Fundamentalismo

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INSTITUTO TEOLÓGICO GAMALIELCURSO BACHAREL EM MISSIOLOGIAMatéria: FUNDAMENTALISMO

PROPÓSITO DESTE ESTUDO:

1. Criar um discernimento espiritual crítico capaz de destinguir entreVerdade e Falsidade, entre Cristianismo Autêntico, Teocêntrico, Vivo e

Redentor, e Cristianismo Adulterado, Contextualizadoantropocentricamente [tendo o omem e a cultura como o centro e pontode partida!, "isti#cado, $cumenizado e %incretizado, portanto, &also. $para 'ue, alcan(ando maturidade na vida, no servi(o crist)os, comotam*+m, unidade na &+ genuína, n)o se deixem levar por todo o vento dedoutrina, pelo contrrio, a identi#'uem e denunciem. - /o.0012 31452 "t.617,014082 $&. 3184172 7119.

0. $xortar cada crente #el a Cristo e : ;í*lia a<...batalhardes  pela &+diligentemente  pela &+ 'ue uma vez por todas  &oi entregue aos santos<-/ud.89. A vida crist)o n)o + uma praia de lazer e relaxamento, mas, sim,

um campo de *atala em constante tens)o com os poderes das trevas,liderado pelo pai da mentira2

8. "ostrar 'ue a F= a ser de&endida + todo o con>unto de ?@TRBA% e$B%B@% ;;DC@%, 'ue + algo C@"ED$T@ $ "A V$ E@R T@?A%R$V$DA?@ para orientar a caminada da igre>a nesta dispensa()o antesdo arre*atamento. ?e modo 'ue, n)o + preciso *uscarmos novas doutrinase revela(Ges via experiências místicas4carismticas, e nem nos apegarmosa apenas uma parte desta &+. -Hl.1I,I2 Ap.001J40K9

3. "ostrar 'ue os perigos contra o verdadeiro evangelo e a igre>a produtodele, + o ata'ue tanto de &ora [o perigo externo o mundo descrente!,'uanto de dentro [o perigo interno os &alsos mentres e &alsos pro&etas 'uesi dizem <crentes<!. Fica claro pelo estudo da istLria da igre>a, 'ue osmais destrutivos inimigos da &+ crist) verdadeira, &oram pessoas 'uesurgiram dentro prLpria das igre>as crist)s -At. 0K0J48K2 Tm. 01741I9

7. "ostrar 'ue os V$R?A?$R@% CR$BT$%, n)o s)o a'ueles 'ue em nomeda uni)o e comun)o crist) sacri#cam doutrinas *í*licas [&azendosepara()o ar*itrria entre o 'ue + relevante e o 'ue n)o + importante nas) doutrina *í*lica!. @s CR$BT$% V$R?A?$R@% s)o semelantes aos

antigos ABA;AT%TA%, 'ue o istoriador eclesistico $ARD$ $. CARB% diz'ue eles por causa de sua #delidade ao 'ue criam <&oram cruelmente

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vitimados, tanto pelos protestantes como pelos CatLlicos Romanos. $les&oram &or(ados a pular para a morte, de penascos, e &oram a&ogados,'ueimados e en&orcados<. sto, se cama %$R C@$R$BT$ C@" A F=, esomente os crentes #+is podem sê4lo -M*. 118543K9.

5. "ostrar 'ue nem todos 'ue s)o inimigos da &+ crist) &undamentalista,negam as doutrinas &undamentais, alguns cegam a t+ a ensin4las, al+mdisso, alguns deles parecem ser crentes sinceros, santos, es&or(ados noevangelismo, mas 'ue n)o est)o interessados em de&ender as doutrinas&undamentais da ;í*lia, nem est)o prontos a se separar dos 'ue negamtais &undamentos. $stes indivíduos, talvez at+ se>am realmente crentessalvos [sL ?eus o sa*e!, por+m eles representam, a &alta de compromissocom a genuína &+ crist), o a&rouxamento nas convic(Ges crist)s, a rendi()o

e deposi()o de armas diante do inimigo2 um incentivo ao crescimento livreda apostasia, pois toda neutralidade no campo da luta contra as artes eartimanas das ostes do mal, torna4se de &ato uma cola*ora()o com omal. $stes indivíduos <neutros< e 'ue ainda 'uerem dialogar com o mal [osapLstatas!, depois de repetidas vezes advertidos devem ser excluídos denossa comun)o, segundo nos ordena a ;í*lia. [Nuanto a neutralidadeve>a Tg. 7102 "t. 7862 [ve>a a repreens)o de ?eus a /osa& por cola*orarcom o in#el rei de srael Aca*e. Cron. 1I0!2 $sdras 3143 [ve>a a atitude'ue crentes #+is tomam 'uanto a tra*alos con>untos com os in#+is$sdras 3143!.

6. "ostrar 'ue discernir entre verdade e erro, lo*o e cordeiro, verdadeiropro&eta e &also pro&eta, mestre verdadeiro, e &also mestre, ensino de ?euse ensino de demOnios, n)o + tare&a &cil, tudo isso pode se apresentarexteriormente de modo muitíssimo semelante, com uma sutileza satPnicat)o enganosa, capaz de enganar o mais experiente dos &undamentalistas,'ue a*aixou a guarda e come(ou a descuidar de sua espiritualidadepessoal. = exigido um constante exercício das &aculdades espirituais, emprol do prLprio crescimento no conecimento da Ealavra de ?eus, numaconstante *usca de um conecimento real e pessoal de ?eus atrav+s detodos os meios 'ue a gra(a coloca a disposi()o do crist)o, numapercep()o crescente do valor supremo e preeminente de Cristo, numdespo>amento constante do <$u malvado e egocentrizado<, no cultivoincessante da umilde, numa constante atitude de servo, totalmentedependente da vontade de ?eus, com o propLsito inegocivel de &azertudo para agradar a ?eus e glori#c4lo para sempre. Apresentandosempre, &rutos dignos de arrependimento, e &rutos evidentes de uma vidade la*or no reino em prol das almas perdidas, num constante discipulardas almas novas convertidas. Qainda, n)o gastar todo o nosso tempo naluta e descuidar de cultivar a seara do %enor, 'ue + a raz)o de estarmoslutando [proteger a semente 'ue vai ser semeada, e ao mesmo temposemea4la e depois coler os &rutos 'uando surgirem. %omos igualmente

responsveis de de&ender a igre>a e ao mesmo tempo edi#c4la. Bossepararmos do mundo e ao mesmo tempo gan4lo para Cristo! -"t.617,

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01,082 1884J,1I408, 03448K, 854382 03032 Cor. 11043, 184172 Apoc.00114109.

TESE: O CRISTI!IS"O E SEUS #U!D"E!TOS$

' @ Cristianismo + uma religi)o 'ue se alicer(a nos pressupostos daRevela()o ;í*lica, cu>os &undamentos n)o s)o apenas coerentes com averdade e a realidade da vida, mas s)o a prLpria verdade, desde 'ue s)o aprLpria, autoritativa e indestrutível Ealavra de ?eus. @ Cristianismo comoum corpo de verdades &undamentais, tem resistido ao teste da C@$RBCAC@" A R$AD?A?$, ou se>a, 'uando testado na vida prtica se mostracoerente e &uncional, e esta prova e aprova()o tem sido &eita atrav+s doss+culos com sucesso. $n'uanto 'ue todas os outros sistemas #losL#cos e

religiosos, con'uanto mostrem so#sticados e &antsticos sistemas deid+ias e princípios, nenum deles resistem ao impacto com a simplesrealidade da vida. B)o s)o coerentes, n)o &uncionam, e nem podem&uncionar, por 'ue s)o &eitos a a partir da prLpria elucida()o umana, 'uen)o + onisciente e muito menos in&alível, como o + a ;í*lia %agrada.

@ Cristianismo ;í*lico di&ere de tudo o mais , por'ue + mais 'ue umconceito ou #loso#a, de &ato, como > disse Francis scaeSer, + a <rela%&o pessoal 'om o Deus pessoal (ue e)iste$$$ rela%&o esta baseada na'omuni'a%&o es'rita e proposi'ional de Deus para os homens e notrabalho 'ompleto de *esus Cristo na hist+ria espa%o,temporal<. A genuína

experiência de convers)o a Cristo di&ere de todas as outras conversGesreligiosas, por'ue + in#nitamente mais 'ue a compreens)o e ado()o deum sistema religioso ou ideologia #losL#ca, e muito mais 'ue umaexperiência mística inexplicvel, ainda citando %caeSer, + <umae)peri-n'ia .nal/ por0m pode ser verbalizada e 0 de tal natureza (ue pode ser dis'utida ra'ionalmente< -Francis A. %caeSer <@ ?eus 'uenterv+m< pg.069.

@ Cristianismo como um sistema de cren(as + *aseado nos pressupostosdo te1smo 'rist&o, ou se>a, *aseado em conceitos 'ue têm de seradmitidos antes de se come(ar 'ual'uer discuss)o. $is estespressupostos, s)o os verdadeiros &undamentos da verdadeira religi)o, e'ue distingue o Cristianismo de tudo o mais. A metodologia doCristianismo + presuposional. Come(a com o ?eus da ;í*lia.

Deus e)iste, e $le + como $le prLprio se auto4revelou na natureza, naconsciência umana, na istLria [revela()o natural!, e na ;í*lia [revela()oespecial escrita e encarnada!2 A partir da cren(a 'ue o ?eus da ;í*liaexiste, segue4se todas as implica(Ges de se crer num ?eus Trino [Eai,Filo e $spírito %anto!, Tem A*soluto domínio de todo poder, ciência epresen(a no niverso, = Eessoal4n#nito4$terno, Criador4%ustentador4

Hovernador do niverso, manente e Transcedente a cria()o, esta dependedele e $le n)o depende de nada e nem de ningu+m, %o*erano4A*soluto

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com Di*erdade Eer&eita, Degislador4/uiz4Redentor, Verdade4/usti(a4%antidade4Retid)o, Amor4;ondade4Hra(a4"isericLrdia. Eossui todas asEer&ei(Ges em Hrau n#nito. Criou o omem a sua imagem e semelantepara como $le se comunicar, e para tornar possível sua auto4revela()o.

  2erdade e)iste, por'ue o ?eus 'ue existe + a Verdade e garante 'ue averdade ser sempre verdade, por isto toda verdade 'ue existe + averdade de ?eus e ela se expressa em categorias A*solutas de causa ee& eito, de certo e errado, de tese e antítese, encontrando sua express)omais per&eita, a'ui na terra, t)o somente na ;í*lia. ?e modo 'ue, se algo +verdadeiro, o seu oposto + &also2 se algo + *om o seu oposto + ruim, nodizer do apLstolo /o)o <...por'ue mentira alguma >amais procede daverdade.< - /o.001*92 Eortanto, o teísmo crist)o trata com verdades

a*solutas, e n)o com um conceito de verdade relativista, 'ue uma coisapode ser verdadeira e &alsa ao mesmo tempo dependendo dascircunstPncias e dos motivos.

  31blia 0 a Palavra e a 2erdade de Deus Revelada e nspirada ver*al eplenariamente por ?eus, por isso + in&alível, inerrante, nica regra de &+ eprtica. Nuando ela &ala, ?eus + 'ue &ala.

  possibilidade de se ter uma TEO4O5I 3634IC #U!D"E!T4/ ou U"CREDO DO5"7TICO/ ou uma TEO4O5I SISTE"7TIC 3E" DE#I!ID (uee)presse o (ue a 31blia 'hama de a S8 DOUTRI! ou OS #U!D"E!TOS

CRIST8OS9 Uma teologia undamental e n&o e)isten'ial mudada 'onormeo 'onte)to$   ;ueda do <omem 0 uma ato, derivando este conceito da realidadeumana e da revela()o *í*lica, >unto com todas as implica()o como Totalna*ilidade Mumana 'uanto a salva()o.

  Salva%&o e)'lusivamente pela 5R= e #> em Cristo$ 

  Igre?a/ 'omo Corpo de Cristo/ ormada somente de CrentesRegenerados/ santi.'ada e separada de todas as maniesta%@es do mal$4o'al/ "ilitante/ Evangelista/ Dis'ipuladora/ "issionAria e Triunante$ 

  'on'retiza%&o DO #UTURO ESCTO4Ó5ICO das proe'ias 31bli'as, comtodos os eventos 'ue envolvem a gre>a, srael e o mundo [apostasia,arre*atamento pr+4tri*ulacional, Hrande Tri*ula()o, Earousia, Reino"ilenar, /uízo do Hrande Trono ;rando, Dago de &ogo para os perdidos eBovos c+us e nova terra para os salvos eternamente!.

FB?A"$BT@% ?@ E$B%A"$BT@ FD@%UFC@ %$CDAR N$ CRARA" AFD@%@FA $%T$BCAD%TA N$ E@R %A V$ R$%DT@ $"R$DATV%"@ ERAH"WTC@

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?iz4se 'ue a investiga()o para se cegar a verdade n)o pode partir depreconceitos ou pressupostos, ou se>a, n)o se deve partir de nenuma&onte de autoridade &ora da experiência do prLprio omem. sto implica'ue se deve tentar acar ?eus e cegar a verdade religiosa, sem se*asear em nada a n)o ser nos resultados da prLpria investiga()o 'ue &ez,com os dados conseguidos e interpretados pela mente umana [teologianatural em contraste com a teologia revelacional!. Alguns #lLso&os,<teLlogos< e cientistas tentaram em v)o de&ender tal teoria da Verdade edo Conecimento. "eu pro&essor de teologia no %eminrio ;atista doCariri, gostava de dizer 'ue <ningu0m pensa num vA'uo<, ou se>a, n)o sepode desenvolver uma id+ia a partir do nada. Tudo 'ue um ser inteligentepensa est *aseado em algum pressuposto, alguma coisa le provocou edeu *ase para tal pensamento, mesmo 'ue se>a uma coisa #ctícia.

Eortanto, + desonesta a #rma()o do pensar n)o pressuposicional.

A'ueles 'ue dizem 'ue come(am seu sistema de pensamento do nada, narealidade est)o come(ando seu pensamento a partir de si mesmos, ouse>a, a partir do omem. $ o 'ue acontece, 'uando uma #loso#a outeologia come(a seu sistema ideolLgico a partir do umanismo X @ Hr#coa seguir mostrar o 'ue aconteceu com o conceito de verdade na #loso#a,teologia, artes e cultural em geral depois 'ue o omem &racassou emtentar explicar o universo e tudo 'ue est implicado nele, partindo doomem, e de um universo &ecado, onde n)o lugar para o ?eus da;í*lia

C@"$YAB?@ A EARTR ?@ M@"$" [M"AB%"@!

= importante entender como e 'uando isto aconteceu, pois a #loso#aexistencialista, ao a*andonar o conceito de verdades a*solutas comresultados certos de causa e e&eito e adotar um conceito de verdadesrelativas [Relativismo Eragmtico!, destruiu os prLprios &undamentos daverdade, inclusive os &undamentos do cristianismo, para os 'ue adotamesta #loso#a. $sta trag+dia [a ltima grande cartada de %atans! a&etoutodas as reas do conecimento umano, n)o sL na #loso#a, maisinclusive e principalmente a teologia, pois n)o tardou muito e algunsteLlogos tentaram o casamento entre a teologia e a #loso#aexistencialista, o resultado + a teologia existencialista, n)o mais *aseadanos &undamentos de verdades a*solutas do cristianismo, mas numacontextualiza()o #loso#ca4cultural4existêncial onde tudo + relativo.

#ran'is S'haeBer   [um dos teLlogos &undamentalistas 'ue muito teminZuenciado o movimento &undamentalista! tem alertado aos crist)o paraesta terrível mudan(a de metodologia e conceitua()o da verdade. $le &ala'ue ouve um iato entre o tempo em 'ue at+ os descrentes agiam comose existissem verdades a*solutas, e o tempo em 'ue o omem perdeu

totalmente essa cren(a, e mergulou num desespero pro&undo, pois > n)oavia certeza de nada, apenas o 'ue so*rou &oi a sua prLpria existência,

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daí, o nome <existencialismo<. A nica coisa 'ue le so*rou era o &ato 'ue,ele prLprio, estava ali, existia, e tina de encontrar uma maneira deautenticar a'uela existência. Como n)o podia &azer isto racionalmente,por'ue a*andonou o processo racional de verdades a*solutas e de causa ee&eito, tenta atrav+s do 'ue ier\egaard camou de <um salto de &+<, ouse>a, experimentar atrav+s de uma experiência mística n)o racional algole dê motivos para continuar existindo.

