, @D procura inconsciente, @F processos inconscientes, e @C resposta +ipn?tica.Em essncia, uma su$esto indireta considerada al$o 'ue inicia uma busca inconsciente e (acilita processosinconscientes dentro de suGeito de modo 'ue eles normalmente (icam um tanto surpreendidos pela pr?priaresposta 'uando eles a recon+ecem. Vorm, (re'Ientemente suGeitos nem sempre recon+ecem a su$esto indireta

    como tal e como seu comportamento (oi iniciado e parcialmente (oi estruturado por ela.

    - se$uir, simplesmente listaremos e ento ilustraremos *rias (ormas indiretas de su$esto 'ue o sen+or autor+abitualmente usa na prtica +ipnoteraputica. Jen+uma rei*indicao pode ser constitu6da pelo estadocient6(ico das (ormas indiretas de su$esto como listadas e descritas a'ui. En'uanto eles re(letem muitaexperincia cl6nica, n?s apenas podemos apresent/los com uma *ariedade de especulaes no/sistemticassobre como poder6amos entender sua e(eti*idade. )ero re'ueridos es(oros coordenados de muitos outrosin*esti$adores para a*aliar a *alide e o *alor destas (ormas indiretas de su$esto experimentalmente noprocesso $eral da comunicao como tambm nas aplicaes de +ipnoteraputicas.

    -s ormas ;ndiretas de )u$esto

    7. En(o'ue -ssociati*o indireto3. >s tru6smos 1tiliando Vrocessos ;deo/din#micos e o ;mplicado Oireti*o9. )u$estes em aberto70. )u$estes 'ue -bran$em postos73. - dissociao e !o$niti*a )obrecarre$ando7D. >utras -borda$ens ;ndiretas e ormas Hipn?ticas7F. Oiscusso

    7. En(o'ue -ssociati*o indireto. - (orma de su$esto indireta mais simples le*antar um t?pico rele*ante semse diri$ir a ele de 'ual'uer (orma ?b*ia no assunto. Erickson $osta de assinalar 'ue o camin+o mais (cil paraaGudar paciente a con*ersar sobre suas mes con*ersar sobre sua pr?pria me. 1m processo associati*o indiretonatural est, desse modo, se desen*ol*endo dentro dos pacientes 'ue comeam a (aer associaesaparentemente espont#neas sobre sua me. Oesde 'ue Erickson no per$unte diretamente sobre a me dopaciente, a +abitual ri$ide consciente e as disposies mentais @por exemplo, de(esas psicol?$icas 'ue umaper$unta to direta poderia e*ocar so ultrapassados. Oe uma (orma semel+ante, 'uando Erickson est

    trabal+ando em um $rupo, ele con*ersar com uma pessoa sobre os (enSmenos +ipn?ticos 'ue ele 'uer 'ue outrapessoa experimente.En'uanto ele con*ersa sobre le*itao da mo, sensaes alucinat?rias, ou 'ual'uer outro (enSmeno +ipn?tico,existe um processo natural de resposta ideomotora ou ideosensorial 'ue acontece dentro do suGeito em um n6*el

    D

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    autSnomo ou inconsciente. Erickson utilia estas respostas internas espont#neas e normais no recon+ec6*eispara :preparar= um suGeito al*o de uma experincia +ipn?tica antes 'ue a resistncia ou con*ices limitantes dosuGeito sobre seu ou suas pr?prias capacidades possam inter(erir.

    )emel+antemente, em terapia, Erickson usa um processo de en(o'ue de associaes indiretamente para aGudar ospacientes a recon+ecerem um problema. Ele (ar obser*aes, ou contar +ist?rias sobre uma rede de t?picos )7,)3, )D, )k, todos os 'uais tm uma associao de en(o'ue em comum, )7, 'ue Erickson +ipotetia ser um

    aspecto rele*ante do problema do paciente. > paciente 2s *ees se surpreende por'ue Erickson est (aendo umacon*ersao interessante, mas aparentemente irrele*ante durante a +ora de terapia. )e )7 de (ato um aspectorele*ante do problema do paciente, entretanto, o paciente (re'Ientemente se encontrar a si mesmo con*ersandosobre isso de uma maneira surpreendentemente re*elat?ria. )e Erickson supSs errado e )7 no um aspectorele*ante, nada se perdeB a matri associati*a do paciente simplesmente no adicionar contribuiessu(icientemente si$ni(icantes para le*antar )7 para um n6*el consciente e *erbal. Jeste caso, Erickson permite'ue ele mesmo seGa corri$ido e continua a explorar outra matri associati*a. Esta aborda$em de en(o'ueassociati*o indireto o processo bsico em 'ue Erickson c+ama de :aborda$em ;nterspersal=.

