Fórum Iberoamericano das Artes - · PDF filesejar Feliz Natal, muita paz, saúde,...

Informativo da Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuaisno 27

SOCINPRO 50 anos

FILAIE 30 anosFórum Iberoamericano

das ArtesSaudades de

Hebe Camargo e Carmélia Alves

A luta pelos direitos autorais

2 socinpro notícias

Socinpro Notícias é uma publicação da Socinpro (Sociedade Brasileira de Administração e Proteção dos Direitos Intelectuais).

Sede: Av. Presidente Wilson, 210 / 9o andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20030-021. Telefone: (21) 2220-3580. Fax (21)2262-7625. Homepage: www.socinpro.org.br

Conselho Editorial: Jorge de Souza Costa, Carlos José Ramos dos Santos (Carlos José), Silvio Rodrigues Silva (Silvio César), Maria José Mota (Zezé Motta),

João Carlos de Camargo Eboli e Joelma Giro Montanaro (Joelmah).

Edição e Jornalista responsável: Elizabeth Camarão. Projeto Gráfico e Diagramação: Miriam Lerner. Produção Gráfica: Luiz Roberto Gomes Oliveira. Impressão: Gráfica Colorset

Números atrasados deste informativo podem ser consultados através da página da Socinpro.

Socinpro Notícias Dezembro 2012

Foto de capa: Leonardo Simplício

Divulgação

Dario Zalis

Arquivo BG Press

Flavio F. Cavalcante

Divulgação

A SOCINPRO também possui representação no exterior nos seguintes países: França, Alemanha, Espanha, Argentina, Bolívia, México, Indonésia, Portugal, Rússia,Suécia, Equador, Peru, Uruguai, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Grécia,Senegal, Cuba, Malásia, Estônia, Costa Rica, Inglaterra, Israel, Venezuela, Itália, Rep. Dominicana, Chile, Dinamarca, Japão, Barbados, Panamá.

E mais...

Socinpro – Rio de Janeiro

Av. Presidente Wilson, 210,

9° andar / sala 901 a 908

Cep: 20030-021

Centro / Rio de Janeiro – RJ

Tel: (21) 2220-3580 / Fax: (21) 2262-7625

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Rio Vermelho / Salvador – BA

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Fax: (71) 3331-7114


Socinpro – Ceará

Av. José Bastos, 4140 / Loja 12

Cep: 60431-086

Fortaleza – CE

Tel: (85) 3482-2357/ 3295-4120


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Rolf Müller

Maurício Contreiras

Um time vencedor!

Estava eu revisando o texto doeditorial, quando minha filhaJuliana e meu genro Bernardo

nos deram uma linda netinha, que vocêsveem comigo na foto. Eu e a vovó Ciçaficamos muito felizes e tomados de emo-ção. Lembrei-me de Chico Buarque que,quando se tornou pai, saiu de cena edisse que “estava lambendo a cria”. Mar -tinho da Vila, ao ver Ana Flora, vatici-nou “um passarinho me disse que a AnaFlora vai lhe dar muitas alegrias”. E meuamigo e poeta Luiz Vieira, além de fazerdois versos, citou o venerado romancistaEdmond Bucci: “Ser avô significa chegarà terceira edição revista e corrigida daprópria autobiografia”. Por tudo isso, epor outras mensagens recebidas de váriosassociados e amigos, e também da nossaassessora de imprensa Elizabeth Cama-rão, que disse ter vertido uma lágrima deemoção ao ver a minha emoção estam-pada em meu rosto e, ain da muito emo-cionado, ousei compartilhar essa minhaalegria e emoção com todos, principal-mente porque eu e o Tio Éboli vamosincentivar Ana Flora a ser mais uma ad-vogada gladiando em defesa do direitoautoral. Como felicidade e de ver andamjuntos, voltemos ao editorial.

No editorial da revista anterior, abor-dei os “tempos difíceis” que estamos vi-vendo em face de uma grande luta daclasse artística, para evitar que os seus di-reitos autorais fossem violados e que a ar-recadação dos direitos fosse reduzida. Decerta forma, conseguimos enfrentar aspressões, manter os direitos autorais in-violáveis e ter aumentada em quase 20%a arrecadação dos direitos autorais.

A luta continua, vencemos umaetapa, mas há muito por fazer aindapela frente. Contudo, estamos felizes,primeiro porque chegamos ao final doano com as ameaças veladas estancadas;

também fundador da FILAIE, muitotem contribuído com a sua cultura jurí-dica, dedicação e empenho na adminis-tração da SOCINPRO e em defesa doDireito Autoral. E, ainda, o inesquecívele saudoso Dr. Cláudio Julio de FreitasCarneiro, nosso Assessor Parlamentarem Brasília que, atuando junto ao Con-gresso Nacional, evitou que muitas leisabsurdas fossem aprovadas.

Com júbilo, constatamos que a SO-CINPRO cresceu, se tornou conhecidae respeitada no Brasil e no mundo todo,sendo filiada à CISAC (ConféderationInternationale d´Auteurs et Composi-teurs), FIALIE (Federación Iberolatinoa-mericana de Artistas Intérpretes o Ejecu-tantes, da qual exercemos a terceiraVi ce-Presidência) e IIDA (Instituto In-teramericano de Direito de Autor).

Então, chegamos ao final de ano,com várias realizações, vitórias e come-morações. E como estamos próximos dasemana do Natal, aproveitamos para de-sejar Feliz Natal, muita paz, saúde, amore que com a chegada do Ano Novo con-sigamos continuar a nossa luta e realizaros nossos sonhos.

segundo porque elevamos a arrecadaçãoe estamos ganhando diversas ações naJustiça contra aqueles que não querempagar o direito autoral, finalmente, por-que a SOCINPRO completa, neste ano,50 anos de sua fundação.

E a SOCINPRO completa 50 anoscom uma história de lutas em defesa doDireito Autoral, congregando em seusquadros mais de 13 mil associados auto-res, artistas, músicos, editores, produto-res e versionistas. Nessa data, todas ashomenagens ao saudoso Presidente deHonra da SOCINPRO, Carlos Ga-lhardo, que exerceu a presidência du-rante vinte anos (de 1962 à 1982),tendo se dedicado às tarefas e às lutasda SOCINPRO, com idas e vindas àBrasília, em visitas a deputados, sena-dores, ministros e Presidência da Repú-blica para demonstrar a necessidade deleis mais protetoras da produção artís-tica e do cumprimento das mesmaspelos usuários.

E, também, João Dias, Rosita Gon-zales e Cláudio Amaral, que muito fize-ram. João Dias, que foi presidente daSOCINPRO, eleito em 1996, vindo afalecer no mesmo ano, e, ainda, presi-dente da FILAIE (Federación Iberolati-noamericana de Artistas, Intérpretes oEjecutantes), também em 1996. RositaGonzales foi presidente de 1988 a 1990e Dr. Cláudio de Souza Amaral, um dosarquitetos da Lei Autoral e da SOCIN-PRO, viajou o mundo inteiro, ora repre-sentando o Brasil, ora a SOCINPROnas Conferências Internacionais para tra-tar do aperfeiçoamento das leis de pro-teção da propriedade intelectual.

Além desses valorosos homens, Car-los José, Luiz Vieira e Silvio Cesar, todossócios fundadores e que exerceram aPresidência da SOCINPRO, muitoderam e dão de si na administração daSOCINPRO e na luta em defesa do Di-reito Autoral. Nosso Consultor Jurídico,Dr. João Carlos de Camargo Éboli e

socinpro notícias 3

Editorial

Jorge S. CostaPresidente da SOCINPRO

Foto: Ciça Costa

Jubileu de ouro

CISAC – REUNIÃO EM SANTIAGO, NO CHILE

A Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores reuniu seu Comitê Técnico nos dias 27 e 28 de outubro,deste ano, para fazer uma apreciação das questões técnicas em relação às emissoras de rádio e televisão, acerca das transmissões dosconteúdos por meios convencionais e pelos meios digitais. Da reunião participaram os países latinoamericanos com apresentaçõesde técnicos da Argentina, França, Japão, Chile e Brasil. Discutiu-se muito sobre a proteção dos direitos autorais e a observância dalei pelas emissoras de rádio e televisão. Demonstrou-se, também, o cenário mundial das emissoras de rádio e televisão e o desem-penho de cada uma. Enquanto no Brasil temos mais de 4.500 emissoras de rádio, que geram uma receita que corresponde a 12por cento do total da arrecadação dos direitos autorais e conexos, o Japão, com 127 emissoras de rádio, arrecada uma importânciasete vezes maior do que o Brasil. Observou-se, ainda, que o índice de inadimplência é recorrente nos demais países também.

O NOVO PORTAL DA SOCINPRO

Vejam os benefícios e facilidades que estão à disposição dos associados. Inclusive um canal de TV e outro de Rádio para

gerar notícias da carreira artística. Entre em contato e envie suas notícias, agendas de shows e lançamentos de discos.

A VOLTA DAS CANTORAS DO RÁDIO

A Academia Brasileira de Letras prestou homenagem no mês de outubro, dentro da vitoriosa série “MPB na ABL”, a um dosmais importantes ícones da era do rádio: as Cantoras do Rádio. O espetáculo, conduzido pelo crítico e pesquisador Ricardo CravoAlbin, foi realizado pelas cantoras Doris Monteiro, Adelaide Chiozzo, Lana Bittencourt e Sônia Delfino. Esses quatro mitos,quatro vozes alojadas na alma brasileira desde o comecinho dos anos 50, cantaram os sucessos que mais marcaram suas carreiras.Sônia Delfino cantou Bolinhas de Sabão, Samba da Benção (homenageando Vinicius de Moraes no ano em que completaria 100anos) e Doce de côco, de Jacó do Bandolim. Adelaide Chiozzo cantou e se acompanhou com seu acordeon em Beijinho doce eEncosta sua cabecinha no meu ombro e chora. Lana Bitencourtt cantou Roberto Carlos e seu sucesso Se alguém telefonar e DorisMonteiro cantou Dó Ré Mi, Mudando de conversa e Mocinho bonito, do Billy Blanco. O show, que foi acompanhado por FernandoMerlino, ao piano, e Cezar Machado, na bateria, foi um grande sucesso e já está sendo programado para outros estados. Naocasião, fez-se uma homenagem póstuma a nossa querida e inesquecível CARMÉLIA ALVES.

Um dos maiores compositores deste país, Nelson de Morais Filho, mais conhecido como

Nenéo, acaba de vir para a SOCINPRO, achando que “tem coisa nova no ar, bom astral,

muita vontade de trabalhar e sinto que uma nova etapa da minha vida vai começar”,

diz ele. Simpático e bem humorado, Nenéo conta que ficou 45 anos na UBC – União Brasileira

de Compositores, onde sempre teve o apoio dos companheiros e fez grandes amigos. Sempre

em contato com Paulinho Rezende, seu parceiro e irmão, ouvia dele boas referências da So-

cinpro. Há poucos meses, ele fez uma viagem a Minas e conheceu um advogado que palestrava

num evento de que participava e que muito o impressionou: “foi amizade à primeira vista. Fui

logo gostando dele, pela simpatia, simplicidade, humildade e jeito amigo de chegar. Quando a conversa já ia longe e a simpatia também,

soube que era o Dr. Jorge Costa, presidente da SOCINPRO. Então não pensei duas vezes: embora não goste de muitas mudanças,

achei que estava na hora de mudar de sociedade. E apesar de estar há pouco tempo na SOCINPRO, já tenho certeza que fiz a coisa

certa e agora só quero fazer muito sucesso para justificar a confiança e força que venho recebendo, tanto do meu irmão Paulinho

Rezende como do Dr. Jorge Costa e dos demais colegas e funcionários.” (Veja na página 26 o perfil do novo associado)


A voz do associadoArquivo SOCINPRO

Notas

Carlos José, o eterno seresteiro,comemora 55 anos de car-reira, com a mesma doçura,

romantismo e a voz maravilhosa quemarcaram sua trajetória. Nascido emSão Paulo, Carlos José veio para oRio com 5 anos e foi morar num ca-sarão em Santa Teresa. “Lá cresci cor-rendo pelas ruas, jogando bola, pu-lando muros e, aos 10 anos, aprendia tocar violão com minha mãe Flora,que tocava e cantava com muito jeitoe alegria”, conta o artista. “Éramosquatro irmãos muito unidos. Eu ado-rava ouvir rádio e aprendia as músicascom facilidade, principalmente as ro-mânticas de Dick Farney e LúcioAlves. Um dia fui cantar no pro-grama de Renato Murce – Papel Car-bono – e venci. E continuei com aminha música, organizando gruposde shows amadores, até que um pa-rente de Flávio Cavalcanti, que tinhaum programa na TV Tupi, me ouviu,fui chamado para cantar no pro-grama tocando meu violão e foi umgrande sucesso.”

