Fundação Bahia, - Associação de Agricultores e...

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ANO 17 Nº 180 Jul/10 20 anos à frente, defendendo o campo e sua gente! A moeda era o Cruzeiro. O presidente, Fernan- do Collor, o dólar valia CR$56,90, a inflação era de mais de mais de 2.000% ao ano, frango era banquete de domin- go, estabilidade econômi- ca era um sonho distante. Naquela época, a Se- leção Canarinho sofria um jejum de 20 anos sem ganhar uma única Copa do Mundo e o cerrado da Bahia começava chamar atenção de desbra- vadores pelo seu potencial. Este era o cenário quando um grupo de 16 pioneiros se uniu para criar a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, em 22 de junho de 1990. Moviam-lhes a esperança de dias melhores para o Brasil e a cer- teza de que o Oeste era a nova fronteira agríco- la nacional. Para isso, precisavam garantir que o maior patrimônio desta terra, os recursos hídricos, seriam administrados racionalmente e protegidos, assegurando vida longa aos investimentos agríco- las da região que despontava para o mundo. Neste Informaiba especial, você vai acompa- nhar um resumo da trajetória vitoriosa da Aiba. Seu papel decisivo na consolidação do Oeste da Bahia e a opinião de importantes nomes do agronegócio brasileiro sobre a entidade. Vai co- nhecer também os ações que a entidade prepa- rou para celebrar a data ao longo de todo o ano. Ainda nesta edição: Página 08 Página 06 Página 07 Bahia Farm Show supera expectativas e movimenta mais de R$ 300 milhões Página 05 Fundação Bahia, Embrapa e Fundação Cerrados confirmam parceria para próxima Bahia Farm Show Página 02 Projeto de Inclusão Digital do Fundeagro forma mais 80 alunos Balanço Aiba 2009 Boa fase do algodão animou o público do Dia de Campo

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ANO 17 Nº 180 Jul/10

20 anos à frente, defendendo o campo e sua gente!

A moeda era o Cruzeiro. O presidente, Fernan-do Collor, o dólar valia CR$56,90, a inflação era de mais de mais de 2.000% ao ano, frango era banquete de domin-go, estabilidade econômi-

ca era um sonho distante. Naquela época, a Se-leção Canarinho sofria um jejum de 20 anos sem ganhar uma única Copa do Mundo e o cerrado da Bahia começava chamar atenção de desbra-vadores pelo seu potencial. Este era o cenário quando um grupo de 16 pioneiros se uniu para criar a Associação de Agricultores e Irrigantes

da Bahia, em 22 de junho de 1990. Moviam-lhes a esperança de dias melhores para o Brasil e a cer-teza de que o Oeste era a nova fronteira agríco-la nacional. Para isso, precisavam garantir que o maior patrimônio desta terra, os recursos hídricos, seriam administrados racionalmente e protegidos, assegurando vida longa aos investimentos agríco-las da região que despontava para o mundo.Neste Informaiba especial, você vai acompa-nhar um resumo da trajetória vitoriosa da Aiba. Seu papel decisivo na consolidação do Oeste da Bahia e a opinião de importantes nomes do agronegócio brasileiro sobre a entidade. Vai co-nhecer também os ações que a entidade prepa-rou para celebrar a data ao longo de todo o ano.

Ainda nesta edição:

Página 08

Página 06

Página 07

Bahia Farm Show supera expectativas e movimenta mais de R$ 300 milhões

Página 05

Fundação Bahia, Embrapa e Fundação Cerrados confirmam parceria para próxima Bahia Farm Show

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Projeto de Inclusão Digital do Fundeagro forma mais 80 alunos

Balanço Aiba 2009

Boa fase do algodão animou o público do Dia de Campo

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ANO 17 - Nº 180 - Jul/10Publicação mensal editada pela Associação de

Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba

Jornalista Responsável:Catarina Guedes - DRT 2370-BA

Aprovação Final:Alex Rasia

Editoração Eletrônica:Eduardo Lena (77) 3611-8811

Impressão: Gráfica Irmãos Ribeiro

(77) 3614-1201

Tiragem:2.500 exemplares

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www.aiba.org.br

Em parceria com a Sociedade Brasi-

leira de Treinamento e Desenvolvimento Agrí-cola (SBTDA), a Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba dará início a uma série de treinamentos voltados ao produtor rural, intitulada “Lide-rando e Motivando com

Aiba e SBTDA promovem curso de aprimoramento da liderança

Excelência”. O curso é gratuito para a primeira turma, a ser realizada no dia 03 de agosto, que será formada pe-los 25 primeiros asso-ciados da Aiba que se inscreverem. As turmas seguintes terão descon-to de 40%. A iniciativa está alinhada com as políticas da entidade de

promover o aprimora-mento da qualidade do produtor rural da região Oeste do Estado, e faz parte das ações co-memorativas pelos 20 anos de existência da Associação.

