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2 ATENDENDO A RAT 418MR1/GTFZ/11 13/05/2011 MBG RLK WV 1 ATENDENDO A RAT 128VM1/PETP-1/11 28/02/2011 MBG LMM WV 0 EMISSÃO INICIAL 20/12/2010 MBG ACRPF WV Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo Coord. de Projeto CREA / UF ENG. WILSON VIEIRA 060040558/SP Autor do Projeto/Resp técnico CREA/UF ARQ. MARCOS B. GHIORZI 5061908347/SP Co-Autor CREA / UF Coord. de Contrato CREA/UF ENG. WILSON VIEIRA 060040558/SP Coord. Adjunto Contrato CREA/UF ENG. RÔMULO R. DA SILVA 0600897689/SP Desenhista ACRPF Numero 1156/00-IA-MD-0202 Conferido CREA/UF ARQ. MARCOS B. GHIORZI 061908347/SP Escala SEM ESCALA Data 18/11/2010 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS FORTALEZA / CE Área do sítio LOTE 2 – TERMINAL DE PASSAGEIROS Escala SEM ESCALA Data 18/02/2011 Desenhista ACRPF Especialidade / Subespecialidade ARQUITETURA Fiscal do Contrato Rubrica ARQ. CLOVIS LINS DE ANDRADE 22278/PE Tipo / Especificação do documento MEMORIAL DESCRITIVO Fiscal Técnico CREA / UF ARQ.VALNÍZIA M.O. MARINHO 2653/D RN Tipo de obra CONSTRUÇÃO / AMPLIAÇÃO Classe geral do projeto PROJETO BÁSICO Gestor do Contrato Rubrica ENG. AIMÊ F.S.S. GOMES 24713/PE Substitui a ___ Substituída por ___ Termo de Contrato nº TC 091-ST / 2009 / 0010 Codificação FZ.01/201.75/04433/02

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2 ATENDENDO A RAT 418MR1/GTFZ/11 13/05/2011 MBG RLK WV

1 ATENDENDO A RAT 128VM1/PETP-1/11 28/02/2011 MBG LMM WV

0 EMISSÃO INICIAL 20/12/2010 MBG ACRPF WV

Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

Coord. de Projeto CREA / UF ENG. WILSON VIEIRA 060040558/SP

Autor do Projeto/Resp técnico CREA/UF ARQ. MARCOS B. GHIORZI 5061908347/SP

Co-Autor CREA / UF

Coord. de Contrato CREA/UF ENG. WILSON VIEIRA 060040558/SP

Coord. Adjunto Contrato CREA/UF ENG. RÔMULO R. DA SILVA 0600897689/SP

Desenhista ACRPF

Numero

1156/00-IA-MD-0202 Conferido CREA/UF ARQ. MARCOS B. GHIORZI 061908347/SP

Escala SEM ESCALA

Data 18/11/2010

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS FORTALEZA / CE

Área do sítio

LOTE 2 – TERMINAL DE PASSAGEIROS

Escala SEM ESCALA

Data 18/02/2011

Desenhista ACRPF

Especialidade / Subespecialidade

ARQUITETURA

Fiscal do Contrato Rubrica ARQ. CLOVIS LINS DE ANDRADE 22278/PE

Tipo / Especificação do documento

MEMORIAL DESCRITIVO

Fiscal Técnico CREA / UF ARQ.VALNÍZIA M.O. MARINHO 2653/D RN

Tipo de obra

CONSTRUÇÃO / AMPLIAÇÃO

Classe geral do projeto

PROJETO BÁSICO

Gestor do Contrato Rubrica ENG. AIMÊ F.S.S. GOMES 24713/PE

Substitui a ___

Substituída por ___

Termo de Contrato nº TC 091-ST / 2009 / 0010

Codificação

FZ.01/201.75/04433/02

INFRAERO FZ.06/201.75/04433/02 FL 2/26

SUMÁRIO

1 - PREMISSAS ......................................................................................................... 4

2 - DESCRIÇÃO DO PROJETO .............................. .................................................. 5

2.1 - TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS) .......................................................................... 5

3 - SISTEMA ESTRUTURAL ................................ ................................................... 11

4 - FLUXOS OPERACIONAIS ............................... .................................................. 12

5 - CIRCULAÇÕES VERTICAIS ............................. ................................................ 14

6 - ROTAS DE FUGA ..................................... ......................................................... 16

6.1 - TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS) ........................................................................ 16

6.2 - MEMORIAL DE CÁLCULO ........................................................................................ 18

7 - ACESSIBILIDADE..................................... ......................................................... 20

8 - REVESTIMENTOS ............................................................................................. 22

8.1 - PISO .................................................................................................................... 22

8.2 - PAREDE ............................................................................................................... 22

8.3 - FORRO ................................................................................................................. 23

9 - CONFORTO ....................................................................................................... 24

9.1 - CONFORTO ACÚSTICO ........................................................................................... 24

9.2 - CONFORTO AMBIENTAL .......................................................................................... 24

10 - COMUNICAÇÃO VISUAL ................................ .................................................. 25

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APRESENTAÇÃO

Este documento, juntamente com o projeto básico, especificação técnica e planilha de quantidades, tem como objetivo apresentar as soluções de projeto adotadas para a execução do Lote 2 referente a Construção e Ampliação do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martin s em Fortaleza/CE, consolidando os critérios condicionantes ao cumprimento das metas estabelecidas pela INFRAERO.

Este caderno, como parte integrante do Edital de Licitação, estabelece os conceitos de projeto bem como as soluções adotadas para se alcançar a re-capacitação do terminal e aumento de 121% em seu movimento operacional.

Considerações Gerais

O Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins está localizado em uma área patrimonial legalizada de 5.194.229,77m². Possui cerca de 120 mil m² utilizados para o processamento de passageiros de tráfego comercial doméstico e internacional, regular e não regular, distribuídos em quatro pavimentos de forma linear de implantação.

A reforma e ampliação do TPS têm como base para o partido arquitetônico o aproveitamento de conceitos definidos no projeto existente, permitindo a interação entre setores existentes e novos, capacitando-o à nova demanda. Sua ampliação está prevista nas direções leste e oeste do terminal existente, mantendo suas características de implantação e adequando-se ao terreno.

