FUNDAÇÕES - paginas.fe.up.ptearpe/conteudos/REF/Aula_Mestrado_Patrim... · Uso de elementos de...
Transcript of FUNDAÇÕES - paginas.fe.up.ptearpe/conteudos/REF/Aula_Mestrado_Patrim... · Uso de elementos de...
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 1
FUNDAESPatologias e Reabilitao
1
Antnio Viana da Fonseca
Mestrado em Reabilitao do Patrimnio Edificado8 de Junho de 2006
Patologias em fundaes podem ocorrer ou serem originados em diversas fases do problema:
Problemas, Acidentes e Patologias de Problemas, Acidentes e Patologias de FundaesFundaes
em diversas fases do problema:
- caracterizao do comportamento do solo;
- anlise e projecto das fundaes;
- execuo das fundaes;
l d f d
2
- eventos ps-concluso das fundaes;
- degradao dos materiais constituintes das fundaes.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 2
Patologiasmediticas
Problemas defundaes em
solos moles
Torre de PisaTower of South Cheshire
3Catedral da cidade do MxicoIgreja do Carmo em Olinda
Outras patologias
4
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 3
INVESTIGAO DO SUBSOLO
A investigao do subsolo (ou a falta dela) a causa mais frequente de problemas de fundaes.
INVESTIGAO DO SUBSOLOINVESTIGAO DO SUBSOLO - AUSNCIA DE INVESTIGAO DO SUBSOLO- INVESTIGAO INSUFICIENTE- INVESTIGAO COM FALHAS
- CASOS ESPECIAIS- INFLUNCIA DA VEGETAO- COLAPSIBILIDADE- EXPANSIBILIDADE
5
- REGIO DE MINERAO- ZONAS CRSTICAS- OCORRNCIA DE BLOCOS- SPT ANTES E DEPOIS DE ESCAVAO
AUSNCIA DE INVESTIGAO DO SUBSOLO:
Em mais de 80% dos casos de mau desempenho de fundaes de obras pequenas e mdias, a ausncia completa de investigao o motivo de adopo de soluo inadequada
Problemas tpicos decorrentes de ausncia de investigao
Fundaes directas Tenses de contacto excessivas => assentamentos inadmissveis ou rotura. Fundaes em solos (aterros) heterogneos => assentamentos diferenciais. Fundaes sobre solos compressveis => grandes deformaes. Fundaes apoiadas em materiais de comportamento muito diferente, sem
junta => aparecimento de assentamentos diferenciais. Fundaes apoiadas em crosta dura sobre solos moles, sem anlise =>
assentamentos, ocasionando rotura ou grandes deslocamentos da fundao.
6
g
Fundaes profundas (estacas) Geometria inadequada, comprimento ou dimetro inferiores aos necessrios. Estacas apoiadas em camadas resistentes sobre solos moles, => assenta-
mentos incompatveis com a obra.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 4
INVESTIGAO INSUFICIENTE
7
INVESTIGAO INSUFICIENTE
Situaes com grande variao de propriedades
8
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 5
INVESTIGAO COM FALHAS
Na realizao de sondagem comum o erro na implantao da obra, localizao incompleta, adopo de procedimentos indevidos ou ensaios no padronizados, uso de equipamento com defeito ou fora da especificao, falta de nivelamento dos furos referncia bem identificada e permanente, m descrio do tipo de solo, entre outros.
9
Patologias decorrentes das incertezas e riscos inerentes aos maciosSistemas tpicos de fundaes de estruturas histricas:
cada linha indica vrios tipos de monumentos (rupestres; runas histricas; castelos
10
e palcios; igrejas e catedrais; torres; cidades histricas);
cada coluna indica distintas condies geotcnicas
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 6
Reconhecimento geotcnico: solues de reforo ou controloo
com
pres
sve
is
Legenda
Perfil de subsolo em Gubbio, Itlia
aterro solto e aterro cimentado
siltitos e margas
Solo
s m
uito
11
depsitos aluvionares e coluvionares
Ocorrncias singulares - Influncia da vegetao importante salientar que o efeito da vegetao pode ocorrer por interfernciafsica das razes ou modificao no teor em gua do solo.
