FREEMAN, Chris - O sistema Nacional de Inovação em uma perspectiva histórica

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O sistema Nacional de Inovação em uma perspectiva históricaAutor: FREEMAN, ChrisLinguagem: pt-br

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24 C. Freeman

Veio] o idgournal da economia 1995, 19, 5-24

"O sistema nacional de inovao" dentro

perspectiva histrica

Chris Freeman*

O contrrio a algum trabalho recente em "globalizao assim chamada", este papel discute que os sistemas nacionais e regionais de inovao permanecem um domnio essencial da anlise econmica. Sua importncia deriva-se das redes dos relacionamentos que so necessrios para que toda a empresa inove. Enquanto as conexes internacionais externas so certamente da importncia growing, a influncia das instituies do sistema de instruo nacional, das relaes indstriais, as tcnicas e as cientficas, as polticas do governo, as tradies culturais e muitas outras instituies nacionais so fundamentais. Os exemplos histricos de Alemanha, de Japo e da antiga URSS ilustram este ponto, e tambm o contraste mais recente entre o asitico do leste e pases latino-americanos.

Introduo: O sistema nacional de lista de Friedrich

De acordo com recordaes deste autor, a primeira pessoa para usar a expresso "sistema nacional da inovao" era Bengt-Bengt-Ake Lundvall e igualmente o editor de um livro altamente original e pensativo (1992) neste assunto. Entretanto, como e seus colegas seriam o primeiro a concordar (e enquanto Lundvall ele mesmo indic) a idia vai realmente para trs pelo menos concepo da lista de Friedrich "do sistema nacional de economia poltica" (1841), que pde assim como ter sido chamado "o sistema nacional de inovao".

A maior preocupao da lista era com o problema de Alemanha que alcan Inglaterra e, porque os pases subdesenvolvidos (enquanto Alemanha a seguir era com relao a Inglaterra), o advogaram no somente a proteo de indstrias infantis mas uma escala larga das polticas projetou acelerar, ou fazer a possvel, a industrializao e a crescimento econmico. A maioria destas polticas foram estadas relacionadas com a aprendizagem sobre a tecnologia nova e a aplicao dela. Os subtextos do racialist e do colonialista do livro estavam no contraste forte aproximao cosmopolita inter-nationalist dos economistas clssicos do comrcio livre e da opinio da lista que Holland e Dinamarca devem aderir "barreira alemo" e para adquirir a nacionalidade alemo por causa de seus "descida e carter inteiro" l um tanto estranha na Comunidade Europia de hoje. No obstante, apesar destas caractersticas desinteressantes de sua probabilidade, antecipou claramente muitas teorias contemporneas.

Aps ter revisto as idias em mudana dos economistas sobre o desenvolvimento nos anos desde a segunda guerra de mundo, o Banco Mundial (1991) conclui que investimento intangvel na acumulao do conhecimento que decisiva um pouco do que o investimento de capital fsico, como ao mesmo tempo foi acreditado (pginas 33-35). O relatrio menciona "a teoria nova do crescimento"

O manuscrito recebeu o 8 de marde 1993; a verso final recebeu o 23 de julho de 1993.

'Universidade de Sussex. Eu sou grato a dois rbitros annimos para comentrios do useU em um esboo mais adiantado.

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(Romer, 1986; Grossman e Helpman, 1991) na sustentao desta vista mas da teoria "nova" assim chamada do crescimento de facto somente incorporaram tardiva em modelos neoclassical as suposies realsticas que se tinham tornado comuns entre historiadores econmicos e economistas neo-Schumpeterian-Schumpeterian. Certamente, poderia assim como ter mencionado a lista de Friedrich (1841), que, em criticar uma passagem de Adam Smith, disse:

na oposio a este raciocnio, Adam Smith tomou meramente a palavra capual nesse sentido em que tomada necessariamente perto rende ou os comerciantes em sua contabilidade e em seus balanos... ele esqueceram que ele mesmo inclui (em sua definio do capital) as habilidades intelectuais e corporais dos produtores sob este termo. Mantem errada que os rendimentos da nao so dependentes somente da soma de seu capital material. (P. 183)

e promover:

