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FRAGMENTOS FLORESTAIS

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O que sobrou da Mata Atlântica

Menos de 7,4% e mesmo assim

ameaçados de extinção.

(SOS Mata Atlânitca, 2008)

REMANESCENTES FLORESTAIS

MATA ATLÂNTICAFonte : SOS Mata Atlântica/INPE (1993),

SOS Mata Atlântica/INPE/ISA (1998),

SOS Mata Atlântica/INPE (1999),

SNE/CI/Biodiversitas/(1993).

Ciclos econômicos

70% da população

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A Mata Atlântica encontra-se em um estado de

intensa fragmentação e destruição:

Iniciada, com a exploração do Pau-Brasil no século XVI;

Exploração de inúmeras espécies florestais madeireiras e não madeireiras:

como o caju, o palmito-juçara, a erva-mate, as plantas medicinais e

ornamentais, a piaçava, os cipós, entre outras;

A introdução de seres exóticos (Bioinvasores) aos ecossistemas;

Deficiência em políticas de conservação ambiental no país e a precariedade

do sistema de fiscalização dos órgãos públicos.

E, principalmente a deterioração ou supressão dos hábitats dos animais,

causados pela expansão da indústria, da agricultura e pecuária de modo não

sustentável, do turismo, da urbanização e implementação mal planejada de

obras de infra-estrutura.

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As florestas tropicais estão incluídas entre os ecossistemas mais ricos

em espécies do planeta (turner & Collet, 1996) que, pela alta taxa de

desmatamento e degradação de seus ambientes, tem sofrido a perda

de inúmeras espécies da fauna e flora, pela redução da área de

ocorrência e isolamento dos habitats originais.

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Ritmo do Desmatamento

97% - Cobertura Florestal Original

150098%

MATA ATLÂNTICAEstado do Rio de Janeiro

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Ritmo do Desmatamento

20,83% - Remanescentes florestais

3.476.316 ha desmatados em 485 anos

Média de 7.167 ha/ano

MATA ATLÂNTICAEstado do Rio de Janeiro

1500 a 1985

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Ritmo do Desmatamento

19% - Remanescentes florestais (IEF, 2007)

180.062 ha desmatados em 15 anos

Média de 12.004 ha/ano

MATA ATLÂNTICAEstado do Rio de Janeiro

2000

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18% da área do Município de Pinheiral

correspondem à vegetação secundária e 76%

é ocupada por pastagens em diferentes

estágios de perturbação (TCE-RJ, 2004),

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Monoculturas

Avanço das cidades

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As florestas tropicais do continente Sul-americano são os

ecossistemas terrestres de maior diversidade biológica do

mundo. O Brasil destaca-se com 357 milhões de hectares de

ecossistemas florestais (Mittermeier).

Apesar disso, as florestas tropicais vêm sendo completamente

transformadas ao longo dos últimos 500 anos e especialmente

neste século (Dean,1995).

A expansão populacional e econômica nos últimos séculos

transformou o que antes eram grandes áreas contínuas de

florestas em paisagens em mosaico, formadas por manchas

remanescentes das florestas originais, cercadas por áreas

alteradas pelo homem de várias formas: plantações, pastagens,

assentamentos urbanos.

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• Diminuição da área total;

• Isolamento das áreas remanescentes.

A perda do hábitat tem duas

dimensões:

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Formação de uma paisagem muito fragmentada, em que as “ilhas

de florestas” remanescentes ficam cercadas por um “mar” hostil,

formado por grandes áreas de pasto, plantações ou outros

ambientes alterados (Laurance & Delamônica, 1998).

A perda de cobertura florestal associada a esse fracionamento é

considerada a maior ameaça à biodiversidade mundial.

Os 600 milhões de hectares atuais de florestas secundárias

existentes nos trópicos, favorecem a idéia de que estamos vivendo

em plena era de vegetação secundária.

CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO

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Descaracterização do banco de sementes solo

DESMATAMENTO

Perda de indivíduos da flora

e sua variabilidade genética

Perda de fauna do solo

Perda de espécies da fauna

e sua variabilidade genética

Perda de nutrientes

Perda de solo por erosão ou decapeamento

Perda de material capacidade de infiltração,

aumentando o escoamento superficial da água

Perda de material orgânica sobre e no solo

Perda de fauna aquática

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Do ponto de vista ecológico, entretanto, a fragmentação pressupõe a

perda de biodiversidade. Quando uma determinada formação vegetal

entra num processo de fragmentação, as relações entre área e

perímetros dos fragmentos são alteradas

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Fragmentos Pequenos Menores que 10 ha.

O no de espécies não tem valor diversos, pois há

intercruzamento.

Incidência solar maiorÁreas fortemente

antropizadas

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Fragmentos Médio 100ha

Área de core 60ha e área de borda é de 40ha.

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Fragmento Grande

Maiores que 1000ha

Quando surge uma clareira dentro deum Core de um grande fragmento.

recebe a chuva de semente;

Conta com seu banco de sementes;

Rebrota de tocos;

Banco de plântulas

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core

spp pioneiras

Borda

50 40 30 20 10

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O efeito de borda pode ser perceptível em três níveis

distintos de intensidade, sendo dois, pelo menos,

visíveis à certa distância (nível de paisagem).

1. ESTRUTURA FÍSICA DA VEGETAÇÃO: a

vegetação da borda apresenta-se menor com

altura total, menor sobreposições de copas,

espaçamentos entre os indivíduos de maior

diâmetro.

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BORDA

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2. COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA: em trechos

de borda são muito mais frequentes as

espécies com características pioneiras e

típicas de clareiras (r-estrategistas e

heliófilas).

Efeito de borda

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Efeito

De

Borda

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3. DINÂMICA POPULACIONAL: quando as

espécies apresentam densidade e

arranjos espaciais distintos daqueles

apresentados em situações de não borda.

Efeito de borda

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BORDA

ÁREA CENTRAL

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BORDAAlterações no

microclima

Aumento da

luminosidade

Aumento dos

ventos

Aumento da

temperatura

Diminuição da

umidade do solo

Presença de

espécies

invasoras

Aumento da

quantidade de

lianas

Alterações na

composição e

riqueza vegetal

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