fórmulas (berg) - minimanual compacto.pdf

23
M M I I N N I I M M A A N N U U A A L L C C O O M M P P A A C C T T O O Teoria do Ensino Fundamental e Médio W i l d e b e r g F e r n a n d e s S a n t o s

Transcript of fórmulas (berg) - minimanual compacto.pdf

  • MMIINNIIMMAANNUUAALL CCOOMMPPAACCTTOO

    Teoria do Ensino Fundamental e Mdio

    W i l d e b e r g F e r n a n d e s S a n t o s

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 2 - BERG - MATEMTICA - BERG

    A B O M B A D ` A G U A Um homem estava perdido no deserto , prestes a morrer de sede

    . Eis que ele chegou a uma cabana velha , desmoronando , sem janelas ,

    sem teto . Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se

    acomodou , fugindo do calor do sol desrtico . Olhando ao redor , viu

    uma velha bomba de gua , bem enferrujada . Ele se arrastou at a

    bomba , agarrou a manivela e comeou a bombear , a bombear , a

    bombear sem parar . Nada aconteceu . Desapontado , caiu prostrado ,

    para trs . E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa . Olhou- a ,

    limpou-a , removendo a sujeira e o p , e leu um recado que dizia :

    Meu Amigo , voc precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda gua desta garrafa .

    Depois faa o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir

    , para o prximo viajante . O homem arrancou a rolha da garrafa e , de fato , l estava a gua . A garrafa estava quase cheia de gua ! De

    repente , ele se viu num dilema .

    Se bebesse aquela gua , poderia sobreviver . Mas se despejasse

    toda aquela gua na velha bomba enferrujada , e ela no funcionasse

    morreria de sede . Que fazer Despejar a gua na velha bomba e esperar

    vir a ter gua fresca , fria , ou beber a gua da velha garrafa e desprezar

    a mensagem com relutncia , o homem despejou toda a gua na bomba .

    Em seguida , agarrou a manivela e comeou a bombear . . . e a

    bomba ps-se a ranger e chiar sem fim . E nada aconteceu ! E a bomba

    foi rangendo e chiando . Ento , surgiu um fiozinho de gua , depois ,

    um pequeno fluxo e finalmente , a gua jorrou com abundncia ! Para

    alvio do homem a bomba velha fez jorrar gua fresca , cristalina . Ele

    encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente . Encheu-a outra vez e

    tornou a beber seu contedo refrescante . Em seguida , voltou a encher a

    garrafa para o prximo viajante . Encheu-a at o gargalo , arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota :

    Creia-me , funciona . Voc precisa dar toda a gua antes de poder obt-la de volta . Vrias lies preciosas podemos extrair desta estria . . . Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto , pois este demandar um enorme investimento de

    tempo , recursos , preparo e conhecimento . Quantos ficam parados satisfazendo-se com pequenos resultados , quando poderiam

    conquistar significativas vitrias .

    E voc . . . O que falta para despejar esta garrafa de gua que voc guarda e est prestes a beber e conseguir gua fresca

    em abundncia de uma nova fonte .

    Eu , Wildeberg F. Santos , desejo a todos vocs que esto comigo nesta reviso , que estiveram , mesmo que por

    algum momento , durante outras aulas neste ano decorrente , que Deus examine bem o seu corao e faa , no a sua vontade

    mas sim a vontade Dele em sua vida pois o que Nosso Pai sempre quer o melhor para ns , s vezes somos ns que

    atrapalhamos os Seus planos.

    Durante pouco tempo que estou seguindo os caminhos que meu Pai escolheu para mim , tenho aprendido bastante e

    posso falar que j me sinto um homem realizado , pois a maior riqueza que posso querer na vida o amor de Cristo ( AMOR

    AGAPE ) , um amor que a tudo suporta , a tudo resiste , a tudo espera , a tudo confia e tudo , em Cristo , transforma .

    Deixe Deus transformar a sua vida , pois nada melhor que viver com a paz de Cristo dentro de ns .

    Espero que meu trabalho possa ter contribudo , de alguma maneira , para voc ser mais um vitorioso e que consiga ,

    atravs dele , alcanar seus objetivos e ser feliz . Sei que fiz pouco , mas os agradecimentos e as glrias deste pouco , eu

    destino ao meu Pai , nosso Deus , criador e salvador de nossas vidas . Somente Ele merecedor de toda honra , glria ,

    louvor e exaltao . Que Deus te abenoe sempre e te faa um vencedor em Cristo Jesus .

    Ainda que eu fale as lnguas dos homens e dos anjos , se no tiver amor , serei como o bronze que soa ou como o cmbalo que retine . Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conhea a todos os mistrios e toda a cincia ; ainda que eu tenha tamanha f ,

    a ponto de transportar montes , se no tiver amor , nada serei . E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda

    que entregue o meu prprio corpo para ser queimado , se no tiver amor , nada disso me aproveitar .

    O amor paciente , benigno ; o amor no arde em cimes , no se ufana , no se ensoberbece , no se conduz

    inconvenientemente , no procura os seus interesses , no se exaspera , no se ressente do mal ; no se alegra com a injustia , mas

    regozija-se com a verdade ; tudo sofre , tudo cr , tudo espera , tudo suporta . O amor jamais acaba ; mas , havendo profecias ,

    desaparecero ; havendo lnguas , cessaro ; havendo cincia , passar ; porque , em parte , conhecemos e , em parte ,

    profetizamos . Quando , porm , vier o que perfeito , ento , o que em parte ser aniquilado . Quando eu era menino , falava

    como menino , sentia como menino , pensava como menino ; quando cheguei a ser homem , desisti das coisas prprias de menino .

    Porque , agora , vemos como em espelho , obscuramente ; ento , veremos face a face . Agora , conheo em parte ; ento ,

    conhecerei como tambm sou conhecido . Agora , pois , permanecem a f , a esperana e o amor , estes trs : porm o maior destes

    o AMOR . ( 1 Corntios 13 : 1 - 13 )

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 3 - BERG - MATEMTICA - BERG

    Ser feliz , apenas o comeo da vida ; Mas , viver a vida com Deus

    o grande passo para gozar a felicidade e obter o direito de viver eternamente .

    1 Ensino Fundamental .

    1- POTENCIAO :

    an = a . a . a . ... . a , para n > 1 ;

    n fatores

    a1 = 1 / a , se a 0 ;

    a n = 1 / an , se a 0 ;

    a0 = 1 , se a 0 ;

    a1 = a .

    am . an = am + n

    am an = am n , a 0

    ( a m ) n = am.n

    ( a . b ) m = am . bm

    ( a b )m = am bm , b 0

    H . S . : * ( a + b ) = a + 2 . a . b + b

    * ( a b ) = a 2 . a . b + b * ( a + b ) = a + 3ab + 3ab + b

    * ( a b ) = a 3ab + 3ab b * ( a b ) . ( a + b ) = a b

    2- RADICIAO :

    n mnm

    aa , com a R*+ e n N* .

    nnn baba ..

    nnn baba :: , com b 0

    n mmn aa )(

    mnn m aa .

    2 Conjunto .

    1- CONJUNTO DAS PARTES :

    Se o conjunto A tem n elementos, ento o

    conjunto das partes de A ter 2n elementos. Ou seja :

    n( P(A) ) = 2n(A)

    Obs1: n(A B) = n(A) + n(B) n(A B)

    Obs2: Dois conjuntos so ditos disjuntos

    quando sua interseco vazia , ou seja A B = .

    2- COMPLEMENTAR :

    ABquadoBACB

    A ;

    Obs3: Quando o complementar de A for em

    relao ao Universo , escrevemos da seguinte

    maneira : AUAAC CA

    3- PERTINNCIA ( ) : toda relao existente de um elemento para um

    conjunto ( e c ) . Ou seja , retiram-se as chaves do lado direito .

    Ex.: a) 1 , 3 , 4 { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 }

    b) { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 7 , }

    c) 1 , 2 , 4 { 1 , 2 , 5 , 7 }

    4- INCLUSO ( ) : toda relao existente de um conjunto para

    outro conjunto ( c c ) . Ou seja , retiram-se as chaves de ambos os lados .

    Ex.: a) { 1 , 3 , 4 , 5 } { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 }

    d) { 1 , 2 , 4 } { 2 , 3 , 4 , 5 , 7 }

    e) { 4 , 5 , 6 , 7 , 8 } { 5 , 7 }

    5- INTERVALOS :

    Denomina-se intervalo a qualquer subconjunto

    dos nmeros reais .

