Foz do Iguaçu, 10 a 16 de Outubro de 2017 | Edição 221 ...... com a maior cara de pau... Facebook...

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PRESIDENTE DA CÂMARA ROGÉRIO QUADROS COAGIU DEMAIS VEREADORES PARA A APROVAÇÃO DO AUMENTO DO IMPOSTO ISS Foz do Iguaçu, 10 a 16 de Outubro de 2017 | Edição 221 | Ano V | R$ 3,00 Afirmação é do vereador Celino Fertrin que revelou trama nos bastidores da votação para o aumento de impostos “O próprio presidente da Câmara (Rogerio Quadros) do PTB usou de coação aos vereadores, por que ele disse que se o projeto fosse rejeitado, eles seriam punidos e perseguidos pelo Ministério Público. Baseado em que?”, questionou Celino. Página 8 UPA João Samek: O que não fizeram em 9 meses fizeram em 7 dias Paulo Mac Donald rompe silêncio e ataca armação política de "traíras" Página 13 Páginas 3, 4 e 5

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PRESIDENTE DA CÂMARA ROGÉRIOQUADROS COAGIU DEMAIS

VEREADORES PARA A APROVAÇÃODO AUMENTO DO IMPOSTO ISS

Foz do Iguaçu, 10 a 16 de Outubro de 2017 | Edição 221 | Ano V | R$ 3,00

Afirmação é do vereador CelinoFertrin que revelou trama nosbastidores da votação para oaumento de impostos

“O próprio presidente daCâmara (Rogerio Quadros) doPTB usou de coação aosvereadores, por que ele disseque se o projeto fosse rejeitado,eles seriam punidos eperseguidos pelo MinistérioPúblico. Baseado em que?”,questionou Celino.

Página 8

UPA João Samek: O que não fizeramem 9 meses fizeram em 7 dias

Paulo Mac Donald rompe silêncio eataca armação política de "traíras"

Página 13

Páginas 3, 4 e 5

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Jornalismo sem censura

REDAÇÃO

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Claudete Desbezel

Jornalista Responsável:Eduardo Alliana - MTb: 10700/Pr

COMERCIAL

Impressão: Grafinorte Gráfica

PRETO NO BRANCO

Por meio de um memorando inter-no, auxiliares e técnicos de enferma-gem comunicaram a Secretaria de Saú-de que a partir desta terça-feira, 10 deoutubro, vão deixar de cumprir as es-calas de horas extras. O problema éque eles não receberam as horas ex-tras trabalhadas nos últimos meses.

O comunicado é claro: "Conside-rando que até o presente momentonão foi efetuado o pagamento das ho-ras extras realizadas no decorrer domês de agosto, viemos por meio des-te informar que nós funcionários pú-blicos da SMSA de Foz do Iguaçu -

Sem receber, auxiliares deenfermagem deixam de

cumprir escalas de hora extraPR da categoria de técnicos/auxilia-res de enfermagem lotados nas uni-dades básicas de saúde e de urgênciae emergência que a partir de 10/10/2017, ficará suspenso temporariamen-te o comprometimento no cumprimen-to nas escalas de plantão de horas ex-tras dos setores supracitados".

E conclui: "Salientamos que mui-tos destes funcionários estão compendências de recebimento de horasextras realizadas no decorrer do anode 2015, que foram solicitadas e au-torizadas pelas chefias imediatas dealguns setores na época".

Coronel Jahnke recebeu duras críticas do ex-prefeitoPaulo Mac Donald em seu programa de rádio

Paulo Mac Donald diz: "Gente como oCoronel Jahnke se prestar a isso, fizeramum acordo com as entidades, e depois mu-dam após uma conversar com o Chico... seprestarem a isso... sem vontade própria... eviram desse jeito... o que tem por trás dis-so... com a maior cara de pau...

Facebook suspende página de verea-dor que defende “Escola sem parti-do” e é contrário a “Ideologia de Gê-nero” em Foz - A página do vereadorDr. Luiz José de Brito no Facebook foisuspensa temporariamente...

Facebook censurado

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POLÍTICA

Da RedaçãoFotos: Arquivo

Advogados, médicos, contadores, autônomos e empresas de profissionais vão pagar mais impostosAdvogados, médicos, contadores, autônomos e empresas de profissionais vão pagar mais impostosAdvogados, médicos, contadores, autônomos e empresas de profissionais vão pagar mais impostosAdvogados, médicos, contadores, autônomos e empresas de profissionais vão pagar mais impostosAdvogados, médicos, contadores, autônomos e empresas de profissionais vão pagar mais impostos

Aumento de ISS causa revoltacontra prefeito e vereadores

Profissionais liberais e au-tônomos vão pagar mais im-postos. O prefeito Chico Bra-sileiro e onze vereadores re-solveram ignorar um decretofederal que assegura ISS fixopara esse tipo de contribuin-tes e alteraram o Código Tri-butário Municipal. Com isso,profissionais como médicos,advogados, contadores, au-tônomos e outros deixam depagar um valor fixo anual parapagar mensalmente de acor-do com o faturamento.

A decisão revoltou as en-tidades como ACIFI, SES-CAP, CRC, Sincofoz e OAB.A alegação do prefeito é quea Lei Complementar Federal1578/2016 acabou com oISS fixo. Entretanto, os pa-receres jurídicos das entida-des confirmam que não hou-ve revogação do artigo 9º doDecreto Lei 406/68 que as-segura o sistema diferencia-do de tributação. A maioriaabsoluta dos vereadores aca-tou a vontade do prefeito,gerando revolta dos profissi-onais. Foram 11 votos a 3,

Aumento de imposto é vergonha", diz Acifi

sendo que a vereadora Nan-ci Rafain Andreola não com-pareceu à sessão.

"São ignorantes oucabrestos do prefeito"

Derseu De Paula, uma dasmaiores lideranças empresa-

riais no setor de contabilida-de, afirmou que "é preciso re-conhecer o esforço dos ve-readores Celino Feltrin, ElizeuLiberato e Dr Brito que fize-ram de tudo para impedir ofiasco. O resto são ignoran-tes ou cabrestos do prefeito".

Para o presidente da OABlocal, Valter Candido Domin-gos, "a Câmara cometeu umerro". Afirmou que a entida-de vai buscar o direito noPoder Judiciário e mostrarpara os vereadores favoráveisao projeto que eles estão

equivocados. "Não nos restaoutro caminho a não ser oPoder Judiciário onde tere-mos êxito em razão da maté-ria amplamente debatida edecidida em instâncias supe-riores como STJ e STF", de-clarou.

A Acifi publicou nota oficial onde afirma:"Aumento de imposto é vergonha paraFoz do Iguaçu". No documento daentidade presidida por Leandro Costaconsta que "a ACIFI repudia a aprovaçãodo aumento de imposto paraprofissionais liberais pela Câmara deVereadores.Os parlamentares, seguindo orientaçãoda prefeitura, decidiram onerar aindamais um setor fundamental da nossaeconomia, prejudicando assim odesenvolvimento do município"."Os poderes executivo e legislativodemonstraram que estão de costas paraa realidade econômica e social dacidade. Pior: ignoraram pareceres

jurídicos, for temente embasados nalegislação federal, contrários aoaumento da alíquota de ISS e àmodificação do regime específico paraprofissionais liberais"."O placar com 11 votos favoráveis e 3contrários ao aumento do ISS evidenciaum erro histórico cometido pela maioriados vereadores em diferentes gestões.Demonstram diálogo aberto com asociedade civil organizada, mas ao votarignoram a vontade da comunidade e votamconforme a conveniência com seuspartidos e o governo municipal. Por outrolado, fica o agradecimento aos vereadoresCelino Fertrin, Dr. Brito e Elizeu Liberato,que votaram contra o projeto".

