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";¦ ;#. "-"?' '"f^íT'" * -*" " l||lÍr .-¦V Rio de Janeiro, Quarta "feira, 20 de Dezembro d©. !9S§ N. 135 rVatflfr nüela. —Camtlo -íG .-5[i5 a iG.7/32, Cale, vendas realisadas a 12.3oo, por arroba, ' , Ã-^^« |^__S_SfP__{^__ffiL, tt_ffl _M_ iL ©. íswrçpi& Céo carregado © in_seísó-I Ca'or. Masitna da temperatura 29°Â minirailj ASSIGNATURAS Por anno 22S000 For semestre 12Ç000 Miunfro avulso _«© i-r. •£g______g_g__g__ggroTO-j^i--^^g^^m^^^^j^a^^_**j__ffi___!__g Redacção, Largo da Carioca, 14, vsobrado—Officinas, rua Júlio César (Carmo), 31 TELEPiaoiKrES: REDACÇÃO, 523; OFFICINAS, 852 PROGRESSOS BELi.lCOS iliS âlllâ Mi nm mi MâSlAFABSIC-U ,ljja-^jjm---.-'JltUM-^j-M^ A NSBETE é composta em machina TYPOGRAPH. da casa :;£ BROMSERG & C. PUBLICAÇÕES UTEÍS li m IlC^rr^-'^' i'/«-;V/ . /#í'-r $;¦'%£ //,«$! mi ...-'1 ^v . ^Pu ^-':w^kíiIw&I .* 'ê^X^/i^.'*' ' J. ^BN_essfflB*í3!*í«p^raa_6Jaa^^.„ irfiSSois^^i-'_>_i-__í-_frí:,*^i*'"-í li alssB mu is a "lia! ii íii"» Büarda Civil e a Inspectoria Is ioülos são duas institüigSes inteiramente anarchisadas UMA "FITA" DliSFEITA » :":ív-v..^..í.:v.-;í-i:i. Um trecho das officinas de fabricação dc projectis de grosso calibre do Arsenal. Suspenso do guindaste, vê-ie um projeciil em preparo, próprio para um canhão do "S. Paulo" •' Não lin muitos dias,- a propósito do or- [ fosse stipprir pela industria particular,* O çamcnto da guerra, um -senhor deputado, por signa!' que militar, teve no Congresso esta piirasc—Esse Arsenal de Guerra que tem- a pretenção de fabricar projectis para os nossos canhões... Em assumptos militares, leigos como sn- mos, a phrase desse deputado trouxe-nos recordações da phrase mais agitada .que tem tido á' Republica, .que foi a da revolta de 03. Por essa oceasião, dizem, o governo se encontrou cm critica situação para forne- cer projectis aos canhões que "formavam o celebre «circulo dc ferro-) dc baterias' inon- tadas nos morros da cidade. A necessidade e a força de. vontade íi- zeràra príóüig-iòà. Como exemplo dá-se o íacto de terem sido feitos projectis cm cs- tabelccimentos particulares. Alas os canhões daquelle tempo... Dahi a phrasb irônica que. nos levou a buscar informações sobre o importante as- sumpto. que tanto monta dizer o estrangeiro uma vez que a industria nacional é apenas no tocante, simples expressão gcographica, mas para os casos precários dc guerra, quando os bloqueios e outros recursos do gênero nos impedissem dc receber recursos bellicos de fora, e eíitao pudéssemos dis- pôr de urn núcleo industrial em material c pessoal para mohilisarmos a nossa pro- duçção dc guerra da mesma maneira que mobilisatnos arí nossas forças. . A' exposição de motivo.; então apresen- tada ao marechal Hermes, pejo general Pedro Ivo, respondeu o ministro de então, artilheiro technico também, iniciando a montagem do Arsenal, do qual damos hoje um dos seus aspectos internos. se acha montada e cm condições dc funecionar uma installação industrial accio- nada por energia hydràúlica, para o fabrico de projectis especiaes, para artilharia dc grosso e pequeno calibre, até 45 centime- tros, quando .até chegarmos. Releva no Suggeriu-nos uma visita ao Arsenal de j tar que aciualmente o mais grosso calibre Guerra estava no Arsenal o seu dífector, ge- neral Pedro Ivo, ¦nettido entre livros e re- yislas estrangeiras sobre a arte da guerra. Entramos no assumpto. O Sr. general levou-nos a ver o estabe- lecimentp, e emquanto fazíamos a visita, S. Ex. gentilmente prestava-nos as informa- ('õe: " Foi uma surpresa, não pelo que ouvimos, | podados para serem carregados por existente entre nós ¦'• dc 30 1/2, que é n da artilharia do «A-tinas» e do «S. Paulo». Por meio de poderosas prensas, das quaes as menores lôm a força de 300 to- neladais c a maior a de 950, se farão, pe- los m ais modernos processos de compres- são ou embutimento a' quente, os corpos dos grandes «schrapnels;*, as granadas dc ruptura inteira c meia, os projectis tor- con- mas pelo que vimos. . São estas as informações que colhemos: guando ministro Guerra o Sr. maré- clial Hermes da Fonseca o actual director do Arsenal dc Guerra Sr. f-fchcr.il Pedro cretos explosivos. Far-se-ão thmbem pelos mesmos prnees- sos de compressão, por meio de motrizes especiaes, os corpos, os berços c mais or- gãos para os reparos do canhão de tiro rápido modernas viacturs outras peças componentes das fie guerra outr'ora fei- Ivo," dirigiu-se aquella alia ailtot-idade, c tas por meio dc cravações arrebitacs com fez-lhe ver quaes as condições precárias ciru o auxilio _!c' cantoneiraS c chapas de va- que se' áchav.V-.o primeiro c èiais importante rins secções. estabelecimento industria! de guerra e j A grande officina comprada pelo mnre- quaes as medidas que era preciso tomar clial Hermes, quando ministro da Guerra, para pol-o no devido pé, isto é, ao ponto de poder fabricar, embora em pequena es- cala, artefactos de guerra, senão para o supprimento do nosso Exercito nas situa- ções normaes dc paz, quando mais convi- nha para a economia administrativa, se hoje em estado de funecionar no Arsenal dc Guerra da Ponta do Caju', é tão com- plcta cm apparelho:, para operações me- tallurgicas e para todas as manobras de ordem mecânica que por si é quasi um arsenal. 0 8r. Roíloíptio Miranda yae sei' ban- ijueíáads para le;1 a sua plataforma S. PAULO, 20. (Agencia Americana) Os amigos politicos do Dr. Ródolpho Mi- rancla, candidato á presidência do Estado, pretendem offerecer-lhe no dia 5 do proxi- mo mez. de jaheird, ii m grande banquete. Por essa oceasião o Dr. Ródolpho Miranda, lera a sua plataforma. Ainda não foram siippi'i- msíSas as quarentenas na Arg-enjina BUENOS AIRES, 20. (Agencia America- na)-O Sr. Saenz Pena, .não assignou ro decreto supprimindo as quarentenas. Crê- se que o referido decreto será assignado hoje, _-fln3 sifi_a_f_aBB-ÇT ft p.e en Buenos Uns Os feríõfis* wÊmm cem o iliiAi tio kfnfir BUENOS AIRES, 20. Hoje haverá nova conferência pntiy p ministro do Interior e ] cs delegados 'dos machinistas das estradas dc ferro, afim dc se resolver a terminação da «greve». As outras classes operárias continuam a manter-se ^a attitude. Pediram-nos que intercedêssemos junto ao nosso collaborador Luiz Fagundes para que elle publicasse mais algumas notas'sobre í> «Manual do Cavados, que aliás está em provas. O nosso collaborador attendeu, (?n- viando-nos os seguintes dados; eil-os: Dr. Pedro de Toledo O Ministério da Agricultura como o indica o seu próprio nonife1, é aquelle onde a cava- ção produz as melhores resultados. Agora, porém, alli ha pouco por cavar; pinüa não foram entupidos os buracos abertos em tempos que não vão longe. Em todo o raso ahi vão algumas indicações que podem ser úteis aos candidatos a qual- quer cousa na Praia Vermelha. Esse candidato deve em primeiro logar se lembrar de que o Dr. Pedro dc Toledo ó grão nncstTc da Mnçoiinria Paulista. Um cumprimento! maçonico é, póls, sempre uma boa [apresentação para S: Ex. Um cumpri- mento [maçonico e um <: pistolão» do Dr. Gama Cerqucira, medico em S. Paulo, e cunhado do S. Ex. c quasi fulminante. Quem não puder arranjar o Dr. Gama Cerqucira ape- gué-sc ao Dr. José Carlos Rodrigues, que tem o mesmo valor, e sem o saber. O Dr. José Carlos Rodrigues tem ainda a vantagem de estar «virgem».' São «pistoíões» de Ja classe para o Dr. Toledo: o coronel Joaquim Ignacio, seu coin- panheiro em Itararé, os deputados Fonseca Hermes, Bueno de Paiva c Christino Cruz, este relator do orçamento da Agricultura; o Dr. Lauro Sodré, grão-mestre da Maço- caria do Brasil e o coronel Bento Bicudo." O Dr. Ródolpho Miranda e os seus compa- nliciros do directorio do P. R. C. de São Paulo valeram mais do que valem. Pistoíões ide 2-> classe: p Dr. Leonel ide Rezende consultor jurídico no Ministério ie o Dr. Gama Cerqucira, official dc gabinete. Lie .'i:' classe: o deputado José Bonifácio quando acompanhado por seu primo o de- putado Antônio Carlos, o Sr. Mario Carneiro, que não vale tanto como no tempo do Sr. Ródolpho, finas ainda vale alguma cousa e alguns -pfficiaes de gabinete. Entre estes, porem, é preciso exceptuar o Dr. Sérgio de Carvalho que pensa ter um grande valor, mas que chega a ser ás vezes, contraproducente. Ha alguns bons cpistolo.es» em S. Paulo, qúè'-0'cavadòr intelligente deve procurar co- nliccer, Dr. Rivadavia Corrêa O primeiro «pistolão» para o Dr. Rivadavia Corrêa é naturalmente o marechal (Hermes. Quasi tanto como o marechal é o senador Pinheiro .Machado. E logo após o senador Pinheiro vêm os Drs. Carlos Barbosa e Bor- ges de Medeiros. O Dr. Rivadavia é, como se vê, um ministro idisciplinadamentc: politico. neutro, e íóra ainda da politica, ha ainda os seguintes episfolôes» para o ministro da lustica: conde Modesto Leal, commendador José "Leal, Dr. Joaquim Càtramby, Dr. I.eo- ni Ramos, Dr. Nilo Peçanha, deputado Car- tièr, Dr. Ângelo Pinheiro, Dr. Ródolpho Mi- randa, isenador Francisco e Di*. Flores da Cunha. Ha muito por onde escolher. «Pistoíões» contraproducentes: o Senador C:\r.siano do Nascimento e o deputado José Carlos de Carvalho. Os ofliciaes de gabinete, a não ser o coronel Cruz Sobrinho, pouco va- lem. General Menna Barreto As cavações 2 Ministério da Guerra são geralmente" -niiliarci. assim, pois, é natural que os melhores «pistoíões» sejam militares. ' O general Dantas Barreto é, actualmente, magnífico. O general Vespasiano também. Uni pouco menos os geheraes Caetano de Faria e Õlympio da Fonseca. O coronel Clodoaldo o que quizer consegue. O tenente Mario Hermes é fulminante. Entre ps ministros, os melhores são os Drs. J. j. Seabra c Rivadavia Corrêa. Dos ofliciaes de gabinete os novos valem alguma cousa; os antigos, os que ficaram do general Dantas Barreto não valem nada. Entre aquel- !cs, cumpre salientar o capitão Pedro Menna Barreto, que arranja do titio tudo quanto quer. «Pistoíões» para uso dos civilisías: o ge- neral Sebastião Bandeira c o deputado Retro Moacyr. O general Pinheiro Machado era, até ha pouco, fulminante; raas, por motivos que não vêm ao caso,, não fogo com tanta facili- dade. O almirante Leão O almirante Leão, ministro tia Marinha, é um enigma para os cavaddres. £' o terreno mais safaro do governo. O único empenho de valor decisivo que se conhece para S. Ex. 'é- o Sr. almirante Guillobel. Os outros são relativos. Dos ofliciaes de gabinete o que tem melhores elementos é o capüão-tenentc Hugo Mariz. O capitão-tenente Amaral é também -magnífico. Com o ministro da Marinha deve o cava-, dor ir ás apalpadelas, experimentando o valor ora de um, ora de outro empenho. as- sim poderá conseguir alguma cousa. 18 relagSes eiste o Oie e o M oeiipioRi-se SANTIAGO, 20. Nestes últimos tíias as relações com o Peru soffreram compli- cações,' ignorando-se, porém, a verdadeira causa,# A chuva providencial 'que segunda-feira á tarde cahiu sobre a cidade, veiu apagar talvez o rastilho de uma agitação popular, em que poderia degenerar a indignação pu- blica motivada pelo desastre da rua Carne- rino. A paciência de toda a gente, de toda a população do Rio de Janeiro em supportar a anarchia policial, principalmente no que con- cerne nos desmandos da Guarda Civil e ao descaso da Inspectoria de Vehiculos —si é que ainda existe alguma cousa com es- te nome está esgotada. Não ha tira dia cm que os jornaes não tra- gam um rosário dc queixas contra a Guar- da Civil; ora 6 um guarda donjuanesco que se serve da íarda e da sua autoridade para conquistar amores baratos, depois \ é um outro que se embriaga e. entra a provo- car desordens, mesmo nas ruas pacatas e tranquillas. Pelo que dizem todos os dias os jornaes, ha na Guarda Civil elementos tão perniciosos que até caftens e ladrões têm sido franca c nominalmente aponta- dos. Quanto ás arbitrariedades commcliidas pe- los guardas, o abuso que elles fazem- do «casse-tête», a esses nem- quasi as folhas se referem; mas toda a fecnte os assiste qua- si diariamente nas ruas da cidade. Depois que fizeram1 da Guarda Civil, en- costo de protegidos e afilhados dos poiiti- cos, uma corporação de onde se tiram os guarda-costas dos figurões do dia, uma sue- cursai da policia secreta, os clem.ntos bons que havia e que faziam delia uma cor- poração que dourava a nossa civilisação, foram dcsapparecendo para formarem hoje uma apagada minoria. Actualmente si houvesse no Rio uma es- tatistica seria das causas dos pequenos con- flictos, desses conflictos dc rua que bro- tam1 nas grandes capitães, ver-se-ia que em grande parle elles são aqui motivados pela inapíidão, ou o que é ainda pcior pela pro- vocação dos guardas civis, incumbidos da manutenção da ordem. Mais dc uma vez se tem visto mesmo esta cousa que lia an- nos atraz parecia incrível soldados' da policia militar procurando acalmar agita- ções provocadas pela insolencia de guar- das civis. Quanto Inspectoria de Vc- hiculos é isso que todo o -mundo vê; os dc- sasíres de automóveis repetindo-se com uma insistência assustadora acima de todas as previsões, sem que apparcça uma medida, uma providencia tendente a diminuil-os. Os automóveis avançam pelas ruas cm cor- ridas diabólicas, assustando, atropellando e matando, sem que os culpados sejam puni- dos ou ao menos presos. E uma ou outra vez, como, quando no caso da rua Camerino, a indignação publi- ca ijmpede a fuga do culpado, sabe-se dc antemão que das garras da policia arran- cal-o-ão a influencia e os pedidos a que são tão submissas as autoridades que super- intendem o serviço dc vehiculos. E' por isso que a paciência popular está se esgotando. Ella nem acredita mais na esperança que lhe davam- de que este esta- do dc cousas 'melhoraria com a tão esperada reforma da Policia. Por que, si em geral as nossas reformas antes peioram que melíio- ram? Porq.ye, si o remédio está não nos re- gulamenfos, mas nos homens, e estes con- tinuarão nos seus postos e posições? O TERRENO VOLTA AO SEU LEGITIMO DONO taacsig iaaa_Aswa*-|8-grtjts» tta_aagga»a» ÃWM->^M>»UKUk---->-*-.--avi>'w*ni'> i m ..¦-:¦¦¦-'-.¦¦'¦;:.:-;;. ..¦.,-¦:.-¦:; ¦ ^'à::f:'--r-i*d ': Lwiinr»-iTr*f-">^*-—--—BM LL* | - ir ."¦¦•". 'iif r . i .--iilini ****•— ¦ ¦ üjE ?N Neste terreno haola, afê hontem, uma taholeta com o letlreiro: "Escola Modelo Serzedello Corrêa" Desci- que Tol resolvido pela Prefeitura substituir o antigo calçamento do Bouievard 28 de Setembro pelo lençol de asphalto que actualmente o reveste, decidiram os mofa- dores de Villa Isabel fundar uma associação encarregada de promover p embellezamcnto do bairro. Era a febre do progresso que invadia ,rjs habitantes da localidade tanto tempo esque- cida pela DUimicipalidade, que desde logo pensaram em transformar o ex-horrivel bairro cm urn novo Botafogo. Dentre os melhoramentos que ficaram re- solvidos na peiedade j-ecem-fundada pedir ao prefeito, figuravam « edificação de uma escola modeio, aspiração antiga de uma proí fessòra protegida, quê, por esse meio, veria os seus vencimentos augmentados pela sua promoção á directora. Uma vez resolvido o caso, uma commissao foi-se entendei* com o prefeito, Dr. Serzedello Corrêa, que •não poz obstáculos á pret-yj- ção dos [moradores de Villa Isabel. Era muito justo p pedido ic até S. Ex. tinha pensado cm irealisar esse molhCM- mento. Que a sociedade lescolliesse um terreno adequado á edificação cm projecto, c, em "tres tempos, o monumental edificio peria cr- guido. Encantada cem as predisposições do Exe- cutivo Ãlunicipal, a commissao escolheu um amplo terreno, situado no Bouievard 28 dc Setembro, dando conta da sua missão ao Dr. Serzedello Corrêa. Poucos dias após, desbaslado o -íaliagal que cobria o terreno, ao som festivo dc uma banda de (musica, foi isoleinnemente lança- cada a pedra fundamental da futura escola. Uma centenas dc meninas das escolas muniV cipaes, sob a chefia da senhora do Dr. Am- toniiio Ferrari, cantou bymnos patrióticos no terreno embandéirado, onde. vários oradores se fizeram' ouvir íeiiT -aitcJa-JoC- ííoYdiaieS 88| grande homem que impulsionava a íns$rr$ cção, creando novos grupos escolares. O Sr. Serzedello chorou commovido,, Pi em seguida, com a mão tremula e o pasfel incerto, collocou a primeira de cimente» na pedra fundamental que encerrava a actH da fundação ida escola, que tinha Q feeii nome. A inauguração,- porem', foi unia _fIta-_ |CM clusivamente. O terreno mão tinha sido adquirido peft, municipalidade, e desde então nunca Wa-f se ouviu fallar na tal csola. O capim tornou a crescer e Ida brilhánif festa restava no terreno uma -taboletáí desbotada pelo tempo, onde se liam as pií-i lavras «ESCOLA MODELO SERZEDELLCf CORRÊA». Como um symbolo perverso, foi solto íi'Ò capínzal um cavallo magro, que alli se -depí liciou durante muito tempo, chegando ptij a arranjar alguma adiposidade. _ E quem passasse nos bondes Üa Ligíil tinha oceasião de admirar o quadro jpiftori resçò que acima descrevemos. Afinal, cançado dc esperar pelos cobrei e. farto de questionar com a Prefeitura, proprietário do terreno resolveu se entendeu com o general Bento Ribeiro, pedindo-lhe que mandasse de retirar o trambolho que no) tal dia festivo, foi tão solcmnemente enterrad, _ nos seus domínios. Assim se fez ante-hontem. Uma turma de. trabalhadores, isiipeririterídl- dos pelo Sr. Drummond desenterrou a pe- dra fundamental, derrubou alguns marcos da' cantaria que a assignalavaiw c o infeliz pro> i priefarió entrou na posse do seu terreno. | Está lassim desfeita a <;íita:> do Sr. San> i zedello. I Ej a pedra fundamental, as moedas, os jOfl» 'jiaes, a acta... para onde irão? AS MBSTIfflAS SÍO H-UGÍSIEM Discú-e-se na Argentina a iii.porlaçao do assiic-ar BUENOS AIRES, 20 —«La Nacíoii», oc- cupando-se do jirojecto cobre os assucares, que está em discussão no Congresso, acon- selha que se reduzam de 33 o/o os direitos sobre os assucares estrangeiro.-. & oonftisnação ão concwso TODA A BESTE PODE G09GOBREB Tão simples como é, o concurso -dierío pela «A NÔ1TE\ é fácil concorrer, habilitanl- do-se, assim, cada um para obter o admirável instrumento, que é c piano «Angelus», jof- ícrecido á A NOITE pela casa «A Rabeca dc ouro- . Com as Icilras publicadas diariamente pela A NOITE, numtolal dc 48, o conctirrehle deve formar uma phrase composta de 15 palavras e que está em nosso poder. Não ha, como se vê, complicações; deve haver apenas, por paric do publico, um poti- co de paciência para descobrir a phrase ma- giea que o piano «Angelus» a quem a des- cobrir. A lettra dz 'ridj\ é a seguinte :: !s iiis 1 II fill h Sà-Lüa yePifielha Mi (íiÉeifepaFaesfeÉ!e3i[!F0.s BUENOS AIRES, 20-A Sociedade Meia- Lua Vermelha, enviou para Constantinopla j importantes sommas destinadas aos feridas ! e ás famiiias dos mortos na guerra con- j tra os Italianos. D kAngelus» que A NOITE offercce aos seus leitores é, de todos os instrumentos mecânicos, o mais artístico, o. melhor, o mais perfeito. O seu valor real t- ile... 1 -5008.00.0. O - An-relus-'. que será disputado nelos leitores d'A NOITE, foi-nos offerecidu pe- Io arrojado industrial e commcrciante Sr: Alfredo tios Santos Couceiro, proprietário da conhecida Casa de musicas e instrumentos mtisicaes «A Rabeca de Ouro», estabelecido I á rua da Carioca n. 63. O Sr. Alfredo dos Santos Couceiro é, ! entre nós, o único representante «Atige- I lus», com S;*! notas dc musica. : O 'Angelus- a ser disputado pelo con- 'curso d'A NOITE é acompanhado por mais | 25 musicas, fabrico da casa <. A Rabeca de Ouro -. rio valor de 125.000. Assim o < Angelus e as musicas repre- sentáitt um prêmio no valor de l :623$Q00. Os serviços .o Cães do Porio Dando parecer sobre as emendas offcro- cidas ao orçamento da receita, a própria conunissão dc finanças patenteou a impôs- sibilidade material em que se encontrava pa- ra estudar as alterações propostas. A mui- tas dellas. a commissao oppoz condemnação cm quatro ou cinco palavras: «A commissao não .pode acceitar a emendas.E prompto: 1 a emenda foi rejeitada. Ou e ntão. para os i casos contrários: «A commissao acceita:. E prompto: a emenda foi acceita. Os que defendem até ao excesso a neces- sidade de serem votados os orçamentos pe- Io Congresso, têm1 nesses factos, que se re- produzem todos os annos, n medida do que praticamente vale essa formalidade. Os or- çamêntos votados são quasi os que. os mi- nistrós enviam ao poder legislativo. Os pa- receres da commissao dc finanças são cia- boiados de accordo com a vontade do po- der executivo, estabelecida em suecessivas conferências. O que o Conr-rcsso faz é tão somente homologar as decisões do governo, em irhatèria dc finanças, como em econo- mia, como ern politica. Qi\c vaíem, por exemplo, todo o porfiado trabalho do Sr. Luiz. Adolpho, Honorio Qur- sei e outros sobre o serviço do Cães do Por- to? Nada, absolutamente nada. Os vehe- mentes discursos pronunciado:*, ns longas c lexliaustivãs demonstrações de. que esse serviço não corresponde de modo algum ás necessidades qtie determinaram1 a sua eus- tosissima crêffçãoi antes se está tornando cm mais tini .rçpeciihq ao desenvolvimento de nosso commercio. todo esse árduo tra- ballio foi inteiramente mulo. Com uma pen- VENCIMENTOS MILITARES nada a co-imissão fulminou emenati tão vehemèiitètrtenie defendidas e a Cam.ira votou cejratnshtd tudo quanto a conimissãb quiz. Não queremos saber a quem calie, em defi- nitiva, a rdsppnsabi 1 idsíilé üe tal situarão, si á commissao de finanças, si á Câmara, si ao governo. O que itão se pode deixar de (verificar é que essa historia dc o..-.:- ' mentos <• afitiál uma das muitas fic;-úes ' do .p.o;so fiçtiei.ò recimen democrático. O ! maiv. é rbctòríca. I Uma interpretado errada ila lei è rco-pnisagio É Emito \ lei que reor.anisou o Exercito ainda não está escoimada de duvidas quanto ;_, sua appüçaçãó. >Um caso entre outros: o dos.» vencimentos que competem aos offi- ciaes reformados que iservem na Intenden-» ria da Guerra... . O artigo da lei que se refere a esses of-i ficiacs é o 12 (lettra A): «Os of ficiacs reformados e honorários do) Exercito e da Armada terão direito ás vanta- gens dcsla lei, quando a serviço da Uniãoj no exercicio de funeções propriamente mi- . íares, perdendo, durante este período quáes-i quer vantagens até então recebidas a titulo de reforma, aposentadoria, jubilação ou pen-< são.i O primeiro mez de ordenado, depois de en'-» irar a lei em execução, foi pago na confor-i midade desse artigo, isto é, os funecionario*! tiveram <:as vantagens da lei». No mez. seguinte, porém, surgiu uma tíu-t i vida na Contabilidade: «alIegoU-sc, que a-_ ! funeções que os ofliciaes reformados exer-" [cem na Iníendencia não são «puramente mi-. | litares», e com esse presupposto foram ape»~ | nas concedidos os vencimentos da reforma.- Ora, essa interpretação não nos parece jus- ta. As funeções de que se trata não são senão militares, primeiramente porque ellàs não podem ser exercidas por civis. Quem' alguma vez. penetrou na Intcndencia Guerra sabe que grande responsabilidade pe. sa sobre esses of ficiacs, encarregados da f-_ar-> da de todo o material necessário ao Exér-T cito, fardamento, trem bellico, munições, étci E' a repartição fornecedora de tudo quanto é indispensável ás forças de terra. Os seüg depósitos são colossaes e a carga de cada official orça por cerca dc dez mil contos. Ahi se trabalha porfiadamcníe, ás vezes mesrriOi de noite, para o que se está installando luz electrica. Como r.uppôr civis essas funeções? Além do mais, a situação dos officiaes é muito precária e até humilhante. Mesmo corrt a gratificação, de 100 mil reis, consignada em uma cmertda ao. orçamento da Guerra, esses ofliciaes ficarão percebendo menos que psi guardas dos (lepOsilos, seus subalternos. Acreditamos piamente que, se estudar 'H raso, o Sr. ministro da Guerra se convencerá da injustiça que se .está praticando com esses Officiaes', 0 aiiío niü-la:1 ila Inglaterra líi Chile oénsiaiío pelo ministro da Guerra SANTIAGO, 20. - O ministro da Guerra. admoestou o addido militar da lnglaterrs major Phillips, por ter criticado as manobras* dirigidas por -ocie-ae--. allemáes, aos quaea attribue f.ns mercantis,- . '•<m-¦'•"¦'iM/km^uia ^-tH-i—I-A^ii-

