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Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Rua de Campolide, 372 1º Dto.• 1070-040 Lisboa • Tel. (351) 211 129 290 • Fax (351) 211 129 299 Capital Social 1 000 000 Euros • NIPC: 502 124 695 FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE INVESTIMENTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MOBILIÁRIO MOBILIÁRIO MOBILIÁRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIOS E CONTAS E CONTAS E CONTAS E CONTAS 1º SEMESTRE 201 1º SEMESTRE 201 1º SEMESTRE 201 1º SEMESTRE 2016

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Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest –––– Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Rua de Campolide, 372 1º Dto.• 1070-040 Lisboa • Tel. (351) 211 129 290 • Fax (351) 211 129 299

Capital Social 1 000 000 Euros • NIPC: 502 124 695

FUNDOS DE INVESTIMENTOFUNDOS DE INVESTIMENTOFUNDOS DE INVESTIMENTOFUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIOMOBILIÁRIOMOBILIÁRIOMOBILIÁRIO

RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTASE CONTASE CONTASE CONTAS

1º SEMESTRE 2011º SEMESTRE 2011º SEMESTRE 2011º SEMESTRE 2016666

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTE CONTAS 1º SEMESTE CONTAS 1º SEMESTE CONTAS 1º SEMESTRE RE RE RE 2016201620162016 2222

ÍÍÍÍNDICENDICENDICENDICE ENTIDADEENTIDADEENTIDADEENTIDADE GESTORAGESTORAGESTORAGESTORA ........................................................................................................... 3333

ÓRGÃOSÓRGÃOSÓRGÃOSÓRGÃOS EEEE CORPOSCORPOSCORPOSCORPOS SOCIAISSOCIAISSOCIAISSOCIAIS .............................................................................................. 3333

FUNDOSFUNDOSFUNDOSFUNDOS SOBSOBSOBSOB GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO ........................................................................................................ 4444

ENQUADRAMENTOENQUADRAMENTOENQUADRAMENTOENQUADRAMENTO MACROMACROMACROMACRO----ECONÓMICOECONÓMICOECONÓMICOECONÓMICO EEEE EVOLUÇÃOEVOLUÇÃOEVOLUÇÃOEVOLUÇÃO DOSDOSDOSDOS MERCADOSMERCADOSMERCADOSMERCADOS FINANCEIROSFINANCEIROSFINANCEIROSFINANCEIROS .... 5555

CONJUNTURA MACRO-ECONÓMICA ............................................................................ 5555

MERCADOS FINANCEIROS ............................................................................................ 7777

RELATÓRIOS RELATÓRIOS RELATÓRIOS RELATÓRIOS DE ACTIVIDADE DOSDE ACTIVIDADE DOSDE ACTIVIDADE DOSDE ACTIVIDADE DOS FUNDOS FUNDOS FUNDOS FUNDOS SOB GESTÃOSOB GESTÃOSOB GESTÃOSOB GESTÃO ................................................. 11115555

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO

CA MONETÁRIOCA MONETÁRIOCA MONETÁRIOCA MONETÁRIO (Reg. CMVM nº 1131)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES

CACACACA RENDIMENTRENDIMENTRENDIMENTRENDIMENTOOOO (Reg. CMVM nº 27)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES

CA ACÇÕESCA ACÇÕESCA ACÇÕESCA ACÇÕES EUROPAEUROPAEUROPAEUROPA (Reg. CMVM nº 483)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL

CA FLEXÍVELCA FLEXÍVELCA FLEXÍVELCA FLEXÍVEL (Reg. CMVM nº 482)

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO FLEXÍVEL

CA ALTERNATIVO CA ALTERNATIVO CA ALTERNATIVO CA ALTERNATIVO (Reg. CMVM nº 1427)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

CA CURTO PRAZO CA CURTO PRAZO CA CURTO PRAZO CA CURTO PRAZO (Reg. CMVM nº 1457)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL

CA DEDICADO ACUMULAÇCA DEDICADO ACUMULAÇCA DEDICADO ACUMULAÇCA DEDICADO ACUMULAÇÃO ÃO ÃO ÃO (Reg. CMVM nº 1458)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL

CA DEDICADO VALORIZACA DEDICADO VALORIZACA DEDICADO VALORIZACA DEDICADO VALORIZAÇÃOÇÃOÇÃOÇÃO (Reg. CMVM nº 1459)

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 2016E CONTAS 1º SEMESTRE 2016E CONTAS 1º SEMESTRE 2016E CONTAS 1º SEMESTRE 2016 3333

EEEENTIDADE GESTORANTIDADE GESTORANTIDADE GESTORANTIDADE GESTORA

Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest Crédito Agrícola Gest –––– Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

Nº de Registo na CMVMNº de Registo na CMVMNº de Registo na CMVMNº de Registo na CMVM:::: 188

Data de Início de ActividadeData de Início de ActividadeData de Início de ActividadeData de Início de Actividade:::: 29/07/1991

Sede SocialSede SocialSede SocialSede Social: : : : Rua Campolide, 372 1ºDt. - 1070-040 Lisboa

CapitCapitCapitCapital Socialal Socialal Socialal Social: : : : 1 000 000 Euros

Nº Único de Pessoa ColectivaNº Único de Pessoa ColectivaNº Único de Pessoa ColectivaNº Único de Pessoa Colectiva:::: 502 124 695

ÓÓÓÓRGÃOS E CORPOS SOCIARGÃOS E CORPOS SOCIARGÃOS E CORPOS SOCIARGÃOS E CORPOS SOCIAISISISIS

MESA DA ASSEMBLEIAMESA DA ASSEMBLEIAMESA DA ASSEMBLEIAMESA DA ASSEMBLEIA----GERALGERALGERALGERAL

Presidente Avelino Meira do Poço Secretário João Manuel Pires Lopes

CONSELHO DE ADMINISTCONSELHO DE ADMINISTCONSELHO DE ADMINISTCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃORAÇÃORAÇÃORAÇÃO

Presidente Eduardo Augusto Pombo Martins Vogal Júlio Manuel de Almeida Rodrigues Pires Vogal Sérgio Manuel Raposo Frade

CONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCAL

Presidente José Daniel Pereira Rito Alves Vogal José Júlio Faria da Costa

Revisor Oficial de Contas Salgueiro, Castanheira & Associado, S.R.O.C., representado por Natércia Pires Fernandes Castanheira (ROC nº 837)

Suplente Fernando da Silva Salgueiro (ROC nº 774) COMISSÃO DE REMUNERAÇÕESCOMISSÃO DE REMUNERAÇÕESCOMISSÃO DE REMUNERAÇÕESCOMISSÃO DE REMUNERAÇÕES

Manuel Valentim Correia Stichaner Lacasta Jesus João Paulo Viana Gonçalves Pedro Nuno Bartolomeu Nunes Alves Cordeiro

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 4444

FFFFUNDOS SOBUNDOS SOBUNDOS SOBUNDOS SOB GESTGESTGESTGESTÃOÃOÃOÃO

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO CA CA CA CA

MONETÁRIOMONETÁRIOMONETÁRIOMONETÁRIO (Reg. CMVM nº 1131)

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES CACACACA

RENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTO (Reg. CMVM nº 27)

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES CA ACÇÕESCA ACÇÕESCA ACÇÕESCA ACÇÕES EUROPAEUROPAEUROPAEUROPA

(Reg. CMVM nº 483)

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL CA FLEXÍVELCA FLEXÍVELCA FLEXÍVELCA FLEXÍVEL (Reg. CMVM nº

482)

• FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO FLEXÍVEL CA ALTERNATIVOCA ALTERNATIVOCA ALTERNATIVOCA ALTERNATIVO (Reg.

CMVM nº 1427)

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO CA CA CA CA CURTO PRAZOCURTO PRAZOCURTO PRAZOCURTO PRAZO (Reg. CMVM nº

1457)

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL CCCCA DEDICADO A DEDICADO A DEDICADO A DEDICADO

ACUMULAÇÃOACUMULAÇÃOACUMULAÇÃOACUMULAÇÃO (Reg. CMVM nº 1458)

• FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL CA CA CA CA DEDICADO DEDICADO DEDICADO DEDICADO

VALORIZAÇÃO VALORIZAÇÃO VALORIZAÇÃO VALORIZAÇÃO (Reg. CMVM nº 1459)

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 5555

EEEENQUADRAMENTO MACRONQUADRAMENTO MACRONQUADRAMENTO MACRONQUADRAMENTO MACRO----ECONÓMICO E EVOLUÇÃOECONÓMICO E EVOLUÇÃOECONÓMICO E EVOLUÇÃOECONÓMICO E EVOLUÇÃO DOS MERCADOS DOS MERCADOS DOS MERCADOS DOS MERCADOS

FINANCEIROSFINANCEIROSFINANCEIROSFINANCEIROS CONJUNTURA MACROECONCONJUNTURA MACROECONCONJUNTURA MACROECONCONJUNTURA MACROECONÓMICAÓMICAÓMICAÓMICA ECONOMIA MUNDIALECONOMIA MUNDIALECONOMIA MUNDIALECONOMIA MUNDIAL As principais economias mundiais mantiveram um ritmo de crescimento moderado no decorrer do primeiro semestre de 2016. No bloco desenvolvido, a economia norte-americana desacelerou pelo terceiro trimestre consecutivo (Jan/Mar) condicionada pela apreciação do dólar e pela queda do “capex” no sector energético. Na Zona Euro, assistiu-se a uma aceleração da actividade económica nos três primeiros meses do ano, sustentada pelo fortalecimento da procura doméstica e recuperação do investimento empresarial. No Reino Unido, a economia terá crescido nos primeiros seis meses do ano a uma taxa homóloga superior a 2%; no entanto, o desfecho inesperado do referendo de 23 de Junho sugere uma deterioração material da envolvente macroeconómica, por via da redução dos fluxos de comércio e deslocalização de negócios. Finalmente, a economia japonesa recuperou da contracção presenciada no quarto trimestre de 2015, embora condicionada pela apreciação do iene e pela fragilidade do consumo privado. No bloco emergente, assistiram-se a sinais de estabilização económica, pese embora a ténue recuperação da actividade industrial e do comércio internacional. As economias mais dependentes da evolução dos preços das mercadorias têm beneficiado da recuperação generalizada das “commodities” encetada desde Fevereiro último. Da mesma forma, o abrandamento económico chinês testemunhado na primeira metade do ano terá sido menos significativo do que originalmente antecipado; efectivamente, a prossecução de uma política monetária acomodatícia pelo Banco Popular da China, que se traduziu em 5 cortes da taxa de cedência de liquidez no espaço de 1 ano, conjugada com medidas fiscais expansionistas introduzidas no segundo semestre de 2015, contribuíram para impulsionar a concessão de crédito bancário e, por essa via, o ritmo da actividade económica. A economia norte-americana tornou a desacelerar nos três primeiros meses de 2016 (+0,8% QoQ), com o consumo doméstico a crescer ao ritmo mais lento dos últimos dois anos (+1,6% QoQ). No segundo trimestre, contudo, os indicadores mais recentes sugerem uma aceleração do ritmo de expansão económica, enquanto a confiança dos consumidores permanece próxima de máximos da última década e a taxa de desemprego fixou recentemente um novo mínimo do ciclo pós-crise financeira (4,7% em Maio). Da mesma forma, os indicadores ISM Manufacturing e Non Manufacturing adquiriram tracção, depois de um arranque de ano hesitante. Nesta envolvente, antecipa-se que a Reserva Federal proceda a uma nova subida das taxas de referência até ao final de 2016, cuja «funds rate» permanece, desde Dezembro último, no intervalo entre 0,25% e 0,5%. A incerteza quanto ao impacto do “Brexit” na economia global e à dinâmica da economia chinesa, bem como a aproximação das eleições presidenciais, deverão manter as «policy rates» em “stand by” até à reunião de Dezembro. Na Zona Euro, assistiu-se a um crescimento de 0,6% no primeiro trimestre do ano (variação homóloga de 1,7%), reflectindo uma evolução sólida do consumo privado e uma recuperação do investimento empresarial. Em Março, de forma a estimular a confiança dos agentes económicos, o BCE anunciou o aumento do volume mensal de compras do programa de “quantitative easing” dos anteriores 60 mil mn para os 80 mil mn EUR,

