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2008 

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1.NOÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA DE FREIO A AR..........................................2

1.1.PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO...................................................................................2

1.2.ATUADOR DAS SAPATAS DO FREIO - EIXO EXPANSOR "S"............................................3

1.3.ATUADOR PNEUMÁTICO - CÂMARA DE FREIO............................................3

1.4.CONTROLE DE PRESSÃO..............................................................................5

1.5.ARMAZENAMENTO E FONTE DE AR COMPRIMIDO........................................................61.6.CIRCUITO PNEUMÁTICO BÁSICO..................................................................7

1.7.FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEGURANÇA DO VEÍCULO.........................8

2.FREIOS A AR......................................................................................................9

2.1INTRODUÇÃO...................................................................................................9

2.2.KIT DE FREIO..............................................................................................10

2.3.MANUTENÇÃO................................................................................................13

2.4.DESMONTAGEM DO KIT DE FREIO..............................................................20

2.5.MONTAGEM DO KIT DE FREIO................................................................................21

3.CÂMARAS DE FREIO.......................................................................................22

3.1.INTRODUÇÃO................................................................................................22

3.2.CÂMARA DE FREIO SPRING-BRAKE...........................................................22

3.3.CÂMARA DE FREIO COMUM........................................................................22

ÍNDICE(2008 - 1ª Edição)

01BOECHAT

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1. NOÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA DE FREIO A AR.

1.1. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 

O princípio de funcionamento dos freios a ar é o mesmo do freio hidráulico, isto é, as sapatasinstaladas na parte fixa do veículo (freio) reagem contra a parte móvel (tambor), porém neste caso,a atuação é através de ar comprimido e não através de fluido de freio. A fig. 1 ilustra o princípiobásico de frenagem, onde as sapatas são pressionadas contra o tambor, gerando uma forçacontrária (reação) ao movimento do veículo.

Freio = Dispositivo para desacelerar as rodas de um veículo através de atritoentre o tambor em rotação e as sapatas (fixadas na parte estática do veículo).

Fig.1 - DESACELERAÇÃO DO VEÍCULO

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  R  O   T  A

  ÇO  Ã

  R  E  A  Ç

  Ã  O

TAMBOR (EM ROTAÇÃO

SAPATA DE FREIO (ESTÁTICO)

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1.2. ATUADOR DAS SAPATAS DO FREIO - Eixo Expansor "S"

Nos freios de atuação pneumática produzidos pela Boechat, as sapatas são acionadas por um

sistema de expansão com perfil "S" came (eixo expansor "S") que, ao ser girado, expande assapatas comprimindo-as contra o tambor.

FREIO "S" CAME

Fig.2 - ATUAÇÃO DAS SAPATAS

O "S" CAME EXPANDE AS SAPATASCONTRA O TAMBOR DE FREIO.

1.3. ATUADOR PNEUMÁTICO - Câmara de Freio

A câmara de freio, através da alavanca de freio, é responsável pelo acionamento do eixo expansor"S" (ver fig.3), sendo composta basicamente por: diafragma, mola, haste de acionamento e tampaspresas por cinta (ver fig.4).

Quando o pedal do freio é acionado, a câmara pneumática é suprida de ar comprimido que atravésdo diafragma e haste aciona uma alavanca para girar o eixo "S" (fig. 3).

A câmara pneumática atua enquanto o pedal do freio é acionado e, quando o pedal é desaplicado,

o ar armazenado na câmara e na tubulação do sistema de freio é liberado instantaneamenteatravés da válvula de alívio rápido a fim de desaplicar rapidamente os freios (fig.4).

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Opcionalmente, na câmara pneumática pode estar acoplado um sistema de atuação por mola,utilizado para estacionamento ou emergência (freio mola ou spring brake). O sistema deemergência atua quando ocorre uma eventual falta de pressão no circuito pneumático, e o freio de

estacionamento entra em ação ao ser esgotado o ar do sistema de freio através da válvula deacionamento, comandada manualmente pelo motorista.

Fig.3 - ATUAÇÃO DA CÂMARA

O DIAFRAGMA TRANSFORMA PRESSÃOEM FORÇA, EMPURRANDO A

HASTE DE ACIONAMENTO.

Fig.4 - FUNCIONAMENTO INTERNO DA CÂMARA PNEUMÁTICA

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1.4. CONTROLE DE PRESSÃO

Para a câmara pneumática, o controle de pressão é feito através de uma válvula pedal que tem a

função de acionar e controlar a pressão nas câmaras e, consequentemente controlar as ações defrenagem (fig.5).

Fig. 5 - CONTROLE DE PRESSÃO NA CÂMARA PNEUMÁTICA

O CONTROLE DA FRENAGEM É FEITO PELA AÇÃODO MOTORISTA ATRAVÉS DA VÁLVULA PEDAL.

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1.5. ARMAZENAMENTO E FONTE DE AR COMPRIMIDO

O ar comprimido é produzido no compressor e armazenado no reservatório.

O compressor é acionado pela rotação do motor do veículo, cuja transmissão é feita através decorreia ou engrenagem (fig.6).

Um modulador de pressão (governador) é instalado e ligado ao reservatório com a função demodular a pressão do sistema pneumático de acordo com a regularem feita pelo usuário.

FIG.6 ARMAZENAMENTO E FONTE DE AR COMPRIMIDO

O AR ATMOSFÉRICO É COMPRIMIDO NO COMPRESSORE ARMAZENADO NO RESERVATÓRIO.

