Fotografia Digital

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EPROMAT FOTOGRAFIA DIGITAL carlaferreira CONHEÇA A SUA MAQUINA O que é uma máquina fotográfica digital Como acontece com as máquinas fotográficas de película, as máquinas fotográficas digitais servem para registar imagens através da aquisição da luz reflectida pêlos objectos fotografados. A grande diferença entre as máquinas digitais e as tradicionais é que as primeiras utilizam um sensor electrónico, ao invés de uma película sensível à luz. O botão de disparo da máquina faz abrir uma porta (obturador), que permite que a luz chegue ao sensor, onde é registada.

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Animação, Fotografia Digital

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CONHEÇA A SUA MAQUINA O que é uma máquina fotográfica digital Como acontece com as máquinas fotográficas de película, as máquinas fotográficas digitais servem para registar imagens através da aquisição da luz reflectida pêlos objectos fotografados. A grande diferença entre as máquinas digitais e as tradicionais é que as primeiras utilizam um sensor electrónico, ao invés de uma película sensível à luz. O botão de disparo da máquina faz abrir uma porta (obturador), que permite que a luz chegue ao sensor, onde é registada.

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Sensor

É o dispositivo electrónico que recebe e regista a luz. Tem a

mesma função dos filmes de película utilizados nas máquinas tradicionais. Os sensores são constituídos por uma grelha de células sensíveis à luz (fotossensíveis).

Visor

Pequena "janela" utilizada pelo fotógrafo para compor a foto.

Existem três tipos de visores: ópticos simples ("janela" paralela à objectiva), ópticos tipo SLR (q visor "vê" através da objectiva graças a um jogo de espelhos) e LCD (um pequeno ecrã).

Máquina com visor óptico simples. Máquina do tipo SLR, onde o visor "vê" através da objectiva graças a um sistema de espelhos - daí o facto de estas máquinas serem também conhecidas por reflex.

Ecrã de cristais líquidos (LCD)

Ecrã que permite compor a foto (visualizar em tempo real a imagem que está a chegar ao sensor). O ecrã também é utilizado para configurar diversos aspectos da máquina, bem como para visualizar as fotos já armazenadas.

Objectiva

É o dispositivo, constituído por uma ou mais lentes, que faz chegar a luz ao sensor. A objectiva tem a função de direccionar a luz para o sensor e focar a imagem. As principais características das objectivas são a abertura e o comprimento focal (zoom).

Luz de assistência à focagem

Uma luz auxiliar para iluminar o objecto a focar quando a luz ambiente é insuficiente Esta luz pode ser uma luz branca comum, uma luz laser ou uma luz invisível aos nossos olhos (luz de infravermelhos).

Grelha de filtros

Sensor

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Fotómetro

Dispositivo, responsável pela leitura da luz reflectida pelo objecto a fotografar. É o fotómetro que permite que existam modos automáticos e semiautomáticos, na medida em que fornece a informação necessária (medição da luz) ao processador da máquina para que, este possa definir aspectos como a velocidade de obturação, abertura e balanço de brancos.

Flash

Serve para iluminar a cena que pretendemos fotografar quando a luz natural não é suficiente ou não é a mais conveniente.

Obturador

“Porta” que deixa passar a luz para o sensor. Nas máquinas digitais, o obturador pode ser mecânico (faz o típico "clique" com o disparo) ou electrónico (o sensor é ligado e desligado). O obturador abre-se quando pressionamos o botão de disparo e fecha-se depois de passar o tempo determinado pela velocidade de obturação.

Diafragma

Dispositivo, semelhante à íris de um olho, que controla a quantidade de luz que chega ao sensor, definindo assim a abertura.

Portas de comunicação

Permitem transferir as fotos da máquina para o computador (a porta USB é a mais utilizada).

Cartões de memória

Existem vários formatos de cartões - Compact Flash, Smart Media, Multimedia Card, Memory Stick, xD Card - .evárias capacidades (desde poucos megabytes até mais de um gigabyte).

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COMO ESCOLHER UMA MAQUINA

Tipos de Máquinas O tipo de máquina escolhida deverá estar de acordo com as preferências do seu utilizador e, sobretudo, com o tipo de utilização que a máquina vai ter.

Máquinas Compactas

- O tipo de máquinas mais comum

- Económicas e fáceis de utilizar e de transportar - Não tem um grande controlo sobre o processo da fotografia - Apontar e disparar em modo automático

- O visor é independente da objectiva, o que pode conduzir a pequenos erros de enquadramento: o que se vê no visor não é exactamente o que fica registado na foto, razão pela qual é preferível utilizar o ecrã LCD para enquadrar a foto.

- As objectivas não são intermutáveis (não podem ser substituídas) e podem ter ou não ter capacidade de zoom. Alguns fabricantes fornecem objectivas complementares para aumentar a capacidade de ampliação5 (zoom - aumentar a área que a máquina pode fotografar sem que seja necessário aumentar a distância entre a máquina e o objecto a fotografar).

- Utilizam normalmente sensores de pequena dimensão

- Resoluções baixas ou médias, entre 2 e 4 megapíxeis Máquinas Semiprofissionais – prosuwer - Destinam-se, a fotógrafos amadores com grande nível de exigência, que gostam de explorar as opções manuais

- o fotógrafo poderá controlar melhor o processo de fotografia

- Apresentam corpos relativamente volumosos para poderem ser ergonómicas e albergar os vários comandos necessários numa máquina deste género.

- O visor pode ser óptico simples, mas é frequente utilizar-se o sistema SLR

- Incluem normalmente flash interno, mas a sapata permite-lhes receber flashes de maior desempenho.

- Apresentam objectivas fixas de elevada qualidade

- Actualmente, as máquinas deste tipo apresentam resoluções superiores a 4 megapíxeis

Máquinas Profissionais

- Máquinas muito dispendiosas concebidas para responder às necessidades dos fotógrafos profissionais.