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PROGRESSOS BELi.lCOS

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UMA "FITA" DliSFEITA

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Um trecho das officinas de fabricação dc projectis de grosso calibre doArsenal. Suspenso do guindaste, vê-ie um projeciil em preparo, próprio

para um canhão do "S. Paulo"•' Não lin muitos dias,- a propósito do or- [ fosse stipprir pela industria particular,* Oçamcnto da guerra, um -senhor deputado,por signa!' que militar, teve no Congressoesta piirasc—Esse Arsenal de Guerra quetem- a pretenção de fabricar projectis paraos nossos canhões...

Em assumptos militares, leigos como sn-mos, a phrase desse deputado trouxe-nosrecordações da phrase mais agitada .quetem tido á' Republica, .que foi a da revoltade 03.

Por essa oceasião, dizem, o governo seencontrou cm critica situação para forne-cer projectis aos canhões que "formavam ocelebre «circulo dc ferro-) dc baterias' inon-tadas nos morros da cidade.

A necessidade e a força de. vontade íi-zeràra príóüig-iòà. Como exemplo dá-se oíacto de terem sido feitos projectis cm cs-tabelccimentos particulares.

Alas os canhões daquelle tempo...Dahi a phrasb irônica que. nos levou a

buscar informações sobre o importante as-sumpto.

que tanto monta dizer — o estrangeiro —uma vez que a industria nacional é apenasno tocante, simples expressão gcographica,mas para os casos precários dc guerra,quando os bloqueios e outros recursos dogênero nos impedissem dc receber recursosbellicos de fora, e eíitao pudéssemos dis-pôr de urn núcleo industrial em material cpessoal para mohilisarmos a nossa pro-duçção dc guerra da mesma maneira quemobilisatnos arí nossas forças.. A' exposição de motivo.; então apresen-tada ao marechal Hermes, pejo generalPedro Ivo, respondeu o ministro de então,artilheiro technico também, iniciando amontagem do Arsenal, do qual damos hojeum dos seus aspectos internos.

Já se acha montada e cm condições dcfunecionar uma installação industrial accio-nada por energia hydràúlica, para o fabricode projectis especiaes, para artilharia dcgrosso e pequeno calibre, até 45 centime-tros, quando .até lá chegarmos. Releva no

Suggeriu-nos uma visita ao Arsenal de j tar que aciualmente o mais grosso calibre

GuerraLá estava no Arsenal o seu dífector, ge-

neral Pedro Ivo, ¦nettido entre livros e re-yislas estrangeiras sobre a arte da guerra.

Entramos no assumpto.O Sr. general levou-nos a ver o estabe-

lecimentp, e emquanto fazíamos a visita,S. Ex. gentilmente prestava-nos as informa-('õe:"

Foi uma surpresa, não pelo que ouvimos, | podados para serem carregados por

existente entre nós ¦'• dc 30 1/2, que é n daartilharia do «A-tinas» e do «S. Paulo».

Por meio de poderosas prensas, dasquaes as menores lôm a força de 300 to-neladais c a maior a de 950, se farão, pe-los m ais modernos processos de compres-são ou embutimento a' quente, os corposdos grandes «schrapnels;*, as granadas dcruptura inteira c meia, os projectis tor-

con-mas pelo que vimos.

. *»

São estas as informações que colhemos:guando ministro dá Guerra o Sr. maré-

clial Hermes da Fonseca o actual directordo Arsenal dc Guerra Sr. f-fchcr.il Pedro

cretos explosivos.Far-se-ão thmbem pelos mesmos prnees-

sos de compressão, por meio de motrizesespeciaes, os corpos, os berços c mais or-gãos para os reparos do canhão de tirorápidomodernas viacturs

outras peças componentes dasfie guerra outr'ora fei-

Ivo," dirigiu-se aquella alia ailtot-idade, c tas por meio dc cravações arrebitacs comfez-lhe ver quaes as condições precárias ciru o auxilio _!c' cantoneiraS c chapas de va-que se' áchav.V-.o primeiro c èiais importante rins secções.estabelecimento industria! de guerra e j A grande officina comprada pelo mnre-quaes as medidas que era preciso tomar clial Hermes, quando ministro da Guerra,para pol-o no devido pé, isto é, ao pontode poder fabricar, embora em pequena es-cala, artefactos de guerra, senão para osupprimento do nosso Exercito nas situa-

ções normaes dc paz, quando mais convi-nha para a economia administrativa, se

hoje em estado de funecionar no Arsenaldc Guerra da Ponta do Caju', é tão com-plcta cm apparelho:, para operações me-tallurgicas e para todas as manobras deordem mecânica que por si só é quasi umarsenal.

0 8r. Roíloíptio Miranda yae sei' ban-

ijueíáads para le;1 a sua plataformaS. PAULO, 20. (Agencia Americana) —

Os amigos politicos do Dr. Ródolpho Mi-rancla, candidato á presidência do Estado,

pretendem offerecer-lhe no dia 5 do proxi-mo mez. de jaheird, ii m grande banquete.Por essa oceasião o Dr. Ródolpho Miranda,lera a sua plataforma.

Ainda não foram siippi'i-msíSas as quarentenas naArg-enjina

BUENOS AIRES, 20. (Agencia America-na)-O Sr. Saenz Pena, .não assignou rodecreto supprimindo as quarentenas. Crê-se que o referido decreto será assignadohoje,

_-fln3 sifi_a_f_aBB-ÇT

ft p.e en Buenos UnsOs feríõfis* wÊmm cem o iliiAi

tio kfnfir*'¦

BUENOS AIRES, 20. — Hoje haverá novaconferência pntiy p ministro do Interior e

] cs delegados 'dos machinistas das estradasdc ferro, afim dc se resolver a terminaçãoda «greve».

As outras classes operárias continuam amanter-se ^a attitude.

Pediram-nos que intercedêssemos junto aonosso collaborador Luiz Fagundes para queelle publicasse mais algumas notas'sobre í>«Manual do Cavados, que aliás já está emprovas. O nosso collaborador attendeu, (?n-viando-nos os seguintes dados; eil-os:

Dr. Pedro de ToledoO Ministério da Agricultura como o indica

o seu próprio nonife1, é aquelle onde a cava-ção produz as melhores resultados. Agora,porém, já alli ha pouco por cavar; pinüanão foram entupidos os buracos abertos emtempos que não vão longe.

Em todo o raso ahi vão algumas indicaçõesque podem ser úteis aos candidatos a qual-quer cousa na Praia Vermelha.

Esse candidato deve em primeiro logar selembrar de que o Dr. Pedro dc Toledo 5é ógrão nncstTc da Mnçoiinria Paulista. Umcumprimento! maçonico é, póls, sempre umaboa [apresentação para S: Ex. Um cumpri-mento [maçonico e um <: pistolão» do Dr.Gama Cerqucira, medico em S. Paulo, ecunhado do S. Ex. c quasi fulminante. Quemnão puder arranjar o Dr. Gama Cerqucira ape-gué-sc ao Dr. José Carlos Rodrigues, quetem o mesmo valor, e sem o saber. O Dr.José Carlos Rodrigues tem ainda a vantagemde estar «virgem».'

São «pistoíões» de Ja classe para o Dr.Toledo: o coronel Joaquim Ignacio, seu coin-panheiro em Itararé, os deputados FonsecaHermes, Bueno de Paiva c Christino Cruz,este relator do orçamento da Agricultura;o Dr. Lauro Sodré, grão-mestre da Maço-caria do Brasil e o coronel Bento Bicudo."

O Dr. Ródolpho Miranda e os seus compa-nliciros do directorio do P. R. C. de SãoPaulo já valeram mais do que valem.

Pistoíões ide 2-> classe: p Dr. Leonel ideRezende consultor jurídico no Ministérioie o Dr. Gama Cerqucira, official dc gabinete.Lie .'i:' classe: o deputado José Bonifácioquando acompanhado por seu primo o de-putado Antônio Carlos, o Sr. Mario Carneiro,que iá não vale tanto como no tempo do Sr.Ródolpho, finas ainda vale alguma cousa ealguns -pfficiaes de gabinete.

Entre estes, porem, é preciso exceptuaro Dr. Sérgio de Carvalho que pensa ter umgrande valor, mas que chega a ser ás vezes,contraproducente.

Ha alguns bons cpistolo.es» em S. Paulo,qúè'-0'cavadòr intelligente deve procurar co-nliccer,

Dr. Rivadavia CorrêaO primeiro «pistolão» para o Dr. Rivadavia

Corrêa é naturalmente o marechal (Hermes.Quasi tanto como o marechal é o senadorPinheiro .Machado. E logo após o senadorPinheiro vêm os Drs. Carlos Barbosa e Bor-ges de Medeiros. O Dr. Rivadavia é, como sevê, um ministro idisciplinadamentc: politico.

neutro, e íóra ainda da politica, ha aindaos seguintes episfolôes» para o ministro dalustica: conde Modesto Leal, commendadorJosé

"Leal, Dr. Joaquim Càtramby, Dr. I.eo-

ni Ramos, Dr. Nilo Peçanha, deputado Car-tièr, Dr. Ângelo Pinheiro, Dr. Ródolpho Mi-randa, isenador Francisco Sá e Di*. Floresda Cunha.

Ha muito por onde escolher.«Pistoíões» contraproducentes: o Senador

C:\r.siano do Nascimento e o deputado JoséCarlos de Carvalho. Os ofliciaes de gabinete,a não ser o coronel Cruz Sobrinho, pouco va-lem.