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1.6. CIRCUITO PNEUMÁTICO BÁSICO

A configuração de cada circuito pneumático depende do grau de segurança que se deseja ter no

sistema de freio.

Cada válvula tem sua função específica sendo acopladas no circuito pneumático para controle esegurança, visando sempre a melhoria do desempenho do sistema de freio.

1.Compressor: gera ar comprimido para o sistema.2.Válvula de retenção simples: permite o fluxo de ar apenas em um sentido.3.Reservatório: armazena o ar comprimido produzido no compressor.4.Válvula de segurança: protege o sistema de freio de pressão excessiva, aliviando o arcomprimido do reservatório quando a pressão no mesmo atingir a máxima especificada.5.Modulador de pressão: tem a função de modular a pressão no reservatório de acordo coma regularem feita pelo usuário.6.Válvula pedal: acionada no pedal de freio pelo motorista, é responsável pelo controle dapassagem de ar comprimido do reservatório para as câmaras de freio.7.Válvula de descarga rápida: direciona a passagem de ar comprimido para as câmaras naaplicação do freio, e esgota o ar comprimido existente nas câmaras e no sistemapneumático rapidamente após a desaplicação do freio.8.Câmaras pneumáticas: tem a função de acionar o sistema de freio, decorrente da pressãode ar aplicada na mesma.9.Válvula de drenagem: permite a remoção da água condensada dentro do reservatório.

Fig. 7 - CIRCUITO BÁSICO

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ITENS INFLUÊNCIA CONDIÇÃO INADEQUADAMANUTENÇÃODO SISTEMADE FREIO

• Desempenho edurabilidade• Segurança• Economia

• Falta de manutenção corretiva• Falta de manutenção preventiva• Falta de conhecimento do produto

PNEU• Aderência ao solo

• Pneu danificado, desgastado,

furado, descalibrado, etc.

COMPONENTESDO SISTEMA DEFREIO

• Peças sem qualidade• Peças subdimensionadas• Peças recondicionadas sem qualidade

• Desempenhoe durabilidade• Segurança• Economia

CARREGAMENTO

• Esforço de frenagem(desempenhoe durabilidade)• Segurança• Economia

• Sobrecarga• Distribuição anormal de carga

VELOCIDADE • Distância de parada• Segurança • Alta velocidade

PISTA

• Aderência entrepneu e pista• Segurança

• Pista molhada• Pista com óleo• Pista muito lisa• Pista com areia

MOTORISTA• Distância de parada• Economia• Segurança

• Falta de experiência• Falta de reflexo• Fadiga• Saúde precária• Preocupação

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2. FREIOS A AR

2.1. INTRODUÇÃO

A segurança dos veículos depende principalmente do bom funcionamento do sistema de freio. Porisso, é muito importante que um profissional consciente como você conheça:

•Como funciona e do que são compostos;•O que é necessário fazer para garantir seu bom funcionamento.

Olhando as figuras abaixo com atenção você verificará que se trata de um freio a tambor comsapatas internas. A frenagem ocorre quando as sapatas são pressionadas contra a superfícieinterna do tambor de freio, como pode ser visto nas figuras abaixo.

 

Fig. 8 - SISTEMA DE FREIO A TAMBOR COM SAPATAS INTERNAS

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2.2. O KIT DE FREIO

2.2.1. APRESENTAÇÃO

O freio a ar Boechat é utilizado em ônibus, caminhões, carretas, reboques e semi-reboques.

Fig. 9 - KIT DE FREIO TIPO TUBE

Fig.10 - KIT DE FREIO TIPO TUBELESS

EQUIPADO COM CÂMARA DE FREIO COMUM

EQUIPADO COM CÂMARA DE FREIO COMUM

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2.2.2.COMPOSIÇÃO E FUNÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DO KIT DE FREIO

SUPORTE DE SAPATASMaterial: ferro fundido nodular.Função: é a base de fixação do kit de freio esuporta todos os esforços provocados pela frenagem.

SUPORTE DA CÂMARAMaterial: chapa de aço estampado.

Função: serve para fixação da câmara de freio etambém para sustentação do eixo expansor "S".

SAPATAS DE FREIOMaterial: chapa de aço estampado.Função: serve de base para fixação das lonas defreio. Quando acionadas pelo eixo "S” comprimemas lonas contra o tambor de freio provocando afrenagem. Uma extremidade fica apoiada no eixo

"S", através do rolete da sapata, e a outraextremidade é apoiada no pino do suporte dassapatas, ficando presas por molas.

EIXO EXPANSOR "S"Material: aço forjado.

Função: comprimir as sapatas de freio

contra o tambor através do movimentode rotação do seu perfil "S" came.

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ALAVANCA DE REGULAGEMMaterial: corpo em ferro fundido nodular e o restante em aço.Função: recebe a ação da câmara de freio, aplicandomovimento de rotação no eixo "S".

GUARDA-PÓMaterial: chapa de aço estampado.

Função: proteger o sistema de freio contra impurezas.

CÂMARA DE FREIO COMUMMaterial: tampas e cintas em chapa de açoestampado, diafragma de borracha reforçadocom nylon, forquilha em ferro fundido nodular eo restante dos elementos em aço.Função: acionar o eixo "S" através da alavancade regulagem, a partir da pressão de araplicada no seu interior.

2.2.2.COMPOSIÇÃO E FUNÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DO KIT DE FREIO

CÂMARA SPRING BRAKE (SB-5)Material: Tampas e cintas em chapa de aço

estampado, corpo em alumínio fundido, diafragmade borracha reforçado com nylon

e o restante dos elementos em açoFunção: É formada por duas câmaras

independentes, ligadas por um corpo central:Câmara de serviço: seu funcionamento é o mesmoda câmara comum. Câmara de emergência utiliza a

força da mola para acionar ofreio de emergência ou de estacionamento.

