Francês - TPIC (RJ)

download Francês - TPIC (RJ)

of 8

Transcript of Francês - TPIC (RJ)

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    1/8

    Instrues ao candidato:

    1. Voc dever receber do fiscal de sala trs cadernos:

    a) 1 (um) caderno contendo os textos para traduo, verso e espaos destinados ao rascunho;

    b) 2 (dois) cadernos (traduo e verso) destinados aos textos definitivos.

    2. As pginas para rascunho so de uso opcional, sem efeito para avaliao.

    3. O caderno de texto definitivo o nico documento vlido para a avaliao desta prova.

    4. Caso o caderno de prova ou os cadernos destinados aos textos definitivos estejam incompletos ou

    contenham qualquer defeito, o candidato dever solicitar ao fiscal de sala a devida substituio.

    5. No sero distribudas folhas suplementares para rascunho ou para o texto definitivo.

    6. No ser permitido o uso de qualquer material de consulta, inclusive dicionrios (subitem 6.5 do

    Edital).

    7. proibido permanecer com aparelhos eletrnicos (pager, telefone celular, agenda eletrnica, relgio

    digital, etc.) durante o perodo de realizao da prova.

    8. A durao da prova de 4 (quatro) horas.

    9. O candidato, ao terminar a prova, dever entregar os cadernos contendo os textos definitivos ao fiscal

    mais prximo e deixar o local de prova.10. O candidato dever permanecer em sala por, no mnimo, 2 (duas) horas aps o incio da prova

    e somente poder levar o seu caderno de rascunho nos 30 (trinta) minutos anteriores ao horrio

    determinado para o seu trmino.

    11. No ser corrigida a prova que for redigida a lpis ou contiver qualquer identificao.

    12. No ser considerado, para efeito de avaliao, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do

    local apropriado.

    FrancsCaderno de textos e espaos destinados ao rascunho

    JUCERJA

    Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial

    Concurso Pblico 2009

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    2/82

    Texto para Traduo

    REPUBLIQUE FRANAISE

    AU NOM DU PEUPLE FRANAISLA COUR DE CASSATION, CHAMBRE COMMERCIALE, FINANCIERE ET ECONOMIQUE,a rendu larrt suivant :

    Statuant tant sur le pourvoi principal form par GANT Assurances que sur le pourvoi incident relevpar le GIE Progestion ;

    Attendu, selon larrt attaqu (Versailles, 13 dcembre 2000), que le GIE Rar, actuellement dnommProgestion, a conclu, le 1er septembre 1990, un contrat de crdit-bail devant prendre effet compterdu 1er dcembre 1990, avec la socit CFAA portant sur un avion de type Ansec dont elle a fait

    lacquisition le 13 octobre 1990 ; que dans le mme temps, le GIE Rar a lou lavion, pour sa miseen exploitation, une socit en participation AWE/RAT compose du GIE Rar et de la socit AWEet a souscrit une police dassurances auprs du pool GIE Runion ; que le 02 juillet 1991, lavion at accident, alors quil tait bas laroport du Raizet en Guadeloupe la suite du heurt dunecamionnette conduite par un prpos de la socit PAPG, assure auprs du GANT ; que le GIERunion, exerant laction subrogatoire de lassureur, aprs avoir indemnis son assur, le GIE Rar hauteur de 900 000 francs en rparation du prjudice matriel et en excution de la police pertedexploitation , a obtenu en premire instance la condamnation du GANT au paiement de la mmesomme ; que le GANT a sollicit linrmation de cette dcision et demand en outre la restitution

    de la somme de 100 997, 26 francs reprsentant le montant de la franchise ; que le GIE Rar, formantun appel incident, a demand la condamnation du GANT au paiement dune somme de 35 802 817francs reprsentant les prjudices subis tant pour la dprciation de lavion que la perte dexploitationet le remboursement des dpenses lies la rparation, dduction faite des provisions reues ; quela cour dappel a conrm le jugement et, y ajoutant, a x lindemnisation due au GIE Rar la

    somme de 9 898 657 francs mais a rejet la demande de restitution de la somme de 100 997, 26 francsprsente par le GANT ;

    Sur le premier moyen du pourvoi principal pris en ses deux branches :

    Attendu que le GANT fait grief larrt davoir ainsi statu alors, selon le moyen :

    (1) que seuls peuvent tre repris par un GIE les actes conclus pendant la priode constitutive, cest--dire, entre la signature du contrat de groupement et limmatriculation au Registre du commerceet des socits ; quen considrant que le contrat de crdit-bail conclu le 1er septembre 1990avait pu valablement tre repris par le GIE Rar, alors en cours de formation, sans prciser la datedu contrat de groupement, la cour dappel na pas lgalement justi sa dcision au regard des

    articles 3 et 6 de lordonnance n 67-821 du 23 septembre 1967 ; [...]

