Funorte endocrinologia

90
Endocrinologia FUNORTE Medicina Veterinária Prof. Antônio Egídio Dida Médico Veterinário 1

description

 

Transcript of Funorte endocrinologia

Page 1: Funorte endocrinologia

Endocrinologia

FUNORTEMedicina Veterinária

Prof. Antônio Egídio – Dida

Médico Veterinário

1

Page 2: Funorte endocrinologia

Conceitos gerais de endocrinologia

• Hormônio (grego = hormao = excitar).

• Sistema endócrino e o sistema nervoso –

meios de transmissão de informações entre

diferentes células e tecidos do organismo.

• Endócrino X exócrino

• Hormônio – ações mediadas pelas ligações

a receptores – são efetores alostéricos.

2

Page 3: Funorte endocrinologia

HORMÔNIOS

• São substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas, ou até mesmo por células isoladas, que quando lançadas na corrente sanguínea, agirão à distância, inibindo ou estimulando a função de certos órgãos-alvos.

• Atuam como mensageiros, transmitindo informações aos órgãos-alvos, para que estes executem funções.

• Devido a esse mecanismo, o sistema hormonal é importante para auxiliar na manutenção da homeostase.

3

Page 4: Funorte endocrinologia

Para o controle da função corporal existem

dois sistemas:

• Sistema nervoso: secreta neurotransmissores nas junções sinápticas o que desencadeia o impulso nervoso para a regulação das funções.

• Sistema endócrino: secretos hormônios através de glândulas na corrente sanguínea e estes chagam as células alvo onde desempenham sua função de controle.

• Ambos os sistemas citados acima atuam em conjunto para o controle das funções corporais.

4

Page 5: Funorte endocrinologia

Hormônios

definição:Substâncias químicas,

secretadas para o sangue por céls. especializadas,

que regulam a(s) função(ões) metabólica(s)

de outras céls. do organismo.

composição

química:derivados de aas ou de

colesterol

produção:glândulas endócrinas

ou tecido neurossecretor

transporte:no sangue: livres ou ligados às proteínas

plasmáticas

atuação:nas células-alvo (com receptor)

degradação:pelo fígado (fezes) e

excreção renal

Conceitos gerais sobre os hormônios

5

Page 6: Funorte endocrinologia

SISTEMA ENDÓCRINO

• A hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as

supra-renais, o pâncreas e as gônadas

(ovários e testículos) são os órgãos

principais que formam o sistema endócrino.

6

Page 7: Funorte endocrinologia

7

Hipófise

Cão

Page 8: Funorte endocrinologia

VISÃO GERAL DO

SISTEMA ENDÓCRINO 8

Page 9: Funorte endocrinologia

Citocinas

Insulina

H. Hipofisários

H. Hipotalâmicos

Liberação Hormonal - Ação

9

Page 10: Funorte endocrinologia

Prot[eicos:

Hormônios

• H. Hipotalâmicos.

• H. Hipofisários.

• H. Paratireoides.

Derivado aa:• H. Tiroidianos

• Catecolaminas.

Esteróides:• H. Sexuais.

• Cortisol.

Eicosanóides:• Prostaglandinas.

• Leucotrienos

Tipos de Hormônios

10

Page 11: Funorte endocrinologia

Classificação química dos hormônios

• Derivados de várias classes de componentes

usados pelo organismo com propósitos

funcionais gerais.

• Derivados de aminoácidos, colesterol,

fosfolipídios.

Eicosanóides

11

Page 12: Funorte endocrinologia

Tipos de hormôniosGenes celulares

Enzimas

Oncogenes

Dieta

Proteínas ou peptídeos

Aminoácidos ou análogos

Esteróides

Eicosanóides

Produtos de oncogenes

Vitaminas

Proteínas reguladoras

Neurotransmissores

Hormônios

Fatores autócrinos e/ou parácrinos

12

Page 13: Funorte endocrinologia

Tipos de hormônios

• Em termos gerais:

– Peptídeos ou proteínas: derivados de

aminoácidos.

– Esteróides: derivados do colesterol.

– Eicosanóides: (fosfolipídios).

13

Page 14: Funorte endocrinologia

Classe de ação hormonal

• Classificados de acordo com a ação que

mediam.

– Glicocorticóides: regulação dos carboidratos.

– Mineralocorticóides: regulação dos sais.

– Hormônios tróficos:gonadotrofinas.