    3. 'ue se se$ue so ilustraes de como uma srie deper$untas pode (ocaliar a ateno para iniciar um transe, re(orar o con(orto, e conduir para recepti*idade

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    +ipn?tica.oc $ostaria de ac+ar uma manc+a onde *oc possa ol+ar con(orta*elmenteZ En'uanto *oc continua a ol+arpara essa manc+a, seus ol+os (icam cansados e tem uma tendncia para piscarZ

    Eles (ec+aro todos de uma *e ou tremularo um pouco antes 'ue al$umas partes de seu corpo comecem aexperienciar o con(orto to caracter6sticos do transeZ

    Esse con(orto se apro(unda, en'uanto seus ol+os permanecem (ec+ados de modo 'ue *oc pre(ere nem mesmotentar abr6/losZ

    E 'uo bre*e *oc se es'uecer de seus ol+os e comear a mo*imentar sua cabea muito lentamente en'uantoson+a um son+o a$rad*elZ

    Esta srie comea com uma per$unta 'ue exi$e escol+a e *ontade consciente da parte do paciente e termina comuma per$unta 'ue pode apenas ser executada por processos inconscientes. 1ma caracter6stica importante destaaborda$em 'ue ela :a pro*a de (al+a= @(ailsa(e no sentido em 'ue nen+um (racasso para responder pode seraceito como uma resposta *lida e si$ni(icante para uma per$unta.

    >utra caracter6stica importante 'ue cada per$unta su$ere uma resposta obser**el 'ue (ornea ao terapeuta

    in(ormao importante sobre o 'uo bem o paciente est se$uindo as su$estes. Estas respostas obser**eisesto todas associadas a aspectos internos importantes de experincias de transe e podem ser usadas comoindicadores deles.

    F. ;mplicao. 1ma compreenso de como Erickson usa implicao psicol?$ica pode (ornecer/nos um modelomais claro de sua aborda$em indireta. !onsidere o se$uinte exemplo das implicaes mUltiplas em uma simplessentena 'ue aparentemente declara o ?b*io.

    - mesma complexidade do (uncionamento mental,

    1m tru6smo sobre psicolo$ia 'ue inicia um :sim= ou um set de aceitao para o 'ue se$ue.

    *oc entra em transe para descobrir

    !om uma le*e n(ase *ocal em :descobrir,= esta (rase implica 'ue o paciente entrar em transe e entrar emtranse para ac+ar al$o importante.

    uma enorme poro de coisas 'ue *oc pode (aer,

    ;mplica 'ue no o 'ue o terapeuta (a, mas o 'ue o paciente (a 'ue importa.

    e eles so tantos mais do 'ue *oc son+ou de... @Vausa.

    - pausa implica 'ue o inconsciente do paciente pode a$ora (aer uma procura para explorar os potenciaispre*iamente :no/son+ados= @undreamed. ;sso cria um importante expectati*a para experimentar (enSmenosincomuns ou +ipn?ticos.

    [ importante na (ormulao de implicaes perceber 'ue o terapeuta apenas (ornece um incenti*oB o aspecto+ipn?tico das implicaes psicol?$icas criado em um n6*el inconsciente pelo ou*inte. > aspecto mais e(eti*ode 'ual'uer su$esto 'ue elas mexem com as pr?prias associaes e processos mentais do ou*inte em umaao automticaB a ati*idade autSnoma dos pr?prios processos mentais do ou*inte 'ue cria a experincia+ipn?tica.

    > uso de implicao psicol?$ica por associao ilustrada acima depende da +abilidade do terapeuta de iniciarrespostas subGeti*as 'ue sero de *alor para o paciente. -s (ormas mais (ormais de implicao material, por

    contraste, 'ue tem sido cuidadosamente de(inida pela relao entre antecedente e conse'Iente :se ... ento=@!opi, 79CF, depende na estrutura obGeti*a da lin$ua$em por seus e(eitos e so mais uni*ersalmente aplic*eisat mesmo sem uma compreenso do mundo subGeti*o do paciente.

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    Jo n6*el mais simples, Erickson poderia a(irmarP :)e *oc se sentar, ento *oc pode entrar em transe=.>uP ) ndeP ) \ )e *oc se sentar\ ento @sinal de implicao material )e ... ento

    < \ *oc pode entrar em transe.

    Em um n6*el mais complexo, Erickson poderia declararP :)e *oc se sentar ou deitar/se, ento *oc pode entrarem transe.

    >uP @) * L ndeP ) \ )e *oc se sentar \ ouL \ deite/se\ )e... ento.

    < \ *oc pode entrar em transe

    Wuando uma implicao declarada desta (orma de dar aos pacientes duas ou mais alternati*as, todas le*andopara a mesma resposta deseGada @transe, neste caso, n?s descre*emos a situao como um *6nculo teraputico.

    C. 6nculos

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    )e seu inconsciente 'uer 'ue *oc entre em transe, sua mo direita er$uer. !aso contrrio sua es'uerda er$uer.

    oc nem mesmo tem 'ue me escutar por'ue seu inconsciente est a'ui e pode ou*ir o 'ue ele necessita, pararesponder apenas do Geito certo.

    E realmente no importa o 'ue sua mente consciente (a por'ue seu inconsciente automaticamente (ar apenas o'ue ele precisa a (im de alcanar esta anestesia Qre$resso de idade, catalepsia, etc..

    oc tem dito 'ue a sua mente consciente est incerta e con(uso. E isto por'ue a mente consciente es'uece. Eainda n?s sabemos 'ue o inconsciente tem acesso para tantas mem?rias e ima$ens e experincias 'ue pode (aerdispon6*el para a mente consciente en'uanto *oc pode resol*er esse problema. E 'uando o inconsciente tornartodos a'ueles saberes *aliosos dispon6*eis para sua mente conscienteZ ar isso atra*s de um son+oZ Ourante odiaZ ir depressa ou lentamenteZ HoGeZ -man+Z

    - conscincia do paciente ob*iamente no pode responder estas per$untas, e assim ele de*e contar com uminconsciente ou metan6*el de (uncionamento para lidar com o problema.