$scutemos o %caeSer tem a dizer so*re isso

< ...Nuais eram estas pressuposi(GesX A *sica era 'ue na realidadeexistem coisas tais como a*solutos. Aceitavam a possi*ilidade de uma*soluto na rea do %er -ou conecimento9 e na rea da "oral. Eor isso,

por'ue aceitavam a possi*ilidades de a*solutos, ainda 'ue pudessemdiscordar no 'ue estes &ossem, poderiam contudo argumentar entre si na*ase clssica da antítese . Assim, se algo era verdade, o contrrio era&also. Ba moralidade, se algo era verdade, o contrrio era errado. $ste + oprimeiro passo na lLgica clssica %e A + certo, ent)o n)o4A + &also. %evocê entende at+ 'ue ponto isso n)o tem mais inZuência, você entendera nossa situa()o atual... A mudan(a &oi tremenda. M trinta ou mais anosatrs, você poderia dizer coisas como Isto 0 verdade  ou Isto 0 'erto  eestaria sintonizado com todos.<] B)o 'ue todos concordassem com o 'ue você acava ser a verdade,mais 'ue era possível se cegar a verdade, e o 'ue você dizia, tina

cance de ser verdade. Eor+m, depois da cria()o da #loso#aexistencialista, a sociedade moderna, perdeu a esperan(a na existência deuma verdade 'ue + sempre verdade em todas as circunstPncias. %e tentardizer 'ue você tem a verdade, ela entende 'ue você conece algo 'ue&unciona na'uele momento para você somente, e isso autentica suaexistência, mas 'ue n)o serve pra todo mundo. Analisando esta situa()o%caeSer diz a seguir

< A trag+dia da nossa situa()o o>e + 'ue omens e muleres est)o sendo&undamentalmente a&etados por esta nova maneira de encarar a verdadee, contudo, nunca se'uer analisaram o desvio ocorrido. @s >ovens nos larescrist)os s)o educados dentro da vela estrutura da verdade e depois s)osu*metidos : estrutura moderna. Com o tempo #cam con&usos por'ue n)oconseguem compreender as alternativas 'ue le est)o sendoapresentadas. A con&us)o se trans&orma em perplexidade e em poucotempo est)o completamente su*>ugados [pelo relativismo pragmtico!.sto in&elizmente + a verdade n)o sL para os >ovens, mas tam*+m paramuitos pastores, educadores crist)os e mesmo missionrios. Assim, estamudan(a no conceito de como cegamos ao conecimento da verdade + opro*lema mais crucial, con&orme entendo, 'ue o Cristianismo en&rentaatualmente<. -?o livro <@ ?eus 'ue nterv+m<, Eg. 18,139.

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] Francis %caeSer tem raz)o ao dizer 'ue esta + a 'uest)o maisimportante 'ue o Cristianismo en&renta atualmente, pois sem esta #loso#aexistencialista, os teLlogos li*erais modernos n)o teriam como implantarsuas teologias li*erais 'ue destroem os &undamentos do Cristianismo semserem imediatamente identi#cados como ereges. "as como o conceitode verdade #cou relativizado, tudo depende do contexto socil4cultural4umanístico, eles podem de&ormar e descaracterizar o cristianismoimpunemente sem serem identi#cados como verdadeiros destruidores das) doutrina e do verdadeiro Cristianismo.

R$%DTA?@% ?A T$@D@HA $%T$BCAD%TA $ ?$ %$ R$DATV%"@ERAH"WTC@

?$%$%E$R@ Nuanto a Eossi*ilidade de se $ncontrar Verdades A*solutas. ] @ omem moderno, teve seu nascimento provocado pelo surgimento da#loso#a existencialista, 'ue le rou*ou toda a certeza em rela()o asverdades a*solutas, tirando4le toda a $%E$RABYA de encontrar umsentido lLgico para a sua vida.

] %eguindo este raciocínio %e n)o V$R?A?$% A;%@DTA% -verdades'ue sempre s)o verdades e n)o mudam nunca9, ent)o, raciocinaram osteLlogos existencialistas, nem as verdades da ;í*lia, s)o a*solutas, mass)o relativas, logo, tam*+m n)o podem ser a Ealavra de ?eus.

Resultado deste ?esespero Hrande Ereconceito Contra ?@TRBA.

4 %e n)o verdades a*solutas, e doutrina + *aseada em tais verdades,ent)o pra 'ue se a&errar a doutrinas dogmticasX Cegam at+ a camar de<neurLtico< 'uem ensina e de&ende com convic()o. 4 $ste + o raciocínio doteLlogo modernista, li*eral e neo4evang+lico.

] Ve>amos as seguintes cita(Ges 'ue comprovam isto

M.C.TM$%%$B 4 <At+ recentemente, a Teologia era considerada como araina das ciências e a Teologia %istemtica como a coroa da raina. "aso>e em dia a maior parte dos camados estudos teolLgicos nega a id+iade 'ue ela se>a uma ciência [ciência a'ui + igual as verdades a*solutas!, eainda mais 'ue possa ser a raina das ciências... ...= a duvida dos dias deo>e 'uanto a podermos cegar a 'ual'uer conclus)o neste campo, 'uepossa ser considerada como certa e #nal. nZuenciada pela #loso#acorrente de pragmatismo, o teLlogo moderno come(a com o dictum de'ue em teologia, como em todos outros campos da pes'uisa, a cren(anunca deve ir al+m do mero esta*elecimento de uma premissa *sica2nunca deve ser enunciada como algo considerado #xo e #nal.<. -Ealestras

em Teologia %istemtica, Eg. 39

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 /A"$% @RR 4 <Todos devem estar cientes de 'ue nos dias de o>e umgrande pre'on'eito 'ontra doutrina 4 ou, como + muitas vezes camada 4<dogma< 4 na religi)o2 uma grande descon#an(a a e avers)o aopensamento claro e sistemtico a respeito das coisas divinas. @s omenspre&erem, n)o se pode deixar de notar, viver em uma regi)o dene*ulosidade e inde#ni()o com rela()o a esses assuntos. Nuerem 'ue seupensamento se>a Zuido e inde#nido 4 algo 'ue possa ser muda com ostempos, e com as novas luzes 'ue eles acam estarem constantementeaparecendo para ilumin4los, continuamente ad'uirindo novas &ormas edeixando o 'ue + velo para trs<. -id+m, pg. 39.

8. Re>ei()o da ;;DA como nerrante, n&alível e %u#ciente Ealavra de?eus.

  ] Raciocínio da Teologia $xistencialista %e n)o verdadesa*solutas, o 'ue torna impossível a de#ni()o de doutrinas dogmticas,logo, o contedo da ;í*lia, n)o pode ser in&alível nem inerrante.

M.C. T$%%$B 4 <...Tendo re>eitado a ;í*lia como a in&alível Ealavra de ?euse tendo aceitado a id+ia de 'ue tudo est Zuindo, o teLlogo modernoa#rma 'ue n)o + seguro 'uais'uer id+ias permanentes a respeito de ?euse da verdade teolLgica. %e ele #zer isto o>e, aman) pode ser o*rigado amudar sua opini)o. Eor isso, escritores modernos raramente expressam'ual'uer certeza com respeito a 'ual'uer id+ia 'ue n)o se>am das mais

gerais em teologia.< -id+m, Eg. 79.

3. C@BT$TADAY^@ $%T$BCAD%TA N$ A?DT$RA @ V$R?A?$R@C@BT$_?@ ?A ;;DA $ FRAH"$BTA A T$@D@HA ;;DCA B"A T@RR$ ?$;A;$D, @B?$ CA?A B@VA T$@D@HA C@BT$TADA?A T$" %$%?%CR%@% $ DBHAH$" ERUERA, H$RAB?@ HRAB?$ C@BF%^@.

] Devando o pensamento existencialista as suas conse'`ências lLgicas %en)o verdades a*solutas, e n)o + possível de#nir doutrina dogmtica, o'ue implica 'ue a ;í*lia n)o + inerrante, ou se>a, tem um contedo*aseado em um contexto social4cultural muito antigo, atrasadotecnologicamente, com mitos, com normas e preceitos 'ue se aplicavam*em :'uelas sociedades provincianas dos tempos *í*licos, logo se'ueremos 'ue a ;í*lia tena alguma valor pra modernidade e &ale aoomem moderno, temos de criar uma teologia para cada cultura, paracada contexto, onde nem um ensino + a*soluto, mas tudo + relativo,variando con&orme o contexto socio4cultural. sto + o 'ue o Apocalipsecama de <"%T=R@ ;A;DBA, A HRAB?$, A "^$ ?A% "$R$TR$% $?A% A;@"BAYb$% ?A T$RRA<, Eois o sentido, teolLgico da palavra;a*ilOnia + exatamente, <mistura< e <con&us)o< religiosa. -Apoc. 1679.Eerce*emos como todas estas coisas conduzem a &orma()o da Hrande

gre>a $cumênica do Fim.

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7. A T$@D@HA $%T$BCAD%TA, AB?A CR@ A E@%%;D?A?$ ?$ "$C"$B%"@ "B?AD %E$R A;RABH$BT$ $ %E$R4BCD%V@.

]Devando ent)o as ltimas conse'`ências o pensamento existencialistanLs temos o seguinte %e n)o verdades a*solutas, n)o + possível de#niruma doutrina dogmtica, por sua vez a *í*lia + &alível, seus ensinos parater alguma validade têm de ser contextualiazados con&orme e a partir decada cultura, logo, nenuma igre>a tem um cristianismo 'ue possa seapegar como de#nitivo, ou se>a, n)o nada 'ue impe(a 'ue todos se >untem e com suas teologias &ragmentadas possam tentar construir umacoca de retalos teolLgica 'ue produza um discurso 'ue dê relevPncia aatividade religiosa do Cristianismo nos tempos modernos.

5. @ _DT"@ R$%DTA?@, C@B%$NBCA ?@ ABT$R@R = AE@%%;D?A?$ ATAD ?A CRAY^@ ?A HR$/A HD@;ADA?A ?@ABTCR%T@.

] Todas os setores da umanidade partem para um glo*aliza()o cada vezmais crescente. A glo*aliza()o n)o + apenas Eolitica4$cOnomica4Cultural4Filoso#ca, mas tam*+m Religiosa. @ mundo anseia pela uni#ca()o detodos os países, economias, culturas e religiGes, so* a administra()o deum sistema 'ue controlem todas as coisas -Apoc. 186,J, 1141J9.

FB?A"$BTAD%"@

' <"ovimento surgido nos $stados nidos durante e imediatamente apLs a1 Huerra "undial, a #m de rea#rmar o Cristianismo protestante ortodoxoe de de&endê4lo contra os desa#os da T$@D@HA D;$RAD, ?A ADTA4CRTCAAD$"^,, ?@ ?ARB%"@, e de outros pensamentos considerados danosospara o Cristianismo norte4americano. A partir de ent)o, o en&o'ue domovimento, o signi#cado do termo e as #leiras dos 'ue se dispGem a usaro termo como identi#ca()o mudaram vrias vezes. @ &undamentalismo,at+ ao tempo presente, > passou por 'uatro &ases de express)o, em*oramantena uma continuidade essência de espírito, cren(a e m+todo.<[$nciclop+dia istLrico TeolLgica, Vol., Eg. 1J6, C. T. "cBTR$!. Veremosas 3 &ases istLricas

1 Fase do Fundamentalismo. ?urante a ?+cada de 1I0K

] < @ termo <FB?A"$BTAD%TA<, talvez tena sido usado pela primeiravez em 1I0K, por Curtis Dee Dafs, no >ornal *atista atcman4$xaminer,mas parecia surgir em todos os lugares no come(o da d+cada de 1I0K,como identi#ca()o de algu+m 'ue acreditasse nos &undamentos da &+ e osde&endesse ativamente<.

] <A &ase inicial envolveu a articula()o da'uilo 'ue era &undamental aocristianismo e o início de uma *atala urgente para expulsar das #leiras

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das igre>as os inimigos do protestantismo ortodoxo. A s+rie de dozevolumes camada TM$ FB?A"$BTAD% -<@s Fundamentos <4 1I1K41I179&orneceu uma lista ampla dos inimigos 4 o romanismo, o socialismo, a#loso#a moderna, o ateísmo, o eddismo, o mormonismo, o espiritismo eoutros semelantes, mas a'ima de tudo/ a teologia liberal/ (ue se baseavanuma interpreta%&o naturalista das doutrinas da 0/ a alta 'r1ti'a alem& e odarfinismo. ...@s escritores dos artigos provinam de um grupo amplo...Asdoutrinas 'ue de#niam e de&endiam a*rangiam toda a gama dos ensinoscrist)os tradicionais. Apresentavam suas críticas com e'`idade,argumento cuidadosos e devido apre(o por muitas coisas 'ue seusoponentes diziam< -id+m, pg. 1J69

] Vrias tentativas &oram &eitas para determinar 'uais eram os

FB?A"$BT@% B$H@CWV$% ?@ CR%TAB%"@. <Nuase 'ueimediatamente, no entanto a lista de inimigos tornou4se mais estreita, e os&undamentos, menos a*rangentes. @s de&ensores do &undamentos da &+come(avam a organizar4se &ora das igre>as e dentro das denomina(Ges.<

@s 7 &undamentos [ou doutrinas essenciais! para os ER$%;T$RAB@% doBorte dos $stados nidos

[1! A nerrancia das $scrituras2[0! @ nascimento Virginal de Cristo2[8! %ua $xpia()o Vicria2

[3! %ua Ressurrei()o CorpLrea2 e[7! A Mistoricidade dos "ilagres.

@% ;AT%TA% e B?$E$B?$BT$% ER=4"D$B%TA%, colocavam como 'uinto&undamento [7! A Ressurrei()o e a 0 Vinda de Cristo2 @utrossimplesmente colocavam assim o 7h &undamento [7! ER$"D$B%"@.@utra vers)o colocou em lugar do Bascimento Virginal [7! ?ivindade deCristo.

As grandes *atalas eram travadas dentro das grandes denomina(GesistLricas, pois muitos pastores 'ue tinam saído dos $stados nidos para&azerem curso de pLs4gradua()o nas grandes universidades teolLgicas da$uropa, especi#camente na Alemana, em 'ue A Teologia Di*eral,a*ran(ando as teorias destrutivas da ADTA CRTCA produzida peloracionalismo umanista, voltavam para os $stados nidos completamentedescrentes nos &undamentos do Cristianismo MistLrico. @s li*erais devido atolerPncia inicial dos #eis a s) doutrina, tiveram tempo de &ermentar asgrandes denomina(Ges, e conseguiram tomar para si os grandesseminrio, rdios, igre>as, de modo, 'ue n)o deixou alternativa para umagrande parte dos &undamentalistas, sen)o sair destas denomina(Ges e seorganiza()o em novas denomina(Ges. ?aí surgiram os ;atistas Regulares

'ue &ormaram a Associa()o Heral das gre>as ;atistas Regulares -1I809,;atistas independentes, gre>as ;í*licas, gre>a Crist)s $vang+licas, a gre>a

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Eres*iteriana dos $stados nidos -1I859, 'ue mudou seu nome para gre>aEres*iteriana @rtodoxa, a gre>a Eres*iteriana ;í*lica -1I8J, a Associa()o;atista Conservadora dos $stados nidos -1I369, as igre>asFundamentalistas ndependentes dos $stados nidos -1I8K9 e muitas dadenomina(Ges &undamentalistas 'ue ainda existem atualmente. <$m todasas partes dos $stados nidos , os &undamentalistas &undavam novosminist+iros de reavivamento, agências missionrias, seminrios *í*licos,con&erências *í*licas e >ornais.

44 ?aí tiramos uma grande li()o A tolerPncia com os apostatas,e'`ivale a dar tempo ao inimigo &ermentar toda massa, tornando4aimprestvel. Ainda, nos adverte, 'uanto a esses cursos de pLs4gradua()oem universidades apLstatas. Eoucos têm a estrutura para n)o se deixar

contaminar pelo am*iente in&ectado dos modernistas. @ mesmo podemosdizer destes congressos para pastores e líderes promovidos pelos li*erais,igualmente est)o in&ectados pela metodologia relativista da verdade .-"t.155,102 Cor.754I2 Hl.764I9.

"acen em 1I08, camou a nova religi)o 'ue tentava destruir os&undamentos da &+,de <liberalismo<, mas posteriormente seguiu a modamais popular, camando4a <modernismo<.

0 Fase do Fundamentalismo. Fim da ?+cada de 1I0K at+ o início dos anos3K.

4 <?urante este período, a li()o teLlogica distintiva 'ue os&undamentalistas ensinavam era 'ue representavam o cristianismoverdadeiro, *aseado numa interpreta()o literal da ;í*lia, e 'ue essaverdade devia ser expressa concretamente de modo organizacional,separada de 'ual'uer associa()o com li*erais e modernistas.

8 Fase do Fundamentalismo. nício da ?+cada de 1I3K at+ a ?+cada de1I6K.4 <A partir do início da d+cada de 1I3K, os &undamentalistas...dividiram4se , paulatinamente em dois arraiais.<

5rupo de #undamentalistas @s genuínos &undamentalistas.

