GRUPO DE ESTUDOS “Leitura literária: um percurso teórico e prático a ser explorado”
Fortaleza - CE 2013 6 - A loja colaborativa é um conceito muito explorado no exterior que chegou ao...
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Fortaleza - CE2013
LOJA COLABORATIVA
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Desenvolvimento de ConteúdoCandice Borges WestgateDanielle Duavy
Editoração Eletrônica, Diagramação e RevisãoRegister Publicidade
D812l Loja colaborativa/Danielle Duavy, Candice Borges. Fortaleza: SEBRAE/CE, 2013.
14 p.
1. Loja colaborativa I. Duavy, Danielle II. Borges, Candice
CDU 658.871
SUMÁRIO:
TEMA PÁGINA
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
LOJA COLABORATIVA (Capítulo 1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
Público-alvo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
Cobertura geográfi ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Funcionamento do canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Segmentos da cadeia de comercialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Custos na utilização do canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Formas de apresentação do canal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
Normas e cuidados na utilização do canal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
Considerações para utilização do canal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
Vantagens e desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Setores indicados para utilizar o canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
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APRESENTAÇÃO
“O grande desafi o dos pequenos negócios é manter-se no mercado diante da competição acirrada dos dias de hoje, para tanto é necessário encontrar as mais diversas formas de levar seus produtos e serviços ao consumidor. Com o objetivo de estimular e apoiar o empresário neste desafi o, o Sebrae apresenta cartilha abordando os principais Canais de Comercialização.
Nesta série apresentamos uma análise dos principais aspectos de cada canal de comercialização, tais como: público-alvo e cobertura geográfi ca, funcionamento do canal, segmentos da cadeia de comercialização atingidos, custos para utilizar cada canal, normas e cuidados, vantagens e desvantagens e como apresentar seus produtos e quais setores podem ser alcançados.
A cartilha apresenta doze canais que vão dos mais tradicionais como distribuidores de grande porte, vendas diretas e representantes comerciais, passando por telemarketing, centrais de negócios, cooperativas de consumo, consórcio de comercialização, incluindo o mercado externo com os agentes de comércio internacional e vitrines de exportação. Ainda canais menos conhecidos como a Bolsa de Mercadorias que entram no elenco de opções. Inovações como a loja colaborativa e a rápida evolução do e-commerce também são destaques.
Cabe a cada empresário conhecer e avaliar qual canal se enquadra em sua realidade e explorar ainda mais novas opções que se apresentam no mercado brasileiro e mundial. Para tanto, os aspectos aqui apresentados servirão de orientação para a tomada de decisões, a busca de novos meios de comercializar seus produtos e serviços e consequentemente crescer seu negócio.”
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A loja colaborativa é um conceito muito explorado no exterior que chegou ao Brasil recentemente. Seu conceito é reunir em um único local, produtos de micro empresas ou de empresários individuais com o objetivo comum de vender tais produtos e com isso agregar uma grande diversidade de peças de moda, arte, decoração e cultura.
Esse tipo de loja tornar-se um pequeno centro comercial. Nela várias caixas de diferentes tamanhos estão expostas nas paredes de uma loja, cada uma representando uma pequena loja em si mesma; ou seja, cada caixa contém produtos e marcas distintas.
Com o conceito de reunir talentos em um espaço que é pago pelos expositores, a loja não é dividida por peças, cores ou gêneros, mas por marcas próprias, designers ou artistas.
Esse conceito oferece aos microempreendedores a oportunidade de expor seu trabalho com o menor investimento fi nanceiro. As lojas colaborativas, ao contrário da internet, tentam levar os clientes para seu espaço físico, mais abrangente e real.
A loja colaborativa é uma solução para pessoas que dedicam seu tempo para tornar uma ideia real, e precisam de auxílio para levá-la a público.
Público-Alvo
O público-alvo deste canal são pessoas físicas. Este tipo de loja está geralmente localizada em regiões de intenso movimento de diversas pessoas, onde estão reunidos novos vendedores e compradores que conversam e trocam ideias entre si, com o objetivo de atender às necessidades de seus clientes.