    -s su$estes 'ue no podem ser realiadas por es(oro *oluntrio tendem a e*ocar o duplo *6nculo teraputico.

    En'uanto *oc continua a descansar em transe, essa dor @ou 'ual'uer sintoma cresce mais (orte ou tende aen(ra'uecer dentro e (oraZ

    Muda lentamente sua localiaoZ

    Oi$a a mim 'uais mudanas 'ue *oc nota nessa dor Qou 'ual'uer etc. nos pr?ximos poucos minutos.

    Oeixe sua cabea comear a se mo*imentar muito, muito lentamente 'uando um sentimento de calor ou (rescor,(ormi$amento, entorpecimento, ou 'ual'uer outro comear a se desen*ol*er na'uela rea de dor.

    Wual'uer experincia 'ue os pacientes tm em resposta para tais su$estes est na direo de mudanateraputica. -inda 'ue a dor, por exemplo, (i'ue pior, os pacientes so pe$os em uns duplo *6nculo teraputicos

    por'ue eles esto a$ora experienciando o (ato de 'ue eles tm al$um controle sobre sua dor, 'ue era anti$amenteexperienciada como estando (ora de seu controle. )e se pode (aer a dor piorar, isso implica 'ue tambm se podediminuir a dor. ;sto a base da aborda$em do duplo *6nculo a lidar com comportamento sintomtico porprescre*endo o sintoma @*eGa "atlaAick, &ea*in, e Yackson, 798, para muitos exemplos. Em procedimentocom problemas sobre peso, por exemplo, Erickson (re'Ientemente su$erir 'ue um paciente 'ue est acima dopeso em 740 libras de*a primeiro aprender :sobre comer o su(iciente para pesar 74C libras=.)e os pacientes se$uem esta su$esto com des#nimo ou ale$ria, ele ainda est, sem totalmente perceber,aprendendo a $an+ar controle sobre o 'ue pareceu in$o*ern*el.

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    desen*ol*imento de teoria de duplo *6nculoP

    - complexidade da comunicao, 'uando analisada em termos de n6*eis de classi(icao, ou tipos l?$icos,esta*a (icando mais aparente. Ha*iam a$ora pelo menos 'uatro :canais= de comunicao @pala*ras, *o,mo*imento corporal ou $esto, contexto cada um emitindo mensa$ens 'ue 'uali(icaram um ao outro e assim erade tipo l?$ico di(erente, e dentro de cada canal 'ual'uer mensa$em 'ue 'uali(icou outro era de outro tipo l?$ico.> nUmero de metan6*eis comeou a aparecer in(inito. - tendncia $eral do proGeto era simpli(icar para dois

    n6*eis de mensa$em e um terceiro n6*el 'ue 'uali(icam esses dois.[ assim aparente 'ue comunicao, e comunicao +ipn?tica em particular, so imensamente mais complexos do'ue n?s al$uma *e percebemos. Vsicoteraputas perspicaes @dept+ ps^c+ot+erapists como tambm a sabedoriatradicional tem recon+ecido esse (ato na *iso 'ue nossa conscincia, ainda 'ue bem desen*ol*ida, ainda umacana no mar da inconscincia.

    . )u$estes compostas. 1m surpreendentemente e simples aspecto da aborda$em de Erickson o uso desu$estes compostas. Em sua (orma mais simples, a su$esto composta, ou combinada, composta duasdeclaraes conectadas com um :e= ou uma le*e pausa. 1ma declarao um tru6smo ?b*io 'ue inicia umaaceitao ou conGunto de :sins= @^es set, e o outro a su$esto ade'uada.

    Wuando uma das (il+as de Erickson retornou do ortodontista, ele disse, esse pedao de (erro 'ue *oc tem em suaboca misera*elmente incSmodo e *ai ser um dobro @deuce de um trabal+o se acostumar com isso.=

    - primeira metade desta sentena um tru6smo 'ue declara os (atos da ine$*el realidade descon(ort*el de sua(il+a. - se$unda metade iniciada com :e= uma su$esto de 'ue ela ir :se acostumar a isto= e no deixar isso aaborrecer. Erickson (re'Ientemente usar uma srie de tru6smos para estabelecer um ^es set ou um conGunto@set de aceitao dentro do paciente de (orma 'ue a su$esto 'ue se$ue possa ser mais prontamente aceita.

    1m tipo mais sutil de su$esto composta P :-penas ol+e para uma manc+a e eu irei con*ersar com *oc.=

    Jeste exemplo o terapeuta tem controle sobre seu pr?prio comportamento @eu *ou con*ersar com *oc, esimplesmente con*ersando ele realmente pode re(orar a su$esto para ol+ar para uma manc+a=.