12
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 7
Ocorrncias singulares - ZONAS CRSICAS
Rochas compostas de carbonatos de clcio e magnsio - rochas calcreas ou dolomticas, so mais de 10% das rochas expostas na superfcie da terra (Sowers, 1975).p ( , )Distinguem-se das demais rochas por terem solubilidade em gua (carbonatos so solubilizados em guas levemente cidas a acidez normalmente deve-se existncia de dixido de carbono dissolvido na gua), produzindo grandes porosidades e cavidades
13
Ocorrncias singulares - ZONAS DE MINERAO
14
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 8
Ocorrncias singulares - OCORRNCIA DE BLOCOS
Perfil real
15
Perfil adoptado(interpretao errada)
OCORRNCIA DE BLOCOS (cont.)
16
Bloco
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 9
Manifestaes de mau desempenho de fundaes
Fissuras e fendas tpicas de assentamentos de fundaes
17
Catedral deS.Pedro
e S.PauloSt. Petersburg
Assentamento diferencial da torre em relao ao
18
corpo principal.
Caso paradigmtico da cedncia de uma estrutura altamente heterognea
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 10
19
Danos arquitectnicos e funcionais
Danos estruturais
ANLISE E PROJECTO
A anlise de um problema de fundaes ocorre a partir da previso ou obteno das solicitaes ou cargas de projecto e da adopo de perfil de projecto ou modelo
de subsolo, obtido aps a investigao geotcnica (ensaios de campo e de laboratrio, no caso mais amplo). Estas informaes so interpretadas a luz do conhecimento estabelecido sobre o comportamento do solo sob carga, ou da transmisso de esforos massa de solo.
A definio das solicitaes deve incluir consideraes referentes ao prprio comportamento do solo (impulsos,
20
atrito negativo, outros) e no somente as cargas permanentes e acidentais provenientes da superestrutura, as quais existiro ao longo da construo, do uso e da vida til da estrutura.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 11
ANLISE E PROJECTOOs problemas que ocorrem na vida de uma fundao so :
Relativos ao solo descrio das patologias envolvendo o solo como causador do problema;
Relativos a mecanismos problemas causados pela ausncia de identificao de mecanismo causador de mau comportamento ou colapso;
Desconhecimento do comportamento real das fundaes cada tipo de fundao mobiliza cargas e deforma de maneira especfica, o que afecta o desempenho da estrutura apoiada sobre as mesmas;
21
Relativos estrutura de fundao aqueles problemas causados pelo projecto ou detalhamento estrutural do elemento de fundao;
Relacionados s especificaes construtivas, ou sua ausncia.
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO O COMPORTAMENTO DO SOLO
Exemplo tpico de problema envolvendo o comportamento do solo:
Adopo de perfil de projecto optimista (sobrestimativa docomportamento), sem a caracterizao adequada de todas assituaes representativas do subsolo, como por exemplo, alocalizao de camadas menos resistentes ou compressveis
22
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 12
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-E
-1454-35-30
Tenses verticais (KPa)
ESTRUTURA
(a)
-25-20-15-10-5
Sobreposio de tenses (simulao com o Mtodo dos
23
-1159-35-30-25-20-15-10-5
Tenses verticais (KPa)Elementos Finitos).
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
(a)
24
Grupo de estacas apoiado em camada competente sobre solo mole
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 13
ANLISE E PROJECTOPROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Estimativa de tenses admissveis com base em resultados de ensaios de placa, sendo estas extrapoladas para grandes reas carregadas, nos
25
quais o bolbo de tenses atinge camadas de comportamento distinto (solo heterogneo) em profundidade e atinge camadas mais profundas e maiores tenses de confinamento.
[Bjerrum & Eggested (1963); Burland & Burbidge (1984)].
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Fundao directa submetida a esforos horizontais
26
horizontais, adjacente a escavao
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 14
ANLISE E PROJECTOPROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
27
Fundaes em estacas prximas (de diferentes pilares) semconsiderar efeitos de sobreposio.
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Desconsiderao d i d
28
da ocorrncia do efeito do atrito negativo.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 15
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE
ANLISE E PROJECTO
MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Condio geomtrica caracterizando aterro assimtrico sobre camadas
29
sub-superficiais de solos moles, provocando o aparecimento de solicitaes horizontais a actuar nasestacas em profundidade (Efeito Tschebotarioff).
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Uso de modelos simplificados indevidos, como no caso de fundaes
30
profundas traccionadas verificadas pelo mtodo de clculo do cone dearrancamento, utilizado em fundaes superficiais. Como a cinemticade rotura diferente no caso das fundaes profundas, acaba porresultar em valores superiores aos reais (condio insegura).