A ampliação tomará parte do setor industrial hoje existente a leste do TPS, onde se encontram galpões de algumas companhias aéreas. Avaliando-se o documento de contrato destas companhias, enviado pela INFRAERO (CF nº 1.141/AEFZ/2010, de 18/01/2010), conclui-se que estas precisarão ser transferidas para outro local assim que findarem seus contratos de locação (que se encerram entre os anos de 2010 a 2013).

Na presente proposta, a implantação das funções do terminal e seu desenho linear serão mantidos, de acordo com as orientações do plano diretor do ano de 2006, e as soluções adotadas visam atender as premissas da INFRAERO, para adequação à nova operação do TPS. Todo o sistema viário foi remodelado, proporcionando quatro vias no meio fio de desembarque e aumento de área de estacionamento para implantação de um futuro edifício garagem.

O Lote 2 refere-se a construção e ampliação do TPS, entre os eixos 08A a 01 e 18 a 41, ocupando as laterais a leste e oeste do terminal existente, readequando e

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redimensionando os espaços para absorver o aumento da demanda. A reforma entre os eixos 01 a 18 referem-se ao Lote 1 e está descrita no documento FZ.06/201.75/03894.

1 - PREMISSAS

As propostas apresentadas neste memorial tiveram como orientação inicial a necessidade do aumento da capacidade de movimentação de passageiros de 3.614.439 (atual) para 8.000.000 pax/ano, considerando o ano de 2018 como horizonte de projeto. As premissas adotadas foram:

� Aproveitamento máximo das atividades operacionais existentes;

� Flexibilidade espacial das áreas;

� Facilidade de manutenção das edificações;

� Atendimento às normas específicas para projetos especiais;

� Readequação do layout interno;

� Reformulação estética;

� Funcionamento das atividades operacionais durante a execução da obra;

� Transformação dos atuais 1,5 para 2,0 níveis operacionais.

Para a elaboração das propostas de reforma e modernização do sistema terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Pinto Martins e do Centro de Manutenção, foram considerados os seguintes documentos de referência fornecidos pela INFRAERO:

FZ.06/000.75.3548/00 – Memorial Descritivo;

FZ.06/000.81.3549/00 – Especificações Técnicas Gerais;

FZ.06/000.92.3551/00 – Especificações Técnicas Específicas (LOTE 2);

Premissas básicas para estudos técnicos arquitetônicos de TPS;

Memorial de critérios e condicionantes;

Conjunto de desenhos disponibilizados pela INFRAERO;

Levantamento local de Cadastramento da área de abrangência do projeto.

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O projeto de construção e ampliação do Lote 2 do TPS foi concebido para atender ao horizonte estabelecido pela INFRAERO, e proporcionar aos usuários conforto e segurança, integrando harmonicamente o partido arquitetônico existente.

2 - DESCRIÇÃO DO PROJETO

2.1 - Terminal de Passageiros (TPS)

O TPS que atualmente opera com 1,5 Níveis Operacionais (NO) passará a ter 2 NO após sua reforma e ampliação, com as funções de desembarque e embarque realizadas em níveis diferentes, exceto o check-in, que apesar de fazer parte das funções de embarque, estará no mesmo nível operacional que algumas funções de desembarque, no térreo.

Em resumo, os pavimentos funcionariam da seguinte maneira:

• Subsolo: somente desembarque internacional e doméstico;

• Térreo: embarque por causa do check-in, com funções de desembarque por causa das salas de restituição de bagagens que devem ficar junto ao pátio;

• Primeiro pavimento: somente embarque, exceto pelo conector que será utilizado tanto para embarque quanto para desembarque.

A seguir, seguem as descrições do projeto para cada pavimento:

2.1.1 - Pavimento subsolo

Atualmente, o pavimento subsolo não possui circulação de passageiros, exceto pelo acesso ao estacionamento público externo, sendo um pavimento técnico que abriga uma Central de Utilidades (CUT), estacionamento para veículos operacionais, espaços de uso técnico e áreas de apoio das concessões comerciais, de manutenção da INFRAERO e dos órgãos públicos.

Para a distribuição e encaminhamento das instalações, há uma galeria técnica que percorre toda a extensão do terminal, localizada entre os eixos longitudinais centrais. O acesso de veículos se dá entre os eixos 8-9 e para pedestres, entre os eixos 11-12. Pela mesma via de acesso, circulam ônibus urbanos e veículos de carga com suas áreas de parada em frente ao acesso ao subsolo. Também na parte central do TPS encontram-se as circulações verticais de serviço para atender aos demais pavimentos.

Para aumentar a demanda do aeroporto, foi necessário transformar o pavimento para receber a função de desembarque, tanto doméstico quanto internacional. No entanto, algumas funções foram preservadas como a galeria técnica, a CUT e o acesso ao

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estacionamento público (lote 1). A área de manutenção será transferida para o futuro CEMAN (Edifício da Manutenção) localizado externamente ao TPS, edifício este que não é escopo da presente licitação.

O pavimento está dividido em dois desembarques com quatro acessos públicos no total. Na parte oeste entre os eixos 9-11, se encontra a saída do desembarque internacional, no lote 1. A saída principal do desembarque doméstico se encontra à leste do terminal, no lote 2 entre os eixos 27-29. As saídas dos desembarques serão caracterizadas por duas rampas, uma para cada, juntamente com conjuntos de elevadores e escadas, provenientes do pavimento térreo, onde se encontram as salas de desembarque. Em ambas as extremidades existirá uma CUT, a existente à oeste (lote 1) e uma nova à leste (lote 2). Uma subestação estará no ponto central do projeto para uma melhor distribuição das instalações.

A ampliação a oeste conta com uma área de manutenção destinada à Infraero, crescendo dois eixos nessa direção, com escritórios, alojamentos e vestiário. Ao leste do terminal será construída uma área para comportar todas as funções de desembarque doméstico, além de lost lugagge, back Office, depósito comercial e concessões comerciais de apoio aos passageiros desembarcados (serviço de táxi, ônibus, secretaria de turismo etc). A galeria técnica terá continuidade em ambas às direções, se prolongando por toda a extensão do pavimento.