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 6666

enquanto a dívida empresarial não financeira passou a incluir o leque de activos elegíveis ao abrigo do programa; entretanto, a taxa directora foi cortada de 0,05% para 0% e a taxa de juro de depósito passou de -0,3% para -0,4%. Adicionalmente, foram anunciados quatro novos TLTRO (Targeted Longer-term Refinancing Operations) com maturidades de 4 anos e cujas taxas poderão coincidir com a taxa de depósito, com o objectivo de estimular a concessão de crédito na região. Este programa deverá manter-se até Março de 2017 na eventualidade da inflação permanecer abaixo do “target” dos 2%. A taxa de inflação continua a níveis próximo de zero sustentando a manutenção do “stance” mais “dovish” do BCE. Quanto ao Japão, a economia nipónica cresceu a uma taxa anualizada de 1,9% no primeiro trimestre de 2016, recuperando da contracção de 1,8% presenciada no último trimestre do ano transacto. A inflação voltou a recuar e a procura interna permaneceu frágil, contribuindo decisivamente para o adiamento do aumento do imposto sobre o consumo para Abril de 2017. Recentemente, foi igualmente anunciado um novo plano de estímulo económico orçado no equivalente a USD 266 mil mn. O primeiro-ministro Shinzo Abe tem procurado reavivar a economia através de um programa agressivo de estímulos económicos e reformas estruturais, conjugado com uma política monetária ultra-acomodatícia e um programa alargado de compra de activos por parte do Banco do Japão. A apreciação do iene ao longo do primeiro semestre, mesmo incorporando o corte histórico da taxa de juro directora do Banco do Japão para território negativo (-0,10%), poderá justificar novas medidas por parte da entidade monetária nipónica. Na China, o PIB relativo ao segundo trimestre de 2016 permaneceu estável nos 6,7%, crescendo ao mesmo ritmo dos três primeiros meses do ano. O arrefecimento estrutural da economia chinesa tem espelhado o “shift” gradual de um modelo de desenvolvimento centrado nas exportações para um conduzido pela procura interna. A produção industrial e o investimento privado continuam em desaceleração, constituindo um travão ao ritmo de crescimento económico. A depreciação do “yuan” promovida pelo banco central, por sua vez, tem servido como estabilizador automático, contribuindo para suavizar o abrandamento da actividade económica chinesa. Em 2016, a autoridade monetária cortou novamente a taxa de reserva dos bancos (de 17,5% para 17%); a taxa de cedência e de absorção de liquidez permaneceram inalteradas em, respectivamente, 4,35% e 1,5%. Economia Mundial, Previsões FMIProduto Interno Bruto(Taxas de variação em percentagem, salvo indicação em contrário)

2016 2017

Estimativa Projecção

Economia Mundial 3,4 3,1 3,1 3,4

Países Desenvolvidos 1,9 1,9 1,8 1,8

Estados Unidos 2,4 2,4 2,2 2,5Zona Euro 0,9 1,7 1,6 1,4Japão 0,0 0,5 0,3 0,1

Países em vias de Desenvolvimento 4,6 4,0 4,1 4,6

Brazil 0,1 -3,8 -3,3 0,5Rússia 0,7 -3,7 -1,2 1,0Índia 7,2 7,6 7,4 7,4China 7,3 6,9 6,6 6,2

(1) FMI: World Economic Outlook, Update Julho de 2016.

Indicadores (1) 2014 2015

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 7777

Neste contexto de incerteza acrescida pós-BREXIT, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a sua projecção de crescimento da economia global para 2016 de 3,2% (Abril) para 3,1% (Julho). Esta redução é essencialmente explicada pela deterioração da envolvente macroeconómica no Reino Unido e pelo crescimento abaixo das expectativas registado durante o primeiro trimestre nos EUA, factos que conduziram a uma revisão em baixa da projecção de crescimento económico nos países desenvolvidos para 2016 de 2% para 1,9%. Os países em vias de desenvolvimento, por sua vez, deverão registar uma expansão de 4,1% em 2016, ao mesmo ritmo que projectado em Abril, beneficiando dos sinais recentes de estabilização da actividade económica no Brasil, Rússia e China. Nos Estados Unidos, onde a projecção de crescimento económico para este ano foi reduzida de 2,4% para 2,2%, é antecipado uma recuperação no segundo semestre do ano. Na Zona Euro, o PIB deverá avançar 1,6% em 2016, mais 0,1% do que antecipado em Abril; a Alemanha e a França deverão crescer, respectivamente, 1,6% e 1,5%, enquanto a economia espanhola registará previsivelmente uma taxa de crescimento da ordem dos 2,6%, afirmando-se como a mais dinâmica da periferia europeia. Entre os principais factores de risco para a economia europeia, o FMI destaca a incerteza gerada pela saída do Reino Unido da UE e as fragilidades identificadas nos sistemas financeiros português e italiano. As pressões inflacionistas nas economias desenvolvidas continuam ausentes, apesar do reforço do vinco acomodatício das políticas monetárias dos principais bancos centrais e da recuperação do preço do petróleo registada no corrente ano. O FMI alerta também para a dependência excessiva do endividamento enquanto “driver” de crescimento económico e para a necessidade de ajustamentos estruturais em muitos países “commodity producers” (como Angola). A questão dos refugiados e das divisões políticas entre economias desenvolvidas são outros dos temas referenciados no “World Economic Outlook” de Julho. MMMMERCADO CAMBIALERCADO CAMBIALERCADO CAMBIALERCADO CAMBIAL Nos primeiros seis meses de 2016, o EUR apreciou-se 2,4% contra o dólar norte-americano mesmo depois do BCE ter anunciado em Março último o reforço do programa de “quantitative easing”, alargando o leque de activos elegíveis para obrigações de dívida privada não financeira. De facto, a redução das expectativas dos investidores em torno de novas subidas de taxas de juro nos EUA ter-se-á revelado decisiva no comportamento revelado entre as duas moedas. Nos EUA, depois da Reserva Federal norte-americana ter subido as taxas de juro em Dezembro 2015 pela primeira vez nos últimos 7 anos, os receios quanto a um «hard landing» da economia chinesa, a acumulação de riscos económicos e geopolíticos e, mais recentemente, a incerteza gerada pela materialização do cenário de “Brexit” contribuíram para a manutenção das taxas de juro de referência do USD, cuja próxima mexida se estima agora que possa ocorrer apenas no final do presente ano.

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 8888

O Euro valorizou 12,4% face à libra esterlina (GBP), reflectindo a vitória inesperada do “Leave” no referendo realizado no passado dia 23 de Junho. No sentido de prevenir a ocorrência de choques económicos e financeiros no Reino Unido, com repercussões à escala global, o Banco de Inglaterra comunicou a intenção de adoptar medidas extraordinárias de política monetária, nomeadamente o alargamento do seu programa de “quantitative easing” e o corte da taxa de juro directora, presentemente nos 0,50%. Desta forma, o Banco de Inglaterra deverá inverter o rumo de política monetária traçada no início de ano e que apontava para o início do ciclo de “tightening”. Na primeira metade de 2016, o iene (JPY) valorizou-se contra a generalidade das divisas internacionais, tendo avançado 12,4% face ao Euro, apesar do Banco do Japão ter cortado pela primeira vez a taxa de referência para território negativo (-0,1%). O executivo de Shinzo Abe assumiu o compromisso de interromper a espiral deflacionista através da implementação de um conjunto de medidas visando uma depreciação massiva da moeda. Entretanto, o governo anunciou o adiamento da subida do imposto sobre o consumo para Abril de 2017 e o lançamento de um programa de estímulo à economia avaliado em mais de USD 266 mil mn, no sentido de impulsionar a actividade económica. Finalmente, destaque para a recuperação evidenciada por algumas das principais moedas emergentes face ao Euro – real brasileiro (+20,7%), rublo russo (+12,5%), peso colombiano (+6,3%); de forma inversa, o peso argentino voltou a perder 15,9% face ao Euro. MERCADO OBRIGACIONISMERCADO OBRIGACIONISMERCADO OBRIGACIONISMERCADO OBRIGACIONISTATATATA Com a perspectiva de novas subidas das taxas de juro da Reserva Federal cada vez mais distante, os mercados de dívida pública norte-americano e alemão apresentaram ganhos significativos no primeiro semestre de 2016, período durante o qual as “yields” de médio e longo prazo recuaram para mínimos históricos. Na Zona Euro, a expectativa quanto ao

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 9999

alargamento do programa de “quantitative easing” do BCE e a proliferação de forças deflacionistas, contribuíram para ganhos generalizados nos mercados obrigacionistas da zona “core” e da periferia europeia. Por seu turno, a expectativa quanto à adopção de novas medidas acomodatícias pelo Banco de Inglaterra pós-referendo e pelo Banco do Japão foi igualmente decisiva.