General Menna Barreto

As cavações 2 Ministério da Guerra sãogeralmente" -niiliarci. assim, pois, é naturalque os melhores «pistoíões» sejam militares.'

O general Dantas Barreto é, actualmente,magnífico. O general Vespasiano também.Uni pouco menos os geheraes Caetano deFaria e Õlympio da Fonseca.

O coronel Clodoaldo o que quizer consegue.O tenente Mario Hermes é fulminante.

Entre ps ministros, os melhores são osDrs. J. j. Seabra c Rivadavia Corrêa. Dosofliciaes de gabinete os novos valem algumacousa; os antigos, os que ficaram do generalDantas Barreto não valem nada. Entre aquel-!cs, cumpre salientar o capitão Pedro MennaBarreto, que arranja do titio tudo quantoquer.

«Pistoíões» para uso dos civilisías: o ge-neral Sebastião Bandeira c o deputado RetroMoacyr.

O general Pinheiro Machado era, até hapouco, fulminante; raas, por motivos que nãovêm ao caso,, já não dá fogo com tanta facili-dade.

O almirante Leão

O almirante Leão, ministro tia Marinha,é um enigma para os cavaddres. £' o terrenomais safaro do governo. O único empenhode valor decisivo que se conhece para S.Ex. 'é- o Sr. almirante Guillobel. Os outrossão relativos. Dos ofliciaes de gabinete o quetem melhores elementos é o capüão-tenentcHugo Mariz. O capitão-tenente Amaral étambém -magnífico.

Com o ministro da Marinha deve o cava-,dor ir ás apalpadelas, experimentando o valorora de um, ora de outro empenho. Só as-sim poderá conseguir alguma cousa.

18 relagSes eiste oOie e o M oeiipioRi-se

SANTIAGO, 20. — Nestes últimos tíiasas relações com o Peru soffreram compli-cações,' ignorando-se, porém, a verdadeiracausa, #

A chuva providencial 'que segunda-feiraá tarde cahiu sobre a cidade, veiu apagartalvez o rastilho de uma agitação popular,em que poderia degenerar a indignação pu-blica motivada pelo desastre da rua Carne-rino. A paciência de toda a gente, de toda apopulação do Rio de Janeiro em supportar aanarchia policial, principalmente no que con-cerne nos desmandos da Guarda Civil e aodescaso da Inspectoria de Vehiculos —sié que ainda existe alguma cousa com es-te nome — já está esgotada.

Não ha tira dia cm que os jornaes não tra-gam um rosário dc queixas contra a Guar-da Civil; ora 6 um guarda donjuanescoque se serve da íarda e da sua autoridadepara conquistar amores baratos, depois \ éum outro que se embriaga e. entra a provo-car desordens, mesmo nas ruas pacatas etranquillas. Pelo que dizem todos os diasos jornaes, ha na Guarda Civil elementostão perniciosos que até caftens e ladrõestêm sido franca c nominalmente aponta-dos.

Quanto ás arbitrariedades commcliidas pe-los guardas, o abuso que elles fazem- do«casse-tête», a esses já nem- quasi as folhasse referem; mas toda a fecnte os assiste qua-si diariamente nas ruas da cidade.

Depois que fizeram1 da Guarda Civil, en-costo de protegidos e afilhados dos poiiti-cos, uma corporação de onde se tiram osguarda-costas dos figurões do dia, uma sue-cursai da policia secreta, os clem.ntos bonsque lá havia e que faziam delia uma cor-poração que dourava a nossa civilisação,foram dcsapparecendo para formarem hojeuma apagada minoria.

Actualmente si houvesse no Rio uma es-tatistica seria das causas dos pequenos con-flictos, desses conflictos dc rua que bro-tam1 nas grandes capitães, ver-se-ia que emgrande parle elles são aqui motivados pelainapíidão, ou o que é ainda pcior pela pro-vocação dos guardas civis, incumbidos damanutenção da ordem. Mais dc uma vez setem visto mesmo esta cousa que lia an-nos atraz parecia incrível — soldados' dapolicia militar procurando acalmar agita-ções provocadas pela insolencia de guar-das civis. Quanto :í Inspectoria de Vc-hiculos é isso que todo o -mundo vê; os dc-sasíres de automóveis repetindo-se com umainsistência assustadora acima de todas asprevisões, sem que apparcça uma medida,uma providencia tendente a diminuil-os.

Os automóveis avançam pelas ruas cm cor-ridas diabólicas, assustando, atropellando ematando, sem que os culpados sejam puni-dos ou ao menos presos.

E uma ou outra vez, como, quando nocaso da rua Camerino, a indignação publi-ca ijmpede a fuga do culpado, sabe-se dcantemão que das garras da policia arran-cal-o-ão a influencia e os pedidos a quesão tão submissas as autoridades que super-intendem o serviço dc vehiculos.

E' por isso que a paciência popular estáse esgotando. Ella já nem acredita mais naesperança que lhe davam- de que este esta-do dc cousas 'melhoraria com a tão esperadareforma da Policia. Por que, si em geral asnossas reformas antes peioram que melíio-ram? Porq.ye, si o remédio está não nos re-gulamenfos, mas nos homens, e estes con-tinuarão nos seus postos e posições?

O TERRENO VOLTA AO SEU LEGITIMO DONOtaacsig iaaa_Aswa*-|8-grtjts» tta_aagga»a» ÃWM->^M>»UKUk---->-*-.--avi>'w*ni'> i m

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Lwiinr»-iTr*f-">^*-—--—BM * | - ir ."¦¦•". 'iif r . i .--iilini ****•— ¦ ¦ üjE ?N

Neste terreno haola, afê hontem, uma taholeta com o letlreiro: "Escola

Modelo Serzedello Corrêa"

Desci- que Tol resolvido pela Prefeiturasubstituir o antigo calçamento do Bouievard28 de Setembro pelo lençol de asphalto queactualmente o reveste, decidiram os mofa-dores de Villa Isabel fundar uma associaçãoencarregada de promover p embellezamcntodo bairro.

Era a febre do progresso que invadia ,rjshabitantes da localidade tanto tempo esque-cida pela DUimicipalidade, que desde logopensaram em transformar o ex-horrivel bairrocm urn novo Botafogo.

Dentre os melhoramentos que ficaram re-solvidos na peiedade j-ecem-fundada pedirao prefeito, figuravam « edificação de umaescola modeio, aspiração antiga de uma proífessòra protegida, quê, por esse meio, veriaos seus vencimentos augmentados pela suapromoção á directora.

Uma vez resolvido o caso, uma commissaofoi-se entendei* com o prefeito, Dr. SerzedelloCorrêa, que •não poz obstáculos á pret-yj-ção dos [moradores de Villa Isabel.

Era muito justo p pedido ic até S. Ex.já tinha pensado cm irealisar esse molhCM-mento.

Que a sociedade lescolliesse um terrenoadequado á edificação cm projecto, c, em"tres

tempos, o monumental edificio peria cr-guido.

Encantada cem as predisposições do Exe-cutivo Ãlunicipal, a commissao escolheu umamplo terreno, situado no Bouievard 28 dcSetembro, dando conta da sua missão ao Dr.Serzedello Corrêa.

Poucos dias após, desbaslado o -íaliagalque cobria o terreno, ao som festivo dc umabanda de (musica, foi isoleinnemente lança-cada a pedra fundamental da futura escola.

Uma centenas dc meninas das escolas muniVcipaes, sob a chefia da senhora do Dr. Am-toniiio Ferrari, cantou bymnos patrióticos noterreno embandéirado, onde. vários oradores

se fizeram' ouvir íeiiT -aitcJa-JoC- ííoYdiaieS 88|grande homem que impulsionava a íns$rr$cção, creando novos grupos escolares.

O Sr. Serzedello chorou commovido,, Piem seguida, com a mão tremula e o pasfelincerto, collocou a primeira pá de cimente»na pedra fundamental que encerrava a actHda fundação ida escola, que tinha Q feeiinome.

A inauguração,- porem', foi unia _fIta-_ |CMclusivamente.

O terreno mão tinha sido adquirido peft,municipalidade, e desde então nunca Wa-fse ouviu fallar na tal csola.

O capim tornou a crescer e Ida brilhániffesta só restava no terreno uma -taboletáídesbotada pelo tempo, onde se liam as pií-ilavras «ESCOLA MODELO SERZEDELLCfCORRÊA».

Como um symbolo perverso, foi solto íi'Òcapínzal um cavallo magro, que alli se -depíliciou durante muito tempo, chegando ptija arranjar alguma adiposidade.

_ E quem passasse nos bondes Üa Ligíiltinha oceasião de admirar o quadro jpiftoriresçò que acima descrevemos.

Afinal, cançado dc esperar pelos cobreie. farto de questionar com a Prefeitura, u»proprietário do terreno resolveu se entendeucom o general Bento Ribeiro, pedindo-lhe quemandasse de lá retirar o trambolho que no)tal dia festivo, foi tão solcmnemente enterrad, _nos seus domínios.

Assim se fez ante-hontem. •Uma turma de. trabalhadores, isiipeririterídl-

dos pelo Sr. Drummond desenterrou a pe-dra fundamental, derrubou alguns marcos da'cantaria que a assignalavaiw c o infeliz pro>

i priefarió entrou na posse do seu terreno.| Está lassim desfeita a <;íita:> do Sr. San>i zedello.I Ej a pedra fundamental, as moedas, os jOfl»'jiaes, a acta... para onde irão?

AS MBSTIfflAS SÍO H-UGÍSIEM

Discú-e-se na Argentina aiii.porlaçao do assiic-ar

BUENOS AIRES, 20 —«La Nacíoii», oc-cupando-se do jirojecto cobre os assucares,que está em discussão no Congresso, acon-selha que se reduzam de 33 o/o os direitossobre os assucares estrangeiro.-.

& oonftisnação ão concwso

TODA A BESTE PODE G09GOBREBTão simples como é, o concurso -dierío

pela «A NÔ1TE\ é fácil concorrer, habilitanl-do-se, assim, cada um para obter o admirávelinstrumento, que é c piano «Angelus», jof-ícrecido á A NOITE pela casa «A Rabeca dcouro- .

Com as Icilras publicadas diariamente pelaA NOITE, numtolal dc 48, o conctirrehle deveformar uma phrase composta de 15 palavrase que já está em nosso poder.

Não ha, como se vê, complicações; devehaver apenas, por paric do publico, um poti-co de paciência para descobrir a phrase ma-giea que dá o piano «Angelus» a quem a des-cobrir.

A lettra dz 'ridj\ é a seguinte ::

!s iiis 1 II fill

h Sà-Lüa yePifielha Mi(íiÉeifepaFaesfeÉ!e3i[!F0.s

BUENOS AIRES, 20-A Sociedade Meia-Lua Vermelha, enviou para Constantinopla

j importantes sommas destinadas aos feridas! e ás famiiias dos mortos na guerra con-j tra os Italianos.

D kAngelus» que A NOITE offercce aosseus leitores é, de todos os instrumentosmecânicos, o mais artístico, o. melhor, omais perfeito. O seu valor real t- ile...1 -5008.00.0.

O - An-relus-'. que será disputado nelosleitores d'A NOITE, foi-nos offerecidu pe-Io arrojado industrial e commcrciante Sr:Alfredo tios Santos Couceiro, proprietárioda conhecida Casa de musicas e instrumentosmtisicaes «A Rabeca de Ouro», estabelecido

I á rua da Carioca n. 63.O Sr. Alfredo dos Santos Couceiro é,

! entre nós, o único representante dò «Atige-I lus», com S;*! notas dc musica.: O 'Angelus- a ser disputado pelo con-'curso d'A NOITE é acompanhado por mais| 25 musicas, fabrico da casa <. A Rabeca deOuro -. rio valor de 125.000.

Assim o < Angelus • e as musicas repre-sentáitt um prêmio no valor de l :623$Q00.

Os serviços .o Cães do PorioDando parecer sobre as emendas offcro-

cidas ao orçamento da receita, a própriaconunissão dc finanças patenteou a impôs-sibilidade material em que se encontrava pa-ra estudar as alterações propostas. A mui-tas dellas. a commissao oppoz condemnaçãocm quatro ou cinco palavras: «A commissaonão .pode acceitar a emendas.E prompto:

1 a emenda foi rejeitada. Ou e ntão. para osi casos contrários: «A commissao acceita:. Eprompto: a emenda foi acceita.

Os que defendem até ao excesso a neces-sidade de serem votados os orçamentos pe-Io Congresso, têm1 nesses factos, que se re-produzem todos os annos, n medida do quepraticamente vale essa formalidade. Os or-çamêntos votados são quasi os que. os mi-nistrós enviam ao poder legislativo. Os pa-receres da commissao dc finanças são cia-boiados de accordo com a vontade do po-der executivo, estabelecida em suecessivasconferências. O que o Conr-rcsso faz é tãosomente homologar as decisões do governo,em irhatèria dc finanças, como em econo-mia, como ern politica.

Qi\c vaíem, por exemplo, todo o porfiadotrabalho do Sr. Luiz. Adolpho, Honorio Qur-sei e outros sobre o serviço do Cães do Por-to? Nada, absolutamente nada. Os vehe-mentes discursos pronunciado:*, ns longasc lexliaustivãs demonstrações de. que esseserviço não corresponde de modo algumás necessidades qtie determinaram1 a sua eus-tosissima crêffçãoi antes se está tornandocm mais tini .rçpeciihq ao desenvolvimentode nosso commercio. todo esse árduo tra-ballio foi inteiramente mulo. Com uma pen-

VENCIMENTOS MILITARES

nada a co-imissão fulminou emenatitão vehemèiitètrtenie defendidas e a Cam.iravotou cejratnshtd tudo quanto a conimissãbquiz.

Não queremos saber a quem calie, em defi-nitiva, a rdsppnsabi 1 idsíilé üe tal situarão,si á commissao de finanças, si á Câmara,si ao governo. O que itão se pode deixarde (verificar é que essa historia dc o..-.:-

' mentos <• afitiál uma das muitas fic;-úes' do .p.o;so fiçtiei.ò recimen democrático. O

! maiv. é rbctòríca.I

Uma interpretado errada ila leiè rco-pnisagio É Emito\ lei que reor.anisou o Exercito ainda

não está escoimada de duvidas quanto ;_,sua appüçaçãó. >Um caso entre outros: odos.» vencimentos que competem aos offi-ciaes reformados que iservem na Intenden-»ria da Guerra. .. .

O artigo da lei que se refere a esses of-ificiacs é o 12 (lettra A):

«Os of ficiacs reformados e honorários do)Exercito e da Armada terão direito ás vanta-gens dcsla lei, quando a serviço da Uniãojno exercicio de funeções propriamente mi-. íares, perdendo, durante este período quáes-iquer vantagens até então recebidas a titulode reforma, aposentadoria, jubilação ou pen-<são. i

O primeiro mez de ordenado, depois de en'-»irar a lei em execução, foi pago na confor-imidade desse artigo, isto é, os funecionario*!tiveram <:as vantagens da lei».

No mez. seguinte, porém, surgiu uma tíu-ti vida na Contabilidade: «alIegoU-sc, que a-_! funeções que os ofliciaes reformados exer-"[cem na Iníendencia não são «puramente mi-.| litares», e com esse presupposto foram ape»~| nas concedidos os vencimentos da reforma.-

Ora, essa interpretação não nos parece jus-ta. As funeções de que se trata não sãosenão militares, primeiramente porque ellàsnão podem ser exercidas por civis. Quem'já alguma vez. penetrou na Intcndencia d«Guerra sabe que grande responsabilidade pe.sa sobre esses of ficiacs, encarregados da f-_ar->da de todo o material necessário ao Exér-Tcito, fardamento, trem bellico, munições, étciE' a repartição fornecedora de tudo quantoé indispensável ás forças de terra. Os seügdepósitos são colossaes e a carga de cadaofficial orça por cerca dc dez mil contos. Ahise trabalha porfiadamcníe, ás vezes mesrriOide noite, para o que se está installando luzelectrica. Como r.uppôr civis essas funeções?

Além do mais, a situação dos officiaes émuito precária e até humilhante. Mesmo corrta gratificação, de 100 mil reis, consignada emuma cmertda ao. orçamento da Guerra, essesofliciaes ficarão percebendo menos que psiguardas dos (lepOsilos, seus subalternos.

Acreditamos piamente que, se estudar 'Hraso, o Sr. ministro da Guerra se convenceráda injustiça que se .está praticando com essesOfficiaes',

0 aiiío niü-la:1 ila Inglaterra líi Chileoénsiaiío pelo ministro da Guerra

SANTIAGO, 20. - O ministro da Guerra.admoestou o addido militar da lnglaterrsmajor Phillips, por ter criticado as manobras*dirigidas por -ocie-ae--. allemáes, aos quaeaattribue f.ns mercantis,-

. '•<m-¦'•"¦'iM/km^uia^-tH-i—I-A^ii-

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_.' A NOITE - Cuarti.-te.ra 20 de .Dezembro de lõlln—^nwwÉMMBmnw ________¦ — iln'. ¦. mu mu ¦ _l V. .Sv S

COS 0

Ao que parece, as combinações até agonifeitas sobre a politica do Districto -"Federaiforam em grande parte modiifcadas. E' a.-(.im que se tornou muito mais viável e pro-vavel a (tleição para senador do Sr. AlcindoGuanabara, que desiste do seu intento de.bandonar a politica. *r '_-_ * *

O escândalo hontem oceorrido enlre os.'Srs, PãúloideFrontine João de.Siqueira vêíupôr.em foco a colossal bolsa que se esta-ifceleceu na Central com as concessões dekilometros de prolongamentos a construir.Os ratnaès üe Angra è Mangaratiba, de Ita--Urussá, Montes Claros e outros têm sidolargamente distribuídos pelos protegidos.

f~ Mas então, perguntará algum leitor in-penuo, nesta terra se concede a construcçãode estradas de ferro a particulares?— E' perfeitamente exacto.

Gs kilometros dos prolongamentos sãob grande negocio da época. Quem fôr bemapadrinhado ao (,Sn. director da Central obte-rá a concessão cie um, dous ou mais ki-lometros. Não custa um vintém essa con-cessão, não depende dé nenhuma forma-lidade: basta o «pistolão».

Uma vez de posse da concessão, é sóVendei-a a empreiteiros, que pagam á ra-zão de oito ou dez contos o kilometro.E' um- dinheiro que entra sem esforçoalgum, sem nenhum trabalho. Ha mesmona Central, ao que se diz, quem se incumbatio negocio. Mas, quando não haja, haCá fora innumeros e fáceis compradores.