Continuavam a se camar <&undamentalistas<, e'uiparando4o com overdadeiro cristianismo #el a ;í*lia. $m 1I31, este grupo &undou oConselo Americano de gre>as Crist)s. $ste Conselo de gre>as, >unto comoutras igre>as &undamentalistas n)o incluídas em nenum dos dois grupos&oi 'ue deram continuidade ao genuíno movimento &undamentalista. @termo <&untamentalista< era usado com orgulo por vrias escolas, taiscomo a niversidade ;o* /ones, @ instituto ;í*lico "ood e o %eminrio TeolLgico de ?allas, e por centenas de evangelistas e pregadores de

rdios. Al+m de aderir a doutrinas tradicinais da $scritura e de Cristo.Eromoviam a evangeliza()o, reavivamentos, missGes e uma moralidade

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pessoal contra o &umo, a *e*ida, o teatro, o cinema e o >ogo de *aralo.$ram militantes contra a apostasia na igre>a, contra o comunismo, contraos vícios pessoais. Tendiam a opor4se ao ecumenismo do evangelista ;illHraam, a n)o lerem o >ornal Cristianit Toda -<@ Cristianismo Mo>e< 9.B)o apoiavam a Faculdade eaton nem o %eminrio TeolLgico Fuller-Nue atualmente + um dos maiores promotores do "ovimento deCrescimento da gre>a, *aseado em sinais, milagres e prodígioscarismticos4pentecostais, movimento enca*e(ado pelo ?r. ?onadl A."cHravran, pelo pro&essor C. Eeter agner e da Coreia do %ul pelo Er. Eaul4?avi jang Co9.

@ C@B%$DM@ BT$RBAC@BAD ?$ HR$/A CR%T^%4CC -1I3J9 procurou darao termo aceita()o mundial, em oposi()o C@B%$DM@ "B?AD ?$

HR$/A% 4C" [@ C" + Lrg)o internacional promotor do ecumenismomundial, de &ato, o C" pode ser considerado um antro de apLstatas, e separece demais, com a grande prostituta do apocalipse, a grande igre>aapostata do #m<. Ap 1J.

5rupo de #undamentalistas @s aparentemente &undamentalistas.

?eixaram o nome <&undamentalista<, por acar 'ue a palavra dava id+iade <divisor<, <intolerante<, <anti4intelectual<, <despreocupado com ospro*lemas sociais< e at+ mesmo <tolo< e passaram a ser camados de<evangeli'al< ou <neo,evangeli'al< . sto aconteceu por 'ue este segundo

grupo come(ou paulatinamente a a&rouxar e #nalmente a a*andonar adoutrina *í*lica da separa()o eclesistica. Nue a*andonar a doutrina dasepara()o eclesistica tende a se tornar progressivamente ecumênico eli*eral em doutrina, e &oi isto 'ue aconteceu como os <neo4evag+licos< .$m 1I30, este 0h grupo &unda Associa()o Bacional de $vangelicais. $stadivis)o no &undamentalismo persiste at+ o>e, pois ainda muitos 'uedizem estar so*re os &undamentos da &+ crist), num entanto, na pratica, asua incoerência #ca esta*elecida.

3 Fase do Fundamentalismo. Fins da ?+cada de 1I6K at+ a ?+cada de1IJK.

4 Besta &ase os &undamentalista <?estacaram4se nacionalmente -Bos$..A9, por o&erecerem uma resposta :'uilo 'ue muitos consideravam umasuprema crise social, econOmica, moral e religiosa nos $stados nidos.denti#cavam um novo inimigo , mais dis&uso @ M"AB%"@ %$CDAR'ue...era o responsvel por su*verter escolas, universidades, o governo e,acima de tudo, as &amílias. Dutaram contra todos os inimigos 'ueconsiderassem re*entos do umanismo secular 4 o evolucionismo, oli*eralismo político e teolLgico, a moralidade pessoal &rouxa, a pervers)osexual, o socialismo, o comunismo e 'ual'uer diminui()o da autoridade

a*soluta e inerrante da ;í*lia. Conclamaram os norte4americanos avoltarem aos &undamentos da &+ e aos valores morais &undamentais dos

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$stados nidos. Ba lideran(a desta &ase, encontrava4se uma nova gera()ode &undamentalistas 'ue usavam a televis)o e a palavra impressa,principalmente /err Falfell, Tim Da Mae, Mal Dindseu ... A *ase deles era;atista e sulina, mas alcan(aram todas as denomina(Ges<.

4 $m 1I65 num Congresso "undial de Fundamentalistas, o termo<&undamentalista <&oi assim de#nido como < <algu+m 'ue adere aoseguinte

1. "anter um #delidade incondicional : *í*lia inerrante, in&alível ever*almente inspirada20. Acreditar 'ue o 'ue a ;í*lia diz + verdade [e verdade a*soluta, 'ue +verdade sempre, em todo lugar!2

8. /ulgar todas as coisas pelo ;í*lia e ser >ulgado unicamente pela ;í*lia23. A#rmar as verdades &undamentais da F+ Crist) istLrica a doutrina datrindade2 a encarna()o, o nascimento virginal, o sacri&ício expiatLrio, aressurrei()o &ísica, a ascens)o ao c+u, e a %egunda Vinda do %enor /esusCristo2 o Bovo nascimento mediante a regenera()o do espírito %anto2 aressurrei()o dos santos para a vida eterna2 a ressurrei()o dos ímpios parao >uízo #nal e morte eterna2 a comun)o dos santos, 'ue s)o o corpo deCristo.7. Eraticar a Fidelidade : F+ e procurar anunci4la a toda criatura25. ?enunciar e se separar de toda negativa eclesistica dessa F+,compromisso com o erro, e apostasia da F+2 e

6. Dutar #rmemente pelo F+ 'ue &oi uma vez concedida.

Eortanto, Fundamentalismo + ortodoxia  militante  'ue se ence de zelopela con'uista de almas.<

 /on $. As*roo\ 4 <Fundamentalismo + a cren(a militante e a proclama()odas doutrinas *sicas do cristianismo, 'ue levam : separa()o *í*licada'ueles 'ue as re>eitam. M três caves para de#ni()o [1! <CR$BYA"DTABT$ 4 As doutrinas *sicas s)o sustentadas com convic()o de &+2 [0!<ER@CDA"AY^@ B)o somente crê4se nestas doutrinas, mas s)o ensinadase pregadas aos perdidos2 [8! <%$EARAY^@ 4 B)o se pode denominaralgu+m um &undamentalista at+ 'ue este prati'ue a separa()o ondenecessrio< - <Axiomas da %epara()o< Eg. 139.

m dos inimigos atuais do FB?A"$BTAD%"@ + o B$@4$VABH$DCAD%"@. Ve>amos o seu conceito

!EO,E2!5E4IC4IS"O F 'umpli'idade 'om o erro/ 'onduz e e(Givale aoerroH  J Cita%&o de /on $. As*roo\ 4 <Axiomas da %epara()o< Eg.13417

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4 ?r. Marold /on @c\enga [Beo4evang+lico! 'ue criou o termo B$@4$VABH$DCAD%"@ assim o de#niu <@ neo4evangelicalismo surgiu em1I3J... [como! um repudio do separatismo  e :s 'onvo'a%@es aoenvolvimento so'ial, pois divergia do &undamentalismo no repdio separa()o e na determina()o em 'omprometer,se 'om o diAlogo teol+gi'oatual<.

] 8 Eontos acima mostram a di&eren(a entre Fundametalismo e Beo4$vangelicalismo -Comentrio de As*roo\9

[1! Repudia o separatismo2 sendo esta a sua premissa mais &undamental2[0! Convoca ao envolvimento so'ial2 o 'ue nos leva de volta ao evangelosocial modernista.

[8! $xpressa determina()o em comprometer4se como o diAlogo teol+gi'oatual .] Citamos a seguir, partes do estudo <@s perigos do Beo4$vangelismo doEro&essor /.;.illiam< @ surgimento do Comprometimento 4 @ Beo4$vangelismo. ronicamente,o Beo4$vangelismo come(ou como resultado desta perda. = ummovimento para acomodar o umanismo com o li*eralismo. @evangelismo das massas do Fundamentalismo perdeu a atra()o dasmassas. @ Beo4$vangelismo, >untando4se em um es&or(o evangelísticocom os li*erais e os catLlicos, desco*riu 'ue a &re'`ência melorougrandemente. ma vez 'ue n)o se en&atizava todo o conselo de ?eus e

considerando 'ue o li*eralismo era tolerado, resultou um grande nmerode <pro#ssGes de &+<. @s convertidos eram encora>ados a retornar :s suasigre>as apLstatas ou a se >untarem a 'ual'uer igre>a de sua escola[m+todo usado nas campanas de ;ill Hraam, Duis Ealau, no ;rasilvemos alguns a&amados pregadores tipo Caio Fa*io!.. ?o evangelismoinclusivo, o Beo4$vangelismo passou para os seminrios, para os plpitos,para as >untas de missGes e outras organiza(Ges . ... @s perigos do Beo4$vangelismo [ou Beo4$vangelicalismo! [1! Tornar o <amor crist)o< maisimportante do 'ue a s) doutrina como *ase para comun)o crist), leva aodesastre...%em a s) doutrina n)o amor crist) - /o 70,82 [0! A constantereconsidera()o, reinvestiga()o e a <mente a*erta< para com os&undamentos da &+, inclusive a inerrPncia das escrituras, leva adeteriora()o da &+...2 [8! Torcer as $scrituras em um es&or(o de acomodaras camadas desco*ertas e cienti#cas, inclusive a evolu()o, +intelectualmente desonesto... [3! Eregar apenas uma assim camada<mensagem positiva< -geralmente expressa pela declara()o <?eus mecamou para ganar almas, n)o para criticar os outros<9 + ignorar o &atode 'ue estamos *atalando pela &+ -/d.892 [7! Ere&erir a comun)o com osapLstatas em lugar dos &undamentalistas con&unde as linas de *atala.? impress)o 'ue a apostasia deve ser aceita como *í*lica... [5! Torna aigre>a cada vez mais um instrumento de altera(Ges sociais atrav+s de

programas de interesse umanitrio + perder completamente o conceito*í*lico do omem perdido e a responsa*ilidade da grande comiss)o2 [6!

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Considerar a oposi()o : apostasia uma coisa inaceitvel por'ue +<cismtica< + errar o alvo completamente e ceira a covardia2 [J! Eermitira possi*ilidade dos dons4sinais, línguas, cura, etc. 4 neste período da igre>apode dar vantagem >unto aos carismticos, mas leva a um grande enganodos crentes ingênuos e incultos e canaliza os &undos para a extors)oreligiosa.

< A so*revivência do Cristianismo istLrico ser por causa dos seusde&ensores e n)o dos seus de&ensores e n)o por causa dos 'ue &azemconcessGes. ?epois de 8K anos, o Beo4evangelismo + um &racaso2 n)oatingiu o alvo pretendido ['ue era dialogar com os totalmente li*erais,para trazê4los para um cristianismo mas conservador!. B)o indica()ode um retorno : &+ ;í*lica istLrica por parte dos li*erais. A Beo4@rtodoxia

continua usando a linguagem conservadora para com a incredulidadeli*eral. A cria()o de novas palavras para descrever a mesmaincredulidade, entretanto n)o a torna *í*lica. ?entro do grupo de Beo4$vang+licos tem aparecido um grupo radical 'ue apoia o movimento dali*erta()o &eminina, ordena()o de muleres para o minist+rio crist)o eadvogando a aceita()o de omossexuais dentro da igre>a. @ Beo4$vangelismo, no seu estgio de a&astamento da &+ istLrica, vai, dentro deuma gera()o, di&erir do li*eralismo apenas no nome< ?o lado positivo, os &undamentalistas militantes n)o podem cederterreno : camada ciência, #loso#a ou intelectualismo, onde ouverconZito com a Ealavra de ?eus. Como tam*+m os &undamentalistas n)o

v)o considerar a ;í*lia numa estrutura umanística para determinar averdade. @ Fundamentalismo n)o usa a ciência e a ar'ueologia para<provar< 'ue a ;í*lia + a Ealavra de ?eus. Bingu+m tem esta prerrogativa.A ;í*lia + a Ealavra de ?eus apesar da <&alsamente camada ciência<-deve re&erir4se a'ui a teoria da evolu()o, 'ue + ensinada n)o como teoria,mais como ciência9 [$ste estudo saiu originalmente em /aneiro de 1II1, no<FAT F@R TM$ FA"Dj, e em >uno de 1IJ0, no >ornal o <Eres*iteriano;í*lico<!.

Eelo 'ue vimos o camado protestantismo evang+lico, pode ser divido em8 grupos

1h Hrupo 4 @% FB?A"$BTAD%TA% [@rtodoxia clara e assumida!4 Nuevivem, ensinam e de&endem os &undamentos istLria cos, tendo comoprincipal distintivo a %epara()o de todos os in#+is a esses &undamentos2

0h Hrupo 4 @ B$@4$VABH=DC@% [apostasia incipiente e n)o assumida!4Nue, ainda se dizem conservadores em rela()o aos &undamentos da &+,mais repudiando a doutrina ;í*lica da %epara()o, promovem oecumenismo e o comprometimento com a apostasia declarada e assumidapelos li*erais. @s Beo4evang+lico, &azem parte da'uela turma de

camados <evang+licos< 'ue 'uerem contextualizar a doutrina ;í*lica para'ue a>a crescimento da igre>a. Eara isto, usam msica e ritmos 'ue

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caracterizam o mundo, at+ &azer sofs de roc\ com toda a para&ernlia domundo do roc\, s)o &rouxos n)o sL na separa()o eclesistica, comotam*+m na separa()o do mundo ?e &ato, sua contextualiza()o + umamundaniza()o da igre>a. As coisas 'ue eram camadas de <mundanismo<tais como, crente vestir a roupa lasciva e erotizante do mundo, crente ir acinema, teatro, circo, ou lugar de divers)o característico dos descrente,crente tomar *e*ida alcLolica, se>a campane, vino ou cerve>a, divorcio&acilitado... Tudo isto + natural nas igre>as 'ue adotam o Beo4$vangelismo.

8h Hrupo 4 @% D;$RA% [apostasia plenamente desenvolvida e assumida!4 @ li*eralismo em sua apostasia nega a validade de 'uase todos os&undamentos da &+, como a nerrancia das $scrituras, A ?ivindade deCristo, A necessidade da morte expiatLria de Cristo, assim como negam

seu nascimento virginal, e sua ressurrei()o, cegam at+ a negar 'ueexistiu realmente o /esus narrado das $scrituras. A doutrina escatolLgica.%)o universalistas -todos mundo vai ser salvo um dia, ?eus vai dar um >eito at+ na situa()o do ?ia*o9, logo, para eles n)o existe in&erno, oconceito de pecado n)o existe. @ li*eralismo + um sistema racionalista,'ue sL aceita o 'ue pode ser <provado< cienti#camente pelo prLpriosconecimentos &alíveis, &ragmentados e limitados do omem.

Ba realidade se seguirmos uma ordem cronolLgica, o D;$RAD%"@ T$@DUHC@ apareceu primeiro, como rea()o a ele os #eis a s) doutrina,iniciaram o movimento FB?A"$BTAD%TA, depois, em rea()o ao

FB?A"$BTAD%"@, surgiu o B$@4$VABH$D%"@, 'ue enganosamente dizestar em uma posi()o de neutralidade entre o Fundamentalismo e oDi*eralismo. B)o realidade o Beo4$vangelismo ou Beo4$vangeliscalimo +um Di*eralismo mais sutil e enganoso.

  CO!STEKTU4IL=8O CU4TUR4 D TEO4O5I E O #U!D"E!T4IS"OO PRO34E" D CO"U!IC=8O TR!S,CU4TUR4 E S SO4U=MESPROPOSTS T!TO POR #U!D"E!T4ISTS E TEÓ4O5OS 4I3ERIS  ]?$FBY^@ ?$ B$C$%%WRA ?$ T$R"@%

' CDTRA M"ABA4 <+ sempre um pro'esso dinNmi'o para o enredo davida. Rene as tradi(Ges do passado, corresponde e se acomoda :modernidade de uma sociedade tecnolLgica e cada vez mais ur*ana, eest em intera()o constante com os principados e potestadessupraculturais. ...Cada gera()o aprende de novo e &ormula sua prLpriacultura. <A/ portanto / um grau 'onsiderAvel de e)ibilidade e relatividadeno 'entro o'al da 'ultura humana<[;ruce /. Bicolls em<Constextualiza()o uma Teologia do $vangelo e Cultura< Eg.30,38!

CDTRAD 4 Relativo a Cultura umana, o algo ligado a Cultura deste ladode c do mundo natural em contraste com o mundo so*renatural.

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%ERA4CDTRAD 4 Relativo a coisas, seres e &atos do mundoso*renatural, ou se>a, 'ue inZuênciam a cultural, mas est)o acima e al+mdela, e de uma percep()o e explica()o cultural. Eor exemplo a inZuênciados demOnios.

 TRAB%4CDTRAD4 Termo missionrio relativo a comunica()o entre duasculturas di&erentes.' T$@D@HA ;;DCA ?@H"WTCA 4 Teologia *aseada nos &undamentos*í *licos, tendo4os como verdades a*solutas e eternas.

 T$@D@HA C@BT$TADA?A 4 Bo >ulgamento de ;ruce /. Bicolls <Ateologia constextualizada de modo distinto da teologia *í*lica dogmtica,0 sempre relativa<. ;ruce acrescenta um aspecto importante da

contextualiza()o. Nual deve ser o ponto de partida da contextualiza()o XEparte4se o evangelo para a cultura, ou da cultura para o evangeloX

$xaminemos estes aspectos

[1h! @ R$DATV%"@ ?A T$@D@HA C@BT$TADA?A.