- Possibilitam um controlo total sobre o processo da fotografia, um vasto leque de botões e rodas de comando, bem como um conjunto completo de interfaces de comunicação, onde se inclui ligação a flashes de estúdio e, em muitos casos, interface firewire para ligação rápida ao computador

- Utilização de objectivas intermutáveis, maior desempenho (velocidade de disparo sequencial e velocidade de focagem, por exemplo) e a utilização de sensores de grande dimensão (para obterem uma distância focal próxima ou igual às máquinas de 35 mm).

- Estas máquinas apresentam habitualmente uma resolução igual ou superior a 5 megapíxeis

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Características a Considerar

Resolução: megapíxeis (MP)

Quanto maior for o número de píxeis do sensor - expresso em milhões de píxeis ou megapíxeis -, maior será a qualidade das fotos produzidas pela máquina. No entanto, existem tecnologias, como o SuperCCD da Fuji e os sensores de três camadas, que permitem uma melhor qualidade com menos píxeis, razão pela qual o número de píxeis não é tudo. A qualidade do sensor pode ser mais importante.

Atenção: alguns fabricantes publicitam valores de megapíxeis superiores aos reais - as máquinas utilizam técnicas de interpolação para aumentar

artificialmente a resolução das imagens fornecidas pelo sensor. Certifique-se sobre a verdadeira resolução do sensor.

A tabela ao lado apresenta p tamanho máximo da impressão recomendado para cada resolução da imagem.

MEGAPIXEIS TAMANHO DE IMPRESSÃO

Dimensão do Sensor

A dimensão do sensor é tão ou mais importante que o número de píxeis. Quanto maior for a área do sensor, maior será a capacidade de capturar a luz - maior área de exposição, mais luz é capturada. A área do sensor é também importante na definição da distância focal (zoom) da máquina.

Ergonomia As máquinas mais compactas têm a vantagem de serem mais fáceis de transportar, mas, por outro lado, são normalmente menos ergonómicas, p que tem consequências sobre o acto de fotografar - as máquinas mais pesadas permitem uma maior estabilidade e ajudam a evitar fotos tremidas. Felizmente, existem várias máquinas no mercado que conseguem aliar ergonomia e mobilidade.

Objectiva Os valores de distância focal equivalentes aos valores das máquinas de 35 mm Quanto menor for este valor, maior será a angular da máquina, o que significa que as fotos podem incluir mais elementos, o que é especialmente útil para fotografar em espaços fechados. Pelo contrário, um valor elevado significa maior capacidade de ampliação. Nas máquinas com zoom, o valor da distância focal é variável entre a maior amplitude e o zoom máximo. Na maioria das situações, é preferível ter uma boa angular (28 mm ou menos) a um grande zoom.

Além da distância focal, é fundamental verificar a luminosidade da objectiva (valor f), ou seja, a capacidade de a objectiva deixar passar a luz para o sensor. Uma objectiva mais luminosa (baixo valor f) faz com que a máquina tenha melhores condições de capturar a imagem, especialmente em ambientes com pouca luz. A abertura máxima da máquina está sempre condicionada pela luminosidade da objectiva.

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Modos disponíveis

Prefira as máquinas com mais modos de utilização, pois permitem adequar melhor a configuração da máquina a cada situação, nomeadamente: automático, manual, prioridade à abertura e prioridade à velocidade de obturação.

Velocidade de obturação, abertura e ISO

Quanto maiores forem os intervalos de variação destes valores e mais passos intermédios existirem entre os valores mínimos e os máximos, mais hipóteses terá o fotógrafo de obter melhores fotos independentemente das condições.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA FOTOGRAFIA DIGITAL

Exposição (exposure) e EV

Esta é a base fundamental da fotografia Representa a quantidade de luz que chega ao sensor da máquina (ou à película nas máquinas tradicionais). São duas as parcelas que resultam na exposição total: a intensidade da luz, definida pela abertura da objectiva, e a duração (tempo de exposição), controlada peia velocidade de obturação. Quanto maior é a exposição, mais luz chegará ao sensor e mais clara ficará a fotografia. Diz-se que uma foto esta sobreexposta quando a exposição foi demasiada (imagem clara) e subexposta quando a exposição não foi suficiente (imagem escura).

O EV (Exposure Value) mede a exposição total da máquina e permite o acerto de uma parcela em função da alteração da outra parcela. Por exemplo, se aumentarmos abertura, o tempo de exposição terá de diminuir para que o EV se mantenha igual.

Abertura (aperture)

Define a intensidade da luz que chega ao sensor e é um dos factores para definir a exposição. A abertura é controlada pelo diafragma da máquina e pela qualidade da objectiva. O valor f da objectiva representa a abertura máxima (f mínimo). Quanto maior for a abertura do diafragma, mais luz chegará ao sensor (menor será o valor f ) . Pelo contrário, quanto menor for a abertura para passagem de luz (maior valor f), menos luz chegará ao sensor.

O valor de f e a abertura são inversamente proporcionais, ou seja, quanto menor é o valor f, maior será a abertura.

A abertura afecta ainda a profundidade de campo: quanto menor é abertura, maior será a profundidade de campo.

Valor f

Distância focal

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Tempo de Exposição (exposure time) e velocidade de obturação (shutter speed) O tempo de exposição é o intervalo de tempo decorrido entre a abertura e o fecho do obturador (indicado em segundos ou fracções de segundo). Quanto maior for a velocidade de obturação, menor será o tempo de exposição e, consequentemente, menos luz chegará ao sensor.

A velocidade de exposição pode também ser utilizada propositadamente para criar efeitos de arrastamento e transmitir a sensação de movimento.