Público-Alvo
CAPÍTULO 1LOJA COLABORATIVA
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Cobertura Geográfi ca
A cobertura geográfi ca é local e pode atender a qualquer um que possa ir fi sicamente até a loja. No entanto, como a loja anuncia seus produtos e expositores através de um site na internet, a abrangência acaba por ser ampliada pela condição ilimitada proporcionada por este meio. No entanto é importante ressaltar que o endereço físico é a peça-chave no projeto.
Funcionamento do canal
Os microempreendedores que estão se formando encontram uma oportunidade de expor seus produtos utlizando-se de espaço físico compartilhado.
A loja funciona em um espaço físico único onde podem ser encontradas várias caixas de diversos tamanhos, cada uma representando uma marca diferente.
Para aqueles que buscam expor na loja colaborativa, o primeiro passo é fazer o cadastro no site da loja a fi m de que o público decida se ela, a nova marca/produtos, vai ser exposta. Posteriormente a loja entra em contato com o micro-empresário para informar do resultado.
Uma vez aprovado, o expositor escolhe sua caixa, que será sua loja a partir de agora, na qual venderá seus produtos. Para formalizar a escolha, o mesmo deverá assinar um contrato e pagar o valor mensal referente à sua caixa.
A partir deste momento, ele contará com toda a estrutura da loja a seu favor, sendo sua única responsabilidade manter sua área organizada e com produtos interessantes, já que toda a rotina burocrática de venda é de responsabilidade da loja colaborativa. Isso lhe dá liberdade de dedicar-se à elaboração de produtos e criação de linhas que possam ser ofertadas nestas lojas, liberando-o de ter que permanecer no local o dia todo atendendo seus clientes.
Cobertura Geográfi ca
Funcionamento do canal
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As lojas funcionam todos os dias, no período de 10h às 12h para os expositores e das 12h às 20h para o público.
A loja colaborativa divulga os produtos e as artes dos expositores atendendo aos consumidores, realizando vendas, aceitando todos os cartões de crédito e débito.
Algumas lojas oferecem também um serviço de consultoria, como por exemplo, a loja “Cada Qual”, que oferece uma Consultoria de Vendas e de Estilo.
A consultoria de vendas auxilia a marca identifi cando erros e acertos em relação às peças e a forma de divulgação oferecendo, dicas para melhorar as vendas. A consultoria de estilo promove um diferencial com relação ao atendimento personalizado dos clientes, pois a Cada Qual tem uma grande variedade de produtos e procura entender o interesse do consumidor para indicar o que ele procura dentro da loja. Isto auxilia os expositores a entenderem as necessidades dos clientes, tornando um ambiente mais democrático e reforçando o conceito de coletividade.
Por outro lado, a loja colaborativa possui sua página na internet (WEB 2.0) que explora o conteúdo gerado pelo usuário, sendo em essência uma loja que preza pela informação dos participantes envolvidos, expositores e clientes, diminuindo assim a barreira entre o mundo on-line e o off-line. A intenção da loja é que as experiências se juntem e aprimorem-se sempre.
Segundo Tim O’Reilly, criador do conceito Web 2.0, este tipo de rede “é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.”
Outro exemplo de funcionamento de uma loja colaborativa é o caso da “Endossa”, na qual todos podem alugar uma caixa, mas somente pode permanecer quem atinge a meta de vendas. Com um grande mix de produtos na loja, a mesma se renova constantemente, de acordo com as ideias de quem vende e das escolhas de quem compra.
A decisão quanto à permanência da marca na loja está nas
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mãos do comprador (consumidor fi nal), que decide através de suas escolhas. Assim os produtos à venda estão constantemente sendo avaliados, podendo a oferta ser alinhada mais próxima da demanda. Assim o microempresário não fi ca sujeito apenas ao fi ltro do proprietário da loja colaborativa, aproveitando-se assim da sabedoria das massas, desta forma, há a garantia de igualdade de oportunidades aos diversos produtos e estratégias de venda.
Seu funcionamento é básico: mensalmente as vendas de uma caixa (receita) são comparadas a seu preço (aluguel). Após três meses de contrato consecutivos, se as vendas forem menores que o aluguel, a marca não pode renovar o contrato para o mesmo espaço por quatro semanas.