Pelo nome da glândula:

Paratormônio.14

Page 15: Funorte endocrinologia

Ação dos hormônios

• Efeito no desenvolvimento fetal.

• Crescimento celular.

• Efeitos no SNC.

• Efeitos no metabolismo.

• Efeito na função cardiovascular e renal.

• Efeito no metabolismo mineral e na água.

• Efeito na função esquelética.

• Efeito na função reprodutiva. 15

Page 16: Funorte endocrinologia

Síntese, armazenamento e secreção

• Componentes subcelulares da síntese,

armazenamento e secreção.

– RER

– Golgi

– Vesículas secretoras

– Mitocôndrias

16

Page 17: Funorte endocrinologia

Síntese, armazenamento e secreção

• Uma vez que as proteínas e hormônios

peptídicos são armazenados em grânulos

secretores, é necessário para sua síntese

ocorrer o empacotamento em estruturas

especializadas.

17

Page 18: Funorte endocrinologia

Síntese, armazenamento e secreção

• Dentro do retículo endoplasmático, a

proteína passa para o complexo de golgi por

fusão de vesículas nas quais os hormônios

começam a ser clivados por ação de

peptidases até tornar-se biologicamente

ativo.

18

Page 19: Funorte endocrinologia

Síntese, armazenamento e secreção

• Frequentemente são co-secretados fragmentos do

hormônio ativo.

• A síntese de hormônios esteróides ocorre nas

mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso e

não requer expressão de gene imediata.

• Requer a presença de enzimas espécíficas que

convertem colesterol no esteróide apropriado.

• São expressadas enzimas diferentes para

esteróides diferentes, e a expressão é controlada

através de hormônios tróficos. 19

Page 20: Funorte endocrinologia

Síntese, armazenamento e secreção

• Os hormônios derivados das aminas, como

as catecolaminas, melatonina, e serotonina

são formadas por modificações da cadeia

lateral de uma tirosina ou do triptofano,

enquanto a família dos eicosanóides é

formada por fosfolipídios.

20

Page 21: Funorte endocrinologia

• Hormônios peptídicos e protéicos – são

muito hidrofílicos – não precisam de

transportadores.

• Hormônios esteróides e tireodianos –

solubilidade reduzida – circulam ligados a

proteínas plasmáticas.

Transporte Hormonal no Sangue

21

Page 22: Funorte endocrinologia

Transporte Hormonal no sangue

• Os hormônios esteróides e tireoidianos são

menos solúveis em solução aquosa que os

hormônios protêicos e mais de 90%

circulam no sangue complexados a sais ou

proteínas plasmáticas específicas ou a

albumina. Hormônios complexados e livre

estão em equilíbrio.

22

Page 23: Funorte endocrinologia

Transporte hormonal no sangue

• Geralmente é aceito que os hormônios

livres são biologicamente ativos e o

hormônio complexado provê um

reservatório circulante.

• Mais recentemente foi sugerido que as

globulinas específicas não sejam apenas

transportadores passivos, mas podem

interagir com receptores de membrana e

iniciar uma rota de transdução notável. 23

Page 24: Funorte endocrinologia

Transporte hormonal no sangue

• A maioria das proteínas carregadoras são

sintetizadas no fígado, e alterações nas

concentrações no soro destas proteínas

altera as concentrações séricas totais de um

hormônio complexado, mas pode ter muito

menos efeito nas concentrações de

hormônio livre.

24

Page 25: Funorte endocrinologia

INTERAÇÃO HORMÔNIO-

CÉLULA• Apesar dos hormônios estarem distribuídos

através do corpo, somente as células com

receptores apropriados são afetadas.

• Os receptores hormonais tem duas funções

principais:

– Reconhecer e ligar-se especificamente ao seu

hormônio particular.

– Iniciar um sinal da célula alvo a um hormônio de

acordo com a concentração de hormônio.

25

Page 26: Funorte endocrinologia

Metabolismo dos hormônios

• Conversão metabólica – perda de atividade

hormonal.

• Podem ocorrer no tecido-alvo, fígado e rins

– eliminação pela urina.

• Reações catalisadas por enzimas – reações

de redução e/ou conjugação.

• Taxa de eliminação alterada por vários

fatores.26

Page 27: Funorte endocrinologia

MECANISMOS DE

REGULAÇÃO HORMONAL• Para manter a homeostase, a secreção de

hormônios deve ser “ligada” e “desligada”,quando necessário.