A teologia constextualizada 0 sempre relativa , pois segundo este mesmoautor o centro &ocal da cultura + a e)ibilidade e a relatividade . A'ui estem >ogo algo mais pro&undo do 'ue a cultura, mais o prLprio conceito deV$R?A?$, e a prLpria natureza do $VABH$DM@, se s)o semelantes a

cultura, algo cu>a Zexi*ilidade e relativismo mudam con&orme o contextoonde est inserido, ou se a verdade e o evangelo como express)o destaverdade + algo a*soluto e permanente como vemos em /?A% capítulotrês <uma 0 uma vez por todos entregue aos santos<

[0h! @ E@BT@ ?$ EART?A ?A T$@D@HA C@BT$TADA?A . E@?$ H$RAR?A% TRAH=?A% EARA @ CR%TAB%"@

a9 Trans&orm4lo em <R$DH^@ BATRAD< *aseada na <T$@D@HABATRAD<24$sse perigo + visto na seguinte cita()o <...Com o en&ra'uecimento dacerteza do conecimento do contedo da &+ crist) [isto devido as teologiasli*erais 'ue pGem em duvida a autoridade da Ealavra de ?eus!, muitosteLlogos e comunicadores est)o &azendo, na prtica, com 'ue o contextocultural se>a o ponto de partida. $ste + o camino da <teologia natural<, eleva a um *eco sem saída. "as con&orme tem demonstrado a istLria dateologia natural desde Toms de A'uino at+ ao tempo presente, n)o +possível &azer um salto do ?eus dos #lLso&os para o ?eus de A*ra)o, desa'ue e de /acL, 'ue + o Eai de nosso %enor /esus Cristo<. [;ruce /.Bicolls!

]= isto 'ue vem sendo tentado, com &racasso a*soluto, desde o temposdos apLstolos aos teLlogos e comunicadores modernistas de o>e, eles

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'uerem, comunicar o evangelo e ser igre>a, partindo dos conceitos de#loso#as da moda, ent)o, tentam contextualizar, encaixar e adaptar oevangelo :'uele contexto cultural4#loso#co4político4religioso, produzindoum <outro evangelo<, completamente distante da simplicidade doevangelo apostLlico. @ produto ou resultado da constextualiza()o a partirda cultura e #loso#as umanas + sempre um evangelo so#sticado,des#gurado, reduzido na sua excelência. m <outro evangelo< 'ueinclusive pode produzir resultados, para o crescimento do rol de mem*rosda igre>a, por+m + um resultado 'uestionvel, pois engana e ludi*riamilares de almas com um evangelo descentralizado de Cristo e do&undamento de sua Ealavra e centralizado no omem e suas vs #loso#as.?aí &azemos, a pertinente pergunta pode semelante evangelo salvarX@u + um instrumento de %atans para manter os perdidos descuidados

'uanto a salva()o, pensando 'ue s)o salvos, por &azerem parte de umadestas igre>a da moda, at+ o dia em 'ue a*rir)o os olos no in&erno X-"t.6174069. / &oi dito <@ mist+rio da &+ come(a com o conecimento deCristo e n)o com a #loso#a e a tradi()o umana -Cl.014J9.

*9 %BCR$TAR @ CR%TAB%"@ k% R$DHb$% ?AN$DA CDTRA.

4 @ perigo deste sincretismo + visto na seguinte cita()o

< @ %egundo aspecto 'uanto ao ponto de partida, se partindo da culturaadapta4se o evangelo a ela, ou partindo4se do evangelo trans&orma4se

os pontos malignos da culturaX @utra 'uest)o deve ser tam*+m,levantada agoira Nual o resultado destas duas metodologias di&erentes X 4@u(amos o 'ue o prLprio ;ruce tem a dizer<A contextualiza()o da teologia *í*lica num mundo em mudan(a exigeuma reconsidera()o do processo inteiro de &azer a teologia. "as a prLpria;í*lia insiste 'ue o ponto de partida deve ser de dentro do '1r'ulo da 0 eda dedi'a%&o auto,revela%&o de Deus em Cristo...<. Ainda dentro destatemtico do ponto de partida, ;ruce, traz a tona um elemento muitasvezes es'uecido 'uando se &ala na necessidade de contextualiza()o dateologia *í*lica [culturalizar a telogia *í*lica!, o elemento es'uecido + 'uea cultura umana do omem como seus elementos malignos precisa serem grande parte ?$%CDTRADA?A. voltemos a cita()o <...@ mist+riopro&+tio do evangelo exige uma des'ulturaliza%&o/ em toda 'ultura/ dosa'r0s'imos a 0 verdadeira. ?esde "Lises at+ /o)o ;atista,  os proetasb1bli'os 'ondenavam os elementos de 'ultura (ue eram 'ontrArios aPalavra de Deus... @ evangelho renova e transorma a(ueles elementos da'ultura (ue s&o revela%&o geral de Deus... O ponto de partida n&o 0 a'ultura/ mas sim/ a Palavra de Deus<.4?e &ato, @ evangelo tem o pontencial de mudar os elementos nocivos dacultura umanística, e isto tem acontecido na istLria. Todavia, o es&or(o&eito apartir da ;í*lia, n)o &oi para santi#car uma cultura com pontos

divergentes da ;í*lica, mas o es&or(o era &eito para se transormar oindiv1duo, e ele uma vez trans&ormado pela gra(a de ?eus, ira ser um &ator

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de trans&orma()o cultural. Foi o 'ue aconteceu com a igre>a primitiva elase preocupou n)o com as extruturas culturais e sociais do contexto#losL#co4religioso4pag)o do imp+rio Romano, mas sim com atrans&orma()o do indivíduo atrav+s da pregra()o teo4centrica doevangelo, com todos os seus o*stculos 'ue de antem)o > se sa*ia, 'ueseria <D@CRA< para os HR$H@% [pessoas inseridos na'uele contextocultural pag)o! e <$%CB?AD@< para os /?$% [pessoas inseridascontexto cultural e religioso do >udaísmo &arisaico!. $ Eaulo, a'ui esttrantando do pro*lema da C@"BCAY^@ TRAB%CDTRAD, por+m, n)opropGe uma C@BT$TADAY^@ ?A EADAVRA ?A CR, mais diz<C$RTA"$BT$ A EADAVRA ?A CR = D@CRA EARA @% N$ %$E$R?$"... V%T@ C@"@, BA %A;$?@RA ?$ ?$%, @ "B?@ B^@ @C@BM$C$ E@R %A ERUERA %A;$?@RA, AER@V$ A ?$% %ADVAR A@%

N$ CR$", E$DA D@CRA ?A ER$HAY^@<. %a*emos 'ue para atingiresse indivíduo temos de &alar numa linguagem 'ue ele possa assimilar [aprLpria 'uest)o da linguagem + crucial na contextualiza()o e comunica()odo evangelo!. Todavia, neste ponto, + *om lem*rar o 'ue + 'ueconvencesse algu+m <do pecado, da >usti(a e do >uízo<. Ve>a a cita()oa*aixo

<@ $%ERT@ %ABT@ sempre + o missionrio transcultural. Vai adiante parapreparar o camino para o evangelo... Convence do pecado e do >uízo,at+ mesmo a'ueles 'ue nunca ouviram &alar do nome de Cristo..< ]]]]Valedizer 'ue o Esp1rito Santo 0 uma realidade supra,'ultural, 'ue operou e

tem operado em todas as culturas provocando o novo nascimento emtodas a etnias, e extruturas sociais, em todas as +pocas.  pr+priarealidade da salva%&o 0 uma realidade supra,'ultural, est al+m do 'ue oomem pode compreender por meio culturais, por isto a salva()o + umao*ra de ?eus e n)o do omem. Como nos diz /o)o 110418 <"as a todos'uantos rece*eram deu4les o poder de serem &eitos #los de ?eus asa*er os aos 'ue crêem no seu nome os 'uais n&o nas'eram do sanguenem da vontade da 'arne/ mas de Deus.

] @% ER@;D$"A% ?A C@"BCAY^@ TRAB%4CDTRAD 4 Como comunicar oevangelo em uma cultura totalmente di&erente da cultura do missionrioou pregadorX Como ensinar coisas 'ue est)o na ;í*lia, mas n)o tem algoe'uivalente na cultura do ouvinte do evangelo X Nue ponto de partidausar para comunica()o do evangeloX

] A% E@%%V$% %@DYb$% EARA A C@"BCAY^@ TRAB%4CDTRAD1. BBCA A;RR "^@ ?@% ER$%%E@%T@% CR%T^@4;;DC@% $" FAV@R?$ $D$. . . "$BT@% CDTRA%.

a9 Nuanto a ?$%

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?eve ser mostrado o ?eus da ;í*lia sem retor'ues ou ma'uiagens, naesperan(a de 'ue o $spírito %anto convencer a o ouvinte da di&eren(aentre o seu ?eus e o ?eus da ;í*lia.

*9 Nuanto a V$R?A?$

?eve4se a>udar a pessoa a ver a 'uest)o do conceito de verdade e lev4laa perce*er 'ue Toda Verdade + a Verdade de ?eus, Eois o prLprio ?eus + aVerdade e somente $le poderia comunic4la ao omem com per&eita#dedignidade, e $le o &ez nas pginas da ;í*lia. $sta verdade se expressaem conceitos A;%@DT@%, numa lina de pensamento orizontal deCA%A e $F$T@, cu>os resultados s)o garantidos pelo prLprio ?eus daVerdade. Eor exemplo rou*ar + sempre um erro, ser onesto + sempre

certo, independente se uma cultura aca certo ou errado rou*ar. ?eusgarantir 'ue o ladr)o sempre se dar mal, em*ora pare(a 'ue n)o. %e oouvinte n)o concordar so*re o conceito de verdades, ser di&ícilevangeliz4lo.

c9 Nuanto a ;;DA

= necessrio a>udar o ouvinte a entender a AT@R?A?$ A;%@DTA da;;DA. ? evidências 'ue mostrem 'ue ela + a per&eita express)o daV$R?A?$ de ?eus na terra, e 'ue por ser A EADAVRA ?$ ?$% +B$RRABT$ $ BFADV$D, _BC@ TR;BAD 'ue de#ne #nalmente toda

'uest)o so*re &+ e prtica. %e o ouvinte n)o aceita a ;í*lia comoAT@R?A?$ FBAD em 'uestGes religiosas, ser di&ícil evangeliz4lo.

d9 Nuanto ao M@"$"

= preciso &azê4lo entender a N$?A e suas conse'`ências. Nue o omem&oi criado inocente e livre, mas mediante "A N$?A R$AD, em 'ue #coucom uma natureza pecaminosa t)o corrupta e corruptora, 'ue corrompetodas as coisas, at+ as suas melores o*ras, est)o maculadas pelo mal,dai serem <trapos da imundícia<.

Como a CDTRA M"ABA + criada pelo omem caído e escravizado aodemOnio, toda cultura umana, em todo lugar e em todo tempo +corrompida pelo mal e pelos poderes supra4culturais satPnicos. ?e modo'ue 'uem tra*ala com a cultura umana, tra*ala com um es'uemasecular corrupto e maligno. Eaulo nos adverte para <B)o nos con&ormamos[assumir a &orma ou o es'uema! deste s+culo [ou cultura! -R".1009.Ainda, Eaulo, nos cama a aten()o, 'ue o <omem natural<, [n)o nascidode novo pela opera()o do $spírito %anto!, para 'uem devemos pregar oevangelo, <...B)o aceita as coisas do $spírito de ?eus, por'ue le s)oloucura2 e n)o pode entendê4las por'ue elas se discernem

espiritualmente< - Cor. 0139. Eor este texto, perce*emos 'ue por mais'ue contextualizemos o evangelo, se o #zermos de um modo espiritual

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[<coisas do $spírito<!, mesmo assim, o <omem natural< n)o conseguiraceit4lo e nem mesmo entendê4lo. %e #zermos uma contextualiza()o n)oespiritual do evangelo, o $spírito %anto, n)o tomar parte nisso, e sem o$spírito %anto n)o verdadeira convers)o.

 Talvez, se>a por isso, 'ue estas igre>as 'ue pregam um <evangelocontextualizado e secularizado<, atrav+s de msica mundana [sam*a,roc\, e outros *icos!, dan(as, roupas, e >eito do mundo &azer as coisas,logo crescem o seu rol de mem*ros, por+m, s)o elas mesmas, 'ue encemo mundo e o ;rasil de crentes <pro&essos< ['ue > #zeram uma decis)op*lica, mas nunca passaram pela o*ra regeneradora do $spírito %anto,daí a raz)o de tantos escPnda4los e a&rouxamento espiritual nas igre>as-crentes e at+ pastores rou*ando, enganando, &ornicando antes de casar,

traindo e adulterando depois de casados, se divorciando levianamente,praticando a*orto secretamente, omossexualismo, *e*endo lcool, etantas coisas indizíveis 'ue at+ o ?ia*o se surpreende, numa prova de 'ueo nmero de >oio est aumentando e talvez > tena passado do nmerode trigo. Tem sido sempre assim na istLria eclesistica, 'uando a igre>aa&rouxa seus padrGes doutrinrios e troca o evangelo genuíno, por outrosincretizado e contextualizado pelas #loso#as mundanas e costumesseculares da +poca, o resultado + sempre desastroso para a igre>a, so*rasomente um pe'ueno remanescente #el, 'ue teima em n)o arredar dosvelos &undamentos da &+, ou, o velo, mais todo e#ciente evangeloeterno de Cristo.

e9 Nuanto ao "B?@

?o grego <Cosmos< [sistema organizado, em 'ue os omens devolvemm+todos e es'uemas para o*ter sucesso nas vrias reas da vidatra*alo, lazer, moradia, educa()o, sade, #nan(as, religi)o, política etc...4 A express)o <mundo<, pode ser traduzida como <o >eito do omem caído&azer as coisas de*aixo do senorio do maligno<. Eor isto, a ;í*lia adverte<B)o ameis o mundo nem as coisas 'ue no mundo. %e algu+m amar omundo, o amor do Eai n)o est nele... %a*emos 'ue somos de ?eus, e 'ueo mundo inteiro >az no maligno< - /o.0172 71I9.

@ mundo e sua cultura -orientada pelo maligno9 tem seu &oco central naZexi*ilidade e na relatividade, como a#rmou ;ruce >. Bicolls, 'uandode#nia a palavra <cultura<. /o)o &ala desta relatividade e e&emeridade dascoisas do mundo ao dizer <@ra, o mundo passa, *em como a suaconcupiscência2 a'uele, por+m, 'ue &az a vontade de ?eus permaneceeternamente< - /o.0169. $is, ent)o, impossi*ilidade de contextualizar um<evangelo eterno< cu>o corpo de verdades &oi dado <uma vez por todas<,cu>a, modi#ca()o e adultera()o + camada de <antema<, sem tornar esteevangelo em algo, e&êmero, relativo e mutante como o + por de#ni()o a

cultura umana.

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A conse'`ência terrível disto tudo, + 'ue, assim como a cultura 'ue peloseu carter Zexível, relativista e mutante, + algo descartvel, assimtam*+m o evangelo associado e *aseado nela tam*+m se tornadescartvel e irrelevante. A ironia disto, tudo + 'ue os teLlogos li*eraisusam a cultura com suas #loso#as e costumes para comunicar oevangelo ao omem moderno de modo relevante, por+m, ao adulteraremo evangelo, sincretizando com as v)s #loso#as mundanas, sL conseguemtornar o evangelo algo ridículo, so#sticado, relativo e descartvel,portanto, irrelevante. Fazemos *em em seguir Colossenses 054J <@ra,como rece*este a Cristo /esus, o %enor, assim andai nele, nele radicadose edi#cados, e con#rmados na &+, tal como &ostes instruídos, crescendo ema(Ges de gra(as. C?A?@ 'ue ningu+m vos vena a enredar com sua#loso#a e v)s sutilezas, con&orme a tradi()o dos omens, con&orme os

rudimentos do mundo, e n)o segundo Cristo.

0. @ DHAR ?A $NVADBCA ?B"CA

4 A $'uivalência dinPmica, em sua &un()o de procurar na cultura doevangelizado algo e'uivalente ao o*>eto, ou assunto, do texto *í*lico,nunca deve amputar nada do texto *í*lico para se &azer entender pelonativo da cultura a ser evangelizada. A e'uivalência dinPmica n)otradu(Ges modernas da *í*lia + algo perigoso, pois aca*a su*traindo ousu*stituindo termos da *í*lia, 'ue no >ulgar &alível dos tradutores n)o s)orelevantes. Acredito, 'ue a e'uivalência dinPmica + menos perigosa

'uando aplicada a Mermenêutica ou interpreta()o do texto ;í*lico, ou se>a,pela exegese do texto desco*rir o 'ue ele signi#cava para seus leitoresoriginais dos tempos *í*licos, e pela Mermenêutica encontrar situa(Ges e'uestGes do omem atual, 'ue em principio s)o e'uivalentes ao contextoda'uela +poca.