Ao abrandamento da economia global, desta feita mais centrado no bloco desenvolvido, juntou-se o movimento de “risk off” de final de semestre motivado pelo desfecho inesperado do referendo britânico à permanência do Reino Unido na União Europeia. A «yield» do Bund alemão a 10 anos fixou no final de Junho um mínimo histórico nos -0,13%, enquanto os “treasuries” norte-americanos a 10 anos encerraram o período nos 1,47%, tendo fixados novos mínimos históricos nas primeiras semanas de Julho. Na periferia europeia, as “yields” espanholas a 10 anos encerraram o semestre a cotar nos 1,16%, as “yields” italianas a 10 anos fecharam o mês de Junho nos 1,26% e as “yields” portuguesas a 10 anos terminaram nos 3,0%. Ao longo dos seis primeiros meses de 2016, a curva de rendimentos “benchmark” europeia registou um movimento de “bull flattening”, com todas as maturidades até aos 10 anos a transaccionar agora com “yields” negativas. No que toca à evolução de preços na Zona Euro, a inflação homóloga permaneceu próxima de zero ao longo do semestre tendo encerrado o mês de Junho em 0,1% YoY, isto apesar da recuperação presenciada pela generalidade das “commodities”, em particular do crude, que avançou desde os USD 26 por barril fixados em meados de Fevereiro para próximo dos USD 50 por barril no final de Junho. No espaço europeu, as taxas de juro no mercado interbancário têm recuado em todas as maturidades; assim, a Euribor a 3 meses recuou 16 pontos base para os -0,29% e a Euribor a 6 meses recuou 14 bps para -0,18%.

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 11110000

Da mesma forma, a curva de rendimentos norte-americana conheceu um “flattening” nos primeiros seis meses do ano, em particular pela descida agressiva das “yields” das zonas intermédia e longa da curva. Por sua vez, as “yields” da zona curta da curva permaneceram relativamente ancoradas pela intenção do FED em promover uma subida das suas taxas de referência. A descida das “yields” norte-americanas nas maturidades mais longas justifica-se fundamentalmente pela redução de expectativas em torno de novas subidas de taxas de juro da Reserva Federal, e também pela deterioração da envolvente macroeconómica global e pela proliferação de factores de risco de natureza geopolítica, dos quais se destacam a fragmentação política intra-União Europeia, a ascensão de forças anti-europeístas na Europa e o desfecho das eleições presidenciais nos EUA em Novembro. Neste contexto, apesar da desaceleração pronunciada da economia norte-americana registada no primeiro trimestre de 2016, Janet Yellen, presidente da Reserva Federal antevê uma melhoria da actividade económica na segunda metade de 2016, o que a confirmar-se abriria espaço para a uma subida da taxa de juro directora. Quanto à inflação, o índice de preços no consumidor tem evoluído com taxas homólogas em torno de 1%, enquanto a inflação “core” (excluindo energia e alimentação) situa-se já acima do “target” dos 2%. Já a taxa de desemprego deverá ter atingido mínimos do actual ciclo económico, tendo encerrado o semestre nos 4,9%, menos uma décima que o registo de final de 2015. Finalmente, no mercado de crédito europeu, os “spreads” das obrigações empresariais apresentaram-se voláteis, condicionados numa fase inicial por uma intensificação do “sell off” das mercadorias, com impacto directo nos sectores de recursos básicos, petrolífero e industrial. O índice de Credit Default Swaps (CDS) “Europe Main 5 anos” avançou no semestre 8 pontos base para os 86 bps, depois de ter fixado um máximo do ano nos 125 bps em meados de Fevereiro, data a partir da qual se iniciou uma recuperação material dos preços das principais “commodities”. A instabilidade do sector bancário europeu, com particular expressão em Portugal e Itália, provocou aumentos materiais dos prémios de risco da dívida sénior e subordinada emitida pelas instituições domiciliadas nestas jurisdições, activos elegíveis para participação nos processos de capitalização bancários conforme determinado pelo mecanismo único de resolução.

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 11111111

MERCADO ACCIONISTAMERCADO ACCIONISTAMERCADO ACCIONISTAMERCADO ACCIONISTA Os principais mercados accionistas internacionais apresentaram um desempenho misto no decurso do primeiro semestre de 2016. Pela positiva, destacaram-se os mercados emergentes e as praças norte-americanas, que beneficiaram da menor probabilidade atribuída a novas subidas da taxa de juro directora do FED. De forma inversa, as praças europeias registaram perdas acentuadas, em particular na recta final do período após a realização do referendo britânico. Também a praça nipónica fechou em território negativo, com o iene a avançar para níveis máximos dos últimos dois anos. Em termos sectoriais, o “rally” iniciado em Fevereiro foi liderado pelos sectores de recursos básicos e de energia que beneficiaram da forte recuperação dos mercados de “commodities” e de sinais de estabilização económica no bloco emergente. Pela negativa, uma referência para o sector financeiro, condicionado pela incerteza em torno dos actuais níveis de capitalização da banca europeia. Numa envolvente ainda dominada pelo abrandamento da actividade económica global, queda de lucros das empresas e manutenção de taxas de juro a níveis historicamente baixos, a expectativa quanto a novas medidas não convencionais de política monetária por parte dos principais bancos centrais permaneceu o principal “driver” de evolução dos mercados accionistas. Pela positiva, os mercados norte-americanos registaram novos máximos históricos – Dow Jones Industrial Average (+2,9%), S&P500 (+2,69%) - com a excepção do Nasdaq Composite que encerrou o semestre com uma perda de 3,29%. De forma inversa, os índices europeus fecharam os seis primeiros meses do ano com perdas, em alguns casos de duplo dígito, nomeadamente os mercados da periferia (MIB -24,37%, IBEX -14,47% e PSI20 -16,18%). O índice francês (CAC -8,62%) e alemão (DAX -9,89%) foram igualmente penalizados.

Os mercados emergentes terminaram o semestre com uma valorização de 5,03% (MSCI Emerging Markets), bem acima do desempenho dos congéneres desenvolvidos (MSCI World -0,57%). O papel mais proactivo assumido pelo Banco da China no último ano, através do corte das taxas de juro de referência, conferiu suporte à economia chinesa. Uma referência para o mercado accionista brasileiro (BOVESPA +18,86%) que valorizou de forma expressiva, reflectindo um maior optimismo em torno da economia local (recuperação do mercado de mercadorias, estabilização da China e resolução do “impeachment” da presidente Dilma.

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 11112222

Durante o primeiro semestre de 2016, a volatilidade implícita dos mercados accionistas (medida pelo VIX nos EUA) permaneceu abaixo das médias históricas, variando num intervalo entre os 11% e os 30%. Os picos de volatilidade coincidiram com o arranque de ano - queda dos sectores petrolífero e de recursos básicos associados ao colapso dos preços do crude para os níveis mais baixos desde 2003 - e com o final do mês de Junho - resultado inesperado do referendo britânico. Relativamente à segunda metade do ano, antecipa-se um período volátil. A possível subida de taxas de juro nos EUA, o arrefecimento estrutural da economia chinesa, a incerteza política em Espanha, a recapitalização da banca italiana e portuguesa, o processo de negociação de saída do Reino Unido da União Europeia, as permanentes ameaças terroristas e as eleições presidenciais norte-americanas são apenas exemplos dos múltiplos focos de instabilidade que permanecem no radar dos investidores à dobragem de Junho. PORTUGALPORTUGALPORTUGALPORTUGAL As actuais projecções do Banco de Portugal apontam para uma recuperação moderada da actividade económica ao longo do período 2016-18. A expansão económica iniciada em meados de 2013 tem mantido um ritmo particularmente lento, sobretudo tendo em atenção a severidade e duração do anterior período recessivo. Nesta envolvente, o Banco de Portugal ressalva que a actual recuperação decorre num enquadramento caracterizado por um elevado nível de endividamento de todos os agentes económicos e pela necessidade premente de correcção de balanços quer públicos quer privados. No primeiro trimestre de 2016, o PIB avançou em cadeia 0,2%, o que se traduziu num crescimento homólogo de 0,9%. O contributo da procura interna foi de 2,0%, inferior ao observado no trimestre precedente (2,4%), reflexo sobretudo da redução do investimento. Já o consumo privado acelerou e o consumo público manteve o ritmo de crescimento do trimestre anterior. A procura externa líquida, por sua vez, registou um contributo negativo de 1,1% para a variação homóloga do PIB, igual ao observado no quarto trimestre de 2015, verificando-se uma desaceleração quer nas exportações quer nas importações de bens e serviços.

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 11113333

Portugal, Previsões Banco de PortugalAgregados Macroeconómicos, Indicadores Económicos e Financeiros(Taxas de variação em percentagem, salvo indicação em contrário)

2016 2017

PIB 0,9 1,5 1,3 1,6

Consumo Privado 2,2 2,6 2,1 1,7Consumo Público -0,5 0,6 1,1 0,4FBCF 2,8 3,9 0,1 4,3Procura interna 2,2 2,5 1,8 1,7

Exportações de Bens e Serviços 3,9 5,2 1,6 4,7Importações de Bens e Serviços 7,2 7,4 2,8 4,9

Conta Corrente em % do PIB 2,1 1,7 1,9 1,6

Indíce de Preços no Consumidor (IHPC) -0,2 0,5 0,7 1,4

(1) Banco de Portugal: Boletim Económico, Projecções do Boletim Económico de Junho 2016

ProjecçõesIndicadores (1) 2014 2015

De acordo com o Boletim Económico de Junho do Banco de Portugal, a economia portuguesa deverá avançar 1,3% em 2016. Esta realidade reflecte simultaneamente o crescimento de +2,1% do Consumo Privado e uma aceleração de +1,1% do Consumo Público. Já a Formação Bruta de Capital Fixo irá praticamente estagnar ao longo do ano (+0,1%). Em termos da balança comercial, as exportações deverão desacelerar para os +1,6%, enquanto as importações deverão crescer a um ritmo anual de +2,8% (vs 7,4% registados em 2015). Já em 2017, a economia deverá acelerar para 1,6%, beneficiando de um contributo crescente das exportações e de uma recuperação do investimento; a inflação manter-se-á a níveis reduzidos, avançando ligeiramente dos 0,7% em 2016 para os 1,4% em 2017. As projecções do Banco de Portugal continuam a assentar num cenário base de aceleração da actividade económica mundial e dos fluxos de comércio internacionais. De acordo com dados preliminares de execução orçamental, o défice das administrações públicas situou-se nos 2.867 milhões de euros no primeiro semestre desde ano, uma redução de 971 milhões de euros face ao mesmo período de 2015, o que traduz uma fatia de 52,2% da meta prevista para o total de 2016. Recentemente, o Eurogrupo e a Comissão Europeia concluíram que Portugal não tomou, entre 2014 e 2015, medidas eficazes para baixar o défice público abaixo dos 3%, tendo contudo o país evitado a aplicação de sanções financeiras pela UE. Isto significa que Portugal permanece debaixo do procedimento por défices excessivos, estando obrigado a atingir um défice este ano de 2,5% do total do PIB. No mercado de dívida pública, a curva de rendimentos portuguesa encerrou o semestre com taxas de juro transversalmente mais altas em relação ao fecho de 2015. Esta situação reflecte o alargamento do prémio de risco de Portugal decorrente principalmente das disfuncionalidades da economia e da banca nacional, traduzidas nas dificuldades da execução orçamental e nas elevadas necessidades de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e dificuldades de venda do Novo Banco. No semestre, as “yields” das obrigações do tesouro a 2 anos avançaram 0,09% para 0,56%, a 5 anos aumentaram 0.75% para 1,80% e a 10 anos subiram 0.49% para 2,99%, retractando um dos piores desempenhos presenciados no mercado europeu de dívida pública.