 Corpo central: sua função é separar os fluxos de arque alimentam as duas câmaras individualmente,

além de vedar e guiar a haste de emergência.

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2.3. MANUTENÇÃO 

2.3.1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA.

Um programa periódico de inspeção tais como: verificação de peças desgastadas, regulagem,

limpeza e lubrificação dos freios, deve ser estabelecido com base em experiências passadas e

recomendações do fabricante (em torno de 300 horas ou 12.000 km), devendo sempre considerar

a severidade de operação do veículo.

As condições adversas de trabalho podem exigir a necessidade de antecipar as revisões para

garantir maior segurança, por isso os intervalos periódicos de manutenção preventiva dos freiosnunca devem ser maiores que os recomendados pelo fabricante.

INSPEÇÕES ROTINEIRAS

SISTEMA PNEUMÁTICO

Em primeiro lugar deve-se certificar o bom funcionamento dos equipamentos pneumáticos.

Primeiramente, carregue os reservatórios com ar comprimido até que o ponteiro do manômetro2 2indique a pressão normal de operação (aproximadamente 7,0 kgf/cm para caminhão e 9,0 kgf/cm

para carreta). Desligue o motor, com os freios desaplicados, o manômetro não deve acusar uma2perda de pressão maior que 0,5 kgf/cm em 5 minutos. Repita agora o teste, porém, com o freio

2totalmente aplicado. A perda de pressão nesse teste não deve ultrapassar de 0,2 kgf/cm por

minuto.

Se a perda de pressão exceder um desses limites, faça uma verificação do sistema pneumáticopara corrigir o defeito.

LONAS

Verifique a espessura das lonas através do visor da lona (pequeno orifício no guarda-pó), a mesma

não deve ser inferior a 5,5 mm. Caso contrário, proceda à substituição das mesmas sempre por

eixo.

Através do visor da lona, faça uma verificação visual na parte interna dos freios quanto aos

vestígios de graxa ou óleo nas lonas e tambor. Se detectado qualquer vestígio por menor que seja

você deve providenciar a manutenção corretiva, ou seja: remoção da roda, limpeza geral,

substituição do retentor e das lonas de freio, sempre por eixo.

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ALAVANCAS DE REGULAGEM

Verifique se a regulagem da alavanca está correta, a folga entre lonas e tambor não deve exceder 1mm com o freio desaplicado. A regulagem deve ser feita girando o eixo da alavanca até que aslonas encostem-se no tambor, em seguida, gire o mesmo no sentido contrário até que ouça três"estalos" ou posições.

Caso haja desregulagem freqüente, a alavanca de regulagem deve ser substituída.

INSPEÇÃO DETALHADA

Durante uma revisão maior, o sistema de freio deve ser desmontado parcialmente para verificaçãodos principais itens, que são:

CONJUNTO CUBO/TAMBOR

Verificar atentamente o interior do tambor de freio, pois ele pode apresentar as seguintesirregularidades:

1.Existência de graxa ou óleo, indicando vazamento do retentor.

2.Sulcos profundos provocados pelo contato dos rebites.3.Trincas ou pontos duros.4.Ovalização (a inspeção deve ser feita com o auxílio de um relógio comparador).

Inspecionar todos os componentes internos do cubo: retentor, rolamentos interno e externo, sedesde rolamentos, capas dos rolamentos e os alojamentos desses componentes no eixo do veículo.Se encontrar qualquer defeito nesses componentes, os mesmos devem ser corrigidos ousubstituídos.

CONJUNTO DE SAPATAS COM LONAS E MOLAS

Faça a limpeza das peças a serem examinadas, evitando que as lonas entrem em contato comprodutos de limpeza, graxa, etc.

Verifique se existem as seguintes irregularidades:

1.Lona com espessura inferior a 5,5mm.2.Óleo ou graxa nas lonas.3.Superfície vitrificada.4.Trincas, sulcos ou outras irregularidades nas lonas.5.Assentamento imperfeito das lonas nas sapatas.6.Desgaste, deformação ou trincas nas sapatas.

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Em caso de qualquer irregularidade dessas deve-se substituir as lonas de freio e, se necessário assapatas, sempre por eixo.

Verifique se há deformação nas extremidades das molas, nas espirais ou alteração no seucomprimento.Encontrando algum defeito nas molas, substitua as molas do mesmo eixo, independente dealguma estar em condições de uso.

CONJUNTO DO SUPORTE DA CÂMARA E EIXO EXPANSOR "S".

1.Verificar com atenção se há desgaste no eixo "S".

2.Verificar se há desgaste na bucha do suporte da câmara.3.Verificar se há empenamento ou trincas no suporte da câmara ou no eixo "S".4.Verificar se a graxa do suporte da câmara está em boas condições.5.Verificar se a graxeira está em boas condições.

Se observar qualquer irregularidade em um desses componentes, os mesmos devem sercorrigidos ou substituídos.

ALAVANCA DE REGULAGEM

1.Verificar se a alavanca de freio mantém a regulagem após o travamento.2.Girar o eixo do sem-fim até que a coroa dê uma volta completa, se houver travamento isto indicacoroa e/ou sem-fim danificado.3.Verificar se o sem-fim e coroa se encontram bem lubrificados com graxa.4.Verificar se a graxeira está em perfeito estado.5.Verificar se as tampas laterais estão em perfeito estado.