4 Caio Fa*io d um exemplo do 'ue o Beo4$vangelicalismo &az com ae'uivalência dinPmica 'ue + de &ato uma contextualiza()o 'ue &ere, mutilae adultera termos e palavras *í*licas. Eor exemplo. Bo seu livro <Bovos"inistros pQuma Bova Realidade< ele diz < sa*em o 'ue + circuncis)oX ...sa*em o 'ue + aioX %a*em, porventura o 'ue signi#ca gra(aX... $stoupensando at+ em escrever uma carta aos Romanos -logicamente n)oinspirada9. ma carta contemporPnea, onde a circuncis)o se>a substitu1dapor uma outra (uest&o e(uivalente a ela ho?e. ;uem sabe se a nossa'ir'un'is&o 0 o batismoX<.

C@BC$T@% %@;R$ ?$% @ ?$% ?A ;;DA 4 V%^@ HD@;AD ?@CR%TAB%"@ FB?A"$BTAD%TA C@BTRA%TA?A C@" A V%^@ B^@FB?A"$BTAD%TA " $$"ED@ ?@ C@BFR@BT@ $BTR$ @RT@?@A $AE@%TA%A

Colin Chapman 4 [Divro <@ Cristianismo no ;anco do R+us<! <A indaga()oso*re ?eus envolve duas partes [1! Nuem + ?eusX -'uest)o de de#ni()o!2

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radicais . 19 @ 'ue temos no universo + tudo 'uanto existe2 nada existeal+m da'uilo 'ue podemos ver . . ou tocar 4 nenum mundo so*renaturalinvisível. . 09 A morte + o #m do indivíduo2 n)o vida no al+m4tmulo."as para aceitar essas conclusGes como inevitveis, a viver com a id+ia'ue nada existe al+m das aparências, nada sen)o o presente. ] Ro*ert;rof cita 'uatro varia(Ges de panteísmo 'ue su*>az esta 'uinta resposta1. <Tudo 'uanto existe + ?eus.< -Eanteísmo a*soluto.9 0. <?eus + arealidade do princípio por trs da natureza.< -Eanteísmo modi#cado9 8. <?eus est para a natureza assim como a alma est para o corpo<-"onismo modi#cado9 3. < %L ?eus + realidade. Tudo o mais +imagina()o.< -"onismo a*soluto9.

7. C@BC$T@ ?$ DEUS EARA @% TEÓ4O5OS 4I3ERIS$

]]] A'ueles 'ue enveredam por esse camino [da 7 resposta 4 ?eus n)oexiste2 mas o voc*ulo + til se rede#nirmos o seu signi#cado! tendem porreter a palavra ?eus, *em como termo divindade e transcendência, apesarde les darem novas signi#ca(Ges. essa posi()o cont+m muitas &ormasdiversas de express)o, mas todas essas &ormas encerram certascaracterísticas em comum 1. <?eus< n)o signi#ca um %er Eessoal distintodo universo, 'ue > estivesse ali <antes< do universo ser criado. 0. <?eus< +identi#cado de alguma maneira com o universo como um todo, ou comuma parte ou aspecto do mesmo -i.e, o espírito ou consciência do omem,o aspecto <pessoal< do universo9.

]]] ?e&esa dos TeLlogos Di*erais [B)o &undamentalistas! <Alguns dessesescritores a#an(ariam 'ue n)o est)o se est)o desviando da compreens)ocrist) istLrica de ?eus, mas 'ue est)o meramente reinterpretando  asid+ias tradicionais em uma &orma 'ue + mais inteligível e aceitvel naatualidade<. ] = a vela conversa de C@BT$TADAY^@ CDTRAD 'uevemos o>e < temos de adaptar o evangelo as #loso#as e culturas atuaispara 'ue o omem moderno possa aceit4lo<.Todavia, o evangeloproduzido por esta adapta()o, 'uase sempre + <outro< evangelo.]]] @% HRAB?$% T$UD@H@% D;$RA% eQou B$@4@RT@?@@%,istoricamente, com sua C@BT$TADAY^@ FD@%UFCA4CDTRADexerceram e exercem grande &or(a destrutiva contra a s) doutrina ou&undamentalismo istLrico crist)o. ;AT%T "@B?" [TeLlogo e escritorapolog+tico catLlico Romano!, cita alguns destes grandes teLlogos li*eraisda ala protestante, come(ando por ;art, mas por >ulgar 'ue todos*e*eram da &onte existencialista e li*eral de ier\egaard, eu come(o alista com ier\egaard. "ondim, antes de cit4los &az uma *reve anliseso*re sua ermineutica e teologia. diz "@B?B< ...a teologia protestante, 'ue tam*+m ousou valer4se dos instrumentoshermeneuti'os  'ue le eram o&erecidos pelo  pensamento .los+.'omoderno  , &azendo isto teve de empobre'er e alsi.'ar gravemente aPalavra de Deus, e os seus resultados  &oram >ulgados n)o menos

desastrosos do 'ue os da teologia catLlica.< 4 Eara "ondin, e ele esta certo

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nisto, a teologia li*eral protestante + t)o destrutiva a Ealavra de ?eus,'uanto a teologia li*eral catLlica.<E5E4 -166K41J81 4 FilLso&o alem)o 'ue segundo Francis %caeSer a*riu aporta para o desespero, no sentido #losL#co e mudou o mundo [#loso#a,artes, msica, Cultura Heral e teologia!. %cae&er imagina a situa()o em'ue M$H$D a*andonou as verdades absolutas  em &avor de uma sinteserelativista < Teno uma nova id+ia. ?e agoira em diante pensemos daseguinte maneira em vez de causa e e&eito, pensemos numa tese e emoposi()o a ela, uma nt1tese. $ a resposta 'uanto : rela()o entre as duasn)o est num movimento orizontal de causa e e&eito, por+m + sempreuma  sintese.< ... $le pensava ser prticavel cegar : síntese pela raz)o.sto #cou provado ser impossível e, assim o prLximo omem [ierlegaard,seguindo M$H$D!... colocou4se a*aixo da lina do desespero.

XIERXE5RD  -1J1841J77 4 TeLlogo ?inamar'uês 94 [$le &oi o pai do$%T$BCAD%"@ %$CDAR e R$DH@%@, 'ue a*andonou verdadeso*>etivas e a*solutas por uma sintese n)o racional alcan(ada por um saltode &+. %egundo %caeSer <... ele separou de maneira a*soluta o racional elLgico da &+. @ racional e a &+ n)o têm nenuma rela()o entre si.! <Earaieregaard, as verdades proposicionais n)o s)o su#cientes2 n)o *astaconcordar com uma s+rie de &ormula(Ges religiosas. ier\egaard cria 'ueas assevera(Ges teolLgicas da &+ eram paradoxais. Assim, o crente devemanter <verdades< opostas em tens)o. %ua armoniza()o ocorre por umato existencialista gerado apLs ansiedade, tens)o e crise, em 'ue a mented um salto de F+<. -F. %CMA$FF$R, <@ ?eus 'ue interv+m< Eg. 079 e - R.V.

%CMBC$R 4 $nc.Mist.4Teo da g.Cr. 4Eg.189. ] ?a &onte apLstata deie\gaard *e*eram os teLlogos li*erais, neo4ortodoxos.3RT< -1JJ541I5J 4%ui(a9 4 $le &oi o pai da B$@4@RT@?@A [ou Teologia?ial+tica, ou ainda, Teologia de Crise!, movimento reacionrio aomovimento li*eral istLrico do %+c. ['ue sL cria no 'ue &osseracionalmente explicvel!, e 'ue aca*ou se tornando uma &orma di&erentede li*eralismo, pois desviava4se dos &undamentos crist)os istLricos,atrav+s de sua ermineutica *aseada na #loso#a dial+tica de M$H$D eier\gaard numa tentativa de armonizar os paradoxos crist)os atrav+s deuma crise existencialista. ?e &ato, <;at re>eitava a &+ crist) como umas+rie de verdades proposicionais... seu m+todo teolLgico dial+tico propGesa verdade como uma serie de paradoxos. sto produziu conceitos taiscomo <o ?eus so*erano transcendente a*soluto, em contraste com aumanidade dominada pelo pecado<2 < A ;í*lia + a Ealavra de ?eus namedida em 'ue ?eus permite 'ue ela se>a a sua Ealavra<, ou 'ue <A ;í*liacont+m a Ealavra de ?eus, mas n)o + a Ealavra de ?eus<, isto implica 'uea ;í*lia n)o + necessariamente a Ealavra de ?eus, pode vir a tornar4se,isto + um tipo de re>ei()o da <sola scriptura<.. @s neo4ortodoxos tentaramser o meio termo, nem 'ueriam ser o 'ue se camava na +poca de li*eral,nem 'ueriam ser convervadores, todavia n)o conseguiram a neutralidade,pois um erro puxa outro, tentando contextualizar a &+ *í*lica com a

#loso#a dial+tica existencialista a&astaram4se dos &undamentos da &+*í*lica.

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Francis %caeSer declara <arl ;art &oi a porta de entrada da teologia nalina do desespero. ..."as assim como ieregaard a*riu com o seu salto aporta para o existencialismo em geral, assim arl ;art a*riu a porta parao salto existencial na teologia. Como nas outras disciplinas, o pro*lema*sico + a mudan(a na epistemologia [m+todo de se cegar a verdade!. ...@ &ato uni#cador da nova teologia + a sua metodologia errada. @ seuconceito de verdade est errado e por causo disso a'uilo 'ue parececorreto, na verdade, seguidamente signi#ca algo inteiramente di&erenteda'uilo 'ue o cristianismo istLrico 'uer dizer com a mesma &rase. =ingênuo discutir 'uestGes teolLgicas como 'uestGes teolLgicas antes deconsiderarmos o 'ue a verdade signi#ca para a pessoa 'ue est &azendoas a#rma(Ges teolLgicas<. @s teLlogos neo4ortodoxos e neo4li*erais 'uevieram apLs ;art <... $les podem n)o concordar nos detales, mas a sua

luta + a mesma a luta do omem moderno 'ue desistiu de encontrar umcampo uni#cado de conecimento. Bo 'ue se re&ere aos teLlogos, elessepararam a verdade religiosa do contato com a ciência por um lado e aistLria por outro. %eu novo sistema n)o se encontra a*erto a veri#ca()o.?eve somente ser crido. -<@ ?eus 'ue interv+m< Eg. 5J,61,609

  ;UEST8O D UTORIDDE 3634IC CO"O #U!D"E!TO I!RRED72E4.

4 Nuando tratamos so*re autoridade, podemos dividi4la como  Inerente-autoridade em si mesma9 e atribu1da -dependente de &atores externo9.4 Bo Conceito Di*eral e ;artiano das $scrituras a autoridade da ;í*lia como

Ealavra de ?eus n)o + inerente a ela mesma, depende de &atores externos,como a atitude do seu leitor, ou se>a, n)o tem autoridade do Ealavra de?eus, mas pode vir a ter. ?evido a esse ponto de vista ;art e seusseguidores ensinavam <'ue a ;í*lia tina uma autoridade atri*uída por?eus mas, ao mesmo tempo, insistiam em dizer 'ue a prLpria ;í*lia +essencialmente uma produ()o umuna<. Rudol&p ;ultimann e Eaul Tillic,levaram o pensamento de ;at as ltimas conse'`ências, ou se>a,consideram a ;í*lia como <uma coletPnea &alível de escritos religiososso*re a 'ual a igre>a primitiva ar*itrariamente impOs uma autoridade 'uea piedade evang+lica continuou a sustentar<.4 M. ?. "C?@BAD? [$nc. Mist4Teol. da g. Crist. Eg. 168!, expGe aincoerência dos conceitos li*eral e *artiano das $scrituras< ...ao negar : ;í*lia como uma autoridade ontolLgica [em si mesma, ouinerente!, a teologia li*eral desmascara sua prLpria inconsistência&undamental, pronunciando, assim, a sua prLpria condena()o. Eor'ue,en'uanto ela dese>a a aceita()o das suas prLprias especula(Ges n)o4*í*licas, tem 'ue des&azer da autoridade da ;í*lia. "as 'uando ela sepreocupa em manter para o rLtulo de <crist)<, apela : ;í*lia como uma&onte autorizada<.sto, &az4me lem*rar a anedota em 'ue Ad)o apLs devolver e ir *uscar $vadas m)os de ?eus devido a pro*lemas con>ugais, ?eus aca*ou por le

dizer <> 'ue você n)o pode viver com ela e nem sem ela, n)o a rece*omais de volta. @ mesmo acontece como os teLlogos li*erais, neo4

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ortodoxos e outros modernistas de plat)o, 'ue devido a sua teologia eprtica, se cocam com a ;í*lia ['ue les + um trope(o e n)o um&undamento!, por+m, para manterem a &acada de <crist)os< tem deaca*ar apelando para ela como <uma< &onte de autoridade.4 Fazemos a seguir um resumo e enxertos ao tLpico <AT@R?A?$ ;;DCApor M.?. "C?@BAD?1. A <autoridade ;í*lica deve come(ar com o prLprio ?eus, por'ue nele selocaliza toda a au . toridade em ltima analise. -M*. 51890. A Revela()o ou auto4revela()o de ?eus + a cave da autoridade de?eus. Ba revela()o ?eus declara sua autoridade. @s pro&etas do ATacaram sua certeza na revela()o de ?eus, ou sua vontade autorizada,em contraste com os &alsos pro&etas 'ue &alavam o 'ue les vina aocora()o. -?t. 1K72 Be. 164I2 sa 11K2 0 Re. 1618 com $z.1804162

 /r.13132 0815,0598. Eara a &+ crist), Cristo + conecido como a revela()o #nal de ?eus. ...Cristo + a suma de tudo 'uanto +divinamente autorizado para a vida doomem. -/o.1132 Rm I72 1 Tm 8152 M*.11,093. $sse desvendar progressivo de ?eus [revela()o! 'ue culminou emCristo, rece*eu uma &orma perp+tua nos escritos *í*licos - ?t. 0I0I2 Tm.8154162 /o.7I4182 /d. 897. As $scrituras, conse'uentemente, participam da autoridade de ?eus, demodo 'ue o relacionamento de Cristo com elas + decisivo para autenticara autoridade delas.5. "ediante sua atitude para com o AT e o uso 'ue &ez dele, Cristo

realmente validou a divindade das $scrituras -"t. 32 /o. 78I2 Dc 03074069..6. @s apLstolos no BT reivindicavam uma autoridade divina para seusescritos -0 Co 101I2 1K112 1 Ts 0182 7062 0 Ts 0172 8132 1 Eed 81744159.J. Nuanto a Veracidade e #dedignidade da ;í*lia, podemos a#rmar 'ue as$scrituras -no AT e BT9 s)o a V$R?A?$ ?$ ?$% para a umanidade. @atri*uto de ?eus como verdade, + o mesmo aplicado a %ua Ealavra. Bo AT,o termo e*raico emet, traduzido por <verdade< -Bm. 081I2 %l 817211I15K92 Bo BT, o termo grego <aleteia <, traduzido por <verdade<-relativo a ?eus /o 70K2 /o 8882 60J2 J052 1682 1 Ts.1I2 relativo a %uaEalavra -/o. 16162 0 Co. 562 Hl. 072 Rm 869.]] Conclus)o FB?A"$BTAD%TA %@;R$ A ;;DA <A ;í*lia +, portanto, oDivro da verdade de ?eus2 e esta verdade, con&orme diz o Catecismo deestminster, + <verdade in&alível<, o prLprio Cristo disse <... a $scrituran)o pode &alar.< -/o.1K879. ?a mesma &orma 'ue + totalmente #dedignano 'ue diz respeito : verdade, assim tam*+m deve ser totalmentecon#vel no 'ue concerne aos &atos. %endo as duas coisas, ela + a nossa[nica! autoridade em todas as coisas pertencentes [: &+!, : vida e :piedade<<EIDE55ER, "artin -1JJI41I65 4FilLso&o Alem)o9 4 [m #gura central nopensamento $%T$BCAD%TA C@BT$"E@RAB$@!. Tam*+m inZuenciado

pela #loso#a dial+tica de M$H$D, e conse'uentemente pelo$xistencialismo de ier\egaard. <Acreditava 'ue o cristianismo n)o

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redimia, mas, sim, 'ue destruia a cultura genuína. /untamente com outrosmovimentos, o cristianismo &ez da verdade uma 'uest)o de proposi(Gesmais do 'ue de existência.< Meidegger tentou encontrar algo 'ueautenticasse sua existência, desse validade a mesma, e propOs 'ue osentimento de <medo< + 'ue pode autenticar a existência do omemmoderno. <A inZuência de Meidegger na #loso#a e teologiacontemporPneas + &enomenal. nZuenciou pro&undamente linas depensamento neo4ortodoxo, especialmente na o*ra de ;ultmann e Tillic...%o* a inZuência de Meidegger, alguns têm a*andonado a hermen-uti'agramAti'o,hist+ri'a e &avorecido uma revela()o mais po+tica e a*erta daexistência. -E.M.?$VR$% $nc.Mist4Teol. da g.Crist. Eg. 03340379Hosto de ar'uivar recortes de >ornal e revistas me interessam e tenocomigo uma pgina da revista ve>a de 01 de outu*ro de 1IJ6, com um

artigo intitulado <Meidegger, FilLso&o alem)o &oi nazista convicto<, ondeVictor Farias, um ex4aluno de Meidderger desmacara as mentiras e vida&alsa de Meidegger. Assim come(a o artigo <m dos maiores #lLso&osdeste s+culo, orculo do pensamento existencialista no 'ual se &ormariam,entre outros, os &ranceses /ean4Eaul4%artre... ...deixou uma dvida suatra>etLria na vida real. ...%U "$BTRA% 4... [conta episLdios em 'ue #caramprovadas as mentiras de Meidegger! e conclue <... @ mestre mentia. ...B)o dvidas de 'ue, depois do livro de Victor Farias, n)o + possívelmais pensar em Meidegger como antes... Bo mínimo, por+m, para os 'uea'reditam ser poss1vel .losoar de um ?eito e viver de outro/ es'rever deuma maneira sublime e/ ao mesmo tempo/ 'omportar,se na vida real

'omo um delator e um mentiroso/ 0 pre'iso pensar em <eidegger 'omo se pensa no m0di'o doutor *eYil e o monstro mister <Zde$ [ luz do dia ele eraum/ na sombra do noite outro<. - V$/A 01Q1KQJ6,Eg. I1.9] Ba realidade as #loso#as do mundo s)o assim, s)o *onita nos ouvidos'uando &aladas, e ou no papel, 'uando escritas, por+m n)o resistem aoco'ue da realidade. $m*ora Meidegger com seu pensamentoexistencialista, tentasse dar autenticidade a sua existência, &racassou,assim como os muitos teLlogos modernos 'ue alicer(aram sua teologiaso*re Meidegger.3U4T"!!, Rudolp -1JJ341I65 4 Alemana 4 m dos teLlogos maisinZuentes do %+c. 9. Eara ;ultmann < a tare&a mais urgente dos teLlogosdo s+culo era a de desco*rir um <conceptualismo< segundo cu>ostermos o BT pudesse tornar4se compreensível ao omem moderno...;ultmann acreditava 'ue tina acado semelante conceptualismo na#loso#a existencialista de "artin Meidegger, e passou praticamente toda asua vida lendo o BT como um documento Meidggeriano, e usando m+todosistLrico4críticos para eliminar do texto elementos resistentes aoexistencialismo<. @u se>a, o 'ue no texto do BT n)o com*inasse com#loso#a erege de Meidegger, ;ultmann camou de mito, &antasia dosapLstolos e escritores do BT, daí a sua teologia ser camada de<desmitologiza()o.

