FRUTICULTURA PARA O MATO GROSSOMATO … · Brasil: Sucos e Nectares Sabores e Fatia de...

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FRUTICULTURA PARA O MATO GROSSO MATO GROSSO SINOP 29/04/2010 SINOP, 29/04/2010 Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Aldo Vilar Trindade (aldo@cnpmf embrapa br ) (aldo@cnpmf.embrapa.br ) 75 33128002)

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FRUTICULTURA PARA O MATO GROSSOMATO GROSSO

SINOP 29/04/2010SINOP, 29/04/2010Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Aldo Vilar Trindade(aldo@cnpmf embrapa br )([email protected] )

75 33128002)

FRUTEIRAS TROPICAIS E MANDIOCA

Fruticultura Brasileira41 milhões de toneladas por ano41 milhões de toneladas por ano2,5 milhões de hectares5 milhões de empregos5 milhões de empregos9,5 bilhões de dólares (frutas frescas) e 12 bilhões de dólares (incluindo castanhasbilhões de dólares (incluindo castanhas, nozes e produtos processados)Rentabilidade boa em pequena produção eRentabilidade boa em pequena produção e agricultura familiarDistribuição de renda Fixação do homem no campo> 30 pólos produtores e mais de 50

i í i ( i ° NE)municípios (maior n° no NE)

• Frutas mais importantes (volume): p ( )Laranja, banana, abacaxi, coco, melancia mamão tangerina uvamelancia, mamão, tangerina, uva, manga, limão (todas > 1 milhão de toneladas) (e caju)toneladas) (e caju)

• Outras relevantes: Goiaba, maracujá, jacerola, graviola, pinha, sapoti ...

• Nativas com potencial: umbu umbu cajá• Nativas com potencial: umbu, umbu-cajá, siriguela, cajá, jaca, jenipapo ...

Exportações

Evolução das Exportações Brasileiras de Frutas Frescas 1998- 2007

a) Frutas Frescas

918.796

827.637814.327900.000

1.000.000

668.906

802.672848.308

580.137642.744

600.000700.000

800.000

296.958

427.981

241 042

477.289428.357 440.111

369.755337.651

214.590300.000400.000500.000

119.119

241.042

169.867165.545

-100.000200.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

tons. US$ 000

Fonte: IBRAF - 2008

b) Frutas processadas: • 10 milhões de toneladas (25% produção nacional)10 milhões de toneladas (25% produção nacional)• Fatia grande = suco concentrado de laranja de SP (US$

1,8 bilhão de dólares em 2007)

• Demais sucos: crescendo, saldo de US$ 117 milhões em 2007 (26% > que em 2006)( q )

• Problemas: R bilid d b i l (f b i ã fRentabilidade baixa e custos altos (fabricação, frete, taxas alfandegárias)Benefícios tarifários para concorrentes (UE para Chile,Benefícios tarifários para concorrentes (UE para Chile, México, África do Sul)Irregularidade no fluxo / qualidade da matéria-prima e ociosidade estacionalociosidade estacional

• Mas, >60% da produção é consumida no mercado nacional de frutas frescas!!

Frutas pré-processadas / minimamente processadas – pequena, t f ti d d f t i lmas crescente fatia do mercado; oferta pequena, irregular,

com qualidade instável e preços elevados⇒ Necessidades de estudos: Qualidade, higiene, escala, custos

• Oferta de frutas orgânicas tem crescido mas pouca variedade• Oferta de frutas orgânicas tem crescido, mas pouca variedade de oferta, volumes insuficientes e preços altos.

• Grandes desafios:Grandes desafios: - Melhorar a tecnologia de produção

T i i i- Tornar os custos mais competitivos- Aprimorar a qualidade das frutas p q- Garantir a qualidade junto ao consumidor nacional e internacionalconsumidor nacional e internacional (rastreabilidade, certificação)

Diversificar a oferta de espécies e- Diversificar a oferta de espécies e variedades, inclusive mediante melhor

it t d t i l d f taproveitamento do potencial das frutas emergentes.

Mandioca• Mandioca “O pão do Brasil”• Mandioca – O pão do Brasil• Alimento básico da população brasileira• Sustento econômico de grande parcela de unidades agrícolas domésticas e familiares (N, NE)

• > 27 milhões de toneladas - ano> 27 milhões de toneladas - ano• Terceiro produtor mundial• Valor do PIB Mandioca anual = Quatro bilhões de reais• 1 milhão de empregos diretos

Foto: INCRA-MA

Diversidade de usos da planta e de seus produtos• 33% Alimentação humana (raízes fritas, cozidas,

f i h id /fé l d i d f i h d f lhfarinhas, amidos/fécula e derivados, farinhas das folhas e derivados (ex. maniçoba)

• 50% alimentação animal (raspas das raízes feno50% alimentação animal (raspas das raízes, feno, silagem)

• 7% Outros usos• 10% Perdas

• Destino da produção: Quase tudo para Mercado Interno• Farinha – 8 kg/pessoa/ano (34 kg no Norte, 25 kg no

Nordeste)• Raízes não processadas 2 3 kg (Sul 4 9 kg)• Raízes não processadas – 2,3 kg (Sul 4,9 kg)• Amido doméstico – 0,7 kg (Norte 1,9 kg)

Dois “mundos” de mandioca (simplificação):Centro-Sul• produção em maior escala mais insumos mecanização áreas maioresprodução em maior escala, mais insumos, mecanização, áreas maiores

(30% > 20 ha e 12% > 50 ha),• maior produtividade (20 t/ha)• Destino: Farinheiras e feculariasDestino: Farinheiras e fecularias

Norte e Nordeste – agricultura familiar, áreas pequenas (76% < 10 ha), poucos insumos, pouco capital disponível, baixa produtividade

(< média nacional de 13 6 t/ha)(< média nacional de 13,6 t/ha) • Destino predominante: farinha (pequenas casas-de-farinha),

subsistência e mercados locais

• Uso de insumos e de tecnologia disponível => aumento rápido da produtividade ( B i S l d BA d 10 25 t/h )(ex. Baixo-Sul da BA, de 10 para 25 t/ha)

Perspectivas/Desafios• Crescimento da demanda e da produção, mas preços das raízes com

lt b i ( i l d 4 t l t lt ) ialtos e baixos (ciclo de 4 anos, atualmente em alta), o que exige aumento da produtividade e redução do custo de produção por tonelada de raiz

• Redução do consumo individual de farinha exige diversificação e agregação de valor (diferenciação) aos produtos

• Maior demanda por amidos – e por tecnologia de produção em larga escala para garantir a matéria–prima para as fecularias (variedades, manejo cultural e fitossanitário, mecanização)manejo cultural e fitossanitário, mecanização)

• Maior contribuição da mandioca para a segurança alimentar (novas variedades enriquecidas em carotenóides e micronutrientes) e do a edades e quec das e ca ote ó des e c o ut e tes) e doalimento (certificação de qualidade e produção com mínimos impactos ambientais)

Mandioca BRS Gema de OvoMandioca BRS Gema de Ovo

Mandioca BRS Dourada

Mandioca BRS RosadaMandioca BRS Rosada

Mandioca Jari

INFRAINFRA--ESTRUTURAESTRUTURA -- Campos ExperimentaisCampos ExperimentaisÁÁrea Física Total do Campo

Experimental: 95,04 haÁ d t l t 55 0 hÁrea ocupada atualmente: 55,0 ha

com parcelas experimentais.

Á í l d ã 30 hÁrea passível de ocupação: 30 ha(declive de 10-15%).

OutrasOutras- 5 Casas de vegetação climatizadas e 26 telados

-Área de Produção de Material Básico – APMB (mudas)

- Biofábrica (terceirizada)

C t d T l i d M di (CTM)- Centro de Tecnologia de Mandioca (CTM)

- Biblioteca

LaboratóriosLaboratórios• Entomologia • Fitopatologia• Nematologia

• Virologia e Biologia MolecularVirologia e Biologia Molecular• Cultura de Tecidos

• SementesF tilid d d S l• Fertilidade do Solo • Física do Solo

• Microbiologia de Solo

• Fisiologia Vegetal• Tecnologia de Alimentos

• Práticas Culturais• Manejo de Água

• MeteorologiaMeteorologia

BA 50,9

DF 8,7

MG 5,2

CE 4,3

PE 4,3

ES 3,5

TO 3,5

SE 3 0SE 3,0

SP 2,6

PR 2,2

RJ 1 7RJ 1,7

RN 1,7

SC 1,7

AM 1 3AM 1,3

RS 1,3

AC 0,9

MS 0 9MS 0,9

AL 0,4

MA 0,4

MT 0 4MT 0,4

PA 0,4

PB 0,4

Dados da fruticultura no Mato Grosso

Produção de abacaxi por região, 2008Produção de abacaxi por região, 2008

N d tN d t

NorteNorte

20,72% 20,72% NordesteNordeste

46,02%46,02%C t O tC t O t

SudesteSudeste

Centro OesteCentro Oeste

7,09%7,09%Sudeste Sudeste 25,28%25,28%

SulSul

Fonte: IBGE 2010Fonte: IBGE 2010

0,89% 0,89%

Fonte: IBGE, 2010Fonte: IBGE, 2010

Produção brasileira de laranja: Produção brasileira de laranja: Distrib ição GeográficaDistrib ição Geográfica

Produção brasileira de laranja: Produção brasileira de laranja: Distrib ição GeográficaDistrib ição GeográficaDistribuição Geográfica Distribuição Geográfica Distribuição Geográfica Distribuição Geográfica

NorteNorte

NordesteNordeste1,3% 1,3%

9,08%9,08%CentroCentro--OesteOeste

Sudeste Sudeste 84 06%84 06%

0,79%0,79%

84,06%84,06%

SulSul4 77%4 77%

Fonte: IBGE, 2007

4,77%4,77%

Perspectivas da Citricultura Perspectivas da Citricultura

no Brasil e no Mundono Brasil e no Mundono Brasil e no Mundono Brasil e no Mundo

Parte da produção que é industrializadaParte da produção que é industrializada

3529,630

35

38%

30%23,8

2025

s de

t

101520

Mil

hões

(6 4%)19% 17%9%

1,4 2,4 25

10

(6.4%)0

Laranja Outroscítricos

Limão Pomelo Totalcítricos

Fonte: Imbert (2006). FruiTrop,

Brasil: Sucos e Nectares Brasil: Sucos e Nectares Sabores e Fatia de MercadoSabores e Fatia de MercadoSabores e Fatia de Mercado Sabores e Fatia de Mercado

Fonte: Canadean (2006).