Chamado para cantar na TV Tupide São Paulo, prossegue Carlos José,“embora já estudasse na Faculdade deDireito do Catete, a música falou

Luiz Claudio Ramos, hoje um gran -de músico, maestro e arranjador deChico Buarque, já tendo se apresen-tado à frente de várias orquestras deprestígio no Brasil.

“Devo destacar, diz ele, que nosanos 60, o Dr. Henry Jessen, quelançou o direito conexo ao autor,transformado em lei, e o cantor JoãoDias, que tinha relações políticas im-portantes, criaram a SOCINPRO,no Rio de Janeiro, em defesa dos di-reitos autorais dos músicos, intérpre-tes, editores, produtores fonográficose autores.

Nestes 50 anos de SOCINPRO,destaco por ocuparem cargos admi-nistrativos, Carlos Galhardo, o pri-meiro presidente, eu que faço partedo grupo, Luiz Vieira, Rosita Gonza-les, João Dias, Silvio Cesar e, atual-mente, Dr. Jorge de Souza Costa, querealiza extraordinária administração,levando a SOCINPRO ao terceirolugar no ranking das sociedades au-torais, em razão de sua arrecadação esuas realizações.

Quero acrescentar que me orgulhode participar da diretoria, compare-cendo diariamente e acompanhandoa movimentação da Sociedade, a pre-sença de associados em nossa sede, asreuniões da diretoria e do conselho e,principalmente, a força e o respeitode todos”.

mais alto e comecei a ser solicitadopor clubes e restaurantes. Fui cha-mado para gravar e fiz um 78, can-tando um grande sucesso de Maysa,Ouça e fui eleito pela crônica Revela-ção de 1958.

Gravei meu primeiro LP com asmúsicas Esmeralda e Lembrança, quejá eram sucesso, na Polydor. Para esseLP, procurei um compositor jovem,que era Tom Jobim. Fui à residênciadele, me apresentei e disse que queriaouvir algumas músicas para gravar. Elesentou-se ao piano, tocou e cantoutrês músicas, perguntando-me qual euqueria. Respondi: as três! Que eramEu não Existo sem Você, Por Toda aminha Vida e Foi a Noite.O LP foi umgrande sucesso no ano de 1961”.

Nosso Eterno Seresteiro conta quecantou em todas as capitais do Brasile muitas cidades do interior. Em San-tos, no início dos anos 60, seu em-presário o levou ao campo de futeboldo Santos e o apresentou a um jovemdizendo: te apresento ao jogador queserá o maior do mundo: Pelé.

Nestes seus 55 anos de carreira, ocantor conta que passou por váriasfases, mas seus maiores sucessosforam nos anos 60, 70 e parte dos 80.

Num momento de emoção, Car-los José diz que um dos motivos dealegria e orgulho de sua vida, foi terensinado violão ao irmão mais novo

O eterno seresteiro


Arquivo pessoal

Arquivo pessoal


A televisão perde sua rainha,uma rainha poderosa. HebeCamargo partiu cercada por

sua legião de fãs: mais de 2.000 pessoasa acompanharam até seu destino finalno Cemitério Gethsêmani, no Mo-rumbi, em São Paulo, cantando a mú-sica Como é grande o meu amor porvocê, de seu grande amigo e admiradorRoberto Carlos.

Filha da dona de casa Ester e do vio-lonista Sigesfredo Monteiro de Camar -go, Hebe Maria Monteiro de CamargoRavagnani desde criança já mostravaseu talento cantando em festinhas e naIgreja. Mas sua carreira começou aos14 anos, em São Paulo, quando Hebeformou a dupla Rosalinda e Florisbela,com a irmã Stella. Um ano depois es-treou como cantora profissional e pas-sou a sustentar toda a família com osprêmios que ganhava em programas decalouros do rádio. Mas foi na TV queHebe descobriu sua grande vocaçãocomo comunicadora e profissional.Foram 57 anos à frente das câmeras deTV, iniciados em 1950, quando a ar-tista passou a ser a atração principal de

Lélio Ravagnani, com quem viveu du-rante 27 anos, quando ficou viúva.Com um belo corpo e muito vai dosa,Hebe adorava andar na moda e tinhauma coleção de jóias, sua gran de pai-xão. Sua marca registrada nos progra-mas eram os selinhos: os beijinhoscarinhosos com que recebia seus con -vi dados. Agora, Hebe está distribuindoseus famosos selinhos no Céu, que é olugar onde, merecidamente, está.

várias produções da TV Tupi. Em1955, Hebe comandou seu primeiroprograma O Mundo É das Mulheres, naTV Paulista (futura Globo) e ganhouseu primeiro Troféu Roquette Pinto.Em 64, afastou-se dos holofotes porcausa do casamento com Décio Ca -pua no, mas em 66 estreou na TV Re-cord o programa Hebe que teve comoconvidado especial Roberto Car los.Em l986, depois de passar pela Ban-deirantes, ela foi para o SBT e lá ficoupor 25 anos. Hebe Camargo co moartista intérprete era associada à SO-CINPRO – Sociedade Brasileira deAdministração e Proteção de DireitosIn telectuais, da qual era sócia funda-dora e in memória a direção da socie-dade outorgou a esta grande artista oDiploma de Honra e Distinção em25-11-12, ao comemorar os cinquentaanos de sua fundação.

Hebe teve um único filho, Marcello,com quem era muito ligada e, depoisda separação do primeiro casamento,casou-se de novo com o empresário

Ela vai fazer faltaHebe Camargo

Foto: Chico Audi Foto: Chico Audi

Foto : Chico Audi


A cantora Carmélia Alves –

que acaba de nos deixar às

vésperas de completar 90

anos – foi a mais famosa intérprete

dos ritmos nordestinos a partir dos

anos 50. Carmélia ganhou o título

de Rainha do Baião do próprio Luiz

Gonzaga, cujo centenário se come-

mora justamente agora. Por uma

dessas extraordinárias coincidências

do destino, Carmélia morre no auge

das celebrações do seu maior amigo

e admirador, o fabuloso Gonzagão.

Mas onde terá nascido Carmélia,

em Pernambuco ou no Ceará, já que

levou os ritmos do Norte/Nordeste do

país à tamanha conseqüência? Aqui

mesmo no Rio, para ser preciso em

Bangu, onde ouvia os repentistas de

cordel na casa dos pais, em plena dé-

cada de 30. A menina espevitada do

subúrbio logo se faria cantora, en-

trando para o rádio pela porta mais

democrática, os programas de calou-

ros da Rádio Nacional. Num abrir e

fechar de olhos foi escalada para can-

tar na boate do Copacabana Palace.

A partir daí, Carmélia passou a

ser considerada uma cantora com C

maiúsculo no esfuziante meio radio-

fônico e noturno do Rio. Ela criaria

delícias como “Trepa no coqueiro”

(Ari Kerner, 1950), “Sabiá na gaio -

la” (Hervê Cordovil, 1950) e “Ca-

beça inchada” (Hervê Cordovil,

1951), que fizeram furor no Brasil.

E a coroaram com o cobiçadíssimo

título de Rainha do Baião, que era o

gênero musical mais veiculado nos

anos 50. Que, aliás, só declinaria

quando a bossa nova explodiu, ao

comecinho dos anos 60.

Em 2001, escrevi e dirigi, a pedido

de Carmélia, o espetáculo “Cantoras

do Rádio – Estão voltando as flores”,

que acabou por se converter num

grato sucesso de público e crítica,

sendo encenado em quase todo o

país. A tal ponto o show – que tinha

em cena Ellen de Lima, Carminha

Mascarenhas, Violeta Cavalcanti,

além dela mesma – foi um êxito, que

acabou se transformando em filme

longa metragem. E mais uma vez, as

eternas cantoras do rádio foram ho-

menageadas pelas telas brasileiras.

Passando seus últimos dias no Retiro

dos Artistas, Carmélia Alves deixa

agora um rastro de luz, de beleza, de

dignidade. E de representação elo-

qüente de uma era que anda esque-

cida: a Era do Rádio.

Carmélia AlvesRicardo Cravo Albin

A Rainha do Baião

Arquivo Instituto Cultural Cravo AlbinArquivo Instituto Cultural Cravo Albin

Silvio Cesar está comemorando 50anos de carreira. E para comemo-rar uma trajetória de grande su-

cesso, ele acaba de lançar o CD “SILVIOCESAR & BOA COMPANHIA”, uma se-leção de duetos com Chico Buarque, TomJobim, Emilio Santiago, Hermeto Pas-choal, Jorge Vercillo, Diogo Nogueira,Pery Ribeiro, Leny Andrade, Altay Veloso,João Nogueira e Jane Duboc. E todas asmúsicas, com exceção das do Chico e doTom, são de sua autoria.

Silvio Cesar, um mineiro que veio ten-tar a sorte no Rio de Janeiro, conseguiumudar o seu destino, com seu talento, vozromântica, temperamento doce e gentil.Seu sonho de menino pobre era, comotodo mundo, ser jogador de futebol oucantor, mas, para “ garantir o futuro”, es-tudava na Faculdade Nacional de Direitoonde se formou em 1964, justamentenum momento em que todas as leis dopaís foram atingidas pela ditadura militar.A música que aprendera a amar desde

Daí em diante Silvio trilhou muitos

caminhos. A televisão, em ascenção noBrasil nos anos 60, teve grande influên-cia na carreira de Silvio, incentivando-oa tomar aulas de dança e expressão cor-poral, para poder participar da progra-mação musical das emissoras, influen -ciadas, na época, pelos musicais deHollywood. Ele participou ativamenteda programação da TV Record de SãoPaulo, campeã de audiência na época,em programas recordistas de audiênciacomo Família Trappo, Esta noite se im-provisa, Quartel do Barulho (com RenatoAragão), que foi o embrião do atual OsTrapalhões. Participou da inauguração daTV Globo estrelando, com DarleneGlória, o primeiro musical levado ao arpela emissora: Alô Dolly. Também Co-mandou A Grande Parada na TV Tupi.

cedo com a família, abriu-lhe um novocaminho profissional.

Silvio começou sua carreira no lendá-rio Beco das Garrafas (Bar Baccara, fre-

qüentado por Sérgio Porto – o StanislawPonte Preta, pelo compositor e jornalistaAntonio Maria, por Samuel Wainer comDanusa e outras personalidades). De lá,foi cantar na boate Drink, onde conhe-ceu Ed Lincoln, com quem iniciou umafulminante carreira de compositor, comsucessos instantâneos como Nunca mais,Olhou pra mim, Pra que, Amor demais, porexemplo. Deixou o Drink para ser voca-lista do Grupo de Ed Lincoln que se tor-nou uma febre no Brasil, presença obri -gatória em todas as boas festas. Gravouseu primeiro álbum pela Musidisc, comarranjos, é claro, do parceiro Ed Lincoln.Desse álbum nasceram grandes sucessos,como Eu te agradeço, Preciso dar um jeito,Na madrugada, Conselho a quem quiservoltar e O que eu gosto de você, músicas re-gravadas várias vezes por outros cantores.

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Silvio Cesar Fotos: arquivo pessoal

Fotos: arquivo pessoal

Sempre foi presença obrigatória nosprincipais programas de TV. Pode-sedizer que Silvio foi criado basicamentena televisão, pois não houve um pro-

grama em que ele não tivesse atuado.Dos famosos Show do Dia 7, na TV Re-cord (campeão nacional de audiência ),Noite de Gala, na TV Rio (O Fantásticoda época) ao Fantástico (o atual), da TVGlobo, ele sempre esteve presente.

Daí para o cinema, foi um pulo. Par-ticipou de 4 filmes: Mineirinho-vivo oumorto (compôs a trilha sonora), Naonda do Yé Yé Yé ( como ator e autor datrilha sonora), com Renato Aragão eDedé Santana, Essa gatinha é minha (es-creveu a canção de abertura) e Os Bolei-ros (participação especial). Passou tam-bém pelo teatro musicado em Arco Íris,de Abraham Medina e O teu cabelo nãonega, com direção do lendário CarlosMachado e a presença de Grande Otelono elenco.