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CA CA CA CA GestGestGestGest • Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão Fundos sob Gestão • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIOSSSS E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 201E CONTAS 1º SEMESTRE 2016666 11114444

O PSI20 encerrou o semestre a desvalorizar 16,2%, pior que a generalidade dos “peers” europeus. Pela positiva, destaque para as valorizações da Corticeira Amorim (+21,1%), Jerónimo Martins (+18,1%) e Galp Energia (+16,6%), enquanto pela negativa uma nota para as fortes quedas do BCP (-62,8%), Pharol (-51,9%) e Altri (-39,1%). A instabilidade do sector financeiro português - recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, legado pós resolução do BES e Banif e dificuldades na alienação do Novobanco – e a reestruturação financeira da Oi tornaram a contribuir negativamente para o desempenho da praça portuguesa.

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CA CA CA CA GEST GEST GEST GEST Fundos de Investimento Mobiliário Fundos de Investimento Mobiliário Fundos de Investimento Mobiliário Fundos de Investimento Mobiliário • RELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIORELATÓRIO E CONTAS E CONTAS E CONTAS E CONTAS 1º Semestre 2011º Semestre 2011º Semestre 2011º Semestre 2016666 11115555

RRRRELATÓRIOS ELATÓRIOS ELATÓRIOS ELATÓRIOS DE ACTIVIDADE DE ACTIVIDADE DE ACTIVIDADE DE ACTIVIDADE DOS FUNDOS SOB GESTÃDOS FUNDOS SOB GESTÃDOS FUNDOS SOB GESTÃDOS FUNDOS SOB GESTÃOOOO

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Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de IIIInvestimento Mobiliárionvestimento Mobiliárionvestimento Mobiliárionvestimento Mobiliário AbertoAbertoAbertoAberto FlexívelFlexívelFlexívelFlexível

CACACACA FFFFLLLLEXÍVEEXÍVEEXÍVEEXÍVELLLL Registado na CMVM sob o nº Registado na CMVM sob o nº Registado na CMVM sob o nº Registado na CMVM sob o nº 482482482482

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE RELATÓRIO DE ACTIVIDADE RELATÓRIO DE ACTIVIDADE RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

O O O O FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível foi autorizadofoi autorizadofoi autorizadofoi autorizado pela pela pela pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 4 de Junho de 1998 por Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 4 de Junho de 1998 por Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 4 de Junho de 1998 por Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 4 de Junho de 1998 por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 22 de Junho de 1998.tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 22 de Junho de 1998.tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 22 de Junho de 1998.tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 22 de Junho de 1998. O FO FO FO Fundoundoundoundo tem portem portem portem por objectivo promover aplicações de poupanças de médio e objectivo promover aplicações de poupanças de médio e objectivo promover aplicações de poupanças de médio e objectivo promover aplicações de poupanças de médio e longo prazo de particulares numa carteira diversificada de valores longo prazo de particulares numa carteira diversificada de valores longo prazo de particulares numa carteira diversificada de valores longo prazo de particulares numa carteira diversificada de valores mobiliários e outros instrumentos financeiros de diversos mercados mobiliários e outros instrumentos financeiros de diversos mercados mobiliários e outros instrumentos financeiros de diversos mercados mobiliários e outros instrumentos financeiros de diversos mercados financeiros internacionais.financeiros internacionais.financeiros internacionais.financeiros internacionais.

EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FEVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FEVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FEVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDOUNDOUNDOUNDO O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto CA Flexível apresenta no final do 1º semestre de 2016 um activo líquido de € 11,97 milhões, o que representa uma significativa quebra de 28,2% face ao final do ano anterior. O saldo líquido de subscrições e resgates foi o grande responsável por esta evolução negativa do volume sob gestão.

Milhões de Euros Volume sob gestão nos últimos três anosVolume sob gestão nos últimos três anosVolume sob gestão nos últimos três anosVolume sob gestão nos últimos três anos

Demons tração do Demons tração do Demons tração do Demons tração do

Património Património Património Património Junho 2016Junho 2016Junho 2016Junho 2016 2015201520152015 Junho 2015Junho 2015Junho 2015Junho 2015 2014201420142014

Valores Mobiliários 9.329.712 12.806.800 16.299.226 4.002.431

Saldos Bancários 2.876.773 3.804.397 2.906.947 308.926

Outros Activos 636.267 96.447 681.007 33.889

Tota l dos activosTota l dos activosTota l dos activosTota l dos activos 12.842.75212.842.75212.842.75212.842.752 16.707.64416.707.64416.707.64416.707.644 19.887.18019.887.18019.887.18019.887.180 4.345.2464.345.2464.345.2464.345.246

Passivo (870.474) (39.354) (1.404.227) (131.293)

Va lor l íquidoVa lor l íquidoVa lor l íquidoVa lor l íquido 11.972.27811.972.27811.972.27811.972.278 16.668.29116.668.29116.668.29116.668.291 18.482.95318.482.95318.482.95318.482.953 4.213.9534.213.9534.213.9534.213.953

SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES Os movimentos de subscrições e resgates durante os primeiros seis meses de 2016 apresentam um saldo negativo de € 4,49 milhões, sobretudo concentrados no 1º trimestre, quando um forte movimento de aversão ao risco, vivido nos meses de Janeiro e Fevereiro, afastou os investidores com perfil mais conservador. A adopção de uma estratégia de investimento mais defensiva permitiu reduzir a volatilidade e estancar a saída dos participantes. Já no 2º trimestre, o lançamento de outras soluções flexíveis na Rede voltou a penalizar os volumes sob gestão.

Milhares de Euros

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

POLÍTICA DE INVESTIMENTOSPOLÍTICA DE INVESTIMENTOSPOLÍTICA DE INVESTIMENTOSPOLÍTICA DE INVESTIMENTOS

AvaliAvaliAvaliAvaliação do desempenho do ação do desempenho do ação do desempenho do ação do desempenho do FundoFundoFundoFundo

No 1º semestre de 2016, o CA Flexível registou uma rendibilidade efectiva de menos 0,80%, registo que desafia o objectivo de investimento do Fundo de entregar aos participantes rendibilidades absolutas positivas a prazo, independentemente do ciclo dos mercados financeiros.

A exposição ao risco acções foi responsável pela geração da quase totalidade das perdas patrimoniais, enquanto o investimento em títulos de rendimento fixo produziu ganhos substantivos, alimentados pelo movimento de queda das taxas de juro das obrigações de taxa fixa e de estreitamento dos prémios de risco das obrigações dos emitentes periféricos da Zona Euro.

Apesar da performance do Fundo ter sido negativa, a estratégia de investimentos de cariz defensivo implementada durante a primeira metade de 2016 permitiu, num contexto de forte volatilidade, minimizar as perdas patrimoniais, como se atesta pelo facto do CA Flexível ter terminado o 1º semestre de 2016 no 1º lugar do podium da respectiva categoria dos fundos de investimento mobiliário flexíveis de nível 3 – Indicador Sintético de Risco e Remuneração 3.

Principais decisões de investimento Principais decisões de investimento Principais decisões de investimento Principais decisões de investimento A estratégia de investimentos do Fundo CA Flexível continuou fundamentalmente assente na identificação de fontes de geração de valor em duas classes de activos, obrigações e acções, com um foco geográfico global. Estando o Fundo sujeito a um nível máximo de risco de mercado, a estratégia de investimento tem privilegiado a exposição a títulos de rendimento fixo, a qual representou, ao longo do semestre, um valor próximo de 3/4 do património do Fundo.

O recurso a ETF (Exchange Traded Funds) para captura de exposição aos mercados accionistas continuou a ganhar importância na gestão do Fundo, instrumento cuja representatividade e eficiência se revela consistente com a filosofia de gestão activa do «mix» de activos do Fundo, a qual constitui uma importante fonte de geração de valor em ambiente de “taxas de juro zero”.

Face à acumulação de riscos de natureza vária nos primeiros 6 meses de 2016, em que se destaca o referendo no Reino Unido sobre a sua permanência na UE, a composição do activo do Fundo manteve sempre um perfil marcadamente conservador, em que a exposição aos mercados accionistas nunca ultrapassou 20% do total do Fundo; em termos geográficos, o portefólio de acções alternou o seu foco entre os mercados emergentes, Japão, Europa e EUA. Antecipando um cenário de BREXIT com consequências adversas para os activos de risco, procedeu-se imediatamente antes do referendo à eliminação das posições accionistas em carteira.

A porção de activos de rendimento fixo no Fundo cresceu substancialmente no semestre, devido sobretudo à redução da exposição ao mercado accionista, fechando o período perto dos 77% do total do Fundo contra quase 60% no final de 2015. O investimento em dívida soberana da periferia europeia foi progressivamente substituído por dívida de empresas, títulos que oferecem taxas de rendibilidade relativas mais elevadas e que, simultaneamente, passaram a integrar o programa de compra de activos do BCE, facto que conferiu um elevado suporte à classe. A componente de obrigações de dívida subordinada, cuja dinâmica de preço apresenta uma forte correlação com o comportamento dos mercados accionistas, gerou perdas no semestre, tendo a sua exposição sido reduzida para 5% do Fundo, equivalente a cerca de metade da exposição que registava no início de 2016.

O alargamento do programa de compra de activos do BCE e a proliferação de forças deflacionistas à escala global, contribuíram para a forte descida das “yields” das obrigações para novos mínimos históricos – entrando em território negativo em algumas geografias - movimento que foi transversal às zonas core e periférica europeias. Deste modo, implementou-se uma estratégia de cobertura do risco de subida das taxas de juro do portefólio de obrigações, através da abertura de posições curtas em futuros sobre dívida pública alemã ou italiana, consoante a dinâmica do mercado obrigacionista europeu.