O estado atual das naes o resultado da acumulao de todas as descobertas, invenes, melhorias, perfeies e esforos de todas as geraes que viveram antes de ns: do forma ao capital do intellectual da raa humana atual, e cada nao separada produtiva somente na proporo em que soube apropriar aquelas realizaes de geraes anteriores e as aumentar por seus prprios acquirements. (P. 113)

O reconhecimento desobstrudo da lista da interdependncia do investimento real e intangvel tem decididamente um anel do modem. Viu demasiado que a indstria deve ser lig ao formal

as instituies da cincia e da instruo:

Existe mal um negcio de fabricao que no tenha nenhuma relao fsica, mecnicos, qumica, matemtica ou arte do projeto, etc.. Nenhum progresso, nenhuma descoberta nova e as invenes podem ser feitos nestas cincias por que cem indstrias e processos no poderiam ser melhorados ou alterado. No estado da fabricao, conseqentemente, as cincias e as artes devem necessariamente tornar-se populares. (P. 162)

Era agradecimentos defesa da lista e de economistas like-minded, e tambm ao sistema Prussian long-established, que Alemanha desenvolveu um dos melhores sistemas tcnicos da educao e formao no mundo. Este sistema era no somente, de acordo com muitos historiadores, (por exemplo Landes, 1970; Barnett, 1988; Hobsbawm, 1968) um do cano principal

os fatores em Alemanha que alcan Gr Bretanha ao ltimo meio do 19o sculo, mas a este dia so a fundao para as habilidades superiores e a produtividade mais elevada da populao ativa alemo (Psis, 1981) em muitas indstrias. Muitas polticas britnicas para a educao e formao por sobre um sculo podem realstica ser vistas como espasmdicas, tardivas e nunca

tentativas completamente bem sucedidas de alcanar com os sistemas tecnologicos da educao e formao de Getman.

No somente a lista antecipou estas caractersticas essenciais do trabalho atual no nacional

sistemas de inovao, igualmente reconheceu a interdependncia da importao de extrangeiro

tecnologia e desenvolvimento tcnico domstico. As naes no devem somente adquirir as realizaes de outras naes mais avanadas, elas devem aument-las por seus prprios esforos. Alm disso, havia j um bom modelo para esta aproximao aprendizagem tecnologico em Prssia: a aquisio da tecnologia de mquina-instrumento. Era os coordenadores britnicos (especialmente Maudslay) e os mecnicos que eram responsveis para as inovaes chaves na mquina-instrumento

tecnologia no primeiro tremor do 19o sculo. Esta tecnologia foi descrita por Paulinyi (1982) como o "alfa e o Omega do mquina-machine-building do modem" porque ele

1 eu usei a expresso "capital intelectual" um pouco do que "o capital mental" usado na edio inglesa adiantada, [C.F.]

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permitiu o projeto e a construo da maquinaria da preciso da metalurgia para todas indstrias restantes. Aqueles envolveram tentado manter um grau considervel de secretismo, mas sua importncia foi reconhecida pelo governo Prussian, que tomou etapas decisivas para adquirir a tecnologia, apesar do fato de que o governo britnico estava tentando proibir a exportao das mquina ferramenta (com a imposio de multas pesadas para a contraveno).

