Freeman e Rosemberg

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AULA 2 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN MESTRADO ACADÊMICO 2009 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA INOVAÇÃO 1900 – 1990 INFRAESTRUTUTRA TECNOLÓGICA E COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL Ana Carolina Vilela Alexandre Garcia

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AULA 2

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN

MESTRADO ACADÊMICO 2009

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA INOVAÇÃO 1900 – 1990

INFRAESTRUTUTRA TECNOLÓGICA E COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL

Ana Carolina Vilela

Alexandre Garcia

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DINÂMICA DA APRESENTAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN

MESTRADO ACADÊMICO 2009

PARTE I – APRESENTAÇÃO DOS TEXTOS

PARTE II – DISCUSSÃO TURMA

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TRAJETÓRIAS DA INOVAÇÃO A mudança tecnológica nos EUA no século XX.

Mowery e Rosenberg.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN

MESTRADO ACADÊMICO 2009

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA INOVAÇÃO 1900 – 1990

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origens

• Final século XIX, início século XX;

• Reestruturação das empresas industriais americanas;

• Influência alemã;

• Laboratórios internos às empresas.

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POLÍTICA ANTITRUSTEPOLÍTICA ANTITRUSTE

• Inúmeras fusões;

• Oposição do Departamento de Justiça Americano;

• Alternativas novas para o crescimento corporativo;

• Investimentos em pesquisa industrial;

• Diversificação para outras áreas + busca de novas tecnologias de fontes externas.

origens

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FORTALECIMENTO DAS PATENTESFORTALECIMENTO DAS PATENTES

• Direitos de propriedade intelectual fortalecidos;

• Divisão de patentes: mudanças = direitos de propriedade intelectual mais fortes e mais claros;

• Pressão competitiva:patentes eram cruciais;

• Incentivo à pesquisa interna.

origens

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pesquisaXuniversidades

• Atividades de pesquisa = profissão;

• Financiamento do Estado, aumentou o vínculo formal e informal entre a pesquisa industrial e a universitária;

• Desenvolvimento e comercialização de novas tecnologias e produtos;

• Oportunidades comerciais [currículo e pesquisa];

1900 - 1940

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• Bolsas de pós-graduação [sugestões de pesquisa];

• Exemplo desse vínculo: MIT - Massachusetts Institute of Technology.

• Cientistas e engenheiros treinados;

• Importante acervo de mão-de-obra e qualidade.

pesquisaXuniversidades1900 - 1940

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governo

PRÉ-GUERRAPRÉ-GUERRA

• Limitado [esforços 1ª guerra];

• Militares determinam as prioridades;

• Surgimento NACA;

• Foco na aviação [desenvolvimento da aeronáutica].

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governo

PRÉ-GUERRAPRÉ-GUERRA

Em 1940

• Despesas totais em pesquisa, desenvolvimento e infra-estrutura de P&D = US$ 74,1 milhões;

• Agricultura e Defesa = 75% dos gastos federais em P&D.

Anos 30

• Gastos federais em P&D 12% a 20% dos gastos totais em P&D;

• 2/3 do valor total financiado pela indústria.

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SEGUNDA GUERRASEGUNDA GUERRA

• Cenário dos gastos federais em P&D = fortes mudanças;

• P&D que não tinham relação com a defesa = financiamentos diminuídos consideravelmente;

• Gastos federais em P&D: passou de US$ 83,2 milhões em 1940 para US$ 1.313,6 milhões em 1945;

• Departamento de defesa: passou de US$ 29,6 milhões para US$ 423,6 milhões.

governo

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SEGUNDA GUERRASEGUNDA GUERRA

• Legado importante em P&D;

• Projeto Manhattan = complexo de pesquisa e produção de armas;

• OSDR (Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento científico): contratos de pesquisa com empresas privadas e universidades;

• MIT beneficiou-se com US$ 116 milhões;

• Western Electric com US$ 17 milhões.

governo

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SEGUNDA GUERRA - IMPACTOSEGUNDA GUERRA - IMPACTO

• Diferença na organização da P&D da primeira e da segunda guerra;

• Capacidade de pesquisa mais avançadas [universidade + setor privado];

• OSDR = importante agente;

• Sistema de P&D dependente fortemente do financiamento federal para pesquisa e desenvolvimento.

governo

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SEGUNDA GUERRA - IMPACTOSEGUNDA GUERRA - IMPACTO

• Em 1940, recursos do governo da P&D federal destinavam-se a apoiar pesquisas realizadas no setor público;

• No pós-guerra, pesquisas por parte de organizações não-governamentais;

• Gerou enorme complexo de pesquisa básica;

• Surgimento de novas indústrias de alta tecnologia no pós-guerra.

governo

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PÓS-GUERRAPÓS-GUERRA

- Investimento nacional total em P&D- Tamanho do orçamento federal para P&D

governo

• $ EUA em P&D > soma $ Alemanha Ocidental, França, Reino Unido e Japão;

1969 EUA = US$ 25, 6 bilhõesSoma dos outros = US$ 11,3 bilhões.

• Apenas em 1970 a soma desses quatro países passou a exceder o total dos EUA.