    Obs.: *

    ooo

    o

    o *

    ooo

    oo

    oo

    *

    ooo

    oo

    o

    o

    *

    ervaloR

    elementosZ

    elementosN

    int

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 4 - BERG - MATEMTICA - BERG

    3 Relao Binria .

    1- SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL :

    Obs.: Simetria do par ordenado P(a,b) , so :

    Em relao ao eixo OX , y = 0 P ( a,b )

    Em relao ao eixo OY , x = 0 P ( a,b )

    Em relao origem , ( 0 , 0 ) P ( a,b )

    Em relao 1 bissetriz , y = x P ( b,a )

    Em relao 2 bissetriz , y = x P ( b,a )

    2- PRODUTO CARTESIANO :

    Obs.: Cuidado com os seguintes casos :

    1- Se A = ou B = , ento AxB = . 2- Se A = B , ento AxB = A x A = A = B .

    3- Sendo A e B no vazios e A B , temos :

    A x B B x A . 4- n( A x B ) = n( A ) . n( B )

    3- REPRESENTAO GRFICA :

    * Representao no plano cartesiano . 1. Elemento x Elemento = Pontos 2. Elemento x Intervalo = Segmentos Verticais 3. Intervalo x Elemento = Segmentos Horizontais 4. Intervalo x Intervalo = Regio Hachurada

    4- RELAO BINRIA :

    Obs.: Como a relao de A em B um

    subconjunto de A cartesiano B , ento :

    n [ R ( AxB ) ] = 2 n ( AxB )

    4.1- DOMNIO :

    o conjunto formado por todos os elementos do

    conjunto de partida que esto sendo relacionados .

    4.2- IMAGEM :

    o conjunto formado por todos os elementos do

    conjunto de chegada que esto sendo relacionados .

    4.3- CONTRADOMNIO :

    o conjunto formado por todos os elementos do

    conjunto de chegada .

    4 Funo .

    1- FUNO SOBREJETORA :

    Determinamos uma funo sobrejetora quando

    todos os elementos do conjunto de chegada

    estiverem relacionados; Ou seja, quando Im = CD .

    2- FUNO INJETORA :

    Determinamos uma funo injetora quando, cada

    elemento do conjunto de chegada que estiver

    relacionado , s poder estar uma nica vez .

    3- FUNO BIJETORA :

    Quando a funo for sobrejetora e injetora

    simultaneamente .

    Obs.: Quando uma funo no for

    classificada como Sobrejetora e nem como Injetora ,

    dizemos que denominada como funo simples .

    4- PARIDADE DE FUNO :

    4.1- Funo Par:

    Qualquer que seja x D, ocorre f(x) = f(x) .

    4.2- Funo mpar:

    Qualquer que seja x D, ocorre f(x) = f(x) .

    Obs.: Quando uma funo no for classificada

    como par e nem como mpar, ento definida como

    sem paridade.

    5- FUNO INVERSA :

    Dada uma funo f: A B , bijetora , pode-se obter uma funo de B em A invertendo-se a ordem

    dos pares ordenados de f . Essa funo chamada

    inversa de f e indica-se por f 1

    .

    Obs1: f 1

    ( a ) = b f( b ) = a . Obs2: Uma funo admite inversa quando for

    classificada como funo bijetora .

    Obs3: f 1

    ( f ( a ) = a

    6- ESTUDO DO DOMNIO DE UMA FUNO:

    6.1- Se f uma funo do tipo f(x) = g(x) , temos :

    D(f) = R

    6.2- Se f uma funo do tipo f(x) = g(x) , temos :

    h(x)

    D(f) = { x R / h(x) 0 }

    6.3- Se f uma funo do tipo f(x) = n xg )( ,

    temos :

    R , se n for mpar. D(f) =

    x R / g(x) 0 , se n for par.

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 5 - BERG - MATEMTICA - BERG

    6.4- Se f uma funo do tipo f(x) = n xh

    xg

    )(

    )( ,

    temos :

    x R / h(x) 0 , se n for mpar.

    D(f) =

    x R / h(x) > 0 , se n for par.

    Obs.: A imagem de uma funo igual ao

    domnio da sua funo inversa ; Ou seja :

    Im ( f ) = D ( f 1

    )

    5 Funo Polinomial do 1 Grau .

    1- INTRODUO :

    toda funo da forma f(x) = ax + b , com

    a 0; onde a chamado de coeficiente angular e b , coeficiente linear .

    2- TIPOS DE FUNO DO 1 GRAU :

    2.1- FUNO AFIM :

    toda funo do primeiro grau onde a 0 e

    b 0 e sendo assim , f(x) = ax + b .

    2.2- FUNO LINEAR :

    toda funo do primeiro grau onde a 0 e b = 0 e sendo assim , f(x) = ax .

    2.3- FUNO IDENTIDADE :

    toda funo do primeiro grau onde a = 1 e

    b = 0 e sendo assim , f(x) = x .

    3- SIGNIFICADO DOS COEFICIENTES :

    3.1- COEFICIENTE ANGULAR ( a ) :

    O valor do coeficiente angular pode ser

    determinado da seguinte maneira :

    a = y

    x

    3.1.1 Se a > 0 , a funo do 1 grau crescente . 3.1.2 Se a < 0 , a funo do 1 grau decrescente . 3.1.3 Se a = 0 , a funo constante ; ou seja ,

    no uma funo do 1 grau .

    * ( + ) f crescente

    * ( ) f decrescente

    3.2- COEFICIENTE LINEAR ( b ) :

    Este coeficiente determina onde a reta corta o

    eixo das ordenadas .

    3.2.1 Se b > 0 , a funo toca yO

    acima da origem

    3.2.2 Se b < 0 , a funo toca yO

    abaixo da origem

    3.2.3 Se b = 0 , a funo toca yO

    na origem

    Obs.: Uma funo do 1 grau pode ser

    determinada , atravs dos pares ordenados ( x1 ; y1 )

    e ( x2 ; y2 ) , da seguinte maneira :

    Y y 1 = y2 y1 X x1 x2 x1

    4- ZEROS DA FUNO DO 1 GRAU :

    Denomina-se zero ou raiz de uma funo

    f(x) = ax + b o valor de x para f(x) = 0 .

    5- INTERSECO DE DUAS RETAS :

    5.1- POSIO RELATIVA ENTRE DUAS

    RETAS:

    Dadas as retas r1: y = a1x + b1 e r2: y = a2x + b2 .

    5.1.1- PARALELAS :

    As retas r1 e r2 so paralelas quando a1 = a2 e

    so classificadas como:

    I. Coincidentes b1 = b2

    II. Distintas b1 b2

    5.1.2- CONCORRENTES :

    As retas r1 e r2 so concorrentes quando a1 a2 e so classificadas como:

    I. Perpendiculares a1 . a2 = 1

    II. Oblquas a1 . a2 1

    6- ESTUDO DO SINAL :

    Sinal de a Sinal de a

    6 Funo Polinomial do 2 Grau .

    1- INTRODUO :

    toda funo da forma f(x) = ax + bx + c ,

    com a R* e b , c R ; onde a , b e c so os coeficientes de f(x) .

    I- SOMA DAS RAZES : S = x + x = b / a

    II- PRODUTO DAS RAZES : P = x . x = c / a

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 6 - BERG - MATEMTICA - BERG

    2- PONTO DO VRTICE DA PARBOLA :

    PV ( xV , yV )

    acbondea

    Y

    a

    bxxX

    V

    V

    4,;4

    22

    "'

    I- DOMNIO : Df = { x R }

    II- IMAGEM : Imf = { y R /

    0,

    0,

    aseYY

    aseYY

    V

    V }

    3- RESUMO IMPORTANTE :

    1)

    baixoparaforeconcavidadasea

    cimaparaforeconcavidadasea

    ,0

    ,0

    2)

    .,0

    .,0

    .,0

    origemnaOYemtocarfsec

    origemdaabaixoOYemtocarfsec

    origemdaacimaOYemtocarfsec

    3)

    .,0

    .,0

    .,0

    OXemtocarnofse

    vezumaOXemtocarfse

    vezesduasOXemtocarfse

    4)

    .,0

    .,0

    .,0

    OYsobreestivervrticeosex

    OYdeesquerdaestivervrticeosex

    OYdedireitaestivervrticeosex

    V

    V

    V

    5)

    .,0

    .,0

    .,0

    OXsobreestivervrticeosey

    OXdeabaixoestivervrticeosey

    OXdeacimaestivervrticeosey

    V

    V

    V

    6)

    .0,0

    .,0

    .,0

    V

    V

    V

    xseb

    iguaissinaistiveremxeaseb

    opostossinaistiveremxeaseb

    4- ESTUDO DO SINAL :

    1 Caso:) > 0

    Sinal de a Sinal de a Sinal de a

    2 Caso:) = 0

    Sinal de a Sinal de a

    3 Caso:) < 0

    Sinal de a

    7 Funo Modular .

    1- DEFINIO : Definimos como funo modular a toda funo

    definida por f(x) = x , de R em R , onde :

    f(x) =

    0,

    0,

    xsex

    xsex

    2- EQUAO MODULAR :

    1 caso : Se x = k e k um nmero real , ento :

    x = k , se k > 0

    x = 0 , se k = 0

    no existe x , se k < 0

    2 caso : Se x = k e k uma funo , ento :

    x = k .