Para atender a nova função de desembarque, os acessos e o sistema viário precisarão de ajustes. Os acessos serão redistribuídos em doméstico e internacional, sendo que no lote 1 será o acesso ao desembarque internacional e no lote 2, os acessos ao desembarque doméstico. O acesso ao estacionamento externo permanecerá o mesmo e será preparado para receber a ligação entre o terminal e o futuro edifício garagem. As paradas de veículos de carga e de ônibus urbano serão remanejadas e ampliadas e toda a via de serviço existente será transformada em meio-fio de desembarque.

No extremo leste do terminal, entre os eixos 33-36, foi criada uma área de doca para carga e descarga, além de espaço com vagas para caminhão. Esta área servirá de apoio aos serviços das concessões comerciais.

O depósito de lixo existente, que se encontrava à oeste do terminal, no lote 1, será remanejado para o lado leste entre os eixos 36-37, onde se encontrará também uma câmara frigorífica para lixo.

Para os ônibus, será construída uma via paralela à via principal de desembarque que servirá para passagem e espaço para paradas rápidas de ônibus, de modo a não obstruir a via de veículos.

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2.1.2 - Pavimento térreo

Atualmente, este pavimento abriga as funções de desembarque internacional e doméstico, com todas as suas áreas de apoio referente aos órgãos públicos, comércio, saguão de desembarque, desembarques e embarques internacionais e domésticos remotos, check-in, back-office, praças de manuseio de bagagem e o portão “C” no extremo leste. O meio-fio nesse pavimento é dividido em desembarque e embarque, tanto domésticos quanto internacionais.

O projeto de ampliação, lote 2, priorizou a redistribuição das funções com a construção de ambientes para atender às atividades operacionais domésticas ao leste, mantendo todas as atividades internacionais no lote 1 com ampliações a oeste.

A oeste houve a ampliação da área para Controle Sanitário e Imigração com o remanejamento da entrada do desembarque remoto internacional para este ponto. No extremo oeste foram criadas do lado externo, 15 vagas de estacionamento destinadas aos órgãos públicos, cobertas pela projeção do primeiro pavimento.

Houve um acréscimo de balcões de atendimento da Polícia Federal (existirão 6 balcões no total) e das áreas para órgãos públicos ligados diretamente ao controle sanitário e imigração e área compatível para filas. Um scanner está sendo previsto nessa área para maior segurança dos passageiros. Também desse lado foram criadas as áreas de atendimento ao público dos órgãos públicos para dar apoio principalmente ao desembarque internacional.

Ao leste, será construído no terminal áreas para complementar e ampliar o “portão C”, áreas de praça de manuseio de bagagens, Back Office, e 50 balcões de check-in, sendo estes para atendimento ao embarque doméstico, 20 balcões estarão disponíveis para o embarque internacional no lote 1, porém permitindo a reversibilidade do serviço. Para atender o check-in e manter o posicionamento do portão ”C” deixando-o no centro do TPS de projeto, a praça de manuseio de bagagem teve que ser dividida em duas partes, uma internacional (lote 1) e a outra doméstica (lote 2), podendo haver flexibilidade quando necessário. Para melhores detalhes destes equipamentos, ver documento FZ.01/436.75/05480. Na área de praça de manuseio de bagagens embarcadas haverá 3 (três) esteiras em formato retangular com bordas semicirculares. Haverá um raio- x fora de linha para auxilio da vistoria das bagagens.

O desembarque doméstico será provido com 5 (cinco) esteiras de restituição de bagagens tipo “T”, conforme padrão utilizado atualmente. A entrada do desembarque remoto doméstico se situará a leste desta sala, onde será possível acessar também a sala de múltiplo uso.

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Ao lado da sala de desembarque se situará a sala de embarque remoto doméstico, com acesso dos passageiros por meio de escadas e elevador. Ao extremo leste haverá as áreas destinadas à manutenção de linha e despacho de pronto atendimento com acesso ao pátio. Em anexo a esta área estarão localizadas 60 vagas de estacionamento para viaturas operacionais do lado externo.

Os acessos ao TPS estarão localizados em frente a cada função sendo que o acesso principal estará em frente às filas de check-in que se encontrará na parte mais ao centro do terminal projetado para 2018.

No projeto o saguão de embarque e desembarque se estende ao longo do edifício abrigando vários conjuntos de sanitários dispostos de maneira uniforme no saguão, escadas, elevadores e mobiliários distribuídos ao longo deste espaço, de forma a atender os usuários com conforto e segurança. Em frente aos check-in e em quase todo o restante do perímetro do saguão desse pavimento encontram-se os BVRIs. Na parte leste deste lote serão distribuídos ao longo do meio fio de embarque 5 acessos com portas automáticas.

Muitas circulações verticais existentes tiveram que ser retiradas e realocadas para o lote 2, evitando que ficassem obsoletas e possibilitando a mudança de uso do local que ocupavam e o crescimento das áreas, como por exemplo, as circulações de desembarque internacional e de desembarque doméstico.

Para os desembarques, doméstico e internacional, a solução da rampa foi adotada principalmente pela falta de flexibilidade estrutural da edificação e por causa da existência de vãos que ocupam uma grande área de saguão do 1° pavimento, dificultando o fluxo de passageiros pelo terminal. Além disso, o aeroporto existente está limitado transversalmente pelo pátio de aeronaves, pelo estacionamento público e pela Avenida Senador Carlos Jereissati, direcionando o crescimento do TPS apenas para as laterais. Isso faz com que o projeto se configure de forma estreita e comprida.

Com relação às circulações verticais e rotas de fuga, novas escadas foram incluídas em atendimento à norma NBR 9077/01 – Saída de emergência em edifícios e orientações da norma técnica N° 005/2008 do Corpo d e Bombeiros do estado do Ceará, conforme será abordado em item específico deste relatório.

