Fórum 1 - Multimídia Educacional

Daniel da Silva Martins

Vivemos a revolução dos próprios desafios diante das informações acesso rápidos que o

mundo tecnológico tem nos proporcionados. Ao nosso interno esta uma gama de dados

disponíveis que precisam ser decodificados e usados de acordo com nossas próprias

necessidades ou perfis. Cercamo-nos de real e virtual. Amizade virtual. A maninha

vibre e posta no facebook “hoje estou feliz, acabo de completar mil amigos...”.

Amigos? Ponto. Como entender esses novos processo? Como adentrar nestes novos

conceitos de virtuais se fomos criados dentro um de uma realidade árdua, em uma

escola concreta e tradicional? Para Martín-Barbero (2002) nos lembra um tempo em que

o caminho da emancipação passava quase que exclusivamente pela escrita fonética.

Esse conceito de liberdade, emancipação, criatividade, comunicação é aberto e ao

mesmo tempo intrapessoal. Ao mesmo tempo em que libertamo-nos pelas mídias

convergentes, nos fechamos dentro dos espaços físicos sem contatos e sem conflitos do

mundo real. Tenho mil amigos no facebook, mas nunca os vi. Não os conheço. Não sei

deles no contexto presencial.

A internet nos propõe um mundo sem fronteiras. Concordo. Abro apenas outra

vertente: de que fronteiras estão falando? Ao nos deparamos como novas culturas estão

nos abrindo para uma nova possibilidade de conhecer outros mundos, mas ao impormo-

nos outro prisma, verifica-se que nossa própria cultura entra em risco, uma vez que

nossas tradições e educação não nos ensinaram a preservar e defender primeiro o que é

“meu” para posteriormente descobri novos caminhos. Isso chama-se tradição.

Não há volta neste processo de interatividade. O que temos é adequar e preparar como

educador para acompanhar as mudanças em curso. Espero suas críticas.