Fundamentos do processo de formação e solidificação da Zona Fundida_Especialização_SIMISA_2014

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    Disciplina:Introduo ao processo de soldagem (DCE0005)

    Tpico I:Fundamentos do processo de formao esolidificao da Zona Fundida

    Docente: Prof. Srgio R. Barra, Dr. Eng.

    Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Departamento de Engenharia de Materiais

    Curso de Especializao em Metalurgia da Fundio

    Perodo: 13 a 15/02/14 e 20 a 22/02/14

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    ndice (contedos abordados):

    Referncias bsicas:KOU, Sindo. Welding Metallurgy; WAINER, Emilio. Soldagem: Processos e Metalurgia; MESSLER,R.. Principles of Welding: Processes, Physics, Chemistry, and Metallurgy; MACHADO, Ivan.Soldagem e Tcnicas Conexas: Processos;ASM. ASM Handbook: Welding, Brazing and Soldering;

    AWS. Welding Handbook: Welding Science and Technology; OYSTEIN, Grong. MetallurgicalModelling of Welding; BLONDEAU, Rgis. Metallurgy and Mechanics of Welding; MESSLER, R..Joining of Materials and Structures; BONNET, C. Le Soudage Mtallurgie et Produits; ISF Aachen.Welding Metallurgy; Revista Soldagem & Inspeo; Revista Welding Journal.

    Consultas/dvidas:[email protected]

    Apresentao da disciplina

    Importncia do estudo da Metalurgia da Soldagem

    Fundamentos da formao e solidificao da Zona Fundida (teoria dosuperesfriamento constitucional)

    Nucleao homognea x nucleao heterognea

    Crescimento de gro, espaamento dendrtico e segregao

    Mecanismos de maximizao das propriedades mecnicas e metalrgicas da ZF

    Fundamentos da solidificao da ZF

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    E oplasma?!

    Adaptado de:Refrigerao.net

    Energia / temperatura

    Consideraes iniciaisQuais as diferenas entre estado, fase e microconstituintes?

    Fase metaestvel martensita mostrando estrutura de

    agulhas (Fonte: Sharper Razor, 2013)

    Microconstituitne perlitaapresentado lamelas de F3Cna matriz ferrtica (Fonte:CAU).

    Fundamentos da solidificao da ZF

    Considerando temperatura, presso ecomposio qumica constantes, a

    mudana espontnea se dar nosentido da diminuio de G;

    Neste caso, o estado de equilbriotermodinmico considerado estvel

    o de menor energia livre;

    Um sistema de estado metaestvelest localizado numa regio de mnimolocal de energia livre (no,

    necessariamente, o mnimo global);A passagem de estado lquido-slido seguidade contrao volumtrica (na ordem de 6% parametais e ligas comuns de engenharia) e densidade(2 a 6%).

    Para as ligas metlicas, ocorrer gradiente de composio qumicano material solidificado (gerao de micro e macrosegregao)variao nas propriedades x formao de defeitos?!.

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    A estabilidade da existncia de uma fase/estado depender da combinaoentre a energia livrede volume e a temperaturaapresentada na regio deinteresse.

    G = 0

    G > 0

    GllquidoGs- slido

    Material puro

    T`

    O incremento na quantidadede sub-resfriamento(supercooling), abaixo de Tf,provoca a elevao na drivingforcetermodinmica parasolidificao.

    Na prtica, a passagem do estado lquido para o estado slido no acontece espontaneamente quando atemperatura est abaixo de Tf. Assim, pequenas quantidades de slidos nucleiam e crescem produzindo acompleta solidificao.A nova superfcie embrio criada pela solidificao (superfcie entre slido e lquido) apresenta uma energia

    por unidade de rea que a tenso superficial ( ). Para haver solidificao ser sempre positiva e G.

    G < 0

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    Basicamente, existem trs maneiras que o slido poder ser formado:

    a) Nucleao homognea (ausncia de corpo estranho interferncia externa partcula/parede);

    b) Nucleao heterognea (formao do ncleo pela presena de corpo estranho impurezas inoculante/parede do moldesubresfriamento entre 5 e 20 C at 2% de Tf);c) Crescimento epitaxial** (a partir e na mesma direo dos gros do substrato).

