FS AntonioEMaria 15 Web Final
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Transcript of FS AntonioEMaria 15 Web Final
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Antnio e Maria A partir da obra de Antnio Lobo Antunes Teatro Meridional/Miguel Seabra
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7 a 16 maio 2015Pequeno Auditrio / dias 7, 8, 9, 11, 14, 15 e 16 s 21h; dia 10 s 16h / M/16Durao: 70 minutos
Coproduo: CCB/Teatro Meridional
foTogrAfiA nuno figueirA
Antnio e Maria (estreia)A partir da obra de Antnio Lobo Antunes Teatro Meridional/Miguel SeabrafiCHA ArTSTiCA e TCniCA
Antnio Lobo Antunes autor
Rui Cardoso Martins dramaturgia e adaptao
Miguel Seabra encenao e desenho de luz
Maria Rueff interpretao
Marta Carreiras espao cnico e figurinos
Rui Rebelo msica original e espao sonoro
Nuno Figueira fotografia
Vtor Alves da Silva assistncia de encenao e direo de cena
Marco Fonseca assistncia de cenografia
Marco Fonseca e Rafael Freire montagem
Rafael Freire operao tcnica
Alexandra Baio assistente de produo (estagiria)
Natlia Alves produo executiva
Diogo Salema assessoria jurdica
Mnica Almeida assessoria de gesto
Miguel Seabra e Natlia Luiza direo artstica do Teatro Meridional
S O B R E O E S P E T C U L O
o Teatro Meridional, dando continuidade a duas das suas linhas de trabalho de eleio
- criao de novas dramaturgias baseadas em adaptaes de textos no teatrais e encenao
de textos originais e colocando uma vez mais o ator no centro da cena, a Companhia
que se orgulha de dar alma, forma e caminho a mais um projeto to singular da identidade
portuguesa.
o objetivo foi partir do grande e profundo universo literrio de Antnio Lobo Antunes,
com adaptao e escrita para cena de rui Cardoso Martins, identificando um conjunto
de personagens cujas vozes so quase corpreas e cuja identidade pertena
de uma matriz lusitana.
Mulheres e Homens de diferentes extratos sociais, frgeis, fortes, pessoas ambguas. Mulheres
s desenhadas no silncio de cenas quotidianas, outras explodindo ou implodindo na potica
tantas vezes dolorosa do mundo com humor e intensidade, ser o sentido deste espetculo.
uma actriz, Maria rueff - cuja versatilidade, no entendimento e na capacidade de concretizar
atravs da construo de sentires a ampla diversidade humana, inequvoca - ser o corpo,
a sensibilidade e a voz que interpelar, na cena, o mundo.
esta a 50 produo do Teatro Meridional.
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S I N O P S E
Para ler e escutar Lobo Antunes preciso ter a chave certa. Se calhar, a chave mais directa e mais complexa a mulher. Melhor dizendo, a multido de mulheres que vivem nos seus livros. Quem diz livros, diz pea de teatro.
o espetculo AnTnio e MAriA uma procura, uma surpresa, um monlogo mltiplo de mulheres. Vozes mutantes num corpo iluminado. um exerccio, por assim dizer, de domstico sublime. Aproveitando uma lio simples do escritor para a vida toda: Espreitar para dentro de uma bota porque s vezes h coisas.
