Futuro da Indústria
-
Upload
jose-cavalcanti -
Category
Business
-
view
461 -
download
0
description
Transcript of Futuro da Indústria
![Page 1: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/1.jpg)
O Futuro da Indústria: para além do debate
da desindustrializaçãoJosé Carlos Cavalcanti
Depto. de Economia da UFPE
http://jccavalcanti.wordpress.com
http://twitter.com/jccavalcanti
C.E.S.A.R., 04 de outubro de 2012
Slides em => http://www.creativante.com.br/download/FI.pptx
![Page 2: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/2.jpg)
Argumentos a serem defendidos:
- O debate sobre desindustrialização é um debate estagnante;
- O que estamos enfrentando é a combinação de dois complexos fenômenos: globalização da indústria de transformação e a internacionalização do P&D corporativo;
- O que precisamos hoje é de uma Agenda Tecnoeconômica para “Making Value”, mais que “Making Things”.
![Page 3: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/3.jpg)
“O Brasil não é para principiantes” é uma frase que é atribuída ao poeta e compositor Antonio Carlos Jobim – Tom Jobim, e que remete (pelo menos no sentido “academicamente” aceito) ao entendimento de que o país é repleto de complexidades que podem revelar armadilhas para os neófitos (ou estrangeiros desavisados), e que, por esta razão, não tolera análises simplistas.
![Page 4: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/4.jpg)
Brazilian Economic Data
![Page 5: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/6.jpg)
![Page 7: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/7.jpg)
![Page 8: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/8.jpg)
![Page 9: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/9.jpg)
![Page 10: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/10.jpg)
![Page 11: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/11.jpg)
![Page 12: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/12.jpg)
![Page 13: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/16.jpg)
![Page 17: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/17.jpg)
![Page 18: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/18.jpg)
Brazilian Economic Data
![Page 19: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/19.jpg)
PIB (R$ 3.530.871,48)(milhões) 2011
Agropecuária 5,46%
Indústria 27,53%
Extrativa mineral
Transformação 14,60%
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
Serviços 67,01%
Comércio
Serviços de informação
Construção
Outros serviços
Atividades imobiliárias e aluguel
Administração, saúde e educação públicas
Intermediação financeira, previdência complementar
Transporte, armazenagem e correio
Fonte: Ipeadata (2012)
![Page 20: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/20.jpg)
![Page 21: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/21.jpg)
Fonte: Bonelli, Regis e Samuel de Abreu Pessôa (2010). “Desindustrialização no Brasil: Um resumo da evidência”. Texto para Discussão 7. Centro de Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ.
2011: 14,60%
![Page 22: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/22.jpg)
Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE):USP/FGV-SP/UNICAMPUFRJ/FGV-RJ/PUC-RJ
![Page 23: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/23.jpg)
• Existe, de fato, um debate sobre “Desindustrialização” no Brasil;
• Este debate se insere no debate da “Agenda de Competitividade” do Brasil;
• Mas que “Agenda de Competitividade” é esta?
![Page 24: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/24.jpg)
• A questão competitiva frequentemente se expressa a partir (1) do aumento da concorrência dos produtos importados – notadamente manufaturados – e (2) da mudança na composição da pauta de exportações;
• No primeiro caso, porque existe o receio de que parte substancial da produção doméstica venha a ser substituída por importações, fenômeno tipicamente associado à desindustrialização;
![Page 25: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/26.jpg)
• No segundo caso, porque existe a suspeita de que um aumento na participação dos produtos básicos, e redução dos industrializados, seja o resultado de perdas de competitividade na produção destes bens;
• Nessa vertente o Brasil estaria perdendo participação nas exportações de produtos industrializados devido à expansão das exportações de países com câmbio mais competitivo (Bonelli, 2011).
![Page 27: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/27.jpg)
Mudança na Composição da Pauta de Exportações
Aumento dos Básicos
Diminuição dos Manufaturados
Aumento dos Manufaturados
![Page 28: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/28.jpg)
Tradeables Non-Tradeables
-500000
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
Evolução do Emprego no Brasil (2003 a 2010)
20032004200520062007200820092010
Fonte: Autor, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED/Ministério do Trabalho e Emprego utilizando o saldo líquido de empregos gerados.
![Page 29: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/29.jpg)
• Qual é o histórico das Agendas da Competitividade?
• Desde a II Guerra Mundial o Brasil adota, quase que sem interrupção, exemplos (alguns bens sucedidos, outros não) de “políticas para aumentar a competitividade”: são as chamadas “Políticas Industriais e de Comércio Exterior” =>
![Page 30: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/30.jpg)
I – De forma geral, orientamo-nos inicialmente a partir da lógica do processo de substituição de importações (redução do coeficiente de importação da economia e a expansão da capacidade produtiva do país);II – Passando para deslocar o eixo central de preocupação da expansão da capacidade produtiva para a questão da competitividade.