    1ma sensao de c+o'ue ou surpresa pode ser usada na primeira metade de uma declarao combinada. Este temo e(eito de ultrapassar o +abitual consciente in(lex6*el do paciente, de (orma 'ue eles (icam na expectati*a na(alta de uma :explicao= adicional para solucionar o c+o'ue. - :explicao,= claro, realmente entra na (ormade uma su$esto 'ue o paciente a$ora precisa para restabelecer seu e'uil6brio. Wuais'uer pala*ras carre$adasemocionalmente ou idias podem ser usadas para iniciar o c+o'ue, 'ue ento resol*ido com uma su$estoteraputica.

    =)entimentos secretos 'ue *oc nunca contou para 'ual'uer um podem ser calmamente re*isados dentro dopri*acidade de sua pr?pria mente para aGudar com seu problema atual.=

    Jo anterior, :sentimentos secretos= tendem a iniciar um c+o'ue 'ue pode ento ser solucionado com assu$estes teraputicas 'ue se$uem. Este uso de c+o'ue e surpresa imediatamente se$uido por uma su$estoteraputica mais e(eti*a 'uando (ormulada para (alar no paciente indi*idual a maioria de suas associaespessoais.

    8. )u$estes !ontin$entes e !adeias -ssociati*as. >utra (orma de su$esto combinada usada 'uando Ericksonor$ania condies tal 'ue o (luxo normal de respostas *oluntrias do paciente (eita dependente da execuo deuma su$esto +ipn?tica @a su$esto :contin$ente=. 1ma resposta +ipn?tica 'ue pode ser baixa na +ierar'uiacomportamental do paciente associada com um padro de respostas alta no repert?rio comportamental dopaciente e normalmente G pronta no processo de acontecer @takin$ place. > paciente ac+a 'ue o impulso decomportamento cont6nuo muito di(6cil de ser parado, e assim ele simplesmente adiciona a su$esto +ipn?ticacomo uma condio aceit*el para a concluso do padro de comportamento 'ue G comeou e est pressionado

    para a concluso. - su$esto contin$ente simplesmente :pede carona= sobre o (luxo cont6nuo do comportamentodo paciente. -s respostas 'ue so ine*it*eis e mais pro**eis para acontecer so (eitas dependendo da execuoda resposta +ipn?tica. Erickson assim interlaa suas su$estes no (luxo natural de respostas do paciente de emum modo 'ue di(icilmente causa uma ondulao de obGeo.

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    rios exemplos induem sistematicamente apro(undamento de transe tais como se$ueP)eus ol+os (icaro cansados e (ec+aro por conta pr?pria en'uanto *oc continua a ol+ar para esta manc+a.

    oc encontrar *oc mesma se tornando mais relaxada e con(ort*el en'uanto *oc continua sentada a'ui comseus ol+os (ec+ados.

    En'uanto *oc sente esse con(orto se apro(undando *oc recon+ece 'ue *oc no tem 'ue se mexer, (alar, oudeixar 'ual'uer coisa aborrecer *oc.

    En'uanto o resto de seu corpo mantm a'uela imobilidade to caracter6stica de um bom suGeito +ipn?tico, suamo direita mo*er o lpis atra*s da p$ina escre*endo automaticamente al$o 'ue *oc $ostaria deexperimentar em transe.

    Ja primeira duas da acima da su$esto no princ6pio da sentena li$ada ao comportamento cont6nuo introduidona se$unda metade com a pala*ra :en'uanto.= Jos se$undos dois os comportamento cont6nuo mencionadoprimeiro e uma su$esto ento li$ado a ele.

    Existem muitas (ormas de su$estes contin$entes. Wuando & 'ual'uer (orma de comportamento cont6nuo ou

    ine*ita*elmente (uturo por parte do suGeito e )$ uma su$esto, os se$uintes paradi$mas ilustram como pode seestruturar su$estes contin$entes. En'uanto *oc & *oc pode )$B 'uando *oc & por (a*or )$B Jo (aa )$ at'ue *oc &B Vor 'ue *oc no )$ antes de *oc &B Wuanto mais *oc c+e$a a &, mais *oc pode )$B Oepois de)$ *oc poder &.

    -ssociando su$estes em tais cadeias en$renadas cria uma rede de direti*as re(oradas mutuamente 'ue$radualmente (orma uma no*a auto/realidade interna consistente c+amada :transe=. [ a construo de tais dedesen$renadas de associaes 'ue d :corpo= ou subst#ncia ao transe como um estado alterado de conscincia comseus pr?prios indicadores, re$ras, e :realidade=.

    4. Oireti*a ;mpl6cita. > :direti*a impl6cita= uma eti'ueta 'ue n?s estamos propondo para um tipo muitocomum de su$esto indireta 'ue est sendo usada atualmente na +ipnose cl6nica @!+eck e Le!ron, 794. -

    direti*a impl6cita normalmente possui trs partesP @7 1m introduo tempo/ponte, @3 a su$esto implicada @ouassumida, e @D uma resposta comportamental para sinaliar 'uando a su$esto implicada (or realiada. OestemodoP

    -ssim 'ue seu inconsciente souber

    @7 1m introduo tempo/ponte 'ue en(oca o paciente na su$esto para se$uirP

    'ue apenas *oc ou eu, ou apenas *oc e min+a *o esto a'ui Qou 'ual'uer comportamento su$erido

    @3 - su$esto implicada @ou assumidaP

    sua mo direita descer para sua coxa.