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Teatro Meridional | o Projecto
o Teatro Meridional uma Companhia portuguesa vocacionada para a itinerncia que procura nas suas montagens um estilo marcado pelo protagonismo do trabalho de interpretao do ator, fazendo da construo de cada objeto cnico uma aposta de pesquisa e experimentao.As principais linhas de atuao artstica do Teatro Meridional prendem-se com a encenao de textos originais (lanando o desafio a autores para arriscarem a escrita dramatrgica), com a criao de novas dramaturgias baseadas em adaptaes de textos no teatrais (com relevo para a ligao ao universo da lusofonia, procurando fazer da lngua portuguesa um encontro com a sua prpria histria), com a encenao e adaptao de textos maiores da dramaturgia mundial, e com a criao de espetculos onde a palavra no a principal forma de comunicao cnica.Companhia fundada em 1992 realizou at data 50 produes, tendo j apresentado os seus trabalhos em 21 pases. os trabalhos do Teatro Meridional j foram distinguidos 29 vezes a nvel nacional e 9 a nvel internacional, dos quais se releva o Prmio europa novas realidades Teatrais, 2010.o Teatro Meridional uma estrutura financiada pelo governo de Portugal e apoiada pela C.M.Lisboa.Mais informaes: www.teatromeridional.net
Antnio Lobo Antunes AUTOR | Lisboa, 1942
o mais importante escritor portugus vivo e um dos mais respeitados autores de todo o mundo. Mdico psiquiatra de formao, antes do 25 de abril combateu na frente angolana da guerra Colonial. Tem mais de 30 romances publicados e est traduzido em mais de 20 lnguas. entre os inmeros prmios e condecoraes, destacam-se: Prmio franco-Portugus, 1987 (Cus de Judas). grande Prmio de romance e novela da Associao Portuguesa de escritores, 1985 (Auto dos Danados). Prmio Melhor Livro estrangeiro publicado em frana, 1997 (Manual dos Inquisidores). Prmio Traduo Portugal/frankfurt, 1997 (Manual dos Inquisidores). Prmio france-Culture (A Morte de Carlos Gardel). Prmio de Literatura europeia do estado Austraco, 2000. Prmio unio Latina, 2003. Prmio ovdio da unio dos escritores romenos, 2003. Prmio fernando namora, 2004. Prmio Jerusalm, 2005. Prmio Jos Donoso, 2008, atribudo pela universidade de Talca. Prmio Juan rulfo, 2008 (o mais importante prmio das letras latino-americanas), Prmio Clube Literrio do Porto, 2008. Prmio nonino 2013 (itlia).
rui Cardoso MartinsDRAMATURgIA E ADAPTAO | Portalegre, 1967
Licenciado em Cincias da Comunicao pela universidade nova de Lisboa, esteve na fundao do Pblico (1989), jornal onde foi reprter nacional e internacional (guerra civil da Bsnia, primeiras eleies livres na frica do Sul, etc.) e onde mantm crnica dominical (prmios gazeta de Jornalismo em 1991 e 1994). Publicou os romances E se eu gostasse muito de morrer (2006), Deixem passar o homem invisvel (2009) - grande Prmio da Associao Portuguesa
de escritores (APe/DgLB), Se fosse fcil era para os outros (2012) e O osso da borboleta (2014). Autor das peas de teatro Diviso B (festival Mergulho no futuro, da expo 98, estreado no Teatro nacional D. Maria ii, encenao e dramaturgia de Maria emlia Correia), Duas Estrelas (espetculo Urgncias 2007, Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) e Apanha-Bolas (projeto Panos, da Culturgest, 2010). coautor do livro-disco infantil e da pea de teatro Bom Dia Benjamim (CCB, 1998). Autor do argumento e do guio original Zona J que deu origem a filme de longa-metragem da Mgn Produes (real. Leonel Vieira, 1998). autor do argumento adaptado Em Cmara Lenta, de fernando Lopes. foi o ltimo filme do mestre. Cocriador e autor dos programas da rTP Contra-Informao e de Herman Enciclopdia. tambm coautor da srie dramtica Sociedade Annima e Repblica. a primeira vez que colabora com o Teatro Meridional.