O objetivo do curso é desenvolver e profis-sionalizar no produtor rural a habilidade de

motivar seus colabora-dores, tendo como cen-tro de tudo os resultados organizacionais. O cur-so será ministrado com apresentações teóricas, dinâmicas e debates e traz o seguinte conteú-do programático:

* O estilo de lide-rança que traz resulta-dos mais efetivos para

a organização.* Como formar, trei-

nar e desenvolver uma equipe de alta perfor-mance.

* Formas efetivas de motivar a equipe e criar ambientes que promo-vam a criatividade e a excelência.

As atividades da pri-meira turma acontecem

das 9h às 12h30, com intervalo para coffee break, no auditório da Aiba. As inscrições se-rão feitas através do site www.sbtda.com.br. Para os associados da AIBA que queiram tornar-se membros da SBTDA haverá um desconto de 40% sobre o valor da taxa de adesão.

A pesquisa e a tecno-logia são as gran-

des estrelas da Bahia Farm Show, e a Fun-dação Bahia, síntese de tudo isso na região, teve lugar de destaque na feira. Além do es-tande institucional que tradicionalmente ocu-pa com a Aiba, Abapa e Fundeagro, este ano a Fundação Bahia, junto com a Embrapa Cerra-dos e a Fundação Cer-rados, montou uma área especial para apresentar os resultados desta sim-biose que vem trazendo grandes avanços para as lavouras do Oeste. A resposta do público foi tão boa que as entida-des confirmaram a in-tenção de repetir o feito no ano que vem, e em área ainda maior.

Quem visitou o es-tande das instituições de pesquisa pôde ver de perto as cultiva-res recém lançadas ou em vias de lançamen-

Fundação Bahia, Fundação Cerrados e Embrapa Cerrados reforçam parceria na Bahia Farm Show

to adaptadas para as condições locais, es-pecialmente em soja e algodão. O produtor teve oportunidade de negociar os produtos ali mesmo. As grandes atrações foram as cul-tivares de soja (BRS 313, 314 e 315RR). De acordo com o diretor

executivo da Funda-ção Bahia, Luciano de Andrade, para o próxi-mo ano, com a previ-são do lançamento de mais quatro cultivares de soja e duas de algo-dão, as parceiras de-vem aumentar a área de exposição na feira, para comportar ainda

o portfólio atual.“A Bahia Farm

Show foi um notório sucesso, que tende a se superar a cada nova edição. Ela é sem dú-vida uma grande vitri-ne do trabalho da nos-sa entidade”, afirmou o presidente da Fundação Bahia, Amauri Stracci.

Jaques Wagner visita estande da Fundação Bahia na Bahia Farm Show

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Com muitos motivos para comemorar, Aiba celebra duas décadas de existência com ações

O sucesso na safra 2009/10 do cerra-

do baiano (5,8 milhões de toneladas de grãos, com recordes na produ-ção e produtividade em soja e milho) e da últi-ma edição do seu maior evento, a Bahia Farm Show, que registrou crescimento de 47,6% em negócios e 38,5% em público ante a edi-ção de 2009, são o pano de fundo mais que dese-jado pela Associação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba) para a comemoração do seu vigésimo aniversário.

A entidade, reconhe-cida em todo o país pela sua credibilidade, orga-nização e representa-tividade, começou pe-quena, com apenas 16 integrantes, em 22 de junho de 1990, e se tor-nou um caso de sucesso, não apenas pelo que con-seguiu evoluir em sua própria trajetória, mas por contribuir decisiva-mente para o direcio-namento dos rumos da região Oeste da Bahia, principal pólo agrícola do estado, um dos maio-res do país, e objeto de desejo de investidores de

todo o mundo. As come-morações pela data co-meçaram em 1º de junho último, durante a Bahia Farm Show, e prosse-guem até o final do ano, com uma série de ações e eventos comemorativos, cujo tema central será a valorização do produtor rural brasileiro.

Além da re-estiliza-ção da identidade cor-porativa da Aiba (lo-gomarca, papelaria e chancelas) e do inves-timento em mídia insti-tucional, cujo viés será abrangente, a pauta de atividades promovidas pela Associação nos próximos meses inclui uma rodada de encon-tros com os candidatos ao Governo do Estado, no formato de almoço-conferência aberto aos produtores associados, que acontecerão en-tre os meses de agos-

to e setembro, além do lançamento do Prêmio Aiba de Jornalismo do Agronegócio, previsto para outubro.