• Ajustes nas velocidades de secreção podem ser executados por dois mecanismos diferentes:

• Mecanismos de feedback (retroalimentação)

• Mecanismos neurais

27

Page 28: Funorte endocrinologia

MECANISMOS NEURAIS

• São ilustrados pela secreção de

catecolaminas:

– Nervos simpáticos fazem sinapse na medula

adrenal e, quando estimulados causam

secreção das catecolaminas (epinefrina,

norepinefrina e dopamina) na circulação.

28

Page 29: Funorte endocrinologia

MECANISMOS POR

FEEDBACK• Os mecanismos por feedback são mais comuns

do que os neurais.

• O termo feedback significa que algum elemento

da resposta fisiológica a um hormônio

“retroalimenta ”, direta ou indiretamente, a

glândula endócrina que secretou o hormônio,

fazendo com que haja alteração na velocidade de

secreção desse hormônio.

29

Page 30: Funorte endocrinologia

MECANISMOS POR

FEEDBACK • O feedback pode ser negativo ou

positivo.

• O feedback negativo é o mecanismo mais

importante e comum para regular a

secreção hormonal.

• O feedback positivo é raro.

30

Page 31: Funorte endocrinologia

FEEDBACK NEGATIVO• Os fundamentos do feedback negativo sustentam a

regulação homeostática praticamente em todos os sistemas do organismo.

• Nesse sistema as concentrações aumentadas de hormônio resultam na sua menor produção.

• Os efeitos dos hormônios são proporcionais às suas concentrações sanguíneas, portanto o controle de tais concentrações é um importante meio de garantir a função fisiológica está sendo cumprida.

31

Page 32: Funorte endocrinologia

FEEDBACK NEGATIVO• Nos sistemas endócrinos o feedback negativo significa

que alguma característica da ação hormonal, direta ou indiretamente, inibe a secreção posterior do hormônio.

– Exemplo: o hipotálamo secreta um hormônio liberador, que estimula a secreção de um hormônio da adenohipófise.

• Este, por sua vez, atua sobre uma glândula endócrina periférica (p. ex., os testículos), que atua em tecidos-alvo (p.ex. músculo esquelético) produzindo as ações fisiológicas.

–Os hormônios retroalimetam na hipófise anterior e no hipotálamo, inibindo as suas secreções hormonais.

32

Page 33: Funorte endocrinologia

REGULAÇÃO HORMONAL

Retroalimentação (-)

33

Page 34: Funorte endocrinologia

34

Page 35: Funorte endocrinologia

FEEDBACK POSITIVO

• O feedback positivo é raro.

• Com o feedback positivo, alguma característica hormonal provoca mais secreção do hormônio.

• Quando comparado com o feedback negativo, que é autolimitante, o feedback positivo é autocrescente.

• Embora raro nos sistema biológicos, quando o feedback positivo ocorre, ele conduz a um evento explosivo.

35

Page 36: Funorte endocrinologia

A hipófise, seus hormônios e a

regulação de suas secreções

Sistema Endócrino

36

Page 37: Funorte endocrinologia

A Hipófise

hipófise anterior

hipófise posterior

Page 38: Funorte endocrinologia
Page 39: Funorte endocrinologia

A Hipófise e sua origem embrionária

cavidade oral

primitiva

hipófise anterior

ou adenohipófise

hipófise posterior

ou neurohipófise

Page 40: Funorte endocrinologia

A Hipófise possui três porções: a anterior (ou adenohipófise), a posterior (ou neurohipófise) e a intermédia (não

visível no esquema acima). No esquema acima é possível observar as diferenças básicas entre a adenohipófise e a

neurohipófise: a adenohipófise origina-se do epitélio que evagina e se destaca do palato duro (bolsa de Rathke), migrando em

direção ao tubo neural e a neurohipófise é uma evaginação do assoalho do diencéfalo.

A Hipófise e sua origem embrionária

40

Page 41: Funorte endocrinologia

A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO

PosteriorAnterior

41

Page 42: Funorte endocrinologia

A IRRIGAÇÃO DA HIPÓFISE

Adenohipófise (pelo sistema porta-hipotalâmico-hipofisário originado na

eminência mediana) e da neurohipófise.

Posterior

Anterior42

Page 43: Funorte endocrinologia

hipotálamo

• O hipotálamo é localizado acima da hipófise e produz hormônios que atuam diretamente na mesma, para estimular ou inibir a liberação dos hormônios hipofisários.