    3 caso : Se x = k , ento :

    x = k . Obs.: Sempre verificar as solues .

    3- INEQUAO MODULAR :

    1 caso : Se x > k , ento :

    x > k ou x < k .

    2 caso : Se x k , ento :

    x k ou x k .

    3 caso : Se x < k , ento :

    k < x < k .

    4 caso : Se x k , ento:

    k x k .

    8 Funo Exponencial .

    1- DEFINIO :

    Consideramos uma funo f como funo

    exponencial a toda funo f(x) = ax + b , com

    a R*+ { 1 } e x,b R ; sendo que a denominado de base da funo exponencial e b o

    termo independente.

    Obs.: O crescimento de uma funo

    exponencial f(x) = ax determinado da seguinte

    maneira :

    1) Se 0 < a < 1 , denominada de decrescente .

    2) Se a > 1 , denominada de crescente .

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 7 - BERG - MATEMTICA - BERG

    2- INEQUAO EXPONENCIAL :

    Para resolvermos uma inequao exponencial

    utilizamos o mesmo raciocnio de equao

    exponencial sendo que devemos observar o

    crescimento da funo em questo , pois :

    1. se a funo for crescente , conserva-se o sinal da desigualdade .

    2. se a funo for decrescente , inverte-se o sinal da desigualdade .

    9 Funo Logartmica .

    1- DEFINIO :

    xbab ax log ( 0 < a 1 , b > 0 )

    2- CONDIO DE EXISTNCIA :

    f( x ) = log a b

    0

    1

    0

    b

    a

    a

    3- CONSEQNCIAS DA DEFINIO :

    A partir da definio da funo logartmica

    f(x) = loga b ( 0 < a 1 , b > 0 ) , podemos afirmar que :

    Ex.: * loga 1 = 0

    * loga a = 1

    * loga am

    = m

    * loga b = loga c b = c

    * n

    mam

    a nlog

    * baba log

    4- PROPRIEDADES OPERATRIAS :

    So as propriedades que sero teis na resoluo

    de alguns clculos numricos :

    P1: Logaritmo do Produto

    * logc ( a . b ) = logc a + logc b

    P2: Logaritmo do Quociente

    * logc ( a : b ) = logc a logc b

    P3: Logaritmo da Potncia

    * an

    ma c

    m

    c nlog.log

    Obs.: Nos logaritmos decimais , temos :

    log 2 = 0,301 log 3 = 0,477

    log 5 = 0,699 log 7 = 0,845

    5- COLOGARITMO :

    * cologa x = loga x

    6- MUDANA DE BASE :

    * a

    bb

    c

    ca

    log

    loglog

    7- FUNO LOGARTMICA :

    Consideramos uma funo f como funo

    logartmica a toda funo f(x) = loga x + b , com

    a R*+ { 1 } , x R*+ e b R .

    Obs.: O crescimento de uma funo logartmica

    f(x) = loga x determinado da seguinte maneira :

    1) Se 0 < a < 1 , denominada de decrescente .

    2) Se a > 1 , denominada de crescente .

    8- INEQUAO LOGARTMICA :

    Para resolvermos uma inequao logartmica

    utilizamos o mesmo raciocnio de equao

    logartmica sendo que devemos observar o

    crescimento da funo em questo , pois :

    1. se a funo for crescente , conserva-se o sinal da desigualdade .

    2. se a funo for decrescente , inverte-se o sinal da desigualdade .

    Obs.: Devemos tambm tirar a condio de

    existncia de cada funo logartmica relacionada na

    inequao .

    10 Progresso Aritmtica ( P.A. ) .

    1- RAZO :

    r = an an1

    ( n N / n 2 )

    Obs.: Se tivermos trs termos consecutivos ou

    equidistantes de uma P.A. , podemos deduzir que :

    2 . a2 = a1 + a3

    2- FRMULA DO TERMO GERAL :

    an = a1 + ( n 1 ) . r ( n N* )

    an = ak + ( n k ) . r ( n , k N* e n > k )

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 8 - BERG - MATEMTICA - BERG

    3- SOMA DOS N TERMOS :

    Sn = ( a1 + an ) . n 2

    ( n N* )

    11 Progresso Geomtrica ( P.G. ) .

    1- RAZO :

    q = an an1

    ( n N / n 2 )

    Obs.: Se tivermos trs termos consecutivos ou

    equidistantes de uma P.G. , podemos deduzir que :

    ( a2 ) = a1 . a3

    2- FRMULA DO TERMO GERAL :

    an = a1 . q n 1

    ( n N* )

    an = ak . q n k

    ( n , k N* e n > k )

    3- SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. : 3.1- P.G. FINITA :

    Sn = a1 . ( qn 1 )

    q 1 ( n N* )

    3.2- P.G. INFINITA :

    S = a1

    1 q ( 0 < q < 1 )

    12 Funo Trigonomtrica .

    1- TRINGULO RETNGULO : todo tringulo , de lados a , b e c , que possui

    um ngulo reto ; ou seja , um ngulo igual a 90 .

    Sendo :

    * a a hipotenusa

    * b o cateto

    b a * c o cateto

    Com isso :

    * a = b + c ( T. Pitgoras )

    c

    2- RAZES TRIGONOMTRICAS :

    * sen = cateto oposto hipotenusa

    * cos = cateto adjacente hipotenusa

    * tg = cateto oposto = sen

    cateto adjacente cos

    Obs.: As funes seno e co-seno so

    complementares ; ou seja :

    sen = cos ( 90 )

    cos = sen ( 90 )

    3- TABELA 1 :

    30 45 60

    Sen 2

    1

    2

    2

    2

    3

    Cos 2

    3

    2

    2

    2

    1

    Tg 3

    3

    1

    3

    4- COMPRIMENTO DE UM ARCO :

    A Logo :

    R * L = . R L

    B

    4- TABELA 2 :

    sen cos tg cosec sec cotg

    0 0 1 0 existe 1 existe

    90 1 0 existe 1 existe 0

    180 0 1 0 existe 1 existe

    270 1 0 existe 1 existe 0

    360 0 1 0 existe 1 existe

    5- FUNES TRIGONOMTRICAS : Dados sen cos tg

    Domnio R R x 90 + k 180

    Imagem [1;1] [1;1] R

    Perodo 2 rad 2 rad rad

    Paridade mpar Par mpar

    Sinal + + + + + +

    Crescim. CDDC DDCC CCCC

    R

    Em radianos !

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 9 - BERG - MATEMTICA - BERG

    Dados cosec sec cotg

    Domnio x k 180 x 90 + k 180 x k 180

    Imagem (;1][1;) (;1][1;) R

    Perodo 2 rad 2 rad rad

    Paridade mpar Par mpar

    Sinal + + + + + +

    Crescim. DCCD CCDD DDDD

    6- REDUO AO 1 QUADRANTE :

    Sendo que o arco pertence ao 2 , 3 ou 4

    quadrante e pertence ao 1 quadrante . Utilizando a reduo ao 1 quadrante , temos que :

    360.

    180.

    180.