No pavimento térreo, lote 2, haverá na parte oeste, próximo as vagas destinadas aos órgãos públicos, uma escada fixa (EF01), na área de imigração haverá um conjunto de circulação vertical composto por uma escada fixa (EF11), uma escada rolante (ER01) e um elevador (E11). Na parte leste do terminal, no saguão de embarque haverá 5 (cinco) escadas fixas (EF17, EF18, EF19, EF20, EF21), 2 escadas rolantes (ER21, ER22) e 4 elevadores (E24, E25, E26, E 27). Na praça de manuseio de bagagem se

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localizará um conjunto de circulação vertical composto por escada fixa (EF16) e um elevador (E13) com fluxo proveniente do 2º pavimento. Na sala de desembarque doméstico haverá uma escada fixa (EF22) mais 2 conjuntos de circulação vertical, um com fluxo proveniente do 1º pavimento, composto por uma escada fixa (EF03), uma escada rolante (ER11) e um elevador (E14), outro composto por uma escada fixa (EF14), uma escada rolante (ER14), dois elevadores (E22, E23) e uma rampa (RP02), com fluxo direcionado ao subsolo. Na sala de embarque remoto doméstico haverá um conjunto de circulação vertical com fluxo proveniente do 1º pavimento, composto por uma escada fixa (EF04), uma escada rolante (ER12) e um elevador (E15).

No lado ar da edificação, a via de serviço terá continuidade para os dois lados com largura solicitada de 10 metros e contará com uma via de pedestres de 2 metros. A via de serviço projetada terá uma altura maior que a existente com um pé-direito em torno de 4,60 metros.

Quanto ao tratamento acústico, em áreas onde há curta permanência dos passageiros, como nas salas de desembarque, a norma NBR 12314 estabelece um valor de maior tolerância ao ruído, com um máximo de 63 dB(A), as salas de desembarques possuem conforto acústico adequado não precisando de tratamento acústico especial. Para a permanência de um nível adequado de ruído deverá ser feita uma manutenção adequada em relação às aberturas de entrada de bagagens pelas esteiras.

2.1.3 - Primeiro pavimento

No primeiro pavimento a leste, será construída a sala de embarque doméstico. Sua entrada será feita através da vistoria de bagagens com treze equipamentos de raio-x solicitados pela INFRAERO. Também haverá a construção de conjuntos de sanitários para atender à nova demanda. A vistoria de bagagens será separada em internacional (lote1) e doméstica (lote2), favorecendo a distribuição dos passageiros pelo saguão e equilibrando as áreas de filas, setores comerciais e circulação. A sala de embarque doméstico foi projetada para acompanhar toda a extensão do conector, ocupando toda a área de embarque existente, possibilitando uma melhor distribuição dos Gates, das áreas comerciais e dos passageiros pelo setor proporcionando mais conforto aos usuários.

A sala de embarque internacional será ampliada a oeste, assim como a doméstica a leste, acompanhando toda a extensão do conector. Com essa configuração os Gates poderão ficar em frente às respectivas pontes de embarque e ocupar a área apropriada para atender aos usuários de maneira confortável e prática.

Foi projetada na parte mais ao oeste do saguão entre os eixos 1-02A, áreas para órgãos públicos para atendimento ao público que dará suporte ao embarque. Nessa localidade estarão alojamentos e dependências do cartório, análise de dados,

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segurança, controle, custódia e áreas da Policia Federal como o DEAIN (Delegacia Especial de Assuntos Internacionais), localizado próximo ao embarque, seguindo solicitações feitas pela INFRAERO.

Junto ao conector serão criadas circulações para que o desembarque de passageiros seja mais direto que atualmente, levando-os para as salas de restituição de bagagens dos desembarques internacional, doméstico e reversível. No lote 2 estão localizados os acessos aos desembarques internacional e doméstico.

No lote 2, o conector terá continuidade para os dois lados e nove novas pontes de embarque serão construídas, sendo seis pontes fixas para a parte doméstica e 3 móveis para a parte internacional, totalizando 16 pontes de embarque com as existentes. Elas foram projetadas para o devido acoplamento de acordo com os possíveis tipos e tamanhos de aeronaves que cada um poderá receber, além de levar em consideração a inclinação das rampas para o acesso às aeronaves conforme as normas de acessibilidades.

Para os guarda-corpos tanto dos pisos, como da rampa, está sendo proposto um modelo em vidro laminado de segurança, fixado diretamente no piso, sem caixilharia. No caso da rampa, serão instalados dois níveis de corrimão.

As concessões comerciais de alimentação estarão concentradas no lote 1, devido a sua configuração atual, esta área será ampliada e reformada para atender a demanda necessária.

2.1.4 - Segundo Pavimento

O segundo pavimento contará com dois volumes distintos, o 2° pavimento existente que será reformado do lote 1 e o novo volume do lote 2, da administração da Infraero que ocupará o espaço entre os eixos 19–24 juntamente com os setores operacionais como o COE e COA que passarão a ocupar um dos pontos mais altos da edificação, permitindo uma visibilidade privilegiada do pátio. Uma escada e um elevador farão o acesso direto entre o COE e o COA ao pátio em caso de urgência e necessidade. Esse acesso é de uso controlado e restrito.

Os vidros da fachada do lado ar neste pavimento serão duplos e refletivos para manutenção do conforto térmico e acústico no interior do edifício, além de que receberão brise em toda a sua extensão, que controlará a incidência de luz solar.

Esse andar também contará com um auditório de múltiplo uso exigido pelo cliente, acompanhado de foyer, copa e sanitários exclusivos.

2.1.5 - Cobertura

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A forma curva do terminal de passageiros do aeroporto Pinto Martins se repete nas coberturas. Caracterizada por três arcos dispostos longitudinalmente de telhas metálicas trapezoidais brancas apoiadas em estrutura espacial metálica que cobrem lajes de concreto e que se estendem por todo o terminal, meio-fio de embarque e desembarque. A primeira curva, do lado ar para o lado terra, cobre principalmente as salas de embarque e as áreas administrativas e operacionais da INFRAERO. A segunda curva cobre os saguões de embarque e desembarque, e a terceira curva cobre o meio-fio.

Foi criada uma cobertura contínua que cobre desde o saguão de embarque, do primeiro pavimento, até as paradas de ônibus no subsolo, passando pelos dois níveis de meio-fio. Essa solução cria o efeito de uma cobertura única que além de incorporar todos os acessos dos usuários, também integram a edificação existente com a área ampliada, dando uma unidade ao projeto.