43

Page 44: Funorte endocrinologia

hipotálamo

44

Page 45: Funorte endocrinologia

Os núcleos hipotalâmicos

Diagrama do

hipotálamo

humano,

ilustrando seus

principais

núcleos

45

Page 46: Funorte endocrinologia

Axônios de

neurônios

hipotalâmicos

Sistema

porta-

hipotalâmico-

hipofisário

Os núcleos hipotalâmicos

46

Page 47: Funorte endocrinologia

A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO

47

Page 48: Funorte endocrinologia

O CONTROLE DA HIPÓFISE ANTERIOR E POSTERIOR PELO HIPOTÁLAMO

48

Page 49: Funorte endocrinologia

A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO

Posterior Anterior

49

Page 50: Funorte endocrinologia

O SISTEMA

PORTA

HIPOTALÂMICO-

HIPOFISÁRIO

50

Page 51: Funorte endocrinologia

A REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DA ADENOHIPÓFISE PELOS

HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS

51

Page 52: Funorte endocrinologia

ONDE É PRODUZIDO CADA HORMÔNIO

52

Page 53: Funorte endocrinologia

Hormônios da adenohipófise:

Hormônio folículo-estimulante (FSH)

Hormônio luteinizante (LH)

Hormônio tireo-estimulante (TSH)

Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)

Prolactina (PRL)

Hormônio do crescimento (GH)

A ADENOHIPÓFISE, SEUS HORMÔNIOS E OS HORMÔNIOS

REGULADORES HIPOTALÂMICOS

53

Page 54: Funorte endocrinologia

Hormônios da adenohipófise:

Hormônio folículo-estimulante (FSH)

Hormônio luteinizante (LH)

Hormônio tireo-estimulante (TSH)

Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)

Prolactina (PRL)

Hormônio do crescimento (GH)

Hormônios hipotalâmicos:

Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH)

Hormônio liberador de tireotrofina (TRH)

Hormônio liberador de corticotrofina (CRH)

Hormônio liberador de Prolactina (TRH)

Hormônio inibidor de Prolactina (Dopamina)

Hormônio liberador de GH (GHRH)

Hormônio inibidor de GH (Somatostatina)

A ADENOHIPÓFISE, SEUS HORMÔNIOS E OS HORMÔNIOS

REGULADORES HIPOTALÂMICOS

54

Page 55: Funorte endocrinologia

HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE E SEUS ÓRGÃOS-ALVO

55

Page 56: Funorte endocrinologia

O CONTROLE DA SECREÇÃO HIPOTALÂMICA E ADENOHIPOFISÁRIA:

RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA exemplo:

56

Page 57: Funorte endocrinologia

HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE

ADH (Hormônio antidiurético ou vasopressina)

Neurohipófise

urina concentrada

e volume reduzido urina diluída e

volume aumentado

água corporal água corporal

osmolaridade

do sangue

sede

Hormônio

Antidiurético

reabsorçãode água

reabsorçãode água

osmolaridade

do sangue

Hipotálamo

57

Page 58: Funorte endocrinologia

HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE

ADH (Hormônio antidiurético ou vasopressina)

58

Page 59: Funorte endocrinologia

sem ADH

com ADH

HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE

ADH (Hormônio antidiurético ou vasopressina)

Ação no néfron distal (TCD e ducto coletor)

59

Page 60: Funorte endocrinologia

Ocitocina

envolvida no parto e na lactação (ejeção láctea)

Hipotálamo

Neurohipófiseaferência

sensorial

contração

do miométrio

Ocitocina

parto

útero

+

sucção mamilar

ejeção láctea

aferência sensorial

Na ejeção do leite (ou galactocinese), assim como nas demais espécies

de mamíferos, em humanos a ocitocina é fundamental para a

ocorrência da lactação.

60

Page 61: Funorte endocrinologia

Células acinares

Exocitose de

grânulos com leite

Células mioepiteliais

Ácino mamário

Luz do ácino

mamário

OCITOCINA

+

PROLACTINA+

extraído enquanto disponível de: http://mammary.nih.gov/reviews/development/Hennighausen001/index.html

Alvéolo (ou ácino) da

glândula mamária

61

Page 62: Funorte endocrinologia

Alvéolo (ou ácino) da glândula mamária

P: a progesterona inibe a lactação durante a gravidez62

Page 63: Funorte endocrinologia

Hormônios da Adenohipófise:

Prolactina (PRL)

e do Crescimento (GH)