Maria rueffINTERPRETAO | Beira, Moambique, 1972
Atriz de comdia de referncia na sua gerao, esteve prestes ingressar na faculdade de Direito da universidade de Lisboa, acabando por enveredar pela representao. Diplomou-se em formao de Atores, na escola Superior de Teatro e Cinema, e teve a sua estreia profissional numa pea do castelhano francisco ors, Quem muda a fralda menina?, sob a direo de Armando Cortez, no Teatro Villaret, em 1991. Com o ator Joo Baio iniciou uma srie de cafs-teatro na noite de Lisboa, onde seria descoberta por Herman Jos e recomendada a Ana Bola. Com esta participaria na sitcom A Mulher do Senhor Ministro, popularizando-se no papel de rosa, a empregada domstica. Ainda em 1994 faz rbulas no talk-show de Marco Paulo, Eu tenho dois amores e, a partir de Herman Zap (1996), inicia com Herman Jos uma longa colaborao. integrou o elenco de Herman
Enciclopdia (1997), Herman 98 (1998), Herman 99 (1999), Herman SIC (2000) e Hora H (2007). Ao longo desses anos criou figuras conhecidas do grande pblico, de que se destacam Z Manel Taxista, rosete ou idlia, a esposa de nelo na rubrica nelo e idlia. em 2001 estreou-se a solo, em O Programa da Maria, ajudando a revelar novos talentos, como nuno Lopes, Pedro Tochas ou Mina Andala. em 2006/2007 estreou-se nas novelas, onde teve surpreendentemente um papel dramtico, interpretando Vitria uma mdica. Voltou esporadicamente ao teatro, em espetculos como Inox (2002), Antes eles que ns (2005), Celadon (2005), Avalanche (2006) ou Vip Manicure (2009). no cinema, alm de vrios telefilmes, marcou presena em Os Imortais de Antnio Pedro Vasconcelos (2003) e A Passagem da Noite, de Lus filipe rocha. na rdio assinou e interpretou, a partir de 2003, a rubrica Os Cromos da Bola, transmitida na TSf. Atualmente, uma das protagonistas da telenovela da TVi Mulheres, onde encarna a personagem Margarida gomes, que tem uma vida dramtica. no dia 8 de maro de 1999, foi agraciada com o grau de oficial da ordem do Mrito. a primeira vez que colabora com o Teatro Meridional.
Miguel Seabra DIREO ARTSTICA DO TM, ENCENAO E DESENhO DE LUz | Lisboa, 1965
Licenciado em Teatro, Curso de formao de Atores, pela escola Superior de Teatro e Cinema. em 1992 funda o Teatro Meridional, companhia que dirige e que tem marcado o seu percurso artstico como Ator, encenador, Designer de Luz, formador e Produtor. est diretamente ligado a todas as distines recebidas pelo Teatro Meridional. Como ator participou tambm nas sries de TV, Pedro e Ins (realiz. Joo Cayatte - 2005) e Equador (realiz. Andr Cerqueira - 2008), e no cinema nos
filmes Coitado do Jorge (realiz. Jorge Silva Melo - 1993), Uma Cidade Qualquer, (realiz. Joaquim Leito - no mbito de Lisboa 94 Capital europeia da Cultura), Logo Existo (realiz. graa Castanheira - 2006) e Singularidades de uma Rapariga Loura (realiz. Manoel oliveira - 2009). responsvel pelo desenho de luz dos espetculos Ode Martima, de lvaro de Campos (enc. de natlia Luiza, S. Luiz Teatro Municipal, 2014) e O Ano do Pensamento Mgico, de (enc. De Diogo infante, TnDM ii, 2009). Presidente do Conselho de Administrao da fundao Lucinda Atalaya, entidade responsvel pela gesto e funcionamento do Jardim-infantil Pestalozzi, escola primria sediada em Lisboa.
Marta Carreiras ESPAO CNICO E FIgURINOS | Lisboa, 1975
o seu percurso artstico iniciou-se na escola Secundria Artstica Antnio Arroio, aps o qual se licencia em Design de Cena na escola Superior de Teatro e Cinema e completa uma Ps-graduao em estudos Teatrais na faculdade de Letras da universidade Tcnica de Lisboa. Desenvolve a sua atividade profissional como cengrafa, figurinista e formadora em diversas instituies de ensino artstico. Paralelamente ao seu trabalho no Teatro Meridional, colabora com vrias estruturas e criadores como natlia Luiza, Miguel Seabra, Madalena Victorino, nuno Pino Custdio, Jos Peixoto, eduardo Barreto, Pedro Sena nunes, Ana rita Barata, eSTe estao Teatral, VoArte, uAu, Truta e o Bando. Atualmente integra a direo da Associao Portuguesa de Cenografia (APCen). a 30. colaborao com o Teatro Meridional, companhia da qual faz parte desde 1997.Curadora da representao oficial Portuguesa na Quadrienal de Praga 2015.