Caso se verifique qualquer dessas irregularidades, proceda a correção ou substituição das partes

danificadas.

SUPORTE DAS SAPATAS

1. Verificar se os furos no flange não se encontram ovalizados.2. Verificar se os furos de fixação do suporte da câmara e do guarda-pó apresentam-se com roscaespanada ou obstruída.3. Verificar se as buchas de bronze estão folgadas no suporte ou gastas internamente.4. Verificar se os pinos das sapatas estão gastos.5. Verificar se a bucha de nylon está folgada no suporte ou gasta internamente.

6. Verificar se o retentor está em perfeitas condições.

Recomenda-se sempre desmontar esta parte, trocar o retentor devido a sua importância nosistema de freio.

Caso verifique qualquer dessas irregularidades, efetue o reparo ou substituição das peçasdanificadas.

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CÂMARA DE FREIO COMUM

1. Verificar se ao aplicar o ar comprimido, há vazamento (havendo vazamento interno, o diafragma

está defeituoso).2. Verificar se há roscas espanadas.3. Verificar se a haste está empenada.4. Verificar se a mola está quebrada ou fraca.5. Verificar se a forquilha está trincada, empenada ou se o furo do pino está desgastado.6. Verificar se o pino da forquilha está desgastado ou empenado.7. Verificar se as cintas estão trincadas ou empenadas.

Se for verificada qualquer irregularidade, desmontar a câmara e efetuar a correção ou substituiçãodo(s) item(s) defeituoso(s).

CÂMARA SPRING BRAKE (SB-5)

INSPEÇÃO NA SEÇÃO DE SERVIÇO.

Detecção de vazamento  Verificar se ao aplicar ar comprimido na seção de serviço há vazamento. Tal vazamento pode serdevido à tampa sem pressão indicando diafragma danificado ou devido à haste de emergênciaindicando o'ring danificado.

Pelo diafragma - Esta verificação pode ser feita aplicando ar comprimido na seção de serviço everificando se há escapamento na tampa sem pressão.Pela haste de emergência - Verifique primeiro se o diafragma de emergência não está furado, senão estiver, deve-se aplicar ar comprimido na seção de serviço, e verificar se há escapamento dear na entrada da seção de emergência (no corpo da câmara). Se isto for confirmado, indica o'ring

danificado.

Detecção de outras irregularidades A inspeção do restante se dá na mesma forma de uma câmara comum, conforme descritoanteriormente.

INSPEÇÃO NA SEÇÃO DE EMERGÊNCIA

Detecção de vazamento 

O vazamento na seção de emergência pode se dar por duas formas:

Pelo diafragma - Esta verificação pode ser feita aplicando ar comprimido na seção de emergênciae verificando se há escapamento de ar no orifício lateral da tampa abaixo do alojamento doparafuso desaplicador. Se isto for confirmado, indica diafragma danificado.

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Pela haste de emergência - Verifique primeiro se o diafragma de serviço não está

furado, se não estiver, deve-se aplicar ar comprimido na seção de emergência e verificar se há

escapamento de ar na entrada da seção de serviço (no corpo da câmara). Se isto for confirmado,indica o'ring danificado.

Detecção de outras ir regularidades 

Arruela da seção de emergência - Se ao utilizar o parafuso desaplicador para recolher a mola

(sem pressão de ar na seção de emergência) for notado que o mesmo está girando "leve" até o final

do seu curso, e a haste de serviço não está sendo desaplicada, isto indica que a arruela está

quebrada, oferecendo sérios perigos caso as cintas forem retiradas sem auxílio de uma prensa.Mola bicônica - Se a haste de serviço estiver semi-recolhida ou totalmente recolhida, sem que

haja pressão de ar na seção de emergência, isto indica que a mola bicônica está fraca ou quebra-

da.

Se qualquer dessas irregularidades for verificada, efetuar a desmontagem da câmara para reparo

ou substituição da(s) parte(s) danificada(s), lembrando-se de:

1. Fazer marcas de referência com relação ao ângulo de montagem, nas tampas, cintas e corpo.

2. Recolher a mola girando a porca do parafuso desaplicador no sentido horário.3. Retirar as cintas de fixação, e se for verificado a quebra da arruela guia da haste, utilize uma

prensa para retirar a tampa, pois a mola de estacionamento está solta e sob tensão elevada.

2.3.2. MANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção corretiva deve ser efetuada imediatamente cada vez que uma deficiência ou irregu-

laridade for verificada.

 A seguir, serão exibidos alguns dos principais defeitos, assim como as possíveis causas e solu-

ções.

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  •   L  o  n  a  s   i  n  a

   d  e  q  u  a   d  a  s

  •   L  o  n  a  s  v   i   t  r   i   f   i  c  a   d  a  s

  •   G  r  a  x  a  o  u

   ó   l  e  o  n  a  s   l  o  n  a  s

  •   L  o  n  a  s  n   ã

  o  e  s   t   ã  o   b  e  m   a  s  s  e  n   t  a   d  a  s

  c  o  m   o

   t  a  m

   b  o  r

  •   F  o   l  g  a  e  x  c  e  s  s   i  v  a  e  n   t  r  e   l  o  n  a  e   t  a  m   b  o  r

  •   V  a  z  a  m  e  n

   t  o   d  e  a  r  c  o  m  p  r   i  m   i   d  o

  •   M  o   d  u   l  a   d  o  r   d  e  p  r  e  s  s   ã  o   d  e  s  r  e  g  u   l  a   d  o