Como compositor, Silvio escreveuaproximadamente 250 canções, gravadaspor grandes cantores da música brasi-leira, como Elis Regina, Gal Costa, An-

citar, como exemplo, A minha prece deamor, Levante os olhos, Verde e Rosa (emhomenagem à Escola de Samba Man-gueira), O moço-velho (escrita para e gra-

vada por Roberto Carlos), Vamos dar asmãos (cantada nas missas pelo padreMarcelo) e o hino de amor Pra você (“Ah,se eu fosse você, voltava pra mim”). Suasmúsicas foram incluídas em muitas no-velas, como: Te contei?, Duas vidas, Ban-deira 2, O jogo da vida, Torre de Babel(tema de abertura) e, mais recentemente,Negócio da China, entre outras.

Nos últimos anos, por causa de suaformação acadêmica (é diplomado pelaFaculdade Nacional de Direito), Silviofoi requisitado para lutar em defesa dosdireitos autorais e vem fazendo um tra-balho brilhante. Atualmente, é DiretorGeral da SOCINPRO – Sociedade Bra-sileira de Administração e Proteção deDireitos Intelectuais, filiada à CISAC(Confederação Internacional de Autores)e à FILAIE (Federação Iberolatinoame-ricana de Intérpretes e Músicos), ondeocupa uma das Vice-Presidências. Mas,como uma verdadeira Obra-em-Progresso,sempre se renovando, Silvio estará lan-çando em 2013 o CD Agosto, de músicasinéditas, com as presenças de Leny An-drade, dos amigos Carlinhos Vergueiro,Hyldon e Sombrinha – companheiros de“peladas” e uma participação surpreen-dente de Chico Buarque.

Para 2014, já está em preparação oCD Silvio Cesar & Parceiros. Vem boasnovidades por aí.

Mas para Silvio Cesar, o saldo de suacarreira são suas canções e seu maior or-gulho, seus intérpretes. A motivação paraprosseguir vem dos amigos, do trabalho eda música, que nunca abandonou e quejamais o abandonará. E, para nós, ficamas alegrias, as lembranças de grandes ro-mances e lindos momentos que Silviosempre nos proporcionou.

gela Maria, Nana Caymmi, Elizeth Car-doso, Roberto Carlos, Tim Maia, EmilioSantiago, Martinho da Vila, Alcione, JairRodrigues, Leny Andrade, Marcos Valle,Pery Ribeiro, Cauby Peixoto, NelsonGonçalves, Jorge Vercillo, Diogo No-gueira, apenas para citar alguns, numalista interminável de medalhões da MPB,independente dos estilos musicais decada um. Entre seus sucessos, pode-se


Ídolo há 50 anos

Fotos: arquivo pessoal

Igreja Assembléia de Deus de sua ci-

dade. Aos quinze anos mudou-se com

a família para Goiânia e começou a

participar de vários grupos musicais

cantando ou no back vocal. Aos vinte

anos casou-se com o músico Marcelo

Cristiano e, segundo Juliana, “juntos

continuamos a trajetória musical que

foi designada pelo senhor para mim,

cantando e compondo canções de

louvor”. Hoje, com vinte e oito anos, a

cantora se prepara para lançar o pri-

meiro CD. Juliana diz que se associou

à SOCINPRO, pois sente que pode

confiar de olhos fechados na Socie-

dade, feita com muita transparência e

um lugar de vencedores!

O cearense Marcos Pessoa é mais um

associado da SOCINPRO. Marcos ini-

ciou sua vida musical tocando violão

aos 12 anos. Em 1985, foi morar no Rio

de Janeiro onde estudou música na Es-

cola Pró-Arte e Conservatório do Rio.

Começou a tocar contra-baixo profissio-

nalmente em 1987, em bandas de baile

e orquestras. Em 1989, gravou seu pri-

meiro disco com a Banda Quebra Gelo,

produzido por Grande Otelo no Farme

Estúdio Som. E aí não parou mais. Em

1991, gravou disco de temas natalinos

com Emilinha Borba e o ator Milton Gon-

çalves e participou de shows por todo o

Brasil, tocando com artistas do gabarito

de Mariana Leporace, Ricardo Graça

Mello e Rhana. Participou de dois dis-

O paraibano Dan Chaves agora tam-

bém faz parte da SOCINPRO. Compo-

sitor de gabarito, possui cerca de 300

músicas de sua autoria que passam

pelo forró autêntico, pop rop, MPB e

forró estilizado. Suas músicas já foram

gravadas pelas bandas KCTUS, Forró

di Rico, Pegada Segura e Forró da Mil

e fazem o maior sucesso nos bailes:

botam a turma para dançar. Dan Cha-

ves também é autor do livro Aos Quatro

Ventos , pela Editora Universitária da

Paraíba. O compositor diz que se filiou

à SOCINPRO por achar necessária a

proteção intelectual de sua obra, tendo

em vista que hoje o mercado não res-

peita mais o artista que produz e cria

um determinado trabalho. Vejo na SO-

CINPRO, enfatiza Dan Chaves, com -

promisso e veracidade na proteção aos

direitos do compositor e agora sou fi-

liado à Sociedade com muito orgulho.

Juliana Meneses é uma nova asso-

ciada da SOCINPRO. Nascida em

Jataí, em Goiás, Juliana começou sua

carreira de cantora com 12 anos, na

Novos Associados


Leandra Leal é mais uma nova asso-

ciada da SOCINPRO. Neta do produ-

tor cultural Américo Leal e filha da

atriz Angela Leal, Leandra começou

sua trajetória profissional na TV e no

cinema com 12 anos, quando partici-

pou da novela Explode Coração e

protagonizou o filme A Ostra e o

Vento. Nesse trabalho, dirigida por

Walter Lima Jr, ganhou o prêmio de

melhor atriz no Festival de Cinema de

Biarritz, além de 8 prêmios nacionais.

Trabalhou com importantes diretores

do cinema brasileiro como: Paulo

César Saraceni, Júlio Bressane, Sér-

gio Rezende, Jorge Furtado, Moacyr

Góes, Sandra Werneck, José Eduar -

do Belmonte, Toni Venturi e Felipe

Hirsh. Por sua atuação em Nome Pró-

prio de Murilo Salles, recebeu o prê-

mio de melhor atriz no Festival de

Gramado e, ainda, da Academia Bra-

sileira de Cinema. Na Tele visão, já fez

oito novelas, quatro minisséries e par-

ticipou de cinco seriados, todos na

TV Globo. Atualmente, assina a cura-

doria do Projeto musical, Rival+tarde,

é sócia da produtora cultural DAZA,

onde realiza a mostra anual de Ci-

nema Adaptação: a Literatura no Ci-

nema, e produz e dirige o documen-

tário musical Divinas Divas.

Leandra Leal

Divulgação

Dan Chaves

Foto: Gil Perrory

Juliana Meneses

Foto: Pamyla

Dan Chaves

Divulgação

cos solos do cantor Renato Russo, Equi-

líbrio Distante e O Último Solo. Em 2005,

começou a cursar aulas de dança de

salão, abrindo um novo caminho na sua

carreira. Em 2012, lançou CD autoral e

gravou seu primeiro DVD, no show

Dança da Lua, acompanhado por um

grupo de dezesseis dançarinos num es-

petáculo de música, dança e audiovi-

sual, que fez grande sucesso. Marcos

diz que se filiou à SOCINPRO, porque

tem a tranquilidade de saber que seus

direitos como músico, autor e intérprete,

estão resguardados.

Donos de um talento singular a dupla

sertaneja Fernando & Fabiana é a mais

nova associada da SOCINPRO. Os ar-

tistas iniciaram a carreira na década de

90 e gravaram quatro álbuns que fize-

ram tanto sucesso, que receberam um

convite para estrearem um programa de

TV: O Brasil Canta, que ficou no ar nos

anos de 2007 e 2008, na TV Interativa

de Medianeira. Agora, a dupla está tra-

balhando no produção de mais um CD

e o primeiro DVD da carreira, que serão

lançados em 2013. Fernando e Fabiana

Lanzarini dizem que se associaram à

SOCINPRO por indicação de amigos e

pelo tratamento que receberam da

equipe da Sociedade. “ Além do res-

paldo e seriedade, a SOCINPRO res-

peita nossos direitos e representa muito

bem a classe artística”, diz a dupla.

Três, em trio com o baixista Lucio Nas-

cimento e o baterista Adriano Oliveira,

no estilo samba jazz. João Carlos diz:

“temos que procurar uma associação

em que confiamos e que valorize os mú-

sicos, compositores, enfim os artistas. E

eu encontrei aqui na SOCINPRO”.

Ela também se associou à SOCIN-

PRO: Kalinde Maiara, filha do percus-

sionista Magary Lord, aos 7 anos se

tornou parceira do pai na música In-

ventando Moda (Kalinde, Magary e

Fabio Alcântara) e o sucesso da mú-

sica veio com a sua performance no

palco cantando com Magary. No úl-

timo carnaval Kalinde foi considerada

a verdadeira revelação da música

baiana. A cantora fez também gran -

de sucesso durante suas participa-

ções em dois programas da TV

Globo: o Esquenta, comandado pela

apresentadora Regina Casé, e Cal-

deirão do Huck. Agora, Kalinde já co-

meça a dar os próprios passos na

carreira musical, montando com ir-

mãos e primos a banda Yeba Beats,

grupo que apresenta músicas auto-

rais, algumas com assinatura da pe-

quena compositora que tem sonhos

grandes, do tamanho do seu talento.

Sobre a sociedade Kalinde diz: “Co-

nheci a SOCINPRO através de meu

pai, Magary Lord que também faz

parte dela. É importante a gente ter

quem cuide com atenção das nossas

músicas, né?”

O pianista, compositor e arranjador

João Carlos Coutinho se associou à

SOCINPRO. Paulista da cidade de

Barretos, João cursou o conservatório

de música e, posteriormente, estudou

harmonia com Luiz Eça, um dos mais

completos e criativos pianistas brasi-

leiros. Ganhou experiência tocando

em bandas de baile, night clubs,

shows e gravações. Entre os artistas

com quem já tocou e gravou desta-

cam-se o maestro Antônio Carlos

Jobim, o gaitista belga Toots Thiele-

mans, o saxofonista Paquito D’Rivera,

o guitarrista Hélio Delmiro, os violonis-

tas Romero Lubambo, Roberto Menes-

cal, João de Aquino, Filó Machado e

ainda com um dos pioneiros da bossa

nova, Durval Ferreira, com quem gra-

vou o disco Batida Diferente. Também

trabalhou com os cantores Luciano Pa-

varotti, Emílio Santiago, João Nogueira,

Cauby Peixoto, Silvio Cesar, Gilberto

Gil, Altay Veloso, Leila Pinheiro, Omara

Portuondo, Simone, Maria Bethânia,

Beth Carvalho e Olívia Hime, entre ou-

tros. João Carlos Coutinho atuou como

arranjador, pianista e diretor musical

do Prêmio da Música em homenagem

a Noel Rosa e João Bosco, e também

com a cantora Leny Andrade, com

quem excursionou pela Europa e atuou

como arranjador e diretor musical em

diversos shows e discos da cantora. E

ainda participou de grupos vocais

como os Cariocas, Boca Livre e Nós

Quatro. O seu lado de instrumentista é

bem documentado no CD Bom de


Fernando & Fabiana

Divulgação

João Carlos Coutinho

Arquivo pessoal

Kalinde Maiara

Foto: Jorge Thadeu

OFórum Iberoamericano das Ar -tes distinguiu em 2012, com otítulo de Membros Honorífi-

cos, as seguintes personalidades : Ana deHollanda (música, compositora e ex-mi-nistra do Ministério da Cultura); ZezéMotta (atriz e intérprete); FranciscoRezek (advogado, jurista e escritor); Da-nilo Caymmi (músico, compositor e Di-retor da ABRAMUS – Associação Bra-sileira de Música e Artes); Jorge S. Costa(advogado e Presidente da SOCINPRO-Sociedade Brasileira de Administração eProteção de Direitos Intelectuais) e An-tonio Carlos Grassi (ator e Presidente daFUNARTE).