O governo Prussian, que set up institutos de treinamento tcnico (Gewerbe-Institut), certificou-se de que receberam mquina ferramenta britnicas importadas para a engenharia reversa e para os artesos alemes do treinamento, que disseminaram ento a tecnologia na indstria alemo (Paulinyi, 1982). Os artesos britnicos foram atrados igualmente a Prssia, tanto quanto da tecnologia dependeram do conhecimento tcito. (Trs de quatro dos empreendedores em Gr Bretanha tiveram naquele tempo eles mesmos da mquina-instrumento de conduo anos passados com o Mawdslay em sua oficina.) Transferncia de tecnologia promovida e coordenada pelo estado Prussian era altamente - bem sucedida: a indstria e o mquina-machine-building alemes de mquina-instrumento provaram capaz de projetar e de manufaturar a maquinaria necessria fazer locomotivas de vapor no 1840s e nos 1850s. Esta Prssia do jogo (Alemanha imperial mais atrasada) bem na estrada a alcan Gr Bretanha. Assim, embora no mencionasse este exemplo particular, a lista no estava falando em uma maneira puramente abstrata sobre a industrializao e a transferncia tecnolgica mas sobre um processo que se desdobrasse antes de seus olhos. Foi resumida por Landes (1970):

Somente o governo poderia ter recursos para emitir oficiais nas candongas caras da inspeo to far away quanto os Estados Unidos; fornecer os edifcios e o equipamento necessrios; a alimentao, veste, abriga, e paga em alguns casos estudantes por um perodo de anos. Alm disso, estas instituies pedaggicas eram somente bandeja-pan-though o mais importante pea-de um sistema educativo maior projetado introduzir as tcnicas novas e difundi-las com a economia; havia igualmente academics, museus, e, os mais importantes talvez, umas exposies no docentes.

Finalmente, o governo forneceu o conselho tcnico e o auxlio, concedidos subventions aos inventores e aos empreendedores imigrantes, os presentes dados da maquinaria, permitidos descontos e isenes dos deveres em importaes do equipamento industrial. Alguma desta era simplesmente uma continuao da herana da massa da tradio forte do interesse direto do estado no desenvolvimento econmico. Muita dele, em Alemanha particular, era sintomtico de um desejo apaixonado organizar e acelerar o processo de alcanar.

Tanto que este esforo relativo promoo forou o estabelecimento de padres racionais da pesquisa e do desempenho industrial, era do grande significado para o futuro. (P. 151)

No somente a lista analisou muitas caractersticas do sistema nacional de inovao que esto no corao de estudos contemporneos (as instituies da educao e formao, cincia, institutos tcnicos, aprendizagem interativa do usurio-user-producer, acumulao do conhecimento, adaptando a tecnologia importada, a promoo de indstrias estratgicas, etc.) que igualmente passou a grande nfase no papel do estado na coordenao e em carreg com as polticas a longo prazo para a indstria e a economia. Aqui, como frequentemente, tomou a edio com Jean-Baptiste-Baptiste diz, o alvo favorito em suas polmica com a escola clssica, que tinha discutido que os governos no fizeram muita diferena, exceto em uma maneira negativa.

Os Estados Unidos eram naturalmente ainda mais bem sucedidos do que Alemanha em alcan Gr Bretanha ao segundo meio do 19o sculo e da lista tinha aprendido que a no negcio de sua residncia nos Estados Unidos e especialmente de 1791) relatrios de Hamilton (manufatura sobre. A promoo difundida da instruo (embora no do treinamento industrial) era ainda mais notvel nos Estados Unidos do que em Alemanha. Entretanto, a abundncia de materiais, de energia e de terra baratos, acessveis junto com ondas sucessivas

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da imigrao dada ao sistema nacional dos Estados Unidos algumas caractersticas especficas sem paralela em Europa. O papel dinmico do estado era maior em Alemanha enquanto o investimento estrangeiro jogou um papel maior nos Estados Unidos.

Embora a lista antecipasse muitas caractersticas do debate contemporneo sobre sistemas nacionais de inovao (mesmo que sua terminologia era diferente), naturalmente seria absurdo ao imaginc que poderia ter previsto todas as mudanas na economia mundial e nas economias nacionais sobre o prximo sculo e uma metade. Em particular, no previu a ascenso da pesquisa profissionalizada portas adentro e do desenvolvimento (R&D) na indstria, ainda menos a ascenso dos corporas multinacionais (ou transnacionais) (TNCs), operando estabelecimentos da produo em muitos pases diferentes e cada vez mais igualmente setting-up o R&D fora de sua base original. So as novidades principais que afetam profundamente o conceito inteiro de sistemas nacionais. Este papel discutir a ascenso do R&D na seo 2, e tipos de comparao dos sistemas nacionais que este conduziu na seo 3.. Discutir o papel de TNCs e das maneiras em que podem afetar o desempenho de economias nacionais em continentes diferentes na seo 4..