    QuadIV

    QuadIII

    QuadII

    7- RELAES TRIGONOMTRICAS : Relaes Fundamentais :

    sec x = 1 / cos x , se x 90 + k180 e k Z cosec x = 1 / sen x , se x k180 e k Z

    tg x = sen x / cos x , se x 90 + k180 e k Z

    cotg x = cos x / sen x , se x k180 e k Z cotg x = 1 / tg x , se x k180 e k Z

    Relaes Trigonomtricas :

    sen x + cos x = 1

    Obs1: sen x = 1 cos x

    Obs2: cos x = 1 sen x

    sec x = 1 + tg x cosec x = 1 + cotg x 8- TRANSFORMAES TRIGONOMTRICAS : 8.1- FRMULAS DA ADIO :

    sen ( a + b ) = sen a . cos b + sen b . cos a

    sen ( a b ) = sen a . cos b sen b . cos a

    cos ( a + b ) = cos a . cos b sen a . sen b

    cos ( a b ) = cos a . cos b + sen a . sen b

    tg ( a + b ) = btgatg

    btgatg

    .1

    tg ( a b ) = btgatg

    btgatg

    .1

    8.2- FRMULAS DA MULTIPLICAO :

    sen ( 2a ) = 2 . sen a . cos a

    cos ( 2a ) = cos a sen a

    tg ( 2a ) = atg

    atg

    1

    .2

    8.3- FRMULAS DA DIVISO :

    sen ( a/2 ) = 2

    cos1 a

    cos ( a/2 ) = 2

    cos1 a

    tg ( a/2 ) = a

    a

    cos1

    cos1

    8.4- TRANSFORMAO EM PRODUTO :

    sen a + sen b = 2 . sen ( 2

    ba ) . cos (

    2

    ba )

    sen a sen b = 2 . sen ( 2

    ba ) . cos (

    2

    ba )

    cos a + cos b = 2 . cos ( 2

    ba ) . cos (

    2

    ba )

    cos a cos b = 2 . sen ( 2

    ba ) . sen (

    2

    ba )

    9- EQUAES TRIGONOMTRICAS : 1 caso : Se tivermos duas funes reais se

    igualando , utilizamos as seguintes expresses :

    Se sen A = sen B , ento :

    360.

    360.180

    kBA

    kBA

    Se cos A = cos B , ento :

    360.

    360.

    kBA

    kBA

    Se tg A = tg B , ento :

    180.kBA

    2 caso : Se tivermos uma funo igualando a um

    nmero real pertencente imagem da funo dada ,

    determinamos a expresso dos arcos cngruos

    correspondente a este nmero e igualamos ao arco

    da mesma funo .

    10- TRINGULOS QUAISQUER :

    10.1- LEI DOS SENOS : a = b = c = D = 2R

    sen sen sen

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 10 - BERG - MATEMTICA - BERG

    10.2- LEI DOS CO-SENOS :

    a = b + c 2 . b . c . cos

    10.3- TEOREMA DA REA :

    S = a . b . sen 2

    13 Anlise Combinatria .

    1- FATORIAL :

    n! = n . ( n 1 ) . ( n 2 ) . . . . 3 . 2 . 1

    ( com n N { 0 , 1 } )

    Obs.: Em dois casos particulares , por definio

    temos que :

    * 1! = 1

    * 0! = 1

    2- ARRANJOS SIMPLES : Definimos como arranjos simples a todo

    agrupamento sem repetio onde a ordem dos

    elementos influncia . Representa-se : pnp

    n AouA , .

    !)(

    !

    pn

    nA pn

    , com n , p N e n p

    3- COMBINAO SIMPLES : Definimos como combinao simples a todo

    agrupamento sem repetio onde a ordem dos

    elementos no influncia . Representa-se

    p

    nouCouC pn

    p

    n , .

    !.!)(

    !

    ! ppn

    n

    p

    AC

    p

    np

    n

    , com n , p N e n p

    Obs.: A partir desse raciocnio , podemos

    concluir que :

    10 nC nC n 1 nC nn

    1 1nnC

    Obs.: Atravs da definio de combinao

    simples , temos que :

    ban

    ou

    ba

    CC bna

    n

    ( n , a e b N , com n a e n b )

    4- PERMUTAO SIMPLES : Definimos como permutao simples a todo

    arranjo simples em que o nmero de elementos

    igual ao nmero de possibilidades ( n = p ) .

    Representamos como permutao simples ao termo

    nP , e podemos determinar da seguinte forma :

    !nP n , com n N*

    5- PERMUTAO COMPOSTA : Definimos como permutao composta a toda

    permutao que possui elementos repetidos .

    Representamos como permutao composta ao

    termo ...,,, cbanP ( n o nmero total de elementos e

    a , b , c , . . . representam a quantidade em que cada

    elemento est repetindo ) , e podemos determinar da

    seguinte forma :

    ....!.!.!

    !...,,,

    cba

    nP cban

    ( n,a,b,c, ... N* , com n a , n b , n c , . . . )

    14 Binmio de Newton .

    1- NMEROS BINOMIAIS :

    !.!)(

    !

    ppn

    n

    p

    n

    , com n , p N e n p

    2- PROPRIEDADES DOS N.os BINOMIAIS :

    1.

    ban

    ou

    ba

    entob

    n

    a

    nSe ,

    2.

    p

    n

    p

    n

    p

    n 1

    1

    1

    3. n

    n

    nnnn2...

    210

    3- FRMULA DO TERMO GERAL : Dado o binmio ( a + b )

    n , temos :

    KKn

    K bak

    nT )(.)(.1

    Obs1: O nmero de termos de um binmio com

    expoente n igual a n + 1 termos .

    Obs2: S existe termo mdio em um binmio

    com expoente n , quando n for par .

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 11 - BERG - MATEMTICA - BERG

    Obs3: O termo mdio representado por TM ,

    com M = 0,5n + 1 .

    Obs4: O termo independente de x

    representado por TI , quando o expoente de x zero

    ( x0 ) .

    15 Probabilidades .

    1- TEORIA DAS PROBABILIDADES : a teoria que possibilita calcular as

    possibilidades de ocorrer um determinado evento .

    P(e) = n(p)

    n(t)

    16 Somatrio .

    1- DEFINIO : a soma de n fatores tomados de i at j atravs

    de uma funo dada . Definimos como somatrio de

    uma funo qualquer a seguinte frmula :

    j

    ix

    jfififxf )(...)1()()(

    17 Nmeros Complexos .

    1- O NMERO i :

    As potncias para i , so :

    i 0

    = 1 i 1

    = i i 2

    = 1 i 3 = i

    2- FORMA ALGBRICA :

    Todo nmero complexo representado na forma

    z = a + bi , com a e b R . Sendo a denominada de parte real do complexo e b a parte imaginria do

    complexo .

    Obs1: O nmero complexo z = a + bi

    denominado de nmero real quando a parte

    imaginria nula ; ou seja , b = 0 .

    Obs2: O nmero complexo z = a + bi

    denominado de nmero imaginrio puro quando a

    parte real nula e a parte imaginria no nula ; ou

    seja , a = 0 e b 0 .

    3- IGUALDADE DE NMEROS COMPLEXOS :

    Dizemos que os complexos z = a + bi e

    w = c + di so iguais quando tiverem partes reais

    iguais e partes imaginrias tambm iguais ; ou seja ,

    a = c e b = d .

    4- CONJUGADO DE UM COMPLEXO :

    Dizemos que o conjugado do complexo z o

    complexo Z com mesma parte real e parte

    imaginria simtrica a de z ; ou seja , se z = a + bi

    ento Z = a bi .

    5- FORMA TRIGONOMTRICA :

    5.1- MDULO DE UM N. COMPLEXO : A distncia do afixo at a origem denominada

    de mdulo de um complexo e esse representado

    por : ou z .

    = ba

    5.2- ARGUMENTO DE UM N. COMPLEXO : Ao representar o mdulo de um complexo no

    plano cartesiano forma-se com o eixo positivo de Ox

    um ngulo que argumento de um complexo e esse

    representado por : ou arg(z) .

    sen = b cos = a tg = b

    a

    Obs.: Para encontrar o argumento devemos

    verificar em qual quadrante encontra-se o afixo .

    5.3- FORMA TRIGONOMTRICA :

    z = . ( cos + i . sen ) ou z = . CIS

    5.4- OPERAES NA FORMA TRIG. :

    Considerando : Z1 = 1 . ( cos 1 + i . sen 1 ) e

    Z2 = 2 . ( cos 2 + i . sen 2 ) .

    5.4.1- MULTIPLICAO :

    Z1 . Z2 = 1 . 2 [ cos ( 1 + 2 ) + i . sen ( 1 + 2 ) ]

    5.4.2- DIVISO :

    Z1 : Z2 = 1 : 2 [ cos ( 1 2 ) + i . sen ( 1 2 ) ]

    5.4.3- POTNCIA :

    ( Z ) n

    = n [ cos ( n . ) + i . sen ( n . ) ]

    5.4.4- RADICIAO :

    n

    ki

    n

    kZ nn

    360.sen.

    360.cos.

    ( com n N* e K N )

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 12 - BERG - MATEMTICA - BERG

    18 Funo Polinomial .

    IGUALDADE DE POLINMIOS :

    Dois polinmios A(x) e B(x) so iguais ou

    idnticos quando possuem os coeficientes ,

    correspondentes a varivel x , iguais . Ou seja :

    A(x) = an . xn + an1 . x

    n1 + . . . + a1 . x + a0 e

    B(x) = bn . xn + bn1 . x

    n1 + . . . + b1 . x + b0 ,

    ento

    an = bn , an1 = bn1 , . . . , a1 = b1 e a0 = b0

    RELAES DE GIRARD :

    a relao existente entre as razes com os

    coeficientes da equao polinomial .