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

A componente de liquidez oscilou ao longo do semestre entre os 10% e os 25% do valor do Fundo, em função principalmente das alterações tácticas de exposição ao risco acções. Entretanto, procedeu-se à compra de USD e à constituição de um depósito a prazo nesta moeda, decisão de investimento que “apostou” na valorização do USD contro o Euro; com efeito, a perspectiva de subida das taxas de juro do FED suportou a decisão tomada, a qual foi posteriormente validada pelo aumento da procura de activos de refúgio pós-BREXIT.

ESTRUTURA DA CARTEIRA EM ESTRUTURA DA CARTEIRA EM ESTRUTURA DA CARTEIRA EM ESTRUTURA DA CARTEIRA EM 33330000 de de de de JunJunJunJunho de ho de ho de ho de 2016201620162016 Valores expressos em percentagem do valor global líquido do Fundo. Classes de ActivosClasses de ActivosClasses de ActivosClasses de Activos EmitentesEmitentesEmitentesEmitentes

MercadosMercadosMercadosMercados Moedas Moedas Moedas Moedas

Taxas de JuroTaxas de JuroTaxas de JuroTaxas de Juro (1) Aplicações monetárias ajustadas das operações a regularizar.

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E VALOR UNITÁRIO NOS ÚLTIMOS 5 ANOSNÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E VALOR UNITÁRIO NOS ÚLTIMOS 5 ANOSNÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E VALOR UNITÁRIO NOS ÚLTIMOS 5 ANOSNÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E VALOR UNITÁRIO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS A 31 de Dezembro de cada um dos últimos cinco exercícios, foram apurados os seguintes valores unitários:

AnosAnosAnosAnos Valor da UPValor da UPValor da UPValor da UP Nº UP’s em Nº UP’s em Nº UP’s em Nº UP’s em CirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculação

2015 5,7638 2.891.917

2014 5,6930 740.197

2013 5,2161 416.910

2012 4,9282 425.554

2011 4,5208 1.217.413

RENDIBILIDADE E RISCO HISTÓRICOSRENDIBILIDADE E RISCO HISTÓRICOSRENDIBILIDADE E RISCO HISTÓRICOSRENDIBILIDADE E RISCO HISTÓRICOS

Ano RentabilidadeRisco

Ult 52 sem

Classe de

risco

Escalão de

risco

2002 -15,10% 8,44% 3 Médio

2003 4,99% 6,90% 3 Médio

2004 0,71% 4,82% 2 Médio Baixo

2005 9,01% 4,52% 2 Médio Baixo

2006 2,78% 5,13% 3 Médio2007 3,41% 6,17% 3 Médio

2008 -20,76% 12,51% 3 Médio

2009 16,80% 9,51% 4 Médio Alto

2010 1,70% 7,54% 3 Médio2011 -6,59% 9,01% 3 Médio2012 8,99% 6,80% 3 Médio2013 5,84% 5,04% 4 Médio Alto2014 9,14% 5,04% 4 Médio Alto2015 1,24% 5,00% 4 Médio Alto

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco

mínimo) e 7 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do Fundo. As rendibilidades são apresentadas em Euros e no seu cálculo são incluídos todos os

encargos excepto comissões de subscrição (0%) ou de resgate (0%). O Fundo iniciou a sua actividade em 22 de Junho de 1998.

A Informação Fundamental ao Investidor, o prospecto e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão

enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos.

PERFIL DE RPERFIL DE RPERFIL DE RPERFIL DE RISCOISCOISCOISCO

Indicador Sintético de Risco Baixo Risco Elevado Risco

Remuneração Remuneração

potencialmente mais baixa potencialmente mais elevada

1 2 3333 4 5 6 7

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

MERCADOS ONDE O OIC INVESTE E RESPECTIVAS CONDIÇÕES DE ACESSOMERCADOS ONDE O OIC INVESTE E RESPECTIVAS CONDIÇÕES DE ACESSOMERCADOS ONDE O OIC INVESTE E RESPECTIVAS CONDIÇÕES DE ACESSOMERCADOS ONDE O OIC INVESTE E RESPECTIVAS CONDIÇÕES DE ACESSO

AnosAnosAnosAnos Tipo de comissãoTipo de comissãoTipo de comissãoTipo de comissão Tipo de mercadoTipo de mercadoTipo de mercadoTipo de mercado ValorValorValorValor

Junho Junho Junho Junho 2012012012016666

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Mercados Nacionais 889

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Mercados da União Europeia 26.694

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Outros mercados 32

2015201520152015

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Mercados Nacionais 2.297

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Mercados da União Europeia 27.995

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Outros mercados 2.087

2014201420142014

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Mercados Nacionais 1.382

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Mercados da União Europeia 10.338

Comissões de corretagem em operações de Bolsa Outros mercados 901

COMISSÕES SUPORTADAS PELOS PARTICIPANTESCOMISSÕES SUPORTADAS PELOS PARTICIPANTESCOMISSÕES SUPORTADAS PELOS PARTICIPANTESCOMISSÕES SUPORTADAS PELOS PARTICIPANTES

2012201220122012 2013201320132013 2015201520152015

Junho Junho Junho Junho 2012012012016666

Subscrição - - - -

Resgate - - - -

INFORMAÇÃO PREVISTA NO PONTO VII DO ESQUEMA B DO ANEXOINFORMAÇÃO PREVISTA NO PONTO VII DO ESQUEMA B DO ANEXOINFORMAÇÃO PREVISTA NO PONTO VII DO ESQUEMA B DO ANEXOINFORMAÇÃO PREVISTA NO PONTO VII DO ESQUEMA B DO ANEXO II ÀII ÀII ÀII À LEI N.º LEI N.º LEI N.º LEI N.º 16/201516/201516/201516/2015 Ao longo do primeiro semestre de 2016, o Fundo utilizou futuros de taxa de juro apenas com o objectivo de proceder à cobertura do risco de taxa de juro da componente de crédito de taxa fixa. Foram também utilizados futuros sobre Índices de acções quer para cobertura, em momentos em que se antecipava um aumento da volatilidade, quer para gestão da exposição do Fundo à classe de acções. A aquisição de futuros para aumentar a exposição à classe de acções nunca alavancou o Fundo, ou seja, o total dos investimentos nunca ultrapassou os 100% do Valor Liquido Global do Fundo. Lisboa, 23 de Agosto de 2016 O Conselho de AdministraçãoO Conselho de AdministraçãoO Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração Eduardo Augusto Pombo Martins Presidente Júlio Manuel de Almeida Rodrigues Pires Vogal

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Unidade: EurosUnidade: EurosUnidade: EurosUnidade: Euros

ACTIVOACTIVOACTIVOACTIVO PASSIVOPASSIVOPASSIVOPASSIVO

CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO DESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃO 30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 31-12-201531-12-201531-12-201531-12-2015 CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO DESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃO 30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 31-12-201531-12-201531-12-201531-12-2015

BRUTOBRUTOBRUTOBRUTO Mv/PMv/PMv/PMv/P mv/Pmv/Pmv/Pmv/P LíquidoLíquidoLíquidoLíquido LíquidoLíquidoLíquidoLíquido

CARTEIRA DE TÍTULOSCARTEIRA DE TÍTULOSCARTEIRA DE TÍTULOSCARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OICCAPITAL DO OICCAPITAL DO OICCAPITAL DO OIC

61 Unidades de Participação 10.444.321 14.424.882

21 Obrigações 9.241.681 179.553 (91.522) 9.329.712 9.606.469 62 Variações Patrimoniais 2.286.861 2.799.644

22 Acções - - - - 838.141 64 Resultados Transitados (556.236) (970)

24 Unidades de Participação - - - - 2.362.191 65 Resultados Distribuídos - -

25 Direitos - - - - 66 Resultados Líquidos do Exercício (202.668) (555.267)

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 9.241.681 179.553 (91.522) 9.329.712 12.806.800 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 11.972.278 16.668.290

TERCEIROSTERCEIROSTERCEIROSTERCEIROS PROVISÕES ACUMULADASPROVISÕES ACUMULADASPROVISÕES ACUMULADASPROVISÕES ACUMULADAS

413+…+418 Contas de Devedores 587.278 - - 587.278 - 481 Provisões para Riscos e Encargos - -

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 587.278 - - 587.278 - TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - -

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES TERCEIROSTERCEIROSTERCEIROSTERCEIROS

12 Depósitos à Ordem 2.876.773 - - 2.876.773 2.801.397 421 Resgates a pagar a Participantes 269.748 21.148

13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso - - - - 1.003.000 423 Comissões a Pagar 14.770 17.043

424+…+429 Outras Contas de Credores 585.956 1.164

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 2.876.773 - - 2.876.773 3.804.397 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 870.474 39.354

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de Proveitos 48.989 - - 48.989 96.447 55 Acréscimos de Custos - -

TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS 48.989 - - 48.989 96.447 TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - -

TOTAL DO ACTIVOTOTAL DO ACTIVOTOTAL DO ACTIVOTOTAL DO ACTIVO 12.754.72112.754.72112.754.72112.754.721 179.553179.553179.553179.553 (91.522)(91.522)(91.522)(91.522) 12.842.75212.842.75212.842.75212.842.752 16.707.64416.707.64416.707.64416.707.644 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVOTOTAL DO CAPITAL E PASSIVOTOTAL DO CAPITAL E PASSIVOTOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 12.842.75212.842.75212.842.75212.842.752 16.707.64416.707.64416.707.64416.707.644

2.093.8892.093.8892.093.8892.093.889 2.891.917 2.891.917 2.891.917 2.891.917 5,71775,71775,71775,7177 5,76385,76385,76385,7638

Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - ProvisõesMv - Mais valias / mv - menos valias / P - ProvisõesMv - Mais valias / mv - menos valias / P - ProvisõesMv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões

Lisboa, 23 de Agosto de 2016

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA Flexível

BALANÇOBALANÇOBALANÇOBALANÇO

Número total de Unidades de Participação em circulaçãoNúmero total de Unidades de Participação em circulaçãoNúmero total de Unidades de Participação em circulaçãoNúmero total de Unidades de Participação em circulação Valor Unitário da Unidade de ParticipaçãoValor Unitário da Unidade de ParticipaçãoValor Unitário da Unidade de ParticipaçãoValor Unitário da Unidade de Participação

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelContas ExtrapatrimoniaisContas ExtrapatrimoniaisContas ExtrapatrimoniaisContas Extrapatrimoniais