2. A ascenso da pesquisa e do desenvolvimento especializados

Bjorn Johnson (1992) em um captulo excelente no livro de Lundvall "em sistemas nacionais de inovao" emfatiza o aspecto importante que as instituies esto pensadas frequentemente de simplesmente como uma fonte "de arrasto institucional" (isto da inrcia no sistema), visto que naturalmente as inovaes institucionais podem igualmente dar o mpeto novo mudana tcnica e econmica.

Apropriadamente bastante era em Alemanha que a inovao institucional principal do departamento industrial portas adentro do R&D estve introduzida em 1870. O produto e a inovao process por empresas ocorreram naturalmente para mais do que um sculo antes que, mas ele fosse a indstria alemo dos corantes (Cerveja, 1959) que realizou primeiramente que poderia ser rentvel pr o negcio da pesquisa para produtos novos e do desenvolvimento de processos qumicos novos sobre uma base regular, sistemtica e profissional. Hoechst, Bayer e a BASF continuaram e reforaram esta tradio para baixo ao dia atual, quando seus laboratrios do R&D empregam agora muitos milhares de cientistas e de coordenadores. Indubitvelmente descobertas e inovaes como o indigo sinttico, muitos outros corantes e frmacos sintticos e o processo de Haber-Bosch para fertilizantes eram os fatores principais em estabelecer a posio principal alemo de indstria qumica antes e depois da primeira guerra de mundo. Quando as trs companhias fundidas em 1926 para dar forma confiana gigante de IG Farben elas reforaram mais seu R&D (Freeman, 1974) e fizeram muitos das inovaes chaves nos materiais sintticos, nas fibras e nas borrachas (PVC, poliestireno, urea-formaldehyde, Buna, etc.).

O sucesso enorme do dirigido pela indstria qumico alemo imitao da inovao social do departamento do R&D nas empresas qumicas de outros pases (por exemplo CIBA em Switzerland). O laboratrio portas adentro do R&D igualmente emergeu em outras indstrias que tiveram a mesma necessidade de alcanar os resultados da investigao bsica das universidades e das outras instituies de pesquisa e de desenvolver seus prprios produtos novos. Nos Estados Unidos e nas indstrias eltricas alems, os laboratrios portas adentro do R&D apareceram nos 1880s, mas os laboratrios do contrato, tais como o instituto de Edison, fizeram uma parte mais grande no sistema dos E. U. (Hughes, 1989).

De suas origens no produto qumico e das indstrias eltricas gradualmente durante a ltima parte do 19o sculo e da primeira metade do vigsima, os laboratrios especializados do R&D transformaram-se caractersticas dea maioria grandes de empresas na indstria de transformao (embora no da maioria vasta de empresas pequenas ou das indstrias de servios) (Mowery, 1980, 1983;

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expendinae brutos de Estimattd da tabela 1. na pesquisa e no desenvolvimento como uma frao do GNP, (relao de GERD/GNP) 1934-1983

1983

1934

1967

1983

R&D civil

somente

EUA

0.6

3.1

2.7

2.0

EC*

0.2

12

2.1

1.8

Japo

0.1

1.0

2.7

2.7

URSS

0.3

32

3.6

1.0

mdia tornada mais pesada *Estimated de 12 pases do EC.

Fonte: As estimativas do autor baseadas em Bernal (1939) adaptaram-se s definies de "Frascati" (1963), s estatsticas do OECD, e aos ajustes s estatsticas soviticas baseadas em Freeman e novas, (1965).