Em cenas de maior movimento, dever-se-á utilizar velocidades de obturação elevadas para evitar que a foto fique com arrastamento, Em cenas escuras (um céu estrelado, por exemplo), ter-se-á de utilizar baixas velocidades de obturação para capturar a pouca luz existente.

Profundidade de Campo

Profundidade de campo é a distância entre os pontos mais próximo e mais distante nítidos numa fotografia. A profundidade de campo é maior quando a máquina está mais distante dos motivos a fotografar, quando a distância focal (zoom) é menor ou quando a abertura utilizada é menor. A profundidade de campo é muito útil para realçar determinados motivos dentro de uma imagem. (Se, por exemplo, pretender realçar uma pessoa utilize uma profundidade de campo menor para desfocar o fundo. Se, pelo contrário, quiser focar toda a imagem, utilize uma maior profundidade de campo.)

A verde mais escuro está a zona focada (profundidade de campo).

Quanto menor for a abertura (maior/), maior será a profundidade de campo.

f/2.8 f/8 f/22

Corno nesta foto era importante identificar o ambiente onde estava a pessoa, foi utilizada urna grande profundidade para manter o sujeito e o fundo focados.

Uma profundidade de campo curta faz sobressair o motivo principal da foto relativamente ao ambiente.

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Distância Focal (focal distance) e zoom A distância [focal mede, em milímetros, a distância entre o sensor e a lente da objectiva que está a transmitir a imagem para o sensor. Fazendo um paralelismo, ao utilizarmos uma lupa, verificamos que a capacidade de ampliação da lupa aumenta à medida que a afastamos dos nossos olhos. Ou seja, a distância focal representa a capacidade de ampliação (teleobjectiva) ou de redução, (grande angular) da objectiva. "

Nas máquinas com zoom, o valor da distância focal é variável, entre a maior amplitude e o zoom máximo.

Prioridade à Abertura (aperture priority)

Este é um modo semiautomático em que o fotógrafo define a abertura (f) e a máquina compensa automaticamente com o acerto da velocidade de obturação para manter o mesmo EV. Este modo é útil quando o fotógrafo quer controlar manualmente a abertura - para diminuir a profundidade de campo, por exemplo.

Prioridade à Velocidade Obturação (shutter speedpriority)

Outro modo semiautomático. O fotógrafo escolhe a velocidade de obturação e a máquina acerta automaticamente a abertura (f) para obter o mesmo EV e assim manter a exposição correcta. Este modo será útil, por exemplo, quando se está a fotografar objectos em movimento, onde o fotógrafo quer evitar o arrastamento ou produzi-lo propositadamente.

Balanço de Bbrancos (white balance) e Temperatura da Cor (color temperature)

Esta técnica herdada das câmaras de vídeo permite ajustar a máquina para determinado ambiente de luz, de forma a garantir que o motivo surja com as cores correctas, sem a predominância de tons dominantes. O acerto de brancos é feito através da leitura da luz que incide sobre os motivos brancos. As restantes cores são acertadas em função do branco. Algumas máquinas possibilitam ainda o ajuste do balanço de brancos semiautomático, que consiste em apontar a máquina para uma superfície branca (uma folha de papel, por exemplo) colocada no ambiente que queremos fotografar.

É ainda comum que a definição do balanço de brancos seja feita através de valores de temperatura de cor - dos mais frios (mais azulados) até aos mais quentes (mais amarelados) - ou através de modos fáceis de interpretar, como, por exemplo, indoor, sunlight, fluorescent, doudy e snow / beach.

ISO

Valor que representa a sensibilidade do sensor à luz. Quanto maior é este valor, maior é a sensibilidade do sensor e, consequentemente, mais luz é capturada, produzindo imagens mais luminosas. Os sensores das máquinas digitais normalmente têm uma sensibilidade ISO inferior ou próxima de 100. A amplificação pode levar ao aparecimento de ruído na imagem, embora já existam máquinas capazes de utilizar valores de ISO elevados (iguais ou superiores a 400) sem afectar a qualidade da imagem.

Ruído (noise)

Pontos criados por interferências que poluem a imagem. Resultam, normalmente, de se utilizar valores de ISO elevados em máqu inas tecnolog icamente menos evoluídas.

Intervalo Dinâmico

Razão entre o ponto mais escuro e o ponto mais claro de uma imagem. Uma imagem de exterior, que inclua o céu azul num dia de muito só! e sombras escuras, tem um grande intervalo dinâmico (dynamic range). Por outro lado, uma foto interior com baixo contraste tem um reduzido intervalo dinâmico. Considera-se que uma foto tem um bom intervalo dinâmico quando tanto as zonas claras como as zonas escuras da imagem são perfeitamente visíveis, sem distorções .

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TÉCNICAS ESSENCIAIS

Nível de Compressão JPEG O JPEG é um formato de ficheiros de imagem que permite comprimir a informação armazenada de forma a ocupar menos espaço de memória. Como tal, esta técnica é muito utilizada nas máquinas digitais para possibilitar o armazenamento de mais fotos nos cartões. Quanto maior for a compressão, mais fotos poderão ser armazenadas no mesmo cartão, mas menor será a qualidade das imagens.

A foto da esquerda tem um baixo nível de compressão JPEG e, como tal, são perfeitamente visíveis todas as tonalidades da face do bebé. Pelo contrário, a foto da direita tem um ar pouco natural devido à utilização de uma elevada compressão JPEG, que fez desaparecer grande parte das cores intermédias.