  •   O   b  s   t  r  u  ç   ã

  o  n  o  c   i  r  c  u   i   t  o

  •   F  a   l   t  a   d  e  c  o  m  p  r  e  s  s   ã  o  n  o  c  o  m  p  r  e  s  s  o  r

  •   O   b  s   t  r  u  ç   ã

  o  n  o  s   f   i   l   t  r  o  s   d  e  e  n   t  r  a   d  a   d  e  a  r

  •   E  m  p  e  n  a  m

  e  n   t  o   d  a  s  p  a  r   t  e  s  m  e  c   â  n   i  c  a  s

  •   T  a  m   b  o  r   d

  e   f  r  e   i  o  o  v  a   l   i  z  a   d  o

  •   V   á   l  v  u   l  a  p

  e   d  a   l  c  o  m   r  e  p  a  r  o  s   d  a  n   i   f   i  c  a   d  o  s

  •   K   i   t   d  e   f  r  e   i  o   d  e  s  c  e  n   t  r  a   l   i  z  a   d  o ,  e   t  c . . .

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  o  r  e   t  e  n   t  o  r

  e  a  s   l  o  n  a  s

  •   E  s  p  e  r  a  r  q  u  e  a  s   l  o  n  a  s

  a  s  s  e  n   t  e  m  -  s  e  c  o  m   u  s  o  o  u  u  s   i  n

  a  r  o

   t  a  m   b  o  r  n  o  c  a  s  o   d  o  m  e

  s  m  o  a  p  r  e  s  e  n   t  a  r  s  u  p  e  r   f   í  c   i  e   i  r  r  e  g  u   l  a  r

  •   F  a  z  e  r  r  e  g  u   l  a  g  e  m    d  a

  a   l  a  v  a  n  c  a   d  e   f  r  e   i  o  o  u   t  r  o  c  a  r  a  s   l  o  n  a  s

  •   L  o  c  a   l   i  z  a  r  o  v  a  z  a  m  e  n   t  o  e   f  a  z  e  r  o  r  e  p  a  r  o

  •   R  e  g  u   l  a  r  o  m  o   d  u   l  a   d  o  r   d  e  p  r  e  s  s   ã  o  p  a  r  a  a  p  r  e  s  s   ã  o  n  o  r  m  a   l   d  e   t  r  a   b  a   l   h  o

  •   L  o  c  a   l   i  z  a  r  a  o   b  s   t  r  u  ç   ã  o

  e   d  e  s  o   b  s   t  r  u   i  r  o  u   t  r  o  c  a  r

  •   C  o  n  s  e  r   t  a  r  c  o  m  p  r  e  s  s  o

  r

  •   F  a  z  e  r   l   i  m  p  e  z  a  o  u   t  r  o  c  a  r  o  s   f   i   l   t  r  o  s   d  e  a  r

  •   D  e  s  e  m  p  e  n  a  r  o  u  s  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s  p  a  r   t  e  s  m  e  c   â  n   i  c  a  s

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  o   t  a  m   b  o  r

  •   T  r  o  c  a  r  r  e  p  a  r  o  s  o  u  s  u

   b  s   t   i   t  u   i  r  a  v   á   l  v  u   l  a  p  e   d  a   l

  •   C  e  n   t  r  a   l   i  z  a  r  c  o  r  r  e   t  a  m  e  n   t  e  o   K   i   t   d  e   f  r  e   i  o

   D   E   F

   E   I   T   O   S

   P   O

   S   S    Í   V   E   I   S

   C   A   U   S   A   S

   S   O   L   U   Ç    Õ   E   S

   V   E    Í   C   U   L   O   S   C

   O   M

   R   O   D   A

   P   R   E   S

   A

   F   R   E   I   O   S   D   E   S

   R   E   G   U   L   A   N   D   O

   C   O   M    F

   R   E   Q    Ü

   E   N   C   I   A

   V   E    Í   C   U   L   O   S   P

    Á   R   A

   A   P    Ó   S   L   O   N   G

   A

   D   I   S   T    Â   N   C   I   A  :

   F   R   E   I   O    D

   E   F   I   C

   I   E   N   T   E

  •   R  e  g  u   l  a  g  e

  m    d  a  a   l  a  v  a  n  c  a   d  e   f  r  e   i  o  s  e  m    f  o

   l  g  a

  •   F  r  e   i  o   d  e  e  s   t  a  c   i  o  n  a  m  e  n   t  o  a  c   i  o  n  a   d  o

  •   F  r  e   i  o   d  e  e  m  e  r  g   ê  n  c   i  a  p  r   é  -  a  c   i  o  n  a   d  o

  •   O   b  s   t  r  u  ç   ã

  o  n  a  v   á   l  v  u   l  a   d  e   d  e  s  c  a  r  g  a  r   á  p   i   d

  a

  •   V   á   l  v  u   l  a  p

  e   d  a   l   d  a  n   i   f   i  c  a   d  a

  •   O   b  s   t  r  u  ç   ã

  o  n  o  c   i  r  c  u   i   t  o  p  n  e  u  m   á   t   i  c  o

  •   E   i  x  o   “   S   ”  e  m  p  e  r  r  a   d  o ,  e   t  c . . .