Nos almoços-con-ferência, denominados “Propostas na mesa”, os aspirantes ao cargo de Governador, após conhecer as demandas dos produtores rurais da região, apresentarão suas plataformas de go-verno para o setor agro-pecuário. Já o Prêmio vai destacar as princi-pais matérias e reporta-gens produzidas sobre o agronegócio do Oes-te da Bahia nos âmbito regional, estadual e na-cional, e nos formatos jornal, revista, rádio, TV e internet.

“Decidimos por co-memorar os 20 anos de existência da Aiba, bem ao estilo da entidade: com ações. Nossa meta é valorizar o homem do campo, contribuir para uma mudança de per-cepção e atitude, prin-cipalmente, do cidadão urbano, enfatizando a função social do pro-dutor e sua importân-cia para o país”, afirma o presidente da Aiba, Walter Horita.

Os cerca de 1,3 mil associados, que res-pondem por mais de 90% da área plantada do Oeste da Bahia, um histórico de conquistas e a credibilidade adqui-rida são sem dúvida o

Crescimento sustentado

maior patrimônio que a Aiba alcançou ao longo das últimas duas déca-das que compreendem a sua existência. Esta história foi construí-da passo a passo e co-meça, no dia 22 de ju-nho de 1990, na sede da Fazenda São Francisco, da empresa Belap, em Barreiras. Além da re-presentação e da defesa do setor, estavam des-de o princípio entre os objetivos da entidade o aporte de tecnologia e a troca de informações e de experiências, a de-fesa do meio ambiente, estudos de aproveita-mento dos recursos hí-dricos regionais e o uso racional destes, o apri-moramento da utiliza-ção de equipamentos e métodos de irrigação, bem como o intercâm-bio de conhecimen-to entre entidades con-gêneres, assim como a criação de um banco

de dados disponível aos associados.

Mais tarde, em 3 de agosto daquele ano, os 16 membros que cons-tituíram a comissão se reuniriam em assem-bléia, sendo o presi-dente eleito o produ-tor Humberto Santa Cruz Filho, que liderou por 18 anos a Aiba, até passar a missão para o produtor Walter Hori-ta há dois anos. “Nossa missão era gerar uma nova força que desse um rumo ao desenvol-vimento do Oeste da Bahia”, lembra Hum-berto Santa Cruz, atual-mente prefeito do mu-nicípio de Luís Eduar-do Magalhães, o mais novo da região. “É mui-to bom rever esta traje-tória, ver onde chega-mos e constatar que tí-nhamos razão e que continuamos no ca-minho certo. A Aiba é um orgulho do Oes-

Dos cerca de 100 pi-vôs de irrigação insta-lados na fase inicial da associação, passou-se a 400 em 1993, 547 em 1995, e 660 em 2000, e aproximadamente 860 em 2010, a maior par-

Evolução do cenário

te”, complementa San-ta Cruz.

A instituição que nasceu como Associa-ção de Irrigantes da Bahia, abriu-se em se-guida a todos os produ-tores da região, tornan-do-se Associação de Agricultores e Irrigan-tes do Oeste da Bahia, e, em 2004, alterou seu nome para Associação de Agricultores e Irri-gantes da Bahia, am-pliando seu raio de atu-ação, sem mexer na marca, já consolidada, Aiba.

Adelar Capellesso foi um dos fundadores homenagea-do na Bahia Farm Show

A estratégia de atu-ação de que fala o vi-ce-presidente é percebi-da para além do quadro de associados da insti-tuição. Na visão do ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, mem-bro do Departamento de Café da SRB, e uma das personalidades mais in-fluentes do agronegócio do Brasil, Luiz Marcos Suplicy Hafers, a Aiba é uma demonstração de organização do setor agrícola.

“Ela não radicali-zou, foi em busca de so-luções, contribuiu mui-to, e foi essencial para o grande sucesso do Oeste baiano, com propostas e não com reclamações. Com ações e não rea-ções. É um exemplo cla-ro de liderança e enorme organização no passa-do, no presente, e, cer-tamente será assim tam-bém no futuro. Não de-vem ter sido fáceis esses 20 anos, tenho certeza, e me emociono ao lembrar dos tantos momentos em que pudemos atuar jun-tos”, afirma Hafers, cujo trabalho pelo desenvol-vimento da cafeicultura da região ajudou a pro-mover o produto do cer-rado dentro e fora do Brasil.

O depoimento é

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te deles em lavouras de algodão. Importan-te ressaltar que todos os pivôs da região são de-vidamente outorgados pelos órgãos ambien-tais competentes. Um olhar sobre os levan-tamentos da safra que começaram a ser reali-zados pela Aiba a par-tir de 1992 é suficien-te para comprovar a expansão da atividade agrícola no cerrado da Bahia desde então:

A produção agrícola levantada inicialmen-te, de 803 mil toneladas de soja e de milho na safra 1992/93, chegou a 4,7 milhões de tone-ladas nas duas culturas no ciclo 2009/10, com crescimento de 485%. Já no algodão e no café, dos quais se dispõem dados a partir da safra 1995/96, quando eram pouco expressivos na região, foram registra-dos crescimentos de produção de até 18.000% até a atu-al safra para o al-godão e de 8.000% para o café.