Até senhoras têm obtido concessões etealisad(oi exce!lentes negócios. Para se per-ceber em aue escala foi explorada essa mi-na basta dizer que de um dos ramaes, otíe Itacurjissá, considerado melhor, o Sr.Frontin teve de limitar as concessões a umkilometro para cada candidato e mesmo as-6im já ha tempo não ha delle um kilo-metro a conceder.

Ha, entretanto, de outros — e aqui ficapsíe aviso aos «cavadoresa... que ainda detal-não souberem.

."* .O «Diário de Noticias,:, da Bahia, publicou

po dia 6 do corrente o seguinte:«Devido aos esforços da nossa «reporta-

(em», conseguimos obter importante tre-cho do telegramma transmittido pelo Sr. ge-íieral Sotero de Menezes ao Sr. ministro ciaGuerra, o qual se refere directam.nte aogr. Dr. governador deste Estado:

«... cohibido como se,aclia tle reduzir a ci-flade a pé de guerra, como aconteceu no seureconhecimento em 1QOS. 'as

embocadurasidas ruas oecupadas por fortes piquetes em-balados, cercado o edifício da Câmara p.rnumerosa forca policial e capangas assala-riados, prôhibida a entrada da maioria doCongresso em verdadeiro regimen de guerra,entretanto arroga-se amante da ordem, cii-atendo não pactuar com violências e escan-idalos, qualquer que fosse a sua procedência,esquecendo-se c-ue o seu reconhecimento econseqüente posse antecederam lamentáveis.•iolencias e escândalos nunca vistos atéfetitão.»

À EPIDEMIA SUÍCIDA

llIliSffl-OA SAM-i-âO Aii^un.tiu

SPlilf§__j!8_Éi_.a

íliliiâm ínipí-Stlin.

"Os -máos - exemplo, -são-aqui- sempre _.Ruídos, demonstrando a fraqueza da nos-

sa raça e a predisposição do nosso espiritopara imitar todas as fraquezas humanas.

Em nossa edição de hontem "noticiámosque uma senhoriía pezarosa pela mortede sua mãe, tentou suicidar-se ciando doustiros no peito.

Com menos de 2-1 horas de intervalloo condemnado procedim.iito cia desvaira- pr£;tüda moça, foi seguido por outra. D. Emilia v"'Campos da Silva, de 22 annos de edade,viuva de Mario Corrêa da Silva, que sesuicidou em 30 de setembro ultimo, pozremate á sua existência.

impressionada com o procedimento dasenhorita Jesus, D. Emilia imitou-a, inge-rindo esta madrugada, á uma hora, grandequantidade de arsênico,

Depois deitou-se e quando foi procuradapor diversas pessoas da família attrahidaspelos seus gritos, a- suicida declarou quesentia fortes eólicas mas que essas já esta-vam passando.'

Cerca de 3 horas da madrugada, semdar teníps* a qualquer soccorrqr, a infeliz se-nhora soltava gritos lancinantes, vindo amorrer pouco depois.

A suicida deixa dous filhos menores, um'de,'. 5 e i-utro. 0p 7 annos.

A policia do! Io districto tomou conheci-mento do: facto.

O Exmo. Sr. Ministro BARÃO DO RIOBRANCO autorisou o uso ds seu illustrenome e retraio para distinguir os melhorescharutos do Rio Grande do Sul, que são osda Fabrica .4 U.eíniÇií.

_Ia.--ÊBf._ de e_-E'_-.,__¦ S.ii.tliSem deposito: Casa Standard

E. N. de Bellas ArtesESPOSIÇÃO DOS Tf.BA_.HOS

ESCOLARESInaugurou-se, hoje á 1 hora da tarde,

esta exposição composta de trabalhos depintura, esculptura, architectura, gravura, eaulas de desenho.

l-0._BO._S F_IAM.___.ES"CHEZ JAGQÜIN"

em ricas caixas de fantasia e avulsoARTIGOS Pi_ PRESEHTES 00 ÍTAL

encontram-se na casa~_____*0 PONTOHE-VM . .%..n___ C._..«J.. í_8

Telephone _.>7.'í | fcdificio d'0 Paiz

.BUENOS ?_].__, 2. '(Araeflcaa

Office).'-Telegrapham de Formosa:

«Noticias aqui recebidas de Villa dei Pilar,onde está jnstallado o governo provisóriorevolucionário do Paraguav, dizem eme o di-rcctorlo revolucionário' IV. publicar uma de-claraçao, na qual protesta contra o em pres-limo que d governo do presidente LiberatòRojas coniracíou com o Dr. Vicente de Ouro

. no valor de uni mi!li_o* .stciüuo. Odirectoriu declara que não reconhece a vali-dade desse empréstimo, visto que o Con;-gresso delle não tomou conhecimento, iienio governo podia, constituci.onalmente, fazel-osem primeiro ter a autorÍ6ação do PoderLegislativo. Accrescenta ainda o directorioque o presidente Rojas, para fazer o einpres-limo com o sindicato anglo-brasileiro, com-prometteu a independência nacional»

BUENOS AIRES, 20 (American Office) -Telegrapham de- Villa V -i para Resistem-cia, na província cie Co.i.entes:

«As autoridades locaes, (Villa Morra per-(er.ee ao Paraguav) maltrataram barbara men-te um cidadão argentino, empregado nos ser-viços cio campo. Os argentinos aqui resi-dentes pedem providencias ao governo deBuenos Aires.»

— De Formosa mandam dizer para a «Prenrsa»:

«Noticias aqui recebidas de Villa clc-l Pilarinformam terem chegado alli 46 revolucio,-narios paraguayos, que estavam asvlados emvarias legações estrangeiras em Assumpção.Esses refugiados politicos vieram a bordo denavios de guerra argentinos, porque os na-vios brasileiros ,se recusaram a recebei-os»

ASSUMPÇAO, 20. (Agencia Americana). 1_.tá sendo muito çom.mentada a longa perma-nencia da esquadrilha brasileira neste portoem vez de seguir para o fio Apa, na frontei-ra do norte, onde a sua presença seria maisnecessária, por causa dos distúrbios que allise tem dado.

ASSUMPÇAO, 20. - Foi nomeado ministrodo Exterior, o Sr.Antolini Rela.

Está sendo lorganisado um «comitê:), queserá composto de paraguayos, .actualmenteno estrangeiro, para negociar a paz.

BUENOS AIRrZS, 20. - O jornal «La Ra-zon», diz que . muito possivel a vinda aesta capital do ministro argentino em Assurf-pção, a chamado do governo. O motivo destaviagem seria a necessidade dc afastaí-o da-quella legaçâo por causa da sua intervençãona politica paraguaya.

Uma ppisâa

mMwmm\%mmwmmPor ordem do chefe do Estado Maior da

Armada, foi hoje preso e recolhido d Ilhadas Cobras, o ex-cabo do Corpo de Mari-nheiros Nacionaes, Qregorio do Nascimento.

O ex-cabo Oregorio cpmmaiidou o coura-çado 'Deodoro::, durante a revolta dos ma-rinheiros.

Depois da amnistia, o cabo Oregorio tevpbaixa, e por intermédio, dizem, do pro-nrio Sr. presidente da Republica a quemfoi pessoal e humildemente sc apresentar,obteve vários empregos, o ultimo dos qua.esfoi ,o de agente de policia.

Nesse caracter elle acompanhou o Sr. ma-rechal Hermes á Bahia e ainda ultimamenteera sempre visto no Palácio do Cattete.

Agora apparece a noticia da sua prisão,como pronunciado no conselho rie invés-tigação a que foi submettido, em virtudeda revolta do Batalhão Naval.

Mas, como poderia ter respondido a con-selho de investigação quem já é paizanoha tnais de um anno?

E porque só agora descobriram a cum-plicidade do cabo Gregório na revolta doBatalhão Naval?

Não; decididamente esta prisão tem ai-gum outro motivo que não o que veiti apublico.

j^BS!_--BBBB8fi-fi5Sfii!^^

PÉflíIliiíl «Ã ®&lUy_ wmk mi mm mm mundana

QPP8SIOA0 ====_=__=i

'.:•-'¦•¦ AWM!VER;>AR.fOS

.alta de vigor? Som.V.ose liquida f__.u;,-„osa.

.TÍa-!aÍMa • Szsiit.ii. Sem depositoentregam-se só na Capital

_ Ha dias, A NOITE fez um inquérito sobre asituação dos clubs carnavalescos. São taesas condições desses clubs, que a popula-ção carioca está ameaçada de não ver, fiopróximo Carnaval, ps magníficos prestifosa que se acostumou.

Ora, a questão é, para o Rio, das maissérias. Que se paguem muitos impostos, vá;que a vida seja difficil, vá também; mas,que, além de tudo, não se tenha Carnaval -é que é demais. Convencido disso, o Sr. depu-tado Irineu Machado apresentou umaemenda, autorisando o governo a despenderaté cem contos de réis com o Carnaval.

Era perfeitamente justo em um paiz emque se esbanja dinheiro, não ás centenas,mas aos milhares de contos.

Essa emenda, entretanto, está perigando,ao que nos consta, porque se lhe oppoea bancada mineira, á qual pertencem mem-bros da Commissão de Finanças.

Não cremos, entretanto, que essa oppo-sição tenha êxito. Os deputados mineiros nãohão de querer privar a população carioca doseu mais amado divertimento.

Fazem annos hoje:O Sr. José Maria de Aqv.ino; a senhorita

Ameba Saldanha Chevalier, ;ilha do Sr.Ep.i-.'•¦¦ Jorge Chevalier, da praça destalio ca-Pitai; o capitão Henrique Milhomens; oSr. Leoncio Braga; e a senhorita Ané.iaBahiense.

—-Ò noslio Brjssac

1B_ í* X C__ Kl __ JKS ST A Bi.Clubs: CASA STANDARD.

io collega de imprensa Sr. Ju-faz hoje annos.-faz hoje annos o Sr. Tancredo Flore ,funecionario da Prefeitura Municipal

CASAMENTOS

Contrariaram casamento Mlle.Aida And.*.cie Leite e o Sr. Olavo Pezoli Braga, func-cionano dos Correios do Estado do RioRECEPÇÕES *Mme. Álvaro Maia suspendeu as re.cepções da actual estação.

BAILES

Para Perto Alegre sahiu hoje o pa^u-t;«Itai".iba».

A _Nr.T___._r_ GXI G_A.fl§í*__-, gar. ...n,can tasís.a parte.

r. Flores dâ Gunli2 espanca um carroceiro

*©$í__>-i até íi de ___embroMachinas de escrever S.MITH

A 1IEY0LÜCA0' AMARELLA,.; í;<—_

l Mcriai-liia tu Republica ?Ferido por laV

O guarda nocturno,Carlos Francisco Coe-lho quando rondava a rua Capitulino, noRocha,- foi' victima de tres desordeiros.

Estavam elles. oceultos eni urn-capin-zal eíio verem o guarda alyejaranj*no na mãopsquerda.

O. guarda queixou-se á policia do 18"felistricto.

luiiialo- %l! n,iVa, !i Cl.ur.itos doKio lirande do Sul.

ji fl DELÍRIO DO ENB-.0SSA_.ENTO

8 !f. 6!i_iia liifi HSisi 1110

fi imraiu k íàt[ Vivemos mim paiz ideal.

Em toda a parte do mundo os governos_qi(ilibratn-se com as òpposiç.es. O povoé geralmente opposicionista. Os mais bri-lhantes governtjs podem almejar, (juandomuito, a justiça dos seus contemporâneos.

_ Entre nós já não suecede assim. As ojjpo-6iç'ões passam magnificám.entè para o go-verno e o povo delira de enthusiasmo,_ cada novo anno de periodo governativoque passa!

Foi assim com o Sr. presidente da Repu-blica'. E' assim com o Sr. presidente dotstado do Rio.

Para commemorar o seu governo Nicthe-roy feliz Já organisou um"programma dleíestas, a realisarem-se em 31 do corrente.

Esse programnia é o seguinte:fi) Missa em acção de graças ás 10 horas,

na çathedral;b) Entrega em palácio ao Sr. Oliveira

Botelho de uni bronze que symbolise aJealdade; ,.'

c) Concertos de bandas de musica napraia de Icarahy e parque de S. Bento;

d) Vulcões nos morros de S. Lourenço,ü-rmação, Tiradentes e Cavallãoj

e) Espectaculo de gala no theatro JoãoCaetano;f) Fogo no mar e passeio veneziano.Feliz povo! Terra feliz!

LONDRES, 20. — Telegramm-as de Shangaiinfórmafn' qtit oi cônsules de varias potênciasdirigiiarn-sé a:os delegadu.; dn Conferênciada Pa/, alli reunidos, comiiiunicarido-llies que.o.s seus respectivo, governos, émboK nãotivessem o propósito cíe intervir nas negocia-çõt-s cia paz, lhes recoiiimeiidavain que che-ga.sem'a um nccôrdo sem perda de tempo.

Accrescenta e.sè telegramma que üe ia-zem grandes esforços para s. obler que oSr. wertinhaW, que representa os republij-canos na Coníerencia, acceite o regimen daMonarchia constitucional,

O Sr. V. ertinhang declarou que não pôdeproceder contra a vontade dos seus manda-larios, sem que primeiro as assembléas pra-vinciaes mudem de opinião e não insistamna immediata proclamação da Republica.

Club» tle nia.binai. Sni.tliPosse immediata por 20_*.oü

Loteria Federal..(-O ron.oH para o Natal

BILHETES INTEIROS, actualmente só naFeliz Casa da E_pera;*.ea

— Bbb dc* f l-oatpa 39 s 41 —

A crise ministerial da Aroeirtin

A.TORRB_lFffl97--OUVIDOR-99

Continua a sua grande-ven-da com 20 «1. de abatimentoreal em todos os artigos.

0 iliiiin ii Ipituliüi'- iillvepúii _.i iííd m collega

BUENOS AIRES, 20. - O Sr. EleodoroLobos,, ministro d;j Agricultura, renunciou ?pasta. A causa dessa renuncia foi a diveu-gencia existente enlre o Sr. Lobos e o seucollega. das Obras Publicas, Sr. Ramos Mcjia,sobre a venda de terras nas colônias do sul,para custear a construcção dc estradas deferro na Patagônia.

Submettido o eonfliclo á opinião 'do Sr,Saenz Pena, presidente da Republica, estet-pinou a favor do Sr. Ramos Mejia. Considerando-se desaulorado o Sr. Eleodoro Lo-bos apresentou a sua renuncia.

O caso tem sido muito commentado.

Dentre os estabelecimentos que temos,um que mais se distingue é o POPULARBAZAR FRANCEZ, casa fundada ha 18 an-nos.

Hoje, devido ao seu grande desenvolvi-mento está transformado cm sociedadeanonyma com maior capital, afim de faze-rem as compras cm melhores condições edar maior desenvolvimento ao seu negocio.

Dispondo neste momento de vantagemem seus preços e para continuar a obtera confiança, restitue a importância da com-pra, .quando, por qualquer motivo, nãocorresponder á especlativa do publico.

A importação é feita directamente daspriucipaes fabricas da Europa.

Devido ao seu desenvolvimento de varie-dade e/u mercadorias e, preços, o BAZARFRANCEZ estabeleceu uma filial no largoda Carioca 10 e 18, usando o mesmo sys-tema da casa matriz — vende barato paravender muito.

Nao havendo neste mercado competidor,uma visita ao BAZAR FRANCEZ torna-senecessária, pois a entrada é franca nos ar-mazens e deposito. Aproveitando, prevê-nimos os conimerciantes de varejo de ,quetemos uma secçSo de atacado com preçosreduzidos.

aproveitem as reducçôes de 10 a 30 o/o,durante este mez.

Rua da Carioca 17, defronte ao Mercadodas Flores, e largo da Carioca 10 e 18.Não existe competidor. UMA VERDADE.

Hontem1, á noite, o Dr. Flores da Cunha,delegado do 1» districto, praticou uma vio-lencia injustificável.

Não sabemos com que fim (provavelmentefoi procurar mais algum «complot» rèvol-toso) S. S. foi dar com- os costados nolargo do Engenho Novo.

Seu automóvel, ou melhor, o automóvelofficial que estava a sua disposição, estavaparado na esquina da rua Marques de Leão.

A carroça guiada per Joaquim cie Oliveiradevido aos animaes terem se espantado, foide encontro ao auto, não lhe fazendo avariaalguma.

Isto 'bastou para que o Sr. Flores daCunha saltasse do auto e prendesse o car-roceiro, esbofeteando-o e enviando-o ás au-toridades do 19a districto.

Mais tarde o próprio Dr. Flores da Cu-nha verificando que o automóvel não ti-nha soffrido nada, determinou que o car-roceiro fosse posto em liberdade.

automóveis continuamvictimas

Em frente íí Escola de Bellas Artes, naAvenida Central, o automóvel n. 1.254 ^'-i'o-pelou um indivíduo que passava c que ficoumuito ferido no corpo.

Apoica do 5o districto não soube do caso,mas alguns populares fizeram medicar o fe-rido no Pos:o Cenlral de Assistência.

Na esquina da r.:a do Camerino com a doMarechal Floriano Peixoto, a curva fatídicaonde se deu, ante-hontem, um desastre quecustou o vida a um transeunte, deu-se maisum atropelamento.

_ O automóvel n. 1.079, ao fazer velozmente acilada curva, atropelou o menor Manoel .Mar-tins, que ficou bastante ferido na cabeça e rocorpo.

Como quasi sempre acontece em casostaes. o motorisía fisgu, sendo a sua victimamedicada no Posio Central de Assistência.

Os sabes do Club da Tijuca abrem-sesabbado. Data do Carnaval a ultima festaalh reaiisada. Já se pôde , poiS) pri.vèra anciedade que reina em todos aquellesque aguardam o sabbado próximo paragozarem das muitas surprezas que a directoria do Club da TJjuca sabe reservarsempre para os seus sócios e convidado.Haverá um grande baile a que conco.rerãqde certo, as mais distinetas famílias cario-cas, como sóe sempre acontecer.VIAJANTES

Embarcou hoie para Pernambuco abordado «Clyde» o Sr. Ramon Portela.-Pelo nocturno paulista, partiu hontempara S. Paulo, o acadêmico de medicinaHermes Braga.

- Para S. Paulo, parte sabbado próximo,-o bacharelando em direito João de OliveiraFranco.

EXAMES! *

No paquete inglez «Ortega» seguiram hojepara Porto Alegre o; Drs. Pedro TavaresCavalcanti, Manoel Tavares Cavalcanti e Pe-dro Viaunn e senhora.