Unidade: EurosUnidade: EurosUnidade: EurosUnidade: EurosDIREITOS SOBRE TERCEIROSDIREITOS SOBRE TERCEIROSDIREITOS SOBRE TERCEIROSDIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROSRESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROSRESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROSRESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO DESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃO 30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 31-12-201531-12-201531-12-201531-12-2015 CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO DESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃO 30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 31-12-201531-12-201531-12-201531-12-2015OPERAÇÕES CAMBIAISOPERAÇÕES CAMBIAISOPERAÇÕES CAMBIAISOPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAISOPERAÇÕES CAMBIAISOPERAÇÕES CAMBIAISOPERAÇÕES CAMBIAIS

911 À vista - - 911 À vista - -912 A prazo (Forwards cambiais) - - 912 A prazo (Forwards cambiais) - -913 Swaps cambiais - - 913 Swaps cambiais - -914 Opções - - 914 Opções - -915 Futuros - - 915 Futuros - -

TOTAL - - TOTAL - -OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JUROOPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JUROOPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JUROOPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JUROOPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JUROOPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JUROOPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) - - 921 Contratos a prazo (FRA) - -922 Swap de taxa de juro - - 922 Swap de taxa de juro - -923 Contratos de garantia de taxa de juro - - 923 Contratos de garantia de taxa de juro - -924 Opções - - 924 Opções - -925 Futuros - - 925 Futuros (7.687.520) -

TOTAL - - TOTAL - -OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕESOPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕESOPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕESOPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕESOPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕESOPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕESOPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

934 Opções - - 934 Opções - -935 Futuros - - 935 Futuros - -

TOTAL - - TOTAL - -COMPROMISSOS DE TERCEIROSCOMPROMISSOS DE TERCEIROSCOMPROMISSOS DE TERCEIROSCOMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROSCOMPROMISSOS COM TERCEIROSCOMPROMISSOS COM TERCEIROSCOMPROMISSOS COM TERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) - - 941 Subscrições de títulos - -944 Valores recebidos em garantia - - 942 Operações a prazo (reporte de valores) - -945 Empréstimo de Títulos - - 943 Valores cedidos em garantia - -

TOTAL - - TOTAL - -TOTAL DOS DIREITOSTOTAL DOS DIREITOSTOTAL DOS DIREITOSTOTAL DOS DIREITOS ---- ---- TOTAL DAS RESPONSABILIDADESTOTAL DAS RESPONSABILIDADESTOTAL DAS RESPONSABILIDADESTOTAL DAS RESPONSABILIDADES ---- ----

99 Contas de Contrapartida 7.687.520 - 99 Contas de Contrapartida - -

Lisboa, 23 de Agosto de 2016

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Unidade: EurosUnidade: EurosUnidade: EurosUnidade: Euros

CUSTOS E PERDASCUSTOS E PERDASCUSTOS E PERDASCUSTOS E PERDAS PERÍODOPERÍODOPERÍODOPERÍODO PROVEITOS E GANHOSPROVEITOS E GANHOSPROVEITOS E GANHOSPROVEITOS E GANHOS PERÍODOPERÍODOPERÍODOPERÍODO

CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO DESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃO 30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 30-06-201530-06-201530-06-201530-06-2015 CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO DESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃODESIGNAÇÃO 30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 30-06-201530-06-201530-06-201530-06-2015

CUSTOS E PERDAS CORRENTESCUSTOS E PERDAS CORRENTESCUSTOS E PERDAS CORRENTESCUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESPROVEITOS E GANHOS CORRENTESPROVEITOS E GANHOS CORRENTESPROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

711 +...718 De operações correntes 597 - 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 114.510 135.318

- 811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 1.425 7.983

COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES COMISSÕES

722+723 Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS RENDIMENTO DE TÍTULOS RENDIMENTO DE TÍTULOS RENDIMENTO DE TÍTULOS

724+...+728 Outras, de operações Correntes 83.467 108.996 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 4.756 89.669

729 De operações extrapatrimoniais 18.514 - 828 De Outras Operações Correntes - -

829 De Operações Extrapatrimoniais - -

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

732+733 Da carteira de Títulos e Outros Activos 3.453.020 4.976.907 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

731+738 Outras, de operações Correntes 125.866 202.251 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 3.387.372 4.768.957

739 Em operações Extrapatrimoniais 1.155.747 65.393 831+838 Outros, em Operações Correntes 114.056 198.883

839 Em Operações Extrapatrimoniais 1.018.183 52.313

IMPOSTOS IMPOSTOS IMPOSTOS IMPOSTOS

7411+7421 Impostos sobre o Rendimento - 159.038

7412+7422 Impostos Indirectos 4.483 5.073 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

851 Provisões para Encargos - 1.007.732

PROVISÕES DO EXERCÍCIO PROVISÕES DO EXERCÍCIO PROVISÕES DO EXERCÍCIO PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para Encargos - 971.250 87 OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES - -

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1.276 670 TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) 4.640.302 6.260.854

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 4.842.970 6.489.578

PROVEITOS E GANHOS EVENTUAISPROVEITOS E GANHOS EVENTUAISPROVEITOS E GANHOS EVENTUAISPROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

CUSTOS E PERDAS EVENTUAISCUSTOS E PERDAS EVENTUAISCUSTOS E PERDAS EVENTUAISCUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores - -

782 Perdas Extraordinárias - - 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais - -

783 Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores - -

788 Outros Custos e Perdas Eventuais - -

TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - -

TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) - -

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (202.668) (228.724)

TOTALTOTALTOTALTOTAL 4.640.3024.640.3024.640.3024.640.302 6.260.8546.260.8546.260.8546.260.854 TOTALTOTALTOTALTOTAL 4.640.3024.640.3024.640.3024.640.302 6.260.8546.260.8546.260.8546.260.854

8x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 53.021 17.037 D-C Resultados Eventuais - -

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (156.078) (13.080) B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento (202.668) (69.686)

B-A Resultados Correntes (202.668) (228.724) B+D-A-C Resultados Líquidos do Período (202.668) (228.724)

Lisboa, 23 de Agosto de 2016

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA Flexível

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Unidade: EurosUnidade: EurosUnidade: EurosUnidade: Euros30-06-201630-06-201630-06-201630-06-2016 30-06-201530-06-201530-06-201530-06-2015

RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:Subscrição de Unidades de Participação 892.101 892.101 26.216.810 26.216.810

PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:Resgates de Unidades de Participação 5.136.846 10.467.795 Rendimentos Pagos aos Participantes - 5.136.846 - 10.467.795

Fluxo das operações sobre as unidades do OICFluxo das operações sobre as unidades do OICFluxo das operações sobre as unidades do OICFluxo das operações sobre as unidades do OIC (4.244.745) 15.749.015

RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:Venda de Títulos e Outros Activos 61.581.972 96.957.091 Reembolso de Títulos e Outros Activos 814.265 -Resgates de Unidades de Participação noutros OIC - -Rendimento de Títulos e Outros Activos 3.813 68.370 Juros e Proveitos Similares Recebidos 394.886 1.170.236 Venda de Títulos e Outros Activos com Acordo de Recompra - -Outros Recebimentos Relacionados com a Carteira - 62.794.937 - 98.195.697

PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:Compra de Títulos e Outros Activos 58.986.620 110.144.740 Subscrições de Unidades de Participação noutros OIC - -Juros e Custos Similares Pagos 235.394 1.048.299 Venda de Títulos com acordo de recompra - -Comissões de Bolsa Suportadas - -Comissões de Corretagem 8.911 24.356 Outras Taxas e Comissões - -Outros Pagamentos Relacionados com a Carteira - 59.230.925 - 111.217.395

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activosFluxo das operações da carteira de títulos e outros activosFluxo das operações da carteira de títulos e outros activosFluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 3.564.012 (13.021.698)

RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:Juros e Proveitos Similares Recebidos - -Operações Cambiais - -Operações de Taxa de Juro 774.737Operações Sobre Cotações 242.230 14.600Margem Inicial em Contratos de Futuros e Opções 185.290Comissões em Contratos de Futuros e Opções - -Outras Comissões - -Outros Recebimentos Operações a Prazo e de Divisas - 1.016.967 - 199.890

PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:Juros e Proveitos Similares Pagos - -Operações Cambiais - -Operações de Taxa de Juro 864.550Operações Sobre Cotações 289.980 27.680 Margem Inicial em Contratos de Futuros e Opções 162.080Comissões em Contratos de Futuros e Opções 18.639 1.061 Outros Pagamentos Operações a Prazo e de Divisas - 1.173.169 - 190.821

Fluxo das operações a prazo e de divisasFluxo das operações a prazo e de divisasFluxo das operações a prazo e de divisasFluxo das operações a prazo e de divisas (156.202) 9.069

RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:Cobranças de Crédito Vencido - -Juros de Depósitos Bancários 13.472 5.189 Juros de Certificados de Depósito - -Comissões em Operações de Empréstimos de Títulos - -Outros Recebimentos Correntes - 13.472 - 5.189

PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:Comissão de Gestão 70.188 65.579 Comissão de Depósito 6.239 4.527 Comissão de garantia - -Despesas com Crédito Vencido - -Juros Devedores de Depósitos Bancários - -Impostos e Taxas 3.753 44.810 Outros Pagamentos Correntes 2.477 82.658 2.027 116.944

Fluxo das operações da gestão correnteFluxo das operações da gestão correnteFluxo das operações da gestão correnteFluxo das operações da gestão corrente (69.185) (111.754)

RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:RECEBIMENTOS:Ganhos Extraordinários - -Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores - -Recuperação de Incobráveis - -Outros Recebimentos de Operações Eventuais - - - -

PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:PAGAMENTOS:Perdas Extraordinárias - -Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores - -Outros Pagamentos de Operações Eventuais - - - -

Fluxo das operações eventuaisFluxo das operações eventuaisFluxo das operações eventuaisFluxo das operações eventuais - -

Saldo dos fluxos monetários do período...(A) (906.120) 2.624.632Efeitos das diferenças de Câmbio...........(B) (21.504) (3.401)Disponibilidades no início do período.......(C) 3.804.397 285.716 Disponibilidades no fim do período..........(D)=(C)+(B)+(A) 2.876.773 2.906.947

Lisboa, 23 de Agosto de 2016

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA FlexívelFundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível CA Flexível

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSDISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSDISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSDISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

TO

TA

IST

OT

AIS

TO

TA

IST

OT

AIS

OP

ER

ÕE

S E

VE

NT

UA

ISO

PE

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexíCA FlexíCA FlexíCA Flexívelvelvelvel