O evento ocorreu no dia 24 de ou-tubro de 2012, no Museu Nacional deBelas Artes, no Rio de Janeiro e, emnome dos artistas iberos e latinos, LuisCobos, presidente da Federación Ibe-rolatinoamericana de Artistas o In -terpretes (FILAIE) e Suzana Rinaldi,vice-presidente, entregaram aos novosmem bros do Fórum, o título que osacreditam como tal.

questra Filarmónica de Lima, ao com-positor colombiano Jaime R. Echavarría,à intérprete argentina Concepción Zor-rilla, ao jurista e vice-presidente do Uru-guay Luis Alberto Heber, à intérpreteRocío Jurado, ao cantor de flamengoDiego “El Cigala”, ao cantor e compo-sitor Roberto Carlos, ao violinista ecompositor Baden Powell, ao autor ecompositor João Gilberto, ao músico ecompositor Altamiro Carrilho, ao ator,escritor e produtor artístico Chico Aní-

sio, à atriz e cantora Bibi Ferreira, ao es-critor, pesquisador e produtor culturalRicardo Cravo Albin, à interprete Su-sana Rinaldi, ao maestro Leopoldo Fe-derico, ao vice-presidente da ArgentinaDaniel Scioli, à Presidente da ArgentinaCristina E. Fernández de Kirchner, à in-térprete e atriz María Dolores Pradera,ao compositor e intérprete Alberto Cor-tez e ao Presidente do Chile (1990-1994) e Jurista, Patricio Aylwin Azócar,ao escritor José Emilio Pacheco, ao jor-nalista e comunicador Jacobo Zablu-dovsky, ao compositor Roberto Canto-ral, ao ator Fernando Luján, à intérpreteGuadalupe Pineda, ao músico José Mar-

Outorga-se a distinção de MembroHonorífico do Fórum Iberoamericanodas Artes à pessoas que se distinguirampela sua trajetória artística, profissional ehumana, no mundo da cultura, das artese do direito, aos que lutam pela justiça,pela liberdade de expressão, pela coope-ração entre os povos, pela propriedade in-telectual e pela promoção e desenvolvi-mento de atividades culturais e artísticas.

Em edições anteriores, esta distinçãofoi concedida, entre outros, ao professorda Universidade de Lisboa e redator daConstituição Portuguesa Jorge Miranda,ao músico Paquito D’Rivera, ao atormexicano Ignacio López Tarso, à Or-


FÓRUM IBERO -AMERICANO DAS ARTES

Luis Cobos, Jorge S.Costa e José Luis Erosa (EJE - México)

CAPA

Luis Cobos, Ana de Hollanda e Mario Casilas (ANDI - México)

Luiz Vieira

Todas as fotos desta página são de Leonardo Simplício

tínez, ao jurista Fernando Serrano Mi-gallón, à atriz e presidente da ANDIEmilia Carranza, ao músico e presidenteda EJE Federico del Real e ao intérpreteLucho Gatica , entre outros.

O Fórum Iberoamericano das Artesfoi criado em 1998, na UniversidadeClássica de Lisboa, por iniciativa de LuisCobos, presidente da Sociedad de Artis-tas de España (AIE) e da Federación Ibe-rolatinoamericana de Artistas o Ejecu-

tantes(FILAIE), que representa mais de300.000 artistas iberolatinos. Luis Co -bos, em nome dos artistas latinos, convo -cou o Primeiro Fórum Iberoamericanodas Artes, com o propósito de reunir, emtorno da propriedade intelectual, os ar-tistas e os que defendem o direito uni-versal, tendo o mes mo ficado instituídoe constituído por: Prof. Jorge Miranda(professor da Universidade de Lisboa eredator da Constituição Portuguesa),Carmem Dolores (atriz), Carlos do Car -mo (fadista), Mónica Lapa (bailarina) eLuis Cobos (com positor e maestro).

São atribuições do Fórum, reconhe-cer o talento, a criatividade, o esforço ea combatividade na defesa da justiça, daliberdade de expressão, do direito, dapropriedade intelectual e da cooperaçãosolidária entre os po vos. Este Fórumpro move e apoia campanhas solidáriasque defendam o respeito pelos valores eos princípios que conduzam, pacífica edemocraticamente, à consecução do seuobjetivo primordial: ARTE E DIREITOEM LIBERDADE.

Jesus Colmenares (AVINPRO – Venezuela), Suzana Rinaldi (AADI – Argentina), Luis Cobos (AIE – Espanha) e Maestro

Casillas ANDI – México)

José Dolores, Jorge S.Costa, Elizabeth Camarão e Dr. João

Carlos Eboli;

Jorge S.Costa, Luis Cobos e Ellen de Lima

Ricardo Cravo Albin

Abaixo: Delegações de vinte países integrantes da FILAIE

– Salão Nobre do Museu Nacional de Belas Artes, Rio-RJ

Danilo Caimmy, Ana de Hollanda e Jorge S.Costa

Antonio Grassi recebendo a Comenda e Distinção das mãos

do Presidente Luis Cobos, da FILAIE


AFILAIE está comemorandoseus 30 anos de fundação,com relevantes serviços pres-

tados a artistas do mundo inteiro.Epouca gente sabe como nasceu a FI-LAIE. A Federação foi criada por oca-sião do Primeiro Congresso Pan-Ame-ricano de Intérpretes, por associaçõesrepresentativas de cinco países latino-americanos conformadas pela Argen-tina, a AADI – Associação Argentinade Intérpretes, por seu Presidente JoséCacopardo, por seu Diretor PascualNaccarati e por seu advogado AntônioMillé; pelo Brasil, a SOCINPRO –Sociedade Brasileira de Administraçãoe Proteção de Direitos Intelectuais, re-presentada pelo representante da dire-toria João Dias, por seu Diretor Admi-nistrativo Dr. João Carlos Éboli e peloDr. Jorge S. Costa, Assessor Admi-nistrativo; a AMAR – Associação deMúsicos Arranjadores e Regentes,por seu Presidente Maurício Tapajóse por seu Diretor Marcus Vinícius, aASA – Associação de Atores, por seuPresidente Jorge Ramos; pela Colôm-

térpretes, por seu Diretor, o maestroJuan Carlo Goberna. Foi proposta porPascual Naccarati e João Dias e ado-tada pelos dirigentes das Sociedadesmencionadas acima, a criação de umaFederação Internacional que tinha porpropósito a defesa, no plano nacionale internacional, dos direitos intelec-tuais do artista intérprete e executante,de uma proposta de extensão e aper-feiçoamento, dentro da região latino-americana, de uma legislação que re-conhecesse e amparasse plenamente osdireitos intelectuais dos artistas e exe-cutantes, que mantivesse relação comos organismos internacionais comcompetência específica sobre os temasreferentes ao direito intelectual dos ar-tistas intérpretes ou executantes e queexortasse os governos da região à ade-são de seus respectivos Países às con-venções e tratados que assegurassem aproteção do artista intérprete ou exe-cutante, com reciprocidade de trata-mento e outros de igual natureza, ocombate à crescente “pirataria” fono-gráfica e videofonográfica e, obvia-mente, um constante intercâmbio de

bia, a ACIN PRO – Associação Co-lombiana de Intérpretes e ProdutoresFonográficos, por seu Diretor SilvioRendon; pelo México, a ANDI – As-sociação Nacional de Intérpretes, porseu Presidente Ignácio López Tarso e aSOMEM – Sociedade Mexicana deExecutantes de Música, por seu Presi-dente, o maestro Venustiano ReyesLópez e, finalmente, pelo URUGUAI,a SUDEI – Sociedade Uruguaia de In-


F ILA IE festeja

Maestro Luis Cobos, presidente da AIE – Espanha e da Federação FILAIE

Silvio Cesar, Ellen de Lima e maestro Luis Cobos

Foto: Leonardo Simplício


Continental sobre Videograma, emBrasília, capital do País.

As Sociedades participantes da As-sembleia de Fundação da FLAIEforam: AADI (Pascual Nacarati – Ar-gentina), ACINPRO (Silvio Rendon

deração Latino-americana de ArtistasIntérpretes ou Executantes (FLAIE),o que veio a ocorrer nos dias 14, 15,16 e 17 de setembro de 1981, para arealização da Assembleia de fundaçãoe também, do Primeiro Simpósio


anos30Todas as fotos desta página são de Leonardo Simplício

Maestro Luis Cobos entregando a Marcus Vinicius a placa

de fundação da FILAIE

Joelma recebendo a placa de fundação in memoriam,

representando João Dias

Silvio Cesar entregando a Carlos Varela Filho a placa de

fundadores para seu pai Carlos Varela (SUDEI – Uruguai)

Maestro Luis Cobos entregando a placa comemorativa a Jorge Costa, um dos fundadores da FILAIE, ao lado de Eduardo

Peralta (SCI – Chile) e Luiz Beltrán (SARIME – Equador)

experiências, ideias e informações. Naocasião, ainda foi criado um Comitêde Organização da FLAIE, formadopelas seguintes pessoas: João Dias(SOCINPRO), Jaime R. Echavarria(ACINPRO), Juan Carlo Goberna(SUDEI), Pascual Naccarati (AADI),Jorge Ramos (ASA), e VenustianoReyes Lópes (SOMEM), com a finali-dade de elaborar os Estatutos da novaFederação. Foi designado Presidentedo Comitê, Pascual Naccarati.

Ato seguinte, o Comitê Organiza-dor constituiu um grupo de trabalho,formado por João Dias, Juan CarloGoberna, Jorge Ramos, Marcus Vi-nícius, Maurício Tapajós, PascualNaccarati, Antônio Mille, Luis Gen-tille, João Carlos Éboli, Jorge S. Costae Carlos Varela, que deram forma aoEstatuto da Federação.

O Comitê decidiu realizar no Bra-sil a Assembleia de fundação da Fe-

Jesus Colmenares (AVINPRO) entregando a placa do sócio

fundador Juan Carlos Goberna ao seu filho Juan Carlos

Goberna (SUDEI – Uruguai)

Visão geral do evento comemorativo

dente da Federação, maestro LuisCobos, de placa de honra e distinçãoaos sócios fundadores presentes ou re-presentados, entre eles, Juan Carlos ,Jorge de Souza Costa, Marcus Vini-cius Mororó, João Carlos CamargoÉboli, Mauricio Tapajós (in memó-ria), Nelson Macedo, Luis Gentille,Pascual Nacaratti e José Cacopardo.

No momento das homenagens aospioneiros e fundadores da Federaçãoque se encontravam presentes, foi en-tregue a cada um pelo Presidente daFILAIE, Maestro Luis Cobos, umabela e expressiva placa com os seguin-tes dizeres: “FILAIE 30 ANOS: LaFederación Iberolatinoamericana FI-LAIE a .... en reconocimiento por suencomiable labor como pioneiro deFILAIE, insigne organización inter-nacional que abrió el camino para laconsecución de los derechos de losArtistas Intérpretes o Ejecutantes.”

Foi uma linda festa com a partici-pação de delegações de Associaçõesdos seguintes países: Argentina, Bo-livia, Brasil, Costa Rica, Chile, Equa-dor, Espanha, Guatemala, México,Panamá, Paraguai, Portugal, Peru,Venezuela, Uruguai.

Uruguai). No ano de 1991, foi alte-rado o Estatuto da Federação para per-mitir a filiação de sociedades dos paísesda Península Ibérica (Portugal e Espa-nha). Então, em outubro de 1991, aocomemorar-se os 500 anos do Desco-brimento da América e também a realização do primeiro Congresso Ibe-rolatinoamericano de Espetáculo Ar-tístico e de seus Direitos Intelectuais,sendo realizada a as sem bleia ordinária,na cidade de Santiago do Chile, no dia19 de no vembro de 1991, sob os aus-pícios da ASAIECH – Associação deArtistas, Intérpretes e Executantes doChile, foi alterado o Estatuto e o nomeda Federação que passou a denominar-se FILAIE – Federação Iberolatinoa-mericana de Artistas, Intérpretes eExecutantes, sendo eleito para Pre-sidente o ator Alejandro Angelini, co nhe ci do em artes como Alejo Al va -rez. Representando os artistas es pa -nhóis estava o maestro Luis Cobos,presidente da AIE.