  •   R  e  g  u   l  a  r  a  a   l  a  v  a  n  c  a   d

  e   i  x  a  n   d  o   f  o   l  g  a  e  n   t  r  e   l  o  n  a  s  e   t  a  m   b  o  r

  •   L   i   b  e  r  a  r  o   f  r  e   i  o   d  e  e  s   t  a  c   i  o  n  a  m  e  n   t  o

  •   V  e  r   i   f   i  c  a  r  a  p  r  e  s  s   ã  o  n  o  s   i  s   t  e  m  a  p  n  e  u  m   á   t   i  c  o

  •   D  e  s  o   b  s   t  r  u   i  r  o  u   t  r  o  c  a  r

  a  s  v   á   l  v  u   l  a  s   d  e   d  e  s  c  a  r  g  a  r   á  p   i   d

  a

  •   T  r  o  c  a  r  o  s  r  e  p  a  r  o  s  o  u

  a  v   á   l  v  u   l  a  p  e   d  a   l

  •   D  e  s  o   b  s   t  r  u   i  r

  •   D  e  s  e  m  p  e  r  r  a  r  o  e   i  x  o   “   S   ”

  •   T  r  a  v  a   d  a

  a   l  a  v  a  n  c  a   d  e  r  e  g  u   l  a  g  e  m    d  a  n   i   f   i  c

  a   d  a

  •   T  r  o  c  a  r  a  a   l  a  v  a  n  c  a   d  e

  r  e  g  u   l  a  g  e  m

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BOECHAT Manual Técnic o 2008

19BOECHAT

  •   R  e  g  u   l  a  g  e  m 

   d  e  s   i  g  u  a   l   d  o  s   f  r  e   i  o  s

  •   G  r  a  x  a  o  u   ó   l  e  o  n  a  s   l  o  n  a  s   d  e   f  r  e   i  o

  •   L  o  n  a  s  c  o  m   c  o  e   f   i  c   i  e  n   t  e  s   d  e  a   t  r   i   t  o   d   i   f  e  r  e  n   t  e

  s

  •   O   b  s   t  r  u  ç   ã  o  e  m

   u  m    d

  o  s   l  a   d  o  s   d  o  c   i  r  c  u   i   t  o  p  n  e  u  m

   á   t   i  c  o

  •   C  o  n   d   i  ç   õ  e  s   d

  o  s  p  n  e  u  s   d  e  s   i  g  u  a   i  s

  •   D   i   â  m  e   t  r  o   d  o

  s   t  a  m   b  o  r  e  s   d   i   f  e  r  e  n   t  e  s  n  o  e   i  x  o

  •   L  o  n  a  s  s  o   l   t  a  s

  •   D   i  a   f  r  a  g  m  a   d  e

  u  m  a   d  a  s  c   â  m  a  r  a  s   d  a  n   i   f   i  c  a   d  o ,

  e   t  c .

  •   R  e  g  u   l  a  r  o  s   f  r  e   i  o  s  c  o  m

   a  m  e  s  m  a   f  o   l  g  a  e  n   t  r  e   l  o  n  a  e   t  a  m   b  o  r

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  o  r  e   t  e  n   t  o  r  e

   t  r  o  c  a  r  a  s   l  o  n  a  s ,  s  e  m  p  r  e  p  o  r  e

   i  x  o

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  p  o  r   l  o  n  a  s  c  o  m

   o  m  e  s  m  o  c  o  e   f   i  c   i  e  n   t  e   d  e  a   t  r   i   t  o ,

  p  o  r  e   i  x  o

  •   D  e  s  o   b  s   t  r  u   i  r  o  c   i  r  c  u   i   t  o  p  n  e  u  m   á   t   i  c  o

  •   C  a   d  a  e   i  x  o   d  e  v  e   t  e  r  p  n

  e  u  s  n  a  s  m  e  s  m  a  s  c  o  n   d   i  ç   õ  e  s   d

  e  u  s  o

  •   U  s   i  n  a  r  o  s   t  a  m   b  o  r  e  s ,  s

  e  m  p  r  e  p  o  r  e   i  x  o

  •   I  n  s  p  e  c   i  o  n  a  r  a  s  s  a  p  a   t  a

  s  e  s  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  o   d   i  a   f  r  a  g  m  a

   V   E    Í   C   U   L   O    N

    Ã

   O    P

    Á   R   A

   E   S   T   A   C   I   O   N   A   D   O    N

   A

   R   A   M   P   A

  •   M  o   l  a   d  a  c   â  m

  a  r  a   S .   B .   f  r  a  c  a  o  u  q  u  e   b  r  a   d  a

  •   L  o  n  a  v   i   t  r   i   f   i  c  a   d  a  s ,  s  o   l   t  a  s  o  u  e  n  c   h  a  r  c  a   d  a  s  e  m    ó

   l  e  o

  •   F  r  e   i  o   d  e  s  r  e  g

  u   l  a   d  o  s  o  u   d  e   f  e   i   t  u  o  s  o  s ,  e   t  c . . .

  •   T  r  o  c  a  r  a  m  o   l  a

  •   T  r  o  c  a  r  a  s   l  o  n  a  s ,  p  o  r  e   i  x  o

  •   F  a  z  e  r  a  r  e  g  u   l  a  g  e  m    d  o

  s   f  r  e   i  o  s  e  e   f  e   t  u  a  r  p  o  s  s   í  v  e   i  s  r  e

  p  a  r  o  s

   D   E   F   E   I   T   O   S

   P   O   S   S    Í   V   E   I   S

   C   A   U   S   A   S

   S

   O   L   U   Ç    Õ   E   S

   F   R   E   I   O   S   R   U   I   D

   O   S   O   S

   F   R   E   I   O    A

   T   U   A

   B   R   U   S   C   A   M   E   N   T   E

   F   R   E   I   O   S   N    Ã   O

   F   U   N   C   I   O   N   A   M

  •   M   á  q  u  a   l   i   d  a   d

  e   d  a  s   l  o  n  a  s

  •   L  o  n  a  s   d  e  s  g  a  s   t  a  s

  •   I  m  p  e  r   f  e   i  ç   õ  e  s  n  a  s  u  p  e  r   f   í  c   i  e   d  o   t  a  m   b  o  r

  •   L  o  n  a  s  v   i   t  r   i   f   i  c

  a   d  a  s

  •   M  o   l  a  s  e  n   f  r  a  q  u  e  c   i   d  a  s  o  u  q  u  e   b  r  a   d  a  s ,  e   t  c . . .