    **Um caso especial da nucleao heterognea, onde no est sendo formada uma nova superfcie, mas sim ostomos esto apenas sendo adicionados ao substrato (lquido e substrato do mesmo material ou comcomposies e estruturas similarespor exemplo, soldagem autgena).

    r* - raio crtico

    G mximo

    Consideraes:

    A adio de tomos a uma partcula com r* reduzir a energia epropiciar o crescimento do embrio, contendo um determinado

    arranjo cristalino (CFC, CCC, HC, outros). Ao contrrio, a reduo der* ir induzir o desaparecimento do ncleo refuso.

    Para r* ficar estvel necessrio que a energia associada com aseja elevada e a energia de volume

    Gvseja reduzida (interfaceslido-lquido exige consumo de energia) .

    Quanto maior o supercoolingmenor ser o valor necessrio de r*para tornar a solidificao estvel.

    Quanto maior o supercoolingmais negativa ser a energia livre(menos positivo G*) e, conseqentemente, maior ser a taxa denucleao do slido.

    Energia de ativao

    Condio para a existncia ecrescimento de um ncleo embrio

    r?

    Liberao deenergia

    Consumo deenergia

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    Nucleao e crescimento a partir do substrato

    Energias superficiais do sistema:

    MLenergia superficial do metal de base-lquido; SMEnergiasuperficial do metal solda slido-metal de base slido; SLenergia superficial do metal de solda slido-lquido.

    Nucleao do embrio a partir dosubstrato metal de base. Forma esfrica

    para minimizar energia interfacial.

    r > r*

    Fonte: Vedia, 2004.

    ngulo de molhamento

    Para crescimento epitaxial (igualdade de

    composio qumica entre metal de base metalde solda) o ngulo de molhamento zero.

    Mudana no perfil da energia livre( G) em funo do tipo de nucleao

    (para um mesmo r*).

    Crescimento dos

    gros com amesma direo dosgros da ZTA

    Fonte: CIMM

    Formao deum ncleo a

    partir dosubstrato ou deuma regiointer a ZF

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    Consideraes:

    Condio necessria para a nucleao heterognea ocorrer

    SM(nucleador-slido) < ML(nucleador-lquido) + SL(slido-lquido)

    Partculas com um baixo ngulo de molhamentoso potenciais stios para gerao de embries desolidificao.

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    Em relao ao processo de fuso e solidificao, qual a diferenaentre a soldagem e a fundio?

    Critrios de comparao entre a solidificao em um molde(fundio) e na poa

    de fuso (soldagem)diferentes condies de contorno:a) Diferentemente da zona fundida, o molde preparado para no haver aderncia entre o metal lquido ea parede (pobre transferncia de calor);

    b) Na soldam, o calor continuamente adicionado poa durante o deslocamento do arco (no molde,aps o vazamento, no h nenhum tipo de alimentao de calor). O gradiente trmico apresentado napoa ( T 1000 C entre o centro e barda da poa) ajuda no o crescimento no-planar;

    c) Na soldagem, a solidificao inicialmente epitaxial (undercool ing

    1 C) e, no molde, heterognea(alguns graus);

    d) Na soldagem a forma da poa mantida constante com a vs. No molde o volume de lquidoremanescente decresce e, assim, a forma da poa e alterada continuamente;

    e) Pela diferena de volume de metal lquido, a taxa de solidificao mais baixa no fundido do que nazona fundida;

    f) Na soldagem, a poa de fuso mais agitada do que no molde (presso do arco, impacto das gotas,

    campo magntico, diferena de temperatura no metal lquido, outros).

    Fundamentos da solidificao da ZF

    Quais as diferenasprincipais entre estes

    processos defabricao?

    SoldagemFundio

    Imagem: (Gilles et al., 2009).