Por ocasião da realização da XXVIAssembleia da FILAIE, dia 24 de ou-tubro de 2012, na cidade do Rio deJaneiro, Brasil, fez-se uma festiva co-memoração, com entrega pelo Presi-

Betancourt – Colômbia), AMAR(Nelson Macedo – Brasil), ANDI (Al-fredo Saldana – México), ASA (JorgeRamos – Brasil), SOCINPRO (JoãoDias Rodrigues Filho – Brasil), SO -MEN (Ramon Márquez – México) eSUDEI (Juan Carlos Gober na –


Dr. Eboli recebendo a placa de fundação da FILAIE

Abaixo: O músico Paulinho Trumpete

Alcione cantando

Silvio Cesar recebendo no palco a cantora Alcione

Ciça Costa, Jorge, Odete, Jo, Dr. Daniel,Dra. Evelise, Carlos e Jane

Os músicos Diego, Alexandro, Thiago e Afonso Os músicos Rômulo, Erivelto e João Carlos Coutinho


ASOCINPRO, com 50 anos

de fundação, adota uma po-

lítica de reconhecimento de

seus valores na área de pessoal. O ca-

pital humano hoje em dia é a mola

mestra de qualquer empresa ou or-

ganização governamental ou não,

seja com fins lucrativos ou não. Lide-

ranças são necessárias. Mas o Capitão

tem de comandar uma equipe compe-

tente, dedicada e comprometida com

os obje tivos e com a imagem da em-

presa. Além de uma política salarial e

de benefícios adequados aos dias de

hoje, a SOCINPRO dá treinamento a

seus funcionários e premia os que mais

se destacam e que se mantém de forma

produtiva na empresa por longos anos.

E aquele que completa 25 anos de em-

presa recebe uma distinção e um reló-

gio, além do destaque. Duas funcio-

nárias já receberam essa distinção. A

Ma ri lia Marques em 2007 e, agora, a

Elianete Vasconcelos por ter comple-

tados 25 anos de SOCINPRO. E ela

recebe essa premiação nessa data, não

porque trabalha a 25 anos e sim porque

o faz com eficiência, dedicação, sempre

chegando antes da hora e saindo no

mais das vezes após o horário, sempre

que as tarefas o exigiam. Amiga de seus

colegas ela é admirada e respeitada.

Recordo uma passagem que trans-

crevo abaixo e que retrata bem a Elia-

nete: “SE VOCÊ CONTINUAR FA-

ZENDO O QUE SEMPRE FEZ,

CONTINUARÁ RECEBEN DO O

QUE SEMPRE RECEBEU. FAZER O

QUE VOCÊ SEMPRE FEZ POR MUI-

TOS ANOS NÃO GARANTE O SEU

texto elaborado e ampliado circu-

lando na internet – maio/2000). E

Elianete sempre foi assim. Trabalha, se

dedica, se compromete e nunca pediu

aumento salarial. Ela sempre recebia

pela sua eficiência e dedicação. Nesse

dia em que recebe a distinção, o reló-

gio, as atenções de todos num evento

internacional, ela se mostrou tomada

de emoção e ficou muito grata e extre-

mamente feliz, pois é um reconheci-

mento dos anos de dedicação à sua

carreira profissional e, é claro, à SO-

CINPRO, que é a empresa na qual

trabalha e pela qual se dedica com

muito empenho e carinho. Seus fami-

liares presentes ao evento, seu marido

Cláudio Elias da Silva e seus filhos

Tadeu Augusto Vasconcelos Silva e

Taís Cláudia Vasconcelos Silva tem

muito do que se orgulharem e se sen-

tirem felizes também, com as home-

nagens e distinção que ELIANETE

ora recebe. Parabéns.

EMPREGO E TÃO POUCO QUAL-

QUER AL TE RAÇÃO SALARIAL.

NÃO BAS TA ESTAR SOMENTE EN-

VOLVIDO, TEM QUE SER COM -

PROMETIDO E EM MUITAS SITUA-

ÇÕES SABER DEFENDER CAUSAS”.

(GEMIR CASSAN – Consultoria de

Gestão – www.gemircassan.com.br –


Ela faz a diferença!

Carlos José e Sonia Delfino entregando o presente ofertado

(um relógio prateado) pelos seus 25 anos

Carlos José e Sonia Delfino entregando a placa de 25 anos de serviços prestados a nossa colega Elianete Vasconcelos




SOCINPRO comemora50 anos de lutas pelo direito autoralComo foi fundada a SOCIN-

PRO? Anos 50. Na cidade do Rio de Ja-

neiro, num final de tarde, alguém re-velava a um amigo uma ideia, emforma de indagação, que mais pareciaum sonho. Seria justo o cantor rece-ber uma retribuição pela execuçãopública do seu disco, a exemplo doque ganhava o autor? Ele achava quesim. Afinal de contas, se estivesse re-sultando benefícios com essa execu-ção, não deveria o cantor participartambém desse resultado? Esse al-guém, nada mais nada menos era oFrancisco Alves, o Chico Alves – oRei da Voz – o sonhador que trocavaideias com seu amigo Emilio Vitale,um dos maiores editores musicais da-queles tempos. Emilio interessou-sepelo assunto e procurou o consultorjurídico da tradicional gravadoraODEON, Dr. Henry Jessen, queapós ouvir atentamente a reivindica-ção de Francisco Alves, disse a ele queo pleito era justo e que a defesa dosdireitos dos artistas intérpretes, já delonga data, vinha sendo objeto deatenções nos países da Europa, figu-rando, inclusive, nas leis suíça de1922; inglesa de 1925; argentina de1933; austríaca de 1936; urugauaiade 1938 e italiana de 1941, que já as-seguravam aos artistas intérpretes eexecutantes um direito moral ou pe-cuniário, ou ambos, semelhante à de

venção que passou a ser conhecidacomo “Convenção de Roma”, garan-tindo aos artistas o direito a uma per-cepção pela sua execução pública defonogramas. Então foi realizado osonho de Francisco Alves e EmilioVitale, pelo qual tantos batalharam,como já o faziam outros artistas eempresários culturais em outras par-tes do mundo. Infelizmente, já nãoestava mais entre nós o grande Fran-cisco Alves para ver o seu sonhotransformar-se em realidade, mas porcerto, nos céus ele aplaudiu os esfor-ços dos que aqui ficaram para viabi-lizar a sua aspiração.

Sonhadores, vanguardeiros e idea-listas. Para citar os primeiros, retor-nemos no tempo a 1962, e encontra-

proteção garantida aos titulares do di-reito de autor.

Diante de todo esse movimento econtando com o apoio e a participa-ção, além do Comitê Permanente damencionada União de Berna, da Or-ganização Internacional do Trabalho( OIT ) e do Conselho Executivo daUNESCO, o Comitê Misto de Peri-tos elaborou um anteprojeto de con-venção internacional para a proteçãodos artistas intérpretes ou executantese, também, dos produtores de fono-gramas e dos organismos de radiodi-fusão (emissoras de rádio e televisão).Após várias tratativas, estudos e dis-cussões, na Conferência Diplomáticade Roma, em 1961, 38 países, dentreos quais o Brasil, firmaram a Con-

Silvio Cesar fazendo a abertura do evento


remos os artistas Dorival Caymmi,Carlos Galhardo, João Dias, TitoMadi, Luiz Cláudio, José Ribamar eos Drs. Henry Jessen e Cláudio deSouza Amaral reunidos nos estúdiosda ODEON – na Avenida Rio Bran -co, quarto andar do Edifício São

Borja – com mais outros tantos in-térpretes, músicos e produtores fo-nográficos, em pleno advento daBossa Nova. Todos sob forte emoçãovoltados para a criação de uma socie-dade, a primeira do gênero nomundo, para se dedicar à adminis-


tração conjunta dos direitos conexosde intérpretes e produtores fonográ-ficos – a SOCINPRO. Era o dia 2 dejaneiro de 1962.

Ou seja, a SOCINPRO foi talvez aúnica agremiação do gênero em todoo mundo que lutou pela implantaçãoe afirmação no País, dos direitos queviria a administrar – no caso os direi-tos dos artistas e dos produtores de fo-nogramas. A Ata de fundação daSOCINPRO foi assinada por 195 ti-tulares, entre artistas e produtores, eseus nomes estão gravados em placa debronze afixada na sede da entidade.

Nos 50 anos de existência a SO-CINPRO teve como presidentes osartistas Carlos Galhardo, Carlos José,Luiz Vieira, Rosita Gonzales, JoãoDias e Silvio Cesar. Atualmente, épresidida pelo Dr. Jorge S. Costa.

Então, nesse ano de 2012, em quea SOCINPRO completa 50 anos desua fundação, realizamos as comemo-

Estela, Marilú e Rhê Guimarães

Horácio e Suzana Rinaldi

Uribe, Eladio e Erosa

Claudia, Andre e Marilia Ellen, Luciene e Eulália Guagliardi

Panorâmica do coquetel

Gabriel, Eliana e João de Aquino

Panorâmica do jantar

Estela e Vera Goulart

Ricardo Cravo Albin, Silvio Cesar e Luis Cobos


rações juntamente por ocasião da As-sembléia Geral da FILAIE – Federa-ción Iberolatinoamericana de ArtistasIntérpretes o Executantes, da qual aSOCINPRO é sócia fundadora, eque também completou este ano, 30anos de sua fundação. Durante oevento, a SOCINPRO não só desta-cou e enalteceu os sócios fundadores,os membros do Conselho Delibera-tivo, do Conselho Fiscal, do Consul-tor Jurídico e da Diretoria Executiva,como também os agraciou com umdiploma de honra e distinção e umamedalha comemorativa. Foi uma noi -te histórica, feliz, saudosa e de muitaemoção e comemoração.

20 socinpro notícias20 socinpro notícias

Doris Monteiro, Gottsha, Luciene Franco, Evelise, Ellen Delegação SUDEI – Uruguai

Luis Sevillano, Luis Mendo, Carlos Pastor (AIE-Espanha)Luiz Beltrán (SARIME-Equador ) e Luilly Donis (MUSI-CARTES-Guatemala)

Jorge Costa agradece a presença de Alcione

Bilinho e D. Ruth Blanco Dr. Eboli, Vera, Vera Gatti e Marcus Vinicius

Funcionários e representantes da SOCINPRO

Fernando Vitale e Carlos José

Ricardo Cravo Albin e Jorge Costa

Ararypê e Beto Correa

Erosa, Uribe, Cobos, Eladio, Pablo

Karina, Nancy,Eddy e Antonia



GALERIA DOS QUE AJUDARAM A FUNDAR A SOCINPRO

Carlos Galhardo Henry Jessen João Dias

Roberto Carlos Elizeth Cardoso Ellen de Lima

Luiz Vieira

Carlos José Rosita Gonzales

Tito Madi

Cláudio Amaral Eliana Pitman

Maria Creuza Jair Rodrigues

Sonia Delfino, Joelma e Dr. Eboli Sonia Delfino e Ellen de Lima

Doris Monteiro, Sonia Delfino e Dr. EboliSilvio Cesar e Suzana Rinaldi

Silvio Cesar, Marcio Gomes, Evelise e Gottsha

Dr. Eboli, Vera e Carlos José

Fotos de arquivo

Fotos do evento: Leonardo Simplício

Ele continua rápido, inteligente,charmoso, carinhoso, poeta echeio de causos para contar. Afi-

nal ele viveu e contribuiu para umaépoca de ouro da música popular brasi-leira. Para as gerações mais novas a obrasuplantou o autor, e Prelúdio Para NinarGente Grande, ou melhor, Menino Passa-rinho foi como a canção e o artista LuizVieira ficaram conhecidos pelo Brasilafora. E aí já começam as histórias: o quepouca gente sabe, conta Luiz, é que amúsica foi composta numa viagem deRecife para Salvador, em 1963, comopresente para uma linda baiana, que umavez me “seqüestrou” num programa queeu fazia na TV Itapoã, na Bahia, e acabouminha namorada por um tempo. Aliás asbaianas faziam a minha cabeça, conta ele,fiz mais duas músicas para namoradasbaianas: Riram Tanto e Estrela de Veludo.E com voz mansa e brincadeiras ele con-tou muitas histórias. Aliás o que não fal-tam são histórias para o pernambucanode Caruaru, Luiz Rattes Vieira Filho –Luiz Vieira - que após perder a mãe, foicriado pelo avô, em Alcântara, distrito deSão Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Luiz foi motorista de caminhão, mecâ-nico na oficina de um tio, guia de cego,engraxate, lapidário, fez de tudo umpouco, mas nunca abandonou sua meta detrabalhar em rádio. A paixão pela músicasurgiu como uma herança de sua mãe,uma portuguesa que se dedicava ao cantolírico e ao piano, e sua avó paterna, D.Leopoldina Vieira, uma negra campistacantadeira. Entre os anos 40 e 50, Luiz cir-culou em noitadas nos cabarés da Lapa enos programas Manhãs na Roça, com Zédo Norte, na Rádio Clube do Brasil, Salveo Baião, na Rádio Tamoio e EspetáculosTonelux. Os programas vividos com Zé doNorte nas emissoras Clube do Brasil e de-pois Rádio Tamoio, renderam frutos: eleteve sua primeira oportunidade como can-tor, depois de uma greve dos cantores darádio. Pouco tempo depois, assinaria seuprimeiro contrato profissional com o Ca-baré Novo México, na Lapa.

mas de grande audiência que marcaramsua carreira. Luiz estreou o primeiro mu-sical da televisão brasileira, na TV Tupido Rio de Janeiro, o Espetáculo Toneluxao lado de Virgínia Lane, a maior vedetedo Brasil na época.