Destino da Produção de LaranjaDestino da Produção de Laranja

Exportação de fruta fresca

Mercadointerno

17,30 0,60% %

interno

82,10%Processamento

de suco

MDIC (2004).

Aquisição Domiciliar de Citros Aquisição Domiciliar de Citros B ilB il

a)

no Brasilno Brasil

2 00

2,50

per

capi

ta

1,50

2,00

ar (

kg p

1,00

dom

icili

(6 4%)0,00

0,50

quis

ição

(6.4%), Laranja-

pêraOutraslaranjas

Limãocomum

Laranja-lima

Laranja-seleta

Laranja-baía

Aq

Fonte: IBGE (2007). Dados básicos.

Principais OcorrênciasPrincipais Ocorrências

Antes da Fazenda:• Aumento do custo dos insumosAumento do custo dos insumos

Na Fazenda:C i t d i idê i d d• Crescimento da incidência de pragas e doenças

• Crescimento dos custos de produção• Redução do número de produtores• Aumento da capacidade instalada para produção de mudas• Crescimento da área irrigada• Competição com a cana-de-açúcarp ç ç• Aumento da produção própria das indústrias

Principais OcorrênciasPrincipais Ocorrências

Depois da Fazenda:• Concentração indústrial ç• Capacidade ociosa de packings houses e indústrias de SLCC

• Grande parte ainda consumida como suco caseiro• Grande parte ainda consumida como suco caseiro• Procura por outros sucos crescem mais repidamente

A t d i t i i d• Aumento dos preços internacionais do suco • Aumento dos preços internos da laranja

Fruticultura Brasileira: Principais ProblemasFruticultura Brasileira: Principais ProblemasFruticultura Brasileira: Principais ProblemasFruticultura Brasileira: Principais Problemas

Perdas estimadas: pós-colheitaPerdas estimadas: pós colheitaProdutos Perdas

(em %)(em %)

Abacaxi 30

Banana 40

Laranja 15

Limão 15

Melancia 20

Melão 20

Mamão 40Mamão 40

Manga 20

Tangerina 15

Fonte: FGV, sd. Uva 20

Fruticultura Brasileira: Principais Fruticultura Brasileira: Principais Fruticultura Brasileira: Principais Fruticultura Brasileira: Principais ProblemasProblemasProblemasProblemas

Causas das grandes perdas • Intermediários desnecessários

Infra estrutura inadequada: estradas• Infra-estrutura inadequada: estradas, transporte, sistema de refrigeração etc

• Ponto de colheita inadequado (grau brix<12)• Embalagens inadequadas ou inexistentes• Embalagens inadequadas ou inexistentes

• Falta de cuidados na manipulaçãop ç

RecomendaçõeRecomendaçõessçç

• Planejar primeiro a comercialização e só depois a produção.• Conhecer bem o mercado de destino e o parceiro comercial.• Honrar com os prazos de entrega e os preços acordados.

F h t d t dê i d l i h• Fazer acompanhamento de tendência de preços e explorar nichosde mercado.• Produzir em escala que permita obter custos de produçãoProduzir em escala que permita obter custos de produçãocompetitivos.• Buscar a redução de custos e o aumento da produtividade.• Manter regularidade quanto ao fornecimento e ao padrão dequalidade.• Fazer seguro de cargas (em caso de exportação)• Fazer seguro de cargas (em caso de exportação).•Promoção comercial: marketing mais agressivo.• Utilizar rótulo nas embalagens.

40

Utilizar rótulo nas embalagens.• Evitar resíduos de agrotóxicos.

• Variedades• Sistema de ProduçãoSistema de Produção• Agregação de Valor

USO DE VARIEDADES

Tangerina BRS 001 - ‘Diamantina’ Opçaõ para a citricultura de mesa

Laranja BRS 002 - ‘Sincorá’Opção para mesa e indústriaOpção para mesa e indústria

A limeira ácida ‘TahitiLimeira ácida ‘Tahiti 2001’ A limeira ácida Tahiti 2001’ possui elevada

produtividade.

A produção de citros no Brasiltem sido orientada para omercado de suco concentradocongelado, embora no Nordesteesteja dividido entre o mercadojde frutas frescas e indústria desuco. A limeira ácida 'Tahiti'(Citrus latifolia Tanaka) é umaimportante variedade comercialde citros no Brasil e o limoeiro Foto da

ltiLimeira ácida‘Tahiti 2001’'Cravo', seu principal porta-enxerto, apresentasuscetibilidade à gomose dePhytophthora, reduzindo alongevidade das plantas. O Tahiti2001 l

cultivar(Fruto)

Limeira ácida Tahiti 2001

Recomendações2001 apresenta canelurasacentuadas de tristeza, nãoapresenta sintomas dedescamamento eruptivo e estálivre do viróide da exocorte e deb t i X f tidi

(Fruto)RecomendaçõesA lima ácida ‘Tahiti 2001’

atende ao mercado de fruta in natura interno ebacteria X. fastidiosa,

causadora da CVC.

Ministério da Agricultura

in natura, interno e principalmente externo.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

A laranja ‘Westin’ nova

Laranjeira ‘Westin Cnpmf’

Origem A laranja Westin nova opção para a citricultura

de mesaA produção de citros no Brasiltem sido orientada para o

OrigemÉ um clone nucelar obtido na EmbrapaMandioca e Fruticultura Tropical, viasemente de material introduzido dotem sido orientada para o

mercado de suco concentradocongelado, embora no Nordesteesteja divididoa entre omercado de frutas frescas eindústria de processamento.

semente, de material introduzido doInstituto Agronômico de Campinas -IAC e avaliado por sucessivos anosnos aspectos produtividade, vigor eindústria de processamento.

Além da baixa longevidade dospomares, outra desvantagem dacitricultura brasileira é adeficiência de suprimento defrutas ao longo do ano, devida

p p gtolerância a doenças.

g ,ao número restrito de cultivaresem uso. Com a recomendaçãoda laranja ‘Westin’ visa-seampliar a faixa de colheita dospomares, atendendo aop ,abastecimento do mercadointerno de fruta fresca e aoprocessamento de suco. Alaranjeira Westin não apresentacaneluras de tristeza, nem,descamamento eruptivo e estálivre do viróide da exocorte e dabacteria X. fastidiosa,causadora da CVC.

Ministério da Agricultura

RecomendaçõesA laranja ‘Westin’ atende ao Ministério da Agricultura,

Pecuária e AbastecimentoEmbrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

A laranja ‘Westin’ atende ao mercado in natura e ao processamento de suco.

Características Material PropagativoO l d l j

Laranjeira ‘Pera D-6 CNPMFÉ um clone nucelar obtido via semente naEmbrapa Mandioca e Fruticultura Tropical dematerial introduzido do Instituto Agronômicod C i IAC li d i

O germoplasma da laranja ‘Pera D-6’ pode ser

disponibilizado via borbulha ou mudas.

PlantaPorte médio, galhos mais ou menos eretos, circunferência em torno de

de Campinas - IAC e avaliado por sucessivosanos nos aspectos produtividade e tolerânciaao VTC. A laranjeira ´Pêra D-6` estápremunizada por um isolado atenuado do

15 m e diâmetro do tronco (a 30cm do solo) de cerca de 13,5 cm.

Folha Acuminada, tonalidade verde-escuro, limbo recurvado ausência frequente

vírus da tristeza, não apresenta sintomas dedescamamento eruptivo e está livre doviróide da exocorte e da CVC, causada pelabactéria Xylella fastidiosa.

limbo recurvado, ausência frequente de peciolo alado.

FrutoTamanho médio, peso 200 g, sucoso,

sem sementes (0 a seis) . Casca li i t l

(Foto da Planta)

yligeiramente rugosa, amarela

uniforme e polpa alaranjada intensa em regiões de altitude (fotos).

FloraçãoPrincipal em setembro e outras p

temporãs variáveis.Maturação

Tardia, a partir de julho.Produtividade

RecomendaçõesA laranja ‘Pera D-6 CNPMF’ atende ao

mercado de fruta in naturaMédia, em torno de 30 t por hectare.

mercado de fruta in natura e ao processamento de

suco.

Recomendação de cultivar

• Laranja Pineapple comfloração mais precoce eprodutividade em torno de40 0 t por hectare40,0 t por hectare

Abacaxi BRS Vitória - resistente à fusariose,lançado em parceria como Incaper

• Banana produtivas adaptadas a diferentes• Banana – produtivas, adaptadas a diferentesagrossistemas, resistentes às Sigatokas-Negrae Amarela mal do Panamáe Amarela, mal-do-Panamá

• Parceria com a Embrapa Negócios Tecnológicos

Bananas Pacovan Ken e Japira, recomendadas para o Estado do Acre

Novos híbridos de banana Japira ebanana - Japira e Vitória

THAP MAEOVariedade triplóide AAB

Porte médio/alto

Própria consumo ao natural

Frutos 12 cm, levemente ácidos

Potencial produtivo:

23 t/ha (sequeiro)23 t/ha (sequeiro)

40 t/ha (irrigada)

Adapta-se a várias regiõesAdapta-se a várias regiões

Não suporta baixas temperaturas

Resistente à:Resistente à:

Sigatoka-amarela

Si t kSigatoka-negra

Mal-do-Panamá

CAIPIRAVariedade triplóide AAA

Porte médio/alto

Potencial produtivo:

25 t/ha (sequeiro), 40 t/ha (irrigada)( ) ( g )

Adapta-se a várias regiões

Própria para consumo ao naturalPrópria para consumo ao natural

Frutos de sabor doce (suave)

e baixa acideze baixa acidez

Resistente à:

Sigatoka amarelaSigatoka-amarela

Sigatoka-negra

M l d P áMal-do-Panamá

Broca-do-rizoma

PACOVAN KEN Híbrido tetraplóide AAABHíbrido tetraplóide AAAB

Produtividade 50% i à Psuperior à cv. Pacovan

(45 a 50 t/ha - irrigada)

Resistência à:

Sigatoka negraSigatoka-negra

Sigatoka-amarela

Mal-do-Panamá

Prata Graúda - Sul de MG

Híbrido tetraplóide (AAAB) de Prata Anã

Porte médio - Própria consumo ao naturalp

Frutos ≅ 17 cm, doces/baixa acidez - Elevada produtividade (45 a 50 t/ha) Resistente: Mal-do-Panamá

Baixa resistência à: Sigatoka-amarela; Suscetível à Sigatoka-negra

TROPICALTROPICAL

Híbrido tetraplóide AAAB

Produtividade 25 t/haProdutividade 25 t/ha

Frutos do tipo Maçã, os i f id B ilmais preferidos no Brasil.