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    Diagrama Fe-Fe3C como base para o entendimento do mecanismo desolidificao da ZF Regio de anlise para entender o mecanismo

    de solidificao da ZF (como se comporta aTliqe a zona pastosa)

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    Super-resfriamento constitucional e modos bsicos de solidificao

    O mecanismo de

    solidificao de uma liga mais complexo do queem um material puro.

    Existncia de apenaslquido

    Existncia de apenasslido

    Temperatura defuso do elemento B

    Temperatura defuso do elemento A

    Variao da T emfuno da

    concentrao C

    TL= TmA+ ML.CL

    TS= TmA+ MS.CSK = CS/CL

    Onde:

    Cconcentrao do soluto; K- coeficiente dedistribuio e Mcoeficiente angular da reta Tliquidus.

    Metal de solda

    Bico de contato

    Bocal

    DCP

    Projeo doarame (stickout)

    Gs de proteo

    Metal de base

    Diagrama binrio A-B

    Frao de slido variando com a temperatura(transformao reversvel) / Regio pastosacompreendida entre as linhas Tliquidus e Tsolidus

    %

    S Lsoluto

    Rs = vs.cos

    Considerando um diagrama isomorfo hipottico, tem-se que:

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    Metal de solda

    Bico de contato

    Bocal

    DCP

    Projeo doarame (stickout)

    Gs de proteo

    Metal de base

    Condies observadas na soldagem: Alta taxade resfriamento e agitao da poa (misturado metal lquido).

    Consideraes:

    Solidificao unidirecional e extrao de calorparalela a direo de Rs.

    Em T3a frente solidificada tem composio Coe onovo slido a ser formado ter composio CL3(verregio pastosa do diagrama de fase).

    XL a distncia onde C = Co

    DL o coeficiente de difuso do soluto no lquido.

    XL= 5DL/Rs

    S L

    Rs = vs

    soluto

    Expulso de solutopara a frente desolidificao.

    Esta condio no permite a redistribuio do soluto e, como consequncia, haver um gradientede concentrao na vizinhana da frente de solidificao.

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    Em (a) Diagrama de fase (regio pastosa); (b) Perfil de composio solutono lquido expulso e (c) perfil e temperatura na linhaliquidusdiferena no perfil de Tmdecorrente da expulso de soluto(Fonte: Kou, 2002; Vedia, 2004).

    O que causa instabilidade na interfaceslido-lquido planar (super-resframentoconstitucional)?

    Baixo gradiente trmico G (oC/mm);

    Elevada velocidade de solidificao Rs;

    Inclinao da linhal iqu idus (ML);

    Concentrao de elemento de liga (emsoldagem, sub-resfriamento a percentuais

    maiores 0,2%);Diferena de concentrao de solutoentre as fases (estado) slida S e

    lquida L (enriquecimento local).

    Onde: Co < Co/k

    Rs = vscos

    s

    s

    s

    s

    s

    s

    Na interface S-Ltem-seScom Coe Lcom Co/k

    XL

    S L

    Rs = vs

    soluto

    Expulso de solutopara a frente de

    solidificao.

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    Consideraes:

    Em (a) apresentada a relao entre o perfil detemperatura Tlquiduse o valor de C.

    Quanto maior o gradiente de concentrao (existncia dediferena de temperatura entre a interface S-Le o restanteda poa), maior ser susceptibilidade trinca a quente.

    Em (b) so apresentados diferentes gradientes detemperatura (Gtangente da curva T x distncia) e as suaspossveis influncias sobre a frente de solidificao (posiorelativa de cada uma das temperaturas representadas pelasretas). Onde: G( C/mm).

    Super-resfriamento constitucional a reduo localdatemperatura em relaao a Tliquidus esperada.