“A Aiba foi criada com urgên-cia, meio a ‘toque de caixa’, mas ti-nha o interesse da coletividade como sua principal razão de existir. Por isso, ela foi crescendo e conseguiu se estabelecer e ganhar credibilidade”, lembra um dos seus fundado-res, o produtor Adelar Cappellesso. “Era um grupo de boa fé. Pes-soas em quem a comu-nidade confiava, e tudo que começa assim ten-de a dar certo”, comple-menta Cappellesso. Ele destaca, entre os bene-fícios que o somató-

rio de forças promovi-do pela entidade trou-xe aos produtores, as muitas vitórias jurídi-cas contabilizadas des-de a criação até os dias atuais.

“A primeira, se não me engano, foi a redu-ção de impostos sobre o adubo e depois sobre o óleo diesel. Este ano, ganhamos uma causa antiga contra o Funrural e também contra o pas-sivo ambiental”, lem-bra o produtor, referin-do-se, nos dois últimos casos, às recentes con-quistas da Tutela Ante-cipada na ação movida pela Aiba que eximiu seus 1,3 mil associados da cobrança inconstitu-cional da Contribuição Social Rural, e o Plano Estadual de Adequação e Regularização Am-biental dos Imóveis Ru-rais/Plano Oeste Sus-tentável.

A ação forte e per-sistente da Aiba resul-tou em muitas conquis-tas em benefício dos

produtores. Já no início, um resultado muito im-portante foi conseguido no que tange à utiliza-ção de créditos do Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Ser-viços (ICMS) nos insu-mos da produção, como óleo diesel. Ainda na área tributária, a Aiba participou ativamente do processo de forma-tação junto ao Governo do Estado do Programa de Incentivo à Cultu-ra do Algodão (Proal-ba), que possibilitou a criação do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algo-dão (Fundeagro), que hoje permitem à Asso-ciação Baiana dos Pro-dutores de Algodão (Abapa) desenvolver uma série de ações para o desenvolvimento da cultura, com foco na qualidade, na sanida-de, no sócio-ambiental

e no marketing da fibra baiana.

A via judicial foi intensamente utilizada, com as-sistência e defesa especializada aos produtores em vá-rios temas, como crédito rural, salá-rio educação, po-

lítica de preços, meio ambiente, logística e muitos outros.

“Todas essas ações visam resultados eco-nômicos, sociais e am-bientais e se estendem a todos os produtores, sem distinção, espe-cialmente para aque-les que formam o nos-so banco de dados, os associados”, explica o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, se-gundo quem para con-seguir estas vitórias é

Defesaacirrada

Percepção positiva

compartilhado pelo presidente da SRB, Ce-sário Ramalho. “Cum-primentamos com entu-siasmo nossos amigos da Aiba pelos 20 anos de atuação competen-te, colocando o Oeste da Bahia em situação de destaque no agrone-gócio brasileiro. Espe-ramos poder continuar em sintonia em nosso projeto de construção de uma agricultura de-senvolvida, que respei-ta o meio ambiente e gera renda no campo”, afirmou Ramalho.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, durante as comemora-ções pelo aniversário da Aiba na abertura da Bahia Farm Show co-mentou: “Seria uma data vazia se não fosse a Aiba a entidade que é. Séria e competente, que atua pelo desenvol-vimento não apenas do produtor, mas do agro-negócio como um todo”, disse o governador.

Para o secretário da Agricultura, Irriga-ção e Reforma Agrá-ria do Estado da Bahia, Eduardo Salles, a his-tória da agricultura no cerrado baiano e a da Aiba se confundem em quase toda a trajetória. “A Aiba foi a primei-ra entidade a organi-zar e congregar os pro-dutores da região e fez

isso de forma proativa e competente, que perdu-ra nos dias atuais em to-das as suas ações. Tive a honra de ser diretor regional da entidade muitos anos atrás e de ser, antes de mais nada, um amigo e admirador desta associação”, disse o secretário.

Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricul-tura e parceiro recorren-te em diversos momen-tos, como na realização da Conferência Mun-dial do Café, organiza-da pela Aiba, em Sal-vador, no ano de 2005, enfatiza a atuação e o respeito conquistado pela entidade. “A Aiba é uma referência que transcende as fronteiras do Brasil. A capacidade técnica, a seriedade da instituição, e a manei-ra como toca os seus as-suntos fez com que ela ganhasse o mundo. O testemunho da Aiba é um exemplo para o Bra-sil e tem que ser segui-do. Portanto, é um or-gulho participar de um evento que celebra o

preciso, além de um quadro competente de colaboradores, ter credibilidade. “Toma-mos nossas decisões com base nos resulta-dos, na técnica, e não motivados pela emo-ção ou pela política”, afirma Pitt.