Resistência:

Sigatoka-amarela

Tolerante:Tolerante:

Mal-do-Panamá

BRS CONQUISTABRS CONQUISTA

• Oriunda da parceria com Embrapa Amazônia Ocidental, M AMem Manaus-AM

• Resistente à sigatoka-negra, mal-do-panamá e à sigatoka amarela e apresenta baixa incidência desigatoka-amarela e apresenta baixa incidência de brocas e nematóides.

• Vem sendo validada pelo SNT em diferentes Estados do• Vem sendo validada pelo SNT em diferentes Estados do país, incluindo o Mato Grosso, onde tem apresentado ampla adaptação e boa produtividade.p p ç p

PARCERIAS COM NOVAS

BIOFÁBRICAS E EMPRESASEMPRESAS

PRODUÇÃO DEMUDAS IN VITROMUDAS IN VITRODE BANANA E

ABACAXIMultiplicação de novas variedadesMultiplicação de novas variedades

MangaManga• Produção de material básico• Melhoramento• Transferência de tecnologia

– Parceria com Embrapa Semi-árido

MangaMangaA l i i i di d ã li l d i id d• As cultivares mais indicadas são as que aliam a alta produtividade a qualidades como a coloração atraente do fruto, bom sabor, pouca fibra, etc.

• Tommy Atkins - Frutos médios a grandes, de 400 a 700g, cor amarela a vermelha, superfície lisa, casca grossa e resistente. De excelente sabor doce e pouca fibra Relativamente resistente aexcelente sabor, doce e pouca fibra. Relativamente resistente a antracnose.

• Haden - Frutos médios a grandes, 400 a 600g, cor amarelo-rosada; l fib d d l j l dpolpa sucosa, sem fibras, doce e de cor laranja-amarelada.

Semente pequena. Além de vegetar muito, é considerada alternante e suscetível à antracnose e a seca da mangueira.

• Keitt - Frutos grandes, 600 a 900g, cor amarelo-esverdeada com laivos fracos avermelhados; polpa amarelo intenso, sem fibras, sucosa; semente pequena; planta muito produtiva com hábito desucosa; semente pequena; planta muito produtiva, com hábito de crescimento típico, com ramos longos e abertos.

MangaManga• Kent - Frutos grandes, 600 a 750g, ovalados, de casca

verde-claro-amarelada, tornando-se avermelhada, quando madura e de maturação tardia; polpa amareloquando madura, e de maturação tardia; polpa amarelo-alaranjada, doce, sem fibra. Árvore vigorosa e produtiva.

• Van Dyke - Frutos médios 300 a 400g cor amarelaVan Dyke Frutos médios, 300 a 400g, cor amarela com laivos vermelhos; polpa firme e resistente ao transporte; sabor agradável, muito doce. Semente pequena, planta muito produtiva.

• Surpresa - Frutos médios a grandes, 400 a 600g, cor amarelo intenso; polpa amarela, firme, sucosa, muito doce, sabor agradável e sem fibra. Semente pequena, planta muito produtiva relativamente resistente àplanta muito produtiva, relativamente resistente à antracnose.

MANGA - USO DE GA3 NA DESCOMPACTAÇÃO DA PANÍCULADESCOMPACTAÇÃO DA PANÍCULA

FLORAL

Compactação da panícula e presença de larva de lepidópteroCompactação da panícula e presença de larva de lepidóptero

TRATAMENTO:TRATAMENTO:Pulverizar GA3 (50 mg/l) em

panículas com 10 cmp

Panícula compactada

Panícula tratada com ácido giberélicogiberélico

OBJETIVOOBJETIVO

Criar, avaliar e selecionar genótiposCriar, avaliar e selecionar genótipos com boas características agronômicas:

processamento;

mesa;

porta enxerto;porta-enxerto;

planta ornamental.planta ornamental.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS(PROCESSAMENTO)

Vitamina C ≥ 1500mg/100g polpa;

Sólidos solúveis totais ≥ 7,0°Brix;

P l fiPolpa firme;

Frutos de tamanho médio a grande;Frutos de tamanho médio a grande;

Alta relação polpa/semente;

Produção > 40kg/planta/ano.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEISCARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS(CONSUMO AO NATURAL)

Fruto médio a grande, de cor vermelha;

Polpa firme;

Alta relação polpa/semente;Alta relação polpa/semente;

Brix e relação Brix/acidez > 11;ç ;

Boa palatabilidade;

Produção > 40kg/planta/ano.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEISCARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS(PORTA-ENXERTO)

Plantas vigorosas (tolerância à seca);g ( );

Alta produção de frutos;

Boa germinação de sementes;

T l â i óid (M l id )Tolerância a nematóides (Meloidogyne)

Porte baixoPorte baixo.

22%4% 4% 5,04-6,0022%

31%

4%6,01-7,007,01-8,00

39%8,01-9,009<

Fig 3 Distrib ição percent al dos genótipos q anto aoFig. 3 - Distribuição percentual dos genótipos quanto aoteor de sólidos solúveis totais.

PRINCIPAIS VARIEDADESPRINCIPAIS VARIEDADES• Barbados (PA) • Dominga (PR)( )• Flor Branca (VASF)• Inada (PA)

Dominga (PR)• Lígia (PR)

Natália (PR)• Inada (PA)• Número 1 (PA)

Nú 54/02 (PA)

• Natália (PR)• Olivier (SP)

• Número 54/02 (PA)• Okinawa (VASF)

• Red Jumbo (Hawai)• Tropical Ruby (Hawai)

• Sertaneja (VASF)• Cabocla (CNPMF)

• Sweet Florida (EUA)• Cereja (CNPAT)

• Rubra (CNPMF)• Apodi (CNPAT)

j ( )• Roxinha (CNPAT)• Frutacor (CNPAT)p ( ) Frutacor (CNPAT)

FRUTOS (CABOCLA). Peso - 10 a 12 g

( )

. Casca vermelha, c/sulcos

Polpa alaranjada. Polpa alaranjada

. Consistência firme

. Polpa/caroço - 6,8 (alta)

. Vit. C - 1301 mg/100g polpa

SST - 8 6 °Brix. SST - 8,6 Brix

. ATT - 1,04 %

. Brix / Acidez - 8,3

CABOCLA

CABOCLA

FRUTOS (RUBRA)FRUTOS (RUBRA)

Peso 7 a 10 g. Peso - 7 a 10 g

. Casca vermelha, lisa

. Polpa amarela

. Consistência firme

Vit C 1236 mg/100g polpa. Vit. C -1236 mg/100g polpa

. SST - 11,52 °Brix

. ATT - 0,96 %

. Brix / Acidez - 11,95

RUBRA

Carica papaya L.

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Principais problemas enfrentados pela culturaPrincipais problemas enfrentados pela cultura

⇒ Dependência de importação de sementes híbridas

⇒ Restrita variabilidade genética

⇒ Doenças

vírus do amarelo letal (Papaya lethal yellowing virus – PLYV) vírus da mancha anelar (Papaya ringspot virus – PRSV)

vírus da meleira (Papaya sticky disease virus PSDV)vírus da meleira (Papaya sticky disease virus – PSDV)

varíola ou pinta preta [Asperisporium caricae (Speg.) Maubl.]

podridão-do-pé [Phytophthora palmivora (Butler) Butler]

antracnose [Colletotrichum gloeosporioides (Penz)]

⇒ Pragas

ácaro-branco ou do ponteiro (Polyphagotarsonemus latus)

ácaro-rajado (Tetranychus urticae)

79

⇒ Características agronômicas

♣ carpeloidia ♣ esterilidade ♣ pentandria

80

Desenvolvimento de variedades – melhoramento genéticoDesenvolvimento de variedades – melhoramento genético

Principais objetivos

Ausência ou ocorrência mínima de flores hermafroditas carpelóides (CARPELOIDIA) Ausência ou ocorrência mínima de flores hermafroditas estéreis (ESTERILIDADE) Ausência ou ocorrência mínima de flores hermafroditas pentândricas (PENTANDRIA) Frutificação precoce, vigorosa e com altura inferior a 90cm

Capacidade de produção igual ou superior às cultivares atualmente utilizadas

Peso médio de fruto: 350 - 600g (grupo Solo) e 800 - 1100g (grupo Formosa) Casca lisa e sem manchas

Polpa vermelho-alaranjadaPolpa vermelho alaranjada

Cavidade ovariana pequena e em formato de estrela

Polpa com espessura superior a 20 mm

Sólid lú i i d 14º b iSólidos solúveis acima de 14º brix

Maior longevidade pós-colheita

Resistência a doenças

81

MELHORAMENTO GENÉTICO DO MARACUJAZEIROMELHORAMENTO GENÉTICO DO MARACUJAZEIRO

Programa em parceria com a Programa em parceria com a Embrapa Cerrados

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora

⇒ Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.

(maracujá-amarelo)

⇒ Passiflora edulis f edulis Sims⇒ Passiflora edulis f. edulis Sims

(maracujá-roxo)

⇒ Passiflora alata Dryand

(maracujá doce)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora2. Gênero e recursos genéticos de Passiflora

⇒ Passiflora molissima (HBK) Bailey⇒ Passiflora ligularis Juss.