    Curva de temperatura abaixo da qualpoder haver nucleao

    Regio apresentando super-

    resfriamento constitucional: T < Tlquidus(solidificao no-planar)

    G = tang

    Condio para haver super-resfriamento constitucional:

    G < ML.Rs.Co(K-1)/DL.KComo ML.Co(1-1/K) igual a T = TLTS(faixa de equilbriono resfriamento)

    Se G < Rs. T/DL haver super-resfriamentoconstitucional na vizinhana da interface S-L

    s

    Ta , Tbe Tc> Tl i qu idus

    Tae Tclocal < Tl i qu idus

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    Exemplo prtico

    a) Para um liga liga Al-4%Cu, encontra-se: TL= 650 C, TS=580 C, DL= 3.10-5cm2/s, Rs= 0,003 cm/s. Calcule o valormnimo de Gpara garantir um crescimento no-planar.

    b) Calcule a distncia XL (distncia onde Ccai para Co).

    XL= 5.DL/Rs= 0,05 cm

    G < Rs. T/DL

    G < 0,003.(650580)/3.10-5

    G < 7000 C/cm Efeito do super-resfriamento constitucional sobre omodo de solidificao da zona fundida (incremento

    de a para d). Fonte: Kou, 2003.

    Formas de crescimento

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    Efeito da variao de Ge Rssobre a formao daregio de super-resfriamento constitucional.

    Fonte: Chalmers et al. (1953)

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    Quais as variveis operacionais que podem alterar o valor de G ( C/mm)?

    Is G ?!

    Us G

    vs G

    To G

    Fonte: Kou, 2002.

    a b

    d e

    Modos de solidificaes bsicos.Em (a) Solidificao Planar detetra brometo do carbono, (b)Solidificao Celular do tetrabrometo de carbono com baixaquantidade de impureza, (d)Solidificao celular dendrticado tetra brometo de carbono comelevada quantidade de impurezae (e) Solidificao equiaxial

    dendrtica do ciclo-hexanol compresena de impureza.

    Trabalho em equipe:Hipoteticamente, dentre as opesindicadas, discutir qual o consumvel que, ao se soldar um

    ao 1 Mn, induzir stios para nucleao heterognea(refino de gro), uma elevao na regio pastosa (diferenaentre Tliquidus e Tsolidus) e a possibilidade de martensita norevenida (espessura = 12 mm).

    Consumvel 1: 0,36 % C + 1,5% Mn + 0,5% Si + balano Fe

    Consumvel 2: 0,6% C + 3% Cr + 0,8 Nb + 1 Mo + balano Fe

    Tm 1510 C

    T0 25 C

    (condutividadetrmica)

    0,028 J/mm.s. C

    (11,7 W/m.K)

    .Cp(calor volumtricoespecfico)

    0,0044 J/mm3. C

    I 200 AU 27 V

    vs 25 cm/min

    Pr-aquecimento (T0) 25 C

    Eficincia do processo ( ) 0,80

    Consideraes

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    Como acontece a distribuio de soluto no interior e nos contornosdas clulas e/ou dendrtas (enriquecimento)? Consideraes:

    Para o crescimento celular (a), ocorre umapequena variao do perfil da concentrao.

    Para o crescimento dendrtico (b), ntida adiferena de concentrao de soluto entre ocentro e a borda.

    As regies enriquecidas com soluto Coapresentam uma mudana local em T(regio pastosa freezing range) presena

    de filmes lquidos entre o metal j solidificado.

    Menor concentrao desoluto no centro

    G/Rs1/2ou Co

    G/Rs1/2ou Co

    E como minimizar a tendncia trinca a quente?

    Reduzindo Co,elevando G/Rs1/2 ou baixando o Hnet(Is, Usou vs)

    Fundamentos da solidificao da ZF

    (a) (b)

    F d t d lidifi d ZF

    http://www.tms.org/pubs/journals/JOM/0306/fig3.gif
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    Efeito da velocidade de soldagem (indiretamente Rs) sobre a forma emicroestrutura da poa de fusoa) A velocidade de soldagem no apenas afeta a taxa de solidificao, como, tambm, influisobre a geometria da poa e na sensibilidade ao surgimento de trincas no centro do cordo

    (desequilbrio entre a taxa de solidificao e taxa de fuso e provocando o crescimento alinhadodos gro em direo a regio central do cordo linha de impurezas);b) A solidificao ocorre sempre normal a interface S-L(direo de maio extrao de calor);c) Como Rsvaria ao redor da poa, a microestrutura tambm varia em cada ponto.