    @D - resposta comportamental sinalia 'ue a su$esto (oi realiada.

    1ma direti*a implicada (re'Ientemente usada pelo autor para terminar uma sesso +ipnoteraputica a se$uinteP

    -ssim 'ue seu inconsciente souberP

    @7 1ma introduo tempo/ponte 'ue (acilita dissociao e con(iana no inconsciente.

    'ue ele pode no*amente retornar con(orta*elmente e (acilmente a este estado para (aer trabal+o construti*o da

    pr?xima *e 'ue esti*ermos Guntos.@3 - su$esto impl6cita para (cil reentrada para o transe, (raseado em uma maneira terapeuticamentemoti*adora @t+erapeuticall^ moti*atin$ manner.

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    *oc se ac+ar despertando e sentindo/se re(rescada e alerta.@D - resposta comportamental sinalia 'ue a su$esto acima (oi realiada.

    Wuando a resposta comportamental 'ue sinalia a realiao, tambm uma resposta ine*it*el 'ue o pacientedeseGa 'ue acontea @como nos exemplos acima, temos uma situao onde a resposta comportamental pode termoti*ado propriedades para a realiao da su$esto. - resposta comportamental 'ue sinalia a realiao da

    su$esto acontece em um n6*el in*oluntrio ou inconsciente. Oeste modo o inconsciente 'ue executa a su$estotambm sinalia 'uando (or realiado.

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    esto a'ui.:)? 'uando,= como :'uando,= su$ere 'ue um tempo se'Ienciar @nosso tempo/'ue li$a introduo, mas Varanossos prop?sitos a'ui bastar entender isto em termos da implicao material, Ento :s? 'uando= par(rases(ora como :s? se,= e )`` podem ser (ormuladas como )```.)```P )ua mo direita descer para sua coxa s? se *oc souber 'ue s? *oc ou eu ou )? *oc e min+a *o estoa'ui.)``` tem a (orma se$uinteP

    )````P R s? se V ou WPR @V ou W

    Wuando ) entendido em termos de )```, a ocorrncia de R um sinal su(iciente a'uele Oe V ou W aconteceu,por'ue di(erentemente de )7 ou )77, )``` di a'uele V ou W um necessrio !ondicione para R.

    Esta anlise de uso de Erickson da direti*a impl6cita su$ere 'ue al$uns (racassos para responder a esta (orma desu$esto +ipn?tica pode ser de*ido ao (ato 'ue a direti*a impl6cita, no campo l?$ico apenas, (raco no sentido'ue no uma condio necessria para uma resposta +ipn?tica. Re(ormulando a declarao ori$inal de Erickson) en'uanto )``` ortalece o aspecto l?$ico de (orma 'ue a resposta +ipn?tica mais pro**el acontecer. Este outro ponto para a in*esti$ao emp6rica, porm. )e (or ac+ado 'ue )``` elicia de (ato a resposta +ipn?ticaapropriada mais 'ue ), n?s teremos empiricamente estabelecido o si$ni(icado de (ormulaes l?$icas corretas

    para su$estes +ipn?ticas.

    - direti*a impl6cita particularmente interessante por sua semel+ana com a tcnica de bio(eedback. Ja maioriadas (ormas de bio(eedback, um dispositi*o eletrSnicas usado para sinaliar 'uando uma resposta interna (oirealiada. !om a direti*a impl6cita o pr?prio paciente o*ert e a resposta autSnoma comportamental usada parasinaliar 'uando a resposta interna (oi realiada. -s semel+anas (ormais entre eles podem ser listados comose$ueP

    7. - conscincia recebe uma tare(a 'ue no sabe como realiar por si s?. -ssimP

    -umente @ou baixe sua presso san$I6nea 70 pontos.

    Es'uente sua mo direita e es(rie sua es'uerda.

    -umente o al(a de seu c?rtex direito.

    Oiminua a tenso muscular em sua (ace.

    3. - conscincia recebe um sinal +abilitando/o a recon+ecer 'uando 'uais'uer mudanas de comportamento estsendo (eita na direo deseGada de resposta. Em bio(eedback isto realiado por um tradutor eletrSnico 'uemede a resposta @nos exemplos acima, presso san$u6nea, temperatura do corpo, ondas al(a, ou tenso musculare (a 'ual'uer mudana nesta resposta e*idente em um sistema de medida 'ue permite aos suGeitos monitorar seupr?prio comportamento.

    Ja direti*o impl6cita, por contraste, o pr?prio sistema inconsciente do paciente ser*e como o tradutor indicando'uando a resposta interna deseGada @mudana de presso san$I6nea, temperatura corporal, etc. (oi (eita e traduisto em um sinal comportamental 'ue a conscincia pode recon+ecer.

    9. )u$estes em aberto. - su$esto em aberto de *alor particular por explorar 'ual'uer respostas 'ue estoatualmente dispon6*eis para um suGeito. [ de *alor no n6*el de escol+a consciente como tambm nodeterminismo inconsciente. Wuando pacientes so completamente acordados, a su$esto em aberto permite a elesli*re escol+a sobre os temas e alternati*as comportamentais 'ue esto dispon6*eis. Wuando pacientes esto emtranse, onde tendncias inconsciente e autSnomas so (acilitadas, a su$esto em aberto permite ao inconscienteselecionar apenas as experincias 'ue so mais apropriadasP

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    sempre 'ue o inconsciente esti*er pronto.