A nova cobertura terá estrutura metálica de alma cheia e tubular, a fim de evitar os constrangimentos causados pelas aves atualmente. O partido adotado parte da volumetria curva existente, com a utilização de estrutura metálica e telhas de alumínio. Haverá também a incidência de iluminação natural através de sheds projetados na cobertura em toda a extensão dos saguões, uma solução que proporcionará economia no consumo de energia da iluminação artificial e um ambiente mais confortável para os usuários, será utilizado vidro branco para uma luz mais difusa e agradável.

Entre os eixos 19 e 24 será instalada outra cobertura mais elevada e com uma curvatura disposta em sentido oposto das demais coberturas adjacentes.

Em baixo das outras coberturas, onde o pé-direito é restrito, existirão áreas técnicas para abrigar equipamentos de ar-condicionado, dando suporte para todos os andares, facilitando a manutenção desses equipamentos por estarem em áreas de fácil acesso.

3 - SISTEMA ESTRUTURAL

A idéia base do projeto é manter a mesma configuração de estrutura existente, em sua maior parte. São pilares de concreto armado em formato “H”, vigas protendidas e coberturas metálicas apoiando telhas metálicas tipo sanduíche.

Para as obras de ampliação do Terminal de Passageiros (TPS), definiu-se o emprego de fundações profundas constituídas por estacas hélices contínuas. Em relação às fundações existentes no atual TPS, verificou-se não ser necessária a execução de reforços. Os acréscimos de cargas devido à ampliação do Terminal de Passageiros encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela NBR 6122/96 e serão absorvidos integralmente pelas estacas existentes.

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Para possibilitar as obras do subsolo da área de ampliação do TPS entre os eixos 18 e 41, será executada escavação provisória em talude. O talude será revestido superficialmente com concreto projetado de espessura mínima igual a 3 cm para evitar rupturas locais e processos erosivos.

Para a execução do subsolo associada à ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, serão feitos desvios no viário existente e escavações de até 5,70 m de altura. Com o intuito de viabilizar o subsolo, será realizado, adjacente ao traçado do viário desviado, talude provisório reforçado com solo grampeado. Como parte das obras de construção e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, serão executadas contenções verticais permanentes em diferentes áreas do aeroporto. Como sistema de contenção a ser empregado, definiu-se o uso de estacas hélices contínuas espaçadas a cada metro e com o espaço entre elas preenchido com concreto projetado em arco. Para garantir a estabilidade da contenção e para minimizar os deslocamentos do paramento, serão executadas ancoragens passivas compostas por dois níveis de microestacas inclinadas. As microestacas serão espaçadas longitudinalmente a cada metro, sendo solidarizadas por viga de concreto.

Para o projeto das estruturas metálicas, de concreto e fundações, deverão ser consultados os projetos cujos desenhos estão relacionados nos itens “Estruturas Metálicas”, “Estruturas de Concreto” e “Fundações” da Lista de Documentos, além dos memoriais descritivos de cada disciplina.

4 - FLUXOS OPERACIONAIS

Por causa da mudança de níveis operacionais, os fluxos foram completamente alterados. Os meio-fios de embarque e desembarque foram separados dividindo seus fluxos, onde o desembarque será feito no nível do subsolo, aproveitando a via de serviço existente para carga e descarga, e o embarque no nível do térreo.

Em análise feita aos fluxos operacionais existentes, foi possível identificar a falta de integração entre as áreas comerciais, importantes atualmente como fonte de renda para o aeroporto, e o caminhamento natural dos passageiros e acompanhantes. Na proposta, este foi um importante ponto para a alteração do fluxo do passageiro de maneira que na condução natural do caminhamento entre meio fio, check-in, sala de embarque e sala de desembarque, saguão e meio fio, este passageiro tenha contato com as áreas comerciais e de serviços, podendo fazer uso destes equipamentos.

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Os fluxos de passageiros de embarque doméstico e internacional após as intervenções propostas ficam dispostos da seguinte forma:

• O fluxo de embarque referente à área do Lote 2 se dá por quatro portas de acesso junto ao meio fio de embarque e é destinado a passageiros direcionados para o check-in doméstico;

• Após o check-in, o fluxo é direcionado para o 1º pavimento através de conjunto de escadas e conjunto de elevadores;

• No 1º pavimento o passageiro tem acesso ao embarque doméstico;

� O fluxo de passageiros é encaminhado à sala de embarque e pode ser feito por pontes de embarque ou desviado ao pavimento térreo para embarque em posição remota. Passageiros internacionais também embarcam por três pontes de embarque em área referente ao Lote 2 (eixos 1 ao 8A);

Os fluxos de passageiros de desembarque doméstico e internacional após as intervenções propostas ficam dispostos da seguinte forma:

• O fluxo de desembarque para o Lote 2 é somente de passageiros domésticos feitos pelas pontes de embarque e conector e encaminhado ao subsolo e posteriormente ao meio-fio de desembarque. Passageiros internacionais desembarcam por três pontes de embarque e conector localizadas em área referente ao Lote 2;

• A área do Lote 2 engloba o fluxo de passageiros domésticos e internacionais desembarcando de aeronaves provenientes de posição remota;

Demais fluxos:

• No Lote 2, o fluxo de bagagens é referente somente à passageiros domésticos, tanto para embarque como para desembarque;

• O fluxo público tem acesso às áreas livres do saguão de embarque, ao uso das concessões comerciais e também à área de administração da Infraero e ao auditório localizados no 2º pavimento;

• O fluxo de abastecimento das concessões comerciais se inicia em área referente ao Lote 2 no subsolo, direcionando os materiais ao depósito comercial e em seguida para os elevadores de carga para ser distribuídos pelos pavimentos;

• Funcionários podem acessar o terminal pelo pavimento térreo ou subsolo e se encaminhar para a área administrativa da INFRAERO localizada no 2º pavimento ou acessar áreas de serviço restrito. Pelo conjunto de elevadores (E-26 e E-27) de uso livre.