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"A ABWD%$ ?@ ?WD@H@ T$@DUHC@ ATAD $BTR$ @% B$@4$VABH=DC@% $ @% AEU%TATA% 

CIO #73IO DE RU*O #I4<O  ["inistro Eres*iteriano desde 1I6J,pensador, escritor, metido a teLlogo, 'ue tem usado largamente dasteologias li*erais, neo4ortodoxas e neo4evang+licas, cu>a ver*orragiaelegante com &also ar de modernidade, > produziu mais de 77 títulospu*licados. Eresidente da VB?$ 4 Vis)o Bacional de $vangeliza()o -Lrg)ode caracter ecumênico e ecumenizante, 'ue iria lev4lo a realizar seugrande sono, uma super entidade ecumênica a nível nacional, atrav+s decongressos ecumênicos para pastores e líderes, e pelo curso VB?$4%ATpor sat+lite, onde &ez a ca*e(a de um grande nmero de pastores e líderesdescomprometidos com o &undamentalismo, e 'ue esperavam apenas o

surgimento de um líder carismticos 'ue os guiasse. Caio F*io era esseomem9. Eresidente da A$v; 4 Associa()o $vang+lica ;rasileira -a super4organiza()o nacional sonada por Caio Fa*io e outros pastores neo4li*eraise neo4evang+licos9. Ainda + mem*ro da Fraternidade TeolLgica Datino4Americana, 1h Vice4Eresidente da "iss)o Eortas A*ertas, mem*ro d)oC@B%$A 4 Con&erência Bacional de %eguran(a Alimentar da Eresidência daRep*lica e mem*ro do Comitê de Dausane. Com exce()o do C@B%$A,todos os outros Lrg)os s)o ecumênicos e ecumenizantes. $m um panZeto'ue divulga um de seus livros , seu minist+rio + camado de <olístico< -dogrego <olos<, 'ue signi#ca inteiro ou uni#cado. Termo muito usado pelo"ovimento Bova $ra, em*ora n)o estamos 'uerendo dizer 'ue ele tena

algo com este movimento, mas 'ue ao aplicar a seu minist+rio este termo,perce*e4se a presun()o ecumênica dele e de seus seguidores.9

Caio Fa*io tem sido n)o sL o líder do movimento ecumênico no ;rasil, mastam*+m, tem sido um dos maiores promotores do  'arismAtismo, pentes'ostal  entre os evang+licos. Eois, a experiência pentecostalcarismtica + maio &or(a ecumenizante 'ue existe. m exemplo dissoocorreu no Congresso para líderes de todo Borte e Bordeste do ;rasilpresidido por Caio F*io em setem*ro de 1II3 em Fortaleza 'ue reuniu1.3KK participantes com líderes das mais diversas denomina(Gesevang+licas. Buma entrevista ao >ornal <@ E@V@< de 8KQKIQI3, um dosparticipantes do congresso disse ao >ornal <$ntre as 'uestGes de*atidasno encontro est)o a miss)o glo*al e o apro&undamento teolLgico dentro deum maior desenvolvimento 'arismAti'o. %egundo ele, os participantescegaram a tra(ar rumos de a()o para os prLximos anos em rela()o aotra*alo evangelizador... al+m de uma maior a'eita%&o dos donsespirituais$ ]Caio Fa*io no 15h desa#o aos <Bovos "inistros para umaBova Realidade< em livro seu com este título desa#a cada ministro a <15.?esenvolver um carismatismo ministerial... uma vis)o carismtica... [eacrescenta! ...$nt)o, n)o tem esse negLcio de língua aca*ou ontem, e 'ueagoira n)o se &ala mais. ...= preciso desenvolver todo esse lado dos

carismas, da gra(a, dos dons2 estarmos a*ertos a isto, praticarmosisso.<-Eg. 579.

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] @ dilogo teolLgico atual envolve inclusive catLlicos romanos e teLlogosdeclaradamente apostatatas. m exemplo disse + o Pr$ Caio #Abio em seulivro <Bovos "inistros para uma Bova Realidade<, onde ele se ence deadmira()o por  Dietri'h 3ohoeBer   [1IK541I37 4 @ teLlogo alem)o do<Cristianismo sem Religi)o< ou da interpreta()o n)o religiosa doCristianismo, 'ue serviu de *ase, para os t+ologos 'ue criaram a <Teologiada "orte de ?eus<, propondo a completa retirada do nome e da pessoa de?eus e da religi)o. Caio Fa*io usa um omem deste como modelo para osnovos ministros *rasileiros. @u(amos o 'ue ele diz

<...teno uma pro&unda admira()o por ?ietric ;onoeSer... $le vê tudo aolonge, perce*e 'ue a maneira mais prLpria de comunicar Cristo nos seus

dias era a &orma irreligiosa2 era trans&ormar a linguagem religiosa emcLdigos de assimila()o seculares, para o omem do seu tempo operce*esse. "as ele &az isso tudo sem perder o vínculo pro&undo com acomunidade< -Eg. 8J9.4 A*sorvendo esta cosmovis)o secularizante de ;onoeSer, Caio Fa*iopropGe um re*aixamento da Teologia claramente e exclusivamente&undamentadas nas $scrituras %agradas por uma cosmovis)o, ou maneirade ver a vida &undamentadas nas ciências seculares. Ve>amos o 16hdesa#o 'ue ele lan(a <Aos Bovos "inistros Eara uma Bova Realidade<<?iscernir 'ue, num tempo como este nosso, o (ue menos interessa ATeologia 0 ela mesma$  ... = importante olhar a vida em perspe'tivas

antropol+gi'as/ so'iol+gi'as/ psi'ol+gi'as2 + importante olar a vida emLticas pol1ti'as2 + &undamental ver a vida por Lticas distintas. $ a Teologiaserve apenas para amarrar as pontas< -Eg.5J9.

]Ba cita()o acima ocorre uma destrutiva contextualiza()o do evangelo,pois Caio Fa*io propGe olar a vida, partindo n)o da teologia *í*lica, masdo contexto cultural. M uma terrível invers)o metodolLgica, em vez detrans&ormar a cultura umana partindo da teologia ;í*lica, &az exatamenteo contrrio, 'uer trans&ormar a teologia *í*lica partindo do contextocultural4#loso#co4cienti#co e religioso do momento. Vemos a'ui uma maldis&ar(ada re>ei()o a Verdade claramente derivada da ;í*lia, a s) doutrinaou Ealavra de ?eus. = o cumprimento de 0 Tm. 3140. EropGe trocar a Ltica T$@DUHCA pela ABTR@E@DUHCA -A partir do omem e ciências 'uecentralizam o omem %@C@D@HA, E%C@D@HA, E@DTCA, etc..9. Eara osouvintes atentos, d para perce*er 'ue os sermGes de Caio Fa*io, em*oraaparentemente se *aseiem num texto *í*lico, est)o receados de#loso#as e ciências umanistas. $le, ainda tem a ousadia de propor, o usoda Teologia, apenas para amarrar as pontas do <saco de gatos<umanístico proposto por ele.%ua sana demolidora cega ao ponto de propor no #nal do 16h desa#o oseguinte < ...um dos desa#os ao minist+rio + <desministeriar < o minist0rio

'onven'ional.<. Al+m de gostar de criar termos estapa&rdios e sem muitosentido como <desministeriar<, 'ue n)o d para sa*er exatamente o 'ue +,

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mesmo depois de sua explica()o, so*ra apenas, o desa#o de secularizar ominist+rio -comoX9, &ugir da linguagem teolLgica tradicional -como &azeristo, sem adulter4laX9. $ neste ponto podemos perguntar, o 'ue so*ra detodo este lingua>ar pomposo e con&usoX Apenas a descaracteriza()o docristianismo autêntico, por outro secularizado por um lado e misti#cadopelo outro, dando largos passos em dire()o a uma <teologia natural<, 'uenada mais + 'ue uma anti4teologia, semelante a'uela dos teLlogos 'uedeclararam a morte de ?eus, levando aos resultados lLgicos a propostasde ?ietric ;onoeSer [o teLlogo t)o admirado e seguido por Caio Fa*io!.

@utra possi*ilidade, aparentemente contrria a anterior, 'ue seria oresultado ou somatLria do misticismo carismtico4pentecostal , doecumenismo e da contextualiza()o cultural de Caio Fa*io, seria o

siscretismo religioso das varias vertentes místicas *rasileiras, criando umtipo de evang+lico, 'ue > podemos ver o>e, pouco interessado nasverdades o*>etivas e doutrinrias do evangelo, por+m insanamente*uscando poderes e experiências místicas.] Nuanto ao dilogo com os catLlicos romanos em seu ecumenismoindis&ar(vel ele diz < !+s pre'isamos re'uperar a id0ia do e'umenismo.$cumenismo + 'uase sempre associado a prostitui()o doutrinria... BLssomos #los da re&orma, erdamos a'uela o*ceca()o pela id+ia daverdade a igre>a CatLlica era mentira e nLs recuperamos a verdade. $nt)onLs somos verdadeiros %omos seres da verdade $ isso em si sL implicanuma mentira, pois ningu+m + dono da verdade. ... a nossa o*ceca()o

pela verdade + uma coisa t)o neurLtica 'ue sempre 'ue acamos 'uealgu+m 'ue*rou um desses nossos sistemas de verdade, nLs 'ue*ramoscom a pessoa...< 4 @ interessante + 'ue Caio Fa*io, como veremos maistarde, tam*+m 'ue*ra com 'uem discorda dele. @ tratamente 'ue ele daos &undamentalista + desrespeitoso e ultra>ante [Cama4os, em*orasutilmente use o pronome <nLs<, como vimos acima de <o*cecados<,<neurLticos<, &ariseus<, etc... !.

]@ C@BC$T@ R$DATV%TA ?$ V$R?A?$ $ @ CR$?@ %E$R4BCD%V@ ?$CA@ FA;@

Antes de prosseguir + *om analisar o 'ue Caio Fa*io intende por V$R?A?$.$le diz <$%T$ "A M$RARNA ?$ V$R?A?$%. Toda verdade + verdade,mas nem por toda verdade vale a pena romper outras verdadessuperiores< ] ?evemos perguntar agoira 'ual a ierar'uia de verdade deCaio Fa*io ['ue + o modelo dos pastores neo4evang+licos, li*erais eecumenistas atuais!X $le mesmo responde, restringindo o Cristianismo a'uatro &undamentos ou verdades declarados de modo t)o geral, e ainda,deixa de especi#car vrias coisas para 'ue o alcance ecumênico de suaspretensGes se>a o mais a*rangente possível[1! <A primeira verdade essencial, &undamental, + 'ue um ?eus in#nito,

pessoal, 'ue su*siste em três pessoas o Eai, o Filo e o $spírito %anto. $n)o podemos *arganar nem negociar so*re isto.

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]?eixa &ora e n)o especi#ca atri*utos de ?eus 'ue o &az distinguir4se detodas concep(Ges de ?eus criadas pelas religiGes. Eor exemplo. %eusatri*utos de onipotência, @nipresen(a, @nisciência, $ternidade, Vida, Transcendência e manência, Cria()o, %ustenta()o e Hoverno do universo,%o*erania a*soluta na cria()o e reden()o, Eredestina()o e Eresciência,Di*erdade A*soluta, Tudo depende d$le, $le n)o depende de nada e deningu+m para existir. %uas per&ei(Ges morais Verdade, /usti(a, Retid)o.%ua per&ei(Ges pessoais Comunicador per&eito 'ue se têm ao revelado emAmor, ra, ;ondade, %everidade. %eu propLsito eterno para o omemAgrad4Do e glori#cDo para sempre.[0! <A segunda verdade &undamental + 'ue somente /esus Cristo, ?eusmani&esta salva()o aos seres umanos, e 'ue isso acontece pela gra(a de?eus, mediante a &+2

] A'ui vemos uma cristologia muito de#ciente, n)o menciona os aspectos*sicos da $ncarna()o [nascimento virginal!, Vida sem pecado, "orte,%epultamento, Ressurrei()o e Ascens)o ao c+u.] B)o menciona nada so*re a segundo vinda de Cristo, alias, a escatologiaest totalmente ausente de deste credo minimizado.] ?eixa &ora e n)o especi#ca 'ue , al+m de ser credo minimizado, +reticente 'uanto :s sua a#rma(Ges, por exemplo diz 'ue a salva()oacontece pela gra(a, mas n)o diz 'ue + pela gra(a <%@"$BT$<, deixa um*uraco a*erto, para denomina(Ges 'ue crêem na salva()o pela gra(a, masn)o pela gra(a somente possam se in#ltrar em seu movimento-at+ a igre>acatLlica crer na salva()o pela gra(a, sL exclui o <somente<9.

] B)o &ala nada do minist+rio do $spírito %anto na Convers)o e%anti#ca()o do Crente.[8! <A terceira verdade &undamental consiste em 'ue a $scritura + 'uemrevela, + 'uem apresenta trilas, + 'uem d todas as indica(Ges a respeitodo camino e dos compromissos de uma rela()o com ?eus. Aceitarportanto, a ;í*lia como Ealavra de ?eus + outra realidade &undamental.] ?eixa &ora e n)o especi#ca 'ue por ser Ealavra de ?eus + ver*al eplenriamente inspirada por $le, por isso + inerrante, in&alível, su#ciente,nica regra de &+ e prtica. ["uitas religiGes e teLlogos li*erais dizem 'uea ;í*lia + a Ealavra de ?eus, mas d)o outros signi#cado ao termo.] @ Ero&essor "arcos illson do %eminrio ;atista do Cariri, num estudoso*re <A B$RRBCA ?A% $%CRTRA%<, salientou a importPncia daa#rma()o desta doutrina 'uando algu+m 'uer se identi#car como<$vang+lico<. $le pergunta <$ necessrio 'ue algu+m a#rme a doutrina deinerrPncia para manter est designa()o X ... Assim 'ue algu+m admite errona ;í*lia, ele est a*rindo a porta para uma con&us)o de opiniGes 'uantoao discernimento dos erros e verdade, est minando a autoridade a*solutadela. <[3! < A 'uarta verdade &undamental nessa ierar'uia + crer na gre>a comocorpo de Cristo. Nuando a gente diz eu creio na gre>a, est a#rmando 'uecrê na comun)o dos santos.<

]?eixa &ora e n)o especi#ca o 'ue + ser igre>a e corpo de Cristo. sto + t)ogeral e inespecí#co, 'ue ser di&ícil encontrar uma igre>a entre a centenas,

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talvez milares 'ue se dizem <crist)s<, 'ue n)o se >ulgue ser ou &azerparte do corpo de Cristo ou da comun)o dos santos. "as uma vez, nada +&alado so*re o destino es'atol+gi'o da igre?a, deixando tudo restringido a<comun)o dos santos< a'ui na terra. A doutrina es'atol+gi'a  +literalmente deixada de &ora ou evitada pelo li*erais, talvez se>a por'uea>a alguns pontos de divergências entre as igre>as, daí os li*erais eecumênicos, simplesmente, camam estes pontos de <peri&+ricos <[ser'ue com peri&+ricos 'uerem dizer <irrelevantes< ao credo crist)oX! 4 A;í *lia diz <o testemunho de *esus 0 o esp1rito da proe'ia<2 Eaulo diz <!&odesprezeis proe'ias< 4 Eor'ue os li*erais, &ogem tanto da escatologia ese prendem tanto a esse mundoX 4Talv+s se apli'ue a eles o 'ue + dito emFilepenses 81J401! Ver tam*+m Ts. 70K2 Apoc. 1I1K.]?entro desse credo ecumênico super4geral 'uanto a doutrina [pois deixa

muitas doutrinas importantes &ora! e super4a*ragente 'uanto oinclusivismo eclesistico, podem se encaixar todo tipo de igre>a camada<evang+lica<, todo tipo de pentecostal, inclusive Valnisse "ilomes, ;ispo"acedo, igre>a catLlica carismtica, e daí vai.@utra, *reca deixada a*erta para inclus)o de uma monte dedenomina(Ges 'ue crêem 'ue a ;í*lia + 'ue revela e 'ue a Ealavra de?eus, mas 'ue n)o + a nica regra de &+ e prtica. Tudo + dito de modomuito geral e pouco especi#co, para 'ue @ $C"$B%"@ BCD%V%TA%$/A A;RAH$BT$ $ ER@HR$%%V@.