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Rio Grande

Sraí rÉÉIiErn setembro do anno passado, D. Anna

da Conceição Jansen de Lima Novaes eseu marido Dr. Carlos Augusto Valentede Novaes deram queixa á policia contrao tenente coronel João Carlos de Mello Pa-lhares, procurador de ambos, aceusanejo-pde haver hypothecado bens dotaes do casal,sem ter para isso pocleres.

Havendo o Dr. Machado Guimarães, juizda Ia Vara Criminal, julgado improcedentea denuncia ofierecida pelo 1° promotorpublico Dr. Souza Gomes, ora em commis-sao de devassa nos cartórios, o Dr. Re-nato Carmil, 3o promotor publico, recorreudaquella sentença para a Corte de Appel-lação.

A 1» Câmara desse tribunal, por qua-tro votos contra dous, acaba de negarprovimento a esse recurso, confirmando asentença recorrida, pois verificou ter o pro-curador agido de accordo e dentro do inan-dato recebido.

Procedente de Montevidéo e escalas, entrouhoje no porto desta capital o paquete «Sitio».

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MEXIGO REVOLUCEOHARÍO

"Complot" descobertoNOVA YORK, 20.—Segundo felegrammas

do México sabe-se qus loi descoberta alli,dttvido á prisão de vários o'Kciaes do Exer-cito, uma conjuração que pretendia assassinaro presidente Madero.

A conjuraçõo tinha tambem outros p!á-nos.

Sabe-se já que os conspiratlorcs deposita-ram num banco d.sta cidade uma somma cie125.000 dollars, como garantia da recompen-ba que devia ser dada au assassino do pre-sidente Madero.

Bebam SALUTARIS

O DELÍRIO DAS HOMENAGENS

_1ÂÍ8 UMA !Mais irmã cadeira de deputado fe mais

uma manifestação na policia: o Sr. PaulaPessoa vae dc facto pleitear a sua eleiçãopara deputado contra os Accioly, no Ceará.

Já corre mais uma subscripção para lheser feita uma manifestação c uni banquete.

Talvez por esse motivo sejam pagos venci*mentor, dos agentes de policia, aue aindanão receberam o mez de noveni.ro.

O Sr. prefeito municipal de-íic.- lieroy promulga leis

O Dr. Feliciano Sodré Júnior, prefeito mu?nicipal de Nictheroy, promulgou as ssguin-tes leis da respectiva Câmara *

o) considerando perpetuo o jazigo ond.re-pmiía o educador fluminense JoaquimLeitão:

_) denominando «Estrada Dr. Pada eSilva», a esírada que começa no fim da ala-meda de S. Boavenlura;

c) abrindo diversos créditos,

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0 JÜBaTEJO inundadoNAUFRÁGIOS EM LEIXuESLISBOA, 2o~0 r!o Tejo está ci-ss.endo

de volume de água. Os campo . de Villa FrancadeXirajá se encontra :i completamente iiuin-dados. Todo o Ribatejo está na immincnciade uma grande inundação.

Devido ao niáo tempo noticiam do Po;toque em I.eixões naufragaram tre?, barcos.

Ni o se registaram ainda de.giaças pes-soaes.

marcenaria Carvalho Moveis de —todos os estylos.—Rua Sete de Setembro 32

guerra em TripoliPaz próxima

PARIS, 20.—São muito optimistas as 110-tieias referentes á guerra italo-turca.

As negociações, segundo se diz, devem serencetadas muito brevemente sob os auscii-cios do bat*2b von Marschall, embaixador ai-lenião em Constantinopla.

Não ha, ainda, é certo, confirmação alguma,as os boatos que e_n-.ni têm grande fun-

OIÍlt

Ó piítorcsco bairro dc Copacabana vaese engalanar do dia 23 do corrente até odia de Reis, tio mez vindouro.

A Associação de «Sauvetage Atlântica»,ha pouco alli installada com' o intuito cieprestar soccòrros ás pessoas cujas vidas pe-rigúem no mar por oceasião dos banhos,no intuito de conseguir auxilio para a fun-daç3_ dos postos de soccòrros, obteve per-missão do general prefeito para realisar na-quella localidade festas populares com bar-raqüinhas, tombolas, corridas infantis etc.

Associa-se a estes divertimentos a egre-ja local onde se farão vários actos reli-giosos ,e' até. ao que nos consta, haverá atradicional missa do gallo na noite de 25.

Os intuitos da humanitária associação sãoos inais elevados possíveis, e por isso, é deacreditar quc muito concorridas serão asíestas de Natal e Reis no pittoresco arra-balde.

— mi ... i-i _ -- ¦ —¦"¦-¦¦- —¦¦¦mi.-.. 1 -1— ___¦-,_¦¦¦¦ __.... mj

Boi? Boi?? Boi? ?

"Â carie de Pharaó"Vae entrar em' ensaio.;* no theatro Recreio,

para inauguração dos espectaculos por sess.esda companhia Ruas, a opereta de grande es-pectaciilo [C imponente j<mise'íen-6cèneí) t:Acôrle de Pharaó».

A opereta é dc Perrin e Palácios, sendo amusica de Vicente Lléo. Foi traduzida porFerreira brandão e deve ser estreada parao nosso publico no dia 29 do correnie.

A empreza do Recreio, nessa tentativa,procura offerecer ao nosso publico especia-culos conimodos — os seus espectadores en-iram, quando quizerem, em meio dos espect;:-culos, para o jardim do theatro, melhoradoe illuminado a capricho.

Será, assim, um magnífico ponto de Ides-canso porque o jardim dr» Recreio é o maisamplo de todos os nossos theatros e o maisventilado.

A distribuição da «A côrle de Pliaraó» iíestá prompta .

Essa opereta, era Madrid, subiu á scenacerca de 000 vezes e cerca de 400 em BuenosAires.

£.' provável, pela montagem.que o Recreioesta fazendo da «A corte de Pharaó», que estátenha entre nos igual suecesso.

O "Oara Linda" no GariosGomes

«La banda tíe trompetas», a zarzttêla queouvida em 'hespanhol, |'é tão graciosa, fcol-vilhada de musica agradável e fácil, subiuhontem á scena no Carlos Gomes, traduzidade alto a baixo com o titulo de — «O CarçiLinda» e transportada toda a acção paraPortugal.

talvez por causa da origem da pátria ida«seguiaillíi» e da «habanera» para a terrado melancólico «fado», a zarzuela perdeu oseu brilho nativo, .estando francamente acontra-geito na sua nova naturaüsacão.

Os artistas esforçaram-se. A montagem está.boa e apropriada á peça, mas. infelizmente,para a companhia, o «Cara Linda:) não _e-sistirá ao calor... do nosso sol! — ALGO.

Completaram, com brilhantismo, o curso'da Faculdade Livre de Direito o Sr DnHugo Martins Ferreira, funecionario da se-cretana de Policia; e da Faculdade de Sei-cncias Juridicati e Sociaes o Dr. Manoel Cu-nha Júnior, director do «Semanário Illu<_''trado;> Têm sido, pos isso, muito cornpri-mentados. •'..—Terminou o 4° anno de direito p Sr.

Joã. Severianoda Fonseca Hermes Júnior'filho do deputado federal, Sr. Dr. Font'seca Hermes.ENFERMOS

Acha-se enfermo o Sr. fulio Guilherme"Bailly, inspector da Policia Maritima.MISSAS

Amanhã ás o horas será resada uma missade «Libera me» na igreja de S. Domingos:de Nictheroy, pelo descatrço eterno da almado coronel J oão Baptista Nunes, genro doalmirante Orlando Short.

— Em suffragio da alma do Sr. FelippeCarpe#ter. pae do capitão do Exercito Dr.Eduino Carpenter e sogro do coronel Clnis-pim Ferreira, commandante do 55o batalhãode caçadores, será resada amanhã uma mis-sa ás 9 h oras tia çathedral de Nictherov.

BBOV-liETTJ.-. 8T__MA melhor, mais solid a e mais rápidaIiTilBIlBi.«ÉIIIPll?

Um boato süíjí . o ataque à JuifdsiyS. PAULO, 20. (American Office). •_-

Noticias vindas de Juquery dizem que, hun»tem, correu alli o boato de que um numerosogrupo de

jopposicionistas, .armados, tentaraatacar a villa, afim de preparar terreno paraa Organisação das mesas ek-iioraes.A população da villa quiz tomar violenta re-

presaha contra 03 opposicionistas. O grupoera chefiado ,n»Io maior Ortiz e pelo «d-vogado Alfredo de Toledo.-111-1"1 -* - '' ""'" '"**""'¦ ' "¦ ___*_!- |

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Uma maravilha da fiiü ds JaneiroNunca se pensou I ouvesse, e ílre n 5s

uma aglia mineral tão rica eni saese t.lo pur.icomo a água Corcovado. Tal se conclúeda e!o:;iierite demonstração sce itiíica Ie-vacla a effeito no Laboratório do Kxn'dSr. p.-nfessor Souza Lopes, e actualmenteem e-.hibição na vitrine da Casa Hor-tulaniu.

O escriptorio de projectos e contrucçces doDr,Bami-O-O > oí'.òí. passou a funccio.arnoprrdion. - da rua da Candelária

Os Srs. Prisla f. C. offereccranv-nos umbello presente: tres latas de goiabada ctres de acléa de goiaba marca «Dragão:),cxcellentcs produetos que estão tendo amelhor acceitação no mercado c são pre-parados pelo Sr. Antônio José de Souza Vi-anna, de Campos.

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Dr. Silva Araújo. ( Paulo) — Trai. dasyphilis, <»__, 1o de Março 11 Phar. SilvaAraújo.

Os Srs. Silveira, Cardoso . C, estabelc-cides com um grande deposito de vitraux,papeis pintados etc, á rua do Hospício, of-k-receram-nos uma folhinha de desfolhnr

•ara o próximo anno.

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DEMIR

Mova companhiaChegou, hontem, de Lisboa, a companhia

de revistas do theatro da rua dos Condes.Deve estrear sexta-feira, ,110 Pavilhão Inter-nacional com a revista «Já te pintei»! Apropósito -- recebemos hontem a visita dedous dos artistas nossos hospedes — Elvirade Jesus e Ferreira de Almeida."A caixa do phosphoros9'

Gastão Tojeiro, que é um escriptor thea-trai experimentado e com uma forte dosede bom humor, acaba de escrever um «vau-deville» em tres actos —«A caixa de phos-phoross.

Esse «vaudeville», que é uma verdadeirafabrica de gargalhadas, já foi lido a umadas nossas emprezas que -naturalmente nion-tara «A caixa de phosplioros»,

A Escala DramáticaE' no domingo próximo que os alumnos da

Escola Dramática Municipal-darão, 110 Thea-tro Municipal, uma prova publica do que jᦦabem, representando pequenas comédias,diálogos, etc. '

A prova começará ás duas horas da tarde.

Espectaculos para hoje:Recreio, "Agulha em palheiro-; Carlos fir*-

mes, «O «Cara Lindas; S. José, «O homemcias tres mulheres»; S. Pedro, «Pana Lebon-nard»; Circo Spinclli, «A nova do'sargento».

_____ S. PauloA COUSA SE ALASTRA

S. PAULO, 20. (American Office), _-¦Consta que a Municipalidade desta capiialvae votar uma moção idêntica á da CâmaraMunicipal de .Ribeirão Preto, em favor daautonomia dos Estados.

S PAULO, 20. (American Office). -O Centro Anti-intervencionista vae publicar,um manifesto, quc será distribuído profusa-mente cm toda a zona do Oeste do Estado,prose^.-iindo na tua campanha contra umapossível intervenção federal no Estado.

S PAULO, 20. (American Office). .-'A Câmara Municipal de Pindamonhangaba .vae votar, segundo consta, uma ntoçfio dc- .adhesão ao movimento /anti-intervencionista:— No próximo domingo serão installadosos centros fcnti-íntervencionistas, nas cida-.des de Cravinhos, Juudiahy e Piracicaba.

Tosse? Guavacose

tal

..eniia -—í-omatose liquida ferrugir.osa

te festas continuarão ata sabbado,RECIFE, 20. (Agencia Americana) — Tem .

corrido com o maior brilhantismo as Testas •em regosijo pela posse do governador do Es- ,tado, general Dantas Barreto.

Hontem, durante o dia, as ruas estiveramrepletas dc povo.

A's cinco horas da tarde, a multidão, qucse apinhava nas ruas era tal, que chegou aimpedir completamente o traíego dos bondes,augmentando ainda mais, á noite, o movi-mento de povo.

Correspondendo aos desejos do povo, o-general Dantas Barreto percorreu as ruas cen-traes da cidade, de carro, acompanhado pe-losseus ajudantes de ordens, sendo saudado-delirantemente, á sua passagem pela mui-tidão.

As festam continuam até sabbado.RECIFE, 20. — O «Jornal do Recife» elo- ,

giando o novo governador, diz esperar quer'o governo vença rodas as iJiffictildades do mo*mento politico, dando-lhe _> general Dantas*Barreto, uma solução digna do seu nome, d_sua energia, mosírando-s. justo, honesto csobretudo bom republicano.

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A fêÜíTE - Quarta-feira, 20 de Dezembro de .._.._ ;4.ü.'V.-;^iíiB_iJÍ• -=-_oçrvv^.- 3

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UtllrlOJ TE«.E/_rR<».Mí!CSOS C°Mt$foN&EN_l __imm&B 7.f.D.iTgNO ll-,T|r.|VOR E NO

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0 DESPAGIPRjJilPjL

OS DECRETOSASS1GNADOS

HOJE

MINISTÉRIO DA" MARINHA'

Promovendo: .. capitão dé mar e guerra,o capitão de fragata Antônio Leopoldo daSilva, contando antigüidade de 23 de maiodo corrente anno, ficando aggregadò aoquadro emqtiárito não houver vaga e col-locado ria respectiva escala entre ós capitãescie in.r c guerra Raymundo Valle e ManuelNobregà de Vasconeellos;

'l.eformando:';t pedido, no posto e soldodei: almirante, o graduado Júlio César deNórottha; no posto e soldo de cotitra-almi-ra-nie, o capitão dc mar t; guerra medicoDr, Joaquim Dias Laranjeira; os capitãesde fragata Lyoiiisio Les.a Bastos, rio pos-to _ soldo de capitão de mar e, guerra co medico Dr. Bento Oliveira Oarcéz, homesmo posto que tem e o respectivo solcio I rnòütãse graduação em capitão de mar c guerra ; o '

capitão de corveta engenheiro titacliinistaQuincio Coelho Pires, no posto e soldo de.capitão de fragata;'

Exonerando: pedido, do serviço daArmada Nacional o capitão icii.nte JoséPaulo Soares;

Concedendo: ao lente eathedratieo da Es-

POLÍTICA DO PARÁ

i accordo entre osSrs. Lauro e Lemos ?Correu hoje á tarde que ia em adean-

tadas negociações um accordo entre os Srs.Lauro Sodré,- Antônio e Arthur Lemos.

Segundo esse accordo, os lemistas se ba-teriam pela candidatura do Sr. Lauro ásenatoria, apresentando correligionário, seusás cadeiras de deputados.

Tivemos, entretanto, a informação deqüe o accordo, que chegou a ser proposto aoSr. Lauro Sodré, foi por este tèrminantc-mente repellido.

Isíis 111,1 lido Sra &BVO;

rias® Vi&ira © a suamirsvssta â Ã NÓiTE

braIflillilIiQ

____—:_ _le escândalo ioler

nacionalo seu íi8. mm ...ií lÉarei

arnicl.!as'qi.e se vêemem 'P-.lpósxle aranha

cuia Naval, capitão de fragata Dr. JoãoGesta Pinto a gratificação addieional de20 :",'.' sobre seus vencimentos-,

Reformando: a pedido, o enfermeiro na-vai de primeira classe João Álvaro Pinheiro,no posto e soldo de sargento ajudante;

MINISTÉRIO DA AORv TURA

A. acritação popularem Uriicj^Liayazia

PORTO ALEGRE. 1. . (American OííicoRetardado.--Noticias chegadas cle^Uruguayn.na relerem que hontem foram alli dis ribüt-dos violentos boletins contra os padres car:

por causa da entrada para oconven-I io dos mesmos padres de quat;o distinciasjovens cia sociedade urrjruny_nense._

Para hoje á noite es av.i i-nntinciado um"meeting" no largo da Rendição, ás 8 horasc?a noite, afim dc- protestar contra o facto.

As autoridades de Uiuguavaiiaofferecerariiga ant ns nos padres carmelitas.

Sabemos mais qtie o cônsul hespanhol nestacapital pediu á força federal que garantisse oscarmelitas e os padres hespanhoes.

i--, .CompanniaiCómpanhia ciepaia funeciona-

prevdegio_

' Concedendo auioriáaçãoLeiteria Leopoldinerise» cConservas Kio Granderiscsrem na Republica;

Revalidando a caría-patente dde invenção n. 5.260 de . de fevereiro cie1.08;

Concedendo patente de invenção'aos Srs.:B. Sanmartiii, Abel .¦ C„ Eugeti DapinoPôrfirio cie l.ima Lopes da Silva, llein-rich- Friedrick August Eranke, li. O.Shaw,Manoel Lopes de-Oliveira Filho e UnitedShoe ¦ Machiuery Company Limited.