    1 caso: Equao do 2 grau .

    Sendo ax + bx + c , com a 0 ; Temos :

    * x + x = b / a * x . x = c / a 2 caso: Equao do 3 grau .

    Sendo ax + bx + cx + d , com a 0 ; Temos :

    * x + x + x = b / a * x.x + x. x + x.x = c / a

    * x . x . x = d / a

    19 Matrizes .

    1- DEFINIO : Uma matriz qualquer A , definida por

    A = ( aij ) mxn ; com i , j , m e n N* e 0 i m e 0 j n . Dizemos que essa matriz de ordem m x n e possui m . n elementos .

    2- MATRIZ QUADRADA :

    Uma matriz dita quadrada quando o nmero

    de linhas igual ao nmero de colunas . Ou seja , a

    matriz A = ( aij ) mxn quadrada quando m = n e da

    podemos dizer que a matriz A de ordem n .

    Obs1: Denomina-se como diagonal principal

    ( DP ) ao conjunto dos elementos de uma matriz A

    quadrada , aos elementos aij onde i = j .

    Obs2: Denomina-se como diagonal secundria

    ( DS ) ao conjunto dos elementos de uma matriz A

    quadrada de ordem n , aos elementos aij onde

    i + j = n + 1 .

    3- MATRIZ TRANSPOSTA :

    Definimos como transposta da matriz

    A = ( aij )mxn matriz AT que definida por

    AT = ( aji )nxm aps substituirmos as linhas pelas

    colunas e vice-versa .

    Obs.: A transposta da transposta de uma matriz

    a mesma matriz ; ou seja , ( AT )

    T = A .

    4- TIPOS DE MATRIZES :

    4.1- MATRIZ NULA ( 0 m x n ) :

    Definimos como matriz nula a toda matriz

    A = ( aij )m x n , onde aij = 0 .

    4.2- MATRIZ LINHA ( A 1 x n ) :

    Definimos como matriz linha a toda matriz

    que possui uma nica linha e que possui a ordem

    igual a 1 x n ; ou seja , A = ( aij ) 1 x n .

    4.3- MATRIZ COLUNA ( A m x 1 ) :

    Definimos como matriz coluna a toda matriz

    que possui apenas uma nica coluna e que possui a

    ordem igual a m x 1 ; ou seja , A = ( aij ) m x 1 .

    4.4- MATRIZ TRIANGULAR SUPERIOR :

    Definimos como matriz triangular superior a

    toda matriz A = ( aij ) nxn , onde aij = 0 , com i > j .

    4.5- MATRIZ TRIANGULAR INFERIOR :

    Definimos como matriz triangular inferior a

    toda matriz A = ( aij ) nxn , onde aij = 0 , com i < j .

    4.6- MATRIZ DIAGONAL :

    Definimos como matriz diagonal a toda matriz

    que for simultaneamente matriz triangular

    superior e inferior ; ou seja , A = ( aij ) nxn , onde

    aij = 0 , com i j .

    4.7- MATRIZ ESCALAR :

    Definimos como matriz escalar a toda matriz

    diagonal onde os elementos da diagonal principal

    so iguais ; ou seja , A = ( aij ) nxn , onde aij = 0 ,

    com i j e aij = k , com i = j .

    4.8- MATRIZ IDENTIDADE ( I n ) :

    Definimos como matriz identidade ou unidade

    a toda matriz escalar onde os elementos da diagonal

    principal so iguais a 1 ; ou seja , A = ( aij ) nxn ,

    onde aij = 0 , com i j e aij = 1 , com i = j .

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 13 - BERG - MATEMTICA - BERG

    4.9- MATRIZ SIMTRICA :

    Definimos como matriz simtrica a toda matriz

    quadrada onde os elementos opostos diagonal

    principal so iguais ; ou seja , aij = aji se i j .

    4.10- MATRIZ ANTI-SIMTRICA :

    Definimos como matriz anti-simtrica a toda

    matriz quadrada onde os elementos opostos

    diagonal principal so simtricos e os elementos da

    diagonal principal so nulos ; ou seja , aij = aji se

    i j e aij = 0 se i = j .

    5- OPERAES COM MATRIZES :

    5.1- ADIO E SUBTRAO :

    Para adicionarmos ou subtrairmos duas

    matrizes de mesma ordem , basta somar ou

    subtrair os elementos de mesmo endereo ; ou seja ,

    dada as matrizes A = ( aij ) mxn , B = ( bij ) mxn e

    C = ( cij ) mxn , se C = A + B ento cij = aij + bij .

    5.2- PRODUTO DE UMA MATRIZ POR UM N. :

    Para multiplicarmos uma matriz por um escalar

    real , basta multiplicar esse escalar por todos os

    elementos dessa matriz ; ou seja , dada a matriz

    A = ( aij ) mxn , se C = k . A ento cij = k . aij .

    Obs.: Duas matrizes , de mesma ordem , so

    opostas , quando os elementos de mesmo endereo

    so opostos ; ou seja , dada a matriz A = ( aij ) mxn ,

    se C = A ento cij = aij .

    5.3- MULTIPLICAO DE MATRIZES :

    Para multiplicarmos duas matrizes A e B

    necessrio que o nmero de colunas da primeira

    matriz seja igual ao nmero de linhas da segunda

    matriz , e com isso a ordem da matriz resultante ter

    o nmero de linhas da primeira e o nmero de

    colunas da segunda . A partir da , o produto delas

    ser realizado atravs do produto das linhas da

    primeira matriz pelas colunas da segunda matriz ;

    ou seja , dada as matrizes A = ( aij ) mxn ,

    B = ( bij ) nxp e C = ( cij ) mxp , se C = A . B ento

    cij = L(ai) . C(bj) .

    6- MATRIZ INVERSA :

    Definimos como matriz inversa da matriz A ,

    quadrada de ordem n , a matriz A 1

    , tal que

    A . A 1

    = In .

    Obs.: Uma matriz quadrada denominada de

    matriz inversvel quando admitir inversa .

    Obs.: Uma matriz quadrada denominada de

    matriz no-inversvel ou singular quando no

    admitir inversa .

    20 Determinantes .

    1- DET. DE UMA MATRIZ DE ORDEM 1 :

    O determinante de uma matriz de ordem 1 o

    prprio elemento dessa matriz ; ou seja , se a

    matriz A = ( aij )1x1 , ento det(A) = aij .

    2- DET. DE UMA MATRIZ DE ORDEM 2 :

    O determinante de uma matriz de ordem 2 a

    diferena do produto dos elementos da diagonal

    principal pelo produto dos elementos da diagonal

    secundria ; ou seja , se a matriz

    2221

    1211

    aa

    aaA ,

    ento det(A) = a11 . a22 a12 . a21 .

    2.1- MATRIZ INVERSA DE 2 ORDEM :

    Dada a matriz A de ordem 2 , podemos

    encontrar a sua inversa aplicando determinante .

    Para isso , segue-se os passos abaixo:

    1 passo: Encontrar o determinante da matriz A .

    2 passo: Invertemos a posio dos elementos da

    diagonal principal .

    3 passo: Invertemos o sinal dos elementos da

    diagonal secundria .

    4 passo: Dividimos todos os elementos da matriz

    resultante pelo determinante de A .

    Obs1: Dada uma matriz quadrada A de ordem

    n , dizemos que o determinante da matriz inversa de

    A o inverso do determinante de A , desde quando

    esse determinante no seja nulo ; ou seja ,

    1A = A

    1 , com A 0 .

    Obs2: Dada uma matriz quadrada A de ordem

    n , dizemos que A inversvel se o determinante de

    A no for nulo ; ou seja , A inversvel se A 0 .

    Obs3: Dada uma matriz quadrada A de ordem

    n , dizemos que A singular se o determinante de

    A for nulo ; ou seja , A singular se A = 0 .

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 14 - BERG - MATEMTICA - BERG

    3- REGRA DE SARRUS :

    Dada a matriz A de ordem 3 , podemos

    encontrar o seu determinante aplicando a regra de

    Sarrus . Para isso , segue-se os casos abaixo:

    1 caso: Escrever a matriz A .

    2 caso: Repetir , ordenadamente , as duas

    primeiras colunas .

    3 caso: Multiplicar as trs diagonais principais e

    somar os seus resultados . ( Desce )

    4 caso: Multiplicar as trs diagonais secundrias e

    somar os seus resultados . ( Sobe )

    5 caso: O determinante ser a diferena entre o

    resultado do 3 caso e o resultado do 4

    caso ; ou seja , det(A) = Desce Sobe .