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POLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Divulgação

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Ex-prefeito Paulo ataca jogosujo na votação sobre o ISS

No último sábado, duran-te o programa semanal naRadio Band FM, o ex-pre-feito Paulo Mac Donald co-mentou sobre a postura dosvereadores e a ingerência doatual prefeito Chico Brasilei-ro na decisão da Câmara queaumentou impostos para au-tônomos e profissionais libe-rais. Ele entende que o pro-jeto do Executivo, aprovadopor 11 votos a 3, além de ele-var a carga tributária vaitransformar a vida dos pro-fissionais em um verdadeiroinferno.

"Essa lei é para cobrar 2%de imposto sobre a nota men-sal para o profissional liberalcomo advogado, contador,dentista, dentre outros, queantes pagavam o valor fixoanualmente. Veja só: o Chicopreparou uma lei, que agorapaga 2% do que o cara fatu-ra. Isso significa o seguinte:que um fiscal vai entrar emqualquer lugar vai ver os re-cibos, se tem ou não, vai serum inferno", disse Paulo.

IngerênciaConforme relatou o ex-

prefeito, quando o projeto foipara a Câmara os vereado-res se reuniram e disseramque iam votar contra. "Eu sou-

be que aconteceu um consen-so entre todos os vereadores,que depois iam se reunir comas entidades para rever essalei que não poderia ser assim.Inclusive o parecer estava es-corado em leis nacionais. Avotação foi para sexta 06/10.No dia 05/10 a tarde, o pre-feito reuniu sua bancada e dis-se: 'Vamos ver quem é homemou menino. Quero aprovaressa lei.'

E prosseguiu: "Por incrívelque pareça, no outro dia, naeleição, o resultado é 11 x 3.Salvaram-se Celino Fertrin,Dr Brito e Eliseu Liberato,que é uma pessoa conhece-dora, um auditor na em admi-nistração que conhece isso, foicontra e deu o fundamento.Mas por que os onze? Gentecomo o Coronel Janke, seprestar a isso? Fizeram acor-do com entidades e depoismudar por causa de uma con-versinha com o prefeito? O

que tem por trás disso? Aque-le Márcio Rosa, que foi doConselho Tutelar, se prestara isso? Rosane Bonho, umalutadora, com uma conversi-nha, muda? Parece que elesnão tem vontade própria. Emuma conversa vira tudo. Gen-te séria com o pastor Jefer-son Brayner, um homem detribuna, fazer isso?"

"Pode ser que elesconsigam me cassar por

algum tempo, mas euvolto"

Na sequencia do comen-tário sobre a decisão polêmi-ca da Câmara acatando pro-jeto de Chico Brasileiro so-bre aumento de ISS, o ex-prefeito Paulo Mac Donalddisse que agora começa a en-tender porque a maioria dosatuais vereadores votou pelarejeição das contas dele."Quando foi para julgar mi-

nhas contas de 2007 e 2008também foi um massacre, fo-ram 13 a favor da rejeição dasminhas contas. Eles achamque com isso, vão me dar oitoanos de suspensão de direi-tos políticos. Isso está sendocontestado, porque o pseudocrime que cometi foi entre2005 e 2007 e a lei é de2010. Então, a lei não voltaatrás para prejudicar, e isso éconstitucional", observou.

Mac Donald disse que es-tava desconfiado porque osvereadores votaram contra."Se o prefeito tem todo essepoder porque não se posici-onou diferente. Veja só: du-rante meu governo, essa tur-ma do partido dele da época,o PCdoB, eu abriguei no meugoverno pela competência. OBobato era diretor da saúde;Essa Inês era CC3, que era olimite da competência dela. OChico foi vice, indicado pormim. Os outros todos traba-

lharam junto comigo durante2007 e 2008. Era governonosso, estavam juntos comi-go. Iriam votar contra as con-tas do governo que eles par-ticiparam?".

"A trairagem que seprepare"

Mac Donald reforçou: "Ese o prefeito tem tanto poder,porque não chegou e não fa-lou que estava junto? Era ve-reador e secretário da saúde.Aí votam na irregularidadedas minhas contas na espe-rança de que com isso me ti-rem os direitos políticos poroito anos. A trairagem que seprepare, pode pagar maisadvogados caros, por queisso não vai ficar assim. Eu jádisse, pode ser que eles con-sigam me cassar por algumtempo, mas eu volto. Agoravirou uma questão de honraporque essa cidade não podeficar na mão de gente assim".

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POLÍTICAPOLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Divulgação

O vereador Celino Fertrin,vice-presidente da mesa dire-tora, fez revelações intrigantessobre os bastidores da vota-ção para o aumento de impos-to ISSQN para os autônomose profissionais liberais. "É umasituação que estranhei. O pró-prio presidente da Câmara(Rogerio Quadros) usou decoação aos vereadores, porque ele disse que se o projetofosse rejeitado, eles seriampunidos e perseguidos peloMinistério Público. Baseadoem que?", questionou Celino.

O vereador explicou nasessão o projeto foi votado eaprovado em primeira discus-são. "A partir desse momentoeu pedi vistas do projeto, por-que o próprio presidente daCâmara disse que estavamcom dúvidas. E na dúvida,você para e pensa". O pedidode vistas de Celino foi negadopelos mesmos vereadores (11no total) que aprovaram o au-mento do imposto.

Na opinião de Celino, "ter-ceirizou-se uma decisão daCâmara para o Judiciário, fa-lando para os profissionais li-berais entrarem na justiça ebuscarem seus direitos. Olha,

para que existe vereador? E severeador tem medo de coaçãoe ameaça de Ministério Públi-co, que não pedisse voto paraser eleito. O vereador está aípara defender o povo e não

para defender alguns".

"É vergonhoso",diz Celino

Em suas considerações, overeador Celino afirmou: "Évergonhoso para cada um denós, pois nos reunimos e nosdedicamos em especial naComissão Mista, com o Eliseupresidente e eu como relatorda comissão. Fizemos váriasavaliações, pedimos parecerem todas as entidades, do nos-so jurídico, onde ele foi muitoclaro dizendo que não era ile-gal a mudança, mas reconhe-ce que não foi revogado o ar-tigo 9° da lei 406/68".

Uma grande estranhezaO vice-presidente da Câ-

mara considerou uma grandeestranheza o que ocorreu nosbastidores. "Fazemos tudo em

Afirmação é do vereador Celino que revelou trama nos bastidores da votação para o aumento de impostosAfirmação é do vereador Celino que revelou trama nos bastidores da votação para o aumento de impostosAfirmação é do vereador Celino que revelou trama nos bastidores da votação para o aumento de impostosAfirmação é do vereador Celino que revelou trama nos bastidores da votação para o aumento de impostosAfirmação é do vereador Celino que revelou trama nos bastidores da votação para o aumento de impostos

"Presidente da Câmara usou decoação contra os vereadores"

POLÍTICA

prol da cidade, verificandocada ponto para que fôssemosmais assertivos. A comissãopoderia dar o parecer por re-jeição. Como a Comissão Mis-ta representa várias comissões,seria automaticamente arquiva-do o projeto. Demos oportu-nidade para o plenário tomar adecisão", observou Celino.

E revelou: "O parlamento éindependente. Respeitamos aopinião deles e dos votos, masme causou estranheza. O Jeffer-son Brayner, no dia anterior pelamanhã ele disse que o prefeitopediu reunião as 16 hrs. Aí, dapara entender qual o teor dareunião, pois no dia da seguin-te, vem 11 unidos com o mes-mo voto, inclusive negando opedido de direito de vistas. Nin-guém estava dizendo: 'Vamosrejeitar o projeto.' Apenas: 'Va-mos rever o projeto".