Mais tarde, teve programas, emtodas as TVs do Brasil daquele período:nas redes associadas e outras, como TVMarajoara – Belém (PA), TV Ceará –Canal 2 – Fortaleza (CE), TV Jornal doCommércio – Recife (PE), TV Itapoã eAratú – Salvador (BA), TV Gaúcha –Porto Alegre (RS), TV Itacolomi – BeloHorizonte (MG) e TV Paraná – Curi-tiba (PR).

Em sua carreira, ele abusou da impro-visação. Com mais de 300 músicas edi-tadas e gravadas por ele e por dezenas deoutros intérpretes, como: Marlon e Mai-con, Daniel, Dora Vergueiro, SérgioReis, Moacyr Franco, Agnaldo Rayol,Hebe Camargo, Caetano Veloso, ZiziPossi, Fagner, Rita Lee, Agnaldo Timó-teo, Maria Betânia, Elba Ramalho, entreoutros, Luiz, depois de passar pela RádioNacional, Rádio Rio de Janeiro e RádioCarioca, levou para a Rádio MAN-CHETE AM – 760 KHz, o programaMINHA TERRA, NOSSA GENTE,que está completando 32 anos e um dospontos altos é o quadro Gente que Brilha,criação do inesquecível Paulo Roberto,na época áurea da Rádio Nacional, queconta diariamente a vida de um cantorou compositor, aniversariante do dia.

Prestes a completar 63 anos de carreirae 82 anos de idade, Vieira continua com-pondo e não pensa em parar. Pai de gê-meos – dois meninos com 5 anos de idade,ele tem os filhos como sua maior e melhorfonte de inspiração e avalia esta, como amelhor fase de sua vida. Luiz Vieira, co-nhecido também como o Príncipe doBaião, Advogado do Nordeste ou MeninoPassarinho ainda tem muito o que voar,muitos desafios a enfrentar e muita históriapara contar. E nós continuamos contandocom sua música e poesia que encantaramvárias gerações.

Sem estilo definido para cantar oucompor, suas músicas acabavam virandomoda. Foi assim com músicas como atoada, seu primeiro sucesso, Menino deBraçanã, gravada originalmente pelo can-tor Roberto Paiva e em seguida por IvonCuri, em 53, depois vieram as guarânias,da Lua Nova e da Saudade, e xotesEstrada de Columbandê (gravado inicial-mente por Ivon Cury) e Na Asa do Ventocom Dolores Duran, quando Luiz lan-çava um novo compositor chamado Joãodo Vale, que se celebrizou mais tardecom Carcará. Foi assim também com seumaior sucesso, Prelúdio Para Ninar GenteGrande, mais conhecido como MeninoPassarinho, em 63, além de Paz do MeuAmor – Prelúdio nº2, ambas regravadaspor mais de 30 intérpretes.

Luiz Vieira foi preso e advertido di-versas vezes, após denunciar em seus poe-mas a seca do Nordeste. Devido ao su-cesso da rádio, o cantor e compositorentrou para o mercado de gravação dediscos e se tornou um dos fundadores datelevisão brasileira. Em 1954, mudou-separa São Paulo, contratado pela RádioRecord, pelo dobro do que estava ga-nhando no Rio. Atuou em algumas emis-soras de televisão, como: TV Record, TVExcelsior e TV Tupi, onde teve progra-

Luiz VieiraO menino passarinho

Arquivo pessoal



A presidência do Instituto é exer-cida pelo dinâmico Aurelino MenarimJunior, o Diretor Internacional DonVito Milano, o Coordenador Nacio-nal de Eventos é o dedicado e entusias-mado Sérgio Paixão e a Comunicaçãoé realizada pelo jornalista DemmysNelson. A nossa querida Zezé Motta eo locutor Marcel Tono, fizeram a apre-sentação do evento e dos agraciadosem noite memorável e inesquecível.Zezé ainda cantou à “capela” a música“MINHA MISSÃO”, de Paulinho Pi-nheiro e João Nogueira dedicando-aao valoroso, pranteado e inesquecívelpatrono do Instituto, Chico Mendes.Parabéns a todos da direção do Insti-tuto e aos colaboradores.

OInstituto Chico Mendes rea-lizou dia 26 de novembro,no Espaço Hakka, em São

Paulo, cerimônia solene para agraciaras empresas e pessoas com troféus, di-plomas e me dalhas em reconheci-mento ao importante trabalho eexemplo em relação à preservação am-biental e às causas socioambientais.Diversas empresas foram contempla-das. Entre as pessoas distinguidas, daSOCINPRO, estavam seu presidente,Dr. Jorge S. Costa, a atriz e artistaZezé Motta, também diretora, o com-positor Joran e o compositor BetoCorrêa, membro do Conselho Fiscal.

Essa distinção é outorgada às em-presas, organizações e pessoas que de-senvolvem ações sociais, ambientais eempresariais. Dinamizar a criativi-dade e efetividade das ações sociais eambientais, melhora o meio socioam-biental de modo a que mais pessoaspossam viver bem e mais valores eprincípios sadios sejam cultivadospela sociedade.

Prêmio Chico Mendes

Jorge Costa recebendo a medalha Chico Mendes

Beto Correa recebendo a medalha Chico Mendes

Demmys Nelson, Jorge Costa e Don Vito Zezé Motta recebendo a medalha Chico Mendes

Joran recebendo a medalha Chico Mendes

Lenira, Jorge Costa, Ciça Costa e JoelmaJoran, Marcel Tono, Zeze Motta, Jorge Costa, Joelma e Beto Correa

Nagila Rodrigues da Fotos & EventosNagila Rodrigues da Fotos & Eventos

Nagila Rodrigues da Fotos & Eventos

Nagila Rodrigues da Fotos & EventosNagila Rodrigues da Fotos & Eventos



Mastruz com Leite, a banda pioneira do forró, está lançando mais um disco com o selo

Somzoom Studio: Solando para Você Dançar – vol 5, o 45º CD da banda, vem com 17

faixas, numa releitura de alto gabarito dos principais solos da coletânea matruzeira,

além de seis músicas inéditas e dançantes, no mais puro forró de raiz. Os matruzeiros

e colecionadores podem se preparar para relembrar os sucessos jamais esquecidos

Milonga para as Missões, O Casamento da Raposa, Escadaria, Crioula, Brasileirinho

e as novas músicas, que já são um grande sucesso como Delírio, Styllão 100% Forró,

Na Glória e Enrolão. Uma das propostas do disco é promover momentos únicos e

descontraídos para dançar o forró agarradinho.

Nascido em Carmo do Rio Verde, Ronny Eterno que vinha de uma familia

de músicos, já cantava nas igrejas aos 5 anos de idade. Primo da dupla

Leandro e Leonardo, Ronny decidiu seguir sua carreira como cantor

Gospel e está lançando seu quarto CD: Ronny Eterno – Por Você. Com

doze faixas, suas músicas estão em primeiro e segundo lugar em rádios

de vários estados como Paraná, Bahia, São Paulo, Goiás e Mato

Grosso. As músicas mais tocadas são Eu Acreditei, Cantar para Senhor

e Nova Direção.

A Banda Limão com Mel lançou um novo CD: Faz Um Coração que marca uma nova fase

do grupo com a vinda dos vocalistas Diego Rafael, Aline Ataíde e O’hara Ravick, além dos

consagrados veteranos Batista Lima e César Salles. Lançado com o selo Talismã Studio,

o novo CD, o 27º disco de carreira, vem com 17 faixas e faz uma releitura de canções

dos últimos lançamentos, que fizeram muito sucesso como Um Show de Emoções e As

Mais Belas Versões. Na investida, o grupo resgatou Cinco Motivos, É Bom Lembrar, Baby

Vou Mal, Ele, Vou Te Amar Até o Fim e Até o Final . As letras inéditas revelam o alto nível

dos compositores parceiros, onde figuram Beto Caju, Flávio Bento, Marquinhos Maraial,

Gleydson Alves, Vavá Dias, Renato Moreno, Diego Francis e Clebson Barros, sem es-

quecer o talento de Batista Lima e a revelação de Diego Rafael nas canções Drogado de Paixão e

Facebook. Em 2013, vem muita festa por aí: a Banda Limão com Mel comemora 20 anos.

O cantor e compositor Dudu Paixão que já teve suas músicas gravadas por grandes

nomes da música sertaneja como Daniel, Jorge e Matheus e Cesar e Paulinho, entre

outros, agora em nova fase de sua carreira lança o seu primeiro álbum solo Simples

Assim. O CD, que vem com as participações de grandes amigos como Zé Henrique

e Gabriel, Eduardo Costa, Teodoro e Sampaio, Pedro Paulo e Matheus chega ao

mercado em janeiro de 2013 e traz 15 faixas, das quais Dudu Paixão assina 6 can-

ções que prometem embalar os corações...

Ronny Eterno

Banda Mastruz com Leite

Dudu Paixão

Lançamentos

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Foto: M

ineirinho

Banda Limão com Mel

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Acaba de ser lançado o novo CD de Rick & Renner, Inacreditável o Poder do

Amor com 15 faixas e a maior aposta na música Dança Comigo. Com produ-

ção de Rick Sollo e direção musical de Marcos Nascimento, o disco marca o

reencontro da dupla que seguia em carreira solo e será o 17º de Rick & Renner

que já lançaram juntos 16 CDs e dois DVDs e venderam mais de 10 milhões

de cópias, deixando suas vozes e interpretações firmes no cenário nacional,

através de seus grandes sucessos como os hits Muleca, Ela é Demais, Cara

de Pau e Filha, entre muitos outros. Os artistas em nova fase de trabalho,

agora são empresariados pela MC3 Marketing Artístico.

Anna Fernandêz vai lançar o CD Meu Brasil, baseado no show de mesmo nome, onde

todas as composições são autorais e inéditas e abrangem os vários ritmos e sons

que compõem a música brasileira, como: xote, ciranda, forró, maracatu, bumba-meu-

boi, carimbó, sertanejo, romântica, axé, samba, samba de roda, vaneirão, enfim estilos

que abrangem nossa cultura musical. O show Meu Brasil apresenta um repertório

que mostra a musicalidade de todas as regiões brasileiras e suas respectivas origens,

como portuguesa, indígena e africana, onde a cantora e compositora Anna Fernandêz

acompanhada por seu violão e mais quatro músicos: na guitarra/violão, sanfona, ba-

teria, baixo e back vocal, mostram um belo trabalho.

Rick & Renner

Banda Forró do Movimento

Anna Fernandêz

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Foto: W

illian Giolo


Dyogo & Lucas

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A Banda Forró do Movimento está lançando um CD que está “estourando” no Nor -

deste. Músicas de autoria de Menuno Sanfoneiro como Beijar meu Pé, Traiçoeira

e Namorada Doida, estão fazendo o maior sucesso na voz dos cantores. O grande

destaque fica por conta da música Vó, tô Estourado, que chegou a 140 mil vi-

sualizações do clip no YouTube. Idealizada pelo produtor musical Menuno San-

foneiro e pelo empresário André Camurça, a banda tem como vocalistas Dinha,

Bolinha e Clauber e é um novo produto da Social Music.