Nível de Resolução Além da resolução máxima possibilitada pelo sensor, as máquinas permitem seleccionar outras resoluções de imagem Quanto maior é a resolução, maior será a qualidade da foto, mas mais memória será necessária para armazenar cada imagem. Se tiver falta de memória e as fotos forem para enviar por e-mail, colocar num Websíte ou para apenas visualizar no computador, poderá escolher resoluções mais baixas. Mas, se quiser imprimir as fotos, é preferível utilizar sempre a maior resolução possibilitada pela máquina, mesmo que isso signifique tirar menos fotos - apague as piores para dar lugar às melhores. Na maioria das máquinas modernas, em situações de falta de memória, é preferível aumentar a compressão JPEG do que diminuir a resolução.

A resolução mínima para cada tamanho de impressão.

Zoom Digital H

Função muito frequente nas máquinas fotográficas digitais compactas. Este tipo de zoom permite ampliar a imagem sem aumentar a distância focal - sem intervenção da objectiva. Como não há ampliação óptica, esta técnica é equivalente ao recorte (crop) da imagem no computador. Ou seja, não está verdadeiramente a ampliar a imagem, mas sim a eliminar parte dela {as margens). Isto significa que há perda de qualidade.

TAMANHO DA IMPRESSÃO RESOLUÇÃO MÍNIMA

10 X 15 CM 1600 X 1200 PX 13 X 18 CM 2048 X 1536 PX 15 X 20 CM 2272 X 1704 PX 20 X 30 CM 2560 X 1920 PX

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O zoom óptico, que resulta de uma maior distância focal, mantém a resolução da imagem. Toda a resolução do sensor está presente nesta foto de um balão em forma de dinossauro colocado por cima do Palácio de Cristal, no Porto.

Utilizando o zoom digital, o resultado é completamente diferente. Quanto maior for o zoom digital, menor será a resolução da imagem, como se demonstra nesta foto tirada com um grande zoom digital.

Focagem Automática

Esta função é extremamente útil, mesmo para os fotógrafos profissionais e, em geral, deverá estar activada. Só terá de desactivá-la e passar a utilizar a focagem manual em situações em que a máquina tem dificuldade em focar automaticamente, como, por exemplo, quando fotografa um motivo através de uma rede.

Brilho e Contraste

O ajuste da imagem poderá permitir alterar o brilho e o contraste das fotos.

Imagem original (sem zoom)

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Sharpness

Um maior nível de sharpness torna as fotos mais "duras", com maior relevo. Cada píxel da imagem parece mais "vivo", mas a consequência poderá ser a maior poluição da imagem e o menor realismo, especialmente nas passagens mais suaves de tons - um pôr do Sol, por exemplo. Um baixo nível de sharpness, por outro lado, poderá baixar demasiado o contraste e criar fotos "deslavadas" e sem vida.

Na foto da esquerda, urn baixo nível de sharpness torna mais difícil perceber a elevada complexidade desta escultura de homenagem aos bombeiros. Na foto da direita foi utilizado um elevado nível de sharpness, o que permite apresentar melhor o relevo da escultura, mas, por outro lado, provoca maior pixelizaçao na imagem.

Saturação da Cor (color saturation)

Permite carregar mais ou menos nas cores. Um nível elevado faz com que as cores das fotos fiquem mais carregadas. Pode ser útil quando o fotógrafo quer reforçar determinado aspecto de uma fotogra f i . Um nível baixo retira força às cores e também poderá ser útil para transmitir uma ideia.

A utilização de um nível elevado de saturação de cor faz sobressair a beleza das cores desta paisagem alentejana, aumentando o contraste entre o terreno e o céu.

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Preto e Branco ou Sépia

Permitem tirar fotos a preto e branco e/ou sépia.

Apesar de a foto da esquerda ser interessante, a forte presença do vermelho distrai. Na foto da direita, a ausência de cores faz sobressair as expressões dos rostos dos fotografados.

Redução do Ruído (noise reduction)

Quando se fotografam motivos pouco iluminados - uma paisagem nocturna, por exemplo -, com valores de ISO elevados (normalmente acima de 200), é possível que surja ruído nas fotos, prejudicando muito a sua qualidade. Nestas condições, caso a sua máquina o permita, deverá activar o modo de redução de ruído.

Fotos Sequenciais

Opção que permite tirar fotos consecutivas, separadas por um curto intervalo de tempo. Como, neste modo, a máquina não tem tempo para gravar para o cartão as fotos à velocidade que são tiradas, é comum que as fotos sejam primeiramente gravadas numa memória rápida intermédia (memória buffer), antes de serem armazenadas no cartão. Como esta memória bufferé limitada, é comum que o número de fotos sequenciais seja também limitado, assim como a sua velocidade -expressa em fotos por segundo. É também comum que, no modo sequencial, a resolução das fotos tenha de ser inferior ao valor máximo, para possibilitar a sua rápida gravação. Muitas vezes, existe mais do que um modo de fotos sequenciais e o utilizador pode escolher entre uma maior velocidade e menor resolução ou maior resolução e menor velocidade.

Como Expor e Focar

Para que a medição e a focagem sejam bem feitas, faça com que o seu motivo principal fique no centro da imagem, pressione o botão de disparo até à posição intermédia e, sem nunca levantar o dedo do botão de disparo, enquadre a fotografia e acabe de pressionar o botão.

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Para obter uma correcta exposição e focar o motivo que deverá aparecer correctamente na foto, centre o motivo no enquadramento e pressione o botão de disparo até sensivelmente metade do percurso, o que fará com que a máquina faça a sua leitura.

Sem levantar o dedo do botão de disparo, faça o enquadramento final da foto e acabe de pressionar o botão. Desta forma, a medição de luz e a focagem serão realizadas considerando o motivo escolhido no primeiro passo.

Bloqueio da Exposição Automática - Auto Exposure Lock (AEL) Deverá utilizá-la sempre que queira que a máquina faça a exposição correcta para determinado motivo, mas pretenda que seja outro o motivo focado.