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 16
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Clculo de traco de grupo de estacas a partir da soma das cargas de rotura das estacas consideradas individualmente, resultando valores superiores ao real. A cinemtica de rotura do grupo diferente em
31
do grupo diferente, em muitos casos resultando num valor inferior ao somatrio das cargas individuais.
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERACO SOLO-ESTRUTURA
Comprimento de flambagem real do pilar sobre estaca isolada sem travamento nas duas
32
travamento nas duas direces, diferente do clculo
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 17
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO OS MECANISMOS DE INTERAO SOLO-ESTRUTURA
33
Flambagem de estacas esbeltas em solos moles
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO O DESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO REAL DAS FUNDAESDAS FUNDAES
Sistemas de fundaes diferentes originados por cargas diferentes, no separados por juntas de comportamento, provocando incompatibilidade de
34
assentamentos dos diferentes tipos de fundao e danos estruturais.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 18
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS COM O DESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO REAL DAS FUNDAES
35
Fundaes profundas para as cargas daestrutura de pavilhes (pequenos assentamentos), com presena de aterros compactados sobre camadas compressveis (grandes assentamentos).
ANLISE E PROJECTOPROBLEMAS ENVOLVENDO O DESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO REAL DAS FUNDAES
Nveis muito desiguais de carregamento numa mesma estrutura, tpico de torres com cargas elevadas e regio circundante com carregamento significativamente inferior, ambas com mesmo tipo de fundao sem junta de
36
fundao, sem junta de comportamento ou pilares de junta apoiados na mesma fundao, resultando assentamentos diferenciais e fendilhao da estrutura.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 19
ANLISE E PROJECTOPROBLEMAS PELO DESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO DAS FUNDAES
37
Uso de elementos de fundao como reforo, no caso de fundaes profundas com problemas construtivos, sem a avaliao do possvel efeito no conjunto do novo elemento executado, ou dos deslocamentos necessrios mobilizao de resistncia, ou rigidez no caso de esforos horizontais.
ANLISE E PROJECTODESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO DAS FUNDAES
38
M avaliao dos efeitos de carregamento especial: (a) assentamentosexcessivos no apoio central e esforos devidos a sobrecarga provocandoesforos horizontais nas estacas da parede externa do silo, noconsiderados adequadamente no clculo; (b) correco do projecto original.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 20
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO A ESTRUTURA DE
FUNDAOFUNDAOErros decorrentes de indicao apenas de cargas mximas em casos de fundaes em estacas com solicitaes de compresso e
t t t
39
Muitas vezes o projectista das fundaes recebe as cargas deoutro profissional e resolve o problema para a condio conhecidae informada. A falta de considerao da condio de carregamentovertical mnimo pode levar soluo inadequada.
momentos actuantes.
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS QUE ENVOLVEM A ESTRUTURA DE FUNDAO
40
Esforos horizontais no equilibrados
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 21
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS QUE ENVOLVEM A ESTRUTURA DE FUNDAO
41
Falha de pormenorizao da ancoragem de estacas traccionadas.
ANLISE E PROJECTOPROBLEMAS QUE ENVOLVEM A ESTRUTURA DE FUNDAO
42
Rotura estrutural de um bloco de coroamento de estacas
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 22
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS QUE ENVOLVEM A ESTRUTURA DE FUNDAO
43
Uso de momentos do nvel do solo em fundaes enterradas
ANLISE E PROJECTO
PROBLEMAS ENVOLVENDO AS ESPECIFICAES CONSTRUTIVASAs especificaes construtivas devem atender a critrios de projetos tanto de fundaes directas quanto profundas.
44
Fundaes directas
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 23
Fundaes profundas:Nos projetos correntes so comuns problemas decorrentes da
i d i di f
ANLISE E PROJECTOPROBLEMAS ENVOLVENDO AS ESPECIFICAES CONSTRUTIVAS
ausncia de indicaes referentes a:
profundidades mnimas de projecto, deixando a definio ao executante, normalmente no habilitado para a deciso, e permitindo que ocorram situaes em que as cargas no so transmitidas adequadamente ao solo;
caractersticas mnimas do equipamento de execuo, tais como comprimentos mnimos de ferramentas ou acessrios torque etc
45
comprimentos mnimos de ferramentas ou acessrios, torque, etc., resultando na incapacidade de execuo at as profundidades necessrias e elementos de menor capacidade de carga;
pormenorizao de emendas, especialmente importante nos elementos submetidos a solicitaes de traco, transversais ou momentos.
