FUV limites - Continuidade e o Teorema do Valor...
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FUV – limitesContinuidade e o Teorema do Valor Intermediário
Rodrigo Hausen
v. 2015-2-19 1/15
Função contínua em aInformalmente: no gráfico, não apresenta “quebra” ou “furo”
para x = a.
f (a)
x0
y
a
y = f(x)
v. 2015-2-19 2/15
Função descontínua em aNão é contínua em a pois apresenta “furo.”
.
f (a)
x0
y
a
y = f(x)
L
f (a) existe, mas limx→a
f (x) ≠ f (a).
v. 2015-2-19 3/15
Função descontínua em aNão é contínua em a pois apresenta “quebra.”
.
x0
y
a
y = f(x)
f (a) existe, mas limx→a
f (x) indeterminado
v. 2015-2-19 4/15
Função descontínua em aNão é contínua em a pois apresenta “quebra.”
.
x0
y
a
y = f(x)
f (a) não existe e limx→a
f (x) indeterminado
v. 2015-2-19 5/15
Função contínua em aDefinição. Uma função real é dita contínua em a se
todas as 3 condições abaixo são verdadeiras.
f (a)
x0
y
a
y = f(x)
1) f (a) está definido; 2) limx→a
f (x) existe; e 3) limx→a
f (x) = f (a)
v. 2015-2-19 6/15
Continuidade: exemplos
Exemplo 1. Para quais valores de a a função
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
é contínua? Para quais é descontínua?
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
=(x + 1)(x − 2)(x − 1)
(x + 1)(x − 2)Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então
f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2)
= x − 1.
Logo, limx→a
f (x) = limx→a
(x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2)
= limx→a
(x − 1) = a − 1.
Note que o limx→a
f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas:
Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua)Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim
x→af (x) = f (a) (contínua)
v. 2015-2-19 7/15
Continuidade: exemplos
Exemplo 1. Para quais valores de a a função
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
é contínua? Para quais é descontínua?
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
=(x + 1)(x − 2)(x − 1)
(x + 1)(x − 2)
Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então
f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2)
= x − 1.
Logo, limx→a
f (x) = limx→a
(x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2)
= limx→a
(x − 1) = a − 1.
Note que o limx→a
f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas:
Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua)Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim
x→af (x) = f (a) (contínua)
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Continuidade: exemplos
Exemplo 1. Para quais valores de a a função
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
é contínua? Para quais é descontínua?
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
=(x + 1)(x − 2)(x − 1)
(x + 1)(x − 2)Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então
f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2)
= x − 1.
Logo, limx→a
f (x) = limx→a
(x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2)
= limx→a
(x − 1) = a − 1.
Note que o limx→a
f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas:
Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua)Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim
x→af (x) = f (a) (contínua)
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Continuidade: exemplos
Exemplo 1. Para quais valores de a a função
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
é contínua? Para quais é descontínua?
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
=(x + 1)(x − 2)(x − 1)
(x + 1)(x − 2)Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então
f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2)
= x − 1.
Logo, limx→a
f (x) = limx→a
(x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2)
= limx→a
(x − 1) = a − 1.
Note que o limx→a
f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas:
Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua)Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim
x→af (x) = f (a) (contínua)
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Continuidade: exemplos
Exemplo 1. Para quais valores de a a função
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
é contínua? Para quais é descontínua?
f (x) = x3 − 2x2 − x + 2x2 − x − 2
=(x + 1)(x − 2)(x − 1)
(x + 1)(x − 2)Se x ≠ −1 e x ≠ 2, então
f (x) = (x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1)(x − 2)
= x − 1.
Logo, limx→a
f (x) = limx→a
(x + 1)(x − 2)(x − 1)(x + 1) ∗ (x − 2)
= limx→a
(x − 1) = a − 1.