MINISTÉRIO DA VIAÇÃO

Abrindo os créditos de 200:000.000* pa-ra as'des.pezaa com os estudos dos' prolou-gamenfos de ramaés da Rede Viação ter-rca da Bahia;-'de 46:0.44§250; para asdespezas de installações de illuminação ele-c-irica do edifício para os Correios c Tele-í/rapiios em Porto Alegre e de 32:464^000,para pagamento de diffcrcnças de vcnennen-tt_r-~dós' funcctoiíarios da Repartição ücraldos. Tclegrnpho-;

Aposentando João Baptista Cardoso, nologar de administrador dos Correio, de S.Paulo; na Directoria Geral dos Correios:Joaquim Alves Cardoso, no logar dc chefede secção, Benjamim Franklin de ArrudaCâmara, João Hilário Xavier da Costa,José Dias de Mello e Cassino Gomes deCarvalho, nos logares de primeiros offi-ciaes, José C„Ia._ii_ de Oliveira, no logarde segundo official e Romualdo JoaquimPedro de Alcântara, no logar dc terceiroofficial; na Administração do Estado do,Rio de Janeiro: Antônio da Rocha Melloe José Lopes Alves Sobrinho, nos logaresde carteiros de primeira classe; na Estradade Ferro Central do Brasil: Manoel Theo-cloro Ribeiro, no logar de guarda-freio;

Prorogando, por um anno, o praso a quebc refere a cláusula XI do decreto n. 7028,de 31 de março-de 1910, para a Compa-nhia Estrada de Ferro S. Paulc) e Rio Gran-de apresentar os estudos definitivos da li-nha do Porto da União á foz do rio Igttas-su'; e, por cinco annos, o contracto celebra-do.com a Companhia Pernambucana deNavegação, em virtude do decreto n. G227,de 1. de novembro de 1906;

Approvando o projectò e o respectivo or-çament-ò para abertura, por meio de draga-•-em, do canal da barra do rio Macacu',lia baixada do Estado do Rio de Janeiro;

Aut.orisando a incorporação da linha prin-cipal da Companhia Geral de Melhoramen-tos de Pernambuco, entre Ribeirão e Bar-reiros, na extensão de cerca de 56 kilo-metros, á rede da «Qreat Western of Bra-_il Raihvay Company Limited»;

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA1

Abrindo os créditos de 50:0008- para pa-gameritò dc subvenções á Faculdade de Me-dicirja c de Direito de Porto Alegre; de50:0008 para pagamento de subvenção áEscola Polytechnica da Bahia; de 111:3708028 para augmentb de despesascom1 a reorganisação da Faculdade dc Mc-dícina da Capital; de 89:179.228, para pa-jíàm.rito dc despesas com a distribuiçãod'ae.iaao Hospício Nacional de Alienados;

Concedendo: 9 mezes dc licença ao juizda 2^ Vara Commercial do Distrieto Federalbacharel Elviro Carrilho Fonsecae Silva;

Approvando o novo regulamento para aadministração do Patrimônio, dos estabele-ciinentos a cargo do Ministério da Justiça.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Abrindo os créditos dc 3-1:216.268, pa-ra pagamento de differença de vencimentosde chefe de secção da Alfândega do Riode Janeiro bacharel Francisco Pires de Car-valho Aragão c dc 35:0008000 supplemen-Hâr á verba 22a — Fiscalisação dos impôs-tos de consumo e dc transporte — doexercício de 1911;;:

Regulando a tomada de contas ao go-yerno pelo Congresso Nacional;

Approvando a nova tabeliã do numeroplasscs e vencimentos do pessoal da CaixaEconômica da União, no Estado de MinasQeraes;

Cassando a carta-patente n. 12 de 8 deoutubro dc 1902, que autorisou o funccio-namento da Companhia de Seguros LloydAmericano e revoga o decreto que appro-

y_M a reforma de seus estatutos:Reformando a Casa da Moeda*

MINISTÉRIO DA GUERRA

i_s apólices ei© Sofás

resolução da_t>

Clamara St ícaEm sessão de hoje, devidamente nutorisada

por despacho cio Sr. ministro da Fazenda, de_<) de novembro cio corrjn.e nino, a Câmara

9 QÜE FOI A SESSÃOLido o expediente que constou de dous

oífick-S da Câmara enviando proposições,tem a palavra o Sr. Francisco Glycerio querequer entre efrr discussão independente dcimpressão a redacção final das entendasapresentadas ao orçamento do Exterior.

E' approvado esse requerimento.Em seguida o Sr. Sá Freire pede nomea-

ção de substituto a um membro de que seacha desfalcada a Commissãò de Redacção.

O Sr. presidente escolhe o Sr. Guilhermede Campos.

Sobe então á tribuna o Sr. Scverino Vi-eira.

O orador refere-se antes de tudo a um«conceito que lhe foi infielmente attribui-cio cm entrevista publicada jo aliás :.eminformado órgão da imprensa A NOITE.O Sr. Severirto dissera não acreditar epie oministro da Viação contasse já cotn a maio-ria da Assembléa Oera.l do Estado, cujosmembros tinham votado a lei qtie tornou Iobrigatória a demissão do cargo de minis-1tro 4 mezes ante:; dn eleição.

Esse projectò foi votado nominalmente,com declaração de voto por escripto. Oorador dissera ao nosso collega que não ob-stántè era possível conseguir o ministroIa! maioria, vistos os meios de corrupçãode que usa.

Eni seguida o orador enira a atacar afalta de escrúpulo que na Bahia tem re-velado o ministro e os seus amigos. Refe-re-;e aos processos elaitoraes empregados,;í resurreição do velho adagio parlamentar--- quem tem Mesa tem eleição —¦ que hamuito passara de moda.

Ao Sr. ministro todavia, continua o orador,não é preciso mais do que tinta _¦ papele quem" saiba manusear a penna para (_s-crever o que lhe convenha.

Seguem-se longos còmmentarios relativosultimas eleições municipaes da Bahia:

i ralii i iiiOnda parará a esquadrilha brasileira ?BUENOS AIRES, 20 (Agencia Americana)

— Amanhã; o Sr. üonzalez, interpeilará o Sr.Ernesto ¦ Bosch, ministro das Relações 'Ex,-íeriores, acerca da attitude que o governoargentino está disposto a tomar deante daseuestc.es internas da Republica do Paraguay.

ASSUMPÇÃO, 20: (Agenda Americana). —Continuam os pommentarios a respeito da

3 11 ífffiZ_ PARIS, 20. (Do correspondente espe-

ciai da "A Noite".—Desde hontem queappare.em na Imprensa revelações sensa-ctonaes que aceusam os aviadores invento-1 lotàlisação da esquadrilha brasileira, que, sereo americanos irmãos Wright do roubo diz, em vez de.estacionar no rio Ana,,eotisei.da invenção do gauchissemerü «».^\^SS^^^^^m^Í^Ihor. oe aviação. Dcrmi.sorada estabilidade £> esperado nesta cidade o contra-almirante

| Eduardo O.Connoi. chefe da esquadrilha ar-centina. no Paraeiiav.

lie íes-

graves ei

os asseclas do ministro fraccionaram-se :mSvndicai adaclmitfiii a negicicotação official na Bolsa, as apólices d > listadode Goyaz, cie valores nominaes dc _ooS. jooSel:oooS, ao portado:-, juro de <S -[o ao anno,pago por sem astros vencidos, em janeiro bjulho de cada ,-inro, ra importune'a de•ooiooo' oco, eini ;ic'a; de conformidác'e camál- a o n. . 6S, de 7 dc jidbo do

O director do Serviço de Pio-• tecção aos Seívícolas, era

Bello Hòrisontè.suicidoii-sdBELLO HOEÍSONTE, 20 — (American

Office)—Telegrammas aqui recebidos iioti-ciam ter-SS suicidado hontem com um tirona cabeça o engínhsiro militar AlbertoSylvio Porteilfl, citcafr.gado da cathechesecios indios neste Estado.

c respcctbá dous grupo?, como em Barracão, Conde,SanfAnna, suffragando cada um o seu inten-dente; e .nesmo em tres grupos como se deucm Maragogipe. O orador lê um boletim ema*nado dos chefes do partido democrata emvésperas (il? eleição, e que foi publicadopelos situacionistas, na manhã da eleição, oque üic annullou os effeitos.

Procede também á leitura de varies jornaeshaitianos, qtie se referem á eleição,-c ávotr.ção dos Drs. Júlio Brandão e João dosSantos. Eo.&rador.exhibe artigos, resultadosde eleição, de que se ausentou a . rithmc-

commissãò üe tmançasdo Senado

O Sr. Sá Freire aprssentou o parecer dsqr.c é relator sobre a proposta cie orçamen'-»cto Min'sterio na Fazenda, apyondo-Ihe dl-versas emendas, d.is qup.es algumas foramápprovadr.s c outras rejeitadas.

Entre essas emendas avalia a relativa áImprensa Nacional.

A commissãò espera que o governo enviemensagem orçando a quantia necessária, p iraautorisi r o repp.c.ivo credito.

O Sr. Feliciano Penna apresentará amanhães suas emendas ao orçamento da Marinha,que lhe foi distribuído.

FEFIIDO EMTF-.ABA.L-HO

. Na oceasião ern oue trabalhava na oflicinad ¦ rua da Hospi o ,n. 344, o aprendiz dctorneira Domingos Silva foi apanhado povuma surra a vapor, ficando com profundo eextenso Culpe no braço esquerdo.

O fe ido foi medicado no Posto Central deAssistência.

tica, votações fraudadas, etc.Terminando, o Sr. Scverino dá

correligionários o conseiho dcavehham contra o-.; ardis do

aos seuse que se pre-

Ministro daViação c declara que faz justiça ao chefe daNação, a quem cotno .r nmgnem ínssisYemmuito boas j.nfenções e quando lhe falta-rem luzes que lhe dirijam os passos, eleáceôfdó com os seus sentimentos' patrióticosde que todos o sabem possuidor, recorra S.Ex. aos (amigos sinceros e capazes de oaconselhar, sem que o comprometiam.

Foram approvadas, sem debates, as duasmatérias, que compunham a ordem do dia—uma proposição da Câmara c um «veto» doprefeito.

D'rt. DAVID CAo

IP.I8TÁ

ianque teem

f-lli u.t

palácioO Sr. presidente da Republica oferecerá

sabbado uni banquete ao Sr. Jeronymo Mon-teiro, presidente do Estado dj Espi.-itoSanto.

Neste banqueie-só tomarão parte S. Es., 0homonegeado, a Sra. Hermes da Fonseca, aSra. Jeronymo Mcn.eiro e os ministras d.Estado.

Eil RESUMO

O que houve hoje nasessão

A sessão foi presidida pelo Sr. Sabino Bar-roso.

O expediente lido, careceu de importai.-cia.

Foram encerradas as discussões constam(es da ordem do dia.

Ainda hoje os Srs. deputados votaram.Durante a hora do expediente fallou o

Sr. Correia Defrcitas.Começou lamentando a retirada do Sr. Bar-

bosa Lima da Câmara dos Deputados, aoqual fez calorosos c justos elogios.

Disse que a Capital Federal está no deverimperioso de reeleger .0 Sr. Barbosa Limacuja volta á Câmara se impõe já pelo seugrande saber e já pelos serviços que liqprestado ao paiz.

Defendeu a reforma do ensino, dizendo;-a necessária para reprimir os abusos pratica-cados antes da sua decretação c para o im-perio da moralidade no ensino.

Fallou contra a caça, maximé, aos pássaros;sobre cujo assumpto já apresentara um pro-jecto.

Combateu, emfim. o uso do álcool, queconsidera um dos flagellos da humanidade.Assim defendeu um prójccto que apresentara.

S. Ex. fez tltn discurso verdadeiramenteencvclopedico.

Lm seguida, foi votado o proiecto de orça-mento do Interior cem algumas em.ndr.s.

O Sr. Raymundo dc Miranda reclamou con-tra o correspondente do «Correio da Manhã).etn Alagoas, o qual o calumniara.

A sessão foi suspensa ás 4 horas c 40minutos da tarde.

seu enterroPor soücita.ão feita do ministro da Gc.er-

ra ao seu collega da Marinha .foi dispensadodo (serviço que vinha prestando na com-missão fiscal das Obras e Construcção doArsenal de Marinha da Ilha das Cobras'ol- tenente do Exercito, Armando DuvalSertrio Ferreira.

A.arcado para ás 4 horas da»tarde, só da-pois das. õ efíectuou-se ;o sahimento fune-bre do corpo do Dr. David Campista daigreja da Candelária para o cemitério de S.João Baptista.

A' tarde, antes dessa hora, afflttiu áquell-le templo grande numero de pessoas, repre-sentantes de diversas associações, amigos eparentes do extineto.

Chegadl- a hora, foi o caixão transportadopara o coche de primeira classe, todo |en-volto em crepe, sendo innumeras as pes-soas que seguraram nas alças do caixão,entre as quaes podemos ver o Dr. Xavierda Silveira e Edmundo da Veiga.

Formou-se . ntão longo prestiio, no qualse destacavam 4 lándaus cheios de rioas co-rôas, entre tjs quaes vimos as da bancadamineira, a do gabinete da Fazenda, Recíj-bedbria do Distrieto Federal, da AssociaçãoCommercial, dos empregados da Caixa deConversão, da familia Aflonso Penna, etc.

Uma banda de policia acompanhou-o, exe-ditando uma marcha fúnebre.

O prestito seguiu pela rua da Candelária,rua Visconde de Inhaúma, Avenida Central,etc.

Entre o crescido numero de pessoas quecompareceram a esse acto destacaram-se psDrs. Galeão Carvalha!, Carlos Peixoto, f\;i-rão Reis, Christiano .Brasil, Muniz de Arargão, representando o Sr. Barão do Rio Bran-co, coronel Cruz Sobrinho, pelo ministro daJustiça, coronel James Andrcw, pelo Sr. pre-sidente da Republica, Dr. André Calvacanti,Dr. Xavier da Silveira, Augusto de Lima,por si e pelo presidente do Estado de Minas,coronel Ricardo Albuquerque e Peçanha Oli-veira, pelo Dr. Paulo de Frontin, Antcro Bo-telho, pela bancada mineira da Câmara dosDeputados, deputado Leite de Castro, Drs.Edmundo Veiga, OMntho de Magalhães, etc.

Sr. Flores daespanca

_________É

O Sr. ministro da Guerra, por enfermo,tt« fiompaxeceu ap despache de hoje,

^_€Jtó!^{p*ft_sd^ ] fcím prende Ta ni iaL

Só á última hora conseguimos obter notascompletas sobro o caso por né.s narrada cmoutro !o,. ar sob a'epigruphe_upra, _

O Sr. Flores f.i, em companhia do mi-rastro cia Justiça visitar o general MennaBarreto em sua r.sidencia.

O automóvel ficou parado r.o largo do En-genho Novo.

Ima canoça da firna Francisco SampaioVidra & Irmão, cheçou-se com o auto.

O carroceiro fugiu e o Sr. Flores dirigi.-se ao gemVe da firma,Sr. Antônio Cerque fada Nobrega e esbordoou-o mandãiido-oparào iadrez, visto não ter o mesmo a •¦resentaJor.r. documentos da carroça que es.avam empuder do carroceiro.

O Sr. No irega foi solto ir.alfi tarde por in-tervcnçâo do Sr. ministro cb Guerra.

e aviação, permi.soradae direeção dos aeroplanòs.

A esse respeito i apparecè amanhã a I gentina, no Paraguay. _.bra intitulada Le Vol

'sar.s baltement, do .:. A m^Sl° des!n' caPltaI V"®™-\

\ ¦ r- ¦ • 1 , i 1 • ova recepção.engenheiro Louanmer, presidente da Ligue | _.Ai.re.ene.

Nesse iivro o engenheiro Couar.nierpro-va que o invento aproveitado e exploradopelos irmãos Wright, data dc lia 20 annose pertence ao engenheiro francez Louiz.Mouillavd, morto no Cairo em I898,

O'engenheiro Mouillard communicára [1sua descoberta ao eng-enheiro Chanute, pre-dente da Câmara de Engenheiros dc Chica-go, e professor dos irmãos Wright.

Os documentos de Mouillard dormiamdesde então na legação franceza no Cairo,que 05 vendeu á l.igíie Aeri.nnc, emlQlO.

A aceusação é gravíssima, pois os ii-mãos Wright processavam nesta capital to-dos os aviadores, pretendendo que lhes rou-bararn o <:gauclnssetnent> de rujo inventopossuem o respectivo privilegio.

/_ ms mmmmmBMONTEVIDÉO, 20. (Agencia Americana).

-¦ Declararam-se em «greve», o_ yérdureiros,protestando contra as feiras francas. Nota-sepor toda. a cidade estranha agiiação com a re-solução tomada pelos verdureiros temendo-seque o movimento paredista se propague poroutras classes, iá excitadas pelos hoteleirose retalhistas em confiicto com 03 grossistas.

â ií. MA 00 im

Foi concedido um rimo de licença, seái•ncítnencps, para tratar de interessei e a con-r d. I" de novembro próximo íi do, ao es-i ur rio cia C i a de Co aversão Dr. Al

ii Ces r o de . ar a A!\ m.ara esse logar loi nomeada o Dr. Decio

osario Aivim.

i 11191 [111! ::.11 "iilií

O CASO DO PARA'Çohír.1 os votes dos Srs. ministros MiirtTi

nbo e Aiidrí Cavalcanti, o Supremo TribunalFèd ral hfgou hoje «diabeas-corpus» no [ei»intendente cto Pará Sab:no Hehrique da Lu_,que, por mótiyò ce r.iiüitcia do Sr. ÁntotiíbLemos, asstirhlu aque'e cargo n'' qual-d docie vicç-presidè.ite da municipal dade e dellefoi dí-..iituiclo pela n.aioria dos ^o_¦aes, sob op-etex o de que avia s.do es..o:ado O seumandato, tendo ] o isso, os mesmos vog.es< 1 ¦ to o substituto, qüe foi empossado • docargo.

Ao julgamento assistiram alguns poli:»paráet ses.

:o_

Ketme-se ámnn S, á 1 hora da tarde, oCo 's.ll-.o Administrativo dos Patrunori o,.. «rargodoMiiilcjerio do Interior, sob a presi.,dencia d. Sr. desembargador Souza Pitanga

co_-a;.iui\TB..A_ios'Hittos e palplteá'

_Jo*í'-<Ii__m~.

BMMtado di bojeAntigo,.,Moderno.RioSaiteado.

911 Burroon Cachorro.1.3 Grifo

Cavallo'

orçamento do Inferior ^j0 j.̂__ m no ps mmm _.!-__._ potiíic.ns ri. hcAs _pp_..a__s

Foi, hoje, na Cantara dos Deputados,posto a votos o projectò, de _• orçam.entdo Ministério do Interior, com as" respectivas emendas em ritmiciU dc cinzentas 1oito.

Teve ap|irovação o projectò com as seguintes emendas:

31, que manda $ts>,-.iliar a construcção drum hospital eni C_.ag_azcs e outro emI |L.< ,«i ;„ •

"

5ô, que autorisa.abertura de créditos até20 mil contos tle: réis para a construcçãodo palácio do Congresso Nacional;

57, accrcs.ceritan.lo a verba de 8 contospara as despezas'., de fardamento dc _.contínuos, tres ajudantes de porteiro c 12serventes da Câmara;

58, 59, 60, 61, 62, e 63, que tíat^tm devencimentos e despesas de fimccionarios eda Secretaria da Câmara dos Deputados;

65, que eleva para 36 contos "annuaes

adotação destinada á representação de cadaministro de Estado;

78, que manda abrir o credito precisopara cumprimento do que dispoz o artigo9o da lei 2:356, dc 31 de dezembro de1910 — serviços eleitoraes ;.