Celino: "Se vereador tem medo de coação e ameaça de Ministério Público, que não pedisse voto para ser eleito"Celino: "Se vereador tem medo de coação e ameaça de Ministério Público, que não pedisse voto para ser eleito"Celino: "Se vereador tem medo de coação e ameaça de Ministério Público, que não pedisse voto para ser eleito"Celino: "Se vereador tem medo de coação e ameaça de Ministério Público, que não pedisse voto para ser eleito"Celino: "Se vereador tem medo de coação e ameaça de Ministério Público, que não pedisse voto para ser eleito"

Foram 11 vereadores favoráveis ao aumento do imposto de ISSQNForam 11 vereadores favoráveis ao aumento do imposto de ISSQNForam 11 vereadores favoráveis ao aumento do imposto de ISSQNForam 11 vereadores favoráveis ao aumento do imposto de ISSQNForam 11 vereadores favoráveis ao aumento do imposto de ISSQN

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EsEsEsEsEstudo prtudo prtudo prtudo prtudo promoomoomoomoomovido pela Prvido pela Prvido pela Prvido pela Prvido pela Procuradoria Geral do Município confocuradoria Geral do Município confocuradoria Geral do Município confocuradoria Geral do Município confocuradoria Geral do Município confirmou irregularidades apontirmou irregularidades apontirmou irregularidades apontirmou irregularidades apontirmou irregularidades apontadas pelo Tadas pelo Tadas pelo Tadas pelo Tadas pelo Tribunaribunaribunaribunaribuna

Contrato milionário na saúdeestá suspenso por ilegalidadeDa RedaçãoFoto: Arquivo

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Com a série de denúnciase suspeitas, a administraçãonão teve alternativa e suspen-deu o contrato milionário daprefeitura com a empresaCristalink na área de serviçosoftalmológicos. Conformeencaminhamento do Conse-lho Municipal de Saúde ha-via uma série de irregularida-des dentre elas a contrataçãodo serviço por meio da mo-dalidade "inexigibilidade" quefoi considerada ilegal. Umparecer da Procuradoria Ge-ral do Município decretou adecisão pela suspensão.

"A decisão de suspendero contrato foi fundamentadaexclusivamente no estudopromovido pela Procurado-ria Geral do Município e nãoé pautada por nenhum tipo desuspeita de desvio ou não exe-cução dos serviços contrata-dos", consta em nota publi-cada pela prefeitura.

Sem licitação, o contratode R$ 3,1 milhões foi assina-do na época em que Inês Wei-zemann era prefeita. Atual-mente ela é secretária de saú-de. A suspensão tem por ob-

jetivo esclarecer as dúvidaslevantadas pelo conselho. Porenquanto, os atendimentosagendados serão mantidos.Novos chamamentos públi-cos para consultas, exames ecirurgias estão sendo provi-denciados.

O Conselho Municipal deSaúde pediu expressamente arescisão do contrato suspeitoque, inclusive, teria sido umdos motivos de Joel de Limater deixado tão rapidamentea Secretaria de Saúde na ges-

tão da ex-prefeita. Joel se re-cusou a assinar o contratocom a empresa com CNPJem São Paulo que estaria sen-do usada para esquentar pa-gamentos de serviços médi-cos na prefeitura.

Vereadores pediramdocumentos

Os questionamentos sobrea relação entre prefeitura e aempresa Cristalink repercuti-ram na Câmara Municipalonde os vereadores solicita-

ram cópia de toda a docu-mentação. Tendo em vistanotícias veiculadas na impren-sa sobre supostas irregulari-dade no processo de inexigi-bilidade de licitação referen-te ao contrato n° 031/2017da contratada Cristalink Ser-viços médicos, o Legislativofez um requerimento (247/2017) solicitando cópia docontrato, pareceres técnicose jurídicos a respeito do pro-cesso.

O objeto do referido con-trato é prestação de serviçosmédicos, hospitalares, de mé-dia complexidade de assistên-cia em diagnóstico na área deoftalmologia, tratamento clíni-co do aparelho de visão. Orequerimento é de autoria dosVereadores: Elizeu Liberato(PR), Marcio Rosa (PSD) eCelino Fertrin (PDT).

No olho do furacãoA confirmação de ilegali-

dade no contrato com a Cris-talink colocou a secretáriaInês no olho do furacão. Tan-to que a suspensão do con-trato foi levada a efeito com

parecer da Procuradoria dopróprio Município. Enquantoisso, o prefeito e a secretáriaterão que se explicar na Câ-mara de Vereadores.

Pode haver pedido deabertura de CPI para investi-gação e responsabilizaçãodos gestores. "Houve a notí-cia, então fizemos o requeri-mento para apurar a veraci-dade. Queremos ter a noçãoexata do que está acontecen-do e isso vai clarear se houvealguma irregularidade nessecontrato ou não. Os docu-mentos foram solicitados sãopara analisarmos as supostasilicitudes divulgadas pela im-prensa", destacou o vereadorElizeu Liberato, um dos au-tores do requerimento.

O Vereador Celino Fertrin(PDT), afirmou: "estamos fa-zendo nossa obrigação deatender às denúncias e reivin-dicar providências". O Vere-ador Marcio Rosa (PSD) e oPresidente da Casa, RogérioQuadros (PTB), contribuírampara o debate ressaltando odever fiscalizatório da Câma-ra Municipal.

ContratContratContratContratContrato fo fo fo fo foi suspenso após denúncias do Toi suspenso após denúncias do Toi suspenso após denúncias do Toi suspenso após denúncias do Toi suspenso após denúncias do Tribuna, aribuna, aribuna, aribuna, aribuna, avvvvveriguadas pelo Conselhoeriguadas pelo Conselhoeriguadas pelo Conselhoeriguadas pelo Conselhoeriguadas pelo Conselhoe confirmadas pela Procuradoria do Municípioe confirmadas pela Procuradoria do Municípioe confirmadas pela Procuradoria do Municípioe confirmadas pela Procuradoria do Municípioe confirmadas pela Procuradoria do Município

Sistema de contratação por inexigibilidade foi considerado ilegalSistema de contratação por inexigibilidade foi considerado ilegalSistema de contratação por inexigibilidade foi considerado ilegalSistema de contratação por inexigibilidade foi considerado ilegalSistema de contratação por inexigibilidade foi considerado ilegal

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Da RedaçãoFotos: Arquivo

Na primeira reporNa primeira reporNa primeira reporNa primeira reporNa primeira reportttttagem, jornal agem, jornal agem, jornal agem, jornal agem, jornal TTTTTribuna Popular ribuna Popular ribuna Popular ribuna Popular ribuna Popular sofreu atsofreu atsofreu atsofreu atsofreu ataques nasaques nasaques nasaques nasaques nasredes sociais por gente do grupo de Inês e Chico Brasileiroredes sociais por gente do grupo de Inês e Chico Brasileiroredes sociais por gente do grupo de Inês e Chico Brasileiroredes sociais por gente do grupo de Inês e Chico Brasileiroredes sociais por gente do grupo de Inês e Chico Brasileiro

Tribuna Popular foi o primeiroa denunciar contrato Cristalink

A denúncia sobre as su-postas irregularidades naformalização do contrato daCristalink partiu do jornalTribuna Popular. O semaná-rio publicou o extrato docontrato, no valor de R$ 3,1milhões, firmado com aCristalink Serviços Médi-cos, com sede em São Pau-lo. "O nome da empresapaulista estaria sendo usadocomo fachada para esquen-tar pagamentos de serviçosmédicos na Prefeitura", afir-mou o Tribuna Popular.

O jornal publicou trechode uma conversa gravadacom o ex-secretário da saú-de, Joel de Lima. Veja o tre-cho: "Meu amigo, a minhaexoneração da Secretaria deSaúde se deu exatamentepor causa desse contrato edo laboratório. A prefeitaem exercício queria fazeresse contrato a toque decaixa, de qualquer jeito e eurecusei. A coisa tensionou detal forma que eu tive quepedir a exoneração no meiode uma reunião. Os direto-res que eu indiquei e que fi-caram na Secretaria se re-cusaram a assinar esse pro-cesso aí. Ela, no peito, fezsozinha. O resultado está aí".

Com isso, o jornal con-cluiu que o contrato suspeitoteria sido um dos motivos deJoel de Lima ter deixado tãorapidamente a Secretaria deSaúde na gestão da ex-pre-feita e atual secretária de saú-de, Inês Weizemann.