] V@DTAB?@ A@ ?WD@H@ T$@DUHC@ ?$ CA@ FA;@ C@" @% CATUDC@%

R@"AB@%, e %A ER@E@%TA ?$ "A $%F@RY@ $C"BC@ C@"" ?$ T@?@% @% $VABH=DC@%, %$" D$VAR $" C@BTA ?%TBYb$%?@TRBWRA% $D$ ?

<...$u aco 'ue a gente tem de aprender com a gre>a CatLlica. -/ teno&alado algumas vezes acerca disso, por'ue &re'`entemente nos reunimossomente para &alar mal da igre>a catLlica. %eria *om 'ue &Ossemos umpouco mais onestos e nos reuníssemos para aprender algumas dasestrat+gias usadas por ela, e 'ue aca*am sendo extremamente maise#cientes do 'ue as nossas. ... $u estou me re&erindo a esse tipo de coisaa gre>a ;atista vai &azer uma cruzada em ;rasília. "as os pres*iterianosn)o podem #car para trs e organizam uma2 os da Assem*l+ia outra, os"etodistas outra. Todo mundo &azendo cruzadas a um tempo sL, em linascruzadas, e ningu+m + capaz de &ortalecer a iniciativo do outro< -Eg.36,3J9] Eodemos perce*er 'ue Caio Fa*io, 'uer *e*er de todas as &ontes, edilogar teologicamente com todo mundo e propor um uni)o ecumênicacu>a tendência + &undir todas as denomina(Ges num super organiza()oecumênica, como ele mesmo propGes como uma nica $ditora, tipo$di(Ges Caulinas, com um nico pro>eto missionrio4evangelístico, por istoo seu credo + t)o pe'ueno e vago. Todavia, muitos pastores e igre>as est)o

seguindo Caio Fa*io, como a igre>a catLlica segue o Eapa. ] $m Conclus)odilogo teolLgico com os apLstatas, aca*a em apostasia.

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] @ livro de Caio Fa*io, <Bovos ministros para uma nova realidade< em 'ueele propGe um mega organiza()o ecumênica para o ;rasil, &oi escrito em1IJ6, 'uando tudo isto ainda era um sono. Todavia, o>e, ele + oEresidente da A$V; [Associa()o dos $vang+licos do ;rasil!, 'ue + umagrande organiza()o prL ecumenismo 'ue tem a presun()o de dizer 'ue >representa 7K do povo evang+lico do ;rasil. A A$V; se encaixa *em noconceito do B$@4$VABH$DCAD%"@, sen)o ve>amos

[1! Repudia o separatismo, proposto pela *í*lia2

[0! Convoca ao envolvimento social4político2 o 'ue nos leva de volta aoevangel>o social modernista, 'ue tantos danos &ez a igre>a e ao evangelode Cristo no passado2

[8! $xpressa determina()o em comprometer4se com o dilogo teolLgicoatual, sem importar, se o modelo + dado por um teLlogo apostata ou n)o.

[3! Contextualiza()o 'ue &ere, mutila e adultera termos e palavras *í*licas.Eor exemplo. Beste mesmo livro Caio Fa*io diz < sa*em o 'ue +circuncis)oX ... sa*em o 'ue + aioX %a*em, porventura o 'ue signi#cagra(aX... $stou pensando at+ em escrever uma carta aos Romanos-logicamente n)o inspirada9. ma carta contemporPnea, onde acircuncis)o se>a substitu1da por uma outra 'uest)o e'uivalente a ela o>e.Nuem sa*e se a nossa circuncis)o + o *atismoX< -Eg. 7I9

[79 Caio Fa*io trata desrespeitosamente de <&ariseus<, as igre>as e líderes&undamentalistas, 'ue n)o concordam com o seu neo4evangelicalismo eecumenismo anti4*i*licos, e diz <..o correspondente ao >udaísmoesclerosado dos dias de /esus + a gre>a Crist) instituicionalizada, pedrada,endurecida, enri>ecida entre nLs< -Eg.7I9.

] = essa igre>a *em &undamentada na &+, 'ue n)o arreda dos &undamentosdos apLstolos, 'ue Caio Fa*io cama de <>udaísmo esclerosado<. $le n)operce*e 'ue &oram os &ariseus 'ue construíram o >udaísmo acrescentandoe modi#cando a Ealavra de ?eus, como ele e seus comparsas &azem,mutilando e mudando na ;;DA o 'ue eles n)o acam relevantes para otempo deles [ve>a cita()o acima!. ?e modo 'ue a palavra &ariseu e >udaísmo se encaixa melor nele e ao seu sistema li*eral.

[6! ?R. /@BA% $DA% ?$ @DV$RA [Fundamentalista militante e articulistado >ornal <@ Eres*iteriano ;í*lico< !. Faz uma analise do livro <%índrome deDci&er< do Er. Caio F*io, e nos mostra algumas das &ontes li*erais eapostatas 'ue servem de inspira()o para o Er. Caio F*io. Ve>amos suaanlise ][as explica(Ges e enxertos entre colcetes s)o enxertos eesclarecimento do autor desta apostila!

<...o autor [Caio #Abio! &oi *uscar conceito de &also pro&eta em Xarl 3art [criador da apostata teologia Beo4ortodoxa, estudada nesta apostila!. A

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de#ni()o de <herege< &oi *e*ericada na &onte de ]Rubens lves $aconclus)o do capítulo &oi magistral <Para um herege novo/ melhor (ueum tribunal e'lesiAsti'o ou uma reuni&o de e)ame da 0 0 um 'aezinhonuma roda de amigos...<. Beste ponto o ?r2 /onas, com raz)o satiriza aatitude ingênua ou ma'uiav+lica de Caio F*io <m 'aezinho, um pirulito,para o herege novo. Deitino para ele, ele + apenas uma iniciante na'aminhada her0ti'a "ina vela ;í*lia tem outra resposta < o homemherege/ depois de uma e outra admoesta%&o/ re?eita,o< -Tito 81K92 Falandoda tese de Caio F*io na %índorme de Dci&er diz < ..o inusitado da tese doautor + 'ue ele diz 'ue, o apego demasiado a ortodo)ia Qou osundamentos da s& doutrina leva sempre a desvios 'omportamentais. Tadino do mo(o [Caio F*io!. O apego a ortodo)ia n&o leva ningu0m adesvios morais$ "as a rou)id&o doutrinAria sempre leva a rou)id&o

moral.<J Rubens lves [TeLlogo li*eral *rasileiro, 'ue *aseou sua teologia secularapostata em XierYegaard/ Xarl "ar) e Emil 3runner . A teologia de Ru*ensAlves, camada de teologia da $speran(a, tina por *ase <estar a*erto acorre(Ges e re&ormula(Ges de todos os tipos<. EropGe 'ue o omem agedentro da istLria, sendo dono de seu prLprio destino... A#rma 'ue, oomem pode realizar a istLria sem esperar por ?eus. Buma rea()o ao&undamentalismo *í*lico, &ala de um messianismo umanista...pressupGe oomem como auto4criador numa sociedade onde os valores s)orelativizados e o mundo torna4se totalmente secular. $m sua o*ra, as$scrituras s)o pouco citadas, n)o re&erência a o*ra de Cristo como

redentora e parece 'ue n)o distin()o entre o crist)o e o n)o crist)o.< =de uma &onte apLstata como esta e outras como ;onoeSer, \ier\egaard,;art, 'ue o %r. Caio F*io mata sua sede de modernidade e li*eralismo, eassim com seu palavreado enganoso desencamina a igre>a evang+lica do;rasil.[5! Concluimos 'ue a A$V; e Cia. [Com seu conselo constituído de 6Klíderes de vrias demonina(Ges <evang+licas< e seu presidente!, em*oraalguns se acem, n)o s)o, de &ato, &undamentalistas , portanto, n)o*í*licos e servem de modelo a n)o serem seguidos por a'ueles 'ue'uerem ser #+is a s) doutrina. $les representam o a&rouxamentodoutrinrio, o comprometimento com a apostasia e a descaracteriza()odos evang+licos como guardi)es da s) doutrina *í*lica.

] OUTRO EKE"P4O DO TIPO DE TEO4O5I 4I3ER4 ;UE ;UERE"I"P4!TR !O 3RSI4 2E" DE U" PRO#ESSOR DO SE"I!7RIO 3TIST DCO!2E!=8O DE #ORT4EL.

4 Cito a seguir trecos do discurso de &ormatura com 'ue este pro&essorqparanin&o da turma!, desa#ou a primeira turma de &ormando da'uelainstitui()o, <&uturos pastores<, 'ue se seguirem os conselos do <mestre<[&also!, &ar)o grande destrui()o nas igre>as crist)s. Vamos ao discurso

"RCUS DE ;UI!O RESE!DE [Fortaleza4Cear 4 K8QF$VQ1II7!

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<..Eermitam4me ainda dizer 'ue este discurso dirige4se... :'ueles 'ue n)ose perderam em suas convic(Ges e paradigma [doutrina sistematizada! e,agoira, neste exato momento, n)o se encontram cegos pela nuvem depseudo4intelectualismo e surdos pelo tamp)o do undamentalismo de suas'onvi'%@es.<4 A'ui para ele os &undamentalista est)o surdos em suas convic(Gesdoutrinrias e taxou de pseudo4intelectuais e de estarem surdos aosapêlos 'ue vêm do mundo secular, a 'uem ele apela constantemente demodo 'ue num discursos de &ormatura de pastores ele n)o citou a ;í*lianenuma vez se'uer, por+m analisemos os teLlogos e pessoas 'ue elecitou em lugar da ;í*lia para em*asar seu discursoCitou MAB% BH [TeLlogo catLlico contemporPneo t)o li*eral 'ue &oideposto de seu direito de ensinar pelo Vaticano. Bega in&ali*ilidade das

$scrituras, e a considera muitas de suas istLrias como incertas,contraditLria e lendrias. Aprenda Cristo como um exemplo a ser seguido en)o como um salvador divino em 'ue se pode con#ar!2Citou ARD "AR, apoiando a a#rma()o antropocêntrica de "arx ["arx, &oio pai do Comunismo ateísta!2 $is a cita()o de arl "arx <o omem n)o +um ser a*strato, agacado &ora do mundo. @ omem + Q sua essência Q omundo do omem, o estado, a sociedade.Citou apaixonadamente "artin DTM$R BH [Eastor ;atista ecumênico eneo4li*eral 'ue se a&astou do &undamentalsimo *í*lico, e 'ue se *aseavana teologia existencialista de EAD TDC, 'ue com sua teologia dacultura, em*ora dissesse 'ue a existência e realidade do omem se *aseia

em Cristo, a#rma 'ue a estrutura e o signi#cado desta realidade podiamser compreendidos somente por meio de mitos e sím*olos, 'ue ele dizclaramente se encontrarem na mensagem *í*lica. Con&orme Vernon C.Hrounds, Eaul Tillic\ colocava em dvida a prLpria istoricidade de /esusCristo e acrescenta <B)o esita, na realidade, em impugnar a veracidadede 'uase a totalidade do registro nos $vangelos< !.Citou Friedric B$T%M$ -1J3341IKK 4 FilLso&o da $uropa continental 'uese opna amargamente : religi)o, 'ue segundo Colin ;rofn <Bo presentemomento est sendo &este>ado como o mem*ro &undador da escola da"orte de ?eus na teologia<. "arcus Resende cita um dos personagens deum dos livros de Bietzce, ve>amos <?everíamos ouvir o pro&etaaratustra, gritando em pra(a p*lica 4 ?eus morreu, ?eus morreu] = para este &alsos mestres da #loso#a e da teologia li*eral4modernista['ue de moderna sL tem o palavreado so#sticado, por+m tudo n)o passada ressurrei()o de velas eresias apostatas do passado! 'ue Resende diz'ue nLs &undamentalistas estamos surdos para elas. $ por isso eu possodar gra(as a ?eus, por esta santa surdez. Eor'ue a surdez dele + para coma santa doutrina e se aplica a ele o 'ue Eaulo disse em 0 Tm. 38,3 PoishaverA tempo em (ue n&o suportar&o a s& doutrina9 pelo 'ontrArio/ 'er'ar,se,&o de mestres/ segundo as suas pr+prias 'obi%as/ 'omo (ue sentido'o'eira nos ouvidos e se re'usar&o a dar ouvidos a verdade/ entregando,

se s Abulas<.

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;atista, e a'ui ataca os &undamentalitas de sua denomina()o e o prLpriocristianismo istLrico!< A nossa religi)o n)o + melor do 'ue as outras e a nossa religiosidadedeixa a dese>ar 'uando con&rontada com outras realidades. @ nossodiscurso n)o + verdadeiro nem + a nica verdade do mundo, nem seremosnLs 'ue salvaremos o mundo. Como responder a esse momento deglo*aliza()o, 'uando a terra torna4se uma nica casa, 'uando acomunica()o + mais rpida 'ue o pom*o correioX %er 'ue continuaremosisolados pensado 'ue salvaremos o mundo, preservando nossas &rgeisverdades, t)o &rageis 'ue n)o suportam deparar4se com as verdades dooutroX?everiamos ouvir o pro&eta aratustra, gritando em pra(a p*lica 4 ?eusmorreu, ?eus morreu 4 Nuem matou ?eusX $ ouvi4lo atentamente

responder 4 Vocês, religiosos%L assim seríamos capazes de vislum*rar a ressurrei()o de /esus Cristo. @mundo sL ver a ressurrei()o de ?eus 'uando a igre>a morrer, li*ertar4sedesse cristianismo institucional, capaz de produzir as maiores guerras ecarni#cinas 'ue a umanidade > presenciou. Nuando a igre>a morrer,ent)o gritar 4 ?eus, eis4nos a'ui. Apresenta4te por'ue nunca teconecimentos, nunca vimos teu rosto, sL ouvimos &alar de ti e repetiamoso 'ue n)o coneciamos. $nt)o os ossos ser)o >untados e rece*er)omsculos e carne como companeiros. ?eus ent)o, pela primeira vez, servisto pelos omens<. sto a'ui + um exemplo do 'ue estes pastoresmetidos a modernos camam de <&azer teologia<, cu>o o nome n)o +

onesto, devia ser <destruir teologia<, a coisa trgica + 'ue + a Teologia;í*lica.

SECTRIS"O ) CO"U!<8O ) SEPR=8O ) I!TERDE!O"I!CIO!4IS"O ) ECU"E!IS"O 4

Ve>amos os graus de interrelacionamento entre igre>as numa escala at+cegar ao $cumenismo

1. %$CTAR%"@ ER$%BY@%@ 4 Coopera()o e comun)o tanto no nível&raternal e eclesistico somente com os da mesma igre>a ou denomina()o.$sta posi()o + perigosa, torna os partidrios deste ponto de vista,semelantes a uma seita. Como se em toda a &ace da terra somente elestivessem a verdade. "esmo 'ue mantenam os &undamentos da &+,pecam por presun()o.