80, que autorisa o governo a animaro desenvolvimento e a diffusão do crismoprimário;

S6, que manda ficar em vigor o artigo4 da lei dc 31 de dezembro, dc 1910,mandando subvencionar professores incum-bides dc ministrar a instrucção primaria;

89, que manda continuem a receber noThesouro Nacional os seus vencimentos osfimccionarios anteriores ao decreto 8.659,de 5 de abril de 1911; c 90, que autorisao governo a alterar, como for convenienteaos interesses da justiça e do desenvolvi-mento da Região, a. Justiça e a organisa-ção municipal do Acre.

Faltou numero quando foi posta a vo-toa a »rnenda seguinte assignada por 90 Srs.deputados:

«Art. Os alurnnos matriculados no Col-legio Pedro II e gymnasios a elle equi-parados, sob o regimen do decreto de 1 dcjaneiro de 1901, decreto de 26 de janeirodo mesmo anno, poderão concluir os seuscursos de accordo com as leis que vigora-vam ao tempo da sua matricula.

Art. Esses alurnnos, uma vez terminadoo seu curso seriado e integral, poderãorequerer matricula em qualquer das faculda-des e escolas, superiores da Republica, inde-pendente do exame de admissão a que serefere o art. 65 do decreto de 5 de abri!do corrente anno».

O Sr. lrineu Machado pediu a sua appro-vação, dizendo-a de inteira justiça.

O 'Sr. Ferreira Braga fallou contra, com-batendo a reforma do ensino que ella pi-tera.'Terminou classificando a reforina do en-sino do maior disparate que pode haver

O Sr. Felix Pacheco, relacíor do orça-Fmento, combateu a emenda, dizendo-a in-conveniente e perigosa.

Terminou dizendo que a sua rejeiçãoera uma questão de partido, porque vae.deencontro a reforma do ensino, que é apoia-da e nascida do P. R. C., para cujo «lea-der», na Câmara, o Sr. Fonseca Hermes,appellava em apoio ás suas asserções.

O Sr. Bueno de Andrade deolarou quevotava contra a emenda, porque ella dessorganisarda a reforma do ensino, o que er.cedo fazer.

Em seguida e por fim fallou o Sr. Forseca Hermes, que declarou a reforma doensino fazer parte do programma do P. F;C, em nome do qual pedia a rejeição daemenda, que, uma vez approvada, refor-maria uma obra como a reforma do ensino, applaudida por quasi todos, e atle.taria contra o programma de um parti,que elegera o Sr. marechal Hermes e cot.o qual tera solidário.

A votação foi tentada nominalmente, arequerimento do Sr. José Bonifácio, fa!-tando numero para a sua realisação, poisque diversos Srs. deputados que haviamassignado a emenda, retiraram-se do re-cinto deante do appello em nome de P.R. C.

Constava, na Câmara, que se essa emendafosse approvada o Sr. Rivadavia Corrêadeixaria o Ministério.

oro0 movimento de hoje:

-.) juiz da laVárí Criminal p'rohunc'0'u Í10 eos^; c'a Siha, co ¦ o inei ri_ no . ' : •, »,

10 c od ; o i enál denunciado poi hav.r fu,i-tildo, ás 11 1/2 br, s ¦ ò cti.< 1 ? < e o napraça i5 de No emb o, uma c;> er com a(tua tia de 4 o 000. do bolso cias ca ç •; doeornriel José Moni-,' secr Uirio ti nic:' a do

F- n1 ri, director da FI. de Ferro Centralda Brasil.

_ _" _ _¦_ -_¦»_»_ i \J o. A

Por não poder ser t nc: min ada por v.a di-plcmatica, visto não depender de simp'ei ro-¦ a orla a diligencia deprecada, o Sr. Minis-

10 cio Interior devolveu ao juiz. da 12'Pr;(orla desta Captai n caria rogatória ex-p d cia ís_-istiças de Portugai á.reqiierim.eri.todeCaeláno Fernandes -da-Crus:, cüii.ia Ma-nóel lenacio Silveira Fera. ndes.

1111 li, 1 iiliO expediente da sessão de hoje, no Consí-'ho Municipal constou da leitura de uma

mensagem do prefeito, remettendo, por co-pia, o .contracto assignado pelos Srs. Hc(nestirigliel & C, referente aos melhoramento:;da baixada de Jacnrépaguá _ o termo deobrigação assignado pelos mesmos,.e de umrequerimento em que D. Maria FránciscaTeixeira tle Sá Brito pede o pagamento detuna differença de vencimentos.

Na ordem do dia foram approvados, emprimeira discussão, o parecer abrindo créditosespeçiaes, extraordinários e supplementa-res que menciona, dispensado do respectivointcrr.ticio, a requerimento do Sr. RodriguesAlves, e em segunda discussão o projectòque autorisa 10 prefeito a rever todos psprocessos de aposentadoria dos funeciona-rios municipaes.

Foi rejeitado em primeira discussão, o prorjecto que providenciava sobre a concessão dcaposentadoria aos fimccionarios do magiste-rio publico, a respeito do qual fallou o Sr.Honorio Pimentel, fazendo ver a sua necessi-dade, cm vista da reforma do ensino municj--pai.

Adiada para abril próximo a continuaçãoda segunda discussão sobre o projectò auto-risando o prefeito a chamar concurrenciapara a construcção de um matadouro-modeío,no Curato de Santa Cruz, foi levantada /1sessão, tendo sido designada, para amanhã,a seguinte ordem do dia: segunda discussãodo parecer que abre 03 créditos espeçiaes,extraordinários e sttpplementares, que men-cionar. <5 terceira do projectò que regulaas condições de promoção dos funccionario-municipaes da Prefeitura.

i-Oíerií. FederalResumo dos prêmios da Loteria .a Ca

tal I--deral, piano 2 9, e..trahida lio;.:201)111....S252.'õ819I..;' ...

40. Prcmips de Goo'000

10728 1 -7:'o i-', Prêmios da 3ooicoo . >

5íii2 4 o:i 3.,,;.) 1:0724Prêmios de irolsooo

71..1 G..74 -so.i.5 . i.j.:'.i 58i8!>- 5_.3-i ii.'.|.) _(>ioi Í7640 35.7344934 3:,3.|5 437.8 43378 34:-72

I.íí. CVSTltO LOPES»*pS_ÜLOGICJS

5$ooo. Carioca, ao — i apelaria.

tiiiiI 1 V (l.i .(li ili-

Clin'cu in d ,.».Con.siiitoiio—R.iiaUa Uni. luiytin-i,35 - Das U li_ à

(t*Z££ _âa_2__í_*^j 02» ^tfl

SUCXÍUI.INA

CAL VJC 16Impede a queda

do cabello e curacaspas.parazitas «todas as moléstiasdo' couro cabe!-ludo.

«Uo_._ract_.-Ma cura «lit catvicie.Dirigir-se aos fabricantes:

Irmãos Teixeira AC,Caixa postal 83o-_S. Paulo" Y',\""" i

'" t"-,l"8.-aH''-f-8'aiil__i .-.iirma-iiu.11 a-i-i

O Sr. ministro da i azenda 1 e,i no o 1.escriptitra

'o do i''.iesoiro iSaci nai, Joã:>Coidcvil-Pires de Silveira para servir interi-na 11 en te no logar de sub-d r •< tor da 2a St.b-Directoria da i espe/.a Pimlica.

Policia iili ai"!A's 2 l-.or.is da tarde de boje, em uma ma

ds grande movimento como é a c'e Viscondede Itatina, o individuo Servido da Cos a Ti ia-go I tstrador, recebeu um fenm.nto por arano peito, sob o niamellão direito, do <!ii«_ ojnedicado no P.ostoÇen ral da .Assistem- a.

En re.anto,- nn delega ia do 9" dis' 1 iç o e nado 1.°, a cuja jurisdição pertence ara ondpse deu o facto, ás 6 ho.as e'a tarde, era elleignorado,

OS NE60.I.S4 ai-ibta

ra.;1 in it?niíicantes os neg-cíos em cam-bi: es B:»"co do Uras I saeava u H 7.32 iia 11 a ori 1 dos Damos 1 strangeiros a 16 3/i6 e1Ü ,3 d c os dou^ novos G • c .. allemães ai(i i • .4 d. -

ape! de cobertura era comprado ad.

Café •cado ab:'u c funecionou frouxo ao, , - (."iremd de l .f-2Óo ro-- arroSa'.

Prla manhã'venderam-s- aecas e n •correr do dia mais 004, no .otal d-; 2.78.) saccas.-

Na aber.tura,'sónientea Bolsa de Itamhur oabriu com .' -» ata. c]iie na se utida cha-m;;d pa-sdu s.r de baixa, como ftincc o-liaram as du Ha . e Ne v ^ol•!c.

En:rarain em nos.; mercado 3.2oli saccas epassaram para Santos por Jundiáhy 2Ç).8(.-oaccas,

ec 011 frou_o, com retrahimento dos com-'' cs.

Bolauíou menos, sem movimenlo digno de

rc.nis.o fuhct nou ainda oje a 1 o sa.A maioria o negócios referiu-se. ás npo-

lices mim c p 1-s detodt sos empres-imos,apresentando . 1 a sensível as ds 11)04—ouro.

Entre os papeis de espcclaç o foram re-slrictos para as ncc.Õ s das Docas da Bahia,Loterj s e Rede Su Mineira.

As de.iias operações foram sobre títulosdc renda.

faja-se mas 25:000$S' no primeiro prêmio de 5o looo^ooo.alénj

dos outros prêmios, nos biijiéies da Loteriado .a a", ou 6.5. eni cada fraeção dos queiorem comprados na rua da Assembléa 6o,única casa epie fa. tal vantagem, sendo aindaresgatados os bill etes brancos por novos bi-Ihetçs das loterias seguintes, como bt. 11113grátis. '

\ endas e reme sas para fora com pedidase mais e.vplicaç. s a ;•. ALVIM & C., antigosnejjo.iantes mairic.lados.

ALFAIATARIA SL0NDR_S

=__

1$, 60$ e UTERNOS SOB MI.DIDA

De casemira ingleza, de pura lã, só naHUA ÍI«Lfíü_lY_iN -102

Entre Ouvidor e o Laroo da SeM.PHE^TB A' C . a n\TP'IEl?

'¦inr^A_-_c'Í«L "^S>J __B/_ÍÍ^_l'^^_l^^r5i^^^^^Wrj¥^TÍ^ni_l___i¦_i^ 3_J__SB^__-__g/__k/_r r _/// /Cr Jf i Fm Sr _*¦__»__*.______!

oH AiiLLIHâ

IlilEfElIilftL

......-,vsentam um nreri ^ v?Ior •

,

Goniimiaa fazer,|com enoivme, suecesso, a sua

Com_descontos vantajosos em todos • s -rtl-go«. Distr.bttiçào di brindas e de brinc;i.ed»«ás cr-an .a., a começar do dia 23,

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jÉÉ»*^ 5 E-JOiTE

! Õ SÕCÍALISMO^MÍNÍNO ~ - Quarta-feira, 20 de Dezembro tíe lô.i

^j_______**___*___*f^fg*******IIMB-»EB_____i

I; teJflfpUiii3isPWali8fgaEi{i

jf (Talvez não Iiaja fia época actual .lima outraIriulher que tenha tomado uma parte tão ac-'íiva na organisação dos movimentos revo-Jucionarios por toda a Europa, como a fa-jnosa franceza, que os tribunaes de Milãojdescreveram como «a mais perigosa mulhertía Europa;'. «Sorgue» como i_ conhecida cm•todo o continente, não é somente uma mu-Ihcr notável, mas é também de tuna famiiiaIdistíncta. E' filha de Durand Gross, o plii-Josopho francez, o qual c mais conhecidojtalvez pela fama de sua theoria do «poly-Izcismo» e do «polysdiismo--,:.e íior ter sitio¦um dos precursores da Escola dos psycho-ftJierapeuticos. Mine. SOrgúc éúpia revolucio-fiaria aristocrata,' pois seii avõ era o general'russo Cripkoff e seu lio Istomine foi o ai-(mirante em chefe da esquadra balticá, c umidos mais leaes servidores da dynastia Ro-jmatiòff' Sorgue é uma mulher que reúne

.a um cérebro de uma força excepcional, umacerta franqueza de-olliar 'infantil,

que a tornamuito atlmlícritc. Aos dezenove annos entroupara o palco francez, d'ahi passou a serjornalista c pouco depois a oradora e escri-piora revolucionaria, tendo hoje uma repu-tação internacional na duas ultimas capaci-dades. Tem sido a verdadeira perseguiçãoda maior parte cios governos europeus.Eiri 139S foi a principal cabeça de motimna politica portugueza.• Depois de se ter encontrado com essa mu-lher, nãol é difficil de acreditar-se nos factqsque contam a seu respeito em' diversos lo-gares da Europa e da parte que tomouno Congresso da Imprensa Internacional, emLisboa, o qual foi aberto nesse anno, pelomalfadado rei D. Carlos. Todos os jornnlis-tas que se achavam' no Congresso, levan-taram-se para receber o rei e somente a irre-conciliavel Sorgue ficou assentada. QuandoD. Carlos passou perto delia, sentiu um ca-Iafrio e teve presentimento da terrível ca-tastrophe que lhe sobrevciti alguns annosdepois, na capital de Portugal. Seu rostoempallidcceu, supponclo que a terrível Sor-gue pretendia assassinal-o, deu por isso or-dein para que a prendessem cm O porto, oque quasi precipitou a revolução do annopassado, pois o povo obrigou as autoridadesa soltal-a.

O governo portuguez cxpclliu-a de Lisboae mandou uma canhoneira escoltal-a atéa sabida doTejo, porque a classe operariade Lisboa tinha organisado uma enormedemonstração no rio Tejo, em sua honra.

Tomou parte na grande greve de Pàrmae foi accüsada de ter sido a causa do assas-sinato de Victor Emmanuel — o que ellanega — esteve na prisão de iMilão! e foi logoabsolvida; comtudo ultimamente íoi condem-nada á prisão por longo tempo, pela sua de-1fesa do anti-militarismo, — uma propagan-da que foi proeminentemente identificadaem' França, com M, Gustave Hervé, o anti-militarista francez, Uma vez em Florença,Mme. Sorgue dirigiu um eloqüente discursorevolucionário, enfrentando as carabinasqueos soldados apontavam: Foi também a prin-cipal figura .10 [célebre «Exode de Ia Belfort.quando um enorme grupo de relojoeirose trabalhadores de metacs declararam quemorreriam pu haviam de obter pão. O go-verjio mandou dous regimentos de caváliáriapara impedir os grevistas. A maneira comque esta destemida mulher ponde, com a suacalma e energia dirigir milhares de homem-furiosos e prever que houvesse inortanda-de, é de admirar e parece um caso de ro-inance.

Mme. Sorgue (¦ ainda muito moça e Iioni-ta; é alta, elegante e de apparenci,. cottíple-tamenle feminina. O unico signal que dé-monstra revolução, em sua pessoa, é umpequeno bordado escarlate que orna todosos seus corpeles. Seu busto, em Luxembur-go, feito por Denys Puech, está perfeito.

|^ güi-aiiifin.w-t'. ga«ggi'grti-'iJ'.g;aji.is*8ia-a^I _*K ~. "

6.Maiaigga%^ica»m*fíii--g--*ffl«i:(aaisttiQaa

. O QUE SE USA

¦^^s.^..^^^^^.^,^ -.|ijiL||||.| ^^.j — ^-, ,;,,•,¦ 4

ã pblicm m mm jj GariGmiura e a ravaiução~*~* ""¦' Whiitàzmm^

Robe de serge «aniadoti», petite funiquede confie, garnie de velous noir et drapéeJans une ceinture de cuir.

A suppressão do chapéo 110 theatro, deu

8 cigarro e o feminismo

Di LOTA I BI 10 MORTEr-ií-ir

*"-*¦ -*-"-- - ~;

i______________É__É____i __*__^___a

^fc'f'*^Sr

fí-fV1' í terdictando ás senho-_, a jíf .(? i"as o fumar em pu-'J|&:í^:J|',!íM* blico, iniciando a _•_¦

,J^m&&m^2 speito uma larga

..D cigarro,- entre assenhoras elegantes daAmerica do Norte,especialmente de NewYork,; está muito emvoga.

Entretanto,- paraatacar esse mal, for-moti-sé uma liga in-terdictando ás senho

campanha.llUrs.- jGraig Biddle Um recente incíderí-i'» te, -ou antes, um te-pente cigarro,- foi uma espécie de fogo na¦pólvora1 daquella moda.,_Mrs. Craig Biddle,- uma 'das

mais conlir-Cidas newyorkinas, appareceu fumando num' restaurant. Toda New-York o soube. Fize-ram-se pilhérias. Mrs. Craig Biddle, que é|uma çreaf.ura enérgica, renova a sua inani-festação. A cólera das suas inimigas- nãoÍeve(mai„ limites. F ameaçam' agora a rperti.ttaz amiga dos cigarros duma guerra semjtt éguas

domo pjiilologo, poucos conhecem os seustrabalhos e alguns, que os conhecem portraoiçiio. ro delles faliam como arrua deridículo contra quem procura conhecer bema sua lingua.Ma, entretanto,- muilo que aprender nasexeavações philologicas de Castro Lopes nassuas pacientes pesquizas de origens de pala-lavras c úv phrases. A vida intensa; eni quenos engolíamos, não nos inhibe de ler de

quamio em vez alguma cousa que nos cor-rija a linguagem',; e para esse cfíeiío, o livroque teniop a \*is_a'é, precioso. Fez muito bemem publical-o .0 Sr. Domingos cie Ca.lroLopes, filho do illustre e saudoso medico eescriptor.

,'-!'_-y, "«'Artigos

p!iilo!ogiror,\ collecla-. ¦ '''-¦''.. -I*""*1-'¦postluima de éscríptos do

Ur. Castro |.o'pèsj publicada por'seuiillio.