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s ,  p  o

  r  e   i  x  o

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s  e ,  s  e

  n  e  c  e  s  s   á  r   i  o ,  u  s   i  n  a  r  o  s   t  a  m   b  o  r  e  s ,  p  o  r  e   i  x  o

  •   U  s   i  n  a  r  o  s   t  a  m   b  o  r  e  s  e

   t  r  o  c  a  r  a  s   l  o  n  a  s ,  p  o  r  e   i  x  o

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s ,  p  o

  r  e   i  x  o

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s ,  p  o

  r  e   i  x  o

  •   M  o   d  u   l  a  ç   ã  o   d  a  v   á   l  v  u   l  a  p  e   d  a   l

  •   L  o  n  a  s   i  n  a   d  e

  q  u  a   d  a  s ,  e   t  c . . .

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  o  s  r  e  p  a  r  o  s  o

  u  a  v   á   l  v  u   l  a  p  e   d  a   l

  •   S  u   b  s   t   i   t  u   i  r  a  s   l  o  n  a  s ,  p  o

  r  e   i  x  o

   V   E    Í   C   U   L   O    P

   U

   X   A

   P   A   R   A   U   M    L

   A

   D   O

   N   A   F   R   E   N   A   G   E   M

  •   B  a   i  x  a  p  r  e  s  s   ã  o  n  o  s   i  s   t  e  m  a  p  n  e  u  m   á   t   i  c  o

  •   C   i  r  c  u   i   t  o  p  n  e

  u  m   á   t   i  c  o  o   b  s   t  r  u   í   d  o  o  u  r  o  m  p   i   d  o

  •   V   á   l  v  u   l  a  p  e   d  a   l   d  e   f  e   i   t  u  o  s  a

  •   I  n  s  p  e  c   i  o  n  a  r  c  o  m  p  r  e  s  s

  o  r  e  p  o  s  s   í  v  e   l  v  a  z  a  m  e  n   t  o  n  o  c

   i  r  c  u   i   t  o

  •   D  e  s  o   b  s   t  r  u   i  r  o  c   i  r  c  u   i   t  o  p  n  e  u  m   á   t   i  c  o

  •   T  r  o  c  a  r  o  s  r  e  p  a  r  o  s   d  a  v   á   l  v  u   l  a  p  e   d  a   l

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BOECHAT Manual Técnic o 2008

20BOECHAT

2.4. DESMONTAGEM DO KIT DE FREIO 

No caso do freio estar montado no veículo, a desmontagem do kit de freio depende dadesmontagem de outras partes que são: roda/pneu, tambor e cubo de roda. Por isso, serão

apresentadas a seguir algumas recomendações:

Antes de começar a desmontagem, não se esqueça de colocar o veículo em um local plano, calçar

seguramente uma das rodas que não será desmontada imediatamente, afrouxar as porcas as

quais serão removidas, dependendo do processo que irá usar para remoção da roda, pneu, cubo e

tambor.

Em seguida, erga o veículo com o auxílio de um macaco o suficiente para que a roda perca contato

com o piso e sustente o eixo seguramente com um cavalete ou calço adequado.

Caso o kit de freio esteja equipado com uma câmara spring brake, desaplique o freio de

estacionamento.

Processo de remoção da roda, pneu, cubo e tambor: 

• Remoção do conjunto roda/pneu e cubo/tambor.• Remoção da roda/pneu junto com o cubo/tambor.

• Remoção da roda/pneu, tambor e cubo separadamente.

SEQÜÊNCIA DE DESMONTAGEM DO KIT DE FREIO 

1. Remover as molas de retorno e de fixação das sapatas.

2. Remover as sapatas de freio e os pinos de ancoragem.

3. Remover a câmara de freio.4. Remover a alavanca de regulagem retirando o anel elástico e arruelas do eixo "S".

5. Remover o eixo expansor "S".

6. Remover o suporte da câmara de freio.

7. Remover o guarda-pó.

8. Remover o suporte de sapatas do flange do eixo do veículo (no caso do mesmo estar montado

no veículo).

9. Remover, se necessário, a bucha de nylon do suporte da câmara.

10. Remover, se necessário, a bucha de nylon do suporte das sapatas.11. Remover, se necessário, as buchas de bronze do suporte das sapatas.

12. Remover, se necessário, o retentor do suporte das sapatas.

Após a remoção total ou parcial dos componentes deve-se proceder com a limpeza, inspeção e

reparação dos componentes danificados, em seguida, efetuar a montagem do kit.

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BOECHAT Manual Técnic o 2008

21BOECHAT

2.5. MONTAGEM DO KIT DE FREIO 

A seqüência de montagem proposta abaixo, parte do princípio de que o kit esteja integralmentedesmontado.

A montagem do kit de freio pode ser feita em uma ponteira gabarito para depois ser colocado no

flange do eixo do veículo, como também pode ser montado no próprio flange do eixo do veículo.