Note que o limx→a
f (x) = a − 1 está definido para todo a ∈ R, mas:
Se a ∈ {−1,2}, f (a) indefinido (não é contínua)Se a ∈ R ∖ {−1,2}, lim
x→af (x) = f (a) (contínua)
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Continuidade: exemplos
Exemplo 2. Seja g(x) = {sen(x)
x , se x ≠ 01, se x = 0
.
Demonstramos anteriormente:
limx→0
sen (x)x
= 1 (limite fundamental)
limx→a
sen (x) = sen (a) (exercício para casa)
Logo, limx→a
sen (x)x
= {sen(a)
a , se x ≠ 01, se x = 0
.
Veja que limx→a
sen (x)x
= g(a), logo g é contínua em a para todoa ∈ R.
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Continuidade: exemplos
Exemplo 2. Seja g(x) = {sen(x)
x , se x ≠ 01, se x = 0
.
Demonstramos anteriormente:
limx→0
sen (x)x
= 1 (limite fundamental)
limx→a
sen (x) = sen (a) (exercício para casa)
Logo, limx→a
sen (x)x
= {sen(a)
a , se x ≠ 01, se x = 0
.
Veja que limx→a
sen (x)x
= g(a), logo g é contínua em a para todoa ∈ R.
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Continuidade: exemplos
Exemplo 2. Seja g(x) = {sen(x)
x , se x ≠ 01, se x = 0
.
Demonstramos anteriormente:
limx→0
sen (x)x
= 1 (limite fundamental)
limx→a
sen (x) = sen (a) (exercício para casa)
Logo, limx→a
sen (x)x
= {sen(a)
a , se x ≠ 01, se x = 0
.
Veja que limx→a
sen (x)x
= g(a), logo g é contínua em a para todoa ∈ R.
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)
Racionais f (x) = p(x)q(x) , p,q polinomiais
(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)Racionais f (x) = p(x)
q(x) , p,q polinomiais(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})
Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)Racionais f (x) = p(x)
q(x) , p,q polinomiais(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)
Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)Racionais f (x) = p(x)
q(x) , p,q polinomiais(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)
Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)Racionais f (x) = p(x)
q(x) , p,q polinomiais(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))
Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)Racionais f (x) = p(x)
q(x) , p,q polinomiais(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas
Teorema. São funções contínuas para todo a no seu domínio:Polinomiais p(x) = cnxn + . . . + c1x + c0 (Dom p = R)Racionais f (x) = p(x)
q(x) , p,q polinomiais(Dom f = R ∖ {x ∈ R ∣q(x) = 0})Raízes f (x) = n√x(se n par, Dom f = [0,+∞); se n ímpar, Dom f = R)Exponenciais f (x) = cx , c > 0 e c ≠ 1 (Dom f = R)Logarítmicas f (x) = logc(x), c > 0 e c ≠ 1(Dom logc = (0,+∞))Trigonométricas: sen, cos, tan, sec, cosec(cuidado com o domínio de cada uma!)Trigonométricas inversas: asen, acos, atan, asec, acosec(cuidado com o domínio de cada uma!)
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
=
limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
=
12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
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Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Antes de demonstrar o teorema, um exemplo de aplicação.
Exemplo 3. Avalie limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x)
Primeiramente, veja que limx→1
1 −√
x1 − x
= limx→1
1 −√
x(1 −
√x)(1 +
√x)
=
limx→1
11 +
√x
= 12 .
Sabemos que arcsen é contínua em seu domínio, que é [−1,1].
Como limx→1
1 −√
x1 − x
=12esté no domínio de arcsen, então
limx→1
arcsen(1 −
√x
1 − x) = arcsen(
12). ∎
v. 2015-2-19 10/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2.
Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1.
Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1.
Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1
= δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2
⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Demonstração. Para todos ε1 > 0, ε2 > 0, existem δ1 > 0 e δ2 > 0tais que
∣x − a∣ < δ1 ⇒ ∣g(x) − b∣ < ε1∣x − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (x) − f (b)∣ < ε2.