    Jesta srie de su$estes em aberto uma lar$a latitude permitida, de modo 'ue 'ual'uer experincia de suGeitopode ser aceita como *lida e ser*indo como (undamento para um trabal+o (uturo.

    70. )u$estes 'ue -bran$em todas as Vossibilidades de Resposta. En'uanto a su$esto em aberto uma (ormade explorao aberta buscando utiliar 'ual'uer propenses de resposta 'ue esto dispon6*eis para um suGeito,

    su$estes 'ue abran$em todas as possibilidades de resposta tentam en(ocar uma resposta dentro de um alcanceestreito de interesse particular. ;sto est bem ilustrado 'uando n?s usarmos um procedimento repetiti*o para$an+ar aproximaes sucessi*amente mais 6ntimas para a resposta deseGada. 1ma amostra do trabal+o deErickson eliciando escrita automtica com esta aborda$em como se$ueP

    oc pode rabiscar, ou (aer uma marca ou uma lin+a a'ui ou acol. oc pode escre*er um carta a'ui, umacarta ali. 1ma s6laba a'ui, uma s6laba ali. 1ma pala*ra a'ui, uma pala*ra ali. 1ma pala*ra se$uindo uma s6laba,uma carta. oc pode escre*er errado uma pala*ra.oc pode abre*iar ou escre*er a pala*ra errada. QEtc.

    > exemplo clssico de (acilitar su$esto 'ue abran$em todas as possibilidades de resposta so as direti*as deErickson @79C3 para le*itao de mo.

    &re*emente, sua mo direita, ou pode ser sua mo es'uerda, comear a se er$uer, ou pode apertar, ou ele podeno se mo*er mesmo, mas n?s 'uereremos *er somente o 'ue acontece. utras modalidades para a Gustaposio de opostos so li$eirea e peso, calor e (rio, relaxamento e tenso, ou'uase 'ual'uer sistema de opostos se o corpo isto pode ser descrito *erbalmente.

    En'uanto a sua mo se sente le*e e ele*ada, suas plpebras parecero pesadas e (ec+aro.Esta Gustaposio de le*antamento e le*ea com peso e (ec+amento ilustra o e'uil6brio entre sistemas de opostos.)e en(atiarmos le*ea e le*itao, ento n?s estaremos mo*endo o suGeito para (ora do e'uil6brio, peso e

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    (ec+amento das plpebras tendem a restabelecer a'uele e'uil6brio em um sensao subGeti*a e psicol?$icaembora no em um sensao obGeti*a ou (isiol?$ica.73. Oissociao e )obrecarre$amento !o$niti*o. estado resultante da dissociao pode (ornecer um campo (a*or*el para respostasautSnomas. Wuando a maior parte da conscincia est en(ocada em uma tare(a, uma se$unda tare(a pode s? serexecutada em um estado de dissociao e autonomia parcial ou completa. ;sto particularmente o caso 'uandon?s usarmos a mo, a cabea, ou a ponta do dedo como a se$unda tare(a como ilustrado abaixo.

    Eu 'uero 'ue *oc *eGa al$um sentando ali, e en'uanto trabal+a em sua mente para (aer isso, *oc pode seper$untar o 'ue suas mos *o (aer. Elas se le*antaro para cima ou para baixoZ> le*antamento da sua mo es'uerda si$ni(ica no, e a da sua mo direita si$ni(ica sim, *oc ser capa *era'uela ima$em *isual ali.

    1m exemplo curioso de sobrecarre$amento em um paciente com uma srie con(usa de respostas alternati*as 'ueculmina em uma (cil/aceitao da su$esto para entrar em transe ocorre um pouco como se se$ue.

    oc pode se le*antar ou pode se sentar. oc pode se sentar na'uela cadeira ou na outro. oc pode sair poresta porta ou a'uela. oc pode *oltar para me *er ou recusar me *er.oc pode (icar bem ou pode permanecer doente. oc pode mel+orar ou *oc pode (icar pior. oc pode

    aceitar a terapia ou *oc pode recus/la. >u pode entrar em um transe para encontrar (ora 'ue *oc procura.

    - dissociao pode ser (acilitada o(erecendo tare(as de 'ue o suGeito pouco con+ece com e as possibilidadesmUltiplas de resposta 'ue podem ser alternati*as ou re*erses de um ao outro. Esta (orma de su$esto(re'Ientemente condu a um tipo de sobrecarre$amento co$niti*o e con(uso 'ue despotencialia a +abilidadedo suGeito de (aer uma escol+a racional de (orma 'ue a resposta 'ue (inalmente emer$e pro**el ser mais*erdadeiramente autSnoma. 1m exemplo disso como se$ueP

    oc pode escre*er a'uele material sem nunca saber o 'ue P Ento *oc pode *oltar e descobrir 'ue *oc sabe o'ue isso sem saber 'ue *oc escre*eu isso.