    Rs= vs.cos

    Ripples/escamassuperficiais(formao de bandas de soluto

    variao no Hnet)

    Hnet

    Rs

    Co

    Rs= vs(mxima)!

    Rs = 0 (regio de mudanafuso-solidificao)

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    vs

    vs

    F d t d lidifi d ZF

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    d) Esta caracterstica induz um crescimento planar em Rs 0 ( Rse G) e no-planar a medida que se direciona para a parte de traz da poa ( Rse G);

    e) Um aspecto mais grosseiro daestrutura no-planar esperado amedida que se eleva Rs;

    Rs2 Espaamento interdendrtico

    Rs raio da ponta da dendrita

    Lembrar que: R ( C/s) tem a mesma dimensode G.Rs( C/s)

    TIG

    Laser

    Fonte: Govender, 2007.

    Alumnio

    SDAS = 10,97 m

    Alumnio

    SDAS = 4,05 m

    dpr imrio= a1(G2Rs)-1/2

    dsecu ndrio= a2(GRs)-n

    Fonte: Messler, 2004.

    vs

    Rse G

    Rse G

    Planar

    Estruturarefinada

    Celular

    G

    (Rs.G)

    (Rs.G)

    Rs

    Colunardendrtico

    Equiaxialdendrtico

    (Rs.G) > (Rs.G)

    Fonte: Barra, 2003.

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    Efeito da taxa de resfriamentoG.Rs ( C/s) ou tempo de

    solidificao sobre o espaamentodendrtico secundrio SDAS

    (Fonte: Kou, 2002; Brooks/Cole,2003.)

    Efeito do gradiente detemperatura (G) e da taxa desolidificao (Rs) sobre amorfologia e tamanho deestrutura de solidificao

    (Fonte: Kou, 2002)

    Densidade depotncia constriodo arco sobre a

    geometria da ZonaFundida.

    Exerccios de fixao

    1) Para a liga AlMg AA 5052 (97,5% Al e 2,5% Mg), considerando 40 C a diferena de temperatura entreas linhas soliduse liquidus ( T), velocidade de soldagem de 6 mm/s, coeficiente de difuso no lquido DLigual a 3 x 10-5cm2/s, determinar o mnimo gradiente de temperatura para que o crescimento seja planar. Quala largura da regio de expulso de soluto, gradiente de concentrao difusional, XL? Qual a correspondente

    taxa de resfriamento?G < Rs. T/DL

    XL= 5.DL/Rs

    2) Considerando as figuras ao lado (juntas soldadas), discuta o efeito do pr-aquecimento e da densidade depotncia, sobre o tempo de solidificao Ste os respectivos espaamentos dendrticos.

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    Material: Stellite; Processo: Laser (Fonte: Hevitt,1995)

    Fonte: Brooks/Cole (2003)

    Fonte: Jarfors (2002)

    Comportamento doespaamentodendrtico em

    funo do tipo dematerial, taxa de

    resfriamento e caloraportado.

    Material: ao carbono,contendo de 0,1 a 0,9% de C

    Espaamento dendrtico

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    Estrutura da zona fundida em funo doheat inpu te da velocidade de soldagem.

    Material ao carbono 0,38% C, com 1,5mm espessura.

    Influncia do processo de soldagem

    Valor do gradiente trmico (G)

    Valor da velocidade da frente desolidificao (Rs)

    Influncia da liga (metal de adio emetal de base)

    Tamanho da zona pastosa ( Tc)

    Densidade dos stios de nucleao (N0)

    Baixo Rs

    Alto G

    Gn/Rs> a.(N01/3.T0)n > KCondio para crescimento colunar

    Gn/Rs> K

    Interface entre crescimento colunarequiaxial (transio)

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    Fonte: Lancaster

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    Mudana continua nadireo decrescimento dos gros(Fonte: Barra, 2003).

    Qual a informaotecnolgica que se tirado fenmeno?