O CD Dyogo & Lucas – No Escurinho, que acaba de ser lançado, é a grande sensação

desta dupla e vem sendo tocado nas principais rádios do país. Apaixonados por música

desde meninos: Dyogo cantava desde 7 anos no bar do pai e Lucas aos 9 anos parti-

cipava de uma banda infantil patrocinada pelo Conservatório Estadual de Música de

Araguari – Minas Gerais, quando se conheceram, viram que era o encontro de dois

grandes compositores, com a mesma dedicação, paixão e entusiasmo pela música

sertaneja. As músicas de mais sucesso do CD são No Escurinho, Mulher Gosta de

Carinho e Mas não te Pego, versão da música Ai se eu te Pego, que é campeã de

acessos na Internet e foi trilha sonora do programa A Fazenda, da Rede Record.

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Omúsico percussionista Laércioda Costa é um fenômeno deagilidade profissional, conse-

guindo tempo para atuar em várias fren-tes como instrumentista, diretor e pro-dutor musical de CDs, DVDs e showsde artistas de vários gêneros como porexemplo, a dupla Fernando e Sorocaba.Ele é, ainda, professor musical dos joga-dores Ronaldinho Gaúcho, Júlio Batistae Roberto Carlos. Laércio começou suacarreira na Escola de Samba Nenê daVila Matilde, entrando para a bateria-mirim aos nove anos. Aprendeu sozinhoa tocar vários instrumentos de percussãoe, aos 13 anos, já se apresentava na noite.Em 1987, conheceu Eliana de Lima,quan do esta concorreu na seletiva pelosamba-enredo da Escola de Samba Nenêda Vila Matilde, e ela convidou-o a in-tegrar sua banda, na qual permaneceu

valho, Jorge Aragão, Dona Ivone Lara,Pery Ribeiro, Negritude Jr., Banda Mel,Márcia Freire, Billy Paul, Julio Iglesias,Eros Ramazzotti, Rick Martin, Alejan-dro Sanz e Banda Mestizzo “México”,além de cerca de 90% dos músicos ser-tanejos, diz o artista. E sempre esteveentre os que mais gravam e recebem di-reitos conexos no Brasil, afirma com or-gulho. Estou na SOCINPRO e sou felizporque o meu amigo e presidente JorgeCosta cuida muito bem de todos nós.

até 1996, gravando pela primeira vezfora do Brasil, em Madri – Espanha,com o produtor Oscar Gomez. Hoje,Laércio viajou por mais de 30 países,gravou 4.000 CDs e mais de 90 DVDs.E conseguiu concretizar um de seusmaiores sonhos: fazer um show com Ro-berto Carlos, em São Paulo, exatamenteno dia do seu aniversário. E tem mais,conta emocionado o músico, “fiquei emchoque, quando o Rei me apresentou,me dando a maior moral, e ainda can-tando Parabéns para mim. Além do nas-cimento dos meus filhos, foi uma dasmaiores emoções da minha vida profis-sional”. Outra grande emoção, conta omúsico, foi acompanhar o cantor Ale-xandre Pires no Madson Square Garden,em Nova Iorque. Laércio da Costa já tra-balhou com artistas nacionais e interna-cionais do porte de Ivan Lins, Beth Car-

NenéoEle quer celebrar a vida

Laércio da CostaA marca da competência

Ele está trabalhando a todo va -por. Afinal está no momentocerto de mandar suas com-

posições para os cantores que vãoesco lher seus repertórios para seusCDs e shows de 2013. E ele já man-dou muita coisa para nomes de pesocomo Vitor & Leo, Paula Fernandes ePaulinho Rezende. Mas a produçãonão pára e haja inspiração! Este é Nel-son Vinícius de Morais, o Nenéo, queconta como sua vida foi dura desde oinício: “perdi meu pai, vinte e seis diasapós perdi minha mãe, onze dias de-pois perdi meu irmão de onze anos eeu só tinha quatorze anos. Meus ir-mãos foram morar na casa dos meusparentes. Nós morávamos todos noMorro do Borel, Tijuca, Rio de Ja -neiro, eu fiquei sozinho no nosso bar-raco de madeira e toda noite choravapela falta de meus pais e pelo desman-che da minha família. Trabalhei fa -

zendo carreto nas feiras livres, de en-graxate, lavando escada de prédios,mas encontrei na música a oportuni -dade de fazer meu sonho virar reali-dade, que era ter meus irmãos comigoe chorar pelo menos abraçado a eles.”

Mas tudo o que fazia não gostava,pros segue o compositor, “então decidise guir o meu grande ídolo Roberto Car-los, sua maneira de compor e foi assimque ele entrou na minha vida. Foi aí queapareceu Paulo Sérgio, um cantor que

tinha um jeito de cantar parecido como de Roberto Carlos e gravou o meuprimeiro sucesso Se Você Voltar. Depoisveio a Baby Eu te Amo, com WanderleyCardoso, e afinal Que ro ter você perto demim, com Roberto Carlos.”

E foi assim que Nenéo pode reunira família e viver com dignidade. Suamúsica é ótima, mas ele faz questão deagradecer a todos os parceiros e cantoresque fazem parte de sua história, entreeles, o Rei Roberto Carlos, Jerry Adri-ani, Zezé di Camargo e Luciano, Chi -tãozinho e Xororó, Aguinaldo Ti móteo,a Marrom Alcione que, juntamentecom Paulinho Rezende, lhe deramtanta alegria com o Negrão de Tirar oChapéu e Meu Ébano, seus parceiros eirmãos, Carlos Colla, Paulo SérgioValle, Dalmo Bellot e Ivan Reis. Nenéoagora quer mesmo é continuar a fazerboa música, estar próximo da família eamigos e celebrar a vida!

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Os anos de 2012 e 2013 são anosde sorte para Paulinho Re-zende. Este ano ele comemo-

rou 40 anos de uma carreira vitoriosa ede muito sucesso. Em 2013, ele fica porconta de seu CD, com músicas inéditas,e vai escrever um livro sobre sua vida esua carreira. Carioca de Olaria, PaulinhoRezende começou a carreira em Cam-pos, onde estudava, com 15 anos, escre-vendo poesias e compondo para festivaisestudantis. Com 17 anos, decidiu voltarpara o Rio de Janeiro, com o objetivo detentar a carreira artística. Trabalhoucomo vendedor de livros e cantor decasas noturnas, até conseguir uma vagade porteiro na extinta TV Tupi, em1972, quando conheceu o diretor musi-cal Carlos Cruz, que lhe deu a primeiraoportunidade como compositor, convi-dando-o para fazer uma marchinha decarnaval para o famoso Clóvis Bornai,cha mada Eu Sou um Luxo, que acabou

Simone; Dono de Mim (Força de umDesejo), na voz de Sandra de Sá; MeuAmor Não Vai Embora (Tropicaliente),por Beto Barbosa; Nuvem de Lágrimas(Barriga de Aluguel), com Fafá de Be -lém; Meu Ébano (América), interpre-tada por Alcione, entre outras. Agora éarregaçar as mangas que tem muito tra-balho pela frente: um CD e um livro.Este é Paulinho Rezende.

sendo um grande sucesso. Mas o sucessomesmo só veio a partir de 1975, na vozde Alcione, a Marrom, com a música OSurdo. Outra música que estourou emtodo o país, também cantada por Al-cione, foi A Loba. Em parceria comChico Roque, Paulinho Rezende aindacompõe para Alcione pérolas da MPB,como Menino Sem Juízo e Não Me Faledas Flores, entre outras.

Em 1982, Paulinho Rezende, ganhanotoriedade nacional ao vencer o festi-val MPB Shell, da Rede Globo, com acomposição Pelo amor de Deus, em par-ceria com seu grande amigo e compa-dre, Paulo Debétio, interpretada porEmílio Santiago. Desde então, Pauli-nho não pára de fazer sucesso. São maisde 800 canções gravadas em diferenteslínguas, interpretadas pelos mais im-portantes artistas do país, inclusivetemas de novelas da Rede Globo, comoUma Nova Mulher (Tieta), gravada por


Paulinho Rezendecomemora 40 anos de carreira

Fabiana VianaNenéoEle quer celebrar a vida

Nome de grande prestígio no ce-nário do forró brasileira, FlávioJosé não pára, tem agenda lo-

tada o ano inteiro, com shows por todoo país. Conhecido pelo carisma depoeta-cantador e talento de sanfoneiro-compositor, com seu estilo de cantar, in-terpretar e tocar acordeon, Flávio Joséconsegue manter-se autêntico, atempo-ral e original, fazendo um forró aomesmo tempo chique e popular. Nas-cido em Monteiro, na região do Caririparaibano, Flávio José Marcelino Remí-gio teve uma vida sofrida e difícil, masaos 7 anos já mostrou sua vocação to-cando acordeon. Aos 10 anos, passou acantar e a estar onde o povo estava,acompanhado da sua sanfona. Semprecantando e tocando acabou abando-nando a carreira de Fiscal do Banco doBrasil, aperfeiçoando sua formação, atéchegar ao vôo solo. Hoje, 8 LPs, 18

seus CDs uma experiência única do atode ouvir e sentir, cantar e dançar o forró-forró, por isso são sempre tocados em rá-dios de todo o país, como por exemploos CDs Palavras ao Ventro, Flávio JoséAcústico, Pra Amar e Ser Feliz, O PoetaCantador, Tá Bom que ta Danado eDomCristalino, além do enorme sucesso deTá do Jeito que eu Queria, lançado agora,em 2012. Afinal, o “Caboclo Sonhador”é um “Poeta Cantador”: vive como pas-sarinho, cantando como missão!

CDs, milhares de shows e eventos de-pois, Flávio José tem uma carreira con-solidada, reverenciado como o Rei doxote e do forró romântico dançante.Aclamado desde o primeiro LP, mas es-pecialmente a partir do primeiro CDNordestino Lutador, de 1994, até Tá doJeito que eu Queria, em 2012, o artistamostra seu valor e o alto nível de seu tra-balho. Intérprete por excelência da boamúsica romântica de diversão, FlávioJosé sempre valorizou seus parceiros,sendo porta-voz de compositores donível de Petrúcio Amorim, Accioly Neto,Maciel Melo, Dorgival Dantas, Pinto doAcordeon, Jorge de Altinho e FlávioLeandro, entre muitos outros. Reconhe-cido tanto pelo timbre da voz, como doacordeon, com seus arranjos simples ediretos o artista diz que: “cantar é essen-cial, e o essencial vem da alma, é inaudí-vel aos olhos”. E ele faz de cada um de

Flávio JoséO poeta cantador

Arquivo Pessoal

Adriana sem mais talvez

Com seu jeito de menina moça,voz rouca e afinada Ela estálançando mais um CD: Adria -

na Sem Mais Talvez. Com certeza vemaí novo sucesso, para se juntar à sua co-leção iniciada aos 11 anos com a mú-sica Anjo Azul ou Vesti Azul, comoficou conhecida, do compositor No-nato Buzar, que se tornou um hit nadécada de 70, ultrapassando a marcados 380 mil discos vendidos. Devido aeste enorme sucesso, Adriana foi con-tratada pela Odeon e aí começou suacarreira romântica com a música O queme Importa, de Cury, explodindo em1972, que depois veio a ser gravada porTim Maia e Marisa Monte. Em 1978,a cantora foi escolhida como MelhorIntérprete e Compositora com a mú-sica O Cara, de sua autoria e Gibran,no Festival de Mar Del Plata, na Ar-gentina. Na carreira de sucesso, houveduas pausas para concretizar dois mo-

Hoje, com 30 discos gravados, Adria -na continua a todo vapor, consagradapelos hits que marcaram época comoO Amor que Existe em Mim – We’re allalone (versão Cleide Dalto), Te Amar étão Bom (Gilson e Joran), Eu te Amo(Eduardo Lages e Paulo Cesar Valle) eViver é ter você pra Mim – The GreatestLove off all (versão Marcio/Marcos Mon -teiro, Claudio Bocca e Carlos Duarte),entre muitos outros. E, em outubrodeste ano, Adriana foi matéria na revistaBillboard, uma das mais populares dosEstados Unidos, como a cantora român-tica mais vista no Globo de Ouro. De-terminada, apaixonada por seu trabalhoe com o romantismo à flor da pele,Adriana continua com seus shows, divi-dindo o palco com o marido e as filhaspor todo o Brasil e diz: “cantar faz partede mim, não é algo separado da vida, fazparte do meu mundo, o fato de ser can-tora me torna uma pessoa muito feliz”.

mentos da vida de Adriana: a uniãocom o gêmeo Márcio Monteiro, bió-logo marinho, produtor, compositor emúsico, e o nascimento das filhas gê-meas Natanna e Tuanny, que são ex-in-tegrantes do grupo infantil “A NovaTurma do Balão Mágico” e hoje, alémde advogadas, fazem parte da banda damãe, como back vocal.