    ;sso (oi descrito como uma dupla dissociao duplo *6nculo @Erickson, Rossi, Rossi, 798, uma *e 'ue cada

    sentena soin+a constitui uma dissociaoP Ja primeira sentena escre*er dissociado de con+ecer, e nase$unda saber o 'ue est escrito dissociado de saber 'ue o suGeito escre*eu isso.

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    apenas suplementaria nossas aborda$ens atuais para identi(icar e localiar (ora (unes neurops6'uicas, mastambm seria uma no*a aborda$em para estabelecer o 'uo certas (ormas de su$esto +ipn?ticas so mediadaspor padres espec6(icos de ati*idade cortical. Este escritor (ortemente suspeita 'ue muitos do (ascinante, masaparentemente inexplic*el inter/relaes psicossomticas relatadas por Erickson @79FD em suas in*esti$aesexperimentais podem ser mediados por tais processos.

    > 'ue se se$ue outro exemplo de uma dupla dissociao duplo *6nculo 'ue analisada com maior detal+e com

    a aGuda de l?$ica simb?lica.

    Oeclarao de Erickson L?$ica de )imb?lica

    7. oc pode como uma pessoa acordar V3. Mas *oc no precisa acordar como um corpo /'

    @Vausa. *

    D. oc pode acordar 'uando seu corpo acordar V . 'F. Mas sem um recon+ecimento de seu corpo /r

    >nde V \ Vessoa acordando/' \ Jo acordando como um corpoV.' \ -cordando como uma pessoa e corpo/R \ )em um recon+ecimento de seu corpo \ ou @compreendido

    J?s podemos explicar o si$ni(icado das 'uatro (rases desta sentena como se se$ueB

    7. oc pode como uma pessoa acordar @V

    Esta primeira (rase possui um si$ni(icado simples e ordinrio 'ue o paciente pode aceitar, e como tal isso

    comea a estruturar um conGunto/sim @^es/set.

    3. Mas *oc no precisa acordar como um corpo @/'

    Esta se$unda (rase curiosa no contexto acima, e est bem 'ue Erickson pausas depois dele deixar seu e(eitoacontecer.

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    corpoJo*amente n?s ac+amos 'ue as condies para um (enSmeno +ipn?tico @V . ' . /r @no recon+ecendo )e seGacorpo 'uando se acordar como uma pessoa e corpo so or$aniados por 'uebrarem o - associao entrecomportamentos 'ue normalmente acontece Gunto. ;sto claro 'ue nada no*oB>s (enSmenos +ipn?ticos tm (re'Ientemente sido conceitualiado como um processo de dissociao.

    > 'ue no*o nesta anlise uma proposta de como Erickson pode e(eito estas dissociaes Ento sucintamente

    com a *irada de uma (rase.J?s podemos escre*er a declarao total usando um *el @um l?$ico coneti*o para :ou= em lu$ar de - pausacomo se$ue.7. @V . /' * Q@V . ' . /r

    Oi(erentemente de todos os exemplos pr*ios esta declarao mais ema aberto insu(lar como nin$um derios resultados so poss6*eis. J?s podemos determinar as possibilidades l?$icas > comportamentosimpli(icando o acima de em um disGuncti*e normal (orma por repetida -s aplicaes de distribuio comose$ueP

    3. Q@V . /' * @V . ' . Q@V . /' * /rD. @V . /' . Q@V . /' * /r * @V . ' . QV . ' * /r

    > primeiro metade da disGuno acima soluciona como se$ueP

    F. @V . /' . Q@V . /' * /rC. Q@V . /' . @V . ' * Q@V . /' . /r. @V . /' * Q@V . /' . /r

    - se$unda metade de e'uao D soluciona como se$ueP

    8. @V . ' . Q@V . /' * . /r4. Q@V . ' . @V . ' * Q@V . ' . /rQ@V . ' . r

    Vondo Guntas as e'uaes resol*idas e 4 n?s obtemosP

    9. @V . /' Q@V . /' . /r * @V . ' . r ou mais simplesmenteP70. QV . /' * QV . /' . /r * QV . ' . /r

    >s resultados poss6*eis de declarao ori$inal do Erickson podem ento ser lidosP

    -. oc pode como uma pessoa acordada, mas *oc no precisa acordar como um corpo.&. oc pode como uma pessoa acordada, mas *oc no precisa acordar como um corpo e sem Recon+ecimentode seu corpo.!. oc pode como uma pessoa acordada, e *oc pode como um corpo acordado, mas sem um recon+ecimentoOe seu corpo.

    1ma su$esto to ema aberto 'ue admite muitas opes poss6*eis de resposta +ipn?tica Muito Util, desde 'ueele (ornece $arantia maior 'ue um pouco de parte da su$esto $lobal )er se$uido. ;sto particularmenteimportante no in6cio de (ases de trabal+o +ipn?tico, >nde o terapeuta 'uer in*esti$ar as aptides de resposta dopaciente mas no arrisca o - possibilidade do paciente 'ue (al+a em uma su$esto.

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    Wual'uer V, ', e r pode ser.Oe acordo com a l?$ica todas as possibilidades de resposta de*iam ser e'uipotentes, ento teoricamente DD% dossuGeitos de*iam estar respondendo em cada cate$oria. Wual'uer di*er$ncia emp6rica ac+ada desta expectati*ate?rica podia ento ser atribu6da para os processos de saber @!ondicionamento, etc., procli*idades biol?$icasinatas, ou propores *ariadas de cada.