Medição pontual (spot)

Neste tipo de medição, normalmente representada por um ponto que indica a zona de medição, a máquina faz a exposição considerando os valores de luz medidos apenas no ponto. O tipo de medição pontual mais utilizado é a medição pontual no centro, ou seja, a luz é medida no centro do enquadramento - depois o fotógrafo pode utilizar as técnicas explicadas em Como expor e focar e em Bloqueio de Exposição Automática para corrigir o enquadramento.

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O objectivo desta foto era apresentar o reflexo presente nos óculos do fotografado, não a expressão do mesmo. Como tal, foi utilizada a medição pontual centrada nos óculos, o que fez sobreexpor a face do fotografado, mas apresentar o pormenor do reflexo. Se tivesse sido utilizada uma medição global, a face do fotografado apareceria bem definida, mas o reflexo teria sido subexposto, não aparecendo os seus pormenores.

Medição Ponderada ao Centro (center weighted) Um sistema que dá mais "peso" à medição de luz feita no centro do enquadramento, mas que também considera a luz medida no restante do enquadramento.

Modos de Utilização

Automático Pode existir mais de um modo automático. O totalmente automático faz com que a máquina trate de todos os aspectos relacionados com a fotografia.

Modo P (programa ou pré-programado)

É também um modo automático, mas baseia-se não só nas leituras produzidas pela máquina no momento, mas também numa base de dados de fotografias. Ao "observar" o motivo a fotografar, a máquina faz as suas leituras de luz e compara a cena com as fotos armazenadas na base de dados, corrigindo possíveis falhas que o automático simples não conseguiria evitar. É como se estivéssemos a trabalhar aconselhados por um fotógrafo experiente.

Tipos de Cenas (desporto, paisagens, retrato, nocturno...)

Outro modo automático aperfeiçoado. Neste caso, o utilizador selecciona o tipo de cena que mais se adequa ao motivo que quer fotografar. Se, por exemplo, o fotógrafo seleccionar o modo desporto (pode ser representado por um boneco a correr, por exemplo), a máquina será informada de que deverá estar a fotografar motivos em movimento e, por isso mesmo, utilizará altas velocidade de obturação (baixo tempo de exposição) para evitar o arrastamento.

Este é um modo mais eficiente do que o automático simples.

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Prioridade à Velocidade de Obturação (shutter speed priority)

Este é um modo semiautomático (normalmente representado pela letra S ou pelas letras Sp) que permite que o fotógrafo controle o tempo de exposição. Para manter a exposição correcta, a máquina compensará automaticamente alterando a abertura (valor f ) .

Prioridade à Abertura (aperture priority)

Neste modo (normalmente representado pela letra A ou pelas letras Ap), o fotógrafo define a abertura (valor f) e a máquina compensa automaticamente com o acerto da velocidade de obturação para manter a exposição correcta.

É essencialmente útil para alterar a profundidade de campo.

Modo Vídeo Permite gravar vídeos ao invés de fotos. Grande parte das máquinas actuais permite optar por duas ou mais resoluções diferentes para o vídeo e por duas ou mais taxas de reprodução (número de fotogramas por segundo). Relativamente a este último aspecto, é necessário um mínimo de 15 fotogramas por segundo (fps) para que o vídeo tenha alguma fluidez e 25 é o valor mínimo para que possa ser tão fluido como os vídeos capturados pelas câmaras de vídeo. Atenção que poderá ainda ter de activar ou desactivar a gravação de áudio.

Modo de Reprodução (play)

Permite visualizar as fotos (e os vídeos) armazenadas no cartão e as suas características. É também neste modo que podemos apagar as fotos que não ficaram conforme queríamos e, nalgumas máquinas, proceder a pequenas edições (diminuir a resolução, por exemplo).

Ligação ao Computador

Modo para transferir as fotos para o computador.

Ao observarmos através de uma janela molhada pela chuva, não vemos nada de especial porque a grande distância focal dos nossos olhos não permite isolar um motivo em particular. Mas, através de uma câmara, podemos utilizar o modo "Prioridade à abertura" para seleccionar uma grande abertura, o que criará uma pequena distância focal, capaz de focar apenas as gotas de água.

O modo “Prioridade a velocidade de obturação “ permitiu baixar a velocidade de obturação para criar a sensação de movimento dos elementos do grupo folclórico.

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Impressão Directa

Imprimir directamente através da câmara sem que_as fotos passem primeiro pelo computador.

Compensação de Exposição (exposure compensation)

Permite aumentar ou diminuir a exposição sem alterar os valores da abertura ou da velocidade de obturação, pu seja, possibilita acrescentar ou retirar luz às imagens. Os valores positivos aumentam a exposição e os valores negativos diminuem-na.

Compensação do Flash (flash compensation)

A compensação do flash funciona de uma forma similar à compensação de exposição. Permite aumentar ou diminuir a intensidade do flash.

Esta foto foi tirada muito próximo do bebé e, como tal, foi utilizada a compensação doflash para diminuir a intensidade do mesmo. Evitou-se, assim, o clarão de luz na cara do bebé.

O Flash

Este dispositivo de emissão de uma luz forte é extremamente importante na fotografia para iluminar os motivos quando a luz ambiente não é suficiente e não só.

Sincronização do flash O flash tem de estar sincronizado com a exposição. A máquina controla automaticamente este aspecto.

Redução dos Olhos Vermelhos

Este modo faz disparar um ou mais pequenos clarões de luz imediatamente antes do disparo principal do fíash. Isto faz contrair a íris dos olhos dos fotografados, o que evita o aparecimento dos inestéticos olhos vermelhos.

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Uma situação muito comum quando oflosh dispara directamente para os olhos do modelo. O modo de redução de olhos vermelhos, presente praticamente em todas as máquinas fotográficas digitais, permite evitar esta inestética situação.

COMO TIRAR MELHORES FOTOGRAFIAS A melhor forma de aprender a fotografar é experimentar, experimentar e experimentar.