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PÓS-GUERRAPÓS-GUERRA

governo

• Relatório de Bush: pesquisa básica como fonte fundamental de crescimento econômico;

• Sugestão:agência federal única;

• Criação de várias agências específicas [apoio a pesquisa básica e aplicada].

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PESQUISA UNIVERSITÁRIAPESQUISA UNIVERSITÁRIA

• Financiamento = crescimento da pesquisa acadêmica;

Entre 1935, 1936, o valor estimado é de US$ 500 milhões,Em 1960 = US$ 2,4 bilhões Em 1995 = US$ 16,8 bilhões

• Universidades americanas = centros mundiais de pesquisa científica

• Estoque de pessoal científico e compra de equipamentos, materiais e de instalações

Compra de grande computadores centraispara o curso de ciência da computação, nova disciplina nas universidades.

mudanças

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PESQUISA UNIVERSITÁRIAPESQUISA UNIVERSITÁRIA

mudanças

• Apoio federal aos estudantes;

• Compromisso das universidades com a pesquisa;

• Início dos anos 1980 = o apoio federal e das indústrias;

• Centros médicos universitários [combinação pesquisa científica com a prática clínica não-usual;

• Conexão ciência e inovação num grau notável, grande contribuição para inovações [dispositivos médicos, produtos farmacêuticos].

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PESQUISAPESQUISA

P&D dominada pelas empresas no pós-guerra;

• Crescimento contínuo dos empregos em pesquisa industrial:

1946: menos de 50 mil1962: aprox. 300 mil cientistas e engenheiros1970: 376 mil1996: quase 800 mil

indústria

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PESQUISAPESQUISA

• Influência da lei antitruste na pesquisa e inovação industrial;

• De 1938 a 1970 – política muito mais dura, revisão da lei;

• Dificuldade na aquisição de empresas;

• Impõe descobertas internas de novos produtos.

indústria

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indústria

PESQUISAPESQUISA

• Caso da Du Pont – desempenho inovador afetado;

• Busca de empresas de setores não-relacionados – tendo pouca ou nenhuma conexão tecnológica de produtos e processos [conglomerados];

• Desenvolvimento das tecnologias enfraquecido.

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retomando

Relacionado a duas transformações estruturais:

1. Aparecimento de grandes empresas corporativas no início do século XX;

2. Mudanças provocadas nesse sistema pela segunda guerra mundial e suas sequelas.

SISTEMA AMERICANO DE P&DSISTEMA AMERICANO DE P&D

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retomando

• Similar a outras economias (Alemanha, França e Reino Unido);

• Indústria patrocinadora e realizadora de P&D;

• Governo: financiamento modesto.

Pré 1900Pré 1900

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retomando

• Diferença dos demais em três pontos:

3. Pequenas novas empresas importantes na comercialização de novas tecnologias;

5. Financiamento da P&D;

7. Política antitruste dos EUA – rápida difusão da propriedade intelectual

• Apoio federal = aumento da oferta de novos desenvolvimentos com potencial comercial.

Pós-guerraPós-guerra

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN

TECHNOLOGICAL INFRASTRUCTURE AND

INTERNATIONAL COMPETITIVENESS

C.Freeman

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Estudosda OECD:

1 International specialisation and international competitiveness

-Performance

do comércio

-Evolução dos fatores

que impactam na

performanceTECN

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Posner (1961): “...firmas que introduzem novos produtos podem aproveitar

os benefícios do monopólio...”

“technology gap” e “theories of foreing trade”;

“imitation lag” x “ demand lag” (MECANISMOS)

2 International trade theories and technology

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Hufbauer: relação entre performance no mercado e liderança em

inovação (Ex: liderança EUA e Alemanha na

ind. Química)

PREÇO?

Estudos da Economic and Social Research

(anos 1960)

“relação entre inovação e desempenho no mercado”

(escala, localização, qualidade, P&D, patentes, pesquisa governo, sistema educacional e relação entre firmas)

2 International trade theories and technology

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Vernon e Keesing (Harvard):“relação estatística entre vendas dos EUA para o mundo e a industrias intensivas em P&D”

General Test of Technological Gap Trade Theory (Soete)

Performance exportações (22 países) x inovações(40 set.):

“ papel da tecnologia na maioria dos setores”

2 International trade theories and technology

Difícil de medir...