Fl b i é l d

⇒ Passiflora nitida Kunth. (maracujá-suspiro) ⇒ Passiflora cincinata Mast.

Flores brancas, azuis ou rosa, sépalas verdeexternamente e brancas internamente

Flores com sépalas oblongas, pétalas levemente maiscurtas que as sépalas de cor rosa

Flores com sépalas oblongo-lanceoladas, verdesexterna, azul-rosada ou violeta internamente. Corona:

Flores com sépalas e pétalas oblongo-lanceoladas, decor branca

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

externa, azul rosada ou violeta internamente. Corona:parte inferior púrpura, com listras azul-pálido

3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura

Quantidade produzida e Valor da produção

450000500000

300000350000400000450000

Quantidade produzida (t)

100000150000200000250000

Valor da produção (mil reais)

1990

1991

1992

1993

1994

995

996

997

98 99 00 1 20

50000

1 1 1 19 19 199

199

200

2001

2002

2003

2004

2005

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fonte: FIBGE (2002) e IBGE (2007)

3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura

Área plantada (ha)

45000

25000

30000

35000

40000

10000

15000

20000

25000

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

998

999

000

01 02 3 4

0

5000

1 1 1 19 20 200

200

2003

2004

2005

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fonte: FIBGE (2002) e IBGE (2007)

3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura

⇒ Auto-incompatibilidade → requer a presença de diferentes genótipos, dep q p ç g p ,insetos polinizadores ou de polinização manual

⇒ Baixa disponibilidade de variedades melhoradas → entrave à produção de⇒ Baixa disponibilidade de variedades melhoradas → entrave à produção defrutos homogêneos e de qualidade → SELEÇÃO DE FRUTOS

⇒ Alta incidência de doençasç

♣ Vírus do endurecimento dos frutos (Passion fruit woodness virus – PWV)

♣ Definhamento precoce ou pinta verde (Passion fruit green spot virus - PGSV)

♣ Verrugose (Cladosporium herbarium)

♣ Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc.)

♣ Bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae)

♣ Fusariose (Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae e Fusarium solani)

♣ Podridão-do-pé (Phythophtora spp.)

3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura

♣ Vírus do endurecimento dos frutos ♣ Definhamento precoce ou pinta verde

(20

02)

al.

(200

3)

Mor

aes

et a

l.

Kita

jim

a et

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura

♣ Verrugose♣ Antracnose

top

atol

ogia

.ne

pato

logi

a.ne

t

Fit

Fito

pOcorre em todos os tecidos da planta→ Folhas: manchas circulares isoladas e

l id á dcoalescidas com área necrosada→ Frutos: podridão seca e enrugamento precoceda área lesionada→ Folhas: lesões circulares, tecidos necrosados

marrom-avermelhados, com perfurações→ Frutos: formação de cortiça e verrugassalientes

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

salientes

3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura3. Principais problemas enfrentados pela cultura

♣ Bacteriose ♣ Fusariose (Fusarium oxysporum f. passiflorae)

F. L

aran

jeir

a

(20

03)

Fran

cisc

o F

Lope

s

→ Folhas: manchas angulares e secascom halo amarelado, desfolha, seca deponteiros e morte da planta → Murcha e secamento de folhas, lesões

necróticas nas raízes e colo das plantas eobstrução do xilema

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

obstrução do xilema

4. Melhoramento genético do maracujazeiro4. Melhoramento genético do maracujazeiro4. Melhoramento genético do maracujazeiro4. Melhoramento genético do maracujazeiro

Principais objetivos

⇒ Produtividade

⇒ Qualidade dos frutos

⇒ Resistência a doenças⇒ Resistência a doenças

⇒ Alta taxa de vingamento dos frutos

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

4. Melhoramento genético do maracujazeiro4. Melhoramento genético do maracujazeiro4. Melhoramento genético do maracujazeiro4. Melhoramento genético do maracujazeiro

Consumo in natura

Frutos grandes e ovais

Boa aparência

Resistência ao transporte, e à perda de qualidade no armazenamento e

comercialização

Casca fina

Agroindústria

Casca fina

Cavidade interna completamente preenchida

Maior acidezMaior acidez

Coloração constante

Alto teor de sólidos solúveis (> 13º brix)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Alto teor de sólidos solúveis ( 13 brix)

5. Perspectivas futuras5. Perspectivas futuras

⇒ Trabalhar com espécies de Passiflora que atendam

determinados nichos de mercado (maracujá-doce e maracujá-

roxo))

⇒ Aumento da polinização natural

⇒ Desenvolver variedades de maracujá-amarelo mais⇒ Desenvolver variedades de maracujá amarelo mais

produtivas e com boa qualidade de frutos (menor espessura

de casca maior rendimento de s co)de casca, maior rendimento de suco) ⇒ Desenvolver variedades resistentes à fusariose

⇒ Desenvolver ações de pré-melhoramento com espécies

silvestres (cruzamentos múltiplos)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Germoplasma Avaliação agronômicaGermoplasma – Avaliação agronômica

PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTASOrganização

Manejo Integrado

Organização

Monitoramento Ambiental

Manejo Integrado de Nutrientes

j gde Pragas

Monitoramento do Sistema Sustentabilidade

Manejo Integrado da Manejo Integrado

do Sistema

j gColheita e Pós-Colheita

j gSolo e Água

Manejo Integrado de Cultura

Informação (Banco de Dados)

Produção integradaProdução integrada

• Apoiar os agricultores na produção agronomicamente e ambientalmente gmais correta, visando a obtenção de certificação de qualidade comcertificação de qualidade, com aumento de competitividade e sustentabilidade do agronegócio desustentabilidade do agronegócio de frutas

BOAS PRÁTICAS AGRÍCO A NA BOAS PRÁTICAS AGRÍCO A NA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLA NA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLA NA PRODUÇÃO INTEGRADA DO PRODUÇÃO INTEGRADA DO PRODUÇÃO INTEGRADA DO PRODUÇÃO INTEGRADA DO

ABACAXIABACAXI

Fonte: Lecture 30

Escolha do soloEscolha do soloEscolha do soloEscolha do solo

Solo leve, com boa Solo leve, com boa aeração e boa aeração e boa ççdrenagem; declividade drenagem; declividade de até 5% (acima disto de até 5% (acima disto

d t áti d d t áti d adotar práticas de adotar práticas de conservação do solo); conservação do solo); pH variando de 4 5 a 5 5; pH variando de 4 5 a 5 5; pH variando de 4,5 a 5,5; pH variando de 4,5 a 5,5; e bom teor de matéria e bom teor de matéria orgânicaorgânicaorgânica.orgânica.

Foto: Nilton F. Sanches

IMPLANTAÇÃO DA CULTURAIMPLANTAÇÃO DA CULTURAÇÇMudas: ceva, colheita, préMudas: ceva, colheita, pré--seleção e curaseleção e cura

Fotos: Getulio A. P. da Cunha

CUIDADO!!!CUIDADO!!!

MUDAS SÃOMUDAS SÃOMUDAS SÃOMUDAS SÃO

PRAGASAGENTES DISSEMINADORES:AGENTES DISSEMINADORES: DOENÇAS

SEMENTE MATOSEMENTE MATO

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA; IMPLANTAÇÃO DA CULTURA; Ç ;Ç ;PREPARO DO SOLOPREPARO DO SOLO

Área nova: eliminação da Área nova: eliminação da ã ã ã ã

ççvegetação, aração, vegetação, aração, gradagemgradagem, , sulcamentosulcamento ou ou coveamentocoveamentocoveamentocoveamentoEfetuar a aração e a Efetuar a aração e a gradagemgradagem nos dois sentidos nos dois sentidos

Fotos: Aristoteles P. de MatosFotos: Aristoteles P. de Matos

gradagemgradagem nos dois sentidos nos dois sentidos da área e na profundidade da área e na profundidade de 30cm.de 30cm.Em regiões onde o solo Em regiões onde o solo arável é muito raso, não se arável é muito raso, não se d li ã d li ã deve realizar aração; uma deve realizar aração; uma gradagemgradagem superficial é superficial é suficientesuficientesuficiente.suficiente.

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA; PREPARO DO SOLOIMPLANTAÇÃO DA CULTURA; PREPARO DO SOLO

Área já anteriormente cultivada: destruição dos restos Área já anteriormente cultivada: destruição dos restos culturais incorporação ou culturais incorporação ou mantençãomantenção como cobertura mortacomo cobertura mortaculturais, incorporação ou culturais, incorporação ou mantençãomantenção como cobertura mortacomo cobertura morta

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA: SISTEMA DE PLANTIOIMPLANTAÇÃO DA CULTURA: SISTEMA DE PLANTIO

MÉTODOS DE CONTROLE DO MATOMÉTODOS DE CONTROLE DO MATO**MÉTODOS DE CONTROLE DO MATOMÉTODOS DE CONTROLE DO MATO

Capina manual ++++++Capina manual ++++++ppControle químico (pré emergência) +++++Controle químico (pré emergência) +++++Micro trator (enxada rotativa) ++Micro trator (enxada rotativa) ++Micro trator (enxada rotativa) ++Micro trator (enxada rotativa) ++Faixas de polietileno +Faixas de polietileno +Cobertura mortaCobertura mortaCultura de coberturaCultura de coberturaCultura de coberturaCultura de coberturaCultivo mínimoCultivo mínimoRRRoçagemRoçagem**Usados individualmente ou combinação.Usados individualmente ou combinação.Usados individualmente ou combinação.Usados individualmente ou combinação.

MANEJO DO MATOMANEJO DO MATO

Fotos: Nilton F. Sanches

MANEJO DO MATOMANEJO DO MATOO manejo convencional das O manejo convencional das

l t i f t t i t l t i f t t i t plantas infestantes consiste plantas infestantes consiste na aplicação de herbicida na aplicação de herbicida prépré--emergente e de capinas emergente e de capinas prépré--emergente e de capinas emergente e de capinas manuais de maneira a manter manuais de maneira a manter o plantio sempre no limpo o plantio sempre no limpo p p pp p p(quase sempre provoca (quase sempre provoca problemas de erosão).problemas de erosão).