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• O fluxo de veículos na área do Lote 2 corresponde ao fluxo de veículos de passageiros, fluxo de veículos de carga e descarga e de ônibus de turismo chegando pela Av. Senador Carlos Jereissati e acessando a área do aeroporto. Veículos de passageiros se dirigem ao meio fio de embarque ou desembarque ou estacionamento. Veículos de carga e descarga se dirigem a área da doca no meio-fio de desembarque. Ônibus de turismo se dirigem ao terminal no meio fio de desembarque. Veículos de serviço circulam na via de serviço ao longo do TPS (lado ar) para área de embarque remoto.

Para ver detalhamento do projeto de fluxos operacionais, deve ser consultado o documento FZ.06/201.75/04568 e os desenhos que estão relacionados no item “Fluxos Operacionais” da lista de Documentos.

5 - CIRCULAÇÕES VERTICAIS

Para que os fluxos e o projeto propostos funcionem de maneira harmônica e, para que um não tenha que, posteriormente, se adequar em funções dos problemas ocorridos no outro, o item circulação foi estudado de maneira a propiciar ao usuário uma fácil visualização de seu caminhamento privilegiando a passagem pelas áreas comerciais.

As circulações verticais inseridas no projeto possuem três naturezas distintas:

� Escadas para rotas de fuga

� Escadas e elevadores no fluxo dos passageiros de embarque e desembarque

� Escadas e elevadores de abastecimento das concessões comerciais

As escadas projetadas como rotas de fuga seguiram as orientações da NBR9077/01 em todos os quesitos de distanciamento, largura, dimensionamento, etc. Em complemento a este item, as escadas em concreto existentes no saguão foram consideradas com possibilidade de uso para este fim. Desta maneira, foi possível atender à exigência de escadas para toda a população de cada pavimento.

Os elevadores utilizados pelos passageiros em seu fluxo de embarque ou desembarque tiveram o dimensionamento orientado pela NBR207.

No lado da expansão oeste do terminal, se encontram duas escadas de concreto. A EF-01, que em caso de emergência será a rota de fuga dos passageiros da sala de embarque internacional no primeiro pavimento à uma área externa de estacionamento de viaturas no térreo. A EF-02 terá acesso restrito a pessoas autorizadas e ligará, pela parte externa do TPS, o subsolo ao térreo.

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Entre os eixos 01A-02A se encontrará o conjunto de escadas e elevador, ER-01, EF-11 e E-11 que levarão os passageiros de vôos internacionais desembarcados pelo conector no 1° pavimento à área de controle sanitár io e imigração no térreo.

Na expansão do lado leste do terminal, a circulação vertical será voltada principalmente ao passageiro de vôos domésticos, uma vez que o projeto segregou a predominância das operações internacionais e domésticas entre lote 1 e lote 2.

A realocação do COE/COA do primeiro pavimento entre os eixos 13-14 para o segundo pavimento entre os eixos 19-22, acarretou na retirada da escada metálica existente tipo caracol que servia de acesso aos funcionários do COE/COA para o pátio em caso de emergência. Na expansão, o elevador E-13 e escada fixa em concreto EF-16, farão este acesso.

Para acessar a sala de embarque doméstico no térreo pelo conector no primeiro pavimento, os passageiros terão a sua disposição a escada rolante ER-11, o elevador E-14 e a escada fixa em concreto EF-03. Após restituírem suas bagagens, estes passageiros precisarão descer ao subsolo e para isso poderão utilizar a escada fixa em concreto EF-14, a escada rolante ER-14, dois elevadores E-22 e E-23 ou a rampa em concreto RP-02.

Os passageiros que se encontrarem na Sala de Embarque Doméstico no primeiro pavimento e forem instruídos a procurar a Sala de Embarque Remoto Doméstico, descerão pela escada rolante ER-12, elevador E-15 ou escada fixa em concreto EF-04.

A escada fixa de concreto EF-22 se encontra em área restrita e em caso de emergência para acessar o pavimento térreo, ela será utilizada pelos passageiros do embarque doméstico ou pelos funcionários que se encontram na galeria técnica no subsolo.

No extremo leste do conector, se encontra a escada externa fixa metálica EF-27 de emergência que conecta o primeiro pavimento ao térreo.

Os elevadores de serviço E-19, E-20 e E-21 ligam o subsolo ao primeiro pavimento. O E-19 e o E-20 serão utilizados para abastecimento das concessões comerciais, enquanto o E-21 será exclusivo para abastecimento de carrinhos.

No saguão, as escadas ER-19, ER-20 e EF-25 ligam o saguão de desembarque no subsolo ao saguão de embarque no térreo, nesta mesma direção, porém conectando o térreo ao 1° pavimento estão a ER-21, ER-22 e EF-21 .

A EF-17 e EF-20 são escadas em concreto que se encontram em área pública e conectam o térreo ao 1° pavimento.

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Os elevadores públicos E-24 e E-25, ligam o saguão de desembarque do subsolo ao saguão de embarque do 1° pavimento.

Para acessar a administração da INFRAERO no segundo pavimento, o público pode utilizar as escadas fixas de concreto EF-18 e EF-19, além dos elevadores E-26 e E-27.

6 - ROTAS DE FUGA

Para o projeto das rotas de fuga, os novos conceitos e inclusive as recentes orientações de premissas da própria INFRAERO, além da norma técnica N° 005/2008 do Corpo de Bombeiros do estado do Ceará, devem ser incorporados e atendidos como forma de adequação a estas novas exigências.

As escadas utilizadas para rotas de fuga neste lote são as escadas fixas EF01, EF03,EF04, EF11, EF13, EF16, EF17, EF18, EF19, EF20, EF21, EF22, EF27 e EF28.

6.1 - Terminal de Passageiros (TPS)

Para o dimensionamento e locação das escadas, foram considerados os dados de população conforme quadro do item 6.2. Estimativa da população total do terminal e dimensionamentos deste relatório e foram observadas as exigências normativas da NBR 9077.

Foram respeitados os raios máximos de distância entre saídas e larguras mínimas das rotas, considerando para tal, que, as escadas e rampas de concreto existentes e que não foram removidas, também entrariam na soma de larguras de saída de emergência.

A tabela que segue apresenta a memória de cálculo das saídas de emergência segregado por pavimento.