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A safra recorde de grãos do oeste da Bahia e o bom momento da economia brasileira só confirmaram o suces-so esperado para a edi-ção 2010 da Bahia Farm Show – Feira de Tecno-logia Agrícola e Negó-cios, realizada entre 1º e 05 de junho, em Luís Eduardo Magalhães/BA. As negociações duran-te os cinco dias do even-to somaram R$ 316 mi-lhões, o que superou to-das as expectativas, re-gistrando um crescimen-to de 47,6% em relação ao movimentado em 2009. O público também foi maior: mais de 38,5 mil pessoas visitaram a feira, aumento de 20% em comparação com a edição passada.

“A feira foi um su-cesso. Sem dúvida, foi a melhor de todas as seis edições realizadas até hoje, em todos os aspec-

Bahia Farm Show supera expectativas e movimenta mais de R$ 300 milhões

tos”, diz Alex Ra-sia, diretor execu-tivo da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), uma das en-tidades organizado-ras do evento. Além dos negócios, Rasia também destaca a evolução da estru-tura do parque de exposições. “Algu-mas vias foram pa-vimentadas, houve melhoria nas redes hi-dráulica e elétrica e tam-bém trabalhos de paisa-gismo na praça central.” A feira reuniu 150 expo-sitores e a programação contou com 17 palestras.

Outro ponto forte des-ta edição, ressaltado pelo diretor executivo da Aiba, foi possibilitar o encon-tro dos produtores com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to, Wagner Rossi, que também visitou a Bahia

Farm Show. “Os produ-tores puderam debater os problemas do milho com o ministro.” Ele lembrou que um dia antes da visita de Rossi ao evento, hou-ve a primeira reunião da Câmara Setorial da Ca-deia Produtiva de Grãos, que na oportunidade en-tregou ao ministro pro-postas para a sustentabi-lidade da cultura do mi-lho na Bahia. Foram su-geridas sete ações estra-tégicas para aumentar a competitividade da cul-

tura, sendo cinco de cur-to prazo e duas de longo prazo.

Também marcaram presença na Bahia Farm Show o governador Ja-ques Wagner, os secretá-rios da Agricultura, Edu-ardo Salles, da Casa Civil, Eva Chiavon; de Indús-tria, Comércio e Minera-ção, James Correia; o su-perintendente do IBAMA na Bahia, Célio Costa Pinto; entre outros depu-tados, senadores e políti-cos de legendas diversas.

A Bahia Farm Show 2010 mal acabou e já co-meçaram as compras de área para a próxima edi-ção, que ocorrerá entre 31 de maio e 4 de junho de 2011. O primeiro contrato de compra foi firma-do com a empresa Turfal, que desenvolve insumos agrícolas biotecnológicos, como inoculantes, inse-ticidas e fungicidas, produzidos à base de micro-organismos encontrados na própria natureza. De acordo com Rasia, outros quatro contratos para o ano que vem já foram assinados, e a procura está grande. “Muitos expositores querem dobrar suas áreas no evento, mas só podemos fazer isso após um planejamento para a ampliação”, afirmou.

Área para crescer não vai faltar, segundo Ra-sia. “A praça de exposições que temos hoje ocu-pa apenas 100 mil metros quadrados, de um total de 2 milhões de metros quadrados do Comple-xo Bahia Farm Show, que abriga ainda o Centro de Pesquisa e Tecnologia Agrícola do Oeste da Bahia – CPTO, da instituição privada de pesqui-sa Fundação Bahia.

A Bahia Farm Show é promovida pela Aiba, Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação dos Revendedores de Má-quinas e Implementos Agrícolas do Estado da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

2011

seu vigésimo aniversá-rio, porque são 20 anos de apoio à construção do país”, disse Roberto Rodrigues, em sua visi-ta à Bahia Farm Show.

Bom paratodos

Ao defender políti-cas públicas para o de-senvolvimento do se-tor agrícola como um todo e promover ações de responsabilidade so-cial e ambiental a Aiba expande o espectro da sua atuação e, em con-seqüência, os benefí-cios deste trabalho para além do seu cadastro de

associados. Dois exem-plos disso são o Pla-no Oeste Sustentável e o Fundo para o Desen-volvimento Integrado e Sustentável do Oeste da Bahia – Fundesis.