Evitar os Erros mais Comuns

Existem falhas que se repetem com frequência, mas que são muito fáceis de corrigir com as técnicas apropriadas.

Como Segurar a Máquina

O modo como se segura a máquina fotográfica no momento em que se vai tirar a fotografia tem uma importância fulcral. Pode evitar o aparecimento de fotos tremidas, facilitar o enquadramento e o manuseamento da máquina e até garantir que não haja erros de exposição e de flash.

A melhor forma de segurar a sua máquina dependerá do tamanho e ergonomia da mesma. No entanto, comece por colocar a mão direita semiaberta e com os dedos espaçados entre si {em forma de garra) e depois utilize a mão esquerda para colocar a máquina na mão direita. Feche a mão direita devagar e perceba qual a melhor forma de colocar os dedos, de modo a chegar com facilidade aos comandos principais e a não obstruir a objectiva, o visor, o flash nem os sensores que possam existir para a exposição e focagem automáticas. Coloque a mão esquerda sob o corpo da máquina de forma a conseguir que a máquina fique equilibrada.

Para evitar fotos tremidas, encoste os cotovelos ao corpo para obter um maior equilíbrio.

Composição das Fotografias

Focar a Atenção no que Importa Um erro muito comum é poluir demasiado a imagem. Se pretende chamar a atenção para determinado motivo, crie um enquadramento que o faça sobressair e elimine elementos desnecessários. Neste caso, utilize a profundidade de campo para focar apenas o que interessa e deixar os elementos secundários desfocados.

Reforçar o Motivo

Por vezes, o ambiente, ao invés de poluir a foto, reforça o motivo principal e poderá até ser utilizado para transmitir uma imagem.

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Enquadrar

É comum recorrer-se ao enquadramento do motivo dentro da própria fotografia. Este artifício faz recair a concentração do observador sobre o motivo principal. Também permite "emoldurar" as fotos e "prender" os elementos da imagem. As "molduras" podem ser, entre muitas outras, janelas, árvores, paredes, portas e até pessoas e não têm necessariamente de formar uma "moldura" completa.

Sobrepor Elementos

Esta é uma boa técnica para dar profundidade e perspectiva à imagem. É, por exemplo, um bom método para fotografar motivos arquitectónicos, cenas onde se quer enfatizar a dimensão dos motivos e para pôr elementos a rivalizar pelo domínio da imagem.

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Estas fotos demonstram como a sobreposição de elementos permite dar profundidade e perspectiva à imagem. Também possibilita a comparação directa entre elementos e como um ou mais destes elementos podem dominar a cena.

Linhas Horizontais e Verticais

O nosso mundo está cheio de linhas orientadoras, tanto na horizontal como na vertical. Entre elas, a linha do horizonte é a mais importante. Ao compor a sua foto, tire partido das linhas existentes para criar harmonia entre os planos e para dar orientação a quem observa as fotos. Podem ainda ser utilizadas para encaminhar quem observa para o tema central da foto, (se, numa foto, o horizonte surgir ligeiramente em diagonal ou se um prédio estiver ligeiramente em queda, a foto parecerá pouco natural).

As linhas horizontais e verticais desta foto funcionam como referências para

os restantes elementos.

Linhas Diagonais Colocar elementos em diagonal, que cortam a linha de horizonte, torna as fotos mais vivas e até pode conduzir o olhar de quem observa a fotografia. Podem ser utilizadas para criar "percursos" dentro das imagens.

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Composições Radiais

Neste tipo de composições, os elementos parecem nascer no centro da imagem e espalhar-se para a periferia.

Tirar partido dos Padrões

As formas geométricas, especia lmente as angulares (quadrados, rectângulos, triângulos, entre outras), permitem criar composições interessantes devido à forma como interagem com o formato rectangular da própria foto.

Veja-se como as formas geométricas angulares desta

casa interagem com o formato rectangular da foto.

O corte diagonal e os padrões geométricos criam uma composição apelativa.

Nesta foto da zona ribeirinha do Porto, o padrão irregular criado pêlos vários edifícios encaminha o olhar do observador para a torre, reforçando este motivo.

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Composições Incomuns

Fotos t i r adas de ângulos pouco comuns chamam mais a atenção e tornam-se mais interessantes, pois apresentam os elementos de uma forma a que as pessoas não estão habituadas.

Dicas Práticas

Uma das grandes vantagens das câmaras digitais é facilitar a experimentação e a consequente aprendizagem.

Luz Natural As fotos têm melhores cores e contraste quando são tiradas com luz natural suave. Tente manter a luz sempre atrás de si. (evitará que surjam clarões nas fotos e diminuirá a hipótese de uma má leitura por parte do fotómetro da máquina, que poderá conduzir à subexposição do seu motivo).

Atenção aos Pormenores

Procure fotografar o que passa despercebido à maioria das pessoas. Um elemento no seu estado natural pode não ter qualquer interesse, mas quando enquadrado numa fotografia pode ganhar vida e tornar-se num motivo apelativo.

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Tirar partido dos Reflexos

Os reflexos são, desde sempre, componentes muito explorados nas imagens. Ainda antes de surgir a fotografia, já os pintores tiravam partido destes elementos.

Fotografar o pôr-do-sol

A exposição utilizando a medição pontual (ver Medição pontual) num ponto muito luminoso, próximo do Sol. Isto fará com que a foto fique subexposta, bem mais escura do que acontece na realidade, o que resulta em tons mais apelativos.

Qual é o interesse de um simples chuveiro de piscina? Nenhum em particular. No entanto, quando fotografado contra o céu utilizando urna composição dinâmica torna-se num motivo apelativo.

Uma janela com uma decoração invulgar pode dar uma foto interessante.

O reflexo da ponte lança um pouco a confusão entre o que é real e o que não é. prendendo a atenção do observador.