Seja y = g(x) e reescrevamos a segunda implicação
∣y − b∣ < δ2 ⇒ ∣f (y) − f (b)∣ < ε2.
Dado ε > 0, faça ε2 = ε e obtenha δ2. Agora, faça ε1 = δ2 e obtenhaδ1. Por último, faça δ = δ1. Assim, temos
∣x − a∣ < δ ⇒ ∣y − b∣ < ε1 = δ2 ⇒ ∣f (g(x)) − f (b)∣ < ε ∎
v. 2015-2-19 11/15
Funções contínuas e limites
Teorema. se f é contínua em b e limx→a
g(x) = b, entãolimx→a
f (g(x)) = f (b).
Consequência imediata do teorema:Sejam f , g tais que g é contínua em a, f contínua em g(a).Então, a função composta f ○ g é contínua em a.
Obs.: (f ○ g)(x) = f (g(x))
v. 2015-2-19 12/15
Teorema do Valor Intermediário
Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo [a,b] se fé contínua para todo x tal que a ≤ x ≤ b.
Teorema do Valor Intermediário. Seja f contínua em [a,b], eseja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b).Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y .
0 x
y
f (b)
N
f (a)
a c b
y = f
0 x
y
f (b)
N
f (a)
a c 1 c 2 c 3
y = f
b
A sua demonstração depende do Axioma da Completude e de umconceito chamado supremo de um conjunto.
v. 2015-2-19 13/15
Teorema do Valor Intermediário
Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo [a,b] se fé contínua para todo x tal que a ≤ x ≤ b.
Teorema do Valor Intermediário. Seja f contínua em [a,b], eseja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b).Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y .
0 x
y
f (b)
N
f (a)
a c b
y = f
0 x
y
f (b)
N
f (a)
a c 1 c 2 c 3
y = f
b
A sua demonstração depende do Axioma da Completude e de umconceito chamado supremo de um conjunto.
v. 2015-2-19 13/15
Teorema do Valor Intermediário
Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo [a,b] se fé contínua para todo x tal que a ≤ x ≤ b.
Teorema do Valor Intermediário. Seja f contínua em [a,b], eseja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), onde f (a) ≠ f (b).Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal que f (c) = y .
0 x
y
f (b)
N
f (a)
a c b
y = f
0 x
y
f (b)
N
f (a)
a c 1 c 2 c 3
y = f
b
A sua demonstração depende do Axioma da Completude e de umconceito chamado supremo de um conjunto.
v. 2015-2-19 13/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R.
Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) =
4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 =
− 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) =
32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 =
12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎
v. 2015-2-19 14/15
Teorema do Valor Intermediário: consequência
Teorema do Valor Intermediário (TVI). Seja f contínua em[a,b], e seja y um valor qualquer entre f (a) e f (b), ondef (a) ≠ f (b). Então, existe pelo menos um c ∈ (a,b) tal quef (c) = y .
Exemplo 4. Demonstre que há uma raiz de 4x3 − 6x2 + 3x = 2entre 1 e 2.
Solução: seja f (x) = 4x3 − 6x2 + 3x − 2. Como f é uma funçãopolinomial, ela é contínua para todo x ∈ R. Em particular, écontínua em [1,2].
Calcule: f (1) = 4 − 6 + 3 − 2 = − 1f (2) = 32 − 24 + 6 − 2 = 12
Veja que f (1) < 0 < f (2) (ou seja, 0 é um valor entre f (1) e f (2),onde f (1) ≠ f (2)).
Pelo TVI, existe c ∈ (1,2) tal que f (c) = 0, ou seja c é raiz de f . ∎v. 2015-2-19 14/15
Para casa
Stewart: Seção 2.5 (continuidade).Ler seção 2.6 para familiarizar com assunto da semana quevem (derivadas)Terminar a lista 1 e lista 2 toda.
v. 2015-2-19 15/15