Manejo do mato e conservação do solo; cultivo mínimoManejo do mato e conservação do solo; cultivo mínimo

Manejo do mato; herbicida pósManejo do mato; herbicida pós--emergenteemergente

MANEJO SUSTENTÁVEL DO MATO E CONSERVAÇÃO DO MANEJO SUSTENTÁVEL DO MATO E CONSERVAÇÃO DO ÇÇSOLO (vegetação nativa+roçagem+cobertura morta))SOLO (vegetação nativa+roçagem+cobertura morta))

C ã d id f tili ã d lC ã d id f tili ã d lCorreção da acidez e fertilização do soloCorreção da acidez e fertilização do soloÉ obrigatória a realização da análise do soloÉ obrigatória a realização da análise do solo•• Havendo necessidade de correção da acidez a mesma Havendo necessidade de correção da acidez a mesma deve ser realizada cerca de 60 dias antes do plantiodeve ser realizada cerca de 60 dias antes do plantiodeve ser realizada cerca de 60 dias antes do plantio.deve ser realizada cerca de 60 dias antes do plantio.•• A adubação do abacaxizeiro deve ser sempre efetuada A adubação do abacaxizeiro deve ser sempre efetuada com base nos resultados da análise do solo e nas com base nos resultados da análise do solo e nas com base nos resultados da análise do solo e nas com base nos resultados da análise do solo e nas tabelas de adubação de maneira a suprir as exigências tabelas de adubação de maneira a suprir as exigências da variedade, resultando na produção de um fruto de da variedade, resultando na produção de um fruto de q alidadeq alidadequalidade.qualidade.•• As necessidades nutricionais do abacaxizeiro são As necessidades nutricionais do abacaxizeiro são características de cada variedade e influenciadas pelas características de cada variedade e influenciadas pelas características de cada variedade e influenciadas pelas características de cada variedade e influenciadas pelas condições condições edafoclimáticasedafoclimáticas e regionais.e regionais.

Fertilização do soloFertilização do solo

Aplicação via sólida (umidade)Aplicação via sólida (umidade)

Fertilização do soloFertilização do solo

Aplicação via sólida (umidade)Aplicação via sólida (umidade)Manual Manual AdubadeirasAdubadeirasAdubadeirasAdubadeiras

Aplicação via líquidaAplicação via líquidaPulverizadores costais/mecanizadosPulverizadores costais/mecanizadosPulverizadores costais/mecanizadosPulverizadores costais/mecanizadosFertirrigaçãoFertirrigação

Fósforo: adubação de fundação;Fósforo: adubação de fundação;Nitrogênio e potássio: parceladosNitrogênio e potássio: parceladosg p pg p p

((22º/º/33º; º; 44º/º/55º; º; 66º/º/77º; º; 88º/º/99º meses após o plantio)º meses após o plantio)Última adubação Última adubação –– um mês antes da indução floralum mês antes da indução floralÚltima adubação Última adubação um mês antes da indução floralum mês antes da indução floral

Tratamento de indução floralTratamento de indução floral•• A indução floral ou antecipação A indução floral ou antecipação (uniformização) da floração pode ser realizada (uniformização) da floração pode ser realizada em plantas com cerca de um ano de idade bom em plantas com cerca de um ano de idade bom

çç

em plantas com cerca de um ano de idade, bom em plantas com cerca de um ano de idade, bom desenvolvimento vegetativo, um metro ou mais desenvolvimento vegetativo, um metro ou mais de altura e folha D pesando mais de 80g de altura e folha D pesando mais de 80g de altura, e folha D pesando mais de 80g de altura, e folha D pesando mais de 80g (variedade Pérola) e 90g (variedade (variedade Pérola) e 90g (variedade SmoothSmoothCayenneCayenne).).•• O tratamento de indução floral deve ser feito O tratamento de indução floral deve ser feito nas horas mais frescas do dia (à noite ou no nas horas mais frescas do dia (à noite ou no

í )í )início da manhã). Dias nublados aumentam a início da manhã). Dias nublados aumentam a eficiência do tratamento.eficiência do tratamento.

A d i ã t à é d i d ã é A d i ã t à é d i d ã é •• A decisão quanto à época de indução é uma A decisão quanto à época de indução é uma questão de mercado e dos tratos culturais questão de mercado e dos tratos culturais praticadospraticadospraticados.praticados.

CAPACITAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Treinamento para o uso correto

de agrotóxicos

Treinamento para o uso correto

de agrotóxicosT i tTreinamento para Prevenção de incêndios

P ibid d l dá iP ibid d l dá iManejo de pragas e doençasManejo de pragas e doenças

•• Proibido o uso do calendárioProibido o uso do calendário•• Obrigatório o manejo integrado de pragas e Obrigatório o manejo integrado de pragas e Obrigatório o manejo integrado de pragas e Obrigatório o manejo integrado de pragas e doençasdoenças•• Obrigatório o monitoramento de pragas e Obrigatório o monitoramento de pragas e •• Obrigatório o monitoramento de pragas e Obrigatório o monitoramento de pragas e doençasdoenças

ÉÉ•• É obrigatório o receituário agronômicoÉ obrigatório o receituário agronômico•• Só utilizar agrotóxicos registrados Só utilizar agrotóxicos registrados (proibido (proibido •• Só utilizar agrotóxicos registrados Só utilizar agrotóxicos registrados (proibido (proibido o uso de agrotóxicos sem registro)o uso de agrotóxicos sem registro)

AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM

ATINGIUATINGIUO NC?O NC?

NÃONÃO

O NC?O NC?

SIMSIM

CONTROLARCONTROLARFonte: Zambolim, 2006

FusarioseFusariose do abacaxizeiro; convivênciado abacaxizeiro; convivênciaA única medida eficiente para controle da A única medida eficiente para controle da fusariosefusariose é o é o cultivo de cultivo de variedades resistentesvariedades resistentes Entretanto na falta de Entretanto na falta de

FusarioseFusariose do abacaxizeiro; convivênciado abacaxizeiro; convivência

cultivo de cultivo de variedades resistentesvariedades resistentes. . Entretanto, na falta de Entretanto, na falta de variedades resistentesvariedades resistentes, a convivência é possível mediante a , a convivência é possível mediante a implementação das seguintes práticas:implementação das seguintes práticas:p ç g pp ç g p1. Utilizar mudas sadias para instalação dos plantios;1. Utilizar mudas sadias para instalação dos plantios;2. Restringir a movimentação de material doente;2. Restringir a movimentação de material doente;g çg ç3. Instalar plantios em regiões livres da doença;3. Instalar plantios em regiões livres da doença;4. Realizar o 4. Realizar o monitoramentomonitoramento do plantio;do plantio;p ;p ;5. Erradicar as plantas com sintomas;5. Erradicar as plantas com sintomas;6. Controle químico 6. Controle químico -- se indicado pelo se indicado pelo monitoramentomonitoramento;;qq pp ;;7. Evasão 7. Evasão –– programar a época de colheita para períodos de programar a época de colheita para períodos de

baixa incidência da baixa incidência da fusariosefusariose;;

MONITORAMENTO/ERRADICAÇÃO DE PLANTAS DOENTESMONITORAMENTO/ERRADICAÇÃO DE PLANTAS DOENTESMONITORAMENTO/ERRADICAÇÃO DE PLANTAS DOENTESMONITORAMENTO/ERRADICAÇÃO DE PLANTAS DOENTES

Colheita: realizada sempre em equipe: cortador, carregador, arrumador.Colheita: realizada sempre em equipe: cortador, carregador, arrumador.Foto: Getulio A. P. da Cunha

Fotos: Nilton F. Sanches

Foto: Getulio A. P. da Cunha

Foto Aristoteles P de MatosFoto: Aristoteles P. de Matos

De maneira geral os frutos são De maneira geral os frutos são De maneira geral os frutos são De maneira geral os frutos são transportados a granel, em transportados a granel, em caminhões, separados por caminhões, separados por camadas de palha/capim e camadas de palha/capim e camadas de palha/capim, e camadas de palha/capim, e cobertos por lona.cobertos por lona.

Fotos: Nilton F Sanches

Acondicionamento de frutos de Acondicionamento de frutos de

Fotos: Nilton F. Sanches

Acondicionamento de frutos de Acondicionamento de frutos de abacaxi em caixas de polietileno abacaxi em caixas de polietileno retornáveis, está ganhando retornáveis, está ganhando espaço como alternativa de espaço como alternativa de espaço como alternativa de espaço como alternativa de transportetransporte

PRODUÇÃO INTEGRADA DEINTEGRADA DE

BANANA

1 ó B (M )1. Agronegócio Banana (Minas)

Segundo produtor mundial

Bananicultura Brasileira

Segundo produtor mundial7.000.000t/ano

Exportação: 3,1%

Quarto produtor brasileiroBananicultura Mineira

Quarto produtor brasileiro550.000t/ano

37.500 ha plantados

Maior produtora do Estado

Bananicultura Norte Mineira10.000 ha plantados

250.000t/ano

A d ã i t d d B N t d Mi G iA produção integrada de Banana no Norte de Minas Geraise Projeto Formoso na Bahia

Como tudo começou

1. Palestras de sensibilização – reuniões com produtores e técnicos

2. Seleção das primeiras propriedades (seis) – área piloto

3. Discussão dos primeiros passos

4 Metodologias de monitoramento o que monitorar e como?4. Metodologias de monitoramento – o que monitorar e como?

Rápido diagnóstico dos principais problemas

Viroses

BSV

CMV

N tóidNematóides

Sintomas diversos Perdas

diretasdiretas

ÍRESULTADOS ALCANÇADOS NO PERÍODO DE

MARÇO/2005 A JULHO DE 2008

Produtores inscritos na PI _ Evolução 06 para 54

Área plantada em PI - 1600ha

Treinamentos realizados – 22 304 horas/aula

782 Treinandos

Adequação da Infra-estruturaq ç

Depósito de agrotóxicosp gBanheiro no campo

Cabo aéreoCabo aéreo

Restaurante

Manejo na colheitaManejo na colheita e pós-colheita

Casa de embalagem

Ganhos ambientaisGanhos ambientais

Cobertura do solo

Produção Integrada do mamoeiro –Produção Integrada do mamoeiro iniciado em 2004

G ã d h i t• Geração de conhecimentos– Identificação e Monitoramento de Pragas na

cultura do mamoeirocultura do mamoeiro– Princípios e procedimentos para o monitoramento

de doenças pragas e seus inimigos naturaisde doenças, pragas e seus inimigos naturais– Definição do número de plantas para a

amostragem mínima em monitoramentoamostragem mínima em monitoramento

• Sistema de Produção utilizado pela PIreduziu 148,2% no uso de agrotóxicos. Isso

i ifi it t dsignifica que, o monitoramento de pragas edoenças contribuiu para a redução donúmero de aplicações Utilização denúmero de aplicações. Utilização defertilizantes reduziu à metade; para osistema do produtor os gastos comsistema do produtor, os gastos comdefensivos e fertilizantes corresponderam amais de 50% dos custos de produção,p ç ,contra 26,7% dos custos referentes à médiado sistema PI.

