Mandíbula Ramo Face Lateral Ramo Texto. Mandíbula Ramo Face Medial Ramo Texto.
FRATURAS DE TORNOZELO - ortobook.com.br · segurar a perna e realizar movimento medial-lateral....
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INTRODUÇÃO
! A articulação do tornozelo é uma tróclea modificada(corpo do tálus com ao pinça maleolar).
! Sua estabilização é dada pelos ligamentos e pelos maléolos tibial e fibular.
! A fratura de tornozelo é mais comum em mulheres
INTRODUÇÃO
! É uma fratura que faz lesão óssea e de partes moles(cápsula, ligamentar e cartilaginosa)
! Geralmente(quando bem tratadas) apresentam bom prognóstico.
ANATOMIA
O tornozelo apresenta três estruturas básicas:
! Tíbia distal com superfície plana com
projeção distal (maléolo) ! Maléolo lateral ! tálus
ANATOMIA
! A pinça malelor é mais larga na parte anterior.
! O maléolo lateral é maior, mais baixo e mais posterior que o maléolo medial.
! Complexo cápsulo-ligamentar(ligamentos laterais e deltóide, sindesmose tibio-fibular,cápsula articular,membrana inter-óssea.
DIAGNÓSTICO
Anamnese: ! É importante pois esclarece a causa mas
não nos dá o mecanismo da lesão pois geralmente o paciente não lembra.
! Sempre deve-se perguntar sobre doenças associadas.
DIAGNÓSTICO
Exame físico: ! Atentar para condições de pele e dos
tecidos moles. ! Avaliar neuro-vascular ! Dor localizada identificada pela palpação ! Realizar as manobras de gaveta,
inversão, eversão e rotação externa
DIAGNÓSTICO
Exame físico: ! Teste de Cotton – segurar o tálus e o
calcâneo com uma mão e com a outra segurar a perna e realizar movimento medial-lateral. Serve para avaliar se há abertura da sindesmose ou ruptura do ligamento deltóide.
DIAGNÓSTICO
Exame físico: ! dor, hematoma e deformidade são os
sinais mais comuns ! Sempre atentar para o aparecimento de
flictenas
DIAGNÓSTICO Radiologia ! As incidências em AP, perfil e em rotação de 20
a 25 graus de rotação medial do pé. ! AP – se possível incluir toda a perna ! Perfil – mostra aos deslocamentos sagitais e as
fraturas marginais da tíbia e eventuais fraturas do tálus
! Rotação medial – serve para avaliar a sindesmose e medir o espaço entre o maléolo medial e o tálus.
CLASSIFICAÇÃO
! Grosseiramente as fraturas maleolares podem ser divididas em uni, bi ou tri maleolares, porém existem outras classificações que nos fornecem dados como tratamento, mecanismo de trauma entre outras informações.
CLASSIFICAÇÃO Lauge-Hansen(modificada por Pimenta)
! I – supinação – adução :lesão do ligamento talo-fibular anterior e fibulocalcaneal ou fraturas do maléolo fibular abaixo da sindesmose.
! II – supinação – rotação externa: produz lesão da sindesmose, frat. espiróide da fíbula ao nível da sindesmose, ruptura do ligamento deltóide ou avulsão do maléolo medial
CLASSIFICAÇÃO Lauge-Hansen(modificada por Pimenta) ! III – pronação – abdução: ruptura do ligamento
deltóide ou fratura do maléolo medial, ruptura da sindesmose pode fazerr um terceiro fragmento triangular lateral ou cominuição lateral logo acima da sindesmose.
! IV – pronação – rotação externa: frat. do maléolo medial ou ruptura do ligamento deltóide frat. da fíbula acima da sindesmose , frat. do maléolo posterior
CLASSIFICAÇÃO
! A importância de conhecer esta classificação é a de permitir qual o mecanismo que se deve empregar para realizar a redução, sempre no sentido contrário ao que provocou a lesão.
CLASSIFICAÇÃO Tipo A: infra-sindesmal: ! Danis-Weber - AO ! 1- lesão isolada do maléolo lateral ! 2- fratura do maléolo medial. ! 3- fratura do maléolo posterior.
CLASSIFICAÇÃO Tipo B: ao nível da
sindesmose: ! 1- frat. isolada ! 2- frat. do maléolo
medial ou lesão do lig. deltóide
! 3- frat. do maléolo posterior
CLASSIFICAÇÃO ! Danis-Weber - AO ! Tipo C – supra
sindesmal: ! 1- diafisária da fíbula
simples ! 2- diafisária da fíbula
complexa ! 3- fibula proximal(fx-lx
de Maisonneuve)
TRATAMENTO
Conservador: ! Quando a fratura não estiver desviada
poderá se optar pelo tratamento conservador com imobilização ou redução e imobilização.
! Atentar que poderá ocorrer o desvio mesmo após a imobilização
TRATAMENTO Conservador: ! Iniciar com imobilização com tala gessada ! Manter perna elevada ! Controle radiográfico com sete dias ! Troca para bota gessada com sete dias ! Manter imobilização por seis semanas para
fraturas incompletas e oito a dez semanas para as demais fraturas
! Poderá se liberar o apoio com o gesso após 4 a 6 semanas.
! Exercitar dedos e joelho desde o primeiro dia
TRATAMENTO
Cirúrgico: ! Está indicado para fraturas instáveis e
com grande probabilidade de perda da redução
! O objetivo é uma redução anatômica, reparação ligamentar, permitir mobilização precoce e obter uma fixação rígida
TRATAMENTO
! Cirúrgico: Contra-indicações: ! Relativas(idade avançada, DM, distúrbios
circulatórios periféricos, insuf. Renal, osteoporose avançada.
! Absolutas(politraumatizado descompensado e presença de lesão cutânea infectada na perna ou pé)
TRATAMENTO
Cirúrgico: ! Frat. Tipo A ! A1 geralmente trayamento conservador ! A2 e A3 pode haver necessidade de
osteossíntese com parafusos ou fio de Kirschner.
TRATAMENTO Cirúrgico: ! Frat. Tipo B – sempre tratamento cirúrgico ! Em regra aborda-se primeiramente a fíbula
reduz a fratura e fixa com placa terço de cana , inspeciona-se a sindesmose e se houver fartura do maléolo posterior maior que um quinto do seu diâmetro ântero - posterior deve se fazer a redução e fixação com parafuso interfragmentário na posição antero - posterior
TRATAMENTO ! Frat. Tipo B fixada
com placa DCP de pequenos fragmentos e um parafuso interfragmentário
TRATAMENTO ! Foto
demonstrando colocação de placa terço de cana em fíbula por dois cirurgiões experientes
TRATAMENTO
Cirúrgico: ! Frat. Tipo C ! Tratamento semelhante a B porém são
mais instáveis e frequentemente é necessário o uso de um parafuso fixando a fíbula na tíbia(recomenda-se um parafuso cortical 3,5 mm. transfixando as duas corticais da fíbula e uma cortical da tíbia
COMPLICAÇÕES
Tratamento conservador: ! Rigidez articular ! Distrofia simpático reflexa ! Instabilidade pós traumática