Jornal sofreu ataquesAssim que o Tribuna cir-

culou, o gabinete do prefei-to saiu em defesa da Secre-tária Inês. Ao invés de inici-

POLÍTICA

ar uma apuração dos fatos,adotou a mesma tática usa-da pelo ex-prefeito ReniPereira quando o jornal de-nunciava os desmandos eroubalheiras: mandar os la-ranjas e CC´s atacarem oTribuna nas redes sociaisafirmando que não tem cre-dibilidade e que não havianada de irregular nos atosda administração. Inês tam-bém vem usando a tática doataque.

Não deu certo porque osoutros meios de imprensasérios repercutiram a denún-cia. O Comus e a Câmarativeram que se posicionar.Por fim, a Procuradoria doMunicípio concluiu pela ile-galidade da forma de con-tratação, determinando asuspensão do contrato.Contra a secretária pesamainda suspeitas de repasseindireto de informações pri-vilegiadas da Vigilância Sa-

nitária para favorecer em-presário. Os dados foramcoletados em grampos tele-fônicos da Polícia Federal.

A dispensa de licitaçãoPara chegar ao contrato,

Inês adotou a dispensa delicitação por meio do pro-cesso de inexigibilidade nº021/2017. Com o contratoassinado, os serviços passa-ram a ser prestados direta-mente por dois médicos cre-denciados: Dr. José de Me-llo Rosatelli Neto e Dr.Agostinho Bryk Jr. O valorestimado das despesas, pre-visto no contrato é de R$263.976,92 mensais, perfa-zendo no valor anual, o mon-tante de R$ 3.167.723,04 "aser pago de acordo com aprodução mensal apresenta-da, pela contratada, multipli-cado pelo valor unitário atéa quantidade máxima/mês,conforme a Tabela de Pro-

cedimentos, Medicamentos,Órteses, Próteses e Materi-ais do SUS (SIGTAP/SUS)e tabela local (Decreto Mu-nicipal º 23.310, 26/08/14),quando couber". O prazo docontrato é de 12 meses.

Capital incompatívelPelos levantamentos fei-

tos pelo Tribuna, a empresateria sido aberta no ano de2014, com capital social deR$ 24 mil. Aparentemente,o governo de Inês Weize-mann usou a empresa parajustificar a contratação dedois profissionais de Foz,que em tese, prestam os ser-viços e tem direito ao paga-mento. A forma como issoacontecia levantou suspeitasde superfaturamento (peloalto valor).

Números irreaisNa época, o Tribuna

também questionou os nú-

meros de serviços presta-dos. A prefeitura divulgouque em 30 dias tinham sido3.000 consultas e 1.600cirurgias de catarata. A mé-dia então seria de 115 con-sultas diárias e 61 cirurgiastodos os dias desconsideran-do apenas o domingo (aossábados vinham ocorrendoatendimentos no Poliambula-tório). Como o contrato pre-vê dois médicos, para atingiresses números eles precisa-riam trabalhar de segunda asábado ininterruptamente.

"Os números são maisque suspeitos e carecem decomprovação ou no mínimocontrole e fiscalização dopoder público. Quem daprefeitura está certificandoas notas dessa empresa queapresenta números de aten-dimento impossíveis, ele-vando as suspeitas de super-faturamento?", cobrou naépoca o jornal.

Denúncias confirmadas colocam Inês da Saúde no olho do furacãoDenúncias confirmadas colocam Inês da Saúde no olho do furacãoDenúncias confirmadas colocam Inês da Saúde no olho do furacãoDenúncias confirmadas colocam Inês da Saúde no olho do furacãoDenúncias confirmadas colocam Inês da Saúde no olho do furacão

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POLÍTICA

Pressão da opinião pública e divulgação dos absurdosPressão da opinião pública e divulgação dos absurdosPressão da opinião pública e divulgação dos absurdosPressão da opinião pública e divulgação dos absurdosPressão da opinião pública e divulgação dos absurdoslevaram prefeitura a dar um jeito nas irregularidadeslevaram prefeitura a dar um jeito nas irregularidadeslevaram prefeitura a dar um jeito nas irregularidadeslevaram prefeitura a dar um jeito nas irregularidadeslevaram prefeitura a dar um jeito nas irregularidades

UPA: O que não fizeram em9 meses fizeram em 7 diasDa RedaçãoFoto: Arquivo

Após pressão da opiniãopública e a divulgação dasbarbaridades que vinhamocorrendo na UPA, o que aprefeitura não fez em novemeses da gestão do grupo deChico Brasileiro, fez em umasemana. Com isso, evitou quea unidade fosse fechada pelaVigilância Sanitária ou pelo Mi-nistério Público. Os absurdosque vinham ocorrendo foramdivulgados pelo Tribuna e peloex-prefeito Paulo Mac Donaldem programa semanal de rá-dio na Band FM.

As informações constamde um relatório de visita deuma comissão do ConselhoMunicipal de Saúde. Foramlevantados casos terríveis deomissão e desleixo retratadosna última edição do jornal. Narádio Band FM, Mac Donaldalertou os gestores sobre aresponsabilidade com o servi-ço público, especialmente asaúde que deve ser priorida-

de máxima.O ex-prefeito se mostrou

preocupadíssimo com a faltade gestão na prefeitura. Afir-mou que se a UPA tivesse mes-mo que ser fechada pelos mo-tivos expostos pelo Comus,seria por absoluta incompetên-

cia, falta de gestão. "Eu queroque funcione, não quero ver osofrimento do povo. Não temum dia que eu não escuto umahistória trágica por aqui, e nãopor falta de papel, e sim porfalta de gestão, comando e di-reção", afirmou Paulo.

"Eu fiquei apavorado"O ex-prefeito citou que a

comissão mista do COMUSfoi visitar a UPA João Samekdo Três Bandeiras, e fez umrelatório do que viram. "Eu fi-quei apavorado. Isso é umaabsoluta prova de descaso, ir-responsabilidade e incompe-tência". Lembrou que o atualprefeito, Chico Brasileiro, foisecretário na gestão dele. "Ví-amos nos postos os detalhes,o que faltava, por exemplo,uma saboneteira, que para nóspoderia ser insignificante, paraquem está doente, para mãeque ta levando a criança comdiarreia, não tem água, ou sa-bonete ou papel, é um trans-torno", observou.

"Estamos vendo coisasabsurdas"

Agora, "estamos vendocoisas absurdas: cama rasga-

da, lençol, ferrugem, cortinarasgada". E concluiu: "Vamosdar um prazo para esse gover-no? Uma semana. Sexta feiraque vem (disse no sábado, dia30). Prepare esses detalhes, li-gue, faça alguma coisa. Isso éum caso, de uma unidade. E asoutras unidades será que não es-tão assim? Uma UPA que aten-de de 400 a 500 pessoas pordia, em torno de 15 mil atendi-mentos/mês. Os outros estãoassim também?", questionou.

Na sexta-feira, dia 6, o ex-prefeito recebeu a confirmaçãode que várias medidas, muitasainda que paliativas, tinhamsido adotadas na UPA paraevitar uma possível interdição."O que não fizeram em novemeses de governo - foram qua-tro da Inês e agora cinco doChico - fizeram sem sete dias",afirmou Paulo no último sába-do. A pressão funcionou.Comissão do Conselho de Saúde leComissão do Conselho de Saúde leComissão do Conselho de Saúde leComissão do Conselho de Saúde leComissão do Conselho de Saúde levvvvvantantantantantou prou prou prou prou problemas absurdos na UPoblemas absurdos na UPoblemas absurdos na UPoblemas absurdos na UPoblemas absurdos na UPAAAAA

Unidade apresentava problemas graves que estão sendo equacionados com medidas ainda que paliativasUnidade apresentava problemas graves que estão sendo equacionados com medidas ainda que paliativasUnidade apresentava problemas graves que estão sendo equacionados com medidas ainda que paliativasUnidade apresentava problemas graves que estão sendo equacionados com medidas ainda que paliativasUnidade apresentava problemas graves que estão sendo equacionados com medidas ainda que paliativas

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POLÍTICA

Atual administração terá que programar pagamento aosAtual administração terá que programar pagamento aosAtual administração terá que programar pagamento aosAtual administração terá que programar pagamento aosAtual administração terá que programar pagamento aosprofessores em período de vigor de lei irresponsávelprofessores em período de vigor de lei irresponsávelprofessores em período de vigor de lei irresponsávelprofessores em período de vigor de lei irresponsávelprofessores em período de vigor de lei irresponsável

Lei política de Reni resulta emdívida de quase R$ 50 milhõesDa RedaçãoFoto: Arquivo

O Tribunal de Justiça doParaná reformou uma deci-são de primeira instância dan-do ganho de causa ao Sindi-cato dos Professores da RedePública Municipal de Foz doIguaçu (Sinprefi). Com isso,a prefeitura terá que desem-bolsar aproximadamente R$50 milhões para pagar direi-tos dos professores em de-corrência de uma lei assina-da em 2014. O ato foi políti-co trazendo agora consequ-ências financeiras aos cofresdo Município.