3. Em março de 2007, ç ,

três produtores

receberam certificações ç

em PIF e Eurepgap.

I i ifiIsso significa que:

Rp 0,10 - 0,20 = 1,0141x-0,3513

Rp 0 - 0,10 = 0,4116x-0,7651

R2 = 0,95643,5

4,2

RAÇ

ÃO

0-0,10m 0,10-0,20m 0,20-0,40m 0,40-0,60m

Rp 0 - 0,10 = 0,3015x-0,994

R2 = 0,93074,2

4,9

TRAÇ

ÃO

0 - 0,10m 0,10 - 0,20m 0,20 - 0,40m 0,40 - 0,60m

R2 = 0,9989

Rp 0,40-0,60 = 0,6914x-0,6439

R2 = 0,952

Rp 0,20 - 0,40 = 0,905x-0,5288

R2 = 0,9203

1,4

2,1

2,8

TÊN

CIA

À P

ENE

TR

(MPa

)

Rp 0,10 - 0,20 = 0,4118x-0,9096

R2 = 0,9036

Rp 0,20 - 0,40 = 0,6486x-0,6721

R2 = 0,9379

Rp 0 40 - 0 60 = 0 9634x-0,51611 4

2,1

2,8

3,5

ESIS

TÊN

CIA

À P

EN

ET

(MPa)

B

0,0

0,7

0,00 0,10 0,20 0,30 0,40UMIDADE DO SOLO Kg Kg -1

RE

SIS

Rp 0,40 0,60 = 0,9634x

R2 = 0,9827

0,0

0,7

1,4

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20UMIDADE DO SOLO Kg Kg-1

RE

A B

Figura 1. Resistência à penetração (MPa) de um Latossolo Amarelo Coeso cultivado com lima ácida ‘Tahiti’

em Produção Integrada (A) e sistema convencional (B) linha. Cruz das Almas, BA, 2009.

Características de destaque encontradas nas frutas Selecta Brasil (pesquisa dirigida ao consumidor )

97,0

96,3Qualidade superior dos frutos

98 5

97,9

97,5

Alimento sem riscos à saúde

Fruta com origem conhecida

Garantido pelo MAPA/INMETRO

98,8

98,5

Baixo índice de agrotóxicos

Produção com respeito ao ambiente

Alimento sem riscos à saúde

95 95,5 96 96,5 97 97,5 98 98,5 99

%

Figura 3. Resultado da pesquisa efetuada no Hiperideal da Pituba, em Salvador, BA, para avaliar a percepção dos consumidores às características das frutas Selecta Brasil. Agosto de 2009.

Pagaria mais pelas Frutas Selecta B il?Brasil?

3%

97%97%

Sim Não sabe

Figura 4. Intenção do consumidor em pagar um preço mais elevado por um alimento mais saudável e seguro. Agosto de 2009.

Quais atributos são mais importantes ao adquirir as frutas Selecta Brasil?

Aparência Sabor Procedência Ausência de agrotóxicos Preço

73,1 61,6

80

p g ç

18,69,1 1,2

20406080

%

020

1

Atributos

Sistemas de produção

• Em relação ao solo estamos desenvolvendoçtecnologia porque acreditamos que o cultivo domamoeiro em solo sem cobertura traz diversasconseqüências negativas

Presença de joaninha onde há plantio de leguminosas

Evidencia da fixação de N pelas leguminosasVejam o comprimento da raiz princiapl - pemite quebrarcamadas adensadas e permitir maior infiltração de água

Após a roçagem cobertura protegendo o solop ç g p g

Manejo de Manejo de fertirrigaçãofertirrigação

Interação água e nutriente

Doses de nutrientes

Comparação de fontes

Freqüências de aplicação

I t d f ti i ã l ã d lImpactos da fertirrigação na solução do solo

Ministério da Agricultura,Pecuária e AbastecimentoMandioca e Fruticultura Tropical

Mamoeiro - IrrigaçãoDistribuição das raízes do mamoeiro – sistemas localizados

S % f

g ç

Sistema de irrigação

%raízes

Distânciahorizontal

profundidade

Gotejamento superficial

80 0,65 m 0,45 msuperficial

Gotejamento 80 0 65 m 0 45 mGotejamento enterrado

80 0,65 m 0,45 m

Microaspersão 80 0,80 m 0,60 m

Zoneamento li áti

Classes Característica

aaa Tm > 20ºC, 75< DEF<150 mm e UR > 60%. Apto para a cultura do mamão condições térmicas satisfatóriasagroclimático cultura do mamão, condições térmicas satisfatórias, moderada restrição hídrica e UR satisfatória. Pequenas necessidades de irrigação complementar.

baa Tm > 20ºC, 75< DEF<150 mm e UR > 60%. Apto para a cultura do mamão, condições térmicas satisfatórias, , ç ,moderada restrição hídrica e UR satisfatória. Necessidades de irrigação complementar para produção potencial.

ca'a Tm > 20oC, Tx > 31ºC, DEF > 150 mm e UR > 60%. Inaptidão para a cultura do mamoeiro (GS), Apto com irrigação para GF. Condições térmicas inadequadas, hídricas insatisfatórias e UR satisfatória.

ca'c Tm > 20oC, Tx > 31ºC, DEF > 150 mm e UR < 60%. I tidã lt d i (GS GF**)Inaptidão para a cultura do mamoeiro (GS e GF**), condições térmicas inadequadas para o grupo solo, hídricas insatisfatórias e UR insatisfatória.

caa Tm > 20oC, Tx < 31ºC, DEF > 150 mm e UR > 60%. Aptidão com irrigação para a cultura do mamoeiro (GS e GF)com irrigação para a cultura do mamoeiro (GS e GF). Condições térmicas favoráveis, hídricas insatisfatórias e UR satisfatórias.

cac Tm > 20oC, Tx < 31ºC, DEF > 150 mm e UR < 60%. Inapto para mamoeiro (Grupo Solo e Formosa), apresentandopara mamoeiro (Grupo Solo e Formosa), apresentando condições térmicas adequadas, hídricas insatisfatórias e UR insatisfatória.

cba 18 oC < Tm <20oC, Tx < 31ºC, DEF > 150 mm e UR < 60%. Aptidão moderada (GS e GF), apresentando condições térmicas moderadas, hídricas insatisfatórias e UR satisfatória.

MANEJO DO SOLO

Cobertura vegetal do solo com feijão-de-porco, plantio em fileira dupla (4 x 2 x 2 m)

Resíduos da bananeira na fileira largaResíduos da bananeira na fileira larga

BENEFÍCIOS

M lh di õ fí i d l ( t t id dMelhora as condições físicas do solo (estrutura, porosidade,aeração e outras), favorecendo o crescimento das raízes;

A cobertura do solo estimula significativamente a atividadeA cobertura do solo estimula significativamente a atividadebiológica do solo;

É uma maneira simples eficaz e econômica de controlar aÉ uma maneira simples, eficaz e econômica de controlar aerosão nos solos agrícolas, pois evita o impacto direto das gotasda chuva no solo, diminui o escorrimento superficial, aumenta ainfiltração da água das chuvas e melhora a drenagem;infiltração da água das chuvas e melhora a drenagem;

A temperatura do solo sob cobertura morta permanece numafaixa satisfatória para o desenvolvimento do sistema radicular dasfaixa satisfatória para o desenvolvimento do sistema radicular dasplantas e para a atividade biológica, em qualquer época do ano;

BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

As perdas de água por evapotranspiração são reduzidas,proporcionando assim maior quantidade de água disponível (16%)às plantas e tornando mais eficiente a absorção dos nutrientes;p ç ;

Elimina ou reduz as capinas, pelo “abafamento” do mato,reduzindo assim o seu crescimento;

Aumenta os teores de nutrientes no solo, principalmente K, Ca ep pMg, diminuindo as quantidades de adubos a serem aplicadas,correspondendo à economia de 150 kg/ha de K2O e 600 kg/ha decalcário dolomítico;calcário dolomítico;

Aumenta o peso dos cachos, dos frutos e a produtividade dabananeira em até 87%bananeira em até 87%.

ADUBAÇÃO

VIAVIA SOLOSOLO:: recomenda-se 450 kg de K2O/ha e 200 kg deN/hN/ha.

VIAVIA ÁGUAÁGUA:: N e K em fertirrigação é eficiente, tanto emsolos arenosos quanto argilosos, com freqüência defertirrigação de quinze dias, nas doses de 330 kg deK O/ha e 180 kg de N/ha para bananeira ´Prata Anã´K2O/ha e 180 kg de N/ha, para bananeira Prata Anã .

Em 2002 foi elaborada uma nova tabela ded ã d d b ã b d d ti id drecomendação de adubação baseada na produtividade

esperada.

ÉSISTEMA DE PRÉ-AVISO

1600

1200

1400• Controle integradoda Sigatoka -amarela

800

1000

da Sigatoka -amarela– determinação do

momento de início

400

600

800

e freqüência daspulverizações.