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Na realidade, a olho nu, o pôr do Sol não apresentava tons de laranja (imagem em cima). No entanto, utilizando propositadamente uma exposição para subexpor a imagem, o resultado torna-se irreal, mas muito mais apelativo (imagem ao lado).

Fotografar contra a luz

Embora não seja recomendável na maioria das situações, a técnica de fotografar contra a luz do sol, quando bem executada, pode ser utilizada para criar imagens com silhuetas e cores invulgares e atraentes.

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Para se obter esta fotografia, foi necessário encontrar o ângulo onde o Sol ficasse por detrás das cegonhas e do seu ninho, produzindo assim uma bela silhueta. O bonito jogo de cores foi conseguido através da mudança da temperatura de cor da máquina.

Mais um exemplo de como se pode utilizar a contraluz para produzir silhuetas interessantes. Apesar de não parecer, esta foto foi produzida a meio da tarde e não ao anoitecer.

Fotografia Nocturna As imagens nocturnas apelam bastante aos sentidos, por normalmente revelarem jogos de cores, luzes e re f lexos. Como neste tipo de fotografia a exposição tem normalmente de ser longa (baixas velocidades de obturação), a máquina deverá es ta r sempre bem apoiada, de preferência num tripé.

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EDIÇÃO DE FOTOGRAFIAS

Corrigir o Enquadramento

Pretendemos alterar a composição inicial.

Na tentativa de apanhar a expressão dos motivos, não houve tempo para enquadrar correctamente esta foto. Veja-se como a linha de água está inclinada, perturbando a composição.

Utilizando o comando Rotate (menu fmage > Rotate > Free Rotate). rodamos a imagem para a esquerda 8.graus. Agora a linha de água já está numa direcção natural.

A rotação da imagem tem obviamente consequências sobre a moldura, que fica deformada. Para corrigir esta situação, recorremos à ferramenta Crop e, utilizando o rato, seleccionamos o enquadramento final da imagem. Nestas situações, há sempre perda de parte da foto junto à sua periferia.

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Melhorar o Contraste e o Brilho Acertar automaticamente o contraste e brilho (menu Adjust > Brightness and Contrast > Automatic Contrast Enhancement). Existem várias formas de o fazer, mas a mais completa é através do histograma (Adjust > Brightness and Contrast > Histogram Adjustment).

Se o histograma evidenciar sobretudo elevações à esquerda, então a imagem é predominantemente escura. Se, pelo contrário, as elevações estiverem posicionadas sobretudo à direita, a imagem é predominantemente clara.

1 Logo abaixo do gráfico do histograma está a linha de Input (entrada de sinal), com três triângulos corrediços. O triângulo da esquerda representa as sombras, o do centro os meios-tons e o da direita o das altas luzes.

Ao aproximar os triângulos da esquerda e da direita, movendo-os em direcção ao centro, a imagem ficará com maior contraste, mas perderá parte dos tons máximos e mínimos.

Mova o triângulo dos meios-tons (centro) para a esquerda, para escurecer a imagem, ou para a direita, para aclarar a imagem.

2 À direita do gráfico encontra a linha de Midtones compress, que, como o nome indica, comprime os meios-tons. Valores positivos carregam nos meios-tons e eliminam sombras e altas luzes. Valores negativos eliminam meios-tons e aumentam o contraste da imagem.

3 À esquerda do gráfico encontra a linha Output (saída de sinal), onde estão dois quadrados corrediços. Normalmente não deve mexer nestes quadrados. Aquele que tem um círculo preto (o de baixo) controla os tons escuros (sombras), o que tem o círculo branco (o de cima) controla os tons claros (altas luzes). Ao subir o quadrado de baixo, está a limitar as sombras, tornando a imagem mais clara. Ao baixar o quadrado de cima, está a limitar os tons claros, produzindo uma imagem mais escura. A melhor forma de evoluir no histograma é fazer experiências e observar os resultados.

Uma foto sem contraste e brilho ganhou outra vida depois de se utilizar o ajuste do histograma para aumentar o contraste e o brilho.

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Aclarar ou Escurecer apenas determinas zonas da imagem

Para escurecer e aclarar zonas específicas de uma imagem, utilizam-se, respectivamente, as ferramentas Burn e Dodge.

Esta foto sofre de subexposição apenas na parte esquerda da imagem, onde está o motivo principal. Uma correcção de brilho geral resolveria o problema dessa zona, mas conduziria à sobreexposição da zona direita da imagem.

Aplicando a ferramenta Dodge na zona subexposta, o problema foi resolvido sem afectar a restante imagem.

Aumentar a Nitidez

Uma das opções é reforçar os contornos da imagem e outra é aumentar o nível de nitidez ou sharpness.

Para aumentar a nitidez, primeiro reforçaram-se os contornos (menu EfFects > Edge EfFects > Enhance) e depois aumentou-se o nível desharpness {menu Adjust > Sharpness > Sharpen) Poderá ser preferível utilizar apenas uma das técnicas para não produzir demasiado ruído. Se isto acontecer, tente removê-lo através da ferramenta Add/Remove Noise > Despeckle

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Esta foto sofre de falta de nitidez, o que foi corrigido com a aplicação das ferramentas de reforço dos contornos e aumento do sharpness. Atenção que estas ferramentas só permitem corrigir pequenas falhas de nitidez e/ou focagem. Se exagerar na aplicação destas correcções, o resultado poderá ser uma imagem muito poluída e ainda pior do que a original.

Acertar a Cor

Podemos querer alterar a cor de uma imagem para torná-la mais realista ou, pelo contrário, para torná-la menos realista, mas mais apelativa.