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(1960´s) Harry Johnson: “capital humano”

Montrel Conference of the International Economics Association:

“importância da educação, treinamento técnico, P&D”

Posner and Steer:“ Historicamente não há dúvidas de que

fatores (que não o preço) se mostram com papel importante...”

2 International trade theories and technology

DESIGN, SERV.TÉCN, REPUTAÇÃO, MERCADO...

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“...as mudanças a longo prazo no mundo das cotas de

exportação entre os países produtores dominantes não

são ... explicáveis nos termos da tradicional teoria de competição

por preços...”

3 Technological leadership and trade performance

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“...estudos demonstram que as empresas (e os países onde estão instaladas) tendem a se saírem

bem no seu desempenho comercial se elas tiverem mais sucesso do

que suas competidoras, em desenvolver produtos novos e

melhorar os antigos...”

3 Technological leadership and trade performance

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“...alcançar e sobrepor lideres tecnológicos já estabelecidos pode

apresentar problemas impressionantes para os imitadores e para os aspirantes a liderança, já que eles se concentrar num alvo

móvel”

3 Technological leadership and trade performance

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“... muito do trabalho empírico sobre a tecnologia e a competição

internacional levam a problemas como fortes barreiras a R & D,

grandes obstruções para obter as habilidades necessárias, economias

de escala dinâmicas muito significativas, alto custo para as patentes, licenças e know-how”

3 Technological leadership and trade performance

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“... fica claro que se pode aprender algo também das tentativas bem sucedidas (e mal sucedidas) dos

Países Recém Industrializados em penetrarem no círculo dos países

industriais dominantes...”

3 Technological leadership and trade performance

ALÉM DE:

AMEMANHÃ, EUA E JAPÃO

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“... é absurdo pensar que podemos deduzir as linhas de contorno dos nossos fenômenos a

partir do nosso material estatístico apenas...”

3 Technological leadership and trade performance

Schumpeter:

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“... que mudanças no sistema científico-tecnológico de um país podem ajudar a explicar sua ascensão para a liderança

tecnológica durante um período considerável e seu crescimento correspondente na

liderança do mercado mundial?”

3 Technological leadership and trade performance

“Tais mudanças foram resultado de políticas nacionais

deliberadas, criadas para melhorar o desempenho

competitivo?”

“Há qualquer indicação para o tipo de políticas que podem vir a

ser mais eficazes para a próxima onda de novas

tecnologias?”

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“... que inovações permitem e estimulam uma sociedade em

especial a introduzir novas tecnologias específicas e a alcançar

a liderança tecnológica e econômica?”

3 Technological leadership and trade performance

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1. Conjugar2. Criar3. Agrupar4. Compreender / Englobar5. Enfrentar

4 Some basic characteristics of technical innovation

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4.1 Conjugação(dos mercados, da produção e da tecnologia em vias de mudança)

4 Some basic characteristics of technical innovation

Schumpeter: “a inovação é geralmente definida como a realização

comercial ou como a introdução de um novo produto, processo ou

sistema na economia”.

Não é o mesmo de INVENÇÃO:

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4.1 Conjugação

4 Some basic characteristics of technical innovation

- Gerenciamento da Inovação

“... combinar novas possibilidades científicas e

técnicas com as necessidades dos potenciais

usuários das inovações...”

“...o processo de ‘conjugação’ entre a tecnologia e o

mercado tende a se tornar cada vez mais difícil por

causa da crescente complexidade de ambos...”

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4.2 Criação(de novos produtos, processos, sistemas e indústrias)

4 Some basic characteristics of technical innovation

IMPORTANTE....

MAS....

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4.2 Criação

4 Some basic characteristics of technical innovation

“...quando estamos considerando sistemas de

inovação nacionais então, eles não são

peças centrais do sucesso inovador...”

“... nestes tipos empreendedores / de engenharia

da criatividade, a síntese e a aplicação criativa

das informações provenientes de uma

variedade de fontes diferentes (incluindo as

artes e as ciências) são críticas...”

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4.3 Agrupamento(de grupos com inovações relacionadas)

4 Some basic characteristics of technical innovation

Schumpeter: “...as inovações, como os problemas, não vêm

sozinhas, mas em bandos...”

Nelson e Winter: “... não há razão para se acreditar que as

poderosas trajetórias de uma era, em geral, são as poderosas

da próxima era. Por exemplo, parece evidente que no século

vinte duas trajetórias naturais, muito usadas, se abriram, e que

não estavam disponíveis anteriormente: a exploração do

entendimento da eletricidade e a criação e melhoria

resultantes dos componentes elétricos...”

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Page 47: Freeman e Rosemberg

4.3 Agrupamento

4 Some basic characteristics of technical innovation

“... a capacidade de se explorar uma trajetória

natural ou um novo sistema tecnológico de

maneira rápida e eficaz, relaciona-se

intensivamente a vários tipos de investimento

de infra-estrutura, especialmente educação,

bem como aos modelos de interação entre as

próprias empresas industriais e seus próprios

planos para a educação e o treinamento...”