    Obs.: Quando multiplicarmos toda uma matriz

    quadrada , de ordem n , por um escalar , ento seu

    determinante ser determinado por :

    (.A) = ( ) n

    . A

    21 Sistemas Lineares .

    1- REGRA DE CRAMER :

    utilizada para resolver um sistema de

    ordem n .

    1 Passo: Devemos encontrar o determinante

    principal ( P ) desse sistema . O determinante principal de um sistema ordenado de ordem n o

    determinante da matriz P definida atravs dos

    coeficientes das incgnitas .

    2 Passo: Devemos encontrar o determinante de

    cada letra ( H ) desse sistema . O determinante de cada incgnita de um sistema ordenado de ordem n

    o determinante da matriz H definida aps

    substituirmos a coluna dos termos independentes no

    lugar da coluna de H .

    3 Passo: O valor de cada letra , encontrado

    atravs da seguinte relao :

    h = H .

    P 2- CLASSIFICAO DE UM SIST. LINEAR :

    Um sistema linear pode ser classificado de trs

    maneiras : Determinado , Indeterminado ou

    Impossvel .

    Obs1: O sistema determinado ocorre quando o

    sistema admite uma nica soluo e seu conjunto

    soluo representado por S = { ( x , y , z , . . . ) } .

    Obs2: O sistema indeterminado ocorre quando o

    sistema admite infinitas solues e seu conjunto

    soluo representado por S = R n . Obs3: O sistema impossvel ocorre quando o

    sistema no admite soluo e seu conjunto soluo

    representado por S = { } ou S = .

    3- DISCUSSO DE UM SISTEMA LINEAR :

    Atravs da classificao de um sistema linear ,

    podemos discutir um sistema quando :

    Obs1: O sistema for possvel e determinado

    classificado como SPD . Logo , P 0 . Obs2: O sistema for possvel e indeterminado

    classificado como SPI . Logo , P = 0 e H = 0 . Obs3: O sistema for impossvel classificado

    como SI . Logo , P = 0 e H 0 .

    22 Geometria Plana .

    1- TIPOS DE NGULOS :

    Os ngulos se subdividem em :

    * Reto : igual a 90 ;

    * Raso : igual a 180 ;

    * Agudo : menor que 90 ;

    * Obtuso : maior que 90 ;

    * Adjacentes : ngulos consecutivos ;

    * Opostos pelo vrtice : ngulos opostos

    pelo vrtice .

    * Bissetriz : semi-reta que corta o ngulo

    ao meio com origem no vrtice do ngulo .

    2- MEDIDA DE UM NGULO :

    Os ngulos so medidos da seguinte forma :

    * Graus ( )

    * Radianos ( rad )

    * Grados ( gr )

    180 = rad = 200 gr

    3- NGULOS PARTICULARES :

    Os ngulos possuem trs casos particulares :

    * ngulo complementar : x = 90

    * ngulo suplementar : x = 180

    * ngulo explementar : x = 180 +

    * ngulo replementar : x = 360

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 15 - BERG - MATEMTICA - BERG

    4- NGULOS FORMADOS POR DUAS RETAS

    PARALELAS :

    Dadas duas retas paralelas , podemos resolver

    esses problemas aplicando a regra do Z .

    r

    r / / s

    s

    5- NGULOS NO CRCULO :

    Os ngulos no crculo se subdividem em :

    5.1- NGULO CENTRAL :

    o ngulo que possui vrtice no centro e seu

    valor sempre igual ao arco limitado por seus

    lados .

    5.2- NGULO INSCRITO :

    o ngulo que possui o vrtice sobre a

    circunferncia e seu valor sempre a metade do arco

    limitado por seus lados .

    6- NGULO EXCNTRICO :

    6.1- INTERNO :

    o ngulo que possui vrtice no interior da

    circunferncia e seu valor a semi-soma dos arcos

    limitados por seus lados .

    6.2- EXTERNO :

    o ngulo que possui vrtice no exterior da

    circunferncia e seu valor a semi-diferena dos

    arcos limitados por seus lados .

    7- POLGONOS :

    7.1- NGULOS DE UM POLGONO :

    * Internos : Si = (n 2) . 180

    ai = Si / n ( regular )

    * Externos : Se = 360

    ae = 360 / n ( regular )

    ai + ae = 180

    7.2- DIAGONAIS DE UM POLGONO :

    * D = n . ( n 3 ) / 2

    8- TRINGULOS :

    So polgonos existentes com trs lados .

    8.1- CLASSIFICAO DOS TRINGULOS :

    8.1.1- QUANTO AOS NGULOS :

    Acutngulo : trs ngulos agudos ;

    Retngulo : um ngulo reto ;

    Obtusngulo : um ngulo obtuso .

    8.1.2- QUANTO AOS LADOS :

    Equiltero : trs lados congruentes;

    Issceles : pelo menos dois lados congruentes ;

    Escaleno : trs lados diferentes .

    8.2- ELEMENTOS DE UM TRINGULO :

    8.2.1- MEDIANAS :

    So segmentos que ligam cada vrtice do

    tringulo ao ponto mdio do lado oposto .

    Obs1: Definimos como Baricentro ( G ) ao

    ponto de interseco entre as medianas e

    encontrada da seguinte forma :

    Gh = 1/3 . H

    8.2.2- ALTURAS :

    So segmentos perpendiculares aos lados ,

    tomados a partir dos respectivos vrtices opostos .

    Obs2: Definimos como Ortocentro ao ponto de

    interseco entre as alturas .

    8.2.3- MEDIATRIZES :

    So retas perpendiculares aos lados pelos seus

    pontos mdios .

    Obs3: Definimos como Circuncentro ao ponto

    de interseco entre as mediatrizes .

    8.2.4- BISSETRIZES INTERNAS :

    So segmentos que dividem os ngulos internos

    em dois outros congruentes .

    Obs4: Definimos como Incentro ao ponto de

    interseco entre as bissetrizes internas .

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 16 - BERG - MATEMTICA - BERG

    9- POTNCIA DE UM PONTO NUM CRCULO :

    Sendo P a interseco entre duas cordas ,

    temos que :

    A B

    PA . PD = PB . PC P

    C D

    Obs.: Quando uma das cordas tangente a

    circunferncia , temos que :

    A

    PA = PB . PC P

    B

    C

    10- RELAES NO TRIN. RETNGULO :

    Considerando o tringulo retngulo ABC abaixo :

    A

    b h c

    m n

    C a B

    Onde : a = hipotenusa

    b e c = catetos

    m = projeo de b sobre a hipotenusa

    n = projeo de c sobre a hipotenusa

    h = altura relativa hipotenusa

    Relaes : b = a . m e c = a . n

    a . h = b . c

    h = m . n

    a = m + n

    a = b + c ( Pitgoras )

    11- REAS DAS FIGURAS PLANAS :

    11.1- TRINGULOS :

    S = a . h / 2 S = a.b.sen/2

    S = p p a p b p c( ).( ).( ) S = l 4

    3

    11.2- QUADRILTEROS :

    Paralelogramo S = a . b . sen Retngulo S = a . b

    Losango S = D . d / 2

    Quadrado S = a

    Trapzio S = ( B + b ) . h / 2

    11.3- HEXGONO REGULAR :

    S = 6 . a 4

    3

    11.4- CRCULO :

    S = R

    11.4.1- SETOR CIRCULAR :

    S = . R . / 360

    23 Geometria Espacial .

    1- POLIEDROS :

    A + 2 = V + F

    A aresta

    V vertice

    F face

    .

    1.1- PROPRIEDADE DOS POLIEDROS :

    Num poliedro convexo , a soma dos ngulos de

    todas as faces dada por : S = ( V 2 ) . 360 , onde V o nmero de vrtices .

    2- ESTUDO DO PRISMA :

    2.1- PRISMA RETO :

    Dados importantes sobre o PRISMA :

    1 rea da Base ( Sb ) a rea da regio poligonal da base .