Hounshell, 1982; Hughes, 1989). Esta mudana no comportamento industrial e no crescimento de laboratrios do governo, de institutos de investigao do contrato e da universidade independentes

a pesquisa imprimiu muitos observadores e conduziu-os ao comentrio por um fsico principal que a grande inveno do 19o sculo era o mtodo da inveno prprio. Um grande muitas invenes naturalmente tinha sido feito por sculos ou certamente por milnio antes de 1870, mas os laboratrios novos do R&D do profissional pareceram como um passo gigante para diante. Isto

a percepo foi reforada poderosa na segunda guerra de mundo. A cincia era j importante no primeiro mundo Guerra-War-more importante do que a maioria de povos realizaram no tempo-time-but era o projeto de Manhattan e seu resultado em Hiroshima que imprimiu em povos no mundo inteiro a potncia da cincia e especialmente, como pareceu, grande

Cincia. Muitos outros desenvolvimentos em ambos os lados, tais como o radar, computadores, foguetes e explosivos, resultaram dos grandes projetos do R&D, mobilizar amba o governo, industrial

e coordenadores acadmicos e cientistas.

Era, conseqentemente, mal surprising que no clima que existiu aps a segunda guerra de mundo, o prestgio do organizado, R&D do profissional era muito elevado. As propostas

feito por um fsico visionrio (Bernal, 1939), para aumentar o R&D britnico por um pedido de valor pareceu absurda visionrio naquele tempo mas este de facto foi conseguido no novo

clima poltico aps a segunda guerra de mundo. Uma expanso rpida similar ocorreu em tudo

os pases industriais nos anos 50 e nos anos 60 (tabela 1) e mesmo nos pases de o terceiro mundo l eram uma tendncia estabelecer os Conselhos de Pesquisa, laboratrios nacionais do R&D e outras instituies cientficas, fazer a fsica nuclear e em alguns casos tentar e fazer armas nucleares

(por exemplo Argentina, India, Brasil, Israel, Jugoslvia). Era mal surprising qualquer um que um modelo linear simplista da cincia e da tecnologia "impulso" era frequentemente dominante nos conselhos novos da cincia que recomendaram os governos. Pareceu que to bvio que a bomba atmica (e era a energia nuclear esperada para a eletricidade) eram o resultado de uma reaco em cadeia: fsica bsica - desenvolvimento em grande escala em laboratrios grandes - aplicaes e inovaes (se militar ou civil). "O modelo linear" foi endossado especificamente no relatrio influente de Vannevar Bush, "cincia, a fronteira infinita" (ver Stokes, 1993).

Isto significou que o sistema do R&D estve considerado como a fonte de impresso das innovations-an-um que foi reforada pelo sistema de medida que foi adotada, primeiramente pelo National Science Foundation nos Estados Unidos e mais tarde durante os anos 50 e os anos 60

por todos os pases restantes do OECD. Isto foi estandardizado pelo "Frascati assim chamado manual" (OECD, 1963A) e, apesar do fato de que os autores indic aquele

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a mudana tcnica no dependeu apenas do R&D mas de muitas outras atividades relacionadas, tais como a instruo, o treinamento, a engenharia de produo, o projeto, o controle da qualidade, etc. etc., no obstante as medidas do R&D foram usadas muito freqentemente enquanto um substituto para todas estas atividades que ajudaram a promover produtos novos e melhorados e processos. Alm disso, a importncia de todos os laos de feedback do mercado e da produo no sistema do R&D frequentemente foi negligenciada ou esquecida. O simples facto de que as medidas do R&D fossem nicas que estavam disponveis reforou estas tendncias.

Seu efeito podia ser considerado em muitos relatrios nacionais e tambm da "nas revises da poltica cincia" conduzidas pelo OECD em seus pases membros nos anos 60 e nos anos 70. O alvo admirvel destas revises, como as revises das polticas econmicas dos pases membros, em que ainda continuam e em quais foram modelados, era produzir uma avaliao amigvel mas independente e crtica do desempenho de cada pas por um critrio comparativo internacional. Na prtica concentraram-se principalmente no sistema formal do R&D e na instruo tcnica. Esta era naturalmente ainda completamente uma coisa til a fazer mas significou que "o sistema nacional" estve definido geralmente em termos um pouco estreitos. A pesquisa acadmico sobre a inveno e a inovao tinha demonstrado ampla que muitos fatores eram importantes para o sucesso inovativo excepo do R&d.. Entretanto, as dificuldades prticas de incorporar os fatores em comparaes internacionais eram muito grandes. Da "as comparaes da tabela liga" do R&D eram muito mais fceis e mais influentes.