63

Page 64: Funorte endocrinologia

Secreção de Prolactina pela adenohipófise

O reflexo neuroendócrino da galactogênese e ejeção láctea

64

Page 65: Funorte endocrinologia

Adenohipófise

+

Hipotálamo

P I H

Dopamina

-

P R F

Ocitocina(?)+

PIH: Horm. Inibidor da secreção de Prolact ina

PRF: Fator liberador de Prolact ina

Prolactina

aferência

sensorial

Secreção de Prolactina pela adenohipófise

O reflexo neuroendócrino da galactogênese e ejeção

láctea

TRH

65

Page 66: Funorte endocrinologia

Regulação neuroendócrina da lactação

Reflexo neuroendócrino causado pela sucção no mamilo, levando à secreção de Ocitocina e Prolactina. Por sua vez, estes

hormônios induzem a ejeção do leite (galactocinese) e a produção contínua do leite (galactopoiese). A PRL também induz

amenorréia lactacional.66

Page 68: Funorte endocrinologia

Hormônio da adenohipófise:

Hormônio do crescimento (GH)

A ADENOHIPÓFISE, SEUS HORMÔNIOS E OS HORMÔNIOS

REGULADORES HIPOTALÂMICOS

Hormônios hipotalâmicos:

Hormônio liberador de GH (GHRH)

Hormônio inibidor de GH (Somatostatina ou GHIH)

Saladin, 2002; veja apresentação competa aqui68

Page 69: Funorte endocrinologia

A secreção de GH ocorre em pulsos. Por quê?

69

Page 70: Funorte endocrinologia

Porque a secreção de GH depende de diversos

reguladores intra e extra-hipotalâmicos

70

Page 71: Funorte endocrinologia

A secreção de GH é regulada primeiramente pelo

GHRH e GHIH

GHRH e GHRIH, por sua vez, são

influenciados por diversos fatores,

permitindo, assim, a regulação fina da

secreção de GH.

A secreção de GH é

regulada por dois

hormônios peptídicos

secretados por céls.

neurosecretoras:

Hormônio Liberador

de GH (GHRH) que

estimula sua síntese e

liberação e o

Hormônio inibidor da

liberação de GH

(GHRIH ou GHIH) ou

somatostatina

que diminui sua síntese

e secreção.

71

Page 72: Funorte endocrinologia

A secreção de GH é regulada primeiramente

pelo GHRH e GHIH

Quando o GHRH predomina, ocorre a secreção de GH

GH

GHRH e GHRIH, por sua vez, são

influenciados por diversos fatores,

permitindo, assim, a regulação fina da

secreção de GH.

A secreção de GH é

regulada por dois

hormônios peptídicos

secretados por céls.

neurosecretoras:

Hormônio Liberador

de GH (GHRH) que

estimula sua síntese e

liberação e o

Hormônio inibidor da

liberação de GH

(GHRIH ou GHIH) ou

somatostatina

que diminui sua síntese

e secreção.

72

Page 73: Funorte endocrinologia

O GH estimula a

produção de fatores de

crescimento

semelhantes à Insulina

(IGFs) em diversos

órgãos, em especial no

fígado.

GH e IGF1

Medeiam os efeitos

do próprio GH

modificando a secreção

de GH por

retroalimentação

negativa

A secreção de GH é regulada primeramente pelo

GHRH e GHIH

A secreção de GH promove uma série de efeitos fisiológicos

73

Page 74: Funorte endocrinologia

O GH estimula a

produção de fatores de

crescimento

semelhantes à Insulina

(IGFs) em diversos

órgãos, em especial no

fígado.

GH e IGF1

Medeiam os efeitos

do próprio GH

modificando a secreção

de GH por

retroalimentação

negativa

O aumento da secreção de GH inibe, por si, a secreção de GHRH

e estimula a secreção de GHIH, que inibe a secreção de GHRH

74

Page 75: Funorte endocrinologia

Fatores que estimulam ou suprimem a secreção de GH sob

condições fisiológicas

SST: somatostatina ou GHRIH ou SRIH 75

Page 76: Funorte endocrinologia

GH estimula

produção de

insulina.

IGF-1 (fator de

crescimento de

tipo insulina 1 ou

somatomedina

Também, a secreção de GH estimula a síntese e secreção de IGF-I que,

por sua vez, inibe a secreção de GHRH e estimula a secreção de GHRIH

76

Page 77: Funorte endocrinologia

As ações fisiológicas do GH/IGF-I

77

Page 78: Funorte endocrinologia

Eixo hipotalâmico-

hipofisário-

hepático da

regulação da

secreção do

Hormônio do

Crescimento (GH)

e fatores que

influenciam a sua

secreção.