    2 rea da Face Lateral ( Sf ) Sf = L . h

    3 rea da Lateral ( SL ) SL = n . Sf

    4 rea Total ( ST ) ST = SL + 2 Sb

    5 Volume ( V ) V = Sb . h .

    2.2- ESTUDO DO PARALELEPPEDO :

    1 Soma de todas as arestas S = 4a + 4b + 4c

    2 Diagonal D = a + b + c

    3 rea Total ST = 2 . ( a . b + a . c + b . c )

    4 Volume V = a . b . c

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 17 - BERG - MATEMTICA - BERG

    2.3- ESTUDO DO CUBO :

    1 Soma de todas as arestas S = 12a

    2 Diagonal da Face d = a 2

    3 Diagonal do Cubo D = a 3

    4 rea Lateral SL = 4a

    5 rea Total ST = 6a

    6 Volume V = a

    3- ESTUDO DA PIRMIDE :

    1 rea da face Sf = L . g / 2

    2 rea Lateral SL = n . Sf

    3 rea da base Sb (rea do polgono da base)

    4 rea Total ST = Sb + SL

    5 Volume V = Sb . h / 3

    3.1- Frmulas decorrentes de uma PIRMIDE :

    1 g = h + m

    2 a = g + ( L/2 )

    3 a = r + h

    4- ESTUDO DO CILINDRO :

    1 rea Lateral SL = 2 . . r . h

    2 rea da base Sb = . r

    3 rea Total ST = SL + 2 . Sb

    4 Volume V = Sb . h

    5 rea da seo Meridiana SSM = 2 . r . h Obs.: Um cilindro dito regular quando a

    altura igual ao dimetro da base ; ou seja , h = 2r .

    5- ESTUDO DO CONE :

    1 rea Lateral SL = . r . g

    2 rea da base Sb = . r

    3 rea Total ST = SL + Sb

    4 Relao mtrica g = h + r

    5 Volume V = Sb . h / 3 Obs.: Um cone dito regular quando a geratriz

    igual ao dimetro da base ; ou seja , g = 2r .

    6- ESTUDO DA ESFERA :

    1 rea S = 4 . . r

    2 Volume V = 4 . . r / 3

    24 Geometria Analtica .

    1- DISTNCIA ENTRE DOIS PONTOS :

    )()( 1212 yyxxd

    2- PONTO MDIO DE UM SEGMENTO :

    2

    2),(21

    21

    yyy

    xxx

    yxM

    M

    M

    MM

    3- BARICENTRO DE UM TRINGULO :

    3

    3),(321

    321

    yyyy

    xxxx

    yxG

    G

    G

    GG

    4- REA DE UM TRINGULO :

    1

    1

    1

    233

    22

    11

    yx

    yx

    yx

    DD

    A

    5- ESTUDO DA RETA :

    12

    12

    1

    1

    XX

    YY

    XX

    YY

    5.1- EQUAO GERAL :

    A equao geral de uma reta toda reta escrita

    na forma ax + by + c = 0 . Onde a e b no so

    nulos .

    5.2- EQUAO REDUZIDA :

    A equao reduzida de uma reta toda reta

    escrita na forma y = ax + b , sendo a o coeficiente

    angular ou declividade da reta e b o coeficiente

    linear da reta .

    5.3- EQUAO SEGMENTRIA :

    A equao segmentria de uma reta toda reta

    escrita na forma x + y = 1 , com p e q no nulos .

    p q

    6- NGULO ENTRE DUAS RETAS :

    Dadas duas retas r e s , tais que

    r: y = a1 . x + b1 e s: y = a2 . x + b2 , dizemos que

    o ngulo agudo entre essas duas retas , indicado na figura abaixo , tal que :

    12

    12

    .1 aa

    aatg

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 18 - BERG - MATEMTICA - BERG

    7- DISTNCIA ENTRE PONTO E RETA :

    ..),(

    00

    ba

    cybxarPd

    8- BISSETRIZES DE DUAS RETAS :

    ..

    ..

    22

    222

    11

    111

    ba

    cybxa

    ba

    cybxa

    9- ESTUDO DA CIRCUNFERNCIA :

    9.1- EQUAO REDUZIDA :

    ( x a ) + ( y b ) = r

    9.2- EQUAO GERAL OU NORMAL :

    x + y 2ax 2by + a + b r = 0

    25 Estatstica .

    1- DEFINIO : A estatstica trata dos mtodos cientficos para

    coleta, organizao, resumo, apresentao e

    anlise de dados, visando tambm a tomada de

    decises.

    2- DISTRIBUIO DE FREQUNCIAS :

    2.1- ROL ( DADOS BRUTOS ). uma tabela de valores dispostos numa

    determinada ordem. Nela, pode-se calcular

    fatores importantes da estatstica, por exemplo,

    a amplitude de rol ou amplitude total, que

    a diferena entre o maior e o menor valor.

    2.2- FREQUNCIA. o nmero de vezes que um determinado valor

    se repete.

    2.3- FREQNCIA RELATIVA OU PERCENTUAL ( Fr )

    A freqncia de cada classe associa-se o

    percentual que esta representa em relao

    freqncia total.

    2.4- FREQNCIA ACUMULADA ( Fa ) dada pela soma das freqncias de todas as

    classes desde a primeira at a classe

    considerada.

    3- HISTOGRAMA : Representa uma distribuio de freqncias

    sendo formado por retngulos justapostos,

    sendo o nmero de retngulos igual ao nmero

    de intervalos de classe.

    4- OGIVA : Trata-se de um grfico de linha, onde so

    consideradas as freqncias acumuladas ( Fa ).

    5- GRFICO DE SETORES : Os dados so representados em setores

    circulares que so proporcionais aos valores.

    Fazemos corresponder a uma volta do crculo

    ( 360 ) o total ( 100% ) dos dados e

    estabelecemos atravs de uma regra de trs o

    ngulo relativo ao setor circular de acordo com

    cada valor.

    6- MEDIDAS DE DISTRIBUIO :

    6.1- MDIA ARITMTICA ( Ma ) o quociente da diviso da soma dos valores

    pelo nmero de elementos.

    6.2- MDIA PONDERADA ( MP ) A mdia ponderada a mdia aritmtica com

    intervalos de classe. Utiliza-se esta mdia

    quando existe intervalos de classes. Esta mdia

    o quociente da soma dos produtos entre cada

    nota com a respectiva freqncia pela soma das

    freqncias.

    6.3- MODA ( MO ) A moda de um conjunto de elementos o

    elemento que ocorre com maior freqncia.

    Um conjunto de elementos pode ter moda, mais

    de uma moda ou no ter moda.

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 19 - BERG - MATEMTICA - BERG

    6.4- MEDIANA ( Md ) Dispondo os elementos em ordem crescente, a

    mediana o valor intermedirio ou a mdia

    aritmtica dos valores intermedirios.

    7- MEDIDAS DE DISPERSO :

    7.1- DESVIO ( d ) O desvio de um determinado valor a diferena

    que ele possui em relao mdia aritmtica.

    7.2- DESVIO MDIO ( dm ) O desvio mdio de um conjunto de elementos

    a mdia aritmtica de todos os desvios.

    7.3- VARINCIA ( v ) a soma de todos os produtos entre cada

    freqncia e o quadrado de seu respectivo

    desvio, dividido pelo nmero de elementos.

    7.4- DESVIO PADRO ( dp )

    a raiz quadrada do valor da varincia dos

    elementos de um conjuntos.

    26 Lgica Matemtica .

    1- PROPOSIO : Chama-se de proposio a toda sentena

    declarativa que se pode classificar como verdadeira ou falsa .

    1.1- NEGAO ( ) : Seja p uma proposio . Dizemos que a negativa da proposio p a proposio ~ p .

    2- QUANTIFICADORES :

    2.1- QUANTIFICADOR UNIVERSAL ( ) : L-se : Para todo , Para cada ou Qualquer que seja .

    2.2- QUANTIFICADOR EXISTENCIAL ( ) : L-se : Existe um ou Existe pelo menos um .

    Obs.: L-se : Existe somente um .

    3- PROPOSIO COMPOSTA :

    3.1- CONJUNO ( ) :

    Colocando-se a palavra e ( representada

    pelo smbolo ) entre duas proposies p e

    q , obteremos uma outra proposio p q .

    A proposio p q uma proposio composta formada a partir das proposies simples p e

    q . A conjuno p q verdadeira quando p e q so ambos verdadeiros ; se ao menos

    uma delas for falsa , ento p q falsa .

    3.2- DISJUNO ( ) : Colocando-se a palavra ou ( representada

    pelo smbolo ) entre duas proposies p e

    q , obteremos uma outra proposio p q .

    A proposio p q uma proposio composta formada a partir das proposies simples p e

    q . A disjuno p q falsa quando p e q forem ambos falsos ; se ao menos uma delas

    for verdadeira , ento p q verdadeira .

    3.3- NEGAO : As proposies compostas Conjuno e

    Disjuno , so negadas da seguinte forma :

    TABELA VERDADE

    P r s r s

    ~ P r s r s

    4- CONDICIONAIS :

    4.1- IMPLICAO ( ) :

    Dados as proposies p e q , temos

    p q . L-se : Se p ento q . A

    implicao p q s falso quando p verdadeiro e q falso , caso contrrio ,

    p q verdadeiro .