200

400

• Ex: Projeto Formoso0

dia.mês

sb 0 20 0 0 180 100 0 0 120 640 920 1340 1180 560 760 780

sev 0 8 0 0 144 76 0 0 104 496 608 1124 1012 488 692 624

17.9 9.10 11.10 25.10 8.11 14.11 29.11 05.12 19.12 03.01 10.01 24.01 07.02 14.02 28.02 11.03

M lti li ã d M t i l Bá i d i d dMultiplicação do Material Básico das variedades comerciais obtidas e recomendadas após seleção

i d ã i ã i t l ã dindexação, premunização e instalação de novo sistema de produção de mudas protegidas.

•Associação de fruteiras e culturasli t t d li ã T hitialimentares, tendo o limão Tahiti como

cultivo principal, em áreas semi-áridas sobi i ã ibilit d i ã dirrigação, possibilitando a inserção dopequeno produtor no mercado

•Indicação de limão, abacaxi, maracujá,acerola, e mamão como fruteiras que emacerola, e mamão como fruteiras que emexplorações de maior valor agregadopossibilitam a sustentabilidade econômicapossibilitam a sustentabilidade econômicade assentamentos

•VIABILIZAÇÃO ASSENTAMENTOSASSENTAMENTOS

•Utilização e manejo de culturas

associadas

para a obtenção de renda adicionalde renda adicional

no pomar de citroscitros.

FITOTECNIAViabilização social e econômica de assentamentos de reforma agrária•Maior rentabilidade das culturas intercalares foi alcançada comcultivo do abacaxi, indicando que para cada R$1,00 investido houveum retorno de R$ 2,08.•A receita obtida com hum hectare de abacaxi, plantado emassociação, permitiu cobrir as despesas com a implantação deç , p p p çcerca de 2,5 hectares de limão ‘Tahiti’.•A comercialização semanal do excesso de produção nãoconsumida permitiu a obtenção de uma receita bruta média dasconsumida permitiu a obtenção de uma receita bruta média dasvendas no seu conjunto entre R$ 150,00 e R$ 180,00/ha/semana,ou seja, R$ 7.200,00 a R$ 8.640,00/ha/ano.

•As culturas de menor valor agregado, a exemplo do milho e do feijão,demonstraram ser incompatíveis com os custos de produção,especialmente a irrigação.p g

•Estudo do Perfil da Produção da Lima Ácida Tahiti na Bahia -Resultados vêm ajudando a consolidar a Região como Exportadora.Resultados vêm ajudando a consolidar a Região como Exportadora.

Monitoramento de pomares e técnicas de controle integrado de pragas p g p gem citros tem reduzido a necessidade de aplicação de agrotóxicos.

ESQUEMA EXPERIMENTAL PARA AMOSTRAGEM DE DOENÇASESQUEMA EXPERIMENTAL PARA AMOSTRAGEM DE DOENÇAS EM UMA PARCELA DE CITROS.

ENTRADA NA3ª SEMANA

ENTRADA DOAMOSTRADOR

RA

DA

NA

EM

AN

AE

NTR

1 ª S

EEN

TRAD

2ª SEM DA N

AM

ANA

SAÍDA DOAMOSTRADOR

ENTRADA NA4ª SEMANA

Controle biológico de afídeos pelo predador Cryptolaemus montrouzieri; controle biológico de orthezia utilizando o fungo

Cl d i l d i id t l bi ló i d dCladosporium cladosporioides; controle biológico da mosca-das-frutas utilizando o parasitóide exótico Diachasmimorpha longicaudata;controle biológico da larva minadora com alongicaudata;controle biológico da larva minadora com a

vespinha Ageniaspis citricola; uso de planta armadilha ("maria preta") no controle da broca da laranjeira; utilização do caracol

rajado no controle de cochonilha dos citros.

Aperfeiçoamento da técnica de climatização de variedades de citrus com emprego de ethephon, com a reutilização da soluçãocitrus com emprego de ethephon, com a reutilização da solução e posterior refrigeração, que permite o desenverdecimento do fruto da laranja e tangerina. Esta técnica é importante para a j g p pcomercialização pois os frutos cítricos cultivados nos trópicos

amadurecem com boa qualidade interna, enquanto a casca não desenverdece

Sistema de prod ção PI CitrosSistema de produção PI-CitrosTecnologias propostas:

Manejo de solo e coberturas vegetais;

Subsolagem;

Ciclagem de nutrientes;

Adubação em citros;

Controle de plantas daninhas nas linhas dos citros;

Manejo integrado de pragas (MIP).

Outras Práticas AgropecuáriasOutras Práticas AgropecuáriasAbacaxi• Sistema de produção para agricultura familiar do Extremo Sul da Bahia

Banana• Fertirrigação

Citros• Controle biológico do minador-das-folhas (kit Ageniaspis)• Kit “Nim” - uma alternativa para inseticidas sintéticosKit Nim uma alternativa para inseticidas sintéticos• Plantio adensado de lima ácida Tahiti - SP

MamãoMamão• Fertirrigação• Manejo do solo com coberturas vegetais• Monitoramento e controle da pinta-preta do ácaro rajado e ácaro branco• Monitoramento e controle da pinta-preta, do ácaro rajado e ácaro branco

Moscas-das-frutas• Monitoramento populacional em área ampla• Monitoramento populacional em área amplaem apoio à Técnica do Inseto Estéril (MOSCAMED)

SP - Plantio adensado de limão Tahiti (5,5 a 6m x 1 a 2m)Maior produtividade sem perda em qualidade do frutoMaior produtividade sem perda em qualidade do fruto

Mini-estacas enraizadas de acerola

Kit liberação de pupas do A i i it i l C t l bi ló iAgeniaspis citricola - Controle biológico

do minador de citros

Em dois anos de avaliação, ocorreu um incremento do parasitismo de 38,2% para 79,5% e uma diminuição do ní el de infestação da praga de 68 2% para 9 09%nível de infestação da praga de 68,2% para 9,09%.

Agricultura orgânica

• Tecnologia para uso de farinha de rochaem pomares de mangaem pomares de manga

• Cobertura morta em pomar de banana• Aproveitamento de restos culturais para

melhoria do solo em abacaxizaismelhoria do solo em abacaxizais• Métodos de compostagem

Cobertura morta, melhor controle da flora daninha econtrole da flora daninha e

maior produtividade

Barreiras, BA, 2005Bananeira ‘Terra’, primeiro ciclo - Nazaré (BA)

40

50

60

40

50

60

(t h a

-1)

Peso

20

30

20

30ro

duçã

o m

édia

o do cacho (kg)

Cobertura morta Soja perene Feijão-de-porco Capina0

10

0

10P

TratamentosFonte: Cintra, 1984

Revolvimento da biomassa para produção de composto a partir de restos da mandioca

COBERTURAS DO SOLO COM LEGUMINOSAS

1 93 kg MS/m2 1 35 k MS/ 2

> Teor de K

Feijão-de-porco - Canavalia ensiformis Guandu - Cajanus cajan

1,93 kg MS/m2 1,35 kg MS/m2

S/ 2

> P, SB e CTC no solo

Crotalária - Crotalaria spectabilis Caupi - Vigna unguiculata

1,34 kg MS/m2

Produtividades médias da bananeira sob duas leguminosasg

40

clo)

Variedades de bananeira Caipira Maravilha Pacovan Ken Prata Anã Thap Maeo Tropical

16,5 16,6

15,0

20,0 Produtividade (t/ha/ciclo) Produtividade (t/ha/ano)

20

30

vida

de (t

/ha /

cic

10,9 11,0

5 0

10,0

Prod

utiv

idad

e

Feijão-de-porco Amendoim forrageiro

Adubos verdes

0

10

Prod

utiv

Feijão-de-porco Amendoim forrageiro

Leguminosas

0,0

5,0

Adubos verdes2o ciclo

Leguminosas

1o ciclo

A li ã d t í ti ô i d b iAvaliação das características agronômicas da bananeira nocultivo orgânico.

VARIEDADEVARIEDADEATR1

Caipira Maravilha Pacovan Ken

Prata Anã

Thap Maeo Tropical CV

(%) Média

FLORESCIMENTO

ALT 2,85 C 2,85 C 3,91 A 2,71 C 3,49 B 3,47B 10,1 3,24

COLHEITACOLHEITA

NDC 891 C 896 C 936 B 886 C 913 C 980 A 5,27 916 NFR 137,7 B 122,6 C 92,4 D 122,5 C 211,5 A 121,6 C 20,2 131,7 CRF 12,4 E 19,2 A 17,3 B 16,0 C 12,8 E 14,1 D 16,0 15,5 DFR 36,0 B 39,5 A 38,0 A 36,6 B 35,7 B 36,9 B 11,1 37,2

Avaliação das características agronômicas

40 200 Produtividade Peso fruto

da bananeira no cultivo orgânico.

30

40

/ha)

150

200

P

20

vida

de (t

/

100

Peso frut

10

Prod

utiv

50

to (g)

Convencional Orgânico 1o Orgânico 2o0 0

Sistema de Produção

cv. Maravilha (AAAB), tipo Pratacv. Maravilha (AAAB), tipo Prata

'Prata Anã'60 8

'Maravilha'60 6

30

40

50

udoc

aule

( cm

)

4

5

6

7

Diâm

etro pseu 30

40

50

udoc

aule

( cm

)

3

4

5

Diâm

etro pseu

0

10

20

Altu

ra p

seu

0

1

2

3

docaule (cm)

0

10

20

Altu

ra p

seu

0

1

2

docaule (cm)

T1 T2 T3 T4 T5

Tratamentos

T1 T2 T3 T4 T5

Tratamentos

Altura e diâmetro do pseudocaule das bananeiras ´Prata Anã´ e ´Maravilha´ aos 180 e 165 dias respectivamente em função dos tratamentos180 e 165 dias respectivamente, em função dos tratamentos.