O primeiro é uma iniciativa sem prece-dentes no estado e foi concebido e construí-da conjuntamente pelo Governo do Estado da Bahia, através das se-cretarias de Meio Am-biente (Sema) e de Agricultura (Seagri), produtores rurais re-presentados pela Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), da ONG The Nature Conservancy

(TNC), e com a inter-veniência do Ministério do Meio Ambiente/Iba-ma. O Plano Estadual de Adequação e Regu-larização dos Imóveis Rurais, e o seu desdo-bramento regional, o Plano Oeste Sustentá-vel, tem como objeti-vo promover e apoiar a adequação ambien-tal em todas as proprie-dades rurais do estado, através da recuperação e regularização de suas reservas legais e áre-as de preservação per-manente, assim como a regularização das auto-rizações, dos registros e licenças ambientais necessários à produção

agrícola.Já o Fundesis é uma

das mais importan-tes ações de Respon-sabilidade Social de-senvolvidas pela Aiba, que, neste caso, conta

com a parceria do Ban-co do Nordeste. Ele foi criado em 2007 e tem como objetivo melho-rar a qualidade vida de milhares de pessoas na região, através do fi-

nanciamento de proje-tos sócio-educativos. Suas ações são voltadas para a Inclusão Social e Digital, Educação, Cul-tura, Saúde Preventi-va, Geração de Renda e Empreendedorismo.

Em 2010 o Funde-sis conta com R$700 mil para novos proje-tos, que estão dispo-nibilizados em edital. Desde a criação, ou-tros R$700 mil foram investidos, e beneficia-ram diretamente mais de duas mil pessoas, através de 16 projetos de 13 entidades, nos municípios de Barrei-ras, Luís Eduardo Ma-galhães e Angical.

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Adan Vinicius SantolinAdelar Oliveira MarquesAdeni MaroneziAderson DahmerAdilson José de MarchiAgrometa Mecanização Agrícolae Investimentos S/AAgropecuária Chapada Verde LtdaAirton José BiewsAirton José OroAldo MaroneziAlexandre Gonçalves de SouzaAlexandre Jacques BottanAlisson Gonçalves de SouzaAmauri Antonio ScherAna Paula Schmittz GolinAnderson Gonçalves de SouzaAndré Luiz MercadoAndré Luiz WustroAntonio Airton LazarottoArno Valter LaschAugusto ObataBel Agrícola LtdaCarlos Roberto BolonhiniCarthage Brasil Farms LtdaCassiano Antonio CausCelito ZagoCésar Augusto de MarchiClaci Gorete KuhnClaudicir Justi e OutrosClaudino RosoCopavante Denise ProckschDenise Tomie Mizote SatoDevanir Roberto BolonhiniDiego Di DomenicoEder Ricardo FiorEdio Francisco KuhnEdmilson Jatahy FonsecaEdson Aparecido BolonhiniEduardo de Camargo FaccioniEdvan Antonio ZavarisiEdvonei da Silva ZavarisiEgidio Dal MolinEmerson Denis Cecchin FerreiraEstevão MumbachEuzébio Moro ZavarisiEuzébio Tomé KuhnEwald HarderEzelino CarvalhoFabio Roberto ZagoFabrício Rosso PachecoFelipe Francisco FaccioniFlavia Maria FrantzFlavio Silva Vieira GonçalvesFlávio Silva Vieira GonçalvesG.S.B Agropecuária do Brasil LtdaGilberto Domingos RufattoGiovane da Silva DahmerHelena Almeida SchmidtHelvecio Cunha CalvacantiHertz Brazil Farm LtdaHugo Nicolau WalkerIara Cristina Trento FiorIldo João RamboIlson Antonio BrockIrene Sponchiado ZaniniIvan Antonio CausIvanio LoffiJaime Daniel NegriJeferson Antônio Silva de OliveiraJoão Carlos Jacobsen Rodrigues FilhoJoão Carlos Rodrigues de Oliveira

João Paulo PegoraroJoão Pedro FranciosiJoão Toledo de AlbuquerqueJoão Walter Martins Marcondes PereiraJohn Daniel CarrollJosé Aparecido BonacinJosé Aristeu Pereira NetoJosé Racine SantrovitschJoseph Francis ConnorJudiliane Schmittz GolinJuliano de MarchiLeite Verde S/ALeopoldo SchmittLoraine Maria Bazana EverlingLourival de Lima AlinoLuiz Eduardo da Fonte Paranhos FerreiraLuiz Felipe da Fonte Paranhos FerreiraLuiz Sérgio Paranhos FerreiraMarcelino Luis MingoriMarcial Antonio MingoriMarcio Astor PooterMárcio José LiberaliMarcio Julio SchermackMarcio Luis WalkerMarco Aurélio BotolliMarcos Astor PooterMaria Ines Pegoraro KajimuraMariza Nazari FormagioMaximino José MingoriMeiri Takahashi UemuraMoacir Bernardino WustroNeiva Gehlen Wustro Nelson Astor PooterNelson PegoraroNol Agropecuária LTDAOcimar CampanholiOscar HenkerPatrícia Gehlen WustroPatricia Kyoko Portolese MorinagaPaulo Almeida SchmidtPaulo Antonio Ribas GrendenePaulo Takashi KurodaRafael SchermackRafael ZaniniRenan Felipe KuhnRenato SomavillaRicardo Ferrigno TeixeiraRicardo José FrantzRobson CatelanRogério Luiz de MarchiRomeu FranciosiRosangela Maria Baptista Manssano PeresRoseli FaccioniSelmo José CerratoSérgio NogueiraSia Agropecuária LTDASLC Agrícola S.A - Fazenda PanoramaSLC Agrícola S.A - Fazenda PiratiniStelio Darci Cerqueira de AlbuquerqueTalita Rathke ZaniniTarciano Andre CausTexas Empreendimentos LtdaThiago ZaniniTimoteo Fu Min MaTodd Kenneth ToppTop Bel Agropecuária LTDAUmberto José DenardinValmir Alberto WalkerValmir FormagioVanderlei Gerson HeineckVictor José WustroVito Luiz RiediWalter Satoru Hirata