![Page 31: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/31.jpg)
O papel e a distribuição de competências no Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)
a) UFRJ (1922) + USP (1934): inicialmente Processos de Formação Econômica e Social do Brasil; depois Análises das Políticas Industriais e de Comércio Exterior, bem como do Papel do Estado no Desenvolvimento Econômico do Brasil;
![Page 32: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/32.jpg)
O papel e a distribuição de competências no Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)
b) FGV (1944): inicialmente indicadores econômicos e depois estudos de produtividade e crescimento => Políticas Horizontais (RJ):- Desenvolvimento Institucional; Estrutura Tributária; Legislação Trabalhista; Sistema Educacional e Marco Regulatório.
![Page 33: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/33.jpg)
O papel e a distribuição de competências no Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)
c) PUC-RJ (1965): História Econômica Brasileira e depois Macroeconomia e Economia Monetária;Papéis relevantes do BNDE (1952) e do IPEA (1964), da FINEP (1967) e BC (1964) nos estudos sobre Desenvolvimento Econômico Brasileiro.
![Page 34: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/34.jpg)
O papel e a distribuição de competências no Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)
d) UNICAMP (1966): História Econômica Brasileira e depois ??? Ironias à parte:- Bloco 1 => Competitividade Setorial – “Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira” (1993); Cadeias Produtivas Integradas (2002/03); PITCE (2004); PDP – I (2008); PDP – II (2011)/Plano Brasil Maior;
![Page 35: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/35.jpg)
O papel e a distribuição de competências no Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)
d) UNICAMP (+ recente): - Bloco 2 => Sistemas Nacionais de Inovação: Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C&T&I; Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas; P&D&I em Áreas Estratégicas; C&T&I para o Desenvolvimento Social.
![Page 36: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/36.jpg)
O papel e a distribuição de competências no Brazilian Economic Knowledge Ecosystem (BEKE)
e) UFRJ + UNICAMP + IPEA (Ano 2.000 +): Estratégias Empresariais + Políticas Públicas Estratégicas (papel do Prof. ABC). Mais recentemente: competitividade setorial (incentivos setoriais, como fatores, tecnologia), e perspectivas do investimento.(*) Financial Sector BEKE
![Page 37: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/37.jpg)
O papel e a distribuição de competências do Advanced Technology Addictive Knowledge Ecosystem (ATAKE)
Premissas:
1) O que estamos enfrentando é a combinação de dois complexos fenômenos que se retroalimentam: globalização da indústria de transformação e a internacionalização do P&D corporativo;
![Page 38: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/38.jpg)
“No Brasil, 10 grupos respondem por 70% da venda de software” (Concentração nesse segmento é maior que no resto do mundo, mostra estudo exclusivo da IDC).
Fonte: Valor Econômico, 24/09/2012
![Page 39: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/39.jpg)
Fonte: Valor Econômico, 10/12/2010
![Page 40: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/45.jpg)
![Page 46: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/47.jpg)
O papel e a distribuição de competências do Advanced Technology Addictive Knowledge Ecosystem (ATAKE)
Premissas:
2) Dadas nossas deficiências estruturais (e falta de protagonismo), o que tem restado a este ecossistema é “plugar” na globalização da indústria de transformação e “cooperar” com a internacionalização do P&D corporativo;
![Page 48: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/48.jpg)
O papel e a distribuição de competências do Advanced Technology Addictive Knowledge Ecosystem (ATAKE)
Premissas:
3) O que hoje interessa a este ecossistema é “agregar valor” de modo que fatias dos “bolos” da globalização da indústria de transformação e da internacionalização do P&D corporativo fiquem aqui no Brasil.
![Page 49: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/49.jpg)
O quê precisamos fazer?
• Precisamos sair da “agenda defensiva” (“BEKE”) e avançar para uma “agenda ofensiva” (“ATAKE”);
• Precisamos reconhecer que o que estamos fazendo até então pode ser transformado em uma “agenda ofensiva”;
• Precisamos “catequisar” esta “agenda ofensiva”.
![Page 50: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/50.jpg)
Como fazer?
• Em primeiro lugar, precisamos criar e popularizar os novos (nossos ou não) paradigmas/metodologias tecnoeconômicos de reflexão:
Ex: a Trindade Essencial (Ecossistema + Plataforma + Arquitetura); a Equação do E-Trabalho (Crowdsourcing + Cloudsourcing = Online Labor Markets) e outros;
![Page 51: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/51.jpg)
EcossistemaPlataforma
Arquitetura
A “Trindade Essencial”
![Page 52: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/52.jpg)
![Page 53: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/53.jpg)
![Page 54: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/54.jpg)
2012
![Page 55: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/55.jpg)
Como fazer?