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Carlos Cássio Oliveira Filho, masconhecido como Cassiopéya,vem despontando como um dos

grandes compositores baianos. Cassio-péya iniciou sua trajetória musical com9 anos, no município de Caboto, emCandeias, participando de bandas desamba de roda. Indo morar em Salvador,foi convidado para tocar em bandas deaxé, salsa, forró e samba, mas o pagodebaiano o conquistou. A primeira bandaconhecida nacionalmente da qual parti-cipou foi a Saravada, com o hit de suaautoria e parceiros Empurra Empurra, atéhoje muito executada no carnaval de Sal-vador. Ótimo compositor e tecladista deprimeira linha, logo foi convidado paraparticipar de outras bandas, indo em se-guida para a Sam Hop, Caldeirão e Fan-tasmão, que ficou conhecida tambémna cionalmente com uma de suas com -

compondo novas músicas para o DVDda banda Edcity, apostando nas músi-cas Mãe e Beira Mar, que devem ser ocarro chefe do DVD. Daqui pra frente,sua meta é conquistar diferentes mer-cados musicais e continuar emocio-nando e alegrando o povo com suascomposições.

po sições Kuduro. Hoje, o músico fazpar te da banda Edcity onde vem conse-guindo grande destaque com suascomposições, sendo a mais conhecida,atualmente, a música Pampamramram-pampam que chegou a ser exibida noprograma de Ana Maria Braga, na TVGlobo, foi executada no Festival de Ve -rão, por Ivete Sangalo, foi trilha sonorade alguns documentários e ganhou otroféu Castro Alves de Melhor Músicade Pagode do Carnaval de 2011.

Cassiopéya confessa que, emboraadore o seu teclado, seu momento é decompor. Ele está em plena fase de cria-ção, tendo muito prazer com o que faz ecom muito trabalho pela frente. Atual-mente, ele está finalizando a produçãodo CD da banda Bonde doMaluco, comvárias de sua músicas, como Eu sou Ma-luco por Você e Arrocha com Tango. E

CassiopéyaNasce nova estrela na música baiana

Foto: Igor Salsicha

Adriana sem mais talvez Adilson Ramos Ele é o sucesso

Um dos maiores cantores e com-positores brasileiros está comple-tando 52 anos de carreira: Adil-

son Ramos. O artista, com mais de 60discos gravados, planeja uma comemora-ção à altura, lançando em 2013, um novoDVD, englobando seus maiores sucessos,a maioria de sua autoria. Mas não párapor aí: continua com o pé na estrada fa-zendo shows por esse Brasil a fora, o quefaz há mais de 50 anos, sempre commuito prazer, diz Adilson.

Adilson Ramos aos 9 anos recebeu dopai uma sanfona e tocava de ouvido tudoo que ouvia no rádio.O pai apostando nofilho, lhe deu um acordeon e o colocounuma escola de música. Passo certo. Aosonze anos Adilson compôs sua primeiramúsica e dedicou à sua mãe. Aos doze,passou a fazer parte do Cast do “Clubedo Guri” com mais três rapazes do bairrode Santa Cruz, no Rio, com os quais, aos15 anos, gravou seu primeiro discoOlga,lançado em 1960. Aos 18 anos gravou, jásozinho, outro disco Sonhar Contigo, su-cesso que vem atravessando gerações, re-gravada por inúmeros cantores, dentre

vam seus shows. Em 1994, foi lançadopela BMG Ariola um CD que comemo-rou seus 34 anos de carreira, intituladoSempre Romântico, uma coletânea dosmaiores sucessos de sua carreira, absolutosucesso de vendas que continua em catá-logo.Este ano, lançou outro grande su-cesso pela Warner Continental, o CD Bo-leros e Boleros.

Em 2007, Adilson Ramos lança pelaPolydisc, o DVD 20 Super Sucessos –ShowRomântico, que traz participações espe-ciais de Elymar Santos e Agnaldo Timó-teo, além dos shows do próprio ElymarSantos e Cauby Pei-xoto. Mais um su-cesso desse grandecompositor e can-tor que vem fa zen doum trabalho de altaqualidade para amú sica popularbrasileira. E vemaí um novoDVD. Vale apena conferir.

eles: Elimar Santos, Agnaldo Timóteo,Orlando Dias, Tânia Alves, Irmãs Gal-vão, Bienvenito Granda, Orquestra Na-morados do Caribe e outros. Sonhar Con-tigo também fez parte da trilha sonora doseriado da TV Globo Hilda Furacão. E aí,foi um sucesso atrás de outro. Em 1977,gravou o disco de sua vida, que até hojeestá em catálogo, tendo vendido milhõesde cópias que o imortalizou com o pout-pourrit dos seus maiores sucessos na dé-cada de 60, como Sonhar Contigo, Sonheicom Você, Duas Flores, O Relógio e Tão So-mente uma Vez. Em 1984, deu uma vi-rada na vida e abandonando tudo no Sule mudando-se para Recife, tornou-se umrecordista em vendagem de discos e nú-mero de shows. Neste ano, lançou pelagravadora RCA o LP Em Nome do Amor,que estourou em oito faixas. Em 1985,veio a consagração total com Só LigueiPorque Te Amo, versão da música “I JustCall To Say I Love You” de Stevie Won-der, tema do filme A Dama de Vermelho.E foi tocando a vida com ótimas compo-sições e o reconhecimento do seu traba-lho pelo grande número de fãs que lota-

Ocantor, compositor, produtor epastor evangélico Rivanil de Je -sus está lançando seu primeiro

DVD Louvor e Testemunho, em Goiânia,onde faz uma releitura de seus maioressucessos. Rivanil começou sua carreiracom o irmão Ronival, fundando a BandaSwing Brasil, em 1995. A Banda fezmuito sucesso e o primeiro CD que gra-vou conseguiu uma grande vitória: suas14 músicas ficaram por meses entre asmais tocadas em rádios de todo o Brasil.Quando a Swing Brasil foi para a Poly-gram, já havia vendido 150 mil cópias deforma independente. Depois do sucessoda Swing Brasil, Rivanil de Jesus partiupara um novo projeto: fundou a BandaÉ o Bicho e passou para a gravadora SomLivre, da Rede Globo. E aí não parou

mais. Como compositor, Rivanil fez vá-rias músicas da melhor qualidade que vi-raram hits gravados por artistas nacionaise internacionais como Comade e Cum-pade, gravada por Leandro e Leonardo,Tânia Alves, Netinho e King África. Ou -tra música que fez o maior sucesso é Papode Jacaré, gravada pela Banda P.O.BOX.Como cantor, Rivanil de Jesus se apre-sentou em programas de televisão comoFaustão, Planeta Xuxa, Bom Dia e Com-panhia, Raul Gil e Eliana. Hoje pastor, Ri-vanil é bacharel, doutorado em Teologia,já gravou 6 CDs Gospel, com milhares decópias vendidas, e tem um livro de litera-tura evangélica entre os mais vendidos noBrasil. Agora realizou o sonho de gravarum DVD, que com certeza vem com mú-sicas de alto nível.


Rivanil de Jesus lança primeiro DVD

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CassiopéyaNasce nova estrela na música baiana

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Eu andei me interrogando:

Quem foi que andou inventando

Esta palavra que é

Uma força geradora

De esperança redentora

Que o povo chama de fé

Que força invisível é esta

E quem é que nos empresta

Este brilho e claridade

Com tanta convicção

Que nos enche o coração

De encantamento e verdade

Dizem que vem de uma estrela

E aqueles que podem vê-la

Se ufanam com a sua luz

E que segundo as profecias

Ela anuncia o Messias

Vem com o nome de JESUS

Pois que ela esteja sempre acesa

Na graça da tua mesa

Com uma fartura integral

Com castanhas, queijo, vinho

E um punhadão de carinho

Com o nosso Feliz Natal!

Socinpro

E a sua Socinpro endossa

Esta festa que é sempre nossa

Parte pri dos nossos planos

Com lutas que não se envergam

Contra aqueles que sonegam

Fazemos cinquenta anos

Socinpro

É uma estrela guia

De esperança e de alegria

Atenta e sempre de pé

Tal qual a celestial

Grande Estrela do Natal

Do Jesus de Nazaré

LU I Z V I E I R A

Uma Estrela = SocinproEssa Estrela

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!


Socinpro – Pernambuco

Rua Copacabana, 373 – bairro Setubal,

Recife – PE

Cep.: 51030-590

Tel: (81) 3422-0605 / 3341-1111


Socinpro – Goiás

Av. Milão, 1543 – Setor Celina Park,

Galeria Milão, Sala 10

Goiânia – GO

Tel: (62) 3086-0551


Socinpro – Mato Grosso do Sul

R. Antônio Maria Coelho, 2989

Jardim dos Estados

Campo Grande – MS

Tel: (67) 3316-1009


REPRESENTAÇÃO NO EXTERIOR: Além das que constam na página 2,

temos ainda no Canadá, Nigéria, Jamaica, Finlândia, Irlanda, Colômbia,

Bolívia, Paraguai, África, Países Árabes (SACEM) e Reino Unido (PRS),

num total de 102 países.

Um time vencedor!www.socinpro.org.br

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Carlos Goldgrub / CPDO

C JB

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Chico Audi

E mais...

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Fundado em 2002, o Instituto In-ternacional de Pesquisa e Res-

ponsabilidade Socioambiental ChicoMendes, tem por objetivo desenvol-ver ações que con tribuam com a con-servação e a pro teção ambiental, pro-moção humana e inclusão social, porintermédio de geração de renda, di-fusão de técnicas e conhecimentos,eventos, pesquisas e projetos de ação.Seu embasamento ideológico in-terpreta o homem como o agentetransformador capaz de promoveravanços ou retrocessos quanto à qua -lidade ambiental a ser herdada pelasfuturas gerações. Eleva o nome deFrancisco Alves Mendes Filho (1944 –1988) brasileiro, seringueiro da Ama-zônia, lembrado internacionalmentecomo um homem símbolo de resis-tência heróica frente às degradaçõesambientais.

Destaque Nacional entre as Orga-nizações Não Governamentais real-

em Conselhos de Meio Ambientenas diferentes esferas; Ações de pes-quisa e informação através da publi-cação de revistas, periódicos, folde-res, livros e arquivos digitais; Açõesde gestão ambiental por intermédiode consultorias, co-gestão de em-preendimentos, planos de manejo,conservação de áreas naturais, audi-torias e certificações, inventários ecompensações de carbono, balançossocioambientais, programas de edu-cação ambiental e a realização do re-nomado Prêmio de Responsabili-dade Socioambiental Chico Mendes.

A SOCINPRO por seus artistas, diretores e funcionários, apoiam in-tegralmente as ações do Instituto In-ternacional de Pesquisa e Respon -sabilidade Socioambiental ChicoMendes, hipotecando solidariedadee se comprometendo a participarmais ainda dessas ações e a dissemi-nar os trabalhos do Instituto.

mente comprometidas com as cau-sas socioambientais, o Instituto In-ternacional de Pesquisa e Respon -sabilidade Socioambiental ChicoMen des, tem atuado de diversasmaneiras para promover a mudan -ça de conceitos e posturas na socie-dade brasileira, visando a justiça so-cial e o equilíbrio ambiental com orespeito à vida em todas as suasmanifestações!

Criado há nove anos, elevando onome do Herói brasileiro, símbolo daluta pela sustentabilidade, o Insti-tuto Chico Mendes apresenta regio-nalizadas, mantendo de maneirapró-ativa e organizada, uma rede decolaboradores que auxiliam de ma-neira criativa e articulada na opera-cionalização e viabilização de diver-sos programas, dentre eles: Ações demobilização como plantios, excur-sões, campanhas, mutirões de lim-peza, participação em audiências e


INSTITUTO INTERNACIONAL DE PESQUISA E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CHICO MENDES

www.institutochicomendes.org.br

Fórum Iberoamericano das Artes - · PDF filesejar Feliz Natal, muita paz, saúde,...

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