SÓCIOS NOVOS - 2010

ANO 17 Nº 180 Jul/10 7

O “clima” - tanto de otimismo, quanto

meteorológico - esquen-tou a 12ª edição o Dia de Campo do Algodão este ano. De acordo com a Fundação Bahia, a sa-fra de excelente qualida-de da fibra, favorecida pe-las condições climáticas no período da colheita em curso, fez com que mais de 70% dos produtores da região estivessem repre-sentados no evento. O pú-blico superou a marca de 1000 pessoas esperadas. A grande mostra do me-lhor do algodão do cerra-do da Bahia foi realizada nos dias 11 e 12 de junho, no Centro de Pesquisa e Tecnologia do Oeste da Bahia (CPTO), em Luís Eduardo Magalhães-BA.

A grande atração des-te ano foram duas novas variedades convencionais que deverão estar dispo-níveis em escala comer-cial para a safra 2011/12. Uma delas possui fibra média, e a outra, longa, ambos com excelente produtividade. Seu tama-nho varia entre 32.5 a 33 milímetros, contra a va-riedade preponderante no mercado, que tem de 30 a 31 milímetros. Os mate-riais estão em observação e ainda não foram regis-trados, mas a expectati-va da Fundação Bahia, da Associação Baiana dos Produtores de Algodão - Abapa e do mercado é grande.

“Será, sem dúvida, uma excelente tecnolo-gia para produtor, uma vez que o algodão de fi-bra longa permite confec-cionar tecidos de melhor qualidade, o que vai so-mar ainda mais atributos à já excelente fibra baiana”, diz o presidente da Aba-pa, João Carlos Jacobsen, que afirma ainda que esta modalidade de fibra pode-rá remunerar em cerca de

10% mais o cotonicultor. Reconhecida como mar-co da nova cotonicultura da Bahia, a Abapa come-morou este ano uma déca-da de atividade, com uma grande celebração na noi-te do dia 12, fechando em grande estilo a programa-ção do Dia de Campo.

Know how - Junto com a Passarela da Soja e o Encontro Técnico do Milho, o Dia de Campo do Algodão completa o ci-clo dos três grandes even-tos promovidos pela Fun-dação Bahia na região. De

acordo com o presiden-te Amauri Stracci, é nes-tas ocasiões que, além de mostrar resultados de suas pesquisas, a Funda-ção tem maior oportuni-dade de ouvir o produ-tor, conhecer suas deman-das e, assim, desenvolver soluções afinadas com o seu mercado. “Ainda não inventaram nada melhor para difundir tecnologia para o produtor rural que o dia de campo, e a Fun-dação Bahia, juntamente com suas entidades par-ceiras, Abapa, Aiba, Fun-deagro, EBDA e Embra-

Boa fase do algodão animou o público do Dia de Campo

pa, além de empresas do setor, vem aperfeiçoando cada vez mais a sua capa-cidade de produzir even-tos de altíssimo nível, que agregam ainda mais valor às nossas lavou-ras”, explica.

O Dia de Campo do Algodão aconteceu em uma área de 10 mil me-tros quadrados, dividida em quatro estações. Os temas abordados este ano foram transgenia, defesa fitossanitária, com foco no nematóide, além da técnica do plantio aden-sado de algodão.

ANO 17 Nº 180 Jul/10 8

A tela do computador é o mais novo portal pelo qual 80 jovens do Oeste da Bahia esperam adentrar um futuro

melhor. Tratam-se de meninos e meninas da rede pública de ensino, contemplados pelo Programa de Inclusão Di-gital do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). No último dia 15 de junho, 40 estudantes de Barreiras e de São Desidério receberam o certificado de conclusão do curso que lhes habilita como Operador de Computador. Cerimônia foi realizada na sede da escola Microlins de Barreiras. Já no dia 17, mais 40 jovens estudantes, desta vez de Luís Eduardo Magalhães e Roda Velha, receberam o certificado em solenidade ocor-rida em Luís Eduardo Magalhães, no Auditório do Centro de Pesquisa e Tecnologia do Oeste da Bahia (CPTO)/Fun-dação Bahia.