    4.1.1- NEGAO : A proposio Implicao , negada da seguinte

    forma :

    TABELA VERDADE

    P r s

    ~ P r s

    4.2- BICONDICIONAL OU EQUIVALNCIA ( ) :

    Dados as proposies p e q , temos

    p q . L-se : p se somente se q . A

    equivalncia p q verdadeiro , somente

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 20 - BERG - MATEMTICA - BERG

    quando p e q so ambos verdadeiros ou ambos

    falsos , caso contrrio , p q falso .

    4.2.1- NEGAO : A proposio Bicondicional , negada da

    seguinte forma :

    TABELA VERDADE

    P r s

    ~ P ( r s ) ( r s )

    5- TAUTOLOGIA : Uma proposio composta uma

    TAUTOLOGIA se seu valor lgico for sempre

    verdadeiro .

    6- CONTRADIO : Uma proposio composta uma

    CONTRADIO se seu valor lgico for sempre

    falso .

    7- CONTINGNCIA : Uma proposio composta uma

    CONTINGNCIA se no contradio ou

    tautologia .

    8- VARIANTES DA CONDICIONAL (Implicao):

    A condicional tem trs variantes que so

    denominadas por : ( p q )

    8.1- Recproca : q p

    8.2- Contrria : ~p ~q

    8.3- Contrapositiva ou conversa : ~q ~p

    27 Matemtica Financeira .

    1- GRANDEZAS PROPORCIONAIS:

    1.1- RAZO:

    a relao entre grandezas da mesma espcie .

    Denominamos de razo entre os nmeros racionais

    a e b , com b 0, o quociente dado por:

    baoub

    a:

    1.2- PROPORO:

    a sentena que indica a igualdade de duas

    razes . Denominamos de proporo uma igualdade

    de duas razes , isto :

    dcbaoud

    c

    b

    a::

    Ex.: A proporo 3/4 = 6/8 tambm escrita

    sob a forma 3 : 4 :: 6 : 8 . L-se: 3 est para 4 assim

    como 6 est para 8 .

    Propriedade fundamental - Em toda

    proporo, o produto dos meios igual ao produto

    dos extremos .

    Ex.: 4 x 6 (meios) = 3 x 8 (extremos)

    1.3- PORCENTAGEM:

    toda razo cujo denominador 100, ou seja :

    100(%)

    PP

    1.4- REGRA DE TRS:

    o processo de clculo utilizado para

    resolver problemas que envolvem duas ou mais

    grandezas direta ou inversamente proporcionais .

    2- MATEMTICA FINANCEIRA:

    2.1- JUROS SIMPLES:

    a remunerao recebida pela aplicao de um

    capital durante um certo tempo .

    j = C . i . t

    100

    Onde : * C o capital aplicado .

    * i a taxa anual .

    * t o tempo ( em anos ) .

    Obs.: Se a taxa e o tempo forem dados em

    tempos diferentes , devemos transformar o tempo

    para o tempo referido na taxa .

    2.1.1- MONTANTE:

    a soma entre o capital e o juro . Ou seja :

    M = C + j

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 21 - BERG - MATEMTICA - BERG

    2.2- JUROS COMPOSTOS:

    o juro cobrado sobre juro , onde o juro

    de todo o tempo equivalente ao montante da

    aplicao .

    JC = C . ( 1 + i ) T

    Obs.: Se a taxa e o tempo forem dados em

    tempos diferentes , devemos transformar o tempo

    para o tempo referido na taxa .

    28 Smbolos de Medidas .

    grandeza smbolo unidade smbolo

    Massa m quilograma kg

    Distncia,

    comprimento d, l metro m

    Tempo t, , T segundo s

    Corrente eltrica I ampre A

    Quantidade de

    matria n moles mol

    Temperatura T kelvin K

    Intensidade luminosa I candela cd

    Densidade , quilograma por metro

    cubico kg.m

    -3

    Carga eltrica q, Q coulomb C

    Perodo T segundo s

    Freqncia f hertz Hz

    Velocidade v, c metro por segundo m.s-1

    Velocidade angular radiano por segundo rad.s-1

    Acelerao a metro por segundo ao

    quadrado m.s

    -2

    Fora F newton N

    Energia E joule J

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 22 - BERG - MATEMTICA - BERG

    Quantidade de calor Q joule J

    Trabalho joule J

    Potncia P watt W

    Presso p, P pascal Pa

    Calor especfico c joule por kelvin e por

    quilograma J.kg

    -1.K

    -1

    Capacidade calorfica C joule por kelvin J.K-1

    Calor latente L joule por quilograma J.kg-1

    Tenso eltrica U, V volt V

    Resistncia eltrica R, r ohm

    Resistividade ohm metro .m

    Condutividade , siemens por metro S.m-1

    Impedncia Z ohm ,

    Campo magntico B tesla T

    Fluxo magntico , weber Wb

    Indutncia L henry H

    Capacidade eletrica C farad F

    29 Alfabeto Grego .

    Alfa

    Beta

    Gama

    Delta

    Epslon

    Dzeta

    Ni

    csi

    micron

    Pi

    R

    Sigma

  • BERG - MATEMTICA - BERG - 23 - BERG - MATEMTICA - BERG

    Eta

    Teta

    Iota

    capa

    Lambda

    Mi

    Tau

    psilon

    Fi

    Qui

    Psi

    mega

    PP..SS.. :: LLeeiiaa ee RReefflliittaa !! !! !!

    SSee ,, ccoomm aa ttuuaa bbooccaa ,, ccoonnffeessssaarreess JJeessuuss ccoommoo SSeennhhoorr ee ,,

    eemm tteeuu ccoorraaoo ,, ccrreerreess qquuee DDeeuuss oo rreessssuusscciittoouu ddeennttrree ooss

    mmoorrttooss ,, sseerrss ssaallvvoo .. PPoorrqquuee ccoomm oo ccoorraaoo ssee ccrr ppaarraa

    jjuussttiiaa ee ccoomm aa bbooccaa ssee ccoonnffeessssaa aa rreessppeeiittoo ddaa ssaallvvaaoo ..

    PPoorrqquuaannttoo aa eessccrriittaa ddiizz :: TTooddoo aaqquueellee qquuee nneellee ccrr

    nnoo sseerr ccoonnffuunnddiiddoo .. (( RRmm 1100 :: 99--1111 ))

    BBeemm--aavveennttuurraaddoo aaqquueellee qquuee tteemm oo DDeeuuss ddee JJaacc ccoommoo

    sseeuu aauuxxiilliioo ,, ccuujjaa eessppeerraannaa eesstt nnoo SSeennhhoorr ,, sseeuu DDeeuuss ,,

    qquuee ffeezz ooss ccuuss ee aa tteerrrraa ,, oo mmaarr ee ttuuddoo qquuee nneelleess hh ee

    mmaannttmm ppaarraa sseemmpprree aa ssuuaa ffiiddeelliiddaaddee .. (( SSll 114466 :: 55--66 ))

    EElleevvoo ooss oollhhooss ppaarraa ooss mmoonntteess :: ddee oonnddee mmee vviirr oo

    ssooccoorrrroo ?? OO mmeeuu ssooccoorrrroo vveemm ddoo SSeennhhoorr ,, qquuee ffeezz oo ccuu ee aa

    tteerrrraa .. EEllee nnoo ppeerrmmiittiirr qquuee ooss tteeuuss ppss vvaacciilleemm ;; nnoo

    ddoorrmmiittaarr aaqquueellee qquuee ttee gguuaarrddaa .. cceerrttoo qquuee nnoo

    ddoorrmmiittaa ,, nneemm ddoorrmmee oo gguuaarrddaa ddee IIssrraaeell .. OO SSeennhhoorr

    qquueemm ttee gguuaarrddaa ;; oo SSeennhhoorr aa ttuuaa ssoommbbrraa ttuuaa ddiirreeiittaa ..

    DDee ddiiaa nnoo ttee mmoolleessttaarr oo ssooll ,, nneemm ddee nnooiittee ,, aa lluuaa .. OO

    SSeennhhoorr ttee gguuaarrddaarr ddee ttooddoo oo mmaall ;; gguuaarrddaarr aa ttuuaa aallmmaa ..

    OO SSeennhhoorr gguuaarrddaarr aa ttuuaa ssaaddaa ee aa ttuuaa eennttrraaddaa ,, ddeessddee

    aaggoorraa ee ppaarraa sseemmpprree .. (( SSll 112211 ))

    A N O T A E S :