![Page 56: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/56.jpg)
Pisano, Gary P. and Willy C. Shin (2012). “Does America Really Need Manufacturing?” Harvard Business Review. March.
![Page 57: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/58.jpg)
![Page 59: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/59.jpg)
![Page 60: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/60.jpg)
![Page 61: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/61.jpg)
![Page 62: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/62.jpg)
![Page 63: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/63.jpg)
Como fazer?
• Em segundo lugar, precisamos olhar com cautela “certos nacionalismos” que se manifestam através de políticas de “conteúdo nacional” (pré-sal, certificados, etc.) e arroubos de “estatismo”;
• Em terceiro lugar, diminuir o excesso de burocracia (que só agrega custos de transação): editais de inovação; legislações complexas (Decreto No 7.174, Lei No 12.349, Portaria No 950, e outras).
![Page 64: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/64.jpg)
13 de junho 2011
![Page 65: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/65.jpg)
![Page 66: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/66.jpg)
![Page 67: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/67.jpg)
![Page 68: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/68.jpg)
Fatores que concorrem para acreditar que a Indústria de Transformação -ITr ainda importa
• A globalização da ITr contribui para a emergência da nova classe média global;
• A proliferação do livre comércio ajuda a abrir a porta para rápida globalização da ITr;
• O exponencial crescimento da infraestrutura digital está expandindo oportunidades para novos entrantes e aumentando a pressão para as firmas existentes;
![Page 69: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/69.jpg)
Fatores que concorrem para acreditar que a Indústria de Transformação -ITr ainda importa
• Grandes empresas da ITr estão perdendo suas posições de liderança a uma taxa crescente;
• A proliferação do comércio e acesso global à tecnologia digital têm sido os motores chave da expansão e desagregação das cadeias de suprimento de hoje;
![Page 70: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/70.jpg)
Fatores que concorrem para acreditar que a Indústria de Transformação -ITr ainda importa
• O protecionismo cresceu em resposta à crise econômica global e pressão política;
• À medida que o comércio expandiu e as cadeias de suprimentos se desagregaram, países e empresas estão crescentemente expostos à volatilidade da moeda;
• A arbitragem das taxas de trabalho está desaparecendo.
![Page 71: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/71.jpg)
A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública
• A infraestrutura necessária para possibilitar a ITr florescer e contribuir para o crescimento do emprego crescerá em importância e sofisticação e será desafiadora para países desenvolverem e se manterem;
![Page 72: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/72.jpg)
A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública
• A competição entre nações para atrair IDE – Investimento Direto Estrangeiro crescerá dramaticamente, elevando os stakes para países e complicando os processos de decisão para as empresas;
![Page 73: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/73.jpg)
A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública
• A crescente competição por recursos materiais e escassez alterarão fundamentalmente as estratégias de recursos dos países e empresas, e servirão como catalizadores para avanços significativos em ciências dos materiais;
![Page 74: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/74.jpg)
A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública
• Estratégias de energia limpa suportáveis e políticas efetivas de energia irão ser uma prioridade para industriais e fazedores de políticas, e servirão como um importante diferenciador de países e empresas altamente competitivos ;
![Page 75: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/75.jpg)
A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública
• A habilidade de inovar, a um passo acelerado, será a mais importante capacidade diferenciando o sucessor de países e empresas no futuro;
• Capital humano talentoso será o recurso mais crítico diferenciando a prosperidade de países e empresas;
![Page 76: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/76.jpg)
A Competição Futura: Recursos, Capacidades e Política Pública
• O uso estratégico de política pública para possibilitar desenvolvimento econômico intensificará resultando numa competição entre nações por efetividade de política, colocando um prêmio na colaboração entre fazedores de políticas e líderes empresariais para criação de resultados win-win;
![Page 77: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/77.jpg)
Em resumo, o Brasil representa 3% do PIB Mundial. Precisamos olhar para o mercado dos “97% restantes”.Se não começarmos a pensar assim, os “globalizadores” continuarão a fazer o papel deles ...
![Page 78: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/78.jpg)
![Page 79: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/79.jpg)
![Page 80: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/80.jpg)
![Page 81: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/81.jpg)
![Page 82: Futuro da Indústria](https://reader038.fdocumentos.com/reader038/viewer/2022103013/546bca76b4af9f892c8b4e19/html5/thumbnails/82.jpg)
Obrigado!
José Carlos Cavalcantihttp://jccavalcanti.wordpress.com
http://www.creativante.com.br
http://twitter.com/jccavalcanti
Perguntas