    7D. >utras -borda$ens ;ndiretas e ormas Hipn?ticas. Vor causa de limitaes de espao n?s podemos apenasmencionar al$umas outras aborda$ens indiretas e (ormas +ipn?ticas 'ue Erickson e o autor apresentarampre*iamente em detal+e @Rossi, 7983, 798DB Erickson e Rossi, 798F, 798C, 798B Erickson, Rossi, e Rossi, 798BErickson e Rossi, 7989.Entre estes se incluem o paradi$ma de !+o'ue, )urpresa, e Momentos !riati*os, )u$estes ;ntercontextual e)u$estes, >bser*aes Varciais e >scilando rases, Expectao, )inaliao ;n*oluntria, ResistnciaOeslocada e Oescarre$ada, - Je$ati*a, Oe dois n6*eis de !omunicao *ia

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    di(erencial resposta de +ipn?tico e no +ipn?tico controlam $rupos. > :instrues= dado no/+^pn?ticocontrolam $rupos no de*eriam conter nen+uma (orma +ipn?tica indireta.

    - n(ase de Erickson nas (ormas +ipn?ticas indiretas poderia ser outro (ator no aproximao entre estado eteorista de nonstate @)panos e &arbeiro, 798F. Embora Erickson continua mantendo a'uele transe um estadoalterado, ele no acredita certamente +ipersu$esti*idade uma caracter6stica necessria de transe @Erickson,79D3. Gunto com "eiten+o((er 'ue ele acredita 'ue transe e su$esti*idade so (enSmeno independente 'ue

    podem ou pode no coincidir em 'ual'uer assunto particular em 'ual'uer momento particular. Erickson dependeem dispositi*os de comunicao como as (ormas +ipn?ticas indiretas descritos neste papel e*ocar e mobiliar osprocessos associati*os de um paciente e +abilidades mentais para (acilitar (enSmeno +ipn?tico. - teoria deutiliao dele implica 'ue a essncia de +ipn?tico su$esto de (ato este processo de e*ocar e utiliar cadapaciente pr?prio mental processos de modos 'ue so (re'Ientemente experienciados como estando (ora de suasensao +abitual de intencionalmente ou controle *oluntrio. Ento, o autor GUnior acredita a'uele Erickson@teorista estatal e &arbeiro @teorista de nonstate poderia concordar 'ue um (ormal ou transe de ritualiadoinduo no necessria para a experincia da maioria do (enSmeno +ipn?tico. Em prtica ambos con(iam emcertas (ormas de su$esto para mediar (enSmeno +ipn?tico. > deles]delas porm, aproximaes para su$estoso muito di(erentes. Wuando o &arbeiro per$unta para um assunto *oluntariamente pensar e ima$inar Gunto comessas coisas 'ue so su$eridas diretamente, ele alistando a aGuda da conscincia do assunto ob*iamente.&arbeiro usa, essencialmente, uma aproximao racional na tradio t6pica de psicolo$ia acadmica e parece

    estar treinando pessoas a se despertar da su$esto @"eiten+o((er, 79C8, onde eles aprendem diri$i/los de umamaneira consciente. Erickson, atra*s de contraste, parece (aer todo es(oro para e*itar os Go$os conscientes doassunto e intencionalmente com as (ormas indiretas de su$esto 'ue tendem a e*ocar processos inconscientes ouautSnomos. Erickson pertence para a tradio de psicolo$ia de pro(undidade, em sua con(iana t6pica noinconsciente, e aparece estar treinando as pessoas em su$esto +ipn?tica onde eles aprendem deixar coisasacontea autonomicamente.

    1ma recente declarao sumria da posio de nonstate como se$ueP :Vara o nonstate in*esti$adores como)arbin e &arbeiro, ima$inando su$esto/relacionado en*ol*ido @ou seu sinSnimos como pensar e ima$inar comos temas da su$esto (unes como uma alternati*a para a (ormulao de estado de transe tradicional decomportamento +ipn?tico= @)panos e &arbeiro, 798F. teorista Estatais como Erickson poderiam responder a isto'ue :en*ol*ido ima$inando su$esto/relacionado= de (ato empen+a processos mentais autSnomosB Gustamente

    este en*ol*imento (undo e absoro no uso de ima$inao 'ue permite processos autSnomos para representar umpapel maior e*ocando respostas 'ue 2s *ees so experimentado como in*oluntrio. > aspecto in*oluntrio daresposta se torna ento um caracter6stica de(inindo de transe para o teorista estatal. Embora estado e nonstateteorista podem c+amar isto por um nome di(erente, ambos podem concordar 'ue o assunto bsico explorar acondio e (ormas de su$esto 'ue pode (acilitar o 'ue (oi tradicionalmente con+ecido como :(enSmeno+ipn?tico.= Este papel a primeira (ase do es(oro cl6nico e l?$ico para isolar e de(inir *rias (ormas indiretas desu$esto 'ue podem (acilitar tal (enSmeno +ipn?tico. [ essencialmente uma contribuio 2 cincia depra$mticaP a relaes entre sinais e os usurios de sinais @Morris, 79D4.

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    Re(erncias&arber.