    Efeito da mudana na direo e forma de crescimento dos gros nazona fundida

    O crescimento competitivo faz os gros se alinharem sempre na direo de maior extrao de

    calor (mudana na direo de crescimento).

    vs

    Mudana na forma da granulometria da zona fundida(Fonte: Kou (2003))

    vs

    vs

    Heterognea

    nucleao (Al)

    rea com concentrao desoluto rejeitado

    Deslocamento

    da poa

    Fundamentos da solidificao da ZF

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    G/Rsgoverna o modo de solidificao, assim:

    Considernado Gcosntante,se G/Rs

    distncia da intercesso GxTli qlargura daregio de super-resfriamento constitucional.Neste caso, o valor de XL.

    Considerao tecnolgica:A manipulao do valor de G/Rs1/2controla apossibilidade do surgimento de trinca a quente.

    G.Rs(que equivalente a taxa deresfriamento R - C/s) governa a escala desolidificao da estrutura, assim:

    G.Rs refino da subestrutura(espaamento dendrtico - DAS).

    Considerao tecnolgica:Controle sobre a distribuio desoluto/impurezas nos espaamentos.

    L

    Planar

    Celular

    Colunardendrtico

    Equiaxialdendrtico

    L

    L

    L

    S

    S

    S

    P

    P

    P

    S

    Tinterface

    Tlquido

    Rs

    G

    aumenta

    au

    menta

    dosupe

    r-resfria

    me

    ntocon

    stitucion

    al

    dimi n

    ui

    G/Rs

    Planar

    Estruturarefinada

    Celular

    G

    (Rs.G)

    (Rs.G)

    Rs

    Colunardendrtico

    Equiaxialdendrtico

    (Rs.G) > (Rs.G)

    Planar

    Celular

    C0

    G/ Rs

    Colunardendrtico

    Equiaxialdendrtico

    S - slidoL - lquidoP - pastosoC - concentrao do soluto0

    XL= 5DL/Rs

    C = C0

    Regiopastosa

    T = (C)Fonte: Barra, 2003

    Resumo das caractersticas do processo de solidificao

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    Exemplo prtico:

    Efeitos de G.Rse G/Rssobre a morfologia da zona fundida.G.Rs

    G/Rs

    G.RsG/Rs

    Processo: MIG/MAG Trmico

    Material:

    Metal de base - AlMg (AA 5052-H34)

    Consumvel - AWS ER 5356

    Fonte: Barra, 2003.

    Considerao:Na solidificao da zona fundida,em um mesmo cordo, haverdiferena entre o tamanho e oformato do gro, bem como dorefino da subestruturaespaamentos primrios e

    secundrios

    O que se pode esperar daspropriedades mecnica dodepsito (dureza, tenacidade,resistncia a trao, outras)?

    ZTA

    ZF

    LF

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    Exemplo prtico: Solidificao epitaxial

    Processo: MIG

    Material:

    Ao inoxidvel

    ZTA

    Zonafundida

    Crescimentoepitaxial

    Linha de

    fuso

    Processo: Feixe de eltrons

    Material: Alumnio

    O que se pode esperar docrescimento de gro na ZF com a

    possibilidade de mudana detamanho do gro do substrato?

    Forma de crescimento Efeito de Q, tamanho ealinhamento do grodo substrato sobre ocrescimento epitaxial.

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    .

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    Soldagem TIG do AA 6061. Em(a) 70 A, 11 V, 5.1 mm/s; (b) 120A, 11V, 12.7 mm/s. Fonte (Kou,

    2003)

    Soldagem do AA 1100. Em (a)elevada Ise vs; (b) Baixa Ise vs.

    Fonte (Kou, 2003)

    Em (a) baixo super-resfriamento constitucional, Isevs; (b) alto super-resfriamentoconstitucional, Ise vs. Fonte

    (Kou, 2003)

    Em cada um dos casos acima, Como se comportaos valores de G e Rs?