O estudo de aplicação das normas resultou em 14 escadas na expansão do terminal (lote 2), que conduzem as pessoas para o pavimento que dá acesso ao lado externo do edifício.

Todos os pavimentos terão suas áreas completamente cobertas pelos raios de segurança das escadas. O subsolo contará com uma saída no extremo leste do TPS, além de três saídas frontais, mais a doca. Duas escadas de concreto e uma metálica levarão o público ao térreo, que será o pavimento de escape em caso de emergência. Nas áreas restritas como galeria técnica e sala de desembarque, também haverá uma escada de concreto para cada ambiente.

No térreo, além de quatro saídas para o lado terra, existem cinco para o lado ar, sendo quatro na sala de desembarque doméstico e uma na sala de embarque remoto doméstico. No lado leste do terminal, onde se encontram a Manutenção de linha, o

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Despacho de pronto Atendimento e a Área de apoio de rampa existe uma via de serviço que liga estes ambientes ao pátio.

Quem estiver no saguão do 1° pavimento, poderá se u tilizar de cinco escadas para acessar o térreo. Do conector, no lote 1, existirão três escadas até o pavimento abaixo. Para as salas de embarque estarão disponíveis para fuga de emergência, três escadas.

Uma regra para todas as escadas enclausuradas de rota de fuga, em área restrita, é o fato de serem acessíveis somente em caso de emergência, sendo a abertura de suas portas condicionada ao acionamento do alarme de incêndio. No pavimento térreo, nenhuma porta deverá possibilitar a sua abertura pelo lado externo, nem em caso de emergência para que não haja a contaminação do fluxo em área restrita.

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6.2 - Memorial de Cálculo

Estimativa da população total de terminal e dimensionamentos:

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7 - ACESSIBILIDADE

A acessibilidade neste projeto foi baseada em todas as normas pertinentes, decretos e leis que regulamentam esse assunto, inclusive no Relatório de Acessibilidade, desenvolvido pela INFRAERO.

Os novos conceitos e inclusive as recentes orientações de premissas da própria INFRAERO foram incorporados e atendidos como forma de adequação a estas novas exigências.

O projeto na questão da acessibilidade irá atender atender todos os tipos de limitações, desde o estacionamento, com sinalizações e desníveis adequados, ao terminal em si, onde corredores, portas, elevadores foram dimensionados para qualquer tipo de usuário, rampas com desníveis conforme as normas pertinentes, sinalização tátil onde

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necessário,e mobiliários confortáveis e adequados em concordância com as normas pertinentes.

O acesso de pessoas com limitações desde as paradas de transportes particulares e coletivos serão sinalizadas adequadamente, as vias de pedestres possuirão em área de maior fluxo de pessoas, rampas com desníveis apropriados.

Com isso, podemos enumerar como itens atendidos no projeto do TPS:

� A inclusão de sanitários acessíveis em todos os bolsões públicos e de funcionários;

� A instalação e o dimensionamento dos elevadores;

� As inclinações de rampas incluídas nesta reforma;

� Os desníveis de piso;

� A preocupação com o desenho do mobiliário;

� A instalação de piso tátil direcional desde o calçamento externo até o balcão de informações da INFRAERO e de piso de alerta nas proximidades de desníveis, escadas, elevadores, e outros conforme orienta a norma;

� Paradas exclusivas de veículos automotores que possuam ocupantes com necessidades especiais próximas aos acessos, facilitando o embarque e desembarque destes;

� Sinalização sonora para travessia de pedestres com dificuldades visuais;

� Telefones públicos e bebedouros adaptados para atender pessoas com necessidades especiais como cadeirantes, pessoas com baixa estatura, e no caso dos telefones, para pessoas que apresentam surdez e cegueira parcial ou completa;

� Instalação de defensas ao longo dos trajetos dos passageiros e dos carrinhos, assegurando a proteção de paredes e portas de vidro.

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8 - REVESTIMENTOS

8.1 - Piso

Para a expansão do terminal foi proposto nos saguões, sala de múltiplo uso e BVRI´s o uso de granito rosa iracema polido, para criar uma referência com o piso existente, composto de granito rosa iracema e meruoca clássico. A falta do granito na cor meruoca clássico no mercado, impede que tal material seja especificado em projeto.

Nas salas de embarque, desembarque, portão “C”, administração INFRAERO e Back Office, foi proposto o uso de granito branco marfim polido.

Para evitar deslizes dos usuários, foi previsto o uso de granito branco marfim levigado nas escadas.

O granito foi especificado por ser um revestimento com alta resistência, durabilidade, manutenção e beleza, além ser utilizado atualmente no terminal de passageiros.

O piso de borracha, por apresentar grande resistência a altos níveis de tráfego, a abrasão, além de possuir propriedades para amortecer o som, será utilizado nas salas de escritórios e alojamentos.

Os sanitários públicos terão piso de porcelanato, seguindo orientação da CONTRATANTE e os sanitários de serviço terão como revestimento uma cerâmica de alta resistência.

Como revestimento para a calçada do meio fio foi proposto o granito verde light apicoado, devido a sua abundância na região, alta resistência a abrasão, durabilidade, estética e relação custo-benefício.

O piso elevado com revestimento em borracha será utilizado nas salas de STS e COE/COA, por se tratar de áreas com grande quantidade de cabeamento este tipo de piso se torna ideal devido seu fácil acesso e manutenção.

No auditório da INFRAERO, local que exige boa qualidade de conforto acústico, foi indicado o uso de carpete.

De forma geral a escolha destes materiais deve-se às suas propriedades de alta durabilidade, fácil limpeza e manutenção.

8.2 - Parede

Neste lote, será seguido o padrão especificado para o lote 1. Nos saguões, será utilizado porcelanato, por ser um material de fácil manutenção e boa durabilidade, o

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revestimento será de cor clara para valorizar a luminosidade interna. Os pilares receberão revestimento em granito.

Conforme projeto as paredes voltadas ao serviço receberão revestimento cerâmico, devido a sua fácil manutenção e alta durabilidade.

A estrutura em concreto será revestida com verniz hidrofugante para garantir sua durabilidade.