T1 – testemunha (sem adubação, apenas com a biomassa da bananeira); T2 – 100% leguminosas (fileira larga 4 m) + composto orgânico (grama + esterco + torta mamona); T3 – 75% leguminosas + 25% não leguminosas + composto orgânico; T4 – 25%

leguminosas + 75% não leguminosas + composto orgânico; T5 – 100% não leguminosas + composto orgânico.

Uso da alelopatia como método de controle de plantas infestantes na cultura de citrospA associação milheto + feijão-de-porco foi a melhor cobertura para o

controle das plantas infestantes, com redução de 81%. As cinco espécies de plantas infestantes de maior importância relativa média (IR%) durantede plantas infestantes de maior importância relativa média (IR%), durante

os dois levantamentos, foram: Alternanthera tenella (30,85%), Digitaria insularis (21,58%), Galinsoga ciliata (21,44%), Panicum maximum

(16,48%) e Digitaria horizontalis (16,10%). O tratamento roçagem na linha á f f+ braquiária na entrelinha foi o menos eficiente no controle do mato.

Agregação de Valor

Exemplos de produtos processados com frutas

Polpas, sucos e outras bebidas

Frutas desidratadas

Geléias, doces em massa,

Compotas, doces em calda

Frutas minimamente processadas

Bebidas (chás licores e vinhos)Bebidas (chás, licores e vinhos)

Frutas cristalizadas

Frutas a serem processadas: abacaxi, banana, mamão e tangerinae acerola

Etapas que antecedem o processamento

Colheita

Transporte

Recepção e Pesagem

ArmazenamentoArmazenamento

Lavagem

Classificação e Seleção

Sanitização

Etapas que antecedem o processamento

Observar o estado geral do fruto.

A) Colheita, transporte e recepção da matéria-prima

A matéria-prima deve está em ótimo estado.

Observar critérios de qualidade.

Atenção às condições de transporte dos frutos.

- Frescor, integridade e firmeza;

grau de maturação;- grau de maturação;

- não apresentar lesões de ordem física e mecânica;

- ausência de fungos, mucosidades e manchasausência de fungos, mucosidades e manchas

Parâmetros observados pela indústria: textura, SST, ATT, ratio

Cuidados na pós colheita

Desperdícios no transporte eino manuseio

Etapas que antecedem o processamento

B) Seleção dos frutos e pesagem

Realizada na área de recepção dos frutos, fora do ambiente deprocessamento.

A seleção criteriosa garante maior uniformidade do produtoç g pdentro da embalagem e a manutenção de sua qualidade.

A pesagem é uma operação necessária em função daavaliação do rendimento e posterior determinação do custo doprodutoproduto.

Etapas que antecedem o processamento

C) Lavagem

Deve ser realizada na área de recepção da matéria-prima.

Etapa importante para a remoção da matéria orgânica (terra,areia, partes de insetos resíduos de fertilizantes) e redução dacarga microbiana presente na casca

A lavagem deve ser feita pela imersão dos frutos em tanquescom água potável para a retirada das sujidades mais grosseiras

carga microbiana presente na casca.

com água potável, para a retirada das sujidades mais grosseiras.

D d d d f d f á iDependendo dos frutos a serem processados, faz-se necessárioo uso de escovas de uso exclusivo.

Etapas que antecedem o processamento

D) Sanitização

Tem como finalidade a redução da carga microbiana dos frutosa serem processadosa serem processados.

Consiste na imersão dos frutos em solução contendo 50 a 200ppm de cloro ativo, por 15 minutos.

Etapas que antecedem o processamento

E) Descascamento e corte

Os frutos podem ser descascados e cortadosmanualmente, com o auxílio de facas de açoinox, ou por equipamentos apropriados,permitindo a retirada da casca com espessurapermitindo a retirada da casca com espessurauniforme.

Os frutos devem sercortados em formatosapropriados para cadaapropriados para cadaprocesso.

PROCESSOSPROCESSOS

Agregação de valor

– Elaboração de passas de mamão

Beijus coloridos preparados com sucos de frutas e hortaliças

Fruta cristalizada

É um produto preparado com frutas, nas quais se substitui parteda água de sua constituição por açúcar, usando tecnologiag ç p ç , gespecífica, para impedir a sua deterioração.

Consiste na remoção parcial da água contida na matéria-prima,q ando olo ada em ontato om ma sol ão de a ú a o q e

Desidratação Osmótica

quando colocada em contato com uma solução de açúcar, o quecontribui para a redução de até 50% do teor de água existente nofruto in natura.

Fluxograma da desidratação de frutas

Recepção e seleção dos frutos

Lavagem e sanitização

Descascamento e corte

Carregamento das bandejas

Desidratação

Embalagem e rotulagem

Geléia

É o produto obtido pela cozimento das frutas inteiras ou em pedaços,polpa ou suco de frutas, com açúcar e água e concentrado até aconsistência gelatinosa.

Produto Polpa: açúcarGeléia comum 40:60Geléia comum 40:60Geléia de frutas cítricas 35:65Geléia extra 50:50Doce em massa 50:50

Poderá ser adicionada de glicose ou açúcar invertido, acidulantesti d fi iê i t l d f te pectina para compensar a deficiência natural da fruta.

Quando contém pedaços de frutas, o produto passa a ser chamadode geleada.

Compota ou fruta em calda x doce em calda

Compotas ou fruta em calda (14-40º Brix)

Produto obtido de frutas inteiras ou em pedaços, com ou sem sementeProduto obtido de frutas inteiras ou em pedaços, com ou sem sementeou caroços, com ou sem casca, e submetidas a cozimento incipiente,envasadas, praticamente cruas e cobertas com calda de açúcar, fechadoe submetido a um T Te submetido a um T.T.

Doce de frutas em calda (Acima de 40ºBrix)

Produto obtido de frutas inteiras ou em pedaços, com ou sem sementeou caroços, com ou sem casca, submetidas a um cozimento em água eaçúcar envasadas hermeticamente em latas e vidros e submetidos a um

A fruta em calda é um dos produtos da indústria de processamento de

açúcar, envasadas hermeticamente em latas e vidros e submetidos a umtratamento térmico adequado.

p pfrutas, que tem grande aceitação em todo o mundo.

Doce em Massa

É o produto resultante do processamento adequado das partescomestíveis desintegradas de vegetais com açúcares, com ou semadição de água, pectina, ajustador de pH e outros ingredientes ouditi itid té i tê iaditivos permitidos até uma consistência cremosa ou em massa

que possibilite o corte e acondicionado de forma a assegurar suaperfeita conservação.perfeita conservação.

PROCESSAMENTO DE BANANA DESIDRATADAPROCESSAMENTO DE BANANA DESIDRATADA (PASSAS) E AÇÚCARADOS (COMPOTAS,

CRISTALIZADOS, GELÉIAS, DOCES EM PASTA), EM ESCALA ARTESANAL

•Aproveitamento de frutos fora•Aproveitamento de frutos forados padrões de qualidade paracomercialização in natura,di i i d d ó lh itdiminuindo perdas pós-colheita,e a agregação de valor que podealcançar 200 a 400% superior aoda fruta in natura.

• Evitar o descarte inadequadodos frutos, potencialmentepoluentes.

FRUTEIRAS ORNAMENTAIS:FRUTEIRAS ORNAMENTAIS:

nova abordagem no germoplasma de fruteirasnova abordagem no germoplasma de fruteirasda

Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropicalp pParceria com a Embrapa Agroindústria Tropical

QUAIS SERIAM AS VANTAGENS QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DE SE TRABALHAR COMDE SE TRABALHAR COMDE SE TRABALHAR COM DE SE TRABALHAR COM

FRUTEIRAS ORNAMENTAIS?FRUTEIRAS ORNAMENTAIS?

MULTIPLICIDADE DE USOSMULTIPLICIDADE DE USOS DIFERENTES AMBIENTES

BELEZA EXÓTICAINTERESSE DO MERCADO

EXTERNONICHOS DE MERCADO

VARIADOSVARIADOS

MaracujazeiroMaracujazeiroMaracujazeiroMaracujazeiro

P. racemosaP. alata P. caerulea P. nephrodes

P. jorullensisP palmeri P. amoena P. subrotunda

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fonte: www.passiflora.itP. jorullensisP. palmeri P. amoena P. subrotunda

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS(ORNAMENTAL)

Planta (folhas) de aspecto atraente;

Abundante floração e frutificação;

R i t t dResistente a pragas e doenças;

Porte baixo copa prostrada e compactaPorte baixo, copa prostrada e compacta, que se preste à topiaria para uso como planta de vasoplanta de vaso.

Malpighia ilicifolia

Que tipo de produtos estamos procurando?procurando?

PRODUTOS ORIGINAIS E PRODUTOS ORIGINAIS E DIFERENCIADOS PARA USAR DIFERENCIADOS PARA USAR

•• PLANTAS DE VASOPLANTAS DE VASOS C TS C T

COMO:COMO:

•• FLORES DE CORTEFLORES DE CORTE•• PLANTAS PARA PAISAGISMOPLANTAS PARA PAISAGISMO• MINI FRUTOS ORNAMENTAIS• MINI FRUTOS ORNAMENTAIS

s ar

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Coroas

Forma e cor de coroas

BANANABANANABANANABANANA

Secções da Família MusaceaeBAG = 400 ACESSOS

Secções da Família Musaceae que apresentam potencial

ornamentalRhodoclamys

CalimusaEumusa

Minifrutos

•Uso em arranjos florais•A avaliação pelo consumidos•A avaliação pelo consumidos

mostrou alta aceitabilidade• É uma novidade no mercado

Híbridos

FlowerVariability

MaracujazeiroMaracujazeiro

• plantas em vaos• Parques e jardinsParques e jardins

• BONSAIS• Cercas

Arranjosjflorais

PESQUISA PARTICIPATIVAPESQUISA PARTICIPATIVA

Curso de processamento de frutas em Brotas de Macaúbas -frutas em Brotas de Macaúbas

PFZ

GRATO PELA ÃATENÇÃO!

Serviço de Atendimento ao Cliente - [email protected] Postal 007 - 44380-000 Cruz das Almas, BA

Fone: (75) 3312-8000 - Fax: (75) 3312-8097 - http:/www.cnpmf.embrapa.br