ANLISE E PROJECTO
FUNDAES SOBRE ATERROS
A execuo de fundaes em aterros constitui uma fonte significativa de problemas. Os assentamentos de fundaes assentes sobre aterros podem ter trs causas distintas:
deformaes do corpo do aterro devido ao seu peso prprio, bem como pelo carregamento provocado pela fundao ao transferir a carga da super-estrutura.
deformaes do solo natural localizado abaixo do aterro, devido ao acrscimo de tenses pelo peso prprio do aterro e s cargas da super-estrutura podem ocorrer assentamentos significativos
46
super-estrutura, podem ocorrer assentamentos significativos quando da execuo de aterros sobre camadas de solos moles.
nos casos de execuo de aterros e (ou) carregamento externos sobre aterros sanitrios desactivados, sero sujeitos a aces biolgico-qumicas decorrentes da degradao da matria orgnica.
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 24
ANLISE E PROJECTOFUNDAES SOBRE ATERROS SANITRIOS:Construes sobre unidades geotcnicas adversas podem contemplar diferentes alternativas de projeto: (a) evitar o problema atravs da remoo da camada de argila, (b) construo do aterro em etapas para possibilitar o consolidao faseada da argila durante o perodo de construo, (c) uso de geotxteis na interface aterro-fundao para melhorar as condies de estabilidade e (d) instalao de drenos geotxteispara acelerao do processo de consolidao.
47
ANLISE E PROJECTO
Vi l
FUNDAES SOBRE ATERROS SANITRIOS:
Vinculaes e conexes
48
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 25
SPT antes e aps escavao !
ENSAIOS DE SPT - ANTES E APS A ESCAVAO
7
9
110 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
N de Golpes
NOTA:
aps escavao !
-3
-1
1
3
5
Cot
as (m
)
SPT 01
SPT 02
SPT 03
SPT 04
SPT 05
SPT 06
SPT 07
SPT 08
SPT 09
Nvel da gua
ANTES
DEPO
Revelam as mesmas
caractersticas ?
49-13
-11
-9
-7
-5SPT 09
SPT 10IS
REALIDADE PR E PS-CONCLUSO DA ESCAVAO
MESMOS PARMETROS DE ENTIVAO DAESCAVAES E FUNDAES ?
50
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 26
FUNDAES SUPERFICIAISEXECUO
51
PROBLEMAS QUE ENVOLVEM
O SOLO !
Limitaes histricas de tecnologias de fundaesPROBLEMAS ASSOCIADOS EXECUO
E i t d d f d f d
52
Equipamentos de execuo de fundaes profundas (bate estacas etc.) e esquemas de fundaes antigas:
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 27
FUNDAES SUPERFICIAISEXECUO
PROBLEMAS QUE ENVOLVEM ELEMENTOS ESTRUTURAIS
DE FUNDAO !
53
FUNDAES SUPERFICIAISEXECUO
PROBLEMAS GERAIS
54
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 28
FUNDAES PROFUNDASEXECUO
ESTACAS CRAVADAS
Prova de Carga Vertical a CompressoEstaca Teste EH-113 - 50x50cm
PCC-19
00 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500 2750
Carga Aplicada (kN)
0,300,3630min
0,760,8330min
1,351,5130min
2,212,48 3,08
3 35 4 16
5,7210,3530min
55
10
20
30
40
50
60
70
80
Des
loca
men
to (m
m)
30min30min 3,35
30min
4,164,5830min
30,1539,0860min
47,7753,2330min
57,5267,6290min
66,7366,6015min
65,7465,6315min
64,3364,0715min
62,4562,0815min
ESTACAS METLICAS
FUNDAES PROFUNDAS
EXECUO
CRAVADAS
56
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 29
ESTACAS PR-MOLDADAS DE BETO
FUNDAES PROFUNDAS
EXECUO
57
FUNDAESPROFUNDAS
EXECUO
58
ESTACAS MOLDADAS IN SITU DE BETO
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 30
EXECUOESTACAS ESCAVADAS
59
EXECUO ESTACAS ESCAVADAS
60
Estaca Raiz (injectada) Estaca Hlice Contnua
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 31
EXECUO
61