    Efeitos dos parmetros de soldagem na nucleao heterognea

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    Tcnica de refino Mecanismo atuante (*)

    Mtodos trmicos- Controle das taxas de aquecimento e resfriamento (calor

    aportado, interpasse e pr-aquecimento)- Nucleao superficial estimulada (jato de gs frio)

    a b c

    a b

    Mtodos mecnicos- Vibrao (mecnica e ultrasnica)- Agitao eletromagntica, gasosa ou mecnica (campo

    magntico, oscilao da tocha, borbulhamento, pulsao doarco e impacto das gotas)

    ca c

    Mtodos qumicos- Adio de elementos de liga- Adio de inoculantes no metal lquido

    a ba c

    Tcnicas de refino aplicveis no processo de solidificao da poa defuso

    Fonte: Barra (2003)

    (*)aintroduo de pontos nucleantes na poa (nucleao heterognea); bevitar refuso dos ncleos existentes e

    cmultiplicao de gros.

    Trabalho em equipe:Discutir como, em condies reais de trabalho, o grupo faria para aplicar mais de uma tcnicade refino (procedimentoorientaes na EPS/RQPS)?

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    a) Inoculantes b) Agitao pela pulsao de corrente

    Fonte: Cunha, 2008

    AA 6061. Nucleao heterogneadecorrente da combinao de

    pulsao da corrente (elavada vs) e

    adio de 0.04% Ti. Fonte: Kou(2003)

    Processo de soldagem TIG; Material AA2090 (AlLiCu). Em (a) vareta 2319 (AlCu) e (b) vareta2319 (AlCu) com 0.38% T. Fonte: Kou, 2003

    Exemplos das tcnicas de refino aplicveis na zona fundida

    A agitao da poa uma das tcnicas utilizadas nasupresso do crescimento colunar (em geral recomenda-se

    maior amplitude e menor frequncia de oscilaofatorescomo Hnet, loe espessuratambm devem serconsiderados). Esta modalidade de agitao, tambm,influencia no espaamento dendrtico (taxa deresfriamento).

    Material = Ti. Em(a) Corrente

    contnua e (b)pulsao alternada

    (CA). Fonte:Sundaresan (1999)

    A granulometria da poa pode ser refinada atravs da adio de

    partculas especficas inoculantes (nucleao heterognea ferro-nibio, carbeto de titnio, ferro-titnio para o ao e zircnioe titnio para o Al).

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    c) Agitao pela imposio de campo magntico

    Agitao da poa pela imposio de um campo magntico alternanteparalelo ao eletrodo.

    d) Agitao pela oscilao manual doarco (eletrodo/tochaHz)

    Fonte: Kou (2003).

    Soldagem do Alsem aoscilao da tocha

    (alinhamento dos grosno final da

    solidificao).

    Soldagem do Alcomoscilao da tocha.

    Aplicao de campo magnticoexterno durante a soldagemTIG. Fonte: Kou (2003).

    Mudana na direo de crescimento do gro colunar.

    uma das tcnicas utilizadas na supresso docrescimento colunar (em geral recomenda-se maioramplitude e menor frequncia de oscilaofatorescomo Hnet, loe espessuratambm devem serconsiderados). Adicionalmente, o tecimento, tambm,influencia no espaamento dendrtico (vs ).

    Diferentes tcnicas (tipos) detecimento do eletrodo/tocha.

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    e) Agitao mecnica controlada (excitao da pea)

    Para uma dada frequncia de oscilao da pea, cuidado dever sertomado quanto ao valor adotado para a amplitude, uma vez que, por umlado, seu incremento causa o refinamento no tamanho de gro e reduz

    microsegregao . Por sua vez, o incremento na frequncia de exitaoproduzir menores espaamentos dendrticos (DAS).

    Efeito da

    amplitude davibrao nasoldagem do Al-Mg (tamanho degro esubestrutura).Fonte: Kou (2003).

    f) Estmulo da nucleao na superfcieda poa

    A imposio de um jato rio de gs inerte sobre asuperfcie da poa causa o refinamento no tamanhode gro a partir da nucleao de embries em regiesdiferentes da zona de super-resfriamentoconstitucional na borda da poa.