Como forma de agradecer ao Fundeagro pela inicia-tiva que os ajudou a se preparar para um futuro mercado de trabalho, os jovens produziram e apresentaram um do-cumentário em vídeo sobre o processo de aprendizagem,

Passaporte para um novo mundo!Fundeagro forma mais 80

alunos através do Programa de Inclusão Digital

curso gratuito na escola Microlins, todo o material didáti-co, vale-transporte e uniforme. Ao final das aulas, foram sorteados quatro microcomputadores. A carga horária é de 72 horas/aula.

Em comemoração aos 10 anos de As-

sociação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), fundada em 31 de maio de 2000, foram realizadas, nos dias 11 e 12 de junho, diversas ações que evi-denciaram a importân-cia socioeconômica da cotonicultura no estado da Bahia.

No dia 11, em es-pecial, foi realizado

Abapa comemora 10 anos com muita fibrano Hotel Saint Louis, em Luiz Eduardo Magalhães, um ciclo de palestras con-templando a temática “Mercado do Algodão”. O evento foi iniciado com discurso do presidente da Abapa, João Carlos Jaco-bsen Rodrigues, que ex-planou sobre a importân-cia das ações da entidade no fortalecimento da co-tonicultura na Bahia.

Em seguida, deu-se iní-cio à primeira das três pa-

lestras programadas para a noite. A primeira ficou a cargo do presidente da Em-presa Interagrícola S.A., Antônio Vidal Esteve, que apresentou as perspectivas para o mercado de algo-dão na safra 2010-2011. O executivo da Glencore Im-port Export S.A., Rogério Mônaco (último à direita na foto), destacou os indi-cadores econômicos para o mercado de algodão. Por sua vez, o diretor comer-cial da Dreyfus (segundo à direita na foto), Marce-lo Escorel, falou sobre as conexões do mercado de algodão.

Os palestrantes apre-sentaram perspectivas po-sitivas para o algodão bra-sileiro no mercado mun-dial. O ciclo de palestras contou com um público aproximado de 300 pesso-as, formado por produtores de algodão, empresários de

diferentes segmentos em-presariais, estudantes uni-versitários e representan-tes de diversas entidades

públicas e privadas ligadas ao agronegócio do algo-dão. Entre os quais, desta-camos a presença do pre-

sidente da Associação Brasileira dos Produto-res de Algodão (Abra-pa), Haroldo Cunha.

Na noite do dia 12 de

junho foi realiza-do o jantar come-morativo. Entre os homenageados estavam Luiz An-tonio Cansanção, patrono do algo-dão de alta tecno-logia na Bahia e os pioneiros Ané-sio Horácio Fer-reira, João Antonio Franciosi, Luiz Ri-cardi, Ricado Garcia Leal e João Carlos Jacobsen Rodrigues que acreditaram na viabilidade da cultura do algodão de alta tecnologia na Bahia. A parceria entre produtores e consultores é fun-damental para continuarmos a produ-

Jantar

zir algodão com responsabilidade e qualidade. Por isso, para rece-ber esta homena-gem foi convida-do o engenheiro agrônomo Celito Eduardo Breda, representante da Consultoria Cir-culo Verde , em-presa pioneira

em assistência técnica ao algodão de alta tecnologia.

Na ocasião também foram ho-menageados com um jantar especial cerca de 600 pessoas, entre os quais, cotonicultores, parceiros e amigos da Abapa.

desde o início das aulas.“Desde que montamos este projeto, em 2006, já for-

mamos 280 alunos. Mais que conferir um certificado de curso qualquer, estamos dando a pessoas que dificilmente teriam condições de arcar sozi-nhas com os custos desta quali-ficação, as chaves de um novo mundo”, diz o presidente do Fundeagro, Ezelino Carvalho. “A internet definiu uma nova forma de as pessoas se relacio-narem, trabalharem e encara-rem a realidade. Estar fora dela é estar excluído. É contra isso que lutamos com este projeto, assim como para fazer com que cada pessoa formada aqui um dia possa entrar no mercado de trabalho com um atributo a mais no currículo, alcançando, desta maneira, uma vida me-lhor”, concluiu Carvalho.

O PID seleciona alunos com bom desempenho na rede públi-ca de ensino, e oferece, além do

Cotonicultura brasileira celebra 10 anos da Abapa

Da esquerda para a direira: João Car-los Jacobsen, Isabel da Cunha, Haroldo Cunha e Walter Horita