rui rebelo MSICA ORIgINAL E ESPAO SONORO| Loureno Marques, Moambique, 1973
Tem uma formao ecltica que vai da msica clssica ao jazz, passando pela msica tnica, msica experimental e tradicional portuguesa. Desenvolve a sua atividade profissional como multi-instrumentista, compositor, professor, encenador e ator, e trabalha maioritariamente para teatro, dana e audiovisuais. A sua msica caracteriza-se pelo cruzamento e a variedade de linguagens, a utilizao de todo o tipo de sons e objetos enquanto instrumentos musicais, bem como pela dimenso performativa e plstica das suas atuaes ao vivo, desenvolvendo uma linguagem de compreenso universal. Com mais de uma centena de atuaes em palcos internacionais, tem feito da internacionalizao um dos principais meios de divulgao dos seu trabalho, tendo atuado e dado formao em mais de 20 pases espalhados pelo mundo. a oitava colaborao com o Teatro Meridional, companhia com a qual trabalha desde 2011.
nuno figueirA
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A seguir
www.ccb.pt BiLHeTeirA onLine
tel 1820 inforMAeS e reSerVAS
CCB CONSELhO DE ADMINISTRAOAnTnio LAMAS PreSiDenTe
MigueL LeAL CoeLHo VogAL
DIREO DAS ARTES DO ESPETCULO
ASSiSTenTe
PAuLA fonSeCAConSuLTor PArA A reA DA MSiCA
AnDr CunHA LeALConSuLTor PArA DAnA e MSiCAS PLurAiS
fernAnDo LuS SAMPAioASSiSTenTe De ProgrAMAo
riTA BAgorroProDuo
inS CorreiAPATrCiA SiLVAHugo CorTeZVerA roSAJoo LeMoSPeDro PireSDireTor De CenA CoorDenADor
JonAS oMBergDireToreS De CenA
PeDro roDrigueSPATrCiA CoSTAJoS VALrioDireo De CenA
TniA AfonSoAngie giL eSTAgiriASeCreTAriADo
YoLAnDA SeArACHefe TCniCo De PALCo
rui MArCeLinoCHefe TCniCo De geSTo
e MAnuTeno
SiAMAnTo iSMAiLYCHefe De eQuiPA De PALCo
PeDro CAMPoSTCniCoS PrinCiPAiS
LuS SAnToSrAuL SeguroTCniCoS eXeCuTiVoS
f. CnDiDo SAnToSCSAr nuneSJoS CArLoS ALVeSHugo CAMPoSMrio SiLVA
riCArDo MeLorui CroCAHugo CoCHATDAnieL roSA eSTAgirioCHefe TCniCo De AuDioViSuAiS
nuno grCioCHefe De eQuiPA De AuDioViSuAiS
nuno BiZArroTCniCoS De AuDioViSuAiS
rui LeiToeDuArDo nASCiMenToPAuLo CACHeironuno rAMoSMigueL nuneSTCniCoS De AuDioViSuAiS eVenToS
CArLoS MeSTrinHorui MArTinSTCniCoS De MAnuTeno
Joo SAnTAnALuS TeiXeirAVTor HorTASeCreTAriADo De Direo TCniCA
SofiA MAToS
PArCeiro MEDIA APoio ProgrAMAoAPoio inSTiTuCionAL
CofinAnCiAMenTo
22.23 Maio 2015 grande Auditrio / 21h / M/6
DANA
Propriedade Privada Companhia olga rorizOlga Roriz direo e figurinos
intrpretes Beatriz ValentimCarla RibeiroMarta Lobato FariaSylvia RijmerAndr de CamposBruno AlexandreBruno Alves
CoProDuo CCB / TNSj