Page 48: Freeman e Rosemberg

4.4 Compreender / Englobar(novas habilidades, novas tecnologias, novos mercados)

4 Some basic characteristics of technical innovation

“... dependem de sistemas de monitoramento, de

sistemas de informação e de sistemas de educação,

bem como da ‘abertura’ de uma sociedade e do

movimento de pessoas e de idéias...”

Page 49: Freeman e Rosemberg

4.5 Enfrentar

4 Some basic characteristics of technical innovation

Page 50: Freeman e Rosemberg

4.5 Enfrentar

4 Some basic characteristics of technical innovation

ConceitosExploratórios

Experimentação dos Conceitos

Desenvolvimentode Produtos

Comercialização

Estágios

Pontos de Decisão(gates)

A

B

CD

I IIIII IV

ConceitosExploratórios

Experimentação dos Conceitos

Desenvolvimentode Produtos

Comercialização

Estágios

Pontos de Decisão(gates)

ConceitosExploratórios

Experimentação dos Conceitos

Desenvolvimentode Produtos

ComercializaçãoConceitosExploratórios

Experimentação dos Conceitos

Desenvolvimentode Produtos

Comercialização

Estágios

Pontos de Decisão(gates)

A

B

CD

I IIIII IV

Fonte: Cooper, Edgett e Kleinschmidt (2001)

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Page 52: Freeman e Rosemberg

List: “A Grã-bretanha não foi apenas o lar da revolução industrial mas também de uma economia política clássica que ela recomendava aos seus competidores e imitadores de plantão como uma prescrição universal e garantida de sucesso”

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

Page 53: Freeman e Rosemberg

List: “Os estrangeiros tendiam a relacionar o sucesso britânico mais devido a sua tecnologia, a suas instituições e ao seu investimento na produção do que a quaisquer vantagens comparativas naturais ou a qualquer isenção especial”.

“Laissez-faire, laissez-passez’, uma expressão que soa tão agradável para enganadores e bandidos quanto para os comerciantes, e por isso é um tanto duvidosa enquanto uma máxima”.

Adam Smith: “Condeno a idéia de direcionar capital para novas empresas “artificialmente””

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

Page 54: Freeman e Rosemberg

List: “Adam Smith...se esqueceu que ele mesmo inclui (na sua definição de capital) as habilidades mentais e físicas dos produtores sob este termo...

... ele sustenta, erroneamente, que as receitas de uma nação dependem exclusivamente da soma de seu capital material...

...sua própria obra contem milhares de provas de que estas receitas são fortemente condicionadas à soma de suas forças mentais e físicas, e ao grau no qual elas são aperfeiçoadas...

... ele esqueceu que a habilidade de toda uma nação em aumentar a soma de seu capital material consiste principalmente na possibilidade de converter forças naturais novas em capital material, em instrumentos valiosos e que produzam renda...

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

Page 55: Freeman e Rosemberg

List: “Adam Smith...não levou em consideração que com a política de favorecer a produção nativa, uma massa de capital estrangeiro, mental e material, é atraída para o país...

...ele sustenta, falsamente, que estes produtores se originaram através do curso natural das coisas e por conta própria...

...ele ilustrou seu argumento, fundado numa expressão ambígua que está conseqüente e fundamentalmente errada, com um exemplo fundamentalmente errado, tentando provar isso porque seria idiota produzir vinho na Escócia através de meios artificiais, assim, seria idiota estabelecer produtores via métodos artificiais...

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

Page 56: Freeman e Rosemberg

List: “Adam Smith... reduz o processo de formação de capital da nação a uma operação de investimento privado...

o aumento do capital material nacional

depende do aumento do capital mental nacional, e vice-versa”.

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

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Friedrich List:

I - Importância ao “capital mental”

II - Importância para a integração entre “capital mental” e “capital material”

III - Importância para a busca de tecnologia, atração de investimentos e pessoas capacitadas em outras nações

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

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IV - Importância para as habilidades da força de trabalho

V - Importância do setor industrial para o desenv.econ.

VI - Importância da visão histórica para as políticas econ.

VII - Importância da indústria para a segurança nacional

VIII - Defesa da “política intervencionista” na economia

5 Friedrich List, Laissez-Faire and Mental Capital

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6 The case of Germany

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7 The case of Japan

Page 61: Freeman e Rosemberg

discussão

Importância da parceria Indústria X Universidade

Papel do governo

Brasil

Qual é a atual onda tecnológica?

Adam Smith X Friedrich List

Capital Humano

Gestão da Inovação

QUESTÕESQUESTÕES