Gradualmente, durante os anos 50 e os anos 60, a evidncia acumulou que a taxa de mudana tcnica e de crescimento econmico dependeu mais da difuso eficiente do que em ser primeira no mundo com inovaes radicais e em tanto quanto em inovaes sociais quanto em inovaes tcnicas. Isto foi refletido na mudana da nfase nos vrios relatrios do OECD (OECD, 1963B, 1971, 1980, 1988, 1991, 1992) e na introduo de relatrios do pas na "inovao". A cincia bsica naturalmente foi reconhecida ainda como sendo muito importante mas muito mais foi dito sobre a tecnologia e a difuso do que at aqui.

Embora os vrios relatrios do OECD fossem um registro conveniente de idias e de polticas em mudana para a cincia e tecnologia, originaram raramente estas mudanas. O OECD documenta a experincia recente resumida e refletida e muda-a nos pases membros e disseminado o que eram provavelmente as lies desta experincia. O OECD estava igualmente, entretanto, mais pronto do que a maioria de organizaes internacionais para envolver investigadores independentes de modo que seus relatrios igualmente personificassem alguma entrada da pesquisa acadmico sobre a mudana tcnica assim como das fontes industriais da gerncia do R&D. A seo seguinte sumariar muito momentaneamente os resultados relevantes de algum deste trabalho (examinado mais inteiramente em Freeman, 1994) e especialmente os resultados de comparaes internacionais. As comparaes com Japo eram especialmente influentes depois que Japo aderiu ao OECD nos anos 70.

3. Algumas caractersticas contrasting de sistemas nacionais de inovao nos anos 70 e nos anos 80

Enquanto a evidncia emprica e a anlise comearam a acumular sobre o R&D industrial e sobre a inovao, em Japo e nos Estados Unidos e na Europa, tornou-se cada vez mais evidente que o sucesso das inovaes, sua taxa de difuso e os ganhos associados da produtividade dependeram de uma grande variedade de outras influncias assim como o R&D. formal em particular, inovaes incrementais veio dos coordenadores da produo, dos tcnicos e do assoalho de loja. Foram relacionados fortemente aos formulrios diferentes da organizao do trabalho (ver especialmente Holands, 1965). Alm disso, muitas melhorias a

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o produto e aos servios veio a interao 5rom com o mercado e com empresas relacionadas, tais como subcontratantes, fornecedores dos materiais e servios (ver especialmente von Hippel, 1976, 1988, Lundvall, 1985, 1988, 1992; Sako, 1992). O R&D formal era geralmente decisivo em sua contribuio para inovaes radicais mas era j no possvel ignorar as muitas outras contribuies a, e influncias em cima do processo de mudana tcnica a nvel de empresas e de indstrias (Carter e Williams, 1957; Jewkes e outros, 1958; Mansfield, 1968, 1971; Nelson, 1962).

Os relacionamentos entre firmas foram mostrados no somente para ser da importncia crtica, mas os enlaces externos dentro do sistema profissional mais estreito da cincia-science-technology foram mostrados igualmente para ser decisivos para o sucesso inovativo com inovaes radicais (NSF, 1973; Gibbons e Johnston, 1974). Finalmente, a pesquisa sobre a difuso revelou cada vez mais que os aspectos sistemticos da inovao eram cada vez mais influentes em determinar a taxa de difuso e os ganhos da produtividade associados com todo o processo de difuso particular (ver especialmente Carlsson e Jacobsson, 1993). O sucesso de toda a inovao tcnica especfica, tal como robs ou CNC, dependeu de outras mudanas relacionadas nos sistemas de produo. Enquanto trs tecnologias "genricas" novas principais (tecnologia da informao, biotecnologia e tecnologia de materiais nova) difundiram com a economia mundial nos anos 70 e nos anos 80, os aspectos sistemticos da inovao supor a maior e maior importncia.