" "E' fim <]\ví-a novo-, mas Composto ile vr-üics trabalhos liderados .0 t!e que -ncabnirioside receber um exemplar. Nellése reproduzemm.iiitosdos irabüllnis espalhados em jofnáe.*e reviítas pelo Dr. Castro Lopes, qiiç marcôiiurna época em nosso tão acanhado meiofnlellectiial. Da moderna geração, emboraapenas ha dez annos tenha desapparccidb o

-faarlsptarto Amaral

teilio ile "ia Caricaíufü"O 'maestro IZIpitlio Pereira' jescreve &

X NOITE;

«Sr. Redactor:Permiti a-me uma .edificação a noticia de

de fioirlem sobre o saudoso Chrispim doAmaral. Ern Paris e sempre, em convivênciacom elle, pela oceasião em que d.a Carica-1ure,\ e não «Le Ríic>, estampou a celebrecaricatura Rainha-Victoria e Kruger, de suaautoria, posso affirmar que as conseqüênciasresultantes dessa sua «charge» não foi ne-•íhuma condemnação; muito ao contrario-- absolvido, foi carregado em1 triumphopelas pessoas presentes até a porta do Tri-bunal,

Chrispim1 voltou ao Brasil muilo es-pontan-neamente, abandonando uma situação que,si não era í.W. farturas, dava-lhe o sul'-íiciente par viver «como artista», vendo oseu moine cada vez mais conhecido e ap-plaudido, sobretudo, depois da celebre capado --.La Caricature».

Promefteram-lhe grandes cousas e elle a-creditou nessas promessas...

Estaria hoje, no caminho em que ia: umdos mais populares cari.aturistas de Paris.»

logar. ts que appnrecesse u'm:a nova arte:a do penteado.

O modelo que nós ciamos hoje é a iiltiin:novidade sensacional de Paris.

E' todo bordado a ouro, preso por duas'pequenas fitas de velludo preto, termina-das em laço debaixo do mento.

Eis uma elegante senhora que se preparapara receber os seus convidados, collocando

Os guardas civis"á disposição"...

tuOs reservas na miséria

i* F!?P0S_ t-:»J.n0S3a *-'diçffõ>* ha dias, umaligeira estatística sobre os guardas civisque figuram na guarda com á nota de•a disposição»; o que quer dizer que nãopodem ser utlisados em serviço conimtimac policiamento.

Dentre crses ha, de faclo, alinjt-s quefiguram com a nota de «á disposição» ctrabalham mais do que os outros. São mes-mo necessários ás repartições.Ha por exemplo guardas civis nas delega-cias auxiMares c cujos serviços não se po-dem contestar. ¦Em outras repartições acontece a mesma

çousa: Infelizmente, porém, a maioria dei-as nao tem' a necessidade de despender delauto dinheiro arrancado dos cofres nu-blicos e sem proveito algum.O policiamento da cidade é feito, decommtim accordo entre a policia civil e amilitar.Ora, hoje, quasi que não se lança mãoda policia militar para o policiamento. Ossoldados em serviço de policiamento sãoem numero reduzidíssimo, não só porquetem de dar guarda nas repartições policiaescomo também porque são afastados do ser-viras para os múltiplos exercícios.Fica assim o policiamento entregue quasiexclusivamente á Guarda Civil.O chefe, porém-, nã,oi tem forca paraüeixar de attènder aos innumeros pedidos.Uos pouquíssimos guardas civis que ficamlemos de tirar 03 que vão para as galeriasdas duas casas de Congresso, e Anais aquellescuio serviço unico é levar os meninos re--eldes, filhos de politicos influentes, aocollegio e transportar verduras e outrascompras do mercado para a casa dessesmesmos politicos.Emquanto isto os ladrões que «traba-Ilieiro) a vontade, os desordeiros que pe-rambulem e a população que se arranje.E' verdade que o Dr. Tavora foi para1 policia muilo bem intencionado, tanto

que projectou logo uma reforma e admiltiuerca de 800 homens na «reserva» da Guar-Ia Civil.Esses homens mandaram fazer fardamen-•.o -e esperavam passar a effectivos com areforma projectada.Mas a reforma ficou para melhores tem-ios e esses homens, com responsabilidades,

têm despesas forçadas, porque têm de se apre-¦entar diariamente á Guarda ou districtosatravessando um anno de misérias e cliffi-culdades.Nenhum delles fez mais de 30$ por mezdurante esses doze meezs.E nao e só isto: o fornecedor de far-'damenío que faz o fornecimento por pre-stações empregou o capital e até agoraainda não percebeu o que devia receberE assim que a nossa policia trabalha cfaz o policiamento da cidade.

POR CAUSA DE SETE MILHÕES DE «TAELS»

_¦¦

Y\ _&?ü^^***^'iffi

ão Sr» Ministro da Guerra... os moradores da rua S. Francisco Xa-vier, próximo ao Collegio Militar, contra a

ixisíencia permanente de grandes pântanos:m um aterro que está sendo feito naquelleestabelecimento de ensino, desde tempos im-inemoriaes e que são outros tantos focosle epidemias e viveiros de mosquitos deiodas as espécies.

A' tarde os mosquitos invadem as habi-tações, martyrisando 03 reclamantes duran-le toda a noite.

Não seria possivel acabar com íaes panta-nos?

Ainda lia dias o Dr. chefe de policia man-dou apprehender um jornal de caricaturas.Porque a caricatura era de ppposição aogoverno. Toda a gente reclamou e <;0 Gato»conseguiu uma «reclame» brilhante á eus-ta da «rata» policial.

Na China também a, caricatura é uma ar-ma formidável. Somente lá, nesse atraza-do paiz que está lutando contra os velhospreconceitos, querendo implantar a Repu-blica, a policia não manda apprehender ásas caricaturas irreverentes que circulam porlá livre e demolidoramente.

Talvez que a revolução, na China, sedeva aos gráphicos da caricatura. Pelo me-nos a caricatura, lá, foi uma tremenda ar-ma da opposição.

A dynastia e o regimen official na Chinanão encontram mais appòio no cneio dosimilhões de chinezes revoltados e irritadoscom- o desbaratamento de sete milhões de«táêls» (o valor do tael é de 600 réis), des-tinados á construcção de uma estrada deferro.

Para pós civilisados, isto seria um caso ba-nal, mias os chinezes barharos não com-prehendcm que os mandarins tivessem gas-ío todo esse dinheiro com o seu luxo par-ticular, esquecendo-se da construcção da es-trada de ferro para a qual essa quantiatinha -sido levantada.

Uirí cios grandes inimigos do throno clil.nez é a «caricatura.A «charge» que reproduzimos representaChcng Kong Pao, ministro das vias c cora-municações, que, numa attitude humilhanteainda que cheia de cupidez, offerece ás po-ícucias que o escutam certas vantagens ásquaes ellas sc mostram particularmente -en-siveis. bOs cônsules da França, Inglaterra, A!-lemanha e America interrogam-se e pensamsobre o que é que devem exigir tíe um lio-mem tão amável.Elle lhes diz com cynismo: «Eu sou ummandarim 'do primeiro degráo, e, dispn-nho de 800.000 «taels» para tratar de oh-ter o posto de presidente da Jeontchonan-fou. Ah! e para isso são necessárias ai.gumas influencias.»Este amável funecionario, como se v_,tem uma única preoecupação: a de gosaros fundos da companhia á qual se propõepresidente.Isto faz-nos pensar que se os chinezesnao descobriram antes de nós a pólvora, nãonos esperam, porém, para elevar o favori-tismo e as transacções illicitas á altura deuma i nstituição.E ha quem diga que a China não é civili-sacia!

A' Lighi

em' roda do pcii pesep.0, um collar feitocom' as famosas. pedras brasileiras; águasmarinhas, saphiras, rubis, e que fazem par-te actualmente tle tqüetiO. das grandes da-mas européas.

O padrinho —Já está tudo arranjado. Vo-cê baíer-sc-á á pistola, a vinte passos.

O duellista — A essa distancia preferia aespada.

.-B»

... contra' as maneiras do conclucfor nu-mero 1568 da linha do Bispo, .que não tendoa menor contemplação pelas senhoras ,queviajavam ifbste bond e, prorpmpeú em umaserie de impropérios contra um dor, nossoscompanheiros que viajava no mesmo bonde.

Ão 3r* Prefeitos»»

... contra o agente de S. 'José, que deuagora para perseguir as cisas commerci-aes, <que costumam ter ás suas portas ex-posições de friidas. Os negociantes não seóppõemj ao cumprimento da postura queprohibe essas amostra.; fora das portas;mas é que o Sr. agente vae além, não con-sentipdo que ellas fiquem- mesmo na par-te de dentro. E em que termos 'o faz, San-ío Deus! Usa uma energia excessiva, umalinguagem1 pouco delicada, uns Inodos demala-mouro que envergonham os commer-dantes.

OS AEROPLANOS NA GDERI.AOs ÊnvenEos ansericanos

Dous novos appare-13aos

Nos Estados Unidos o problema da aviaçãoSmilitar progride de dia para dia, e é en-tre a marinha dessa grande nação que seencontram os seus maiores adeptos.

O desenho que publicamos do curioso ap-parelho foi inventado pelo tenete Riley F.Srott.

Compõe-se cie supportes col locados sob o

»

rtea e a Allemanha, aqueila não poderiaabsolutamente mandar a sua bem organisa-da esquadra de aeroplanos bom_ardeiar Bsr-lim, porque a isso se oppunha a grandedistancia que separa as duas nações.

Torna-se, então, necessário procurar uirícampo o mais próximo possivel de Berlim,eni que os aeroplanos possam manobrarcom êxito e segurança1 para os mesmos.

Esse campo já existe e é admirável. Fi-ca a uns 1S0 kilometros,' mais ou rneno.,de Berlim-, e os aeroplanos podem ir lançaras suas bombas e voltar a tomar novasprovisões e continuar na sua obra de des-truição.

Safiem qual seja esse futuro campo deaviação no caso de uma guerra? E' o marBaltico.

Na líypothese de uma guerra entreas duas nações, p America si tiver a su-premacia dos mares, enviará a sua esqua-dra para lá, bombardeiará e destrurá Ber-lim em algumas horas com os seus aeropla-nos.

Todos os apparelhos actualmente na Ame-rica do Norte são capazes de partir de bor-

Num restaurant:Mas como eslão duros estes frangos!Como é o pr.iío de resistênciai.„

O appatsllio do tenente. Scollapparelho e que conduz as bombas aéreas.Eslas bombas lémuma flecha na recíaguardaque guia a sua trà.éctorià,

O ponto de mira oscilla sobre um quadrantegraduado, seguindo a altitude do apparelhoe sua velocidade.

No (momento onde n ponto a attingirapparece no «visado.*», apoia-se sobre umamanivela, e a bomba, lançada com umavelocidade igual áquella do aeroplano, devecahir no ponto alvejado.

Os americanos pensam e 'julgam ir-realisaveis por emquanto as longas viagensde ida e volta com os actuaes aeropíaíios.

Por exemplo, muna guerra entre a Ame-

O cruzador americano "São Luiz"lançando os aeroplanos

do de qualquer cruzador, couro o Tez o avia-dor americano Ely, de bordo do couraçadoSainf-Louis.

A gravura que aqui reproduzimos repre-seuta-o numa dessas suas ascenções.

_____ G_

Oscar "Wil-i©

¦ m ".' n

Qual será esse que não trocará, a sua exis-.íencia pela tua?...

Eu a trocaria com quem quer que fos-Se, Harry... Não rias!... Digo a verdade... Ohliseravel que acaba de morrer é mais feliz]que eu. Não tenho medo cia morte. A suayinda é que me impressiona!... Suafe azasImonstruosas como que sc desdobram no ar|pesadocf.n torno de mim! Meu Deus!

E tu não percebes, por traz dessas ar-(Pores, unt homem que me espreita, que me(espera?...

l.ord Harry fixou a vista na direcção queíhe indicava a tremula mão enlu,vada...

Sim, confirmou elle rindo... Vejo o jar-'dineiro que te espera. Precisará'sàbi-r quaes

SIo as flores que desejas para a mesa,psta noite... Tu estás deveras nervoso, meuf_aro ! Ha de convir-te procurar o medico,Çjuando regressares á cidade....Dorian desprendeu um suspiro de caima,

vendo aproximar-se o jardineiro. O homemtirou seu chapéo, olhou hesitante para lordHarry e apresentou uma carta a seu pa-Irão.

—- Sua graça recommendou-me que espe-rassè unia resposta, murmurou o jardineiro.Dorian enfiou a carta no bolso.

Di/.e á sua graça que já volto,respondeu friamente.

O homem inclinou-se e partiu na frenteem direcção á casa.

Como as mulheres gostam de fazeras cousas perigosas, observou rindo lordHarry. E' uma das qualidades que maisadmiro nellas. Uma mulher namorará sejaquem fôr no mundo, emquanto for contem-piada...Como tu gostas de exprimir Ievian-dades, Hairv... Agora por exemplo, tu teenganas, Estimo muito a duqueza, mas nãoa amo.

II a duqueza te ama muito, mas não(e estima, o que nos torna pcrfeitameineapparelhados...

Tu falas escandalosamente, Harry, enão existe em nossas relações o menor[lindo escandaloso.

A base de todo escândalo £ uma; cer-feza immdral, ponderou lord Harry ac-cenderidó um cigarro.

Tu sacrificas qualquer pessoa,- pelogosto de um epigramma.

As pessoas vão ao altar por seu pro-prio consentimento, foi a resposta de lordHarry,-

-- Eli quizera amar! exclamou DorianGray com uma entonação profundamentepathetiça na voz. Parece-me, porém, queperdi a paixão e esqueci a desejo. Estoumuito concentrado em mim mesmo. Minhapersonalidade já me é um fardo e precisoevadir-me, viajar, esquecer... E'- ridículo deminha parte ter vindo até cá. Penso emtransmitiu- um telegramma a Harvey paraprepararem o yacht. Em um yacht,

"está-seem segurança...

Contra que, Dorian?!... Tu tens qual-quer aborrecimento. Porque não m'o con-fias? I_em sabes que te ajudarei.

Não posso coiifcssar-i'o, Harry, respon-deu Dorian tristemente. E, afinal, tudo éum- capricho meu. Esse desagradável ac-cidente me transtornou. Tenho o inquie-tante presentimento c!e que qualquer cousaparecida me acontecerá.

Que maluquice! *Admitto que o seja... mas não me posso

livrar de tal idéa... Ah! olha a duqueza;tem üm ar de Arthemisa em um vestidodailleur»... Vê que regressamos, duqueza...Já sei o que aconteceu, A.r. Gray, re-spondeu ella. O coitado do Geoffrey estárealmente contrariado... Elle não o ouviu,parece, quando lhe pediu que não dispa-rasse contra essa lebre. E' curioso!

- Sim, é .nuito curioso. Não sei o que mefez pedir-lhe issp. Qualquer capricho, penso;essa lebre tinha c mais bello ar das cousasvivas... Mas, já me desgosta que lhe tenhamido relatar o accidente. E' um triste as-Eumpto...

E' um assunipío importuno, interron;-peu lord Harry. Não tem o minimo valorpsychologico. Ah! si Geoffrey tivesse com-mettido esse desastre expressamente, comoseria interessante:.. Kit gostaria de conhecero autor de um legitimo assassinato.

Como lhe ficam mal taes palavras!exclamou a duqueza. Não concorda, Mi:Gray ?... Harrv !... Mr. Gray está indis-posto !... Olhe ! Elle sente-se mal !...

Dorian endireitei-se com esforço e sor-riu.

Não lia nada.- duqueza, gaguejou elle ;sinto uma superexcitação nervosa ; é tudo...Receio não poder ir longe esta manhã.Não ouvi o que Harry dizia... Maldades?Peço-lhe contar-me em outra oceasião.

j Agora penso que o melhor será deitar-me.j Estou desculpado, não é ?

Haviam attingido os degraus da escadariaentre a estufa e o terraço. Como a portaenvidraçada se fechasse atrás de Dorian,lord Harry virou' para a duqueza seus olhosfatigados.

Ama-o bastante? inquiriu elle.Fila, contemplando a paysagem, não deu

uma resposta immediata... Afinal, disse:Bem desejaria sabel-o...

Elle balanceou a cabeça:A certeza seria fatal. O que a seduz é

a incerteza. A bruma apresenta mais mara-vilhosas as cousas...

E' fácil perder-se o carflinho.Todos os caminhos conduzem ao mes-

mo ponto, minha cara Glady3,

bem.

Que ponto é esse?A dcsillusão.E' o meu ponto de partida na vida,suspirou a dama.Que traz coroado..-.Estou farta das folhas de moran<nici-

ro (1).Elias lhe assentam muitoSomente cm publico...Um dia ha de chorai-as.Não perderei uma pétala.Monmouth tem orelhas.A velhice tem orelhas duras.Elle nunca foi ciumento?Estimaria que o fosse!

Lord Harry espiou ao redor de si, comoprocurando qualquer cousa...Que procura? perguntou :a duqueza.O seu botão de florete, respondeu elleDeixou-o cahir.

Conservo ainda a htascara, disse ellarindo...*- Que lhe faz os olhos mais adoráveis.!Ella riu de novo e seus dentes apparece-

ram como brancas pevides em um fruetoescarlate...

Em cima, no seu quarto, Dorian Gray ja-z:a no sofá, o terror em cada fibra írenientede seu corpo. A vida se lhe tornara de re-pente jim fardo bem custoso de carregar.A desastrada morte do i nfortunado bate-dor, morto em uma brenha como uma fera,

parecia prcfigurar-lhc o seu fim. Elle quasidesmaiara, ao ouvir o que lord Harry, poracaso, dissera como um gracejo cyiiico. A*scinco horas, fez soar o tympano, chanian-do o criado,, c ordenou-lhe que preparasseas malas para o expresso da noite e fize.seapparelhar o «broughant» para as oito horase meia. Estava resolvido a não dormir nemmais tuna noite em Selby-Royal; era um lo-{.ar de ffinebres augurios. A morte ahiandava áo sol. O verde da floresta estavaensangüentado. Dorian escreveu depois umbilhete a ldrd Harry, conimunicando-lhequeia á cidade á busca de um medico e pedindo-lhe que divertisse os convidados, duran-te sua ausência. Como estivesse a dobrareste bilhete, bateram na porta e seu criadoveiu advertil-o de que o chefe dos guardasdezejava faliar-lhe... Elle franziu a testae mordeu os beiços.

F:;ze-o entrar, .disse hesitante. Entran-do o homem,- Dorian puxou uma cadernetade cheques e abrindo-a deante delle:

Creio que vens por causa do tristeaccidente desta manhã, Thornton, disse se-gurando uma pcnna.

Sim, senhor, disse o guarda das caça-das

(1) - A folha do moranguet.o é o erna-mento heráldico, na Inglaterra, das coresducaes,

miO pobre rapaz era casado? Tinha fa-

ilia ? perguntou Dorian, enfastiado. Si as-sim é, eu não a deixarei na miséria e en-viarei o dinheiro que julgares necessário.

Não sabemos .quem elltt era, senhor.Por isso mesmo é q_ue tomei a liberdadede procurar-vos,

(C.ntin_a)i

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