    Estmulo da nucleao superficialpelo jato sopro de gs inerte

    frio, produzindo super-resfriamento constitucional (Fonte:

    Kou, 1987).

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    g) Outras tcnicas utilizadas no refino da zona fundida so: fragmentaodendrtica e destacamento de gro.

    Dendritefragments

    Adaptado de Kou (1987)

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    Onde buscar informaes sobre a rea de soldagem?American Welding Society - AWS (www.aws.org/)

    Site da Soldagem (www.sitedasoldagem.com.br)

    Infosolda (www.infosolda.com.br/)The International Institute of Welding - IIW (www.iiw-iis.org/)

    University Cambridge (www.msm.cam.ac.uk/)

    The Welding Institute and Welding & Joining Society - TWI (www.twi.co.uk/)

    PATON Eletric Welding Institute (www.paton.kiev.ua/eng/inst/inst.html )

    ASM (http://asmcommunity.asminternational.org/portal/site/asm/)

    Edison Welding Institute - EWI (www.ewi.org/)

    Labsolda UFSC (www.labsolda.ufsc.br) /

    LRSS UFMG (www.demec.ufmg.br/Grupos/Solda/ )

    GracoUnB (www.graco.unb.br/)

    LaprosoldaUFU (www.mecanica.ufu.br/Laboratorios/laprosolda/index.html)

    Welding and Joining InstituteAachen (www.isf-aachen.de/eng/index_en.html)Associao Brasileira de Soldagem - ABS (www.abs-soldagem.org.br)

    Portal de Peridicos CAPES (www.periodicos.capes.gov.br/)

    Prof. Srgio R. Barra, Dr. Eng.

    Contato: [email protected]

    Fundamentos da solidificao da ZF

    http://www.aws.org/http://www.sitedasoldagem.com.br/http://www.infosolda.com.br/http://www.iiw-iis.org/http://www.msm.cam.ac.uk/http://www.twi.co.uk/home.htmlhttp://www.paton.kiev.ua/eng/inst/inst.htmlhttp://asmcommunity.asminternational.org/portal/site/asm/http://www.ewi.org/http://www.labsolda.ufsc.br/http://www.demec.ufmg.br/Grupos/Solda/http://www.graco.unb.br/http://www.mecanica.ufu.br/Laboratorios/laprosolda/index.htmlhttp://www.isf-aachen.de/eng/index_en.htmlhttp://www.abs-soldagem.org.br/http://www.periodicos.capes.gov.br/mailto:[email protected]:[email protected]://www.periodicos.capes.gov.br/http://www.abs-soldagem.org.br/http://www.abs-soldagem.org.br/http://www.abs-soldagem.org.br/http://www.isf-aachen.de/eng/index_en.htmlhttp://www.isf-aachen.de/eng/index_en.htmlhttp://www.isf-aachen.de/eng/index_en.htmlhttp://www.mecanica.ufu.br/Laboratorios/laprosolda/index.htmlhttp://www.graco.unb.br/http://www.demec.ufmg.br/Grupos/Solda/http://www.labsolda.ufsc.br/http://www.ewi.org/http://asmcommunity.asminternational.org/portal/site/asm/http://www.paton.kiev.ua/eng/inst/inst.htmlhttp://www.twi.co.uk/home.htmlhttp://www.msm.cam.ac.uk/http://www.iiw-iis.org/http://www.iiw-iis.org/http://www.iiw-iis.org/http://www.infosolda.com.br/http://www.sitedasoldagem.com.br/http://www.aws.org/
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    Curso de Especializao em Metalurgia da Fundio

    Obrigado pela ateno!

    Contato com a Coordenao:Coordenao do Curso de Especializao em Metalurgia da Fundio.

    Departamento de Engenharia de Materiais - DEMat/UFRN

    Av. Senador Salgado Filho, 3000 - Campus Universitrio

    Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59072-970

    E-mail: [email protected] Contato com o docente:

    Prof Srgio R Barra Dr Eng

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]