ALS: subunidade ácido-lábil; GHBP:

proteína de ligação do GH; GHRH:

Hormônio Liberador de GH; IGFBP:

proteína de ligação dos fatores de

crescimento semelhantes à insulina (IGF-

1); IGF-1: fator de crescimento

semelhante à insulina, do tipo 1; SS:

Somatostatina. 78

Page 79: Funorte endocrinologia

Tecido ósseo

osteoblastososteoclastos

Ações do GH e IGF´s na fisiologia óssea

AS AÇÕES DO GH SOBRE O CRESCIMENTO DO ESQUELETO SE

DEVEM À PROLIFERAÇÃO CELULAR E AO ESTÍMULO DA SÍNTESE

DE COLÁGENO, PRINCIPAL COMPONENTE DA MATRIZ ORGÂNICA,

NA PLACA EPIFISÁRIA.

PORÉM, ESTAS AÇÕES SÃO MEDIADAS PELOS IGF´S,

PRINCIPALMENTE IGF-I PARÁCRINO E AUTÓCRINO.

A PLACA EPIFISÁRIA (COM PRÉ-CONDRÓCITOS) SINTETIZA IGF-I EM

RESPOSTA AO GH 79

Page 80: Funorte endocrinologia

Tecido ósseo

osteoblastososteoclastos

Ações do GH e IGF´s na fisiologia óssea

O IGF-I SINTETIZADO NA PLACA EPIFISÁRIA AGE PARACRINA E

AUTOCRINAMENTE NAS DEMAIS CÉLULAS DO DISCO EPIFISÁRIO.

PRINCIPAL AÇÃO: ATIVAÇÃO DA MITOGÊNESE

PORÉM, O FECHAMENTO DO DISCO EPIFISÁRIO IMPEDE O EFEITO

NO CRESCIMENTO LONGITUDINAL ÓSSEO, EXCETO EM OSSOS

PLANOS, CURTOS OU IRREGULARES, QUE AINDA POSSUEM

RESQUÍCIOS DE TECIDO CARTILAGINOSO (COMO OSSOS FRONTAIS,

MANDÍBULA E FALANGES DISTAIS) QUE PODEM SOFRER AÇÃO DE

EVENTUAL EXCESSO DE GH/IGF-I. 80

Page 81: Funorte endocrinologia

Perfil de secreção de GH ao longo da vida

81

Page 82: Funorte endocrinologia

Gigantismo em coelhos

82

Page 83: Funorte endocrinologia

Gigantismo em Bovino

83

Page 84: Funorte endocrinologia

Gigantismo em Felinos

84

Page 85: Funorte endocrinologia

Gigantismo em Suínos

85

Page 86: Funorte endocrinologia

Gigantismo: excesso

de GH na infância

ALTERAÇÕES DA SECREÇÃO DE GH NA INFÂNCIA.

Robert P. Wadlow ao lado do irmão Aos 20 anos, ao lado da mãe.

Nanismo: falta ou deficiência na infância

These girls are

sisters. The girl

on the left lacked

growth hormone.

In this picture

she was 18cm

shorter than her

sister, despite

being one and a

half years older.

http://www.schoo

lscience.co.uk/co

ntent/4/biology/a

bpi/hormones/ho

rm3.html Não

encontrado

http://www.altonweb.com/history/wadlow/86

Page 87: Funorte endocrinologia

Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade.

Repare na estrutura

óssea da face e das

mãos

ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA VIDA ADULTA

87

Page 88: Funorte endocrinologia

SHREK EXISTIU...

...e falava 14 idiomas. O personagem de desenho animado que é sucesso em todo mundo

provavelmente foi criado a partir de uma máscara mortuária do francês Maurice Tillet. Poeta, ator e

lutador de luta livre profissional, com o nome de "assustador ogro dos ringues“, Tillet morreu aos 51 anos

de idade.

Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade.

ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA VIDA ADULTA

88

Page 89: Funorte endocrinologia

Acral enlargement in acromegaly.

Comparison with a normal

subject.

Intradental separation and

prognathism in a patient with

acromegaly.

Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade.

ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA VIDA ADULTA

89

Page 90: Funorte endocrinologia

Veja mais sobre Química Fisiológica

Endócrina daqui a pouco...

90