0. C@"BM^@ C@" @% F=% 4 Coopera()o e comun)o em primeirolugar com os da mesma &+ e ordem, ou se>a, os mem*ros da prLpriadenomina()o 'ue s)o #+is [&undamentalistas!, e em segundo lugar a nível&raternal e no nível eclesistico com a'uelas denomina(Ges genuinamentecrist)s e com os princípios &undamentais de &+ e prtica semelantes,

neste segundo caso, opera a lei da possi*ilidade e da conveniência. @sníveis de Comun)o possíveis para um &undamentalista

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[1h nível! Comunh&o #raternal -Companeirismo com os #+is 4 %l. 11I582Ev. 00K2 180K2 /o 34592

  Comunh&o E'lesiAsti'a  - Coopera()o em tra*alos con>utos com os#+is da mesma denomina()o 4 @ apLstolo Eaulo gostava de tra*alar eme'uipe, de onde vemos o valor dos crentes #+is tra*alaremcon>utamente. Ve>a agoira o grande numero de cooperadores no minist+riode Eaulo 'ue o #zeram mexer com todos o mundo conecido da +pocaCol. 112 T.132 Fil.112 At. 17074062 15072 Fp. 0072 31J2 Tm. 3I4002 At.1I1K,05

[0h nível! Comunh&o #raternal -sem restri(Ges9. , com os mem*ros #+is dedenomina(Ges realmente . &undamentalistas2

 

Comunh&o E'lesiAsti'a -na medida do possível e da conveniêcia9comos mem*ros #+is de denomina(Ges realmente &undamentalistas2

[8h nível! Comunh&o raternal  -somente e com restri(Ges9 com a'ueles'ue mant+m os pontos *sicos do &undamentalismo, mas têm pontosdoutrinrios 'uestionveis e m+todo de tra*alo muito divergente. Ficadescartada a  Comunh&o E'lesiAsti'a  -es&or(o cooperativo em tra*alocon>unto, por exemplo cultos, congressos, etc...9 por ser invivel econtraproducente. = Beste ponto 'ue entra o BT$R4?$B@"BAC@BAD%"@ -'ue >unta em congressos carismticos4pentecostais, denomina(Ges 'ue ainda se dizem &undamentalista, mas 'ue

mant+m um dilogo teolLgico e at+ cooperativo como os li*erais9. Atendência istLrica do BT$R4?$B@"BAC@BAD%"@ + ir se tornando cadavez a*ragente, de modo 'ue se torna um modo sutil de $C"$B%"@?%FARYA?@. = a'ui neste nível 'ue deve come(ar a %$EARAY^@$CD$%W%TCA, como dizem alguns &undamentalistas <%eparando4se dosirm)os 'ue se dizem &undamentalistas mas n)o se separam dosapLstatas.<

[3h! Separa%&o no n1vel raternal  [n)o 'ue v se tornar inimigo ouintrigado do n)o &undametalista, mas no sentido *í*lico 'ue + impossívelandarem dois >untos se n)o estiverem de acordo -AmLs 889, somosexortados a nos desviar4nos n)o apenas do ensino, mais da prLpriapessoa, pois, sua conversa()o + perigosa, + como o dilogo de $va com aserpente -Rm.1516,1J2 Co. 17882 Ts. 81392Separa%&o no n1vel E'lesiAsti'o, ou se>a, n)o + possível tra*alo con>unto,nem o camado <?ilogo T+ologico< com os apLstatas, visando em seuscongressos ou os nossos aprender algo deles ou ensinar4les algo. @ la*orteLlogo com os apLstatas, + um <>ugo desigual<, + uma parceria com astrevas 'ue de maneira nenuma tem apoio *í*lico - Cor.51341J2 1612  /o.1K,112 $&.7119., ou se>a, n)o + BVWV$D, @ CMA"A?@ ?WD@H@ T$@DUHC@< C@" @%

AEU%TATA%!]]] A *ase teolLgica da B^@ CR%T^ entre crentes #eis est no BT

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. [1! Comun)o com os 'ue n)o s)o do mundo e s)o santi#cados naverdade da Ealavra de ?eus, portanto isto exclue apLstatas e descrentes-/o 161540192. [0! = ordenado 'ue se>am <um<-/o.16019, 'ue se es&orcem <por preservara unidade no vinculo da paz < -$&.38479, por+m, dentro do contexto de<uma sL &+<. A divergência doutrinria nunca deve ser descartada em&avor de uma uni)o espria. sto &az impossível a uni)o com descrentes eapostatas no Corpo de Cristo a sua %anta gre>a.]]] A *ase teolLgica da %$EARAY^@ ;;DCA ?@% BF=% est, tam*+m, noBT] Cito resumidamente a'ui os 18 A@"A% ?A %$EARAY^@ enumeradospor /on $. As*roo\[1! A% $%CRTRA% ER@;$" A C@"BM^@ C@" A BCR$?D?A?$ -0

 /@.1, 641192[0! A% $%CRTRA% @R?$BA" A R$ER@VAY^@ ?A AE@%TA%A -$&. 71192[8! A% $%CRTRA% B@% $B%BA" A ER$HAR A BCR$?D?A?$, %$E?$R"@% . . -1 C@ 7141, 5469[3! A% $%CRTRA% $B%BA" N$ CR$BT$% $ BCR=?D@% B^@ E@?$"C@D@CAR4%$ $" /H@ ?$%HAD BA ?DHBCA $%ERTAD. - 0 C@. 51341J92[7! A% $%CRTRA% $B%BA"4B@% A B@% %$EARAR"@% ?@% R"^@%?$%@;$?$BT$%. Trata da'ueles 'ue em*ora digam manter4se #rmes nos&undamentos da &+, mant+m comun)o, dilogo teolLgico eQou coopera()ocom os apLstatas.

[5! @ TRA;ADM@ ?$ ?$% F$T@ W "AB$RA ?$ ?$% ER@? AE$BA%;@B% R$%DTA?@%, @ TRA;ADM@ ?$ ?$% F$T@ k "AB$RA ?@ M@"$"ER@? ;@B% $ "A% R$%DTA?@%. 4 A'ui trata das duvidosasconversGes das cruzadas evangelísticas ecumênicas enca*e(adas por ;illHraam e outros como ele. ConversGes conseguidas igualmente por meiosduvidosos. $m Bmeros 0K, "ois+s mesmo apLs ter deso*edecido a ?euse ter *atido na roca, teve o *om resultado de ver a gua sair da roca,todavia isto le custou a proi*i()o de entrar em Cana). Eortanto,resultados n)o provam 'ue o m+todo utilizado este>a correto.[6! B^@ A%%@C$ %A HR$/A A NADN$R HR$/A, "%%^@, "@V"$BT@@ $%F@RY@ $VABH$D%TC@ N$ B^@ CR$A BT$HRAD"$BT$ BAEADAVRA ?$ ?$%. - Cron. 1I02 $sd. 31439[J! B^@ A%%@C$ %A HR$/A A NADN$R HR$/A, "%%^@, "@V"$BT@@ $%F@RY@ $VABH$D%TC@ N$ B^@ ERATN$ A %$EARAY^@ ;;DCA.[I! B^@ %$ E@?$ "ABT$R "A E@%Y^@ %$" E$D$/AR E@R $DA.[1K! BA ?_V?A, B^@ %$ A%%@C$.[11! %$EARAY^@ B^@ = R$%E@B?$R A T@?@ ?$%AC@R?@ $BTR$ R"^@%.[10! @ $%ERT@ ?$ ?$% BBCA C@B? " CR%T̂ @ A ADH@C@BTRWR@ A "A %U EADAVRA ?A EADAVRA ?$ ?$%.[18! $" NADN$R =E@CA ?A M%TURA ?A HR$/A ?$% T$" %?@ "A%%$V$R@ C@" AN$D$% A N$" $%TW %AB?@ B@ "@"$BT@.

CO!C4US8O: CO!CEITO 3634ICO DE POSTSI 

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?$FBY^@ [por D.H. MT D@C MR e %C@F$D?! 1. <R$E_?@ eA;AB?@B@ ?$D;$RA?@ ?A 'ue F= 'ue a pessoa pro&essou -M*. 810920. <?$%$RY^@<, + um ato de crist)os pro&essos 'ue deli*eradamentere>eitam a verdade revelada, . como [1! a ?ivindade de Cristo, e [0! areden()o mediante o %eu sacri&ício expiador e remidor - . /o.31482Fp281J2 0 Ee 019.?F$R$BYA $BTR$ AE@%TA%A, $RR@ $ M$R$%A.] %egundo %C@F$D?, /.?.%EC$DAB? e D.H. MTD@C /R. [com enxertosdo autor!.1. AE@%TA%A + deli*erada e consciente, o ERRO (uanto a 2ERDDE podeser resultado de . HB@RBCA -At 1I1459, ou <ERESI -em algum pontoverdade9, devido a uma armadila de . %atans -0 Tm 0074059.0. /.?.%EC$DAB? assim de#ne M$R$%A

<A palavra grega <hairesis< signi#ca <... [0! ma opini&o es'olhida , sendo'ue a nica ocorrncia no BT + 0 Ee 01, onde <opiniGes destruidoras< s)ocausadas por ensinos &alsos [dai <eresias< na ARA!2 [8! ma seita ou partido -'ue sustenta certas opniGes9... em 0 Eedro, veio a predominar nouso crist)o.   heresia 0 uma nega%&o deliberada da verdade revelada/ ?untamente 'om a a'eita%&o do erro .8. %endo 'ue o $RR@ NABT@ A V$R?A?$ e a M$R$%A, podem existir >unto com a V$R?A?$RA F=, e tam*+m podem conduzir a uma C@"ED$TAAE@%TA%A.3. D.H. MTD@C /R. tenta &azer uma di&erencia()o <A AE@%TA%A di&ereda M$R$%A 'uanto ao grau. @ M$R$H$ nega algum aspecto da &+ crist),

mas retem o nome de crist)o < [por+m esta di&erencia()o cega a se tornasem valor por'ue muitos apostatas, tam*+m retêm o nome de crist)o!.= interessante neste ponto citarmos o ?r. %C@F$D? < @ apLstata estper&eitamente descrito em 0 Tm 3843. Os ap+statas aastam,se da 0/mas n&o da pro.ss&o e)terna do Cristianismo -0 Tm 879.[Continuam dizendo4se <crist)os< e usando palavras da Teologia Crist),por+m d)o outro signi#cado a estas palavras, de modo 'ue, 'uando &alamem <?eus<,mas n)o + o ?eus ;í*lico, ou em ;í*lia, por+m n)o a tratamcomo Ealavra de ?eus, e assim destroem o &undamentos, e continuamdizendo 'ue s)o <crist)os<. $ste engano + uma grande arma de %atanspara enganar os desavisados e inguênuos. @ &also pro&eta, na 'ualidade delo*o 'ue +, nunca se apresenta como tal, mas como ovela como em"ateus 617408, 0 Coríntios 118,3, e Apocalipse 1811!.7. @s "estres apLstatas s)o descritos em 0 Tm. 382 0 Ee.0141I2 /d.3,J,11418, 15.[Vivemos numa +poca muito &cil de ser enganada por intelectualismo eerudi()o #losL#ca e teolLgica. @s omens 'ue mais pre>uízo têm causado: gre>a de Cristo na terra, têm sido omens *rilantes, 'uais Dci&er &oi,omens com os mais elevados graus acadêmicos, omens cu>oconecimento les enceu de vaidade e orgulo ao ponto de acarem 'uepodem por si mesmo >ulgar a ?eus, a ;í*lia e a %ua gre>a. $stes *rilantes

&alsos mestres e doutores em teologia, s)o os mais procurados para seremos pastores das grandes igre>as, pro&essores dos grandes seminrios e

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líderes denominacionais e do movimento ecumênico, por 'ue na sua sanapor auto4realiza()o e grandeza pessoal, n)o se satis&azem sL em seremgrandes em sua denomina()o, 'uerem dominar so*re toda a cristandade,e se possível so*re todo o mundo religioso!. Ressalva n)o estamosdizendo 'ue todos os mestres e doutores em Teologia se>am apLstatas,pois ainda existem alguns mestres e doutores 'ue usam seusconecimento de*aixo do %enorio de Cristo e para de&ender a s)doutrina, oremos para 'ue o seu nmero aumente.5. A apostasia na igre>a , como em srael -s.17452 77469, + RR$"$?WV$D,e AHAR?A /DHA"$BT@ -0 Ts. 01K4102 0 Ee 016,012 /d. 114172 Ap8134152 18114172 16147, 152 1J14J9.6. %a*emos 'ue o avan(o da AE@%TA%A n)o pode ser contido por muitotempo. Cristo disse <Nuando vier o Filo do Momem, acar porventura &+

na terraX< [Dc.1JJ!. Citamos a seguir algumas sugestGes *í*licasenumerada pelo ?r. %C@F$D? ao comentar 1 TímLteo -*ase 1109.<Os re'ursos do 'rist&o num dia de de'l1nio e apostasia generalizados s)o[1! a F+ -1 Tm1792 [0! o $spírito -1 Tm 114592 [8! a Ealavra -1 Tm. 1182814162 384392 [3! a Hra(a de Cristo -1 Tm.0192 [7! %epara()o dos vasossem onra -1 Tm 03, 0K4012 [5! a Recompensa certa do %enor -1 Tm.364J92 [6! a Fidelidade e o Eoder do %enor -1 Tm. 018,1I9.

AEB?C$

A R$DH^@ $ @ FB?A"$BTAD%"@

1. @ N$ = R$DH^@ XPENSADORES CONCEITO ABRANGÊNCIA E FATOS BÍBLICOS NÃO LEVA DOS

EM CONTA

XENÓFANES IV a!C" TENDÊNCIA DE CADA POVO ARETRATAR UM DEUS # SUAPRÓPRIA IMAGEM!

ABRANGE ASRELIGI$ES NÃOCRISTÃS

REVELA%ÃODIVINA

ATOS DIVINOSNA HISTÓRIA

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CÍCERO &RELEGERE'(CONSIDERAR) REVER'DEVOTAMENTE A ADORA%ÃOAOS DEUSES(

ENCAIXA TODOTIPO DERELIGIÃO

MONOTEÍSMOBÍBLICO

 

AGOSTINHO &RELIGARE'(LIGAR DE NOVO(

ABRANGENTE)MAIS) AINDAEXCLUIRELIGI$ES

CONCEP%ÃOBÍBLICA DANATURE*A DOPECA

NECESSIDADEDE REDEN%ÃO

+ANT MATE,S ARNOLD HENR- ,IEMAN 

IGUAL A .TICA  MORALIDADE/EMO%ÃO  PERCEP%ÃO DEIMPOTÊNCIA 0 1COMPORTAMENTORESULTANTE 

A .TICA OBRAS". UM EFEITO ENÃO A CAUSA!

A MORAL SÓTEM SENTIDOANTECEDIDAPELA F. NOCRIADOR ELEGISLADOR

 

HEGEL TIPO DE CONHECIMENTO RELIGI$ESRACIONALISTA

AFEI%ÃO EVONTADE

O HOMEMINTEGRAL

+IER+EGAARD TIPO DE APREEN%ÃOSUB2ETIVA DA VERDADEATRAV.SDE UM (SALTO DE F.(ERA O &EXISTENCIALISMO'

RELIGI$ESEXISTENCIALISTAS03456i6RELIGI$ES COMAUTORIDADEFORA

A REVELA%ÃOOB2ETIVA DAVERDADE NAREVELA%ÃODIVINA

AEXPERIÊNCIAEXISTENCIAL. SUB2ETIVA

SCHEIERMACHER SENTIMENTO DEDEPENDENCIA

RELIGI$ESMÍSTICAS EMODERNISTAS

APROPRIA%ÃODE DEUS

SERVI%OPRESTADO AELE

FREUDMARX

ILUSÃOFRUTO DO MÊDOMERAS PRO2E%$ESPSICOLÓGICAS!

&O ÓPIO DO POVO'

ENCAIXA ASFILOSOFIASATEÍSTAS ENATURALISTAS

O DEUS 7UETEM INTERVIDONA HISTÓRIA

 

A!+!RULE O RECONHECIMENTO DE UMPODER SUPERIOR) INVISÍVEL8UMA ATITUDE DE REVERENTEDEPENDÊNCIA DA7UELEPODER NO MODO DE VIVER8 A%$ES ESPECIAIS: RITOS)ORA%$ES E ATOS DEMISERICÓRDIA COMOEXPRESSÃO DE CULTORELIGIOSO! 

ENCAIXA 7UASETODAS ASRELIGI$ES 

O DEUS VIVODA BÍBLIA

 A PALAVRA DODEUS VIVO! 

TEMPLE GAIRDNERMi99i1;ri1 1E<it1"

FRATERNIDADE INFINITA EILIMITADA Di= >60 i9t1 ?1i 109i1 @0 Cri9t1"

INCLUE APENASAS RELIGI$ESECUMÊNICAS

A VERDADEIRARELIGIÃO NÃO. INCLUSIVISTA

VERDADE EERRO SEEXCLUEM

STRONG UMA VIDA EM DEUS RECONHECE A DEUS TEM COMUNHÃO CDEUS SOB O CONTROLE DOESPIRITO DE DEUS) 7UEHABITA NO CRENTE!  A7UI . O DEUS DA BÍBLIA"

SOMENTE ARELIGIÃOBASEADA NASESCRITURAS

 2UDAICOCRISTÃSPODE SEENCAIXAR A7UICOMOVERDADEIRA

OCRISTIANISMO.EXCLUSIVISTA)!SUAPRESSUPOSI%ÃO B#SICA . AREVELA%ÃO DODEUS BÍBLICO

SE RELIGIÃO .O CAMINHOPARA DEUS)CRISTO)ENTÃO ) . AVERDADEIRARELIGIÃO

 2O!:

Bo #nal do curso, apLs o estudo de todas as mat+rias, você &ar umaprova _BCA de Conecimentos Herais.