Francis Bacon

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Francis Bacon Filosofia Professor: José Alunas Aimée Sousa Calepso Naiara Pacheco 2º Ano A E.E Arlindo de Andrade Gomes

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Francis Bacon

Filosofia

Professor: José

Alunas Aimée Sousa Calepso

Naiara Pacheco

2º Ano A

E.E Arlindo de Andrade Gomes

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Índice:

Introdução 3Biografia 4 Ensaios 7Conclusão 8Apreciação Crítica 9Bibliografia 10

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Introdução

Francis Bacon, também referido como Bacon de Verulâmio foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam, visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.Desde cedo, sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Em 1584 foi eleito para a câmara dos comuns.Sucessivamente, durante o reinado de Jaime I, desempenhou as funções de procurador-geral (1607), fiscal-geral (1613), guarda do selo (1617) e grande chanceler (1618). Neste mesmo ano, foi nomeado barão de Verulam e em 1621, barão de Saint Alban. Também em 1621, Bacon foi acusado de corrupção. Condenado ao pagamento de pesada multa, foi também proibido de exercer cargos públicos.

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Biografia

Francis Bacon nasceu em Londres, em 22 de janeiro de 1561, e morreu na mesma cidade em 9 de abril de 1626. Sua educação orientou-se para a vida política, na qual alcançou posições elevadas. Filho de Nicholas Bacon e Ann Cooke Bacon, a mãe de Francis Bacon falava cinco idiomas e foi considerada como uma das mulheres mais eruditas de sua época.

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Eleito em 1584 para a Casa dos Comuns, sucessivamente desempenhou, durante o reinado de Jaime 1º, as funções de procurador-geral, fiscal-geral, guarda do selo e grande chanceler. Em 1618 foi nomeado barão de Verulam e, em 1621, visconde de St. Albans. Acusado de corrupção pela Casa dos Comuns, foi condenado ao pagamento de pesada multa e proibido de exercer cargos públicos.

A obra de Bacon representa tentativa de realizar o vasto plano de "Instauratio magna" ("Grande restauração"). De acordo com o prefácio do "Novum organum" ("Novo método"), publicado em 1620, a "Grande restauração" deveria desenvolver-se através de seis partes: "Classificação das ciências", "Novo método ou Manifestações sobre a interpretação da natureza", "Fenômenos do universo ou História natural e experimental para a fundamentação da filosofia", "Escala do entendimento ou O fio do labirinto", "Introdução ou Antecipações à filosofia segunda" e "Filosofia segunda ou Ciência nova".

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Sua obra literária fundamental são os Essays (Ensaios), publicados em 1597, 1612 e 1625 e cujo tema é familiar e prático. Alguns de seus ditos tornaram-se proverbiais e os Essays tornaram-se tão famosos quanto os de Montaigne. Outros opúsculos, no âmbito literário: Colours of good and evil (Estandartes do bem e do mal), De sapientia veterum (Da sabedoria dos antigos). No âmbito histórico destaca-se History of Henry VII (História de Henrique VII) .

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O pensamento filosófico de Bacon representa a tentativa de realizar aquilo que ele mesmo chamou de Instauratio magna (Grande restauração). A realização desse plano compreendia uma série de tratados que, partindo do estado em que se encontrava a ciência da época, acabaria por apresentar um novo método que deveria superar e substituir o de Aristóteles. Esses tratados deveriam apresentar um modo específico de investigação dos fatos, passando, a seguir, para a investigação das leis e retornavam para o mundo dos fatos para nele promover as ações que se revelassem possíveis. Bacon desejava uma reforma completa do conhecimento. A tarefa era, obviamente, gigantesca e o filósofo produziu apenas certo número de tratados. Não obstante, a primeira parte da Instauratio foi concluída.

A reforma do conhecimento é justificada em uma crítica à filosofia anterior (especialmente a Escolástica), considerada estéril por não apresentar nenhum resultado prático para a vida do homem. O conhecimento científico, para Bacon, tem por finalidade servir o homem e dar-lhe poder sobre a natureza. A ciência antiga, de origem aristotélica, também é criticada. Demócrito, contudo, era tido em alta conta por Bacon, que o considerava mais importante que Platão e Aristóteles.

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Conclusão

Efetivamente, Bacon não realizou nenhum grande progresso nas ciências naturais. Mas foi ele quem primeiro esboçou uma metodologia racional para a atividade científica. Sua teoria dos idola antecipa, pelo menos potencialmente, a moderna sociologia do conhecimento. Foi um pioneiro no campo científico e um marco entre o homem da Idade Média e o homem Moderno. Ademais, Bacon foi um escritor notável. Seus Essays são os primeiros modelos da prosa inglesa moderna. A hipótese surgida no século XIX, que deseja atribuir a Bacon a autoria das peças de Shakespeare, é hoje considerada totalmente sem fundamento.

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Apreciação Crítica

Sir Francis Bacon ocupa um notabilíssimo lugar na história do pensamento e da ciência como criador da investigação experimental (Novum Organum Scientiarum, Ensaios). Conta-se entre os primeiros que teve consciência do significado histórico das ciências e de como estas transformam não só a filosofia, mas também a vida dos homens. Para Bacon, o saber irá permitir ao homem dominar a natureza. Por isso, tenta unir as tradições sábia e popular, até então separadas. A sua filosofia baseia-se, essencialmente, na substituição da lógica dedutiva medieval, que considera estéril, por um novo método experimental e indutivo.

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Fontes:

http://www.fraternidaderosacruz.org/rc_francis_bacon2.htm

http://educacao.uol.com.br/biografias/francis-bacon.jhtm

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/biografia-de-francis-bacon/biografia-de-francis-bacon.php