A nvel dois internacionais as experincias contrasting fizeram uma impresso muito poderosa nos anos 80 em responsveis polticos e em investigadores: de um lado o sucesso extraordinrio de primeiro Japo e ento de Coreia do Sul na actualizao tecnologico e econmica; e de um lado o colapso das economias socialistas de Europa Oriental.

No incio, nos anos 50 e nos anos 60, o sucesso japons frequentemente foi atribudo simplesmente ao copi, imitando e importando a tecnologia extrangeira e as estatsticas "da balana de pagamento tecnologico assim chamada" foram mencionados frequentemente para suportar esta vista. Mostraram um deficit enorme em transaes japonesas para licenciar e importaes e exportaes do "knowhow" e um excesso correspondentemente grande para os Estados Unidos. Tornaram-se logo evidentes, entretanto, enquanto os produtos japoneses e os processos comearam a out-perform cada vez mais produtos americanos e europeus e processos nas indstrias, que esta explanao era j no adequada mesmo que a importao da tecnologia continuasse a ser importante. As despesas industriais japonesas do R&D como uma proporo de sada lquida industrial civil ultrapassou aquelas dos Estados Unidos nos anos 70 e no R&D civil do total como uma frao do GNP ultrapassaram EUA nos anos 80 (tabela 1). O desempenho japons poderia agora ser explicado mais nos termos da intensidade do R&D, especialmente como o R&D japons foi concentrado altamente nas indstrias civis as mais em crescimento rpido, tais como a eletrnica. As estatsticas da patente mostraram que as empresas eletrnicas japonesas principais outstripped empresas americanas e europias nestas indstrias, no apenas na patente domstica mas nas patentes removidas nos Estados Unidos (Patel e Pavin, 1991, 1992; Freeman, 1987).

Entretanto, embora as medidas speras da pesquisa e da atividade inventivo certamente indicassem o aumento enorme em atividades cientficas e tcnicas japonesas, nse no explicaram como estas atividades conduziram a mais de alta qualidade de produtos novos e de processos (Grupp e Hofineyer, 1986; Womack, Jones e Roos, 1990), aos prazos de execuo mais curtos (Sepultura, 1991; Mansfield, 1988) e difuso mais rpida de tecnologias como a robtica (Mancha e Branco, 1987; Mansfield, 1989). Alm disso, o exemplo contrasting (ento) da Unio Sovitica e de outros pases europeus do leste mostrou que aquele simplesmente destinar maiores recursos ao R&D no fz nse garantia bem sucedida

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Sistemas nacionais de contraste da tabela 2. dos anos 70 da inovao

Japo URSS

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Relao elevada de GERD/GNP (2.5%)

Proporo muito baixa de R&D das foras armadas/espao (70% de R&D)

Baixa proporo de R&D total no nvel da empresa e companhia-company-financed (50% de todo o R&D

Desenvolvimento da infra-estrutura forte da cincia-science-technology e em bons enlaces dos estados avanados com R&D industrial

Altos neses do investimento e da afluncia principal do investimento japons e tecnologia com ienes fortes nos anos 80. Influncia forte de modelos japoneses da organizao da gerncia e dos trabalhos em rede

Investimento pesado em infra-estrutura de telecomunicaes avanada

Eletrnico forte e em crescimento rpido

indstrias com exportaes elevadas e feedback de usurio extensivo dos mercados internacionais

Sistema de instruo de deteriorao com sada proporcionalmente mais baixa dos coordenadores

Muita transferncia de tecnologia, especialmente dos Estados Unidos, mas R&D fraco do nvel da empresa e pouca integrao com transferncia tecnolgica

O R&D industrial mante-se tipicamente em