AAAANEXONEXONEXONEXO O FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO “CA FLEXÍVEL” (adiante designado por Fundo) constitui-se como um Fundo Misto. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 4.Junho.1998 por tempo indeterminado, tendo o Fundo iniciado a sua actividade em 22. Junho.1998. O Fundo é administrado pela Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela CAIXA CENTRAL - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 6/2013 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1 1 1 1 . . . . VALOR DA UVALOR DA UVALOR DA UVALOR DA UP E DO FUNDOP E DO FUNDOP E DO FUNDOP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2016201620162016 Durante os primeiros seis meses do exercício de 2016, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe:

DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição No InícioNo InícioNo InícioNo Início SubscriçõesSubscriçõesSubscriçõesSubscrições ResgatesResgatesResgatesResgatesDistribuição Distribuição Distribuição Distribuição ResultadosResultadosResultadosResultados

OutrosOutrosOutrosOutrosResultado Resultado Resultado Resultado

do do do do PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

No FimNo FimNo FimNo Fim

Valor baseValor baseValor baseValor base 14.424.882 780.157 (4.760.719) - - - 10.444.321Dif. para Valor baseDif. para Valor baseDif. para Valor baseDif. para Valor base 2.799.644 111.943 (624.726) - - - 2.286.861Resultados transitadosResultados transitadosResultados transitadosResultados transitados (970) - - - (555.267) - -556.236Resultados distribuídosResultados distribuídosResultados distribuídosResultados distribuídos - - - - - - 0Resultados do períodoResultados do períodoResultados do períodoResultados do período (555.267) - - - 555.267 (202.668) (202.668)

SOMASOMASOMASOMA 16.668.28916.668.28916.668.28916.668.289 892.101892.101892.101892.101 (5.385.445)(5.385.445)(5.385.445)(5.385.445) - - - - - - - - (202.668)(202.668)(202.668)(202.668) 11.972.27811.972.27811.972.27811.972.278

N.º de U.P .N.º de U.P .N.º de U.P .N.º de U.P . 2.891.917 156.407 (954.434) - - - 2.093.889Valor da U.P :Valor da U.P :Valor da U.P :Valor da U.P : 5,7638 5,7037 5,6426 - - - 5,7177 O valor líquido global do Fundo e o número de Unidades de Participação apresentou, em cada final de mês, a seguinte evolução durante os primeiros seis meses do exercício de 2016:

AnosAnosAnosAnos VLGFVLGFVLGFVLGF Valor da UPValor da UPValor da UPValor da UP Nº UP’s em Nº UP’s em Nº UP’s em Nº UP’s em CirculaçãoCirculaçãoCirculaçãoCirculação

2016201620162016

Janeiro 14.279.845 5,6720 2.517.613

Fevereiro 12.921.116 5,5999 2.307.398

Março 12.883.154 5,6655 2.273.984

Abril 13.142.624 5,7645 2.279.927

Maio 12.773.266 5,7799 2.209.939

Junho 11.972.278 5,7177 2.093.890

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3 . 3 . 3 . 3 . INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOSINVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOSINVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOSINVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 30 de Junho de 2016 apresentava o seguinte detalhe.

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOSDESIGNAÇÃO DOS TÍTULOSDESIGNAÇÃO DOS TÍTULOSDESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR VALOR VALOR VALOR

NOMINAL NOMINAL NOMINAL NOMINAL COTAÇÃOCOTAÇÃOCOTAÇÃOCOTAÇÃO

VALOR DE VALOR DE VALOR DE VALOR DE AQUISIÇÃOAQUISIÇÃOAQUISIÇÃOAQUISIÇÃO

MAIS MAIS MAIS MAIS VALIASVALIASVALIASVALIAS

MENOS MENOS MENOS MENOS VALIASVALIASVALIASVALIAS

VALOR DA VALOR DA VALOR DA VALOR DA CARTEIRACARTEIRACARTEIRACARTEIRA

JUROS JUROS JUROS JUROS CORRIDOSCORRIDOSCORRIDOSCORRIDOS

VALOR TOTALVALOR TOTALVALOR TOTALVALOR TOTAL

Valores Mobiliários 9.115.000 - 9.241.681 179.553 (91.521) 9.329.712 48.960 9.378.672

Sistemas de negociação multilateral nacionais 395.000 - 400.925 - (4.272) 396.653 12.344 408.997

Obrigações Diversas 395.000 - 400.925 - (4.272) 396.653 12.344 408.997

SANTAN 7.5% 30/07/16 395.000 100,4185 400.925 - (4.272) 396.653 12.344 408.997

Mercados Regulamentados de Estado Membro da UE 8.120.000 - 8.244.056 155.229 (87.250) 8.312.035 34.273 8.346.308

Obrigações Diversas 8.120.000 - 8.244.056 155.229 (87.250) 8.312.035 34.273 8.346.308

ABIBB 0.875% 17/03/22 300.000 102,5060 298.080 9.438 - 307.518 669 308.187

ACAFP 0.75% 01/12/22 400.000 100,9220 398.540 5.148 - 403.688 238 403.926

AEMSPA 1.75% 25/02/25 - 24. 200.000 106,2790 198.442 14.116 - 212.558 1.205 213.763

AIFP 0.125% 13/06/20 200.000 100,4540 199.434 1.474 - 200.908 12 200.920

AMSSM 1.625% 17/11/21 300.000 104,7830 309.000 5.349 - 314.349 3.010 317.359

ASSGEN 5% 08/06/48 - 28 200.000 99,5040 198.554 454 - 199.008 603 199.611

ATDBCN 1.875% 06/05/26 200.000 103,3650 199.766 6.964 - 206.730 565 207.295

BBVASM 6.75% 29/12/49 - 20 200.000 85,7510 201.980 - (30.478) 171.502 1.590 173.092

BKIASM 3.5% 17/01/19 100.000 106,3830 106.250 133 - 106.383 1.578 107.961

BPLN 1.373% 03/03/22 300.000 104,1020 306.876 5.430 - 312.306 1.343 313.649

DAIGR 0.25% 11/05/20 300.000 100,6060 298.821 2.997 - 301.818 103 301.921

DECFP 1% 01/06/23 200.000 101,6090 199.732 3.486 - 203.218 159 203.377

DEXGRP Float 20/09/20 100.000 90,2400 86.900 3.340 - 90.240 - 90.240

ELEPOR 2.625% 18/01/22 100.000 105,0240 107.750 - (2.726) 105.024 1.176 106.200

EZJLN 1.75% 09/02/23 200.000 102,7940 206.730 - (1.142) 205.588 1.358 206.946

FCACAP 1.25% 23/09/20 300.000 100,4340 298.599 2.703 - 301.302 1.017 302.319

FDX 1% 11/01/23 300.000 101,2530 299.109 4.650 - 303.759 658 304.417

FLR 1.75% 21/03/23 - 22 300.000 104,4710 301.714 11.699 - 313.413 1.453 314.866

HEIGR 2.25% 30/03/23-22 100.000 101,9180 101.350 568 - 101.918 567 102.485

IBESM 1.125% 27/01/2023 300.000 103,4900 298.950 11.520 - 310.470 1.429 311.899

ISPIM Float 15/06/20 300.000 99,7150 299.556 - (411) 299.145 98 299.243

LHNVX 1.375% 26/05/23 300.000 103,1100 299.721 9.609 - 309.330 396 309.726

MAERSK 1.5% 24/11/22 100.000 102,7690 99.225 3.544 - 102.769 898 103.667

MAERSK 1.75% 18/03/21 200.000 104,3420 198.892 9.792 - 208.684 997 209.681

MCD 1% 15/11/23 300.000 101,9840 297.846 8.106 - 305.952 477 306.429

MDLZ 1% 07/03/22 300.000 100,5170 299.355 2.196 - 301.551 945 302.496

NDAQ 3.875% 07/06/21 200.000 113,3480 222.940 3.756 - 226.696 488 227.184

PEUGOT 7.375% 06/03/18 50.000 110,9990 51.375 4.125 - 55.500 1.172 56.671

RABOBK 4.75% 06/06/22 300.000 124,6370 373.068 843 - 373.911 937 374.848

RABOBK 5.5% 22/01/49 - 29 200.000 95,1740 203.000 - (12.652) 190.348 30 190.378

RENAUL 1.375% 17/11/20 300.000 103,9500 299.337 12.513 - 311.850 2.547 314.397

RENEPL 2.50% 12/02/25 300.000 105,6450 320.100 - (3.165) 316.935 2.848 319.783

RWE 3.5% 21/04/75 - 25 150.000 77,3820 149.321 - (33.248) 116.073 1.007 117.080

SMINLN 1.25% 28/04/23 200.000 97,5660 194.720 412 - 195.132 432 195.564

SONPL Float 12/06/18 100.000 98,0000 100.250 - (2.250) 98.000 148 98.148

TKAGR 1.75% 25/11/20 120.000 98,3580 119.208 - (1.178) 118.030 1.251 119.280

VZ 2.375% 17/02/22 100.000 110,4300 99.566 10.864 - 110.430 870 111.300

Mercados Regulamentados de Estado Não Membro da UE 600.000 - 596.700 24.324 - 621.024 2.343 623.367

Obrigações Diversas 600.000 - 596.700 24.324 - 621.024 2.343 623.367

EMN 1.5% 26/05/23 300.000 103,5300 298.323 12.267 - 310.590 432 311.022

MA 1.1% 01/12/22 300.000 103,4780 298.377 12.057 - 310.434 1.911 312.345

TOTAL 9.241.6819.241.6819.241.6819.241.681 179.553179.553179.553179.553 (91.521)(91.521)(91.521)(91.521) 9.329.7129.329.7129.329.7129.329.712 48.96048.96048.96048.960 9.378.6729.378.6729.378.6729.378.672

Durante os primeiros seis meses do exercício de 2016, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento.