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    3/8

    RASCUNHO

    JUCERJA

    Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial

    Concurso Pblico 2009 FRANCS

    3

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    4/84

    Texto para Verso

    NO DIA seguinte, 3 de maro, entreguei pela manh os originais a d. Jeni, datilgrafa.

    Ao meio-dia uma parenta me visitou e este caso insignicante exerceu grande inuncia naminha vida, talvez haja desviado o curso dela. Essa pessoa indiscreta deu-me conselhos e aludiua crimes vrios praticados por mim. Agradeci e pedi-lhe que me denunciasse, caso ainda noo tivesse feito. A criatura respondeu-me com quatro pedras na mo e retirou-se. Minha mulherdeu razo a ela e conseguiu arrastar-me a um dos acessos de desespero que ultimamente seamiudavam. Como era possvel trabalhar em semelhante inferno? Nesse ponto surgiu Luccarini.Entrou sem pedir licena, atarantado, cochichou rapidamente que iam prender-me e era urgenteafastar-me de casa, recebeu um abrao e saiu.

    timo. Num instante decidi-me. No me arredaria, esperaria tranqilo que me viessem

    buscar. Se quisesse andar alguns metros, chegaria praia, esconder-me-ia por detrs de umaduna, l caria em segurana. Se me resolvesse a tomar o bonde, iria at o m da linha, saltaria

    em Bebedouro, passaria o resto do dia a percorrer aqueles lugares que examinei para escrevero antepenltimo captulo do romance. No valia a pena. Expliquei em voz alta que no valia a

    pena. Entrei na sala de jantar, abri uma garrafa de aguardente, sentei-me mesa, bebi algunsclices, a monologar, a dar vazo raiva que me assaltara. Propriamente no era monlogo:minha mulher replicava com estridncia. Escapava-me a signicao da rplica, mas a voz

    aguda me endoidecia, furava-me os ouvidos. No conheo pior tortura que ouvir gritos. Deviaexistir uma razo econmica para esse desconchavo: as minhas nanas equilibravam-se com

    diculdade, evitvamos reunies, festas, passeios. De fato as privaes no me inquietavam.Minha mulher, porm, sentia-se lesada, o que me fazia perder os estribos. De repente um cimeinsensato. A incongruncia me arrancava a palavra dura:

    Que estupidez!

    Naquele momento a idia da priso dava-me quase prazer: via ali um princpio deliberdade. Eximira-me do parecer, do ofcio, da estampilha, dos horrveis cumprimentos aodeputado e ao senador; iria escapar a outras maadas, gotas espessas, amargas, corrosivas.

    Na verdade suponho que me revelei covarde e egosta: vrias crianas exigiam sustento, aminha obrigao era permanecer junto a elas, arranjar-lhes por qualquer meio o indispensvel.Desculpava-me armando que isto se havia tornado impossvel. Que diabo ia fazer, perseguido,

    a rolar de um canto para outro, em sustos, mudando o nome, a barba longa, a reduzir-me,a endividar-me? Se a vida comum era ruim, essa que Luccarini me oferecera num sussurro,a tremura e a humilhao constante, dava engulhos. Alm disso eu estava curioso de sabera argio que armariam contra mim. Bebendo aguardente, imaginava a cara de um juiz,entretinha-me em longo dilogo, e saa-me perfeitamente, como sucede em todas as conversasinteriores que arquiteto. Uma compensao: nas exteriores sempre me dou mal. Com franqueza,desejei que na acusao houvesse algum fundamento. E no vejam nisto baza ou mentiras: na

    situao em que me achava justica-se a insensatez.

    (RAMOS, Graciliano. Memrias do Crcere. 23 ed.

    Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 44-45.)

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    5/8

    RASCUNHO

    JUCERJA

    Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial

    Concurso Pblico 2009 FRANCS

    5

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    6/8

    RASCUNHO

    JUCERJA

    Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial

    Concurso Pblico 2009 FRANCS

    6

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    7/8

    RASCUNHO

    JUCERJA

    Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial

    Concurso Pblico 2009 FRANCS

    7

  • 8/3/2019 Francs - TPIC (RJ)

    8/8