ESTACAS ESCAVADAS (volume de beto)
EVENTOS POSTERIORES CONCLUSO DA FUNDAO
CARREGAMENTO
62
CARREGAMENTO PRPRIO DA SUPER-ESTRUTURA
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 32
ALTERAO DE USO DE
EVENTOS POSTERIORES CONCLUSO DA FUNDAO
TERRENOS VIZINHOS
63
Intervenes potencialmente indutoras de danos em edifcios Escavaes
junto a edifcios patrimoniais
Edi b h H ll
Movimentos associados a escavaes e danos em edifcios adjacentes
Edimburgh Hall
64
Estao do Aliados do Metro do Porto ->
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 33
EVENTOS PS-
CONCLUSODA
FUNDAO
DESLOCAMENTO TOTAL
50
52
54
56
58
60
62
64
66
68
70
72
Profundidade (m)
24-3-03 9:30GRANDES ESCAVAES
PZ-SAL5
PZ-BHS5
PZ-SAL1
PZ-SAL10
IN-I1
IN-I2
IN-I3 M4
M3 PZ-P10PZ-P9
PZ-SAL5
PZ-BHS5
PZ-SAL1
PZ-SAL10
IN-I1
IN-I2
IN-I3 M4
M3 PZ-P10PZ-P9
42
44
46
48
50
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
Deslocamento (mm)
31-3-03 9:30
Cota escavao
Cota 62 4-2-03 10:00
Cota 59 11-2-03 9:30
Cota 56 4-2-03 10:00
Cota 53 13-3-03 10:30
GRANDES ESCAVAESIN-I4
PZ-P4 M6 IN-I4
PZ-P4 M6
DESLOCAMENTO TOTAL
63
65
67
69
71
65
43
45
47
49
51
53
55
57
59
61
-15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
Profundidade (m)
24-3-03 10:00
31-3-03 10:00
Cota escavao
Cota 59 6-2-03 10:30
Cota 56 18-2-03 10:00
Cota 53 10-3-03 10:00
Cota 50 24-3-03 10:00
EVENTOS PS-CONCLUSO DA FUNDAO
ROTURA DE CANALIZAES ENTERRADASENTERRADAS
66
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 34
DEGRADAO DOS MATERIAIS
BETO
Tabela da correspondncia entre classe de agressividade e qualidade do beto (Ibracon, 2003)
Beto Tipo Classe de agressividade
I II III IV
Relaogua - cimento
Concreto Armado
0,65 0,60 0,55 0,45
67
em massa Beto Pr-esforado
0,60 0,55 0,50 0,45
Beto
DEGRADAO DOS MATERIAIS
68
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 35
AOCorroso (mm) em estacas metlicas em solos, acima e abaixo do lenol fretico
(E S d d EN 1993 2003)
DEGRADAO DOS MATERIAIS
(European Standard EN 1993-5, 2003)
Vida til 5 anos 25 anos 50 anos 75 anos 100 anos
Solos naturais no perturbados zero 0,30 0,60 0,90 1,20
Solos poludos (contaminao industrial)
0,15 0,75 1,50 2,25 3,00
Solos naturais agressivos (solos pantanosos, turfosos, etc.)
0,20 1,00 1,75 2,50 3,25
69
p , , )
Aterros de solos no compactados 0,18 0,70 1,20 1,70 2,20
Aterros de materiais agressivos (resduos, etc.) no compactados
0,50 2,00 3,25 4,50 5,75
Nota: Os valores para 5 e 25 anos so baseados em medidas, enquanto que os demais so extrapolaes.
Interpretao de patologias por sinais de degradao estrutural
a meteorizao e alterao dos elementos de pedra;
a desagregao de argamassas ou outros
Terreiro do Pao em Lisboa
ou outros elementos de madeira;
ecim
ento
de
esta
cas
deira
70
a corroso de apoios metlicos, armaduras; etc.
Apo
dre
de m
ad
-
Baseado em: Milititsky, J.; Consoli, N.; Schnaid, F. (2005)
Patologias de Fundaes. 191 pags. Edies Oficina de Textos, S. Paulo, Brasil
Antnio Viana da Fonseca (FEUP) 36
Eventos potencialmente indutores de danos em edifcios Infraescavaes causadas por inundaes
Dresden cheias de 2003
Cheias em Praga e cidades histricas da Bomia (Rep. Checa) 2003. No Houve danos estruturais nos edifcio
71
Houve danos estruturais nos edifcio.
Efeitos dos sismos em edifcios histricos
Estruturas sismicamente optimizadas (cascas)
done
sia
e sismicamente muito sensveis
Lisboa (1755)
Sung
ai, In
d
Bam, Iro (2003)
Cashmere,Pq (2005)
72
Izmit TURQUiA (Ag. 1999)