ContasContasContasContas Saldo InicialSaldo InicialSaldo InicialSaldo Inicial AumentosAumentosAumentosAumentos ReduçõesReduçõesReduçõesReduções Saldo FinalSaldo FinalSaldo FinalSaldo Final

Depósitos à Ordem 2.801.397 94.039.006 (93.963.630) 2.876.773

Depósitos a Prazo e c/Pré-aviso 1.003.000 662.516 (1.665.516) -

TOTALTOTALTOTALTOTAL 3.804.397 94.701.522 (95.629.146) 2.876.773

4 . 4 . 4 . 4 . CRITÉRIOS DE VALORIMETRIACRITÉRIOS DE VALORIMETRIACRITÉRIOS DE VALORIMETRIACRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente:

Momento de referência da valorizaçãoMomento de referência da valorizaçãoMomento de referência da valorizaçãoMomento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para a determinação do valor do Fundo, concorrem todas as subscrições e resgates do dia, bem como todas as operações realizadas nos mercados europeus e asiáticos, desde que as respectivas

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confirmações se verifiquem até ao momento de referência a seguir indicado. As operações realizadas nos mercados americanos apenas serão registadas no dia útil subsequente. O valor do Fundo é apurado com referência às 17 horas. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UPRegras de valorimetria e cálculo do valor da UPRegras de valorimetria e cálculo do valor da UPRegras de valorimetria e cálculo do valor da UP Operações relevantes para o cálculo do valor da UP Concorrem para a formação do valor da unidade de participação todas as operações sobre instrumentos financeiros realizadas e confirmadas até ao momento de referência da valorização, na data da respectiva transacção, bem como todos os pedidos de subscrição e resgate registados até às 16h00 de Portugal Continental, na data do respectivo pedido. Avaliação de instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado a) Todos os instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo negociados em mercado regulamentado são avaliados ao preço de fecho ou preço de referência formado na data de referência da valorização e divulgado pela entidade gestora do mercado onde os mesmos são normalmente transaccionados pela CA Gest, excepto nos seguintes casos:

i. Tratando-se de acções, “Exchanged Traded Funds” (ETF), “American Depositary Receipts” (ADR), instrumentos financeiros que confiram direito de subscrição ou de atribuição de acções, ou que tenham como subjacentes acções ou índices de acções e instrumentos financeiros derivados admitidos à cotação em mercados regulamentados dos Estados Unidos da América ou do Canadá, a respectiva avaliação é efectuada ao preço de fecho ou ao preço de referência formados na sessão de funcionamento desses mercados imediatamente anterior à data de referência da avaliação; ii. Nos restantes mercados regulamentados em que o Fundo pode investir, quando o preço de fecho ou o preço de referência se forme ou seja publicamente divulgado pelas respectivas entidades gestoras após o momento de referência da valorização, os instrumentos financeiros serão avaliados ao último preço verificado no momento de referência.

b) Caso os preços praticados nos mercados regulamentados se tenham formado há mais de 15 dias ou não sejam considerados representativos, tendo em consideração, nomeadamente, mas não exclusivamente, a antiguidade do preço, a liquidez desses mercados e/ou o peso das transacções neles efectuadas no conjunto das transacções efectivamente realizadas ou que razoavelmente se presume que tenham sido realizadas, são aplicados os seguintes critérios de avaliação:

i. Tratando-se de títulos de dívida a avaliação será efectuada segundo os critérios enunciados no ponto seguinte, como se de instrumentos financeiros não admitidos à cotação em mercado organizado se tratasse; ii. Nos restantes casos, os instrumentos financeiros serão avaliados de acordo com critérios submetidos à aprovação da CMVM.

c) Os instrumentos do mercado monetário admitidos à negociação em mercado regulamentado, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, são valorizados com base no modelo do custo amortizado, desde que se verifique nenhuma das seguintes condições:

i. Possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido; ii. A sua detenção até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor;

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iii.A discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%.

d) Os instrumentos financeiros, cuja negociação em mercado regulamentado tenha sido suspensa, serão avaliados de acordo com os critérios aplicados aos instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado. Avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado a) A data de referência considerada para efeitos de avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado não dista mais de 15 dias da data de cálculo do valor das unidades de participação do OIC. b) Os instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado são avaliados considerando toda a informação relevante sobre o emitente e as condições de mercado vigentes no momento de referência da avaliação e têm em conta o justo valor desses instrumentos. c)Tratando-se de títulos de dívida, a avaliação é efectuada aos seguintes valores:

i. Valores das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas, designadamente, mas não exclusivamente, Bloomberg Generic Price (BGN), Bloomberg Valuation Price (BVAL), Bloomberg (CBBT), que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora; ii. Caso não sejam divulgados aqueles indicadores, serão utilizados valores de oferta de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, difundidos através de entidades especializadas, seleccionados com base em critérios de “best execution”; iii. Na impossibilidade de aplicação de qualquer destes critérios, a entidade responsável pela gestão recorre a modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado, podendo recorrer aos serviços de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade que lhe incumbe, certificando-se que, no caso de instrumentos financeiros estruturados, a sua avaliação é efectuada tendo em consideração cada componente integrante desses instrumentos.

d) Na avaliação de acções, instrumentos financeiros que confiram direito de subscrição ou de atribuição de acções, ou que tenham como subjacentes acções ou índices de acções, que não se encontrem admitidos à cotação em mercados regulamentados, a entidade gestora recorre a modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado, podendo recorrer aos serviços de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade que lhe incumbe, certificando-se que, no caso de instrumentos financeiros estruturados, a sua avaliação é efectuada tendo em consideração cada componente integrante desses instrumentos. e) Os instrumentos do mercado monetário não admitidos à negociação em mercado regulamentado, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, são valorizados com base no modelo do custo amortizado, desde que se verifique nenhuma das seguintes condições:

i. Possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido; ii. A sua detenção até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor;

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

iii. A discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%.

f) Os instrumentos do mercado monetário não admitidos à negociação em mercado regulamentado que não cumpram as condições estabelecidas na alínea anterior são avaliados pela entidade gestora recorrendo a modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado, podendo recorrer aos serviços de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade que lhe incumbe, certificando-se que, no caso de instrumentos financeiros estruturados, a sua avaliação é efectuada tendo em consideração cada componente integrante desses instrumentos. g) Os instrumentos financeiros derivados não admitidos à cotação em mercado organizado são valorizados de acordo com os seguintes critérios:

i. Valores de oferta de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, seleccionados com base em critérios de “best execution”; ii. Na impossibilidade de aplicação do critério anterior, a entidade gestora recorre a modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado, podendo recorrer aos serviços de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade que lhe incumbe.

h) Os instrumentos financeiros em processo de admissão a um mercado regulamentado, a avaliação terá em conta o valor de mercado de instrumentos financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões. i) A valorização de títulos representativos de capital de outros Organismos de Investimento Colectivo toma o último valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras, disponível no momento de referência da valorização. j) Nos depósitos bancários é efectuado o reconhecimento diário do juro inerente à operação. k) A valorização dos activos denominados em divisas diferentes do euro toma como referência o câmbio (fixing) divulgado diariamente pelo Banco de Portugal. 11. 11. 11. 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIALEXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIALEXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIALEXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL Em 30 de Junho de 2016, o Fundo apresenta a seguinte composição cambial:

Posição CambialPosição CambialPosição CambialPosição Cambial

MoedasMoedasMoedasMoedas Á VistaÁ VistaÁ VistaÁ Vista

A PrazoA PrazoA PrazoA Prazo Posição Posição Posição Posição GlobalGlobalGlobalGlobal OpçõesOpçõesOpçõesOpções Posição GlobalPosição GlobalPosição GlobalPosição Global ForwardForwardForwardForward FFFFuturosuturosuturosuturos GlobalGlobalGlobalGlobal

CHF

1.352 - - -

1.352

-

1.352

DKK

665 - - -

665

665

GBP

784 - - -

784

-

784

NOK

4.031 - - -

4.031

-

4.031

SEK

1.249.106 - - -

1.249.106

-

1.249.106

USD

709.922 - - -

709.922

-

709.922

Contravalor EuroContravalor EuroContravalor EuroContravalor Euro 774.711774.711774.711774.711 - - - 774.711774.711774.711774.711 - 774.711774.711774.711774.711

Os restantes activos e passivos estão expressos em Euros.

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FuFuFuFundo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário ndo de Investimento Mobiliário Aberto Aberto Aberto Aberto CA FlexívelCA FlexívelCA FlexívelCA Flexível

12121212 .... EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JUROEXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JUROEXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JUROEXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO O Fundo apresenta a seguinte exposição a risco de taxa de juro fixa, em 30 de Junho de 2016:

MontanteMontanteMontanteMontante ExtraExtraExtraExtra----Patrimoniais (B)Patrimoniais (B)Patrimoniais (B)Patrimoniais (B)

SaldoSaldoSaldoSaldo

MaturidadesMaturidadesMaturidadesMaturidades Em CarteiraEm CarteiraEm CarteiraEm Carteira (A+B)(A+B)(A+B)(A+B)

(A)(A)(A)(A) FRAFRAFRAFRA Swaps (IRS)Swaps (IRS)Swaps (IRS)Swaps (IRS) FuturosFuturosFuturosFuturos OpçõesOpçõesOpçõesOpções

De 0 a 1 Ano 408.997 - - - - 408.997

De 1 a 3 Anos 164.632 - - - - 164.632

De 3 a 5 Anos 1.675.703 - - - - 1.675.703

De 5 a 7 Anos 4.914.277 - - - - 4.914.277

Superior a 7 anos 1.727.431 - - - - 1.727.431

TOTALTOTALTOTALTOTAL 8.891.0418.891.0418.891.0418.891.041 ---- ---- ---- ---- 8.891.0418.891.0418.891.0418.891.041

O Fundo detinha em 30 de Junho de 2016uma posição vendedora de 46 EURO-BUND Future SET 16 (FGBL) no valor de 7.687.520,00 €.

13 . 13 . 13 . 13 . EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕESEXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕESEXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕESEXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES O Fundo não mantinha, em 30 de Junho de 2016, quaisquer operações de cobertura de cotações, nem detinha posições em títulos de capital ou ETF’s.

15 . 15 . 15 . 15 . ENCARGOS CORRENTESENCARGOS CORRENTESENCARGOS CORRENTESENCARGOS CORRENTES Durante os primeiros seis meses do exercício de 2016, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores:

EncargosEncargosEncargosEncargos ValorValorValorValor % VLGF (*)% VLGF (*)% VLGF (*)% VLGF (*)

Comissão de Gestão (Fixa) 66.557 1,00%

Comissão de Depósito 6.655 0,10%

Taxa de Supervisão 1.037 0,02%

Custos de Auditoria 1.276 0,02%

Custos de Transacção 9.218 0,14%

TotalTotalTotalTotal 84.74384.74384.74384.743 1,27%1,27%1,27%1,27%

TAXA DE ENCARGOS CORRENTESTAXA DE ENCARGOS CORRENTESTAXA DE ENCARGOS CORRENTESTAXA DE ENCARGOS CORRENTES 75.52575.52575.52575.525 1,13%1,13%1,13%1,13%

(*) % sobre a média do VLGF dos primeiros seis meses de 2016 (taxa anualizada correspondente à média apurada com base nos valores globais líquidos de 1 de Janeiro de 2016 a 30 de Junho de 2016 e no montante de encargos acumulados no semestre).

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