Ao pequeno empreendedor, resta o trabalho de ter a ideia, produzi-la e levar os produtos até a loja. Todos os trâmites da venda ao consumidor, inclusive o pagamento dos impostos sobre a venda, são realizados pela empresa.
Segmentos da Cadeia de Comercialização
A loja colaborativa tem o objetivo de atender a necessidade do microempreendedor na exposição de seus produtos e auxílio nas vendas. A loja abrange os segmentos de comercialização, distribuição e consumo.
Custos na Utilização do Canal
As lojas disponibilizam espaços de vários tamanhos com os mais diversos valores. O expositor (marca) escolhe a sua caixa e paga o valor contratado.
Os valores cobrados pelo aluguel por mês podem variar entre R$ 90,00 e R$ 450,00 de acordo com o tamanho de sua caixa e sua localização na loja. A loja repassa mensalmente o valor vendido, descontado apenas a taxa de 10% sobre a emissão da nota fi scal (impostos e taxas de cartões de crédito e débito), porém o expositor pode acrescentar a taxa ao preço fi nal de seu produto.
Segmentos da Cadeia de Comercialização
Custos na Utilização do Canal
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Formas de Apresentação do Canal
O canal utiliza como forma de apresentação para seu consumidor fi nal o site (na internet) e a loja física. Através do site ele apresenta ao consumidor a marca dos expositores e na loja física os produtos estarão expostos nas caixas correspondentes a cada marca.
Normas e Cuidados na utilização do Canal
Existe um contrato que é normalmente utilizado entre o proprietário da loja colaborativa e o expositor, no entanto no mesmo não há referência a nenhuma lei brasileira, nem multas estipuladas.
Quanto à validade do contrato, a exemplo da empresa Endossa, esta é geralmente de três meses, podendo ser renovado ou rescindido a qualquer momento sem ônus para o expositor.
Algumas regras utilizadas ainda podem ser bem óbvias, como não poder furar a caixa e não poder extrapolar o limite da mesma.
Por ser um canal de comercialização muito recente, não possui um conjunto de regras pré-estabelecido, fi cando a critério do proprietário da loja colaborativa os cuidados na relação entre o expositor e o lojista.
Considerações para a Seleção do Canal
Para o pequeno empreendedor que encontra difi culdades de expor seu produto ao mercado e de competir por espaço na prateleira, mesmo sabendo de seus potenciais compradores, a loja colaborativa se apresenta como um canal que abre possibilidades para os microempreendedores exporem seus produtos e sua marca.
O baixo custo e o pequeno risco deste modelo de negócio procura minimizar as difi culdates individuais, gerando oportunidades coletivas para os expositores.
Normas e Cuidados na utilização do Canal
Considerações para a Seleção do Canal
Formas de Apresentação do Canal
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Na loja colaborativa, o administrador tem o conhecimento administrativo necessário e acesso a uma rede de suporte para que os expositores tenham sucesso, além de colocarem à disposição consultorias, feedbacks sobre produtos e demais benefícios.
Segundo a Loja Endossa, aqueles que devem utilizar este canal são: “pessoas que dedicam seu tempo para tornar uma ideia real e precisam de auxílio para levá-la ao público”.
Esse sistema garante livre acesso, sem juízo de valor, para que qualquer um possa alugar seu espaço, independente de seu produto.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
• Acessível aos pequenos empreendedores com difi culdades de conseguir um lugar na prateleira;
• Filtragem pelos consumidores e não pelo proprietário;
• Baixo custo e baixo risco de utilização.
A única desvantagem é se o expositor tiver difi culdade em se adequar às possíveis mudanças e ao dinamismo pedido pelo canal.
Setores indicados para utilizar o canal
Produção associada ao turismo
Têxtil e vestuário
Artesanato
O setor de Alimentos e Bebidas foi citado como o único que não se adapta à Loja Compartilhada.
Vantagens e Desvantagens
Setores indicados para utilizar o canal
www.sebrae.com.br0800 570 0800