Os granitos que revestem os pilares de concreto atualmente serão mantidos, conforme solicitação da CONTRATANTE, para uma melhor integração e harmonia dos novos pilares dos saguões e salas de embarque e desembarque, o revestimento destes seguirá o acabamento utilizados nos pisos, que será em granito rosa Iracema nos saguões e granito branco marfim nas salas de embarque e desembarque.

Nas paredes das salas de embarque será utilizada pintura acrílica para interiores.

Nas fachadas os revestimentos utilizados serão placas de alumínio composto, vidro e pintura acrílica. Estes revestimentos foram utilizados para criar uma harmonia estética e por possuírem propriedades adequadas ao uso que se destinam.

8.3 - Forro

Os forros propostos para este projeto objetivam a contigüidade do terminal existente com a parte nova, além da fácil manutenção das instalações acima do forro.

Nos saguões e salas de embarque e desembarque, foi escolhido dar continuidade ao forro colméia existente para que a linearidade do terminal não fosse interrompida, optando por colocar sobre o forro metálico, lã de vidro ensacada no tamanho do módulo do forro colméia para facilitar a remoção do mesmo em caso de necessidade de manutenção.

Por conta da curvatura evidente na planta do terminal, não é possível fazer o perfeito encaixe do sistema de forro com placas quadradas ou retangulares. Neste caso, foram propostas molduras em gesso que farão esse recorte, mantendo o desenho do forro em módulos ortogonais, e do gesso em fatias radiais.

Para os sanitários públicos e de serviço, foi escolhido o forro de gesso para garantir o conforto acústico nestes ambientes, que atualmente sofrem com a vazão de som de um ambiente para o outro.

Para garantir este conforto acústico, também foi indicado em projeto a instalação de septos de gesso entre ambientes onde a alvenaria não chega até a laje.

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Nas salas de desembarque, além do forro colméia foi proposto o uso de forro em estrutura tensionada e com perfis de sustentação em alumínio, instalados sobre as esteiras de restituição de bagagem, facilitando sua visualização pelos passageiros desembarcados.

Para os escritórios em geral, foi proposto o uso de forros com alto nível de absorção sonora e que permitissem fácil acesso acima do plano do forro para eventuais manutenções nas instalações. Nos órgãos públicos e parte da administração INFRAERO, foi proposto o uso de forro modular mineral, material de alta absorção sonora, ideal para ambientes de trabalho. Para as salas de escritório do 2° pavimento, mais próximas ao pátio de aeronaves, portanto mais suscetível ao ruído externo, foi previsto o uso de forro modular metálico perfurado, também com excelente nível de absorção do som.

Na parte externa, onde indicado em projeto haverá forros tipo baffle, e em alumínio composto.

9 - CONFORTO

9.1 - Conforto acústico

Um dos principais problemas acústicos de terminais de passageiros de aeroportos é proporcionar-lhes conforto quanto a ruídos das decolagens e aterrissagens de aeronaves. A intenção é evitar que esses eventos resultem muito notórios, a ponto de interferir no bem estar dos passageiros, nos diálogos entre eles e na compreensão das mensagens veiculadas pelo sistema de sonorização.

O conforto acústico do terminal de passageiros existente é satisfatório, fazendo com que as soluções arquitetônicas adotadas para a ampliação não sejam tão diferentes das que existem atualmente (composto em grande parte por forro tipo colméia) no edifício.

Em pontos críticos como salas de embarque, a localização das mesmas, atrás do conector beneficia o conforto acústico destas salas, o caixilho do mirante retém de maneira satisfatória o ruído externo deste ambiente e solução semelhante será proposta à área administrativa da INFRAERO, na área de desembarque deve-se manter em bom estado de conservação as cortinas de lâminas das aberturas de entrada de bagagens para barrar o ruído externo.

9.2 - Conforto ambiental

O clima local, sem dúvida, requer condicionamento artificial de ar para obter as condições requeridas de conforto térmico dentro do terminal de passageiros.

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A entrada de luz natural nos saguões será garantida pelo shed proposto na ampliação da cobertura que difundirá a luz solar, sem fazer com que esta incida diretamente no interior do TPS provocando grande aumento de temperatura.

A escolha do tipo de vidro utilizado também tem grande contribuição para o não agravamento da temperatura interna no edifício, uma vez que foram escolhidos materiais com propriedades de isolamento térmico, assim como a escolha pela telha termo-isolante que estará presente entre os eixos E-F e C-D.

10 - COMUNICAÇÃO VISUAL

O Projeto de Comunicação Visual do Aeroporto Internacional Pinto Martins, Fortaleza / CE, segue as especificações constantes na Norma NI-14.04/B (EGA) de 10 de janeiro de 2006 e à NBR-8917

O projeto de Comunicação Visual transmitirá informações aos usuários como mensagens de orientação, localização, identificação, de regulamentação e advertência.

As orientações pontuais no terminal foram posicionadas em locais com grande fluxo de pessoas e boa visibilidade.

O projeto contém a localização em planta dos elementos do sistema de Comunicação Visual, diagramações dos principais elementos do sistema, observando-se a linguagem gráfica padrão, diagramações dos textos associados a mensagens e ou signos direcionais, desenhos construtivos dos pictogramas, signos e símbolos. Para o bom desempenho da sinalização, leva-se em consideração:

• Arquitetura do interior do prédio;

• Escolha criteriosa das informações a serem prestadas;

• Escolha da tecnologia mais adequada ao ambiente a ser sinalizado;

• Quantidade equilibrada de pontos a sinalizar, pois o excesso ou a falta são igualmente prejudiciais à boa orientação;

• Posição estratégica das placas e painéis informativos;

• Interferência dos letreiros das lojas do aeroporto;

• Interferência dos painéis de publicidade;

• Iluminação dos ambientes;

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• Código cromático, de acordo com as informações operacionais, de regulamentação de serviços, facilidades e interesse público.

• Para execução do Projeto Básico será utilizada a Norma Específica da INFRAERO NI – 14.04 (EGA) e a NBR-8917.

Para o projeto de comunicação visual, deve ser consultado o memorial descritivo FZ.06/204.75/03956, e o projeto cujos desenhos estão relacionados no item “Comunicação Visual” da Lista de Documentos.