A temperatura da cor pode criar confusões porque se diz que uma foto tem cores mais quentes (apresenta tons mais amarelados ou avermelhados) quando os graus Kelvin da luz ambiente são menores. Por outro lado, fotos com tons mais azulados (maiores graus Kelvin) são consideradas mais frias.

Outro aspecto normalmente mencionado quando se fala de cor é a sua saturação. Considera-se que uma imagem é mais saturada quando apresenta cores mais vivas e menos saturada quando as cores estão mais mortiças.

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Através da ferramenta Automatic Color Balance (menu Adjust > Color Balance > Automatic Color Balance) Foi possível remover a forte presença do amarelo (foto da esquerda) causado pela luz artificial, comum ern fotos de interiores. Esta ferramenta permite "amarelar" a imagem, movendo a corrediça da temperatura da cor para a esquerda ou, pelo contrário, "azular" a foto, movendo a corrediça para a direita.

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Quando as cores presentes nas fotos não têm a vivacidade desejada, é possível corrigir essa situação através do aumento da saturação de cor. No Paint Shop Pró utilizamos a ferramenta Automatic Saturation Enhancement (menu Adjust > Hue and Saturation > Automatic Saturation Enhancement). Com esta ferramenta é possível aumentar ou diminuir a saturação de cor.

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Aplicar Efeitos Especiais

A foto original que vamos utilizar para aplicar alguns efeitos (menu Effects no Paint Shop Pró).

Resultado da aplicação de um efeito de luz para simular o Sol (Illumination Effects > Sunburst)

Uma das possibilidades é simular urna pintura ou um desenho a partir da foto. As opções disponíveis em Art Medi Effects e Artistíc Effects produzem resultados surpreendentes, especialmente quando combinadas. Para se conseguir esta imagem, os contornos foram reforçados {Edge Effects > Enhance), criou-se o efeito de pinceladas {Art Media Effects > Brush Stroke), aumentou-se a saturação da cor e, finalmente, utilizou-se os Histogram Adjustment para aumentar os meios-tons e eliminar um pouco as altas luzes e as sombras, o que permite dar a esta "pintura" um ar mais real e envelhecido.

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Da Cor para o Preto e Branco

As fotos a preto e branco estão a ganhar cada vez mais adeptos. De facto, nalgumas situações, a cor distrai o observador. O preto e branco é especialmente útil para fazer sobressair as expressões dos rostos e para tornar as imagens mais dramáticas. No entanto, a passagem automática para a escala de cinzentos normalmente não produz os melhores resultados. É, por vezes, importante aumentar o contraste e retirar tons intermédios, que, no caso das imagens a preto e branco, serão cinzentos.

A sépia pode também ser utilizada com os mesmos objectivos do preto e branco, embora seja mais apropriada para criar o efeito de envelhecimento das fotos.

A simples passagem para a escala de cinzentos não é suficiente para fazer sobressair a expressividade da menina.

Consegue-se concentrar a atenção no rosto do modelo se aumentarmos o contraste e diminuirmos os tons de cinzento intermédios.

Recorte e Montagem

Uma das maiores vantagens da edição digital é a criação de imagens completamente novas, realistas ou fantasiosas. A montagem de fotos é uma tarefa complexa, porque, por vezes, poderá ser muito trabalhoso recortar determinado elemento de uma imagem bem como harmonizar aspectos como a luz, cor e sombras, essenciais para produzir imagens com aspecto convincente.

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Feather e Smoothing

Estes são aspectos normalmente associados à selecção e ao recorte. O feather permite suavizar o recorte. Quanto maior for este valor, maior será a suavidade de transição entre a zona recortada e a restante imagem e menor será a precisão do recorte. Um baixo valor de feather permite que o recorte seja mais preciso, mas a transição entre selecções é mais brusca.

O smoothing é utilizado para "arredondar" as linhas de selecção. Se, por exemplo, estiver a recortar objectos com contornos rectos, é preferível utilizar um menor valor de smoothing. Peio contrário, se estiver a recortar objectos arredondados, deverá utilizar um maior valor de smoothing.)

Selecção Automática - Magic Wand

Seleccionar automaticamente conjuntos de píxeis baseando-se na sua cor. É útil para seleccionar áreas de cores uniformes. A tolerância desta ferramenta pode normalmente ser configurada para a selecção ser mais aberta ou mais apertada.

Alterar a Profundidade de Campo

Esta foto já tira partido da profundidade de campo. No entanto, para fazer sobressair mais o modelo, vamos aumentar ainda mais a desfocagem do fundo.

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A forma mais eficiente de realizar esta operação é trabalhar com layers (camadas de imagem). Primeiro, duplicamos a única layer que existe inicialmente. Aplicamos um forte Gaussian Blur (menu Adjust > Blur > Gaussian Blur} a uma das layers.

Seleccionamos a outra iayer - aquela que mantém a Imagem original - e utilizamos as ferramentas de recorte e selecção para eliminar toda a imagem, excepto o motivo que ficará focado no final.

Agora só temos de organizar as layers para que a layer com o motivo focado fique em primeiro plano. Depois podemos voltar a fundir as layers (Merge) e utilizar a ferramenta Smudge Brush para harmonizar possíveis

falhas entre a zona focada e a zona desfocada.

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Remover Olhos Vermelhos

Esta é uma técnica que vai ter de utilizar muitas vezes se costuma tirar fotos dentro de casa recorrendo ao flash. Por ser um problema comum, os programas de edição de imagem apresentam ferramentas para ajudar a eliminá-lo.

Seleccionamos a opção Red-eye Remova! (disponível no menu Adjust) As opções são muito variadas. Devemos primeiro seleccionar os olhos na imagem, escolher a cor de olhos que mais se aproxima da cor dos olhos do nosso modelo e depois definir aspectos como a dimensão da íris e a intensidade do brilho dos olhos. Esta ferramenta também pode ser utilizada para alterar a cor dos olhos do modelo.