O kit de freio tem que estar concêntrico com as sedes dos rolamentos do eixo do veículo, que por

sua vez tem que estar concêntrico com a pista interna do tambor. Por isso, a fixação dos parafusos

do suporte das sapatas ao flange do veículo deve ser cuidadosa, para garantir a concentricidade

do sistema de freio.

SEQÜÊNCIA DE MONTAGEM 

1. Fixar o suporte das sapatas no flange.

2. Colocar a bucha de nylon no suporte das sapatas.

3. Colocar retentor no suporte das sapatas.

4. Colocar as buchas de bronze no suporte das sapatas.

5. Colocar os pinos de ancoragem no suporte das sapatas.6. Parafusar o suporte da câmara no suporte das sapatas.

7. Colocar a bucha de nylon no suporte da câmara (bucha com canais internos).

8. Colocar arruela de ajuste no eixo "S".

9. Colocar o eixo "S" dentro do suporte da câmara com o "S" voltado para o suporte das sapatas.

10. Colocar arruela de ajuste interno da alavanca de freio no eixo "S".

11. Colocar a alavanca de freio no eixo "S".

12. Colocar arruela de ajuste externo e anel elástico no eixo "S".

13. Montar rolete, arruela trava e contrapino nas sapatas.14. Montar uma das sapatas de freio na parte superior do suporte das sapatas.

15. Engatar uma extremidade da mola de retorno na sapata superior e a outra na sapata inferior.

16. Posicionar a sapata inferior com o rolete apoiado no eixo "S", em seguida encaixe a outra

extremidade no pino de ancoragem.

17. Colocar as molas de fixação das sapatas.

18. Montar a câmara de freio no suporte da câmara.

19. Acoplar o pino da forquilha na alavanca de freio.

20. Colocar contrapino no pino da forquilha.21. Parafusar guarda-pó no suporte das sapatas.

A seguir, é só montar o conjunto cubo, tambor e a roda/pneu e fazer a devida regulagem do freio.

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3. CÂMARAS DE FREIO3.1. INTRODUÇÃO

As câmaras de freio são utilizadas para acionar o sistema de freio. Após acionar o pedal de freio, oar injetado sob pressão nas câmaras é transformado em força linear acionando as alavancas deregulagem de freio.

3.2.CÂMARA DE FREIO SPRING-BRAKE

3.3.CÂMARA DE FREIO COMUM

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3.4. MANUTENÇÃO DE CÂMARAS DE FREIO

3.4.1. MANUTENÇÃO DA CÂMARA SPRING-BRAKE SB-5 COM AUXÍLIO DE PRENSAPNEUMÁTICA E AR COMPRIMIDO

2. Com o compartimento de emergência totalmente alimentado (cheio de ar), remova atampa de vedação localizada na parte superior da câmara, retire o parafuso desaplicadorque está incorporado junto à tampa da câmara, introduza-o no orifício da câmara e dê ¼ devolta no sentido anti-horário e puxe para o completo acoplamento.

3. Encaixe a arruela e a porca até que se encostem à tampa.

4. Esvazie a câmara (elimine totalmente o ar excedente existente no compartimento).

5. Agora retire as cintas de fixação. Isso somente deveser feito se a mola estiver totalmente comprimida.

1. Seguindo a seqüência indicada nesta rotina, inicialmentedeposite o equipamento que será reparado sobre umabancada de serviço. Utilize um engate rápido para injetar arcomprimido no bujão de entrada de ar existente nocompartimento de emergência da câmara.

MANUTENÇÃO DA CÂMARA SB-5 NO COMPARTIMENTO DE EMERGÊNCIA

Até aqui, esta descrição é para fazer a manutenção dodiafragma no compartimento de emergência. Caso hajanecessidade de se analisar a mola bicônica, siga naseqüência os procedimentos a seguir:

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6. Remova a parte de emergência e vire-a ao contrário de

modo que o parafuso desaplicador fique para baixo.Pressione novamente a prensa para prosseguir.

7. Remova agora a porca, a arruela e o parafuso desaplicador.

8. Retorne com cuidado o pistão da prensa e proceda amanutenção necessária. Para remontar, utilize o processoinverso.

MANUNTENÇÃO DA CÂMARA SB-5 NO COMPARTIMENTO DE SERVIÇO

1. Aplique ar comprimido na entrada de ar do com-partimento de serviço.

2. Prenda a haste de serviço com um alicate de pressão

de forma que ela fique face a face com a tampa dacâmara.

3. Desaplique o ar do compartimento de serviço,esvaziando totalmente a câmara.

4. Remova as cintas de fixação.

5. Remova a forquilha.

6. Com o auxílio da prensa pneumática pressione a

haste de serviço e retire o alicate de pressão.7. Com cuidado retorne a prensa à posição de repousoinicial (ociosa) e estará desmontada a câmara.

Obs.: Pode-se também efetuar a manutenção emcâmaras Spring Brake SB-5 sem a utilização de prensapneumática e ar comprimido.

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1. Coloque a câmara em uma prensa pneumática e comprima a câmara com o pistão daprensa.

2. Prenda com alicate de pressão a haste de serviço, até ficar face a face com a tampa, demodo que ela não se solte e possa atingir o operador.

3. Remova as cintas de fixação da câmara.

4. Retorne o pistão da prensa à posição inicial (repouso).

5. Remova a tampa superior da câmara.

6. Comprima a haste de serviço com o pistão da prensa.

7. Retire o alicate da haste com cuidado e estará concluída a desmontagem.

3.4.2.MANUTENÇÃO DA CÂMARA COMUM COM AUXÍLIO DE PRENSA PNEUMÁTICA

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