Com toda a pompa e comdireito a cerimônia e fogue-tório, o ex-prefeito Reni Pe-reira assinou, em praça pú-blica, no desfile de 10 de ju-nho de 2014 o ajuste do Pla-no de Carreira do Magisté-rio. A lei, entretanto, só se-ria cumprida se houvessecondições financeiras paratal. Pois bem, o tempo pas-

sou e ele não pagou, conso-lidando um calote históricopara a categoria. O plano sópassou a ser pago a partir dasanção de uma nova lei noano seguinte.

TJ reconheceu direitoO primeiro pagamento da

"lei política de Reni" era pre-visto para agosto de 2014.Nada foi incluído no holeritedo magistério. O Sinpref re-alizou movimentos e entrouna justiça requerendo o cum-primento da lei. Em primeirainstância a justiça negou, po-rém o Sindicato recorreu aoTJ. No fim do mês passadosaiu a decisão.

O Tribunal de Justiça re-conheceu o direito dos pro-fessores no período de vigên-cia da lei de 2014. Todas asprogressões e benefícios pre-vistos terão que ser aplica-dos. A Procuradoria do Mu-nicípio aguarda a notificaçãosendo que na avaliação dosadvogados recorrer à instân-

POLÍTICA

cia superior se tornará maiscaro. O novo Código de Pro-cesso Civil estabelece normaspara se recorrer a instânciassuperiores o que fatalmenteaumentará a conta. O novoCPC tem dispositivos paraevitar que devedores usem o

método de "empurrar com abarriga" e ganhar tempo.

A decisão do TJ implicaem punir o uso das chamadas"leis políticas" que tem obje-tivos eleitoreiros. Para a Pro-curadoria resta esperar a apli-cação de uma tabela reconhe-cida na decisão que soma adiferença entre os valores re-cebidos pelo magistério e oefetivo direito durante a vi-gência da lei de Reni. Inicial-mente anunciou-se um valorde aproximadamente R$ 90milhões, mas como a aplica-ção não é na íntegra, deve fi-car em 50% desse valor.

Golpe do ex-prefeitoQuando assinou a lei em

2014, Reni vinha discutindo oPlano de Carreira do Magis-tério há mais de um ano. Es-tava sendo pressionado por-que fez a promessa durante acampanha eleitoral. Resolveu

então enviar a Câmara a pro-posta vinculada ao compor-tamento da arrecadação. Oprojeto foi aprovado pelosvereadores e a lei sancionadaem 10 de junho, com grandefesta durante o desfile cívico-militar em comemoração aos100 anos de Foz do Iguaçu.

A promessa era que a par-tir de setembro o plano fosseimplantado já que o Municí-pio teria melhores condiçõesfinanceiras. Enfim, não paga-ram. Na época quem deu ex-plicações foi o então secre-tário de Administração, Chi-co Noroeste, que disseaguardar aumento de receitaspara contemplar mais de doismil funcionários. A folha depagamento dos professoresna época era de R$ 7 milhõespor mês e com a concessãode avanços dentro do planochegaria a aproximadamenteR$ 9 milhões.

Reni editou uma lei política para enganar os professores;Reni editou uma lei política para enganar os professores;Reni editou uma lei política para enganar os professores;Reni editou uma lei política para enganar os professores;Reni editou uma lei política para enganar os professores;justiça deu ganho de causa ao magistériojustiça deu ganho de causa ao magistériojustiça deu ganho de causa ao magistériojustiça deu ganho de causa ao magistériojustiça deu ganho de causa ao magistério

Lei assinada com toda a pompa no desfile dos 100 anos de Foz não foiLei assinada com toda a pompa no desfile dos 100 anos de Foz não foiLei assinada com toda a pompa no desfile dos 100 anos de Foz não foiLei assinada com toda a pompa no desfile dos 100 anos de Foz não foiLei assinada com toda a pompa no desfile dos 100 anos de Foz não foicumprida e sobrou dívidas para o Municípiocumprida e sobrou dívidas para o Municípiocumprida e sobrou dívidas para o Municípiocumprida e sobrou dívidas para o Municípiocumprida e sobrou dívidas para o Município

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Da RedaçãoFotos: Divulgação

Após servir provisoriamen-te como pronto atendimento,enquanto se reformava o PAMorumbi, a unidade de saúdeda Vila Maracanã, localizadapróximo ao estádio ABC, vol-tou a fechar as portas. Está domesmo jeito como estava nagestão do ex-prefeito ReniPereira. Registra-se que essaunidade de saúde foi constru-ída no final da gestão do ex-prefeito Paulo Mac Donaldatendendo a uma reivindicaçãolevada ao governo pelo atualvice-prefeito Nilton Bobato,que na época era vereador.

A unidade voltou a ser fe-chada por erro administrativo,omissão, falta de planejamen-to e de gestão na pasta da saú-de. Passaram-se os nove me-ses de administração do gru-po de Chico Brasileiro. A pre-feita interina Ines Weizemann,

Erro administrativo, falta de planejamento e ma gestão da saúde prejudicam o povoErro administrativo, falta de planejamento e ma gestão da saúde prejudicam o povoErro administrativo, falta de planejamento e ma gestão da saúde prejudicam o povoErro administrativo, falta de planejamento e ma gestão da saúde prejudicam o povoErro administrativo, falta de planejamento e ma gestão da saúde prejudicam o povo

Unidade de saúde da VilaMaracanã continua fechada

atual secretária de saúde, ficouquatro meses no comando doExecutivo e agora já se pas-saram mais cinco meses dogoverno Chico.

Falta de gestãoNesse tempo não provi-

denciaram equipamentos nemsuporte necessário para o fun-cionamento da unidade. Quan-do da transferência dos servi-ços utilizaram os mesmos equi-pamentos velhos do PA. En-cerrada a reforma, a obra noPA Morumbi foi inaugurada eos equipamentos desgastadosvoltaram ao pronto atendimentoquando o correto seria instalarnovos e deixar na unidade daMaracanã os que ainda pode-riam ser utilizados e completarcom novos equipamentos.

Enfim, a unidade permane-ce fechada prejudicando opovo como provam os regis-tros fotográficos do TribunaPopular.

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Da RedaçãoFotos: Divulgação

Em pronunciamento natribuna da Câmara, o vere-ador Celino Fertrin co-brou do prefeito ChicoBrasileiro e da secretáriaInês Weizemann a reaber-tura da unidade da VilaMaracanã. Ele visitou olocal e fez em plenário adenúncia da situação deabandono em que se en-contra a estrutura de saú-de pública.

"Está abandonado. Aminha pergunta é: Inaugu-ramos a UPA no Morumbie como fica a população daregião do Maracanã? Ilu-diram as pessoas dizendo,vamos utilizar provisoria-mente a estrutura aqui edepois será mantido oatendimento. A agora vira-ram as costas para a popu-lação da Vila Maracanã.Somos fiscalizadores e opovo já me ligou dizendovenha aqui ver como está",declarou Celino.

O vereador disse que sedeparou com a unidade fe-

VVVVVereador mosereador mosereador mosereador mosereador mostrtrtrtrtrou no plenário da Câmara imagens do abandono em que se encontra a unidadeou no plenário da Câmara imagens do abandono em que se encontra a unidadeou no plenário da Câmara imagens do abandono em que se encontra a unidadeou no plenário da Câmara imagens do abandono em que se encontra a unidadeou no plenário da Câmara imagens do abandono em que se encontra a unidade

Celino Fertrin pede reaberturada unidade de saúde Maracanã

chada ao público, lâmpa-das acesas gastando ener-gia, vários móveis, cadei-ra de rodas e macas aban-donadas. "É prejudicial àpopulação e ao municípiomanter a estrutura fecha-da. Em um fim de semanaforam 3 mil atendimentosna UPA Morumbi, ou seja,sobrecarregou a unidadejustamente porque abrem

POLÍTICA

uma e fecham a outra. Es-peramos que a secretariade saúde adote as provi-dências", cobrou.

Celino entrou com re-querimento que é um pe-dido formal ao Executivopela reativação da unidade."Não existem unidadespróximas, o que aumentaa urgência nessas provi-dências", concluiu.

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Da RedaçãoFoto: Arquivo

Com a decisão do Tribu-nal Regional Federal da 4ªRegião (TRF4) absolvendoo cartunista Ziraldo da acu-sação de improbidade admi-nistrativa na realização doFestival do Humor em 2005,ganha força a tese de ino-cência sustentada pela defe-sa do ex-prefeito Paulo MacDonald (PDT). Junto com ocartunista, o ex-prefeito ha-via sido condenado a perdados direitos políticos, o quefoi uma das causas da inele-gibilidade dele na eleição aprefeito no ano passado.

O advogado RodrigoMuniz afirmou que "a deci-são do TRF4 afastou cate-goricamente o enriqueci-mento ilícito do Ziraldo e desua empresa. Esse foi umdos fatores que determina-ram a inelegibilidade do Pau-lo nas últimas eleições. Comesse resultado, a ação deimprobidade que tramitou naJustiça Federal deixou deser obstáculo a uma eventu-al nova candidatura do ex-prefeito Paulo Mac Donalda qualquer cargo eletivo".

O ex-prefeito ainda temoutro processo consideradona inelegibilidade que trami-ta na segunda instância daesfera estadual e refere-se acontratação de empresapara projetos de programasfederais.

Ziraldo absolvidoA Secretaria de Comuni-

cação do Tribunal RegionalFederal noticiou que nestasemana, o TRF4 deu provi-mento ao recurso (embargosde declaração) interpostopelo escritor Ziraldo e suaempresa, a The Raldo Estú-dio de Arte, da acusação deimprobidade administrativapor prestar serviços no 3ºFestival de Humor das Ca-taratas do Iguaçu, ocorridoem 2005.

O festival reuniu cartunis-tas de todo o mundo e dis-tribuiu prêmios. O evento foidenunciado pelo MinistérioPúblico Federal apontando

TTTTTribunal Rribunal Rribunal Rribunal Rribunal Regional Fegional Fegional Fegional Fegional Federal absolvederal absolvederal absolvederal absolvederal absolve Ziraldo, o que refe Ziraldo, o que refe Ziraldo, o que refe Ziraldo, o que refe Ziraldo, o que reforça inocência do eorça inocência do eorça inocência do eorça inocência do eorça inocência do ex-prefx-prefx-prefx-prefx-prefeito Pauloeito Pauloeito Pauloeito Pauloeito Paulo

Decisão do TRF4 reforça inocênciado ex-prefeito Paulo no caso Ziraldo

supostas irregularidades den-tre elas a inexigibilidade delicitação para contratação daempresa de Ziraldo. Juntocom o cartunista, a empresadele e Mac Donald, o publi-citário Rogério Bonato tam-bém foi incluído na ação,porém excluído no acórdãoanterior do Tribunal.

ReviravoltaA condenação inicial le-

vou Ziraldo e Mac Donalda recorrerem por meio devários recursos. No julga-mento realizado na últimaterça-feira (3/10), a 3ª Tur-ma analisou novamente osembargos de declaração,depois de determinação

pelo STJ que proveu o Re-curso Especial das partes.

Conforme o relator doprocesso, desembargadorfederal Rogerio Favreto,não ficou caracterizado atode improbidade por parte deZiraldo e da The Raldo."Não foi possível extrair desua conduta ao longo dastratativas para a contrataçãodo serviço, na execução doserviço, e nem ao longo doprocesso quaisquer indíciosde má-fé, ou da vontadegenérica de praticar ato ím-probo, não sendo possívelimputar a eles quaisquereventuais ilegalidades", es-

Esquema criminoso na prefEsquema criminoso na prefEsquema criminoso na prefEsquema criminoso na prefEsquema criminoso na prefeitura feitura feitura feitura feitura foi desmantoi desmantoi desmantoi desmantoi desmantelado por ações do MPFelado por ações do MPFelado por ações do MPFelado por ações do MPFelado por ações do MPF, P, P, P, P, Polícia Folícia Folícia Folícia Folícia Federal e CGUederal e CGUederal e CGUederal e CGUederal e CGU

creveu o desembargador emseu voto.

Para ele, "é irrelevante ofato de os particulares emquestão já terem sido con-tratados pelo Poder Públi-co em ocasião anterior (nofestival realizado em 2003),já que isso não os obriga aconhecer a Lei de Licita-ções, quando o processopossuía aparência de legali-dade e não se mostrou ca-racterizada a afronta aosprincípios da administraçãopública ou negligência sufi-ciente a caracterizar culpapor dano ao Erário", anali-sou Favreto.

Serviço comprovadoO desembargador ressaltou que a prestação deserviços foi efetivamente comprovada. "Não háelemento que aponte para possível ocorrênciade enriquecimento ilícito por par te de Ziraldo eThe Raldo, em razão de se tratar de ar tista degrande renome e relevância nacional e internaci-onal, que cobrou preço condizente com essequadro, sem proposta de majoração indevidapor par te dos embargantes ao longo das tratati-vas com o Poder Público", concluiu.(Com informações Gazeta Diário)

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POLÍTICA

Da RedaçãoFonto: Divulgação

Com noCom noCom noCom noCom novvvvva decisão do TRFa decisão do TRFa decisão do TRFa decisão do TRFa decisão do TRF, e, e, e, e, ex-prefx-prefx-prefx-prefx-prefeito reeito reeito reeito reeito revvvvvelou o que descobriu noselou o que descobriu noselou o que descobriu noselou o que descobriu noselou o que descobriu nosbastidores da eleição a prefeitobastidores da eleição a prefeitobastidores da eleição a prefeitobastidores da eleição a prefeitobastidores da eleição a prefeito

Paulo rompe silêncio e atacaarmação política de "traíras"

Paulo Mac Donald: "O laranja hoje é nomeado em cargo na prefeitura"Paulo Mac Donald: "O laranja hoje é nomeado em cargo na prefeitura"Paulo Mac Donald: "O laranja hoje é nomeado em cargo na prefeitura"Paulo Mac Donald: "O laranja hoje é nomeado em cargo na prefeitura"Paulo Mac Donald: "O laranja hoje é nomeado em cargo na prefeitura"

Em programa semanal derádio, sábado na Band FM,o ex-prefeito Paulo MacDonald rompeu o silêncio eexpôs o que descobriu sobreos bastidores nas eleições aprefeito do ano passado. Elefoi eleito, mas teve a candi-datura impedida em decisãopor 4 votos a 3 no TribunalSuperior Eleitoral. A impug-nação foi por inelegibilidade.Paulo atacou as armaçõespolíticas de pseudos aliadosa quem ele considera como"traíras".

A abordagem ao assuntoocorreu após nova decisãodo TRF que reforça a ino-cência que Paulo vem ale-gando desde o início. "A mi-nha anulação de eleição emFoz se deu por dois motivos:caso Ziraldo e caso Regina.Fui acusado de enriqueci-mento ilícito de terceiros enesse processo contrataramos advogados mais caros doBrasil, pagos pelos traírasdaqui. Um dia vou trazer osdocumentos. Arrumaram500 motivos para me conde-nar", desabafou.

Paulo seguiu na aborda-gem falando sobre a revira-volta que ocorre no TribunalRegional Federal: "Agora,saiu uma decisão no TRF4.Isso porque no Superior Tri-bunal de Justiça o ministromandou voltar e o TRF fazernovo julgamento, pois comachou estranho. Como umenriquecimento ilícito do Zi-raldo, um cara conhecidomundialmente, um artista re-

POLÍTICA

nomado, como ele foi con-denado?"

O caso, conforme obser-vou o ex-prefeito, voltou parao TRF julgar novamente. "Asentença saiu dizendo quenão houve dolo, nem enri-quecimento ilícito por partedo Ziraldo. Consequente-mente não houve crime. En-tão, anularam uma eleição emcima disso", reclamou.

No outro caso, disse Pau-lo, "o da Regina era um con-trato de R$ 5 mil por mês.Pintaram um crime por con-ta de licitação. Como eu pos-so ser responsabilizado, seela não foi condenada, poisprestou o serviço". Esse con-trato para acompanhamentode projetos em programasdo governo federal, rendeuao Município R$ 192 mi-lhões em obras. São dupli-cações, aberturas de ruas,creches e outras conquistas."Tudo isso com um contratode R$ 5 mil/mês", defendeu-se.

Quem pagou osadvogados no TSE?No pronunciamento na

rádio, Paulo Mac Donald fezum questionamento intrigan-te. "Quem pagou esses ad-vogados? O Chico Brasilei-ro não tem dinheiro paraisso. Quem pagou? Quempagou e pagou porquê? Porque ele tem olhos lindos? Porque ele trocou de partido?Foi por isso? Não. Então euvou dizer, o compromisso émuito sério, e isso vem atona, uma hora alguém vai sesentir arrependido, com umpeso moral e vai contartudo".

Uso de laranjasMac Donald apontou o uso de "laranjas" para assinar processo e lhe tirar aeleição no ano passado. "O laranja hoje é nomeado em cargo na prefeitura.Você sabe qual a relação de bens dele? Nós fomos ver e levantamos. Tem umGolf no valor de R$ 20 mil. Vai pagar (advogados caríssimos) porquê? Élaranja, laranjaço. E de quem? Quem era o interessado? O laranja, quando nãotiver os pleitos atendidos, vai contar", apontou.O ex-prefeito contou ainda o panorama dos entendimentos. "Olha só a coisa, atrairagem: o Chico era deputado estadual, veio falar comigo que não ia sercandidato se eu fosse. Falei que eu concordava, pois se ele, como deputado,ficaria deputado. Falei que ia arrumar a cidade, que estava bem a par, e elecomo deputado me ajudaria. Na outra eleição poderia apoiá-lo, pois queriaarrumar e ia entregar arrumado. Deu no que deu".Governo está perdidoMac afirmou que tem conversado com alguns vereadores. "Tenho notado umapreocupação para melhorar e acer tar a cidade. Eu acho que com esse gover-no, do Chico, ele está perdido sem saber o que fazer: está largando na mão deterceiros, é gente cobrando dele toda hora, tem algumas situações extrema-mente constrangedoras que ele está vivendo e eu tenho receio de algumascoisas que podem vir a acontecer com esse governo. Tomara que não siga omesmo rumo do Reni Pereira. Reni chegou a hora que perdeu o comando etodo mundo colocava a mão... Aí já era, a situação perde o controle", conclui.

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POLICÍA

Da RedaçãoFoto: Divulgação

A Polícia Nacional doParaguai reforçou a segu-rança no quartel onde estápreso Jarvis Chimenes Pa-vão, um megatraficantebrasileiro pertencente aoPrimeiro Comando da Ca-pital (PCC).

Ele está preso em As-sunção, no quartel doFOPE, um grupo de eliteda Polícia Nacional, Pa-vão morava em Pedro JuanCaballero quando foi pre-so e condenado em 2009a oito anos de prisão porcrimes de lavagem de di-

Megatraficante está preso em Assunção, no quartel do FOPE, um grupo de el ite da Pol ícia NacionalMegatraficante está preso em Assunção, no quartel do FOPE, um grupo de el ite da Pol ícia NacionalMegatraficante está preso em Assunção, no quartel do FOPE, um grupo de el ite da Pol ícia NacionalMegatraficante está preso em Assunção, no quartel do FOPE, um grupo de el ite da Pol ícia NacionalMegatraficante está preso em Assunção, no quartel do FOPE, um grupo de el ite da Pol ícia Nacional

Paraguai reforça segurança paraevitar fuga de "chefão" do PCC

Soldados do 13º Batalhão da Po-lícia Militar seguiam para uma ocor-rência na manhã de domingo (8),quando notaram um veículo CitröenC3 capotado no quilômetro 79 daBR-277, no sentido Curitiba/Litoral.Os soldados Machado, Andrioli e R.Carvalho desceram rapidamente daviatura e notaram que o carro estavaprestes a pegar fogo. Nele estava umhomem, de aproximadamente 30anos, que não conseguia sair e, gra-ças ao trabalho dos policiais, acabousalvo.

Para realizar o salvamento da ví-tima, os PMs não pensaram duas ve-zes e quebraram o vidro traseiro. Alimesmo fizeram os primeiros aten-dimentos ao homem e neste momen-to o carro já estava completamentetomado pelo fogo. No momento doacidente, um médico passava pelolocal e também ajudou a vítima. De-pois de um primeiro apoio, a Eco-via, concessionária que administra aBR-277, chegou e encaminhou o ho-mem ao Hospital Cajuru com feri-mentos leves no braço. Apesar de tertomado grandes proporções, o fogofoi controlado. (Fonte: Tribuna Paraná)

A Polícia Civil de Itai-pulândia investiga o duplohomicídio registrado natarde de domingo 08 deoutubro de 2017, e que vi-timou Dayse Aparecida dosSantos, de 30 anos e mãedela, Liceia Maria dos San-tos, de 46 anos. Os inves-tigadores confirmaram queAngelin Aparecido NunesRodrigues é o suspeito de

nheiro e organização cri-minosa.

A sentença contra Pavãotermina no final de dezem-bro desse ano, quando eleserá extraditado ao Brasilpara cumprir sentença ju-dicial de 17 anos de prisão.Aqui ele também respondediversos processos por trá-fico de drogas e organiza-ção criminosa.

Pavão não quer ser ex-traditado para o Brasil,onde deverá cumprir deze-nas de anos em presídio desegurança máxima. Porisso tenta organizar um pla-no de fuga e, para isso, con-ta com o apoio do PCC. Jarvis Chimenes Pavão não quer se extraditado para o BrasilJarvis Chimenes Pavão não quer se extraditado para o BrasilJarvis Chimenes Pavão não quer se extraditado para o BrasilJarvis Chimenes Pavão não quer se extraditado para o BrasilJarvis Chimenes Pavão não quer se extraditado para o Brasil

Polícia procura suspeitode assassinar mãe e filha

ter cometido os crimes eestá sendo procurado.

O homem é ex-maridode Dayse e não aceitava ofim do relacionamento. Avítima já havia inclusiveregistrado boletim deocorrência por conta deameaças. De acordo com odelegado Francisco Sam-paio, o homem está sendoprocurado. (Fonte: Guia Medianeira)

Angelin Aparecido Nunes Rodrigues é ex-marido da vítimaAngelin Aparecido Nunes Rodrigues é ex-marido da vítimaAngelin Aparecido Nunes Rodrigues é ex-marido da vítimaAngelin Aparecido Nunes Rodrigues é ex-marido da vítimaAngelin Aparecido Nunes Rodrigues é ex-marido da vítima

Em ato heroico, PMs salvam homemde carro em chamas na BR-277

Fogo tomou conta do Carro após capotamentoFogo tomou conta do Carro após capotamentoFogo tomou conta do Carro após capotamentoFogo tomou conta do Carro após capotamentoFogo tomou conta do Carro após capotamento

Acidente foi no trajeto entre Curitiba e o litoralAcidente foi no trajeto entre Curitiba e o litoralAcidente foi no trajeto entre Curitiba e o litoralAcidente foi no trajeto entre Curitiba e o litoralAcidente foi no trajeto entre Curitiba e o litoral

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SÉRIE D

Da Redação

Foto: Divulgação

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Foz Cataratasenfrenta CarlosBarbosa na LNFEquipe gaucha será adversária difícil nasEquipe gaucha será adversária difícil nasEquipe gaucha será adversária difícil nasEquipe gaucha será adversária difícil nasEquipe gaucha será adversária difícil nasquarquarquarquarquartttttas de fas de fas de fas de fas de final da Liga Nacional de Final da Liga Nacional de Final da Liga Nacional de Final da Liga Nacional de Final da Liga Nacional de Futsalutsalutsalutsalutsal

Foz Futsal terá parada dura contra equipe do Rio Grande do SulFoz Futsal terá parada dura contra equipe do Rio Grande do SulFoz Futsal terá parada dura contra equipe do Rio Grande do SulFoz Futsal terá parada dura contra equipe do Rio Grande do SulFoz Futsal terá parada dura contra equipe do Rio Grande do Sul

ESPORTE

ConfrontoO primeiro jogo no embate entre Foz Catara-

tas e Carlos Barbosa deverá ser no Ginásio Cos-ta Cavalcanti dia 14 às 17h30. Ao final da disputadas duas partidas, a equipe que conseguir duasvitórias ou uma vitória e um empate estará classi-ficada para a próxima fase. No caso de dois em-pates ou vitórias alternadas das equipes, o desem-pate será através da disputa de um período suple-mentar (prorrogação) de 10 minutos, divididos emdois tempos de cinco minutos sem intervalo, fa-zendo-se apenas a inversão de lados. Se ao tér-mino do período suplementar persistir o empate,estará classificada a equipe com a melhor coloca-ção na 1ª Fase Classificatória

Seguem na disputa da maior competição dosalonismo nacional oito equipes, que fazem os se-guintes confrontos: Atlântico URI Erechim/RS XJEC Krona Futsal - Joinville/SC; Magnus Soro-caba/SP X Assoeva - Venâncio Aires/RS; Corin-thians/SP X Marreco - Francisco Beltrão/PS; eACBF - Carlos Barbosa/RS X Foz Cataratas/PR.

O Foz Cataratas vai enfrentar o Car-los Barbosa (RS) nas quarta de final daLiga Nacional de Futsal. Na noite de sex-ta-feira, no jogo de volta das oitavas definal da Liga Nacional de Futsal, o Car-los Barbosa conquistou vitória em cimado Minas, no tempo regulamentar, por 3a 0, e selou sua classificação para a pró-xima fase com outro placar favorável naprorrogação da partida: outros 3 a 0.

Após perder na partida de ida por 3 a1 para os mineiros, somente o triunfo in-teressava para a equipe do Rio Grandedo Sul. Depois da definição do marca-dor nos dois primeiros períodos, o Car-los Barbosa jogava pelo empate no tem-po extra, por ter feito melhor campanhana primeira fase da competição, mas ain-da assim jogou de maneira ofensiva e nãodeu chances para o Minas.

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POLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Arquivo

A Vila Portes, maior cen-tro comercial da região, so-fre com o mais absoluto es-tado de abandono. Morado-res e comerciantes participa-ram na segunda-feira (9) deaudiência pública na Câma-ra Municipal onde reclama-ram e pediram socorro aoPoder Público. Segurança,asfalto, limpeza, sinalização emelhorias no trânsito são asprincipais reivindicações.

O vereador João Miran-da, que propôs a audiênciapública, apresentou em vídeoalgumas demandas do bair-ro, dentre elas melhorias nasinalização, falta de estacio-namento, problemas na pa-vimentação, fluxo intenso detrânsito. Marcio Tessaro, re-presentante dos comercian-tes e moradores, disse que osmoradores reclamam princi-palmente de três questões:sinalização, fluxo de trânsitoe segurança.

Problema graveIrmã Terezinha Mezzalira,

coordenadora da Casa do

Asfalto, segurança, sinalização, limpeza e melhorias no trânsitoAsfalto, segurança, sinalização, limpeza e melhorias no trânsitoAsfalto, segurança, sinalização, limpeza e melhorias no trânsitoAsfalto, segurança, sinalização, limpeza e melhorias no trânsitoAsfalto, segurança, sinalização, limpeza e melhorias no trânsitosão principais reivindicações de comerciantes e moradoressão principais reivindicações de comerciantes e moradoressão principais reivindicações de comerciantes e moradoressão principais reivindicações de comerciantes e moradoressão principais reivindicações de comerciantes e moradores

Em estado de abandono, a VilaPortes reclama e pede socorro

Migrante, apontou que "a se-gurança é um grande proble-ma. A Casa do Migrante esteano foi arrombada quatro ve-zes". Disse ainda que o trân-sito é complicado e todos os

dias tem um acidente.Laércio dos Santos, re-

presentante dos feirantes daVila Portes, afirmou que estána região há 29 anos. "Sem-pre tivemos o sonho de teruma Vila Portes melhor. Acondição e o tratamento dolocal precisam ser melhora-dos. É necessário ter maisorganização. É uma vergonhapara qualquer cidadão igua-çuense a Vila Portes estardessa maneira", opinou.

Ação conjuntaA Polícia Militar e a Guar-

da Municipal devem intensi-ficar o trabalho na região,especialmente nos horáriosde maior incidência de aci-dente e crimes. O 2º Tenen-te Paulí, da Polícia Militar,ponderou, no entanto, que"segurança pública não de-

pende somente de polícia,mas também de educação,saúde. São outras situaçõesque influenciam na seguran-ça".

O delegado GeraldoEvangelista, da Polícia Civil,disse que "na Vila Portesexistem muitos problemassociais. A nossa proposta daPolícia Civil é manter açõescom as forças de segurançae focar no bairro da Vila Por-tes, onde há grande concen-tração de comerciantes etranseuntes".

Plano diretorSalete Horst, represen-

tando a Secretaria de Indús-tria, Comércio e ProjetosEstratégicos, afirmou que "aalteração do Plano Diretorvai permitir alternativas paraVila Portes e Jardim Jupira.

Audiência pública na Câmara foi marcada por reclamações de moradores e comerciantes da Vila PortesAudiência pública na Câmara foi marcada por reclamações de moradores e comerciantes da Vila PortesAudiência pública na Câmara foi marcada por reclamações de moradores e comerciantes da Vila PortesAudiência pública na Câmara foi marcada por reclamações de moradores e comerciantes da Vila PortesAudiência pública na Câmara foi marcada por reclamações de moradores e comerciantes da Vila Portes

"Já fizemos licitações exclu-sivas para micro e pequenasempresas, algumas parceriastambém foram feitas por par-te do Executivo e Sebraepara capacitação dos co-merciantes", adiantou.

O representante do Exe-cutivo e Diretor Superinten-dente do Foztrans, Fernan-do Maraninchi, ressaltou que"já abriu licitação para inves-tir nesse setor. É uma ques-tão de mais 60 dias para ter-mos as placas e tintas dispo-níveis para que possamospintar as faixas. Outro deta-lhe é que os empresários vãoprecisar entender que as ruasprecisam ser de mão única".

José Carlessi, represen-tante da Secretaria do MeioAmbiente prometeu melhori-as no sistema limpeza e co-leta de lixo.

Laércio dos Santos: "É uma vergonha para qualquerLaércio dos Santos: "É uma vergonha para qualquerLaércio dos Santos: "É uma vergonha para qualquerLaércio dos Santos: "É uma vergonha para qualquerLaércio dos Santos: "É uma vergonha para qualquercidadão iguaçuense a Vila Portes estar dessa maneira"cidadão iguaçuense a Vila Portes estar dessa maneira"cidadão iguaçuense a Vila Portes estar dessa maneira"cidadão iguaçuense a Vila Portes estar dessa maneira"cidadão